“É inevitável levantar moratórias em setembro”, diz Caldeira Cabral
Para o ex-ministro da Economia, "é inevitável levantar moratórias em setembro". Defende solução para créditos adiados que envolva fundos europeus, instituições financeiras e Banco de Fomento.
Numa altura em que o Parlamento aprovou na generalidade o prolongamento das moratórias bancárias por seis meses, o ex ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral defende que é “quase inevitável que as moratórias sejam levantadas em setembro”, avança em entrevista ao Dário de Notícias (acesso pago).
“Como se conseguiu estender até setembro, se houver, de facto, uma retoma da economia no segundo trimestre já com alguma força e se ela continuar no terceiro trimestre, penso que muitas empresas terão capacidade de começar a pagar essas moratórias“, diz o administrador da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.
Caldeira Cabral destaca que existe necessidade de “criar-se instrumentos, não só dentro dos bancos, de renegociação e transição das empresas que estão a sair de moratórias. Por exemplo, começarem a pagar só juros ou pagar os juros e uma parte do valor”. Defende solução para créditos adiados que inclua fundos europeus, instituições financeiras e o Banco Português de Fomento.
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