Portugal e Espanha com fronteiras encerradas até 6 de abril

Ligações terrestres entre os dois países permanecem suspensas, entre as 00h00 do dia 17 de março, até às 23h59 do dia 5 de abril de 2021.

Portugal e Espanha decidiram manter fechadas as fronteiras terrestres entre ambos os países até 6 de abril, depois da Páscoa, por forma a conter a propagação da pandemia de Covid-19. A informação já tinha ido previamente avançada pelo ministro da Administração Interna, mas foi publicada esta segunda-feira em Diário da República.

Oficialmente, foi o governo espanhol que anunciou primeiro o prolongamento da medida, através de uma ordem publicada no Boletim Oficial do Estado (BOE). Segundo a ordem do Ministério do Interior de Espanha, apenas os cidadãos espanhóis e os seus cônjuges ou parceiros registados no registo público e descendentes que vivem ao seu cuidado poderão entrar em território espanhol, bem como outras exceções.

Depois, Portugal confirmou a decisão tomada conjuntamente. “Manteve-se assim o controlo de pessoas nas fronteiras internas portuguesas, a suspensão da circulação ferroviária transfronteiriça, exceto para o transporte de mercadorias e a suspensão do transporte fluvial entre Portugal e Espanha”, lê-se no despacho.

Os pontos de passagem são os mesmos 18 que no despacho anterior.

A medida irá produzir efeito “a partir das 00h00 do dia 17 de março de 2021, vigorando até às 23h59 do dia 5 de abril de 2021”.

Ainda não há certezas se, depois deste período, será ou não levantada a restrição de circulação. Quando o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, revelou que as fronteiras iriam ficar encerradas até à Páscoa, referiu ainda que a situação estava a evoluir de forma favorável. “Espero que esta evolução se consolide permitindo depois reabrir, aquilo que todos desejamos, uma circulação com precaução, mas uma circulação plena entre Portugal e Espanha”, disse.

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Jeff Bezos: O legado do multimilionário que Donald Trump quis vergar

  • Lusa
  • 15 Março 2021

Na introdução do livro do fundador da Amazon, "Inventar e Criar", o conhecido biógrafo Walter Isaacson compara-o com gigantes históricos.

Na introdução do livro do fundador da Amazon, Jeff Bezos, “Inventar e Criar”, cuja versão portuguesa será publicada em abril, o conhecido biógrafo Walter Isaacson compara-o com gigantes históricos como Leonardo Da Vinci, Albert Einstein e Steve Jobs.

Isaacson foi o autor da única biografia autorizada de Steve Jobs, cofundador da Apple e da Pixar, e escreve na introdução que Jeffrey (Jeff) Preston Bezos é um “verdadeiro inovador”, o que o coloca no mesmo patamar dos outros sujeitos históricos sobre quem escreveu.

Esta visão contrasta de forma aguda com as críticas constantes do ex-presidente norte-americano, Donald Trump, e dos seus apoiantes na maior parte do seu mandato, durante o qual Bezos se tornou um dos alvos favoritos. Trump, fiel ao hábito de inventar alcunhas desdenhosas para descrever antagonistas, começou a chamar o CEO da Amazon de “Jeff Bozo” em sessões de queixas publicadas no Twitter.

A aversão do então Presidente dos Estados Unidos a um dos maiores empresários do país estava relacionada com o facto do fundador e presidente da Amazon ser dono do influente jornal Washington Post, que Trump considerava persegui-lo.

No livro “Raiva”, sobre Trump, Bob Woodward descreveu como o Presidente não acreditava que a redação do Washington Post fosse independente das opiniões de Jeff Bezos. Como tal, responsabilizava o empresário pelas notícias e editoriais que lhe desagradavam, considerando que Amazon, Washington Post e Jeff Bezos eram uma e a mesma coisa.

“O Amazon Washington Post enlouqueceu contra mim desde que perdeu o processo sobre impostos na internet no Supremo Tribunal há dois meses”, escreveu Donald Trump na sua conta de Twitter, quando esta ainda existia, em julho de 2018. O ex-Presidente dos Estados Unidos acusou várias vezes a Amazon de se aproveitar dos Correios, de não pagar os impostos devidos e de usar o Washington Post contra ele.

