PSI-20 sobe pela quarta sessão consecutiva

Num início de sessão negativo para os índices europeus, o PSI-20 resiste com uma subida ligeira. A bolsa nacional acumula quatro subidas consecutivas.

O PSI-20 está a subir 0,14% para os 4.709,18 pontos no arranque da sessão desta segunda-feira, contrariando a tendência ligeiramente negativa dos índices europeus.

Com esta valorização, o principal índice nacional acumula quatro subidas consecutivas, negociando em máximo de nove meses. Ou seja, está em máximos desde o início de março, tendo recuperado das fortes perdas registadas no início da crise pandémica.

O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a descer 0,2% neste início da semana de negociação bolsista.

A nível internacional, o dia está a ser marcado pela notícia da Bloomberg e da Reuters de que haverá mais sanções à China por causa de novas leis que colocam em causa a independência de Hong Kong. Além disso, o processo do Brexit continua a criar incerteza após as negociações não terem chegado a bom porto durante o fim de semana.

Em Lisboa, a Corticeira Amorim lidera as subidas com uma valorização de 1,74% para os 10,5 euros, seguindo-se a EDP Renováveis com um salto de 1,23% para os 18,14 euros. No verde estão também os CTT, Navigator, EDP, Semapa e Mota-Engil.

As restantes cotadas não registam variações ou estão em queda. É o caso da Galp Energia que desliza 1,05% para os 9,23 euros.

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Governo vai suspender acordos de empresa da TAP durante 4 anos

  • ECO
  • 7 Dezembro 2020

Os acordos de empresa da TAP vão estar suspensos durante os próximos quatro anos. Os cortes salariais serão graduais até a um máximo de 25%.

Os acordos de empresa do grupo TAP, o qual entrará num processo de reestruturação, vão ser suspensos durante quatro anos, de acordo com o Correio da Manhã esta segunda-feira. A decisão foi comunicada aos sindicatos pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, nas reuniões da semana passada.

O ministro terá ainda dito que os cortes na massa salarial dos trabalhadores da TAP inserem-se na suspensão do acordo de emprego, sendo graduais até a um máximo de 25%. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) critica o plano de reestruturação, argumentando que está desatualizado face ao desenvolvimento de vacinas.

O decreto-lei que suspende os acordos de empresa só será publicado após a aprovação do plano de reestruturação da TAP na Assembleia da República. O Governo quer levar ao Parlamento a votação do plano de reestruturação da TAP, que obriga ao despedimento de cerca de dois mil trabalhadores e a cortes salariais médios de 25%.

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Governo estuda contrapartida a aumento do salário mínimo acima do esperado

  • ECO
  • 7 Dezembro 2020

O salário mínimo deverá ter um aumento superior ao indicado pelo Governo até ao momento, o qual está a equacionar uma contrapartida para as empresas.

O Diário de Notícias avança esta segunda-feira que o Governo estará a estudar que contrapartida parcial poderá dar às empresas pelo aumento do salário mínimo (635 euros atualmente) que fique acima do montante inicialmente indicado. Este aumento mais expressivo faz parte do acordo orçamental com o PCP, segundo o Expresso de sábado.

Até agora o número em cima da mesa era uma subida de 23,75 euros, o qual corresponde à média dos aumentos dos últimos anos, mas o Executivo quererá ir mais longe e, por isso, estará a equacionar uma compensação para as empresas apenas para o valor que fique acima dos 23,75 euros.

Como o valor será arredondado para evitar atualização ao cêntimo, a subida poderá ser de 25 euros e, nesse caso, a compensação só incide sobre 1,25 euros. Segundo o DN, esse diferencial corresponde a um aumento de 14,5 milhões de euros da massa salarial. A descida da TSU, um mecanismo utilizado noutros anos, deverá estar fora dos planos do Governo.

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Hoje nas notícias: salário mínimo, TAP e Marcelo

  • ECO
  • 7 Dezembro 2020

Esta segunda-feira deverá ficar marcada pelo anúncio da recandidatura do Presidente da República. O Governo estuda uma contrapartida para as empresas por causa do aumento do salário mínimo.

Tal como mostram os números do desemprego desde o início da pandemia, os trabalhadores com os salários mais baixos foram os mais afetados pela crise até ao momento, escreve o Público esta segunda-feira. Na TAP, o Governo preparar-se para suspender durante quatro anos os acordos de empresa. E a Martifer colocou uma fábrica fechada à venda por 5,5 milhões de euros.

