18º Seminário português da Swiss Re será virtual

  • ECO Seguros
  • 4 Outubro 2020

A resseguradora suíça mantém o seu seminário anual para o mercado português. Este ano será virtual e realiza-se no dia 6 de outubro.

A Swiss Re vai realizar mais uma edição, a 18ª, do SEMinário Português de REsseguro “SEMPRE”, que terá lugar no dia 6 de outubro, virtualmente, devido às circunstâncias especiais deste ano. O evento vai desenvolver temas técnicos de Não-Vida e Vida, especialmente focados para o mercado português.

Sob o tema “O mundo pós-Covid”, a edição deste ano começa às 9h30 estando a abertura a cargo de Santiago Arechaga, CEO Iberia da Swiss Re Europe, e de António Batalha P&C Senior Client Manager da resseguradora.

Jerome Haegeli, Group Chief Economist da Swiss Re Management vai expor o panorama económico no mundo pós-covid enquanto Stephen Kramer, Emerging Risks Research Leader da mesma empresa fará uma atualização sobre a situação da pandemia no mundo.

Segue um painel que vai abordar “O impacto da crise no sector de seguros”, contando com a participação de Juan Arsuaga, administrador da Fidelidade, João Barata Chief Insurance Officer da Tranquilidade/Generali, Esther Baur, Head Public Sector Solutions EMEA da Swiss Re Management e Santiago Arechaga.

Para apresentar “Soluções de impacto Não-vida” o webinar vai contar com dirigentes Swiss Re Management. Serão Nikhil da Victoria Lobo Head Western & Southern Europe, a especialista em resseguro Susana Perez, Nicole Kellenberger Global eAdmin Manager e Valerio Castellana, senior manager Automotive & Mobility Solutions.

Na área Vida falarão Francis Blumberg, Head Life & Health Continental Europe, Marco Spagnuolo, Head Inforce Solutions EMEA, Miguel Graf, L&H Accelerator Manager. Sobre Análise de dados tratará Monica Epple, Head Digital & Smart Analytics EMEA.

O webinar, com a duração de duas horas, encerrará com a conclusão de Urs Baertschi, Chief Executive Officer Reinsurance EMEA da Swiss Re Management.

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Google Trends. Portugueses pesquisaram o “pior debate de sempre”

  • Tiago Lopes
  • 4 Outubro 2020

Cá dentro, o debate entre Trump e Biden foi o mais pesquisado. Lá fora, a pandemia continua a fazer aumentar o desemprego. Nos negócios, o Facebook voltou a bloquear anúncios de Trump.

O primeiro de três debates das eleições presidenciais nos Estados Unidos era aguardado com grande expectativa. Os 90 minutos do primeiro frente a frente entre Donald Trump e Joe Biden foram classificados por quase todos os analistas como o “pior debate de sempre”.

O acidente ocorrido no metro da Praça de Espanha foi outro dos temas mais pesquisados pelos portugueses. Do acidente resultaram quatro feridos ligeiros. A Câmara Municipal de Lisboa abriu um inquérito para apurar responsabilidades.

Cá dentro

O primeiro de três debates das eleições presidenciais nos Estados Unidos entre Donald Trumo e Joe Biden ficou marcado por insultos, polémica e troca de acusações. Como era espectável, a curiosidade foi muita e Portugal não foi exceção. Com vários momentos quentes ao longo de 90 minutos de debate, o momento em que Biden mandou calar Donald Trump rapidamente ficou viral.

O desabamento do teto do metro da Praça de Espanha, em Lisboa, na última terça-feira, foi uma das notícias que mais se destacaram nas pesquisas do Google na semana passada. A composição circulava com cerca de 300 pessoas, mas do acidente apenas resultaram quatro feridos ligeiros.

No seguimento do acidente, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, explicou que este se deveu às obras que decorrem à superfície, garantindo não haver problemas com a estrutura onde circula o metro e adiantou que foi aberto um inquérito.

Joaquín Salvador Lavado, criador da personagem Mafalda, morreu aos 88 anos na Argentina. Conhecido com Quino, o cartoonista argentino criou a personagem Mafalda tendo sido publicada pela primeira vez a 29 de setembro de 1964 no semanário argentino Primera Plana.