A animosidade entre Trump e Bezos permeou várias esferas, causando a desvalorização ocasional das ações da Amazon e levando a um escândalo relacionado com o tabloide National Enquirer, aliado de Trump, que Bezos acusou de chantagem por causa de uma relação extraconjugal. A Amazon chegou a pedir, num processo contra o Governo norte-americano, que Donald Trump fosse obrigado a testemunhar depois de o Pentágono ter mudado de ideias em relação a um contrato de 10 mil milhões de dólares, que em vez de ser adjudicado à Amazon Web Services foi para as mãos da Microsoft.

Mas quando Trump saiu da Casa Branca, Bezos, 57 anos, continuava a ser o homem mais rico do mundo, a Amazon estava ainda mais poderosa e o Washington Post tinha-se tornado lucrativo. Apesar da contenda permanente, Bezos e as suas empresas acabaram por sair relativamente incólumes do feudo com o ex-Presidente.

Os verdadeiros problemas do empresário com legisladores surgiram com as investigações da Câmara dos Representantes, que passou a ser liderada pelos democratas no início de 2019. Foi isso a que o mundo assistiu em julho de 2020, quando Bezos foi chamado ao Comité Judiciário para responder por alegações de abuso de posição dominante da Amazon.

O empresário formado em Princeton usou a oportunidade para enquadrar a sua história de vida na mitologia do sucesso norte-americano: uma em que o trabalho árduo, a curiosidade incessante e uma disciplina férrea resultam invariavelmente na glória social e fortuna abastada, independentemente da humildade das origens.

O empresário lembrou como a mãe o teve aos 17 anos e como o pai adotivo fugiu sozinho da Cuba comunista aos 16 anos, encontrando refúgio nos Estados Unidos. Contou as lições que aprendeu com o avô no seu rancho no Texas e como o seu pendor inventivo se assomou precocemente, tornando-o num inventor de garagem durante a adolescência.

O estilo narrativo que Bezos usou, para persuadir os congressistas da nobreza e justiça do poderio da Amazon, foi similar ao encontrado nas cartas aos acionistas que compõem “Inventar e Criar” e até nos correios eletrónicos enviados aos funcionários da empresa. É um estilo criativo, otimista, humilde a espaços, mas consciente do domínio que exerce. Jeff Bezos não é apenas o homem mais rico do mundo e o dono de um dos jornais mais influentes da atualidade; a empresa que criou, Amazon, mudou os paradigmas do retalho, da logística e da computação na nuvem.

Já havia indícios do impacto profundo que a Amazon ia ter no mundo moderno muito antes de tudo isto se concretizar e de Bezos se tornar ‘persona non grata’ na Casa Branca de Donald Trump.

Pouco depois do início de operações da retalhista ‘online’, quando esta era ainda uma ‘startup’, Jeff Bezos gracejou a capa da revista Time como “Pessoa do Ano 1999”, pela revolução que estava a liderar no comércio eletrónico.

Duas décadas depois, com uma fortuna avaliada em 179 mil milhões de dólares, anunciou que vai deixar o cargo de CEO (presidente do conselho executivo) da Amazon na segunda metade de 2021, uma saída que provocou enorme surpresa em Wall Street e na imprensa especializada, dado o seu poder e influência.

Segundo explicou aos funcionários, passará a presidente do conselho de administração, nomeando outro para o cargo de CEO, e tomou a decisão para se poder concentrar noutras iniciativas que foi criando ao longo do tempo, em especial o Bezos Earth Fund, um fundo dedicado a combater a crise climática, e a Blue Origin, companhia aeroespacial que pretende comercializar viagens ao espaço.

“No novo papel, pretendo focar as minhas energias e atenção em novos produtos e iniciativas incipientes”, disse Bezos aos empregados da Amazon numa carta onde explicou a sua saída. O seu substituto, Andy Jassy, “é bem conhecido dentro da companhia”, descreveu, considerando que ele vai ser “um líder excecional”.

