Cosec lucra 2,4 milhões em 2020

  • ECO Seguros
  • 26 Abril 2021

A empresa fechou 2020 a crescer 28% em prémios de novas operações de seguro de créditos e taxa de retenção nos 91%. A seguradora de crédito-exportação garantido pelo Estado afirma 51% de quota.

 

A Cosec-Companhia de Seguro de Créditos registou um resultado líquido positivo de 2,4 milhões de euros no ano passado. “Excluindo as mais-valias da venda de imóveis de investimento do resultado de 2019, o resultado líquido de 2020 teve uma quebra de 43%,” revelou a companhia sediada em Lisboa.

O rácio de solvência “manteve-se bastante elevado, situando-se acima dos 235%, o que demonstra a solidez da companhia”, afirma o comunicado da empresa detida em partes iguais pelo BPI (CaixaBank) e a Euler Hermes (Allianz).

Apesar do “difícil contexto” imposto pela pandemia a partir do final do primeiro trimestre de 2020 – incluindo medidas sanitárias e acentuada quebra da atividade económica em Portugal e nos seus principais mercados de exportação –, a companhia presidida por Maria Celeste Hagatong destaca “bom desempenho comercial”:

  • Manteve-se a empresa líder no mercado dos seguros de créditos em Portugal, com uma quota de mercado de 51%;
  • O volume dos prémios em novas operações de seguro de créditos registou um acréscimo de 28% relativamente ao ano anterior;
  • A taxa de retenção de clientes foi superior a 91%;
  • A exposição assumida pelos seguros de créditos que estavam em vigor no final de 2020 apresentou um decréscimo de 7,2% relativamente ao ano anterior, quando o mercado caiu cerca de 12% no mesmo período;
  • Registou um acréscimo de 15% nos prémios dos seguros de caução, com a captação de 90 novos clientes, e a sua quota de mercado neste produto foi de 37%, a segunda melhor posição no mercado português.

Contudo, refere o comunicado, em consequência de um cenário macroeconómico “extremamente desfavorável, os resultados de 2020 foram muito afetados pelo aumento do custo dos sinistros, líquido de resseguro, que teve um acréscimo de 45% face ao ano anterior”. Não obstante, “a sinistralidade real tem vindo a mostrar-se, até agora, abaixo das expectativas”, explica.

Em 2020, “foi acelerado o processo de digitalização da companhia, tendo sido desenvolvida a automação e instalação dos primeiros robots”, para além de outras melhorias implementadas em soluções destinadas a clientes e parceiros, sendo que o número de reuniões, com recurso a meios digitais, atingiu um “nível nunca antes alcançado”.

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Portugal é o segundo país da Europa com o gás mais caro e o quarto na luz

Em média, as famílias portuguesas pagaram 23,7 euros por 100 kWh de eletricidade em 2020. Considerando apenas este valor, a fatura nacional cai para a décima mais cara entre os europeus.

À semelhança do que aconteceu em 2019, Portugal teve no segundo semestre de 2020 a quarta eletricidade mais cara da União Europeia para consumo doméstico, em termos de poder de compra das famílias (por MWh), a seguir à República Checa, Espanha e Alemanha. Os dados são do último boletim do Eurostat, divulgado esta segunda-feira.

Já no gás natural, Portugal surge na tabela no Eurostat com o segundo preço de gás mais caro da Europa, depois da Holanda, tendo em conta a paridade do poder de compra por Gigajoules. O gabinete de estatísticas de Bruxelas fez as contas à fatura da luz ajustando os preços a uma fórmula que elimina as diferenças entre os países (paridade de poder de compra).

Em média, as famílias portuguesas pagaram 23,7 euros por 100 kWh de eletricidade em 2020. Considerando apenas este valor, a fatura nacional cai para a décima mais cara entre os europeus. Expressos em euros, os preços médios da eletricidade doméstica no segundo semestre de 2020 foram os mais baixos na Bulgária (9,8 euros por 100 kWh), Hungria (10,1€) e Estónia (12,9€) e os mais elevados na Alemanha (30,1€), Dinamarca (28,2€) e Bélgica (27€)

No entanto, por comparação com igual período de 2019, é possível constatar, diz o Eurostat, que os preços da eletricidade baixaram em Portugal (daí a queda da 8ª para 10ª luz mais cara), enquanto os preços do gás subiram: Portugal tinha o quarto preço mais caro e tem agora o segundo. Explica o Eurostat que tanto o aumento de impostos como o custo da energia afetou o preço do gás em Portugal, provocando a sua subida.