Genebra aprovou o primeiro salário mínimo da sua história. O valor mensal de 4.086 francos, cerca de 3.783 euros, fez com que os portugueses quisessem saber mais sobre o assunto. No Google as pesquisas sobre o tema levaram-no para o top 5 dos assuntos mais procurados durante a semana. As redes sociais não foram exceção e foram muitos os internautas que partilharam esta notícia.

A luta do Rio Ave frente aos italianos do AC Milan para conquistar um lugar na fase de grupos da Liga Europa encerra o top dos temas mais pesquisados durante a semana a nível nacional. A formação portuguesa de Vila do Conde esteve quase a ganhar ao gigante italiano, mas o sonho terminou na decisão através de grandes penalidades. Ainda no mesmo dia, o descalabro do Sporting frente aos austríacos do LASK Linz, ao perder em casa por 4-1, também não passou despercebido nas pesquisas do motor de busca norte-americano.

Lá fora

  • American Airlines despede 19 mil funcionários. A pandemia de Covid-19 não pára de fazer crescer o desemprego um pouco por todo o mundo e os Estados Unidos não são exceção. A companhia aérea American Airlines anunciou esta semana que vai despedir cerca de 19 mil funcionários da empresa. Em cima da mesa ainda estava uma extensão da ajuda ao setor aéreo, mas segundo Doug Parker, presidente executivo da companhia, a falta de entendimento entre democratas e republicanos inviabilizou qualquer negócio. Ainda assim, Parker mantém a esperança de um final feliz.
  • Espanha quer “fechar” Madrid. O governo espanhol está a estudar várias medidas para travar a rápida propagação do novo coronavírus no país. Uma das medidas discutidas é o fecho de grandes cidades com “situação extrema” de Covid-19, como é o caso de Madrid. Assim, nos próximos tempos, para entrar em cidades com mais de 100 mil habitantes poderá ser necessário apresentar uma justificação.

Nos negócios

  • Facebook voltou a remover anúncios de Trump. É já uma novela com muitos episódios que envolve o Facebook e os anúncios de Donald Trump. Desta vez, a rede social foi obrigada a remover mais anúncios do atual presidente dos Estados Unidos que afirmavam que os refugiados eram os grandes responsáveis pelo aumento de casos de Covid-19 nos EUA. Segundo a NBC News, um dos anúncios de Trump dizia que Joe Biden queria “aumentar o número de refugiados da Síria e da Somália em 700%”, o que levaria a um aumento do número de casos de Covid-19.
  • Google Pixel 5. A gigante tecnológica norte-americana dominou todas as atenções nesta área na semana passada ao apresentar diversos produtos novos, entre eles um novo Chromecast, um novo sistema operativo, Google TV, uma nova coluna, a Nest Audio, e dois novos smartphones. A atenção dos utilizadores estava essencialmente centrada na apresentação do Pixel 5, um smartphone com características topo de gama, mas a um preço acessível comparando com as restantes ofertas no mercado dentro do mesmo segmento.
  • Portugal desce no ranking da competitividade digital. Num universo de 67 países, Portugal passou do 34º para o 37º. lugar no ranking da competitividade digital do IMD World Competitiveness Center. Esta é a terceira vez consecutiva que Portugal desce neste ranking.

Nota: A Google Trends é uma rubrica semanal, publicada aos fins de semana, que resume os temas mais populares da internet com base na ferramenta homónima da Google. É assinada pelo jornalista do ECO Tiago Lopes.

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Metalúrgicas recuperam e apenas 2,6% aderem ao novo lay-off

Apenas 2,6% das empresas de metalomecânica e da metalúrgica aderiram ao apoio à retoma progressiva. "O setor está a retomar. As empresas não têm necessidade de recorrer a esse mecanismo", diz AIMMAP.

A pandemia não afetou todos os setores da mesma forma e a indústria está a arrancar a várias velocidades. O setor da metalurgia já está a dar sinais de recuperação, tendo apenas 2,6% das empresas aderido ao apoio à retoma progressiva, mecanismo desenhado como “sucedâneo” do lay-off simplificado.