O magnata tem uma fortuna tão vasta que é comparável ao Produto Interno Bruto (PIB) de vários países – superior, por exemplo, ao da Estónia, Hungria ou Bulgária. A sua influência nas últimas décadas torna-o uma figura incontornável da mitologia económica, tecnológica e social dos Estados Unidos.

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Inquérito ao Novo Banco adia audições de Carlos Costa e Vítor Constâncio

  • Lusa
  • 15 Março 2021

Os antigos governadores do Banco de Portugal Carlos Costa e Vítor Constâncio pediram que as audições na comissão de inquérito ao Novo Banco fosse por escrito ou videoconferência.

Os antigos governadores do Banco de Portugal Carlos Costa e Vítor Constâncio solicitaram que as audições na comissão de inquérito ao Novo Banco fossem por escrito ou videoconferência devido à pandemia, mas os deputados querem que sejam presenciais e adiaram-nas.

De acordo com o que fonte oficial adiantou à Lusa, ambos alegam que face à situação de pandemia de covid-19 prefeririam prestar declarações por vídeoconferência ou por escrito. As duas audições estavam marcadas para terça-feira.

A Lusa contactou Vítor Constâncio acerca do tema e aguarda resposta, e quanto a Carlos Costa, já tinha pedido na semana passada para ser ouvido remotamente, por videoconferência, devido à sua idade e fragilidades de saúde, segundo informação enviada aos deputados.

Desta forma, para a próxima semana fica apenas marcada a audição a João Moreira Rato, antigo administrador do BES/Novo Banco, que será ouvido na quinta-feira.

Até agora, já foram ouvidas três pessoas: o antigo presidente do Conselho de Auditoria João Costa Pinto, autor do relatório que analisou a conduta do BdP até à resolução do BES, o antigo e atual diretor de supervisão prudencial, Luís Costa Ferreira, e o antigo vice-governador responsável pelo pelouro da supervisão Pedro Duarte Neves.

No total, está prevista a realização de cerca de 70 audições.

As audições, conforme decisão tomada em janeiro pela comissão, serão presenciais, tendo sido aprovada uma norma pelos deputados que levará ao reagendamento caso o depoente esteja em isolamento devido à pandemia de covid-19.

A comissão de inquérito que visa apurar as perdas registadas pelo Novo Banco tomou posse no dia 15 de dezembro de 2020, tendo resultado das propostas aprovadas de BE, PS e Iniciativa Liberal para a sua constituição.

De entre os pedidos de audição estão o ministro das Finanças, João Leão, os ex-ministros Mário Centeno (PS) e Maria Luís Albuquerque (PSD-CDS), o ex-governador do Banco de Portugal Vítor Constâncio, a comissária europeia Elisa Ferreira, o dirigente benfiquista Luís Filipe Vieira ou o ‘hacker’ Rui Pinto.

A comissão “deve funcionar pelo prazo mais curto que permita cumprir os seus objetivos, não ultrapassando os 120 dias”, e tem quatro pontos no seu objeto.

Os quatro pontos abrangem o “período antecedente à resolução e relativo à constituição do NB [Novo Banco]”, o “período antecedente e relativo à alienação”, o “período após alienação” e ainda pretende “avaliar a atuação dos governos, BdP [Banco de Portugal], FdR [Fundo de Resolução] e Comissão de Acompanhamento no quadro da defesa do interesse público”.

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Barril de Brent perto dos 70 dólares com retoma da economia chinesa

Economia chinesa está a recuperar de forma acelerada depois do impacto da pandemia. Perspetivas de maior consumo da China está a impulsionar o barril de Brent para perto dos 70 dólares.

Os preços do petróleo estão em alta nos mercados internacionais. O barril de Brent está a caminho dos 70 dólares com os indicadores económicos a darem conta de uma recuperação acelerada da economia chinesa no arranque do ano, o que deixa perspetivas de um aumento da procura por parte do maior importador mundial de petróleo.

Em Londres, contrato de Brent para entrega em 30 de março sobe 0,71% para 69,71 dólares, com o barril a acumular uma valorização de 36% desde o início do ano.

