Bruxelas aprova venda da Brisa a investidores internacionais

A Comissão Europeia aprovou a venda da Brisa por parte do Grupo Mello e fundo Arcus a um consórcio formado por investidores holandeses, sul coreanos e suíços, num negócio avaliado em três mil milhões.

A Comissão Europeia aprovou a venda da concessionária Brisa por parte do Grupo José de Mello e do fundo Arcus a um consórcio formado por investidores holandeses, sul coreanos e suíços, num negócio que avalia a empresa portuguesa em três mil milhões de euros.

Em comunicado, o executivo europeu diz que a operação “não levanta preocupações de concorrência tendo em conta o impacto limitado da transação na Área Económica Europeia”. A transação foi analisada no âmbito de um processo de revisão simplificado.

Esta era uma das condições para a concretização do negócio anunciado no final de abril, em que o Grupo José de Mello e o fundo Arcus aceitaram vender 81,1% da Brisa a três investidores: a APG (gestora de ativos da ABP, o fundo de pensões dos funcionários públicos e do setor da educação dos Países Baixos), o NPS (serviço nacional de pensões da República da Coreia) e a SLAM (gestora de ativos da Swiss Life, a maior seguradora do ramo vida na Suíça).

A aquisição da principal concessionária rodoviária portuguesa será realizada através de um veículo integralmente detido, direta e indiretamente, pelo consórcio, e conjuntamente controlado pela APG e pelo NPS.

Apesar da venda, o Grupo José de Mello vai permanecer como acionista de referência da Brisa, com uma posição de 17% e “participação ativa na gestão” da empresa. Vasco de Mello vai continuar como chairman da concessionária que explora cinco concessões com um total de 21 autoestradas. Já o fundo Arcus sai da estrutura acionista da Brisa após ter entrado em 2012.

O ECO avançou que a Brisa terá como presidente executivo o antigo ministro da Economia António Pires de Lima.

(Notícia atualizada às 13h13)

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