“No setor da metalomecânica e da metalúrgica, estamos a assistir a uma retoma e a percentagem de empresas a recorrer ao mecanismo de apoio à retoma progressiva é muito baixa. Apenas 2,6% das empresas do setor recorreram”, explica ao ECO Rafael Campos Pereira, vice-presidente da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP).

Com a indústria da metalurgia a recuperar da pandemia, o vice-presidente explica que as empresas do setor não têm necessidade de recorrer a este mecanismo. “Nesta fase, a situação atual é um bocadinho melhor, quando comparada com a altura em que foi lançado o lay-off simplificado. A necessidade de recorrer a esta medida é menor. No nosso caso, existe retoma e como tal não precisamos do plano extraordinário“, afirma Rafael Campos Pereira.

Uma afirmação que corrobora as declarações do ministro das Finanças de que o terceiro trimestre o setor teve um desempenho superior às expectativas. Em entrevista à RTP3, João Leão disse que a economia portuguesa já bateu “no fundo”, ao contrair 16,3% no segundo trimestre, em termos homólogos, e que há “sinais de recuperação mais positivos do que o esperado”.

A necessidade de recorrer a esta medida é menor. No nosso caso existe retoma e como tal não precisamos do plano extraordinário.

Rafael Campos Pereira

Vice-presidente da AIMMAP

E de acordo com os números divulgados pelo Ministério do Trabalho, o apoio à retoma progressiva está a registar um nível de adesão consideravelmente mais baixo quando comparado com o lay-off. O “sucedâneo” atraiu menos 88 mil empresas no primeiro mês do que a versão simplificada do lay-off. Para o vice-presidente da Metalurgia, este apoio à retoma progressiva “não é tão interessante como o lay-off simplificado”.

Há várias diferenças entre os regimes em causa. Desde logo, o apoio à retoma progressiva já não permite aos empregadores suspender os contratos de trabalho e condiciona a redução dos horários de trabalho em função das quebras de faturação. Além disso, agrava os encargos exigidos às empresas, emagrecendo o apoio dado pela Segurança Social, ao mesmo tempo que elimina (parcial ou totalmente consoante a dimensão da empresa) a isenção das contribuições sociais previstas no lay-off simplificado.

Apesar de o balanço ser positivo, o vice-presidente da Metalurgia mostra-se apreensivo e não deixa de destacar o sentimento de “impressibilidade” que, na sua ótica, acaba por “dificultar grandes planos a longo prazo”.

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Há 904 novos casos de Covid-19. Total de mortes supera 2.000

O número de pessoas infetadas com coronavírus continua a subir, tendo-se registado 904 novos casos nas últimas 24 horas, a maioria no Norte do país. Há mais dez mortos, o que eleva para 2.005 o total.

Portugal registou 904 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. É uma subida de 1,16% face ao dia anterior, com o total de pessoas já infetadas a ascender a 79.151. Morreram mais dez pessoas devido ao Covid-19, elevando para 2.005 o número total de vítimas mortais, de acordo com o último balanço oficial da Direção-Geral de Saúde (DGS).

Contrariamente à tendência observada nas últimas semanas, o maior número de novas infeções foi identificada a Norte do país. São 449 casos, correspondentes a 50% do total das últimas 24 horas. Já a região da Grande Lisboa registou 316 novas infeções pelo novo coronavírus (cerca de 35% do total). Mas o maior número de óbitos aconteceu na região de Lisboa, oito do total de dez.

O balanço divulgado este domingo dá ainda conta que o número de pacientes internados aumentou em 14, para um total de 682, sendo que 105 estão em unidades de cuidados intensivos (menos um).

Boletim epidemiológico de 4 de outubro

Nas últimas 24 horas, foram ainda dadas como recuperadas 362 pessoas, sendo que existe agora um total de 26.939 casos ativos. Existem ainda 46.384 pessoas que estão sob vigilância das autoridades de saúde, mais 120 do que ontem, por terem estado em contacto com pessoas infetadas.