Governo estuda contrapartida a aumento do salário mínimo acima do esperado

O Governo estará a estudar que contrapartida poderá dar às empresas pelo aumento do salário mínimo (635 euros atualmente). Até agora o número em cima da mesa era uma subida de 23,75 euros, o qual corresponde à média dos aumentos dos últimos anos, mas o Executivo quererá ir mais longe e, por isso, estará a equacionar uma compensação para as empresas apenas para o valor que fique acima dos 23,75 euros. A descida da TSU deverá estar fora dos planos do Governo.Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Executivo vai suspender acordos de empresa da TAP durante 4 anos

Os acordos de empresa do grupo TAP, o qual entrará num processo de reestruturação, vão ser suspensos durante quatro anos. A decisão foi comunicada aos sindicatos pelo ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, nas reuniões da semana passada. O decreto-lei que os suspende só será publicado após a aprovação do plano de reestruturação da TAP na Assembleia da República. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Presidente da República anuncia recandidatura

A cerca de mês e meio das eleições presidenciais, o atual Presidente da República deverá anuncia esta segunda-feira a recandidatura ao cargo que ocupa desde 2016. O esperado anúncio de Marcelo Rebelo de Sousa será feito esta tarde numa livraria em Lisboa. Marcelo junta-se assim à corrida presidencial onde já está Ana Gomes, Marisa Matias, João Ferreira, Tiago Mayan e André Ventura. Leia a notícia completa no jornal i (link indisponível).

Martifer põe fábrica fechada à venda por 5,5 milhões

A Martifer vai vender a fábrica de Benavente, que já foi a segunda maior do grupo, com capacidade para fabricar por ano 13 mil toneladas de estruturas metálicas. A unidade criada para dar resposta à construção dos estádios para o Euro 2004 estava encerrada há oito anos. O grupo de Oliveira de Frades decidiu agora pô-la à venda por 5,5 milhões de euros, um valor que é negociável. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Pandemia “roubou” mais emprego aos salários mais baixos

Entre o primeiro e o terceiro trimestres foi nos empregos com salários mais baixos que tendencialmente se verificaram quebras mais acentuadas no nível de emprego, de acordo com os dados do INE. Isto revela um aumento da desigualdade na distribuição de rendimento em Portugal, pior do que nos parceiros europeus. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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5 coisas que vão marcar o dia

A OCDE divulga o relatório Pensions Outlook. Parlamento Europeu debate Semestre Europeu de 2021. Por cá, a CGTP inicia ação de luta e prossegue o julgamento do processo Tancos.

O INE apresenta as estatísticas da indústria portuguesa. A OCDE divulga o relatório Pensions Outlook com análise dos últimos desenvolvimentos nas políticas de pensões em tempos de pandemia. A CTGP inicia uma ação de protesto até dia 11. Prossegue o julgamento do processo Tancos. Lá por fora, o Parlamento Europeu debate Semestre Europeu de 2021.

INE divulga valor da indústria portuguesa

O INE apresenta as estatísticas da indústria portuguesa relativas ao ano de 2019. Entre outros dados, divulgará o valor das vendas de produtos e prestação de serviços na indústria, que atingiu os 91,7 mil milhões em 2018, com a distinção das atividades industriais que mais pesam no setor.

OCDE revela tendências dos sistemas de pensões em tempos de pandemia

A cada dois anos, a OCDE divulga o relatório Pensions Outlook. É o que a organização fará novamente esta segunda-feira, com a apresentação de documento que contem uma análise dos últimos desenvolvimentos nas políticas de pensões, cobrindo sistemas de pensões públicos e privados, bem como uma avaliação das tendências nos sistemas de rendimentos na reforma.

CGTP inicia protesto de quatro dias

A central sindical inicia uma ação de protesto com o sub-lema: “Em luta pelo emprego com direitos, contratação coletiva, 35 horas, reforço dos serviços públicos”. O aumento geral dos salários e do Salário Mínimo Nacional são eixos do protesto que decorrerá até ao dia 11. O sindicato liderado por Isabel Camarinha irá proceder à entrega de cadernos reivindicativos e propostas de revisão salarial para a contratação coletiva.