De acordo com o Eurostat, no 2º semestre de 2020 os preços médios da eletricidade para as famílias na União Europeia (UE) diminuíram ligeiramente, face ao período homólogo, para os 21,3 euros por 100 kWh (por comparação com 21,7 euros por 100 kWh em 2019). Os preços médios do gás na UE também diminuíram ligeiramente, situando-se nos 7 euros por 100 kWh no segundo semestre de 2020.

Expressos em euros, os preços médios do gás doméstico no segundo semestre de 2020 foram os mais baixos na Letónia (2,8 euros por 100 kWh), Lituânia (3€) e Hungria (3,1€) e os mais altos na Holanda (10,1€), Itália (9€) e Espanha (8,9€). Em Portugal este valor fixou-se nos 7,8 euros, o quinto mais caro da UE.

Na luz, os impostos e taxas representaram 40% das faturas cobradas às famílias, enquanto no gás essa percentagem foi de 32%.

Os números mostram que os preços da eletricidade caíram em 14 Estados-Membros da UE. As maiores reduções foram observadas nos Países Baixos (-33,8%), seguidos por Chipre (-24,1%) e Suécia (-17,2%). Em contrapartida, o maior aumento foi registado no Luxemburgo (+ 10,3%), à frente da Polónia (+ 9,7%) e da Eslováquia (+ 8,8%). O custo da energia foi o principal fator para esses aumentos.

os preços do gás caíram em 21 dos 24 Estados-Membros da UE que comunicam os preços do gás natural no setor doméstico. As maiores reduções foram observadas na Lituânia (-27,3%) seguida pela Bulgária (-21,2%) e Letónia (-20,2%).

Em contrapartida, o maior aumento foi registado na Alemanha (+ 5,4%), à frente dos Países Baixos (+ 4,7%) e Portugal (+ 0,9%). Os aumentos de impostos afetaram principalmente o aumento na Holanda. O custo da energia foi o principal fator para os aumentos na Alemanha. Ambas as componentes influenciaram o aumento em Portugal.

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Já responderam aos Censos mais de 5 milhões de pessoas

É possível responder aos Censos 2021 através da Internet, com os códigos disponíveis nas cartas distribuídas pelos recenseadores.

Uma semana depois de ter arrancado o período de respostas à maior operação estatística nacional, já foram entregues questionários de quase seis milhões de pessoas. Estas respostas, que este ano são entregues preferencialmente pela Internet, correspondem a cerca de 2,3 milhões de alojamentos de residência habitual.

Já responderam aos Censos deste ano 5.879.369 pessoas, segundo os indicadores rápidos de recolha disponíveis no site da operação estatística. Estas foram provenientes de 2.367.266 alojamentos de residência habitual, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Este ano, os recenseadores do INE deixaram cartas pelas caixas de correio do país com códigos e passwords para as pessoas responderem aos Censos através da Internet. A partir de dia 19 de abril, os portugueses começaram a responder ao questionário dos Censos, colocando os códigos na plataforma online.

Cada carta corresponde a um alojamento, onde terão de responder a questões como quantas pessoas vivem lá, as respetivas profissões e o tamanho do alojamento em metros quadrados. Os inquéritos devem ser finalizados e entregues preferencialmente até 3 de maio, sendo que não responder dá direito a multa.

Quem não conseguir responder online aos Censos 2021 tem outras opções: dirigir-se à Junta de Freguesia (com a carta que recebeu do INE), aguardar pela visita do Recenseador atribuído à sua área ou fazê-lo por telefone (se não conseguir online e por motivos de saúde ou isolamento), ligando para a Linha de Apoio.

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Taguspark acordou salário mínimo de 900 euros com todas as empresas de outsourcing

  • Lusa
  • 26 Abril 2021

Os trabalhadores que prestam serviços de limpeza, jardinagem e instalações especiais no Taguspark através de empresas terceiras passam a ganhar entre 900 euros e 1.200 euros.

O Taguspark chegou a acordo com todas as empresas de outsourcing que ali prestam serviços para fixar o salário mínimo nos 900 euros, o que irá abranger 22 trabalhadores, foi esta segunda-feira divulgado por fonte oficial do Taguspark.

De acordo com informação do Taguspark, ao abrigo deste acordo, os trabalhadores que ali prestam serviços de limpeza, jardinagem e instalações especiais através de empresas terceiras passam a ganhar entre 900 euros e 1.200 euros. A medida insere-se numa política de remunerações definida para a Cidade do Conhecimento.