A nível regional, em termos absolutos, a região de Lisboa e Vale do Tejo mantém a liderança em termos do número de casos de contágio já identificados que é de 40.244 casos, com o total de mortos a ser de 789. Segue-se a região Norte (com 28.584 casos e 893 mortes) e da região Centro (6.423 casos e 265 mortes). Segue-se o Algarve (1.807 casos e 19 mortes) e o Alentejo (1.566 casos e 24 mortes). Nas ilhas, os Açores registam um total de 284 casos e 15 falecimentos, enquanto a Madeira acumula 243 infeções

(Notícia atualizada às 14h43)

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PSD questiona Comissão Europeia sobre novas regras para contratação pública

  • Lusa
  • 4 Outubro 2020

Eurodeputados do PSD questionaram “com caráter prioritário” a Comissão Europeia sobre as alterações propostas pelo Governo que consideram poder violar diretivas comunitárias.

Os eurodeputados do PSD informaram este domingo que questionaram “com caráter prioritário” a Comissão Europeia sobre as alterações propostas pelo Governo ao regime da contratação pública, que consideram poder violar diretivas comunitárias.

“Que avaliação faz da proposta do Governo português, considerando o regime europeu de contratação pública, em face dos alertas do Tribunal de Contas e, em concreto, sobre o respeito pelo dever de boa transposição de diretivas e princípio da concorrência?”, lê-se na pergunta assinada pelos seis eurodeputados do PSD, Paulo Rangel, Lídia Pereira, José Manuel Fernandes, Maria da Graça Carvalho, Álvaro Amaro e Cláudia Monteiro de Aguiar.

O PSD questionou ainda a Comissão Europeia sobre “quais os mecanismos que estão a ser desenvolvidos a nível europeu para prevenir e identificar situações de corrupção nos fundos para a recuperação da economia europeia”, depois dos alertas dados no parecer do Tribunal de Contas português.

A eurodeputada Lídia Pereira, citada no comunicado, considera que a proposta do Governo português configura “uma clara violação das diretivas europeias de contratação pública e dos princípios da concorrência”.

Para a coordenadora do Partido Popular Europeu (PPE) na recém-constituída comissão especial para os Assuntos Fiscais no Parlamento Europeu, esta iniciativa legislativa “não traz maior celeridade, até porque a maioria dos procedimentos concursais, no quadro vigente, já permite limitar a apresentação de propostas a apenas seis dias”.

Sobre a simplificação dos procedimentos, Lídia Pereira considera, no entanto, que “a transparência dos processos ficará comprometida” se a proposta avançar, dizendo temer que se possa assistir “a um aumento exponencial dos casos de corrupção”.

O PSD recorda que o plano de recuperação para a economia europeia permitirá a Portugal mobilizar até 15,5 mil milhões de euros a fundo perdido, montante que pode ascender a 45 mil milhões de euros se se somarem as verbas disponibilizadas a título de empréstimos (que o Governo já disse não pretender usar) e os fundos de coesão e programas europeus que se encontram previstos no próximo Quadro Financeiro Plurianual.

“A generalidade dos Estados-membros encontra-se a agilizar os procedimentos nacionais para o acesso aos fundos europeus destinados à recuperação da economia”, defendem, justificando a pergunta à Comissão Europeia sobre a proposta do Governo português.

Em causa está uma proposta de lei, que entrou no parlamento em junho e ainda se encontra em discussão, que estabelece medidas especiais de contratação pública e altera o Código dos Contratos Públicos, com o objetivo, segundo o Governo, de os simplificar e desburocratizar, aumentando a eficiência da despesa pública.

No caso das medidas especiais da contratação pública são agilizados os procedimentos para a celebração de contratos nas áreas da habitação pública ou de custos controlados, para a aquisição de bens e serviços no âmbito das tecnologias de informação e conhecimento, para contratos que executem medidas de execução do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES).

São igualmente agilizados os procedimentos para contratos que tenham como objeto a execução de projetos cofinanciados por fundos europeus, com possibilidade de iniciar procedimentos de consulta prévia com convite a pelo menos cinco entidades quando o valor do contrato for inferior aos limites previstos na lei e de iniciar procedimentos de ajuste direto simplificado quando o valor do contrato for igual ou inferior a 15.000 euros.