Prossegue julgamento do processo Tancos

O processo de Tancos tem 23 acusados, incluindo o ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, o ex-diretor nacional da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira, o ex-porta-voz da PJM Vasco Brazão e o ex-fuzileiro João Paulino, que segundo o Ministério Público foi o mentor do furto, os quais respondem por um conjunto de crimes que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação até falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.

Eurodeputados debatem Semestre Europeu de 2021

Os comissários Europeus Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo responsável por Uma Economia ao serviço das Pessoas, Paolo Gentiloni, responsável pela Economia, e Nicolas Schmit, responsável pelo Emprego e Direitos Sociais, participam no debate sobre o Pacote de Outono do Semestre Europeu de 2021, numa reunião conjunta das Comissões de Assuntos Económicos e Monetários e de Emprego e Assuntos Sociais.

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Programa de Arrendamento Acessível só celebrou 250 contratos. “Temos tido alguma dificuldade”

A secretária de Estado da Habitação afirma que, quase ano e meio depois de ter arrancado o Programa de Arrendamento Acessível, continua a haver "alguma dificuldade" em concretizar o objetivo.

Foi no verão do ano passado que o Governo criou um programa que conta com a ajuda dos proprietários privados para oferecer rendas acessíveis a quem procura uma casa para morar. Contudo, a adesão dos proprietários ao Programa de Arrendamento Acessível (PAA) tem sido baixa. Quase um ano e meio depois de ter arrancado, foram celebrados 250 contratos de arrendamento, um número que não deixa satisfeita a secretária de Estado da Habitação, que admite mesmo que o próprio programa “não é o ideal, mas é o possível”.

Arrancou a 1 de julho de 2019 e, desde então, em “números redondos”, foram celebrados 250 contratos de arrendamento, adiantou a secretária de Estado da Habitação, em entrevista ao ECO. “Não ficamos satisfeitos com o número, porque preferíamos, obviamente, que houvesse muito mais gente a aderir ao programa”, diz Marina Gonçalves, referindo que, ainda assim, “não deixam de ser 250 famílias que estão a aceder a habitação a preços bastante abaixo dos preços de mercado”.

http://videos.sapo.pt/7zrINwAWGwUoOVwEacNc

No que diz respeito aos proprietários interessados em colocar os seus imóveis na plataforma, a secretária de Estado adiantou que há cerca de 900 alojamentos inscritos no sistema do PAA, “só que precisam deste match com os arrendatários” que se inscrevem na plataforma”. “E aqui ainda temos tido alguma dificuldade, também pela forma como o programa foi construído”, admite.

Marina Gonçalves reconhece que o caminho não tem sido fácil. “Criando um programa que assenta na validação dos rendimentos do arrendatário e naquilo que é o imóvel do senhorio, não é um contrato de arrendamento normal. As regras aqui são necessárias. Não é o ideal, mas é o possível“, admite.

Para tornar esse processo mais fácil, uma das tentativas do Governo passa pela assinatura de protocolos com promotores imobiliários, acima de tudo para dar a conhecer o PAA, “permitindo que as pessoas adiram”.

Apesar de todos os esforços, e embora defenda que o PAA é “importante” e é um “instrumento necessário a curto prazo”, a secretária de Estado da Habitação afirma que o PAA “não é, de todo, a prioridade” do Ministério da Habitação. “Não estou a dizer que não seja uma prioridade na ação, nesta legislatura. Mas não é uma prioridade naquilo que é uma política pública de habitação a longo prazo“.

Porta 65 Jovem “não é 100% eficaz”. Governo compromete-se a articulá-lo com PAA

No Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) já estava prevista uma articulação do Porta 65 Jovem com o PAA, uma medida que continua a estar prevista no OE2021. O Governo tem vindo a sublinhar essa intenção, sobretudo pelo facto de o Porta 65 “não ser a solução para o arrendamento jovem”, como referiu o ministro Pedro Nuno Santos a 4 de novembro no Parlamento.