“A conclusão deste processo de revisão das remunerações no Taguspark era algo que ambicionávamos há algum tempo. Esta medida enquadra-se no objetivo de tornar o Taguspark no Parque Mais Cívico da Europa e pretende implementar uma política de dignidade salarial para com aqueles que diariamente prestam serviços por conta de outrem nas nossas instalações”, afirmou o presidente executivo do Taguspark, Eduardo Baptista Correia, numa declaração escrita enviada à agência Lusa.

Segundo Eduardo Baptista Correia, o objetivo é “que se estabeleçam salários que reconheçam o bom trabalho, fomentem a motivação e contribuam para condições de vida que ajudem a terminar com ciclos de pobreza e permitam maior dignidade para com quem trabalha”.

A remuneração mínima de 900 euros aplicada no Taguspark, localizado em Oeiras, representa uma valorização de 41,7% em comparação com o salário mínimo nacional atualmente em vigor, que é de 665 euros.

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UE deverá permitir visitas de turistas vacinados dos EUA este verão

Os turistas americanos que forem totalmente vacinados contra a Covid-19 poderão visitar a União Europeia durante o verão, disse a presidente da Comissão Europeia.

Os turistas americanos que estiverem totalmente vacinados contra a Covid-19 poderão visitar a União Europeia (UE) durante o verão, disse Ursula von der Leyen em entrevista ao The New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

A pandemia levou a UE a aplicar restrições às viagens não essenciais da maioria dos países há cerca de um ano, mas o ritmo de vacinação nos EUA deverá permitir o regresso dos turistas. As autoridades norte-americanas estão em conversações com a UE sobre como tornar certificados de vacinação aceitáveis como prova de imunidade. “Os americanos, pelo que posso ver, usam vacinas aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos”, disse a presidente da Comissão Europeia sinalizando que “isso vai permitir a livre circulação e as viagens para a União Europeia”.

“Uma coisa é clara: todos os 27 Estados membros aceitarão, incondicionalmente, todos os aqueles que forem vacinados com vacinas aprovadas pela EMA”, concluiu von der Leyen. Apesar de não adiantar uma linha temporal sobre quando poderão ser retomadas as viagens turísticas ou detalhes de como poderá acontecer, a presidente da Comissão Europeia sinalizou que restrições deverão ser alternadas com a entrada em vigor do certificado verde digital, que está prevista para o verão. Ao mesmo tempo, sublinhou que a retoma dependerá da “situação epidemiológica” dos EUA, mas referiu que o país está “no bom caminho” já que está a fazer “enorme progresso” na campanha de vacinação, com o intuito de ter 70% dos adultos vacinados até meados de junho.

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Jerónimo Martins multada em 13,2 milhões na Polónia por enganar consumidores “patrióticos”

Em causa está a sinalização de vegetais e frutas como sendo cultivados na Polónia quando terão sido importados. Jerónimo Martins vai recorrer da decisão.

O órgão de defesa do consumidor polaco multou o grupo Jerónimo Martins em mais de 60 milhões de zlotys (13,2 milhões de euros) pela rotulagem de frutas e vegetais como cultivados na Polónia quando terão sido importados. O grupo que detém a cadeia de supermercados Biedronka vai recorrer da decisão, dizendo ter “sérias reservas” quanto às provas recolhidas pelo regulador.

O regulador UOKiK disse que os consumidores que fizeram escolhas “patrióticas” foram enganados, numa altura em que o Governo encorajava os polacos a comprar produtos nacionais para apoiar a economia durante a pandemia, segundo adianta a Reuters.

A investigação concluiu, no final de 2019, bem como em 2020 e em fevereiro de 2021, que as informações sobre o país de origem das frutas e legumes sinalizados nas lojas eram diferentes daqueles daquelas nas embalagens ou documentos de entrega. Foram encontrados produtos com as etiquetas incorretas em 27,8% das lojas.

“Nas lojas Biedronka, os consumidores que queriam comprar batatas, tomates ou maçãs polacas eram frequentemente enganados”, disse o presidente do UOKiK, Tomasz Chrostny, em comunicado. “Essas violações foram sistémicas e duradouras”, acrescentou.

O braço polaco do grupo Jerónimo Martins já adiantou, em comunicado, que vai recorrer da decisão, apontando que “as provas neste caso não foram recolhidas de maneira objetiva e a sua qualidade e integridade levantam sérias reservas”.

