Grupo hoteleiro Accor pondera despedir 1.000 trabalhadores a nível mundial

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

De acordo com o grupo hoteleiro Accor, a redução do número de trabalhadores deverá acontecer entre 2020 e 2021 e fica a dever-se ao impacto da pandemia de coronavírus.

O grupo hoteleiro Accor confirmou, esta terça-feira, que pondera despedir mil trabalhadores em todo o mundo, entre um universo de 18.000, após ter registado um prejuízo de 1.512 milhões de euros no primeiro semestre de 2020.

O grupo francês alcançou um lucro de 141 milhões de euros no mesmo período de 2019 e assumiu a possibilidade de reduzir o número de empregos diretor, incluindo os que trabalham para cadeias como a Íbis, a Sofitel ou a Pullman, adiantou um porta-voz da Accor à EFE. O mesmo responsável adiantou também que a redução vai acontecer, maioritariamente, entre 2020 e 2021, embora sem esclarecer os países que serão afetados.

A medida consta de um plano da Accor para reduzir as despesas fixas em 200 milhões de euros até 2022, face ao impacto causado pela pandemia de Covid-19. A hipótese de redução do número de trabalhadores surgiu após a Accor ter faturado 917 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, menos 52,4% face ao período homólogo de 2019, acrescentou a empresa num comunicado que atribui a causa desses resultados ao impacto provocado pelo novo coronavírus. A faturação dos serviços hoteleiros do grupo francês caiu 52,4%, para 650 milhões de euros, enquanto as receitas com ativos imobiliários caíram 54,4%, para 237 milhões.

Já o volume de negócios com atividades do grupo consideradas “novas”, como aluguer de residências de luxo, vendas privadas de quartos e serviços digitais para hotelaria, caiu 40,3%, para 46 milhões. “O golpe sofrido pela nossa indústria é de uma violência sem precedentes. […] Deixámos para trás o pico da crise, mas a recuperação será progressiva“, salientou o diretor executivo da Accor, Sébastien Bazin, em comunicado.

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Uber permite teletrabalho até ao verão de 2021

Empresa comunicou esta terça-feira aos trabalhadores que manterá o regime de teletrabalho até junho do próximo ano, seguindo decisões semelhantes por parte de outras tecnológicas.

Manuel Pina é diretor-geral da Uber Portugal.DR

A Uber vai permitir o regime de teletrabalho pelo menos até junho de 2021, tendo comunicado a decisão aos trabalhadores a nível mundial esta terça-feira, avançou a CNBC e confirmou a Pessoas/ECO. Na base da medida está a evolução da pandemia da Covid-19.

A informação foi comunicada pelo presidente executivo da empresa, Dara Khosrowshahi, numa reunião com os funcionários da Uber, tendo o responsável adiantado que a medida não é obrigatória. Significa que a todos os trabalhadores da tecnológica será permitido manterem-se em casa ou regressarem aos escritórios, desde que estes sejam reabertos antes dessa data.

Com esta medida, a tecnológica da área da mobilidade junta-se a outras gigantes como o Facebook, a Google, o Twitter ou a empresa promotora do Web Summit, que vão prolongar o regime de teletrabalho até ao próximo ano, pelo menos. Em Portugal, a Uber contava, antes da pandemia, com uma equipa de 450 trabalhadores.

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Ministério Público abre investigação ao acidente com Alfa Pendular em Soure

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

O Ministério Público (MP) abriu uma investigação ao descarrilamento do comboio Alfa Pendular, em Soure, que provocou dois mortos, oito feridos graves e 36 feridos ligeiros.

O Ministério Público está a investigar o descarrilamento do comboio Alfa Pendular, em Soure, que na sexta-feira provocou dois mortos, oito feridos graves e 36 feridos ligeiros, disse a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Questionada na sexta-feira pela Lusa, a PGR confirmou “a instauração de inquérito” relativo ao descarrilamento do Alfa Pendular. Segundo a PGR, o inquérito foi aberto na primeira secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra.

Na nota enviada à Lusa, a PGR acrescenta que, na investigação, “o Ministério Público é coadjuvado pela Polícia Judiciária”. A Infraestruturas de Portugal também já tinha revelado que abriu uma investigação interna ao acidente.

O comboio seguia no sentido sul-norte com destino a Braga e o descarrilamento ocorreu após o embate entre o Alfa Pendular e uma máquina de trabalho, perto da vila de Soure (distrito de Coimbra), junto à localidade de Matas.