Na entrevista que concedeu ao ECO, a secretária de Estado da Habitação voltou a sublinhar essa pouca eficácia do Porta 65 Jovem, referindo que este “não é um instrumento 100% eficaz, porque o número de candidaturas é superior ao número de candidaturas aprovadas”. “Está assente numa incapacidade de resposta por parte do Estado. Infelizmente, à data de hoje, e sendo realistas, não temos uma resposta pública que permita, no fundo, dar a principal resposta [ao arrendamento jovem] sem serem precisos estes instrumentos“, continuou Marina Gonçalves.

http://videos.sapo.pt/WwhyH9uE2bQ8qnuFi1jL

Assim, para resolver esse problema, a secretária de Estado da Habitação voltou a sublinhar a intenção de articular o Porta 65 com o PAA. “A ideia que está subjacente é: o Porta 65 tem alguns preços desajustados face àquilo que é o preço de mercado. Se simplesmente atualizarmos ao preço de mercado, estamos a fazer uma política bastante contrária à que temos defendido: estaríamos a dar um apoio a rendas especulativas”, explicou.

Por isso, “numa ideia simples”, o que o Governo está a pensar é “aplicar o Porta 65 só aos casos de contratos que estão no PAA”. Contudo, “não pode ser um raciocínio tão simples”. “Mas o objetivo era este. No fundo, estávamos a duplicar o apoio no âmbito do Porta 65, tendo em conta que o PAA já prevê uma redução face ao preço de mercado, e o Porta 65 depois daria um apoio acrescido”, detalhou Marina Gonçalves.

“Há esse compromisso de avançar com uma proposta, mas a proposta em concreto ainda tem de ser bem trabalhada”, reforçou, acrescentando que o Governo reforçou com mais um milhão de euros o Porta 65 Jovem e, no âmbito do OE2021, foram aprovados mais um milhão de euros. “Estes reforços visam não apenas salvaguardar as renovações, como salvaguardar que mais gente pode ir a concurso e pode aceder aos apoios”, rematou.

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Escolas de gestão portuguesas sobem no ranking do Financial Times

A Nova SBE, Católica Lisbon School & Economics e Porto Business School, subiram no ranking deste ano do Financial Times, que distingue as melhores da Europa. A Nova SBE é a única portuguesa no top 30.

As escolas de gestão portuguesas Nova SBE, Católica Lisbon School & Economics e Porto Business School subiram no ranking deste ano do Financial Times, que distingue as melhores da Europa. A Nova SBE e a Católica são as únicas portuguesas no top 30. A melhor escola de gestão da Europa é a HEC Paris, de acordo com o jornal britânico, seguida pela London Business School e pela Insead, que completam o pódio.

A Nova SBE sobe quatro lugares para a 26.ª posição, a Católica-Lisbon sobe um lugar para a 31.ª posição e a Porto Business School surge em 79.º lugar.

A Nova School of Business & Economics destaca-se este ano por ser a única portuguesa a figurar entre as 30 melhores do ranking.

“Temos, ano após ano, consolidado a nossa performance neste que é um dos mais reputados rankings mundiais, o que muito orgulha toda a nossa comunidade académica. Este reconhecimento traz-nos, como é natural, a responsabilidade de querer continuar a diferenciar-nos pela qualidade do nosso ensino, investigação e contributo para uma sociedade cada vez mais sustentável e global”, destacou Daniel Traça, dean da Nova SBE, em comunicado.

Formação de executivos da Porto Business School entre as 30 melhores da Europa

Este ano, a Porto Business School subiu seis posições relativamente a 2019, alcançando o 29.º lugar na categoria “Custom Programmes”, que avalia a formação para executivos desenvolvida à medida para empresas.

“Estes resultados motivam-nos a apresentar soluções cada vez mais inovadoras e a subir a nossa posição nas categorias em que conseguimos competir com a nossa oferta. Perante este contexto volátil e incerto, que trouxe mudanças significativas para muitas empresas, levando-as a reorganizar e a repensar as suas estratégias para fazer face à crise, é, para nós, muito importante continuar a ser reconhecidos enquanto uma referência na área da formação e no garante do reskilling necessário para responder às necessidades de quem nos procura”, sublinha Ramon O’Callaghan, dean da Porto Business School, citado em comunicado.

Já a Nova SBE ficou em 27.º lugar na mesma categoria.

Em relação aos mestrados em gestão, a Nova SBE conquista o 26.º lugar e a Católica-Lisbon a 36.ª posição, que asseguram “aumentos os salariais de 55% nos três anos após a sua graduação”, refere a universidade.

“É motivo de orgulho estarmos a subir no ranking das melhores business schools europeias e prestigiarmos Portugal com uma das escolas mais internacionais na Europa, líder na paridade do seu corpo docente, capaz de produzir conhecimento de excelência e com uma elevada qualidade de ensino. A Católica-Lisbon é verdadeira rampa de lançamento para uma carreira internacional de sucesso e com impacto na sociedade dos nossos alunos”, sublinha Filipe Santos, diretor da Católica-Lisbon, em comunicado.