Do outro lado do Atlântico, o contrato de Crude WTI para entrega a 22 de março avança 0,82% para 66,14 dólares.

A subida dos preços do “ouro negro” surge depois de a China ter revelado que a produção industrial cresceu 35,1% em janeiro e fevereiro, em termos homólogos, ilustrando a normalização da atividade económica do país, face às medidas de prevenção contra a Covid-19 adotadas há um ano.

Entre as três principais categorias em que o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês divide este indicador, destaca-se o crescimento da indústria transformadora (39,5%), seguida da indústria de produção e abastecimento de eletricidade, gás, aquecimento e água (19,8%) e da mineradora (17,5%).

Brent a subir

A dar ainda mais força ao mercado está o facto de o maior exportador de petróleo do mundo, a Arábia Saudita, ter cortado o fornecimento de barris em abril para pelo menos quatro compradores asiáticos em 15%, ao mesmo tempo que atendeu às necessidades mensais das refinarias indianas.

Isto surge num momento em que a OPEP e os seus aliados — o grupo OPEP+ — decidiram no início deste mês prolongar até abril grande parte dos seus cortes na produção.

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Voos com origem ou destino no Brasil e Reino Unido suspensos até 31 de março

Ficam suspensos todos os voos, comerciais ou privados, dos aeroportos ou aeródromos de Portugal continental, com origem ou destino no Brasil e no Reino Unido.

O Governo decidiu prolongar a interdição do tráfego aéreo de todos os voos com origem ou destino no Brasil e Reino Unido até 31 de março, com determinadas exceções, segundo um despacho do Governo publicado em Diário da República.

“O presente despacho produz efeitos a partir das 00h00 do dia 17 de março de 2021 e até às 23h59 do dia 31 de março de 2021, podendo ser revisto em qualquer altura, em função da evolução da situação epidemiológica”, lê-se em Diário da República.

Com esta medida, ficam suspensos todos os voos, comerciais ou privados, dos aeroportos ou aeródromos de Portugal continental, com origem ou destino no Brasil e no Reino Unido.

Os voos, com destino ou a partir de Portugal continental, de e para os países que integram a União Europeia (UE) e os países associados ao Espaço Schengen estão autorizados.

Os passageiros dos voos originários de países que integram a União Europeia, e dos países associados ao Espaço Schengen, que apresentem uma taxa de incidência igual ou superior a 500 casos por 100 000 habitantes nos últimos 14 dias, devem cumprir, após a entrada em Portugal continental, um período de isolamento profilático de 14 dias, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde.

Paralelamente, estão também autorizadas viagens “exclusivamente essenciais” de e para países que não integram a UE ou que não sejam associados ao Espaço Schengen, bem como de apoio ao regresso de cidadãos nacionais ou com residência legal em território nacional.

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Eles cuidam da saúde mental dos colaboradores. E quem cuida do bem-estar dos líderes de RH?

A "Calm Business" oferece um guia de autocuidado para profissionais de recursos humanos. O objetivo é melhorar a sua saúde mental para que eles possam melhorar a do resto dos colaboradores da empresa.

Os líderes de recursos humanos têm sido parte essencial na gestão desta nova dinâmica de trabalho, contexto tão atípico como o que atravessamos. Com as equipas a trabalharem remotamente, a falta de delimitação de fronteiras entre as vidas pessoal e profissional, as várias reuniões por videochamada e o receio e ansiedade devido ao vírus, muitas vezes, a saúde mental fica prejudicada.

Este tem sido, aliás, desde o início da pandemia, um dos principais temas com que os líderes de pessoas se deparam e preocupam. Mas, também eles podem estar exaustos, causados e a precisar de uma pausa para desconectar. E quem cuida dos líderes de RH?

Foi precisamente a pensar nisso que surgiu a app “Calm Business“, um guia de autocuidado para profissionais de recursos humanos que deve ser aplicado no dia-a-dia no trabalho e também fora dele. O objetivo é melhorar a sua saúde mental e a felicidade dos líderes, para que eles possam também melhorar a do resto dos profissionais das empresas.

