Mutualista garante que pode capitalizar banco Montepio
A mutualista Montepio quer criar um veículo, na sua esfera, para o qual passar ativos tóxicos do Montepio. Solução terá de ser validada pelos auditores externos e pelos supervisores.
Sob o olhar atento dos supervisores e do Governo, a maior associação mutualista do país está a tentar resolver o peso que os créditos e outros ativos problemáticos têm no Banco Montepio. A mutualista pretende, por isso, passar os ativos tóxicos para um veículo externo, solução que terá de ser validada pelos auditores externos e pelos supervisores, adianta o presidente da associação ao Expresso (acesso pago).
A Montepio Geral – Associação Mutualista (MGAM) está a estudar a possível criação de um veículo, na sua esfera, que fique com 1.400 milhões de euros em crédito malparado e 600 milhões em ativos que pertencem ao banco em causa, livrando-se assim da sua herança tóxica. Tal poderá, contudo, criar necessidades de capital no banco, sublinha o semanário.
Ao Expresso, o presidente da MGAM explica que “a solução, depois de concluído o seu estudo, tem de ser validada pelos auditores externos e pelos supervisores” e garante que “tudo será, necessariamente, feito após validação pelos reguladores e pelos auditores”. Virgílio Lima frisa que o objetivo é que o Montepio consiga melhorar a estrutura de capital, para ter margem para se reestruturar.
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