A Católica-Lisbon distingue-se ainda no ranking como a mais internacional, com 38% do corpo docente estrangeiro e uma das mais paritárias, com 47% de docentes do sexo feminino.

O ranking do Financial Times avalia a performance, tendo em conta critérios de excelência do ensino, nível salarial, empregabilidade, internacionalização da faculdade, equilíbrio de género, línguas de ensino, entre outros.

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AXA vende operação na região do Golfo e apresenta estratégia para os próximos 3 anos

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2020

O grupo AXA acordou a venda das operações de seguros na região do Golfo Pérsico, por 225 milhões. Em sessão virtual com investidores, a seguradora apresentou objetivos para cumprir até 2023.

A transação tem como contraparte compradora o Golf Insurance Group (GIG) – entidade subsidiária da KIPCO (holding sediada no Kuwait) e participada pela canadiana Fairfax – e supõe a cedência de posições que a instituição francesa detém nas sociedades AXA Gulf, AXA Cooperative Insurance Company e AXA Green Crescent Insurance Company.

Nos termos do acordado, a alienação representa um montante total de 269 milhões de dólares, em numerário, ou cerca de 225 milhões de euros, indica a AXA em comunicado. Contando que se cumpram demais procedimentos da operação e as aprovações regulamentares, a transação estará concluída até ao terceiro trimestre de 2021.

“Esta transação marca uma nova fase na estratégia de simplificação do grupo AXA. Estamos convencidos que as atividades da AXA na região do Golfo beneficiarão da liderança e da escala do grupo Gulf Insurance, para continuar a crescer e oferecer um serviço de qualidade ao cliente”, afirmou Thomas Buberl, CEO da AXA, citado no comunicado.

No âmbito da operação acordada com o GIG, a YBA Kanoo, conglomerado conotado com Yusuf Bin Ahmed Kanoo, também vendeu as suas participações que mantinha na Axa Gulf e na AXA Cooperative Insurance Company.

Enquanto a Gulf Insurance é líder regional, operando em cerca de uma dezena de países do Médio Oriente, a parceria entre a AXA e a YBA Kanoo, focada sobretudo em saúde e P&C, posiciona-se entre os cinco maiores operadores de seguros na região do Golfo, contando cerca de mil colaboradores e uma carteira de um milhão de clientes geridos através de mais de 30 agências instaladas na Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrain, Omã e o Qatar.

Em 2019, a operação da AXA na região do Golfo gerou receita bruta de 851 milhões de euros e resultados correntes de 25 milhões.

Igualmente enquadrada no objetivo de simplificar a estrutura do grupo, a AXA anunciou, em outubro, a venda dos negócios que detinha em 3 países europeus (Polónia, Eslováquia e República Checa). Resolvendo o desinvestimento naqueles mercados (seguros e pensões), a AXA angariou mil milhões de euros em resultado da venda acordada à austríaca UNIQA.

Novo plano estratégico “Driving Progress 2023”

A companhia francesa anunciou nova estratégia para os próximos 3 anos (2021-2023). Num encontro virtual com analistas, a AXA revelou que vai focar-se em três eixos para alcançar objetivos financeiros: França e Europa centradas em segmentos de negócio preferenciais, AXA XL dedicada à proteção de danos de empresas e gestão de tesouraria e rácio de capital.

Citado numa nota que introduz o plano estratégico Driving Progress 2023, Thomas Buberl, CEO do grupo AXA, sintetiza: “Inspirados nesta visão, avançaremos para 2023 centrados em cinco objetivos estratégicos: desenvolvimento de saúde e previdência; simplificação da experiência do cliente; acelerar esforço de melhoria da produtividade e desempenho a nível da subscrição, manutenção da nossa liderança nos temas do clima e aumento dos fluxos de tesouraria no conjunto do grupo”.

Assim, assente numa estrutura mais simples, resultado do plano Ambition 2020 que concluiu o programa de desinvestimento em geografias que perderam valor estratégico, o grupo vai centrar-nos nos objetivos referidos: desenvolvimento de atividades em saúde e pensões, produtos inovadores e meta de crescimento 5% ao ano no seguro de saúde (2021-2023); Otimização da produtividade com redução de até 500 milhões de euros em custos nas operações em França e na Europa; Reforço da atividade de subscrição da subsidiária de grandes riscos P&C, do segmento corporate (AXA XL), redução da exposição a desastres naturais; rácio combinado em torno dos 96%.