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Esta crise é um bom período para empresas se reajustarem

  • ADVOCATUS
  • 26 Abril 2021

O managing partner da Abreu Advogados, Duarte Athayde, falou na forma como a Abreu Advogados lidou com a crise resultante da pandemia.

Numa fase de pós pandemia, quais são agora as áreas de aposta que surgiram como fundamentais no vosso escritório?

O ano de 2020 foi extremamente desafiante para todos os setores de atividade, incluindo o setor dos escritórios de advogados. Num momento crítico como foi o início da Pandemia, a Abreu Advogados provou estar à altura do desafio.

Com as equipas todas em segurança e assegurado o acesso remoto ao escritório, o foco foram os nossos clientes e a compreensão de como poderia a Abreu ser um parceiro num momento tão incerto para a economia. Neste ano desafiante, ficou claro porque é que a Resiliência é uma das palavras que melhor caracteriza a cultura da Abreu Advogados.

Como tal, algumas “core practice areas” da Abreu Advogados continuam com um forte desempenho, como Comercial, Financeiro, Fiscal e Contencioso e nesta fase assistem a um aumento de negócio, fruto também de uma aposta consistente do escritório ao longo dos últimos anos. As áreas como Público e Ambiente e Propriedade Intelectual e Tecnologias da Informação também tem registado crescimentos acima da média.

No entanto e nesta fase difícil para tantas empresas, as áreas de prática como Direito do Trabalho e Reestruturação e Insolvência são e continuarão a ser fundamentais. Esta crise pandémica é, aliás, um período excelente e uma grande oportunidade para as empresas se reajustarem, modernizarem e se tornarem mais sustentáveis.

O nosso escritório está empenhado em continuar a aconselhar e acompanhar os nossos clientes na antecipação dos desafios e na definição estratégica de respostas eficazes para a recuperação económica que passam pela inovação, pelas questões sociais, pelos ajustes na gestão e pela adoção de práticas sustentáveis com impacto na comunidade.

Como encaram o vosso escritório aos tempos de hoje face ao que era quando nasceu?

Desde da sua fundação que Abreu Advogados tem realizado um caminho ascendente, impondo-se na atualidade como uma sociedade de referência e assumindo o compromisso absoluto de qualidade dos serviços prestados aos nossos clientes. A nossa história começou com uma forte vontade de construir um projeto institucional ímpar no mercado e com a preocupação de prestar um serviço de elevada qualidade e rigor, que nos levou a desenvolver uma estratégia de especialização dos nossos advogados, de internacionalização da nossa atividade e a apostar num serviço personalizado e de excelência.

A coerência e consistência dessa estratégia e dessa visão ao longo dos últimos 28 anos permite-nos, hoje, afirmar que somos uma das 4 principais sociedades de advogados independentes nacionais e um player incontornável da advocacia de topo em Portugal. Com uma equipa de mais de 200 advogados divididos por 12 áreas de prática principais, 31 setores de atividade e com presença em 9 mercados internacionais, a Abreu Advogados tem deixado a sua marca em algumas das maiores transações que acontecem em Portugal e nos mercados onde atuamos.

Pretendem aumentar número de sócios brevemente?

A Abreu Advogados vai continuar a perseguir uma estratégia de crescimento forte e sustentável. Neste sentido, continuaremos a reforçar a liderança em todas as áreas e serviços que aportem valor para os clientes e o crescimento do número de sócios acompanha este sentido.

O que é que o vosso escritório pode dar de mais-valias aos clientes, comparando com os da concorrência?

A Abreu Advogados tem um percurso único e é reconhecida pelo mercado nacional e internacional por essa singularidade. Um caminho que nos tem permitido crescer de forma sustentável, reforçando a inovação nos nossos serviços e nunca descurando um papel ativo no desenvolvimento de uma sociedade sustentável, assumindo uma posição relevante no desenvolvimento da comunidade ondes estamos inseridos, sendo pioneiros na construção de uma cultura que valoriza, apoia e promove as melhores práticas, a nível de social, ambiental e de gestão. Essa cultura e essas práticas são altamente reconhecidas pelos nossos clientes a quem prestamos um serviço de excelência, cumprindo elevados padrões de qualidade e que nos permite estar focados na antecipação das principais mudanças globais nas mentes e nos mercados.

O mercado está a abrir para os pequenos e médios escritórios?