Segundo uma nota informativa do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a agência Lusa teve acesso, o veículo de conservação de catenária, no qual seguiam duas pessoas – as duas vítimas mortais -, passou um sinal vermelho e entrou na Linha do Norte, tendo sido abalroado pelo comboio Alfa Pendular.

Dos 44 feridos, quatro tiveram alta no local, 28 foram transportados para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, incluindo três crianças, e 12 foram assistidos no Hospital da Figueira da Foz. Quase todos os feridos já tiveram alta hospitalar, à exceção dos três que permanecem internados em Coimbra.

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EDP Distribuição propõe investimento de mais de mil milhões na rede até 2025

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

No plano divulgado esta terça-feira, a EDP Distribuição sugere um investimento total de 1.007,8 milhões de euros em redes inteligentes, no reforço da resiliência e reabilitação dos ativos.

A EDP Distribuição propõe um investimento de mais de mil milhões de euros na rede, até 2025, numa proposta que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) colocou esta terça-feira em consulta pública.

O Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Distribuição de eletricidade para o período 2021-2025 (PDIRD-E 2020) propõe um investimento total de 1.007,8 milhões de euros, que passa pela aposta em redes inteligentes, reforço da resiliência e renovação e reabilitação dos ativos.

“Globalmente, estima-se que a implementação do PDIRD-E 2020 permite gerar acréscimos globais de VAB [Valor Acrescentado Bruto] na ordem dos 813 milhões de euros”, lê-se na proposta, que garante que “este acréscimo corresponderá a um acréscimo médio de VAB anual na ordem dos 0,07%”.

As mesmas despesas permitem gerar acréscimos globais de receitas fiscais e de contribuições na ordem dos 278 milhões de euros”, de acordo com o plano, sendo que a EDP acredita que “a implementação do PDIRD-E 2020 permite gerar, em média, 4,5 mil postos de trabalho por ano ao longo do horizonte de implementação, o que corresponde a um acréscimo de 0,09%” de acordo com o documento.

De acordo com o plano o “cenário proposto assegura a eficiência do investimento, a concretização dos objetivos definidos com um nível de risco tolerável, garantindo que, mesmo para o cenário mais pessimista de crescimento de consumo, não se verifique um contributo para o agravamento da tarifa”.

Em causa estão investimentos em áreas como a transição energética e expansão de rede, uma aposta na inteligência da rede “como resposta aos novos desafios de operação da mesma, investindo-se num maior controlo da rede e novos serviços, que através de maior grau de digitalização e automação, bem como processamento e análise de grandes volumes de dados”.

Além disso, a EDP aposta na qualidade de serviço e numa “especial atenção aos fenómenos climatéricos extremos” prevendo-se “aumentar a resiliência da rede, convertendo rede aérea em subterrânea nas áreas mais vulneráveis, protegendo-a contra ataques ‘ciber-físicos’ e criando as necessárias redundâncias que sustentam o aumento da sua fiabilidade”, de acordo com o plano.

“Em complemento, e tendo em consideração o envelhecimento das redes e o consequente aumento do seu risco de falha, será indispensável implementar uma significativa renovação e reabilitação dos seus ativos”, refere a EDP Distribuição. A ERSE irá, depois da consulta pública, que termina em 15 de setembro, elaborar um parecer a esta proposta.

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Lisboa aprova protocolo para estudar solução de metro de superfície

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou hoje o protocolo de cooperação que visa dar início aos estudos de viabilidade do projeto do metro de superfície que ligará a capital, Loures e Oeiras.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou o protocolo de cooperação que visa dar início aos estudos de viabilidade do projeto do metro de superfície que ligará a capital, Loures e Oeiras. A proposta, apreciada em reunião camarária, teve os votos contra do CDS-PP e os votos favoráveis das restantes forças políticas (PS, BE, PSD e PCP).

Na quarta-feira, os três concelhos da Grande Lisboa enviaram às redações um comunicado conjunto, no qual anunciaram que iam discutir naquela semana, nas diferentes reuniões de câmara, o protocolo de cooperação para a execução do projeto.

O documento esteve agendado para uma sessão da autarquia lisboeta realizada na semana passada, mas acabou por ser adiado depois de alguns partidos terem alegado que a proposta não foi entregue com a antecedência que o regimento estabelece.