Existem dois planos, um direcionado para equipas, permitindo o acesso de até 100 pessoas, e outro para business, alargando o acesso a mais de 100 pessoas. Os planos variam também no que toca a especificidades, sendo que o mais alargado, para business, oferece um acesso premium com recursos de engagement, conteúdo para o dia-a-dia no trabalho, eventos digitais e webinars com especialistas da equipa da Calm, bem como relatórios e análises sobre o envolvimento dos funcionários e um account manager disponível ajudar em cada etapa.

Além da “Calm Business”, existe também a “Calm”, direcionada para utilizadores individuais. A app promete ajudar a meditar, relaxar e dormir melhor, através de programas de respiração, histórias para adormecer, exercícios de alongamento e músicas relaxantes. Está disponível para Android e iOS.

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Países queixam-se de “disparidades” na distribuição de vacinas na UE

  • ECO
  • 15 Março 2021

Áustria, Bulgária, Croácia, República Checa, Letónia e Eslovénia queixam-se de que atual sistema de distribuição da Comissão Europeia está a criar "enormes disparidades" nas entregas de vacinas.

Os líderes de um conjunto de Estados membros escreveram aos presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia queixando-se de “enormes disparidades” na distribuição de vacinas entre os Estados membros, segundo o Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Áustria, Bulgária, Croácia, República Checa, Letónia e Eslovénia assinaram uma carta em que reclamam que as entregas de vacinas “não estão a ser implementadas em bases iguais, de acordo com a chave de população”, sublinhado que “se este sistema continuar, criará e exacerbará enormes disparidades entre os Estados membros neste verão, onde alguns seriam capazes de alcançar a imunidade de grupo em poucas semanas, enquanto outros ficariam muito para trás”.

No entanto, outros Estados membros contestaram esta iniciativa, pois consideram que aqueles países estão a reclamar dos resultados adversos das suas próprias decisões de compras.

Por seu turno, a Comissão Europeia defendeu o sistema de distribuição que tem em curso e assegurou que a alocação das doses está a seguir um “processo transparente”.

Embora todos os países da UE tenham direito às vacinas adquiridas pela Comissão Europeia em proporção da população, cada Estado membro pode comprar mais ou menos vacinas consoante as suas decisões. Assim, as vacinas que forem “rejeitadas” podem ser adquiridas por outros Estados membros.

O que acontece é que vários países decidiram anteriormente “apostar” na vacina da AstraZeneca, por ser mais barata e ser menos exigente do ponto de vista do armazenamento, comprando menos vacinas da BioNTech/Pfizer e Moderna, as primeiras que receberam aprovação regulatória da UE. Contudo, estes países estão agora atrasados nas entregas devido aos problemas de produção da AstraZeneca.

Diplomatas disseram ao Financial Times que a disputa aberta por este conjunto de países centra-se em torno da distribuição de uma entrega acelerada de 4 milhões de doses de BioNTech/Pfizer.

“Alguns países não compraram tudo o que podiam. Eles escolheram outra estratégia apostando noutras vacinas que fossem mais baratas e fáceis de transportar para estarem disponíveis para eles”, disse um diplomata da UE. “Não é justo nem tem nada a ver com solidariedade mudar o sistema de distribuição conforme foi acordado”, acrescentou.

A questão da estratégia da vacina será debatida na próxima cúpula da UE em 25 e 26 de março.

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Vacinação de pessoal docente e não docente começa no próximo fim de semana

  • Lusa
  • 15 Março 2021

Tiago Brandão Rodrigues disse ter sido informado pela task force de que o processo de vacinação do pessoal docente e não docente inicia-se no próximo fim de semana.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, revelou esta segunda-feira que a vacinação do pessoal docente e não docente começa no próximo fim de semana, continuando depois durante o mês de abril.

Em declarações à Antena 1, Tiago Brandão Rodrigues disse ter sido informado pela task force para o plano de vacinação de que o processo inicia-se no próximo fim de semana.