Creio que existe mercado para as diferentes realidades de escritórios. As grandes sociedades de advogados têm uma maior flexibilidade que permite responder assertivamente à dinâmica dos clientes e formar equipas multidisciplinares que respondem de forma célere a novos temas ou perante uma situação de crise, como a pandemia atual. Um escritório de advogados de pequena e media dimensão tende a focar-se numa única ou num conjunto de áreas da prática jurídica. Num mercado como o português há espaço para as sociedades de advogados de grande dimensão, como a Abreu Advogados, e para outras de pequena e média dimensão, ocupando cada uma delas o seu espaço e contribuindo para uma concorrencial saudável.

A advocacia de negócios é o caminho mais óbvio da advocacia

A advocacia de negócios é uma parte muito importante num escritório da dimensão da Abreu Advogados. Estamos ao lado de importantes organizações multinacionais e eles são sem dúvida uma parte muito significativa da nossa atividade. No entanto, numa grande sociedade de advogados como a nossa existe uma cobertura muito abrangente das diversas áreas de prática jurídicas e dos sectores, o que nos permite trabalhar diversas tipologias de clientes (grandes empresas multinacionais, PMEs, private clientes, fundos de investimento, etc.), numa oferta “full-service” que acompanha os clientes em todo o ciclo dos seus projetos.

Como avalia a atuação do atual bastonário face à classe?

O Bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, está a enfrentar um dos períodos mais difíceis da história. A crise pandémica criou diversas adversidades no setor da justiça e da advocacia. Ao longo deste último ano de mandato, a Ordem dos Advogados enfrentou muitos constrangimentos à sua atividade e naturalmente o setor no seu todo. Ainda assim, o Bastonário tem o mérito de estar empenhado em unir a classe e de travar batalhas importantes para um setor que invariavelmente acabou por sofrer de falta de proteção estatal. A Ordem dos Advogados tem estado ao lado de causas importantes, como a reforma legislativa da providência dos advogados, e tem defendido matérias, como a reforma e modernização da justiça, fundamentais para enfrentarmos esta crise

Alguma área do vosso escritório que não tenham e que pretendam apostar?

A aposta da Abreu Advogados será em áreas que já fazem parte da nossa atividade. No entanto, estamos a desenhar um conjunto de soluções e serviços jurídicos ainda mais personalizados e que antecipam as tendências dos mercados, proporcionado um serviço de qualidade, que responda eficazmente aos desafios da recuperação com a excelência e sofisticação que nos caracterizam.

Nos próximos anos, estaremos ao lado de questões que acreditamos essenciais no desafio de recuperar a economia, como as Ambientais, Sociais e de Gestão (ESG – Environmental, Social and Governance), prestando um serviço personalizado para situações de gestão de crise e de estratégia, due-diligence, elaboração de relatórios, resolução de disputas e finanças sustentáveis.

No que diz respeito à reestruturação de empresas, uma área determinante para os próximos anos, a nossa aposta passa também por um serviço mais especifico, capaz de oferecer aos nossos clientes um serviços especifico capaz de responder às necessidades dos nossos clientes com as melhores estratégias de reestruturação empresarial e oferecer um conjunto soluções inovadoras que permitam reajustes nos custos operacionais, laborais, fiscais, financeiros e/ou imobiliários.

O futuro será, sem dúvida, de desafios e de oportunidades e a Abreu Advogados estará ainda mais determinada em colocar esse futuro em prática. Fruto do nosso trabalho ao longo dos anos com o ecossistema das startups, o escritório irá oferecer um serviço assessoria jurídica mais personalizado, que reúne os melhores especialistas numa equipa multidisciplinar que partilha o mindset e a linguagem das startups. Com um profundo conhecimento da inovação do mercado e das tendências, este serviço irá possuir um conjunto de serviços dedicado a startups, incubadoras e fundos de investimento.

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Nas notícias lá fora: fundos europeus, turismo e impostos

Espanha executou 43% dos fundos europeus previstos para 2014-2020. Ao mesmo tempo, Ursula von der Leyen disse que a UE deverá permitir visitas dos turistas americanos vacinados já no verão.

No plano económico, Espanha é o país da UE mais atrasado na gestão das verbas europeias, tendo executado 43% dos fundos em 2014-2020, ao mesmo tempo é conhecido que a economia britânica deverá crescer este ano ao ritmo mais rápido desde a Segunda Guerra Mundial. Os turistas americanos que foram totalmente vacinados contra a Covid-19 poderão visitar o bloco comunitário durante o verão. Além disso, a Casa Branca sinalizou que o aumento de impostos sobre rendimentos de capital atingirá apenas 0,3% mais ricos.