O metro de superfície para ligar os concelhos de Lisboa, Loures e Oeiras representa um investimento de cerca de 490 milhões de euros, de acordo com a nota enviada por aqueles municípios. A nova linha terá uma extensão de cerca de 24,4 quilómetros e fará as ligações entre Cruz Quebrada (Oeiras) e Alcântara (Lisboa) e entre Santa Apolónia (Lisboa) e Sacavém (Loures).

De acordo com a proposta aprovada, à qual a agência Lusa teve acesso, “competirá ao Metropolitano de Lisboa desenvolver, no prazo de 14 meses, os estudos prévios a avaliação da viabilidade e a conceção do projeto, atendendo a que esta entidade já desenvolveu estudos da mesma natureza no contexto do plano de expansão em curso da rede de metropolitano e à complementaridade destes trabalhos”. O documento, subscrito pelo vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar (PS), indica que o desenvolvimento destes trabalhos terá um custo de 3,4 milhões de euros, a ser suportado pelos três municípios e pelo Metropolitano de Lisboa.

À Câmara de Lisboa cabe o pagamento de 539 mil euros, em 2020, e de 782 mil, em 2021, totalizando 1,3 milhões de euros, valores que ainda terão de ser aprovados pela assembleia municipal.

“Os municípios de Lisboa, de Oeiras e de Loures têm interesse em assegurar uma ligação rápida entre as respetivas zonas ribeirinhas e as principais interfaces em Lisboa, por forma a melhorar a conetividade dos seus territórios, propondo-se assim revitalizar um corredor estruturante dedicado exclusivamente às redes E15, assente na extensão da linha de elétrico de 15”, atualmente explorada pela Carris, destaca a autarquia na proposta.

Em declarações à agência Lusa após a reunião, o vereador do CDS-PP João Gonçalves Pereira defendeu que está em causa uma “proposta mal elaborada”, com “ausência de informação” e que significa o “abandono da expansão do Metropolitano de Lisboa”. Para o centrista, esta solução apresentada pelo presidente da câmara, Fernando Medina (PS), como um “metro ligeiro de superfície”, é “mera propaganda”, argumentando que não será tão rápida como o metro.

O eleito criticou ainda que não tenha sido esclarecido pelo executivo quem vai pagar o projeto depois do estudo agora aprovado.

Por seu turno, o vereador do PSD João Pedro Costa sublinhou que este projeto “em nada compromete” a visão dos sociais-democratas sobre a rede metropolitana, designadamente no que diz respeito à expansão do Metro de Lisboa para ocidente. O autarca considerou também ser “importante a cidade ter projetos em carteira que possam ser apresentados no próximo quadro de fundos comunitários”.

Pelo PCP, Jorge Alves salientou que a nova solução “não deve fazer esquecer projetos igualmente importantes”, dando como exemplo a expansão da linha Amarela do Metro, que atualmente termina em Odivelas, para o concelho de Loures.

Por sua vez, o BE defende, numa declaração escrita enviada à Lusa, que a “proposta vem responder à zona ocidental da cidade”, conforme prevê o acordo de governação do concelho, firmado entre bloquistas e PS, nas últimas eleições autárquicas, realizadas em 2017.

Trata-se de uma “extensão do Metro convencional, com um metro de superfície que unirá todos os pontos que, como o Polo da Ajuda, tanto precisam de um transporte rápido e eficiente”, referem os bloquistas.

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Covid-19: FCA quer prolongar medidas de apoio a segurados em dificuldades

  • ECO Seguros
  • 4 Agosto 2020

O organismo britânico de supervisão dos seguros exorta as companhias a prolongarem medidas implementadas em maio, como diferimentos de pagamento, redução prémios e a oferta de produtos alternativos.

A FCA-Financial Conduct Authority, entidade de supervisão de seguros no Reino Unido, está a concluir uma consulta pública cujo objetivo é garantir uma extensão, até 31 de outubro, das medidas definidas em meados de maio em resposta às consequências da pandemia, quando pediu às seguradoras para disponibilizarem aos segurados opções de flexibilização contratual, entre as quais descontos ou moratórias em prémios.

Agora, o supervisor propõe a prorrogação de uma série de medidas temporárias para ajudar os clientes de seguros que se encontrem ou mantenham confrontados com dificuldades financeiras devido à crise provocada pela Covid-19.

