Nas notícias lá fora: Lusoponte, Alibaba e arrendamentos em Barcelona

A Atlantia colocou à venda a participação na Lusoponte, já a emissão de dívida da Alibaba atraiu mais de 38 mil milhões em ordens de compra. E Barcelona quer proibir arrendamento de curta duração.

No plano empresarial, a Atlantia, dona da Abertis, colocou à venda a sua participação na Lusoponte, ao mesmo tempo, a emissão de dívida da Alibaba na ordem dos 5 mil milhões de dólares atraiu mais de 38 mil milhões em ordens de compra por parte dos investidores. Na banca, o Credit Suisse foi alertado durante anos sobre a má conduta do banqueiro privado acusado de fraude e falsificação de documentos, revela o relatório encomendado pelo regulador suíço. Em Espanha, Barcelona quer proibir arrendamento de quartos para estadias de curta duração.

El Economista

Atlantia coloca participação na Lusoponte à venda

A Atlantia, dona da Abertis, colocou à venda a sua participação na Lusoponte, a concessionária que explora as duas travessias rodoviárias sobre o rio Tejo em Lisboa, a ponte Vasco da Gama e a ponte 25 de Abril. Com uma posição minoritária, é expectável que o negócio capte maior interesse junto de fundos de infraestruturas e de pensões ou mesmo dos sócios da empresa italiana na Lusoponte, a Mota-Engil e a francesa Vinci, que podem reforçar as suas posições exercendo os direitos de preferência. A Atlantia detém uma posição de 17,21% através da filial Autostrade. Por seu turno, a Mota-Engil e a Vinci têm 41,81% e 40,98%, respetivamente.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

The Wall Street Journal

Credit Suisse foi alertado sobre má conduta do banqueiro privado cinco anos antes das acusações criminais

O Credit Suisse Group AG ignorou durante anos os sinais de alerta relativamente à má conduta de um banqueiro privado que roubava os clientes multimilionários, revela o relatório de um escritório de advocacia enviado para o regulador financeiro suíço. Em causa está o banqueiro Patrice Lescaudron que foi condenado a cinco anos de prisão em 2018 por fraude e falsificação de documentos, tendo causado mais de 150 milhões de dólares em perdas para os clientes. O relatório encomendado pelo Finma, em 2016, e consultado pelo WSJ revela que a má conduta de Lescaudron acionou centenas de alertas no banco suíço entre 2009 e 2015, mas que não foram totalmente investigados. Além disso, o documento aponta ainda que cerca de meia dúzia de executivos ou gerentes da instituição fecharam os olhos às práticas do banqueiro privado, propondo punições suaves ou encobrindo as fraudes.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Dívida da Alibaba atrai investidores, apesar de problemas regulatórios

A emissão de dívida da Alibaba na ordem dos 5 mil milhões de dólares atraiu mais de 38 mil milhões em ordens de compra por parte dos investidores. Este frenesim revela que os títulos do grupo chinês continuam a ser atrativos aos olhos dos investidores, apesar das investigações por parte das autoridades chinesas. Esta emissão de dívida for considerada uma das maiores da Ásia em 2021 e acontece depois de o regulador ter suspendido a oferta pública de subscrição da sua filial de pagamentos Ant Group em novembro e no mês seguinte ter aberto uma investigação à Alibaba.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Fabricantes de automóveis ponderam revisão na cadeia de fornecimento para evitar escassez de chips

As fabricantes de automóveis alemãs estão a ponderar acumular stocks de semicondutores para evitar uma repetição da escassez de chips, que levou à paralisação das linhas de montagem e, consequentemente, da produção de centenas de milhares de carros em todo o mundo. Em cima da mesa está uma revisão da cadeira de abastecimento “just-in-time” do setor, que durante várias décadas tem dependido das entregas diárias. Ao Financial Times, os responsáveis pela Daimler, fabricante da Mercedes-Benz, e da Porsche e Volkswagen, admitem que estão a analisar essa possibilidade, por forma a evitar mais crises de stock.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Barcelona quer proibir arrendamento de curta duração

Barcelona pretende proibir permanentemente o arrendamento de quartos privados para estadias de curta duração. Esta regra faz parte de um pacote de medidas que a cidade se prepara para aprovar e que se destina a proteger o mercado de habitação de longo prazo. Com a nova regra, os senhorios apenas poderão arrendar os quartos nas suas casas apenas para estadias superiores a 30 dias. Desde agosto do ano passado que Barcelona impôs uma regra temporária que proíbe o arrendamento por menos de 30 dias. A nova proposta tornaria esta regra permanente.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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