Já responderam aos Censos mais de 1,8 milhões de pessoas

No segundo dia do período para responder aos Censos 2021 são já mais de 760 mil os agregados que preencheram o questionário.

Já responderam aos Censos 2021 mais de 1,8 milhões de pessoas, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Um dia depois de ter aberto o período de respostas à maior operação estatística nacional, contam-se respostas de mais de 760 mil alojamentos de residência habitual em Portugal.

São 1.872.556 as pessoas que já responderam aos inquéritos do Censos 2021, de acordo com os indicadores rápidos de recolha do INE disponíveis na página da operação de recenseamento. Este número traduz-se em respostas de 767.060 alojamentos de residência habitual.

Este ano, os recenseadores deixaram cartas nas caixas do correio do país com códigos para responder ao recenseamento através da Internet, no portal criado pelo efeito. Cada carta corresponde a um alojamento, onde terão de responder a questões como quantas pessoas vivem lá, as respetivas profissões e o tamanho do alojamento em metros quadrados.

O período para responder aos Censos online arrancou a 19 de abril, e nessa manhã o INE recebeu mais de 100 respostas por minuto. As respostas devem ser enviadas de preferência até ao dia 3 de maio. De recordar que o preenchimento correto do questionário é obrigatório por lei e estão previstas multas.

Quem não consegue responder pela Internet tem outras opções, nomeadamente por telefone, dirigindo-se à Junta de Freguesia (com a carta do INE) ou aguardando pelo contacto do recenseador atribuído à sua zona.

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Espanhol CaixaBank pretende cortar mais de 18% dos atuais postos de trabalho

  • Lusa
  • 20 Abril 2021

Depois da fusão em curso com o Bankia, o CaixaBank vai cortar 8.291 postos de trabalho e fechar 1.534 agências, cerca de um quarto da sua rede global.

O espanhol CaixaBank, dono do BPI, anunciou esta terça-feira que, depois da fusão em curso com o Bankia, tenciona reduzir a sua mão-de-obra em 8.291 pessoas, 18,67% do número total de empregados do banco em Espanha.

“É necessário lançar um plano para cortar 8.291 postos de trabalho”, disse o banco num comunicado.

A aquisição da Bankia concluída no mês passado permitiu ao CaixaBank tornar-se no banco líder em Espanha em termos de ativos domésticos, embora tanto o Banco Santander como o BBVA tenham uma maior presença internacional.

Os cortes de postos de trabalho são explicados pela “duplicação e sinergias causadas pela fusão e pelas atuais circunstâncias do mercado“, segundo o CaixaBank, uma vez que os bancos enfrentam taxas de juro muito baixas, os efeitos da crise económica causada pela pandemia e a crescente utilização de serviços bancários ‘online’.

Os cortes de empregos previstos, que ainda não foram negociados com os sindicatos, representam 16% do total de 51.000 trabalhadores do banco, e 18,67% do seu pessoal em Espanha, excluindo a subsidiária de seguros, disse a UGT (União Geral dos Trabalhadores).

De acordo com os sindicatos, o CaixaBank pretende ainda fechar 1.534 agências, quase um quarto da sua rede global e 27% das suas agências em Espanha.

“Eles propõem saídas voluntárias com indemnizações mais baixas” do que o plano social lançado em 2019 pelo CaixaBank, que estava previsto cortar 2.000 postos de trabalho, e “ameaçam recorrer à meritocracia se o número não for atingido”, denunciaram os sindicatos numa mensagem na rede social Twitter.

No final de Março, o presidente executivo do CaixaBank, Gonzalo Gortazar, disse que queria fazer “algo que não fosse traumatizante, tentar dar prioridade às saídas voluntárias (…) e reter os melhores”.

“Se a fusão entre o CaixaBank e a Bankia não tivesse tido lugar, é certo que estaríamos perante um procedimento muito mais pesado do que este”, reagiu, entretanto, a porta-voz do Governo.

Para Maria Jesus Montero “os números são certamente elevados, mas poderiam ter sido muito mais elevados se cada uma das entidades tivesse reestruturado separadamente”.

O Estado espanhol, que era o maior acionista da Bankia, detém agora cerca de 16% do capital do novo banco.

Madrid tinha encorajado a fusão a fim de aumentar a rentabilidade do banco e assim recuperar parte do dinheiro investido na Bankia, que foi salvo da falência em 2012 graças a um grande pacote de ajuda pública de 22 mil milhões de euros.

O Banco Central Europeu está a aconselhar as concentrações no setor bancário, a fim de criar entidades mais fortes e rentáveis capazes de enfrentar a crise provocada pela pandemia de covid-19, que a Espanha sofreu de uma forma mais grave do que outros países, com uma queda de 10,8% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.

De acordo com um relatório publicado hoje pela Associação da Banca Espanhola (AEB), as entidades bancárias do país perderam 6,9 mil milhões de euros em 2020, depois de terem feito 12 mil milhões de euros de provisões excecionais para enfrentar o risco crescente de não reembolso de empréstimos.

O segundo maior banco de Espanha, BBVA, e o quinto maior, Banco Sabadell, também tentaram fundir-se no outono passado, mas abandonaram os seus planos.