De acordo com uma nota do organismo de supervisão: “É importante que os clientes não se deixem ficar a si próprios sem seguro, e que a sua cobertura de seguro satisfaça as suas exigências” e necessidades. “Aqueles que se esforcem para pagar os prémios dos seus seguros devido ao impacto do coronavírus devem contactar a sua seguradora ou corretor de seguros para conhecer as opções que são disponibilizadas”.

De acordo com o regulador, a prorrogação das medidas extraordinárias e temporárias pode concretizar-se em prémios mensais reduzidos para os clientes que pagam por prestações ou num reembolso parcial do prémio para os que pagaram o total adiantado.

Na altura da implementação das medidas temporárias, Sheldon Mills, diretor interino para a área de estratégia e concorrência da FCA, comentou: “A maioria dos [seguradores] inquiridos expressou o seu apoio às propostas que publicámos. Muitas seguradoras já tomaram algumas das medidas que sugerimos para apoiar os clientes, tais como reduções de prémios, descontos, isenção de taxas, e adiamentos de pagamentos.

“As medidas hoje confirmadas darão um apoio urgente àqueles que dele necessitam”, considerou Mills a 18 de maio.

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Turismo no interior com maior procura do que em 2019

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, garantiu que o turismo no interior regista uma maior procura do que em 2019, algo que explica também com o efeito da pandemia.

O turismo no interior tem registado uma maior procura em relação a 2019, devido à pandemia da Covid-19, afirmou a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

Em contraciclo com os indicadores nacionais, o turismo no interior tem registado “uma procura muito relevante”, “ultrapassando os valores registados no ano passado”, disse Rita Marques, que falava à agência Lusa à margem de uma cerimónia em Coimbra.

De acordo com a governante, a procura turística, a nível nacional, diminuiu no contexto da pandemia, mas registam-se aumentos na procura do turismo da natureza, seja no Minho, Trás-os-Montes, Centro ou Alentejo. “As áreas mais fustigadas são Algarve, ilhas, as duas grandes cidades — Porto e Lisboa — e Évora”, acrescentou.

Apesar disso, Rita Marques realçou que os portugueses estão “a aceitar o desafio de viajar no território nacional”, tendo-se registando um crescendo da procura do turista interno durante este ano.

A secretária de Estado falava à agência Lusa no final da sessão pública de assinatura de sete contratos, no âmbito de projetos de Turismo Acessível, em Albergaria-a-Velha, Bombarral, Algarve, Óbidos e Coimbra. Na cerimónia, esteve também presente a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes.

De acordo com o Ministério da Economia, foi aprovado o financiamento de dez projetos de Turismo Acessível, no âmbito do Programa Valorizar, com um incentivo de 1,4 milhões de euros para um investimento global de mais de 2,8 milhões de euros. No total, o 2.º aviso do Programa Valorizar recebeu 352 candidaturas, das quais 85 foram já aprovadas (24%).

De manhã, a secretária de Estado do Turismo esteve em São Pedro do Sul, numa sessão de assinatura de contratos de projetos de autocaravanismo. “Nós entendemos que o autocaravanismo é uma tendência mundial e temos que criar condições para em Portugal sermos líderes nesse setor de atividade”, afirmou a governante.

Para isso, Rita Marques realçou que o Governo está a trabalhar para criar mais infraestruturas para autocaravanistas, ao mesmo tempo que desenvolve uma plataforma para permitir reservas de noites em determinados locais autorizados para o aparcamento das autocaravanas.

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Sonae emite 50 milhões em obrigações com maturidade em 2025

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

A Sonae emitiu um empréstimo obrigacionista de 50 milhões de euros, com cinco anos de maturidade, tendo procedido à sua admissão à negociação no mercado Access da Euronext Lisbon.

A Sonae SGPS emitiu um empréstimo obrigacionista de 50 milhões de euros, com cinco anos de maturidade, tendo procedido à sua admissão à negociação no mercado Access da Euronext Lisbon, foi comunicado à CMVM.