“Existe uma estrutura que coordena e que é responsável pelo processo de vacinação e que foi criada para gerir este processo e de acordo com aquilo que fomos informados por essa task force já existe neste momento trabalho com as estruturas regionais e locais do Ministério da Saúde para que a vacinação seja iniciada no próximo fim de semana, nos dias 20 e 21 de março, continuando depois durante o mês de abril”, adiantou

No entanto, o ministro da Educação remeteu para a task force mais informação sobre o processo.

Cerca de 50 dias depois da suspensão das atividades presenciais, os alunos do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo regressam esta segunda-feira às escolas, no primeiro dia do plano de desconfinamento para controlar a covid-19.

Hoje também reabrem as creches e as atividades de tempos livres (ATL) destinadas às crianças até ao primeiro ciclo, enquanto as escolas do segundo e terceiro ciclos voltam a abrir as portas a 05 de abril, ficando para 19 de abril o regresso às aulas presenciais dos alunos do ensino secundário e das universidades.

No final de janeiro, o Governo decidiu suspender as aulas presenciais no continente e os alunos tiveram, durante duas semanas, uma pausa letiva, regressando, a 08 de fevereiro, o ensino à distância.

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AstraZeneca não encontra provas de risco de coágulos sanguíneos devido à vacina

Depois de uma revisão dos dados de segurança das pessoas vacinadas com a vacina da AstraZeneca, a empresa garante que não existem provas de risco acrescido de coágulos de sangue.

Depois de vários países suspenderem o uso da vacina da AstraZeneca, a empresa veio anunciar que depois de uma revisão dos dados de segurança das pessoas vacinadas com a vacina da AstraZeneca não revela provas de um risco acrescido de coágulos, avança a Reuters (acesso livre).

“Uma revisão cuidadosa de todos os dados de segurança disponíveis de mais de 17 milhões de pessoas vacinadas na União Europeia e no Reino Unido com a vacina Covid-19 da AstraZeneca não mostrou provas de um risco acrescido de embolia pulmonar, trombose venosa profunda ou trombocitopenia, em qualquer grupo etário, sexo, lote ou em qualquer país em particular”, disse a AstraZeneca.

Autoridades na Irlanda, Dinamarca, Noruega, Islândia e Holanda suspenderam o uso da vacina sobre questões da coagulação de sangue, enquanto a Áustria deixou de usar um lote de vacinas AstraZeneca na semana passada enquanto investigava uma morte por coagulação.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, em inglês), emitiu na quarta-feira um comunicado, a esclarecer que “não há atualmente qualquer indicação de que a vacinação tenha causado estas condições, que não estão listadas como efeitos secundários com esta vacina”, uma opinião que foi ecoada pela Organização Mundial de Saúde.

Em Portugal, a Direção-Geral de Saúde e o Infarmed afirmaram que a vacina da AstraZeneca pode continuar a ser administrada e frisaram que não há evidência de ligação com os casos tromboembólicos registados noutros países.

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Danone afasta diretor-geral Emmanuel Faber

  • Lusa
  • 15 Março 2021

Gilles Schnepp, antigo chefe da empresa de material elétrico Legrand, vai ficar à frente do Conselho de Administração da Danone.

O Conselho de Administração da Danone cessou as funções “com efeito imediato” do presidente e diretor geral, Emmanuel Faber, após vários meses de contestação por parte dos acionistas que pretendiam uma nova estratégia para o grupo agroalimentar.

Entretanto, Gilles Schnepp, antigo chefe da empresa de material elétrico Legrand, vai ficar à frente do Conselho de Administração da Danone, refere um comunicado da companhia divulgado hoje.

Enquanto tentam encontrar um novo diretor geral “de envergadura internacional”, uma “dupla interina” foi designada para garantir a continuidade operacional.

A “dupla” é composta por uma diretora geral, Véronique Penchienati-Bosetta, e por um vice-diretor geral, Shane Grant.

Emmanuel Faber, 57 anos, era diretor geral da Danone desde 2017 mas nos últimos meses era criticado pelos acionistas que exigiam a separação das funções de presidente e de diretor geral no sentido de conferir um novo vigor ao grupo empresarial atingido pelos efeitos económicos da crise sanitária.