El Economista

Espanha executou 43% dos fundos europeus para 2014-2020

Espanha é o país mais atrasado da União Europeia na gestão dos fundos correspondentes ao quadro comunitário 2014-2020, tendo executado apenas 43%. Isto resultou em 18.400 milhões de euros pendentes de execução por parte de empresas espanholas. Destes, 15,6 mil milhões correspondem a projetos já iniciados — a maior parte nos últimos dois anos — que ainda não foram concluídos e, portanto, Bruxelas não os pagou. A 31 de dezembro, momento em que é feita esta comparação, a taxa de execução dos fundos do Portugal 2020 era de 57%.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

The Guardian

Economia britânica deve crescer ao ritmo mais rápido desde a Segunda Guerra Mundial

Este ano, a economia do Reino Unido deverá crescer ao ritmo mais elevado desde a Segunda Guerra Mundial, após as empresas se terem adaptado melhor às restrições da pandemia devido ao aumento dos gastos dos consumidores com o relaxamento das restrições. As previsões são do EY Item Club, que estima agora que o PIB britânico cresça 6,8% em 2021, um aumento acentuado face à previsão de 5% em janeiro. A confirmar-se tratar-se-á da taxa de crescimento mais rápida desde 1941.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

The New York Times

UE deverá permitir visitas de turistas vacinados dos EUA neste verão

Os turistas americanos que foram totalmente vacinados contra a Covid-19 poderão visitar a União Europeia (UE) durante o verão, disse Ursula von der Leyen em entrevista ao The New York Times. A pandemia levou a UE a aplicar restrições às viagens não essenciais da maioria dos países há cerca de um ano, mas o ritmo de vacinação nos EUA deverá permitir o regresso dos turistas. As autoridades norte-americanas estão em conversações com a UE sobre como tornar certificados de vacinação aceitáveis como prova de imunidade.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Aumento de impostos sobre rendimentos de capital atingirá apenas 0,3% mais ricos, diz Casa Branca

Depois de reações negativas de Wall Street e das empresas sobre os planos de Joe Biden de aumentar os impostos sobre rendimentos de capital para americanos bem remunerados, a Casa Branca sinalizou que a proposta apenas afetaria uma “fatia” da população dos EUA. Segundo um funcionário do Governo, apenas 0,3% das pessoas que declararam impostos nos EUA seriam atingidas por impostos mais altos sobre os investimentos neste plano.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Bitcoin dispara, após atingir valor mais baixo desde o inicio de março

A Bitcoin está a recuperar esta segunda-feira, com os investidores a recuperarem dos níveis mais baixos das últimas sete semanas. A criptomoeda está a caminhar para a sua maior valorização desde 8 de fevereiro, depois de ter caído para 47.079 na abertura dos mercados asiáticos. Atualmente, a bitcoin está a subir 9,6% para os 52.747 dólares, sendo que ao meio dia de Hong Kong tocou nos 52.500 dólares.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Investimento na implementação do 5G ascenderá a 2,3 mil milhões de euros em Portugal até 2027

  • Lusa
  • 26 Abril 2021

Estimativas da Boston Consulting Group apontam que o investimento na implementação do 5G em Portugal deverá ascender 2,3 mil milhões de euros até 2027. Na Europa será de 150 mil milhões de euros.

O investimento na implementação do 5G em Portugal deverá ascender 2,3 mil milhões de euros até 2027, sendo que na Europa será de 150 mil milhões de euros, de acordo com as estimativas da Boston Consulting Group (BCG).

O estudo recente “Connectivity & Beyond” da BCG mostra que a tecnologia 5G (quinta geração) sozinha “pode gerar um impacto anual de 113 mil milhões de euros no PIB [Produto Interno Bruto] e 2,4 milhões de novos empregos em 2025″ na Europa.

Temos a estimativa de 150 mil milhões de euros de investimento para fazer o roll out’ [implementação] do 5G [na Europa], desse montante, em Portugal, a nossa estimativa é de cerca 2,3 mil milhões de euros no período 2020-2027″, disse à Lusa o sócio da BCG Portugal José Ferreira.

No total, o investimento estimado na Europa é de 300 mil milhões de euros no 5G: 150 mil milhões de euros para o desenvolvimento da infraestrutura e um adicional de 150 mil milhões de euros para atualizar a infraestrutura fixa para velocidades de gigabits. “Fornecer uma cobertura ubíqua que seja resiliente e segura requer grandes investimentos financeiros”, salienta o estudo da BCG.