“A Sonae, SGPS, S.A., vem pelo presente informar que a sua subsidiaria Sonae MC, SGPS, S.A. (Sonae MC) procedeu, no passado dia 30 de julho, à emissão de um empréstimo obrigacionista, por subscrição particular, no montante de 50.000.000 euros, sem garantias e com maturidade a 30 de julho de 2025 e, hoje [terça-feira] à sua admissão à negociação, no mercado Access da Euronext Lisbon”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Adicionalmente, a Sonae MC concretizou três operações de refinanciamento de médio e longo prazo no montante total de 122,5 milhões de euros. Assim, o montante total de empréstimos de longo prazo contratados pela empresa, nos últimos quatro meses, está fixado em 327,5 milhões de euros.

“Estas operações permitiram aumentar a maturidade média da dívida, reduzindo de forma significativa as necessidades de financiamento futuras da Sonae MC, mesmo nos cenários macroeconómicos mais adversos, e reforçaram a resiliência do seu balanço, de forma a perseguir os seus objetivos estratégicos em melhores condições”, assegurou. Na bolsa, as ações da Sonae SGPS subiram 2,11% esta terça-feira, para 0,61 euros.

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Há mais um funcionário do Parlamento infetado com Covid-19

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

Mais um funcionário da Assembleia da República foi diagnosticado com Covid-19, enquanto outros cinco testaram negativo à doença.

Mais um funcionário da Assembleia da República foi diagnosticado com Covid-19, enquanto outros cinco, atualmente em isolamento e que tinham estado em contacto com o primeiro infetado, testaram negativo, disse esta terça-feira à Lusa fonte parlamentar.

Como o primeiro funcionário infetado está em casa já há duas semanas e este segundo há semana e meia, a “cadeia de transmissão ficou fechada”, segundo a mesma fonte, não se prevendo mais diligências por parte do parlamento.

O primeiro assistente parlamentar a quem foi diagnosticada a doença fora ao hospital devido a um pico de pressão arterial, uma vez que sofre de hipertensão, tendo na altura sido detetada a infeção pelo novo coronavírus.

Seguidos os protocolos da Direção-Geral de Saúde (DGS) e o plano interno do parlamento, foram apontados outros seis funcionários com os quais o infetado tivera contacto direto, os quais foram imediatamente colocados em isolamento domiciliário. Daquele sexteto, somente um deles teve agora um resultado positivo por Covid-19, ao passo que os outros cinco testaram negativo.

De acordo com o plano de contingência em vigor no parlamento desde março e que tem vindo a ser atualizado, quando se declarou a pandemia, todas as pessoas que se deslocam dentro do edifício têm que usar máscaras e é recomendada a regra do distanciamento social.

Durante o período mais crítico da pandemia e de confinamento, entre março e abril, o parlamento não fechou, mas reduziu substancialmente a sua atividade e a presença de funcionários, a maioria dos quais estiveram também em teletrabalho.

Ao nível dos funcionários parlamentares foi feita uma redução substancial da sua presença física e diariamente eram menos de 15 os que trabalham no Palácio de São Bento, número que subia para cerca de 80 em dias de plenário, até abril.

Só em maio os plenários da Assembleia foram retomando o seu ritmo semanal, embora com adaptações, de forma a não estarem muitos deputados na sala de sessões. Em junho e julho, a presença de deputados nos plenários e reuniões de comissões passou a ser mais numerosa, embora alguns o tenham feito à distância, por videoconferência.

O último plenário da sessão legislativa realizou-se na sexta-feira, 24 de julho, tendo na agenda o debate do estado da Nação, e os trabalhos estão suspensos devido às férias de verão até início de setembro.

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Preço do ouro ultrapassa pela primeira vez barreira dos 2.000 dólares

A onça de ouro está já a negociar acima dos 2.000 dólares, um máximo histórico. O preço do metal precioso continua a descolar num contexto de maior incerteza económica.

O ouro continua em alta nos mercados internacionais. O preço da onça está já a cotar acima dos 2.000 dólares, continuando a renovar máximos históricos num contexto de maior incerteza económica, de acordo com informação da Reuters.

O metal precioso tem vindo a alcançar valores nunca antes vistos e tocou os 1.982,08 dólares na segunda-feira. Agora, volta a tocar máximos de sempre, negociando acima dos 2.000 dólares a onça, em dia de maior otimismo dos investidores em torno de novos estímulos económicos nos EUA para fazer face ao choque provocado pela Covid-19.

Ainda existem sérias divergências entre Democratas e Republicanos nas negociações sobre um novo pacote de apoios, mas declarações vindas da ala democrata no Senado apontam para que as conversações estejam a caminhar “na direção certa”, segundo a Reuters. Este fator está a ajudar ao sentimento comprador.