O diploma prevê ainda a possibilidade de estabelecer uma reserva de participação em procedimento pré-contratual a micro e pequenas e média empresas e a entidades com sede no território intermunicipal onde se localize a entidade adjudicante, para a aquisição de bens móveis ou de serviços correntes.

De acordo com notícias de vários jornais, foram várias as entidades a criticar a proposta do Governo, entre as quais o Tribunal de Contas (que apontou para riscos de “práticas ilícitas de conluio, cartelização e até mesmo de corrupção”), com o semanário Expresso a referir no sábado que o executivo vai alterar o diploma.

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Governo apresenta linhas gerais da proposta de OE2021 aos partidos na terça-feira

  • Lusa
  • 4 Outubro 2020

As reuniões terão lugar na Assembleia da República e abrangerão os partidos com representação parlamentar (à exceção do PS, que sustenta o Governo), bem como as duas deputadas não inscritas.

O ministro de Estado e das Finanças, João Leão, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, apresentam na terça-feira aos partidos as linhas gerais da proposta de Orçamento do Estado para 2021.

De acordo com uma nota de agenda do gabinete de Duarte Cordeiro, as reuniões, que se realizam ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição, terão lugar na Assembleia da República, a partir das 09h30, e abrangerão os partidos com representação parlamentar (à exceção do PS, que sustenta o Governo), bem como as duas deputadas não inscritas.

O primeiro partido a ser recebido será o PSD, seguindo-se, durante a manhã, BE, PCP, CDS-PP, PAN e Verdes.

À tarde, as reuniões serão retomadas às 14h30 com o Chega, seguindo-se a Iniciativa Liberal, a deputada Joacine Katar Moreira (ex-Livre) e a deputada Cristina Rodrigues (ex-PAN).

O Governo já informou que pretende entregar a proposta de Orçamento do Estado na Assembleia da República no dia 12 de outubro.

Numa altura em que o documento não tem ainda aprovação garantida, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares avisou na sexta-feira os parceiros de negociação à esquerda que os avanços já registados nas conversações – em matérias como saúde, direitos laborais e políticas de rendimentos – têm como pressuposto a viabilização da proposta orçamental do Governo.

“Todos os avanços têm o pressuposto de haver um entendimento para a viabilização da proposta do Governo de Orçamento do Estado”, declarou o membro do Governo, em declarações aos jornalistas no parlamento.

Duarte Cordeiro adiantou nessa ocasião que “estão marcadas reuniões sobre o processo de negociação na generalidade até à próxima quarta-feira com o Bloco de Esquerda, PCP, PAN e PEV”.

“Na quinta-feira o Governo espera aprovar em Conselho de Ministros a proposta de Orçamento, que entrará na Assembleia da República no dia 12”, especificou.

A votação na generalidade do Orçamento do Estado para 2021 está marcada para 28 de outubro e a votação final global para 27 de novembro.

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Brexit: Boris Johnson diz que britânicos podem viver bem sem acordo com UE

  • Lusa
  • 4 Outubro 2020

O primeiro-ministro britânico diz que o Reino Unido poderia "viver muito bem" se as negociações do pós-Brexit não levassem a um pacto antes do final do período de transição.

O primeiro-ministro britânico disse este domingo que o Reino Unido poderia “viver muito bem” se as negociações do pós-Brexit, em curso com a União Europeia, não levassem a um pacto antes do final do período de transição.

“Não quero que terminemos (um relacionamento) como aquele com a Austrália ou baseado nas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), mas podemos conviver muito bem com isso“, disse hoje o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, à BBC.

“Acho que podemos prosperar muito nessas circunstâncias”, acrescentou.

O Reino Unido deixou oficialmente a União Europeia (UE em 31 de janeiro, mas continua a aplicar as regras do bloco europeu até 31 de dezembro.

Na ausência de um acordo comercial até esta data, apenas seriam aplicáveis as regras da OMC e os seus elevados direitos aduaneiros, com potenciais consequências desastrosas para uma economia britânica já enfraquecida pela pandemia do novo coronavírus.

Esta declaração de Johnson foi feita após ter concordado, no sábado, com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que Londres e Bruxelas intensificassem as suas negociações, que continuava num impasse no final da nona sessão de discussões esta semana, apesar do tempo cada vez mais escasso.