As decisões começaram a ser tomadas no passado dia 01 de março após a votação do Conselho de Administração sobre a separação dos dois cargos mas Faber manteve as funções de diretor geral.

Dois dias depois, o fundo de investimento Artisan Parters, que pretendia a saída de Faber exortou o Conselho de Administração a rever a posição.

Este fundo de investimento é o terceiro acionista da Danone e exigiu a “nomeação” de um presidente “verdadeiramente independente”.

Além da Artisan Partners também o acionista Bluebell Capital Partners queria a saída de Faber por considerar que a direção do executivo estava a claudicar em relação aos principais concorrentes.

Os acionistas pediram igualmente que plano de reorganização e de redução de custos fosse suspenso.

O plano estava a ser alvo de negociações com os sindicatos estando previstos dois mil despedimentos.

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Nas notícias lá fora: AstraZeneca, Facebook e startups

AstraZeneca não encontra provas do risco de coágulos sanguíneos devido à vacina. Facebook vai eliminar informações falsas sobre vacinas e Faber deixa cargo de CEO e presidente da Danone.

A pandemia do novo coronavírus continua a marcar a atualidade. Depois de uma revisão nos dados de segurança, a AstraZeneca garante que não encontra provas de aumento do risco de coágulos sanguíneos devido à vacina. Devido à proliferação de falsa informação em relação às vacinas, o Facebook vai eliminar informações falsas sobre vacinas contra Covid-19. A nível empresarial, a Danone excluiu Emmanuel Faber como presidente e CEO da empresa, enquanto a Stripe atinge uma avaliação recorde de 95 mil milhões de dólares. As startups continuam a dar que falar e os fundos mundiais têm, agora, 250 mil milhões de dólares para investir nestas empresas.

CBC

AstraZeneca não encontra provas do risco de coágulos devido à vacina

Depois de vários países suspenderem o uso da vacina da AstraZeneca, a empresa veio anunciar que depois de uma revisão dos dados de segurança das pessoas vacinadas com a vacina da farmacêutica não revelaram provas de risco acrescido de coágulos de sangue. “Uma revisão cuidadosa de todos os dados de segurança disponíveis de mais de 17 milhões de pessoas vacinadas na União Europeia e no Reino Unido com a vacina Covid-19 da AstraZeneca não mostrou provas de um risco acrescido de embolia pulmonar, trombose venosa profunda ou trombocitopenia, em qualquer grupo etário, sexo, lote ou em qualquer país em particular”, disse a empresa.

Leia a notícia completa no CBC (conteúdo em inglês, acesso livre)

The West Australian

Facebook vai eliminar informações falsas sobre vacinas contra Covid-19

Estão a circular falsas informações nas redes sociais sobre as vacinas contra o novo coronavírus. Para fazer face à desinformação, o Facebook garantiu que está a rotular as publicações no Facebook e no Instagram que discutem a segurança das vacinas Covid-19 com um texto a dizer que as vacinas passam por testes de segurança e eficácia antes de serem aprovadas. O diretor de produtos do Facebook, Chris Cox, disse também que em fevereiro já removeu mais dois milhões de conteúdos das suas redes sociais com falsas informações sobre as vacinas.

Leia a notícia completa na The West Australian (conteúdo em inglês, acesso livre)

Reuters

Emmanuel Faber deixa cargo de presidente e CEO da Danone

O conselho da Danone revelou que Emmanuel Faber vai renunciar ao cargo de presidente e CEO da empresa. Faber será substituído por Gilles Schnepp. A Danone tem vindo a ser pressionada, nos últimos meses, por vários acionistas, incluindo o fundo de investimento Artisan Partners e o investidor ativista Bluebell Capital, para a saída de Faber, argumentando que é preciso uma nova estratégia que torne a empresa mais rentável e, assim, melhore os retornos dos investidores.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês, acesso livre)