Contudo, a incerteza generalizada tem sido apontada como o principal motor da valorização estratosférica do ouro nos mercados internacionais. Visto como um ativo de refúgio, a procura por ouro tem disparado, com os investidores a apostarem neste ativo com valor intrínseco. Nos últimos tempos, têm também surgido novas formas de investir neste metal precioso, como é disso exemplo uma funcionalidade recentemente lançada pelo banco digital Revolut.

De igual forma, receios em torno das tensões geopolíticas entre EUA e China têm feito os investidores procurarem este ativo, aos quais se soma o receio quanto a uma possível onda de inflação após o impacto da Covid. Perante esta alta, surgem estimativas para todos os gostos. Uma delas é do Bank of America, que vê o preço da onça de ouro a atingir os 3.000 dólares algures nos próximos 18 meses, segundo o Financial Times.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h48)

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Violenta explosão destrói porto de Beirute e abala cidade. Governo local teme “número muito elevado de vítimas”

  • ECO e Lusa
  • 4 Agosto 2020

A explosão na zona portuária de Beirute, capital do Líbano, foi ouvida em várias zonas da cidade. As causas ainda são desconhecidas, mas o Governo libanês confirma um "número elevado de vítimas".

Duas fortes explosões abalaram esta terça-feira a zona do porto da capital do Líbano, Beirute, causando dezenas de feridos, segundo uma fonte da segurança e correspondentes da AFP no local. Já a AP indicou que uma forte explosão ocorrida em Beirute feriu várias pessoas e causou danos generalizados.

Algumas emissoras televisivas locais indicaram que o incidente ocorreu no porto de Beirute. A Reuters avança ainda que a explosão aconteceu numa zona com armazéns e atingiu várias zonas da capital, causando vários feridos.

Na rede social Twitter estão a ser publicados diversos vídeos de residentes da cidade, que mostram vários ângulos da explosão no porto de Beirute. O ministro da saúde libanês já confirmou “um número muito elevado de vítimas” e danos generalizados, avançou a televisão nacional LBC, citada pela Reuters.

Segundo a AP, a explosão partiu janelas a quilómetros de distância. Algumas emissoras de televisão locais indicaram que a explosão ocorreu no porto de Beirute, numa área onde estava armazenado fogo-de-artifício.

São visíveis nuvens de fumo laranja sobre a cidade e os media locais transmitiram imagens de pessoas presas em escombros, algumas cobertas de sangue, segundo a AFP. Um repórter fotográfico da AP viu pessoas feridas no chão perto do porto de Beirute e destruição generalizadas no centro da cidade.

A zona do porto foi fechada pelas forças de segurança, que apenas deixam passar a defesa civil, ambulâncias e viaturas dos bombeiros.

Correspondentes da AFP viram habitantes feridos a deslocarem-se para hospitais, assim como viaturas abandonadas nas ruas, com os airbags inflados.

“Senti-me como se estivesse perante um terramoto e depois ouvi uma explosão, seguida de outra, que abriram as janelas. Foi mais forte do que a explosão que matou Rafik Hariri”, disse uma habitante da cidade, referindo-se ao atentado à bomba, em 2015, que vitimou um conhecido homem de negócios libanês.

Os media locais transmitiram imagens de pessoas presas nos escombros de prédios, cobertas de sangue e testemunhas disseram que viram dezenas de feridos na área portuária, momentos depois das explosões.

“Os prédios tremeram”, disse um morador, na sua conta pessoal da rede social Twitter, relatando que as janelas do seu apartamento tinham quebrado com o impacto das explosões.

Explosões causaram mais de 50 mortos e 2.700 feridos

Mais de 50 pessoas morreram e pelo menos 2.700 ficaram feridas, segundo os números mais recentes do balanço das duas violentas explosões que sacudiram o porto de Beirute, capital do Líbano.

“É um desastre em todos os sentidos da palavra”, lamentou o ministro da Saúde do Líbano, enquanto visitava um hospital da capital libanesa para onde estão a ser transportadas algumas das vítimas.

Navio atracado em frente ao porto está em chamas

Um navio atracado em frente ao porto de Beirute está em chamas, depois das violentas explosões que abalaram a área da capital libanesa.