Boris Johnson fixou, de facto, na próxima cimeira europeia, em 15 de outubro, o prazo para que um acordo seja encontrado e implementado até ao final do ano.

O primeiro-ministro britânico ainda considera possível que as duas partes cheguem a um compromisso, mas sublinhou que ainda subsistem “vários problemas a resolver”.

“A União Europeia deve compreender que levamos muito a sério a necessidade de controlar as nossas próprias leis e os nossos próprios regulamentos”, advertiu Johnson, afirmando-se, em particular, firme sobre a soberania das zonas de pesca britânicas, um obstáculo recorrente nas negociações.

O momento do retorno das negociações ainda não está totalmente claro.

O negociador britânico David Frost simplesmente sinalizou no sábado, na rede social Twitter, que as negociações recomeçariam “o mais rápido possível na próxima semana”.

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17 ex-gestores do GES tiveram perdão fiscal

  • ECO
  • 4 Outubro 2020

Grupo de 17 ex-quadros do GES legalizou mais de 54,5 milhões de euros com a adesão ao Regime Excecional de Regularização Tributária.

Um total de 17 ex-administradores e ex-diretores do BES e de empresas do Grupo Espírito Santo (GES) aderiu ao Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT), conhecido como perdão fiscal, em 2005, 2010 e 2012, avança o Correio da Manhã (acesso pago) este domingo.

De acordo com o jornal, no total, através da adesão ao perdão fiscal, nove desses gestores legalizaram mais de 54,5 milhões de euros que tinham no estrangeiro, a maior parte do qual na Suíça. Quanto aos restantes oito gestores, é desconhecido quanto declararam no RERT.

Ricardo Salgado terá legalizado 34,1 milhões de euros, segundo os autos do processo Universo Espírito Santo a que o jornal teve acesso. Por essa quantia que tinha em várias contas na Suíça, o antigo presidente do BES e pagou um imposto de 2,3 milhões de euros para regularizar esse valor no âmbito do RERT.

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Promulgado diploma que autoriza regime especial aplicável à expropriação

  • Lusa
  • 4 Outubro 2020

Governo fica autorizado a aprovar um regime especial aplicável à expropriação no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social. Mas o Presidente da República deixa alertas.

O Presidente da República promulgou no sábado o diploma que autoriza o Governo a aprovar um regime especial aplicável à expropriação e à constituição de servidões administrativas, no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), mas deixou alertas.

“Atendendo a que o regime em causa deve ter o prazo de urgência do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) e que a declaração de utilidade pública ser devidamente fundamentada, para salvaguarda dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, o Presidente da República promulgou hoje o Decreto da Assembleia da República que autoriza o Governo a aprovar um regime especial aplicável à expropriação e à constituição de servidões administrativas”, pode ler-se numa nota publicada no site da Presidência.

Na mesma nota, o Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, reforça que “a promulgação do decreto-lei autorizado suporá o respeito do prazo de vigência do PEES e a salvaguarda da devida fundamentação de declaração de utilidade pública”.

O diploma que autoriza o Governo a aprovar um regime especial aplicável à expropriação e à constituição de servidões administrativas foi aprovado no parlamento em 18 de setembro com os votos favoráveis do PS, BE, PCP, PEV e de Joacine Katar Moreira, os votos contra do PSD, CDS-PP, PAN, Chega e Iniciativa Liberal e a abstenção da deputada Cristina Rodrigues.

Na exposição de motivos do diploma, o Governo justifica a necessidade de ser criado um regime especial aplicável à expropriação e à constituição de servidões administrativas para uma “mais rápida” execução dos projetos previstos no PEES, tendo em conta o impacto económico e financeiro da pandemia de covid-19.

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Falta de incentivos deixa escolas sem professores

  • ECO
  • 4 Outubro 2020

Há 951 horários por preencher devido à falta de candidatos para a vaga. A falta de incentivos financeiros estará a afastar os docentes.

Escassas três semanas após o arranque das aulas já há milhares de alunos sem professor. Segundo avança o Correio da Manhã (acesso pago), neste domingo, no final da semana passada estavam por ocupar um total de 951 horários para professores, sendo que em alguns casos, há escolas a alertar que provavelmente será difícil colmatar as baixas e as faltas.

