Lisboa de volta às quedas. BCP cai mais de 2% e renova mínimo histórico
Depois de quedas impulsionadas pela notícia de que Trump estava infetado com Covid-19, as bolsas europeias acabaram o dia junto da linha de água. Lisboa não resistiu, pressionada pelo BCP que caiu 2%.
O índice de referência nacional acabou a última sessão da semana em queda, com a grande maioria das cotadas a registar perdas. A praça lisboeta seguiu assim a tendência da generalidade das congéneres europeias, isto num dia misto, marcado pela notícia de que o presidente norte-americano está infetado com Covid-19.
O PSI-20 desceu 0,47% para os 4.086,96 pontos. Das 18 cotadas no índice de referência nacional, 13 terminaram o dia em terreno negativo, enquanto quatro registaram valorizações e uma, a Sonae Capital, ficou inalterada.
Nas perdas, o destaque vai para o BCP, que caiu 2,38% para os 0,0779 euros, um novo mínimo histórico. Já a Navigator recuou 0,94% para os 2,108 euros, os CTT perderam 2,13% para os 2,525 euros, e as retalhistas Sonae e Jerónimo Martins caíram 1,39% e 0,39%, respetivamente.
A Galp Energia conseguiu inverter a tendência e ficar acima da linha de água, depois de ter caído para mínimos de 2009 no início da sessão, penalizada pelas recentes quedas no petróleo. A petrolífera acabou o dia com ganhos de 0,15% para os 7,802 euros.
Nos ganhos encontra-se também a Mota-Engil, que avançou 2,65% para os 1,084 euros, bem como a Altri, que ganhou 0,64% para os 3,796 euros.
Na Europa, o dia foi misto, depois de ter arrancado a sessão com perdas quando se conheceu que Donald Trump e Melania Trump estão infetados com Covid-19 e irão isolar-se a poucas semanas das eleições norte-americanas a 3 de novembro. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, valorizou 0,1%. O francês CAC perdeu 0,2% e o espanhol IBEX caiu 0,3%. Já o britânico FTSE avançou 0,2%.
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