Ainda, a companhia pretende reforçar descarbonização fixando objetivo de reduzir 20% destes ativos no conjunto de fundos sob gestão e, por fim, reforçando o cash-flow das operações consolidadas, a AXA pauta a estratégia até 2023 com rácio de solvência de 190% e um dividendo com payout ratio de 55% a 65% do resultado operacional por ação.

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Pós-Brexit: Lloyd’s obtém luz verde para gerir operação europeia desde Bruxelas

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2020

O mercado de seguros Lloyd’s of London obteve autorização final da Justiça britânica (UK High Court) para, no futuro, gerir operações europeias desde a delegação em Bruxelas.

No futuro pós-Brexit, que se efetiva a partir de 30 de dezembro de 2020, a plataforma londrina de seguro global assegura a continuidade das operações no 30 países da Espaço Económico Europeu (EEA na sigla anglo-saxónica) através da Lloyd’s Insurance Company SA (Lloyd’s Europe ou ainda Lloyd’s Brussels), delegação europeia instalada na Bélgica, instalada desde que, há cerca de 3 anos, foi votado em referendo o processo de saída do Reino Unido da UE (Brexit).

A transferência da gestão das apólices contratadas em todo o espaço económico europeu para a entidade belga tem a vantagem de, com o fim do período de transição previsto para o Brexit, os operadores de seguro registados no mercado Lloyd’s evitarem o impacto decorrente da perda dos designados “direitos de passaporte”, os quais se extinguem com a saída efetiva do Reino Unido da União Europeia.

A Lloyd’s Europe, sediada em Bruxelas, opera sob supervisão e regulação do banco central belga e está autorizada a subscrever riscos não-Vida na generalidade dos 30 mercados do espaço europeu (EEA- European Economic Area), mantendo acesso aos fundos e classificações de rating do Lloyd’s of London em resultado de entendimentos e contratos de resseguro previamente acordados com os sindicatos do hub londrino de seguro global.

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Cibercrime custou 37 mil milhões à Rússia em 2020, estima Sberbank

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2020

Participando na conferência anual do Fórum Mundial sobre Cibersegurança, um dirigente da maior instituição de crédito da Rússia advertiu que os danos poderão duplicar em 2021.

O cibercrime deverá causar perdas estimadas de 44 mil milhões de dólares (cerca de 37 mil milhões de euros) à economia da federação russa, em 2020, beneficiando de maior número de transações efetuadas por canais digitais no atual contexto da pandemia, indicam números apresentados pelo Sberbank no encontro anual de Cibersegurança do Fórum Económico Mundial.

Junto com a estimativa, a instituição financeira – que também assume ser a mais bem preparada tecnologicamente para enfrentar a ameaça naquela região do mundo – adiantou que a pandemia (Covid-19) acentuou preocupações à medida que o número de operações (pagamentos e outras transações) cresceu através canais online em resultado das medidas de confinamento que obrigaram a encerrar de estabelecimentos comerciais e de saúde por todo o mundo.

Ainda, a instituição bancária que serve perto de 100 milhões de clientes deixou aviso de que os danos originados por cibercriminosos na economia da Rússia poderão duplicar em 2021. Para reforçar o combate à ameaça do cibercrime, a entidade encorajou os participantes da conferência (representantes de governos, empresas e ONG) a partilharem informação relativa aos ciberataques de que sejam vítimas, contribuindo a assim para uma resposta mais eficaz contra esta categoria de risco.

“Em média, lidamos diariamente com 26 mil milhões de eventos de cibersegurança”, disse Stanislav Kuznetsov, presidente adjunto da comissão executiva do Sberbank na cimeira de cibersegurança. Desde 2019, quando a instituição sofreu uma fuga de dados de clientes, o Sberbank partilha o esforço e a experiência de combate ao crime cibernético com a Interpol, o Fórum Mundial, a rede Swift e outras organizações, salienta o banco russo em comunicado.

O número de tentativas de crime ligado a cartões bancários cresceu 500% este ano na Rússia, refere um artigo da Reuters citando dados divulgados em outubro pelo ministério russo da Administração Interna. Por seu lado, o Sberbank afirma que tem conseguido 100% de sucesso a repelir ataques dirigidos ao seu ecossistema digital.