O 5G “vai criar um conjunto de novas oportunidades que antes eram impraticáveis e é isso que vai potenciar a criação de emprego e de novos modelos de negócio”, acrescentou José Ferreira.

Em termos de criação de empregos em Portugal, as previsões, segundo um estudo da União Europeia de 2016, é de 127 mil.

“Há países que relativamente ao 5G estão mais avançados porque já terminaram os seus leilões e os players já estão a fazer a implementação das redes, coisa que em Portugal não acontece”, já que o leilão ainda decorre, acrescentou o responsável.

Na sua opinião, o leilão em Portugal “há de continuar porque o regulador” desenhou-o “de uma forma que potencia que demore bastante tempo”, prosseguiu. No entanto, José Ferreira acredita que Portugal irá recuperar da desvantagem.

Não vamos na frente por razões óbvias”, mas “Portugal tem uma vantagem, além de sermos um país relativamente pequeno temos um ecossistema de telecomunicações bastante dinâmico e competitivo“, disse.

“Tenho a forte convicção de que no momento em que seja possível vai haver uma partida mais acelerada no 5G” em Portugal, “temos uma infraestrutura bastante sólida”, o mercado português “tem níveis de cobertura FTTH [fibra] e de 4G acima da média”, salientou.

O estudo da BCG alerta que “os operadores vão investir para um bem maior, mas os retornos financeiros para empresas individuais não são necessariamente atraentes” e “isso não pode ser ignorado” pelos decisores.

Os desafios que o setor das telecomunicações enfrenta não é novo, nem exclusivo da Europa, recorda a BCG, mas a situação tem vindo a piorar, “especialmente à luz” de um setor “enfraquecido e fragmentado”.

Em termos globais, a indústria de telecomunicações produziu um retorno médio anual para os acionistas “de apenas 6% entre 2015 e 2019, ocupando o 28.º lugar de 33 indústrias” acompanhadas pela Boston Consulting Group. Por outro lado, o setor de tecnologia, que inclui jogadores na Internet que utilizam a infraestrutura de telecomunicações, ficou em terceiro.

Paralelamente, a Europa enfrenta ainda o desafio no que respeita às capacidades digitais dos seus cidadãos. De acordo com a análise da BCG, 42% dos europeus não têm capacidades digitais básicas, 9,5% nunca foi à Internet e mais de metade das empresas (57%) enfrenta dificuldades em contratar profissionais na área tecnológica.

Além disso, existe uma enorme disparidade entre países em termos de capacidades digitais. “O problema da Europa é que cada país tem uma dinâmica particular”, considerou o sócio da BCG Portugal.

No que respeita à capacitação digital na Europa, “deveria haver uma orientação clara, tal como fazemos para a regulação bancária”, defendeu José Ferreira.

“Porque é que não temos regulação que obrigue os Estados-membros a capacitar a sua população de uma determinada maneira, um conjunto de ‘skills’ [competências] que sejam definidas de uma forma igual para todos”, de modo a “haver economias de escala”, questionou.

De acordo com o estudo, mais de 40% das pessoas sem capacidades digitais estão desempregadas. “Em 2022, 42% das capacidades consideradas essenciais para executar trabalhos existentes” serão diferentes das atuais.

“Os legisladores e a indústria de telecomunicações há muito debateram o papel adequado e as regras que regulam” as empresas do setor na Europa e, enquanto isso, as tecnológicas avançam, grandes empresas armadas com novas tecnologias e startups com modelos de negócio disruptivos desafiam indústrias” há muito estabelecidas e os consumidores abraçam novas formas de fazer as coisas, aponta.

A pandemia de Covid-19 obrigou a uma “redefinição global” na vida de todos e os Estados Unidos e a China continuam “a fazer rápidos progressos” em tecnologias avançadas como inteligência artificial ou computação quântica.

“A Europa precisa de melhorar o seu jogo, tem o ‘know-how’ e os recursos”, mas os governos europeus “não podem enfrentar os desafios sem o apoio e a ajuda do setor privado”, defende o estudo.

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EDP assegura contrato para venda de energia limpa a farmacêutica em Espanha

  • Lusa
  • 26 Abril 2021

EDP “assegurou” um contrato de aquisição de energia (“CAE”) a 15 anos com a norte-americana MSD (Merck & Co.). Projeto eólico deverá entrar em operação em 2023.

A Energias de Portugal (EDP), através da sua subsidiária em Espanha EDP Renováveis (EDPR), assinou um contrato para vender a uma das maiores farmacêuticas do mundo energia limpa produzida por um projeto eólico em Espanha, informou a empresa.