Financial Times

Stripe é a empresa privada mais valiosa: 95 mil milhões de dólares

A Stripe tornou-se a empresa privada mais valiosa de Silicon Valley após uma ronda de investimento que avalia a empresa de pagamentos online em 95 mil milhões de dólares (79 mil milhões de euros). Neste financiamento da Stripe, que angariou 600 milhões de dólares (501 milhões de euros) participaram a Agência Nacional de Gestão do Tesouro da Irlanda, Allianz, Fidelity, Baillie Gifford, AXA e Sequoia Capital. A valorização da Stripe quase triplicou em menos de um ano muito devido ao boom no comércio eletrónico e da atividade de pagamentos digitais.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Expansión

Fundos mundiais têm recorde de 250 mil milhões de dólares para investir em startups

Apesar da pandemia, a liquidez dos fundos de capital de risco aumentou em 2020. De acordo com dados do serviço de estatísticas Pitchbook, a atração de recursos para esta indústria aumentou o ano passado para 111.600 milhões de dólares (94.000 milhões de euros), totalizando agora os 250 mil milhões de dólares. Esta é a verba disponível para estes investidores aplicarem em startups na busca pelo próximo Facebook ou a próxima Uber.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso condicionado, conteúdo em espanhol)

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Pure Piraña “mergulha” no mercado português

A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas entra no negócio das hard seltzers, acompanhando a tendência das águas gaseificadas com álcool.

É uma das grandes tendências que está a transformar o setor das bebidas, as chamadas hard seltzers, e é a nova aposta em Portugal da Sociedade Central de Cervejas, “depois de um lançamento bem-sucedido e com resultados promissores pelo Grupo Heineken no México e na Nova Zelândia, no último trimestre de 2020” revela Maria Oliveira, diretora de marketing da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas.

Pure Piraña é uma marca global lançada a tempo de refrescar o próximo verão e que acompanha novas tendências de consumo, em particular das novas gerações. “É uma nova alternativa incrivelmente leve e refrescante para o mercado das hard seltzers, criada com água gaseificada, aromas naturais de fruta e com 4,5% de álcool. Em Portugal, estará disponível com dois sabores, limão e frutos vermelhos. Os consumidores podem ainda desfrutar sabendo que é naturalmente vegan-friendly, não tem glúten, é baixa em hidratos de carbono, em açúcar e em calorias” acrescenta a responsável.

Portugal e Áustria serão os primeiros mercados da Europa a lançar este novo produto e a trabalhar a categoria, como resposta à procura crescente por esta tendência, aos quais se juntam ainda este ano a Irlanda, a Holanda, a Espanha e o Reino Unido. “No futuro, a nossa ambição passa por continuar a inovar a Pure Piraña para estarmos alinhados com a tendência, expandir a nossa gama de sabores (a gama conta com nove sabores no total, com três atualmente disponíveis na Europa e 2 em Portugal), entrar em mais mercados mundiais e tornar este produto no preferido dentro da categoria hard seltzer” explica ao Ecoolhunter Maria Oliveira.

Destinada a uma geração moderna de consumidores cada vez mais consciente dos seus hábitos de consumo e de estilo de vida (com 92Kcal e 2grs/açúcar por lata (330ml), posiciona-se como uma alternativa saudável a bebidas alcoólicas doces, e é pensada para os chamados jovens adultos. “Globalmente, estamos a ver cada vez mais consumidores a procurarem uma alternativa alcoólica de baixo teor calórico, frutada mas não doce, resultando no rápido crescimento da categoria hard seltzer. Com Pure Piraña, a Heineken está a usar a sua experiência para trazer uma nova alternativa refrescante, de forma a satisfazer esta mudança nos gostos dos consumidores” acrescenta a responsável.

A comunicação terá para já como prioridade o digital e a intenção de partilhar benefícios funcionais e as características do produto. “A categoria hard seltzer é relativamente nova para os consumidores em geral, apesar de já estar bem estabelecida nos EUA, onde teve origem. Como qualquer nova tendência ou oportunidade no mercado, é provável que sejam disponibilizadas múltiplas ofertas no mercado nacional, o que acaba por ser bom, pois ajuda a construir a categoria e a oferta ao consumidor. Esperamos, acima de tudo, que a categoria continue a crescer rapidamente, com base na energia e no impulso verificado nos últimos anos, e que se desenvolva um forte envolvimento dos consumidores portugueses neste novo produto” conclui.

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