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Governo quer Parlamento a votar reestruturação da TAP. Se chumbar, companhia vai para liquidação

O Governo vai levar a votação no Parlamento o plano de reestruturação da TAP, que obriga a despedimentos e cortes salariais. E se não passar, admite a liquidação da companhia.

A decisão política está tomada: O Governo quer levar ao Parlamento a votação do plano de reestruturação da TAP, que obriga ao despedimento de cerca de dois mil trabalhadores e a cortes salariais médios de 25%. A informação foi antecipada por Marques Mendes no comentário semanal na SIC e confirmada pelo ECO junto de uma fonte governamental que acompanha o dossiê. “O PS não tem maioria absoluta, não pode implementar uma coisa que custa tantos milhares de milhões de euros sem respaldo do Parlamento“, e se a oposição chumbar o plano, a TAP vai para liquidação.

O plano de reestruturação da TAP já anunciado aos sindicatos tem metas agressivas: Redução da frota para 88 aviões, despedimento de cerca de dois mil trabalhadores (pilotos, comissários e pessoal de terra) e cortar os salários em cerca de 25%, o que já mereceu uma reação agressiva dos sindicatos. O Governo tem de apresentar a reestruturação até dia 10 de dezembro em Bruxelas, mas sabe o custo político associado a um plano que já consumiu 1.200 milhões de euros, para assegurar a manutenção da TAP durante este ano, e tem orçamentada já uma garantia pública de 500 milhões de euros para o próximo ano. E por isso quer comprometer toda a oposição no destino da companhia. “Querem uma companhia aérea têm de assumir que isso custa dinheiro, não querem, liquida-se“, diz a mesma fonte governamental.

A estratégia do Governo é óbvia. Perante a mais do que provável reação sindical e política ao plano de reestruturação, e da sua difícil viabilidade, vai obrigar os partidos da oposição, e particularmente o PSD, a comprometerem-se com a solução para a TAP. “O primeiro erro foi não ter plano de reestruturação. Meteram dinheiro sem ter plano de reestruturação, às cegas, digamos assim. Agora vamos ver o plano de reestruturação, se é exequível e quanto dinheiro pode mais precisar“, afirmou Rui Rio no Parlamento no dia 27 de novembro, no âmbito da discussão do Orçamento para 2021. “Agora, vão ser todos chamados a dizer o que querem para a TAP e vão começar a pensar melhor antes de falar”, disse a fonte governamental ao ECO.

Ainda não há data para levar o dossiê TAP ao Parlamento, mas será sempre depois de negociado e aprovado pela Comissão Europeia e pela direção geral da Concorrência. “A entrega em Bruxelas é só o início de um processo de interação e negociação com a DGCOMP”, diz a fonte governamental ao ECO. Assim, para o Governo, quando o Parlamento for chamado a votar o plano, saberá que tem em cima da mesa uma reestruturação aprovada por Bruxelas, “viável e definitivo”, e não um plano eventual, que ainda poderia ser alterado por imposição comunitária.

Mesmo que haja um chumbo do plano de reestruturação no Parlamento, o Governo não vai retirar consequências políticas, isto é, não admitirá uma crise política. A consequência será mesmo a liquidação da companhia, que controla em 72,5% (o capital remanescente está nas mãos de Humberto Pedrosa e dos trabalhadores), e o Governo sabe que o Estado é um credor preferencial, o que permitirá recuperar, mesmo que parcialmente, a injeção de fundos públicos.

O Governo tem uma justificação para levar o plano de reestruturação da TAP ao Parlamento agora e não em julho, quando decidiu injetar fundos na companhia: Só agora, na posse de toda a informação, e com um plano de reestruturação elaborado, com os respetivos custos, é que faz sentido levá-lo a votação. Antes seria apenas uma tática política e ideológica, diz a fonte do Governo.

O Governo de António Costa, recorde-se, decidiu reverter o negócio de venda da TAP a David Neeleman e a Humberto Pedrosa e acabou por passar a ser o maior acionista, com 50% do capital. Passou a indicar o chairman da empresa e seis administradores não executivos. A gestão operacional ficou entregue aos privados, a compra de aviões acelerou e em 2019 começaram os contactos para a venda de uma parte do capital a outra companhia. Mas mesmo antes da pandemia, a TAP somou dois anos consecutivos de prejuízos. Só em 2019 foram mais de 100 milhões de euros.