Duas fortes explosões sucessivas sacudiram o porto de Beirute hoje, causando número ainda indeterminado de mortos e feridos, semeando o pânico e causando um enorme cogumelo de fumo no céu da capital libanesa, disseram as autoridades.

No porto, um oficial de segurança pediu aos jornalistas para se afastarem da zona, temendo uma explosão do navio que se encontra em frente à área do acidente, devido ao seu tanque de combustível. Vários armazéns do porto foram devastados pelas explosões, com o chão a ficar cheio de vidros, segundo o testemunho de um jornalista da AFP.

Uma fonte de segurança no local disse que ainda havia corpos de feridos no local e que as operações de salvamento iriam prosseguir.

Autoridades admitem tratar-se material explosivo em armazém

As violentas explosões que abalaram o porto de Beirute, no Líbano, podem ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos, disse um oficial de segurança libanês.

A origem das explosões, que partiram as janelas de muitas casas e lojas, ainda não foram esclarecidas, mas as autoridades admitem que a origem possa estar em material que estava armazenado na zona.

“Parece que há um armazém que contém materiais confiscados há vários anos. Parece que alguns desses materiais eram muito explosivos”, disse o diretor-geral da Segurança Geral do Líbano, Abbas Ibrahim. “Os agentes estão a realizar uma investigação e dirão qual é a natureza do incidente”, concluiu Ibrahim.

O presidente libanês, Michel Aoun, convocou uma “reunião urgente” do Conselho Supremo de Defesa e o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, declarou um dia de luto nacional, na quarta-feira, “pelas vítimas da explosão”.

O Líbano enfrenta a sua pior crise económica das últimas décadas, marcada por uma desvalorização da moeda sem precedentes, uma hiperinflação, despedimentos em massa e restrições bancárias, que alimenta há vários meses a agitação social.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h46)

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Grupo Generali regista quebra de 57% no lucro semestral

  • ECO Seguros e Lusa
  • 4 Agosto 2020

O grupo italiano cresceu 1,2% em prémios de seguro direto até junho, destacando eficiência técnica, resiliência operacional e, ainda, contribuição positiva da operação consolidada em Portugal.

A Generali SpA alcançou um lucro 774 milhões de euros no primeiro semestre, em declínio de 56,7% face aos 1 789 milhões de euros obtidos em igual período do ano fiscal anterior. A quebra do lucro líquido é explicada por imparidades no negócio Vida na Suíça (156 milhões), a contribuição feita para o fundo internacional de emergência no combate à pandemia e a provisões para cobrir desvalorização de ativos nos mercados financeiros. Excluindo estes elementos, o resultado líquido ajustado recuou em torno de 21%.

O grupo segurador comunicou uma boa “solidez patrimonial” apesar do “contexto sem precedentes” com assinaláveis consequências macroeconómicas e financeiras provocadas pela pandemia de covid-19.

O resultado operacional da maior seguradora italiana ascendeu aos 2,71 mil milhões de euros de janeiro a junho, em decréscimo de 0,4% na comparação com idêntico período do ano anterior, quando este se situou em 2 724 milhões de euros.

No entanto, o relatório da Generali salienta o desempenho técnico com aumento superior a 16% no resultado consolidado gerado pelo negócio P&C (não Vida) e destaca a contribuição de 56 milhões de euros do negócio em Portugal (Tranquilidade e outros ativos da Seguradoras Unidas SA).

O total dos prémios de seguro direto foi de 36.478 milhões de euros, mais 1,2% que os 35.728 milhões consolidados pelo grupo italiano na primeira metade de 2019. Destes, os prémios do ramo Vida ascenderam a 24.645 milhões de euros (mais 1,3%) e os do ramo não Vida atingiram os 11.833 milhões de euros, uma subida de 0,9%, em termos homólogos.

Comentando os números do semestre, o presidente executivo da Generali, Philippe Donnet, disse que o grupo demonstrou “solidez e excelência técnica” num momento “sem precedentes” e que aproveitou a ocasião para acelerar a sua inovação e transformação digital.

Confirmando a “excelência técnica e resiliência operacional” apontadas por Donnet, a companhia italiana indica melhor rácio combinado (89,5% contra 91,8% em junho de 2019) e apresenta margem de 3,94% sobre novos negócios, confirmando ainda posição sólida ao nível de capital, com o rácio de solvência nos 194% (-2 pps face ao apurado no final do primeiro trimestre).

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