S&P 500 e Dow Jones em recorde com notícias da vacina
As bolsas norte-americanas voltaram a atingir máximos de sempre perante as notícias de que a vacina da Moderna também deverá ser eficaz a combater o novo coronavírus.
Wall Street entrou a ganhar nesta semana, prolongando a subida expressiva da semana anterior. Os índices voltaram a atingir máximos históricos, depois de a Moderna ter revelado que também a sua vacina contra a Covid-19 poderá ter uma eficácia muito acima do que era considerado possível, na ordem dos cerca de 95%.
O S&P 500 e o Dow Jones fecharam em níveis recorde. O índice de referência norte-americano avançou 1,18%, para 3.627,32 pontos, enquanto o índice industrial ganhou 1,53%, para 29.930,02 pontos. Já o tecnológico Nasdaq somou 0,59%, para 11.899,51 pontos.
Os resultados divulgados pela Moderna esta segunda-feira juntam-se aos anunciados pelo consórcio Pfizer/BioNTech, que revelou na semana passada que a sua vacina experimental contra a Covid-19 tem mais de 90% de eficácia. Os investidores voltaram a comprar ações na perspetiva de que as notícias sobre as vacinas experimentais possam representar o início do fim da pandemia, prolongando a subida da semana passada.
No setor farmacêutico, as ações da Moderna subiram 9,63%, para 98 dólares, face às notícias da vacina. Já os títulos da Pfizer corrigiram 3,29%, para 37,35 dólares cada título.
Entre as ações que mais valorizaram e puxaram pelas bolsas estão as de algumas das empresas mais penalizadas pela pandemia, como as das companhias aéreas United Airlines e American Airlines, que subiram 5,16% e 4,41%, respetivamente; ou as dos operadores de cruzeiros Carnival Corp e Norwegian Cruise Line, que valorizaram 9,74% e 6,23%, respetivamente.
Os títulos da Zoom Video, detentora da conhecida plataforma de videoconferências, perderam 1,11%, para 399,1 dólares.
“Wall Street está a olhar 6 ou 12 meses adiante. Há uma dúvida sobre o dano que será infligido na economia entre o agora e o então”, disse à Reuters o gestor sénior de portefólio da Dakota Wealth em Connecticut, referindo-se ao impacto da pandemia.
(Notícia atualizada pela última vez às 21h33)
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