Decreto-lei de 1977 para fazer reestruturação

Antes da entrega do plano em Bruxelas e da posterior aprovação no Parlamento, o Governo quer ter um acordo com os sindicatos (são mais de dez), mas as reações que já são públicas tornam a sua viabilidade limitada. E a TAP já tem uma estratégia jurídica, que exige o apoio do Governo, para suspender os mecanismos de regulação laboral. Segundo revelou o Observador, e o ECO confirmou, o conselho de administração da TAP, liderado por Miguel Frasquilho, admite recorrer a um decreto-lei de 1977 que define as condições das empresas em situação económica e financeira difícil, incluindo empresas públicas ou maioritariamente controladas pelo Estado.

“Podem ser declaradas em situação económica difícil empresas públicas ou privadas cuja exploração se apresente fortemente deficitária, prevendo-se que a sua recuperação seja problemática ou demorada”, refere-se no artigo 1º do referido decreto-lei. E se o Governo aceitar a proposta da empresa, neste caso a TAP, o artigo 5º do diploma admite “a redução das condições de trabalho vigentes na empresa aos mínimos fixados nos instrumentos de regulamentação coletiva”, “a não aplicação, total ou parcial, das cláusulas dos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho e o estabelecimento do respetivo regime sucedâneo” e “a suspensão de contratos individuais de trabalho”.

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Pilotos da TAP marcam assembleia extraordinária para avaliar reestruturação

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2020

O sindicato dos pilotos da TAP agendaram para segunda-feira uma assembleia geral extraordinária, para discutirem o plano de reestruturação da companhia.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) realiza na segunda-feira uma assembleia extraordinária, à distância, a pedidos de associados, para prestar informações sobre as ações a desenvolver no âmbito do Plano de Reestruturação da TAP. A convocatória enviada pelo presidente da mesa de assembleia do SPAC, e a que a Lusa teve acesso, refere que “a assembleia de empresa dos pilotos da TAP Portugal” realizar-se-á a 7 de dezembro, “exclusivamente através de meios telemáticos”, dada a situação atual provocada pela covid-19.

A “sessão extraordinária”, “por requerimento de associados”, conta com um ponto único: “Pedido de informação e esclarecimentos à direção do SPAC sobre atuais desenvolvimentos decorrentes do plano de reestruturação da TAP, ações em curso, estratégia desenvolvida e as ações previstas desenvolver pela direção do SPAC”.

Entretanto, tal como a Lusa noticiou no sábado, o SPAC escreveu ao Governo apelando para que se negoceie com Bruxelas o adiamento da apresentação do Plano de Reestruturação da TAP, denunciando que o documento está baseado em previsões de mercado “completamente desatualizadas”.

“As projeções de evolução do mercado subjacentes ao Plano datam de outubro de 2020, e nelas não se encontram refletidas as evoluções recentes da situação da pandemia covid-19, designadamente o impacto da descoberta das vacinas e dos planos de vacinação que se encontram neste momento em elaboração”, escreveu o sindicato na carta enviada ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, datada de 30 de novembro, e a que a Lusa teve acesso.

Este foi um ponto que o sindicato disse que ficou claro na reunião que teve com a administração da TAP, em 27 de novembro, com o intuito de apresentar algumas informações sobre o futuro Plano de Reestruturação da companhia. Este plano, elaborado pela consultora Boston Consulting Group (BCG), no âmbito do apoio estatal de até 1.200 milhões de euros, tem de ser entregue à Comissão Europeia até 10 de dezembro.

O SPAC considerou que o plano desenhado “é absurdamente restritivo, implicando cortes selvagens nos quadros de pessoal de voo, justificados por uma projeção minimalista de utilização da frota”.

O sindicato já tinha informado os pilotos que o plano contempla “cortes salariais no mínimo de 25% na TAP – Transportes Aéreos Portugueses, S.A., com isso pretendendo conseguir uma redução anual da massa salarial entre 230 a 352 milhões de euros” e que no mesmo processo estava contemplado o “despedimento de 500 pilotos”.

Além disso, o SPAC interpôs uma providência cautelar a exigir que lhe seja prestada mais informação, nomeadamente os fundamentos para o despedimento de 500 profissionais.

 

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