A EDP “assegurou” um contrato de aquisição de energia (“CAE”) a 15 anos com a norte-americana MSD (Merck & Co.), que afirma ser “uma das maiores farmacêuticas do mundo”, para a venda da energia limpa produzida por um projeto eólico com 40 MW (megawatts) em Espanha, segundo um comunicado publicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em Lisboa,

A empresa acrescenta que esta operação vai possibilitar que se evitem produzir emissões anuais estimadas em mais de 50 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2, gazes nocivos para a atmosfera).

O projeto eólico (a partir do vento) deverá entrar em operação em 2023 e está localizado na província espanhola de Albacete, na comunidade autónoma de Castela-Mancha (este do país).

A EDP passa a ter com este acordo uma “capacidade assegurada” em Espanha de 0,4 GW (gigawatts).

“O sucesso da EDP em assegurar novos CAE reforça a sua estratégia de crescimento baseada no desenvolvimento de projetos competitivos e com perfil de baixo-risco que fomentam a aceleração da transição energética e a descarbonização da economia”, afirma a empresa.

A EDPR, com sede em Madrid, é uma empresa subsidiária e detida a 74,98% pelo Grupo EDP, operando no domínio das energias renováveis.

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Lisboa negoceia na linha d’água. Galp sobe depois de anunciar lucros de 26 milhões

Em dia de ganhos ligeiros na Europa, a bolsa nacional oscila entre "terreno" positivo e negativo. Galp ajuda a puxar pelo desempenho, ao subir depois de apresentar resultados.

A bolsa nacional arranca a sessão a negociar junto da linha d’água, numa altura em que as congéneres europeias registam ganhos ligeiros. Perdas dos “pesos pesados” da praça lisboeta penalizam o desempenho, enquanto ganhos de mais de 1% de cotadas como os CTT ajudam a equilibrar a balança do índice de referência nacional.

O PSI-20 sobe 0,04% para os 5.002,39 pontos, mas oscila entre “terreno” positivo e negativo. Entre as 18 cotadas, são mais aquelas que arrancam a primeira sessão da semana a negociar em “terreno verde”.

Nos ganhos, destaque para a Galp Energia, que arrancou a sessão a cair, mas acabou por inverter e segue agora com uma valorização de 0,66% para os 9,408 euros. A petrolífera revelou esta segunda-feira que registou um lucro de 26 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, o que representa uma quebra de 13% face ao período homólogo.

Ainda em “terreno” verde, nota também para os CTT, cujos títulos avançam 1,10% para os 3,67 euros, e para a Altri, que soma 0,68% para os 6,635 euros.

Já nas perdas do índice de referência nacional, sobressai o BCP, que recua 0,89% para os 0,1116 euros, bem como a EDP, que perde 0,35% para os 4,881 euros. A subsidiária EDP Renováveis cai 0,10% para os 20,70 euros.

Pela Europa, o dia segue também a oscilar entre ganhos e perdas. O índice paneuropeu Stoxx 600 arrancou a subir 0.1%, bem como o alemão Dax e o espanhol Ibex 35. Já o francês Cac 40 segue inalterado, enquanto o britânico FTSE 100 perde 0,1%.

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Justiça portuguesa entrega lista das fortunas angolanas

  • ECO
  • 26 Abril 2021

Relatório cumpre uma carta rogatória que a Procuradoria-Geral da República angolana tinha pedido há mais de um ano.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) entregou a Angola a lista das fortunas que vários cidadãos daquele país possuem em Portugal, segundo avança o Correio da Manhã (acesso pago). O documento, de mais de sete mil páginas, contempla todas as contas bancárias, bens móveis e imóveis e participações em empresas.

O relatório cumpre uma carta rogatória que a Procuradoria-Geral da República angolana tinha pedido, há mais de um ano, às autoridades judiciais portuguesas. Foi entregue pelo DCIAP a um funcionário judicial da Procuradoria-Geral da República de Angola, em mão, que veio propositadamente a Portugal.

A lista inclui familiares do antigo Presidente angolano José Eduardo dos Santos, sendo que a maior parte da informação disponibilizada refere-se a Isabel dos Santos. Encontram-se também bens em nome de Tchizé dos Santos e Zenu dos Santos. No documento figuram também outros nomes como o antigo chefe da Casa Militar, Manuel Hélder Vieira Dias, e Leopoldino Fragoso do Nascimento, o antigo chefe das secretas angolanas.

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