Sabadell cortou mais de 1.800 postos de trabalho no final de 2020, e o BBVA deverá anunciar cerca de 3.000 saídas nos próximos dias, de acordo com a imprensa espanhola.

Em 2020, o maior grupo bancário espanhol, o Banco Santander, também cortou 3.500 postos de trabalho.

Segundo o Banco de Espanha, o setor bancário perdeu quase 100.000 pessoas entre 2008 e 2019, cerca de 37% da mão-de-obra de 2008.

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Jonhson & Jonhson volta a distribuir vacina contra a Covid-19 na Europa, Noruega e Islândia

Com a avaliação do regulador europeu, que considera que os benefícios superam os riscos, a vacina da Janssen vai voltar a ser distribuída na Europa.

Depois de a Agência Europeia do Medicamento (EMA) concluir que existe uma possível relação entre a vacina da Janssen e coágulos, mas que os benefícios continuam a superar os riscos, a Jonhson & Jonhson decidiu retomar o envio do fármaco para a União Europeia (UE), Noruega e Islândia.

Na semana passada, a farmacêutica do grupo Johnson & Johnson decidiu “atrasar proativamente” a distribuição da sua vacina contra a Covid-19 na Europa, devido à suspensão preventiva da sua administração nos Estados Unidos da América. Agora, é retomado o envio da vacina Janssen para a UE, Noruega e Islândia, anuncia a empresa em comunicado.

Em causa estavam oito casos reportados nos Estados Unidos de coágulos raros aliados a níveis baixos de plaquetas no sangue. Tendo em conta que “a combinação de coágulos sanguíneos e um baixo nível de plaquetas é muito raro”, segundo apontou a EMA, “os benefícios gerais da vacina da Janssen na prevenção contra a Covid-19 superam os riscos associados aos efeitos secundários”.

“As orientações atualizadas da EMA e dos Profissionais de Saúde estarão disponíveis para as autoridades nacionais de saúde”, notam também. Tendo em conta as conclusões, a farmacêutica irá “atualizar o resumo das características da vacina no folheto para incluir informações importantes sobre o diagnóstico e a gestão do evento raro adverso detetado”.

“A segurança e o bem-estar das pessoas que usam os nossos produtos são nossa prioridade número um”, aponta Paul Stoffels, vice-presidente do Comité Executivo e Diretor Científico da Johnson & Johnson, citado em comunicado. A empresa partilha “o objetivo de aumentar a consciencialização sobre os sinais e sintomas deste evento muito raro para garantir o diagnóstico correto e o tratamento adequado”, acrescenta.

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Deco: Bancos estão a dificultar soluções para famílias em risco

De acordo com Natália Nunes, as famílias têm-se deparado “com barreiras para encontrar soluções ou que sejam encontradas soluções para evitar o incumprimento” junto dos bancos.

Os bancos estão a dificultar soluções para que famílias em maior risco no pagamento do crédito evitem o incumprimento, denunciou esta terça-feira a responsável da Deco, Natália Nunes, no Parlamento.

A postura das instituições de crédito, ao longo do tempo, é de não abertura e de inflexibilidade para evitar o incumprimento”, declarou a coordenadora do Gabinete de Proteção Financeira da Deco. A responsável foi ouvida na comissão de orçamento e finanças sobre o projeto de lei do PCP sobre a extensão das moratórias.

De acordo com Natália Nunes, as famílias têm-se deparado “com barreiras para encontrar soluções ou que sejam encontradas soluções para evitar o incumprimento” junto dos bancos, uma situação que vem sendo relatada junto da Deco desde setembro passado, quando começaram a acabar as primeiras moratórias do crédito.

Para a responsável da associação de defesa do consumidor, o facto de uma família ter aderido à moratória representa só por si um “indício” de dificuldade e de perda de rendimento. Razão pela qual, considera, os bancos “estão obrigados a integrar as famílias que vêm das moratórias no PARI”. Este plano de ação para o risco de incumprimento determina que a instituição e o devedor, em dificuldade comprovada, deverão negociar no sentido de encontrar soluções para o risco de incumprimento.

Contudo, alertou Natália Nunes, as famílias não têm encontrado da parte dos bancos a “abertura” para encontrar soluções individuais para os seus casos.

Antes da audição da Deco, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Faria de Oliveira, adiantou aos deputados que os bancos estão a acompanhar de forma muito atenta a situação dos clientes em maiores dificuldades. Catarina Cardoso, diretora-geral da APB, assegurou mesmo que o atual quadro do PARI “é suficiente para que as pessoas com dificuldades financeiras”.

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Mais de 2 milhões de portugueses já receberam uma dose da vacina contra a Covid-19

No total, já foram vacinadas 2.015.225 pessoas em Portugal com uma dose da vacina contra a Covid-19, o que equivale a 20% da população.

Já foram vacinadas 2.015.225 pessoas com uma dose da vacina contra a Covid-19 em Portugal, o que representa um quinto da população, segundo revela o relatório divulgado pela Direção Geral de Saúde (DGS) esta terça-feira. Aquelas que têm a vacinação completa são 689.329, ou seja, 7% da população nacional