Do total de 951 horários por preencher, 136 são de horários completos. “O problema é que há 767 horários que já andaram nas reservas de recrutamento, ou seja, ficaram por preencher por falta de candidatos”, explicou Vítor Godinho, da Fenprof, àquele jornal, acrescentando que o problema “está a chegar mais cedo do que em 2019”.

A falta de incentivos financeiros, o que torna a profissão pouco atrativa, é apontada como uma das razões para a falta de professores, situação que acaba por tornar a Grande Lisboa e o Algarve nas regiões que apresentam a situação mais grave. “Há muitos horários incompletos e os professores fogem das vagas porque não rende”, diz Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).

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Trump grava vídeo e garante que se sente “melhor agora”

  • Lusa
  • 4 Outubro 2020

"Sinto-me muito melhor agora, estamos a trabalhar arduamente para que eu recupere totalmente", diz o Presidente dos EUA.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, divulgou, na sua conta na rede social Twitter, um novo vídeo, gravado no hospital, no qual diz que começa a sentir-se melhor e espera “voltar em breve”.

No vídeo de quatro minutos, Trump diz que “não se sentia muito bem” quando foi admitido no Hospital Militar Walter Reed, na sexta-feira, após o teste positivo para o coronavírus.

“Sinto-me muito melhor agora, estamos a trabalhar arduamente para que eu recupere totalmente. Penso que voltarei em breve e mal posso esperar para terminar a campanha da forma como a comecei”, acrescentou.

Na comunicação, agradeceu ao pessoal médico que o está a tratar e aos líderes mundiais e cidadãos norte-americanos que enviaram votos de melhoras, dizendo estar a lutar pelos milhões de pessoas que têm tido o vírus em todo o mundo.

“Vamos vencer este coronavírus ou o que quer que lhe queiram chamar”, disse o presidente no vídeo, que não está datado.

O chefe de Estado norte-americano disse ainda que não podia ficar trancado na Casa Branca.

Não podia sair, nem sequer podia ir à Sala Oval“, afirmou o Presidente, considerando que tinha de “enfrentar o problema”.

Defendeu ainda que as terapias experimentais que está a receber são um “milagre que vem de Deus“.

De acordo com Trump, a primeira-dama, Melania Trump, também está “a lidar muito bem com o assunto” porque é mais nova.

“Um pouco mais nova”, acrescentou Trump, que é 24 anos mais velho do que a mulher.

Na sexta-feira Donald Trump, de 74 anos, anunciou na sua página pessoal da rede social Twitter que, tal como a primeira-dama, Melania, tinha testado positivo ao coronavirus e que iria ficar em quarentena.

Horas depois, foi internado por medida de precaução no Hospital Militar Walter Reed.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos devido à covid-19 (208.731) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 7,3 milhões).

 

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EuroAtlantic acusa Governo de “distorcer concorrência” com ajuda estatal à TAP

  • ECO
  • 4 Outubro 2020

O presidente da EuroAtlantic critica a falta de apoio do Estado ao setor da aviação como um todo, mas acredita que será possível manter parcerias com a TAP findo o processo de reestruturação.

O presidente da EuroAtlantic, Eugénio Fernandes, não vê com bons olhos o auxílio estatal concedido à TAP. Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, diz que se trata de uma medida que “distorce a concorrência” e critica a falta de apoio do Governo ao setor da aviação como um todo.

“Não compreendo como é que, num setor que contribui com 57 mil postos de trabalho diretos e tem “n” companhias de aviação, o apoio do nosso Estado canaliza-se apenas para as empresas que têm cariz público”, afirmou Eugénio Fernandes.

Apesar das suas “dúvidas” relativamente ao apoio estatal à TAP, diz ainda acreditar que será possível manter parcerias com a companhia aérea de bandeira, findo o plano de reestruturação da companhia. “Se a TAP identificar uma rota que faz sentido continuar, mas que tem uma estrutura de custo muito elevada, pode fazer isto com um parceiro. Mas, antes de haver o tal plano de reestruturação, é difícil ver onde é que podemos colaborar”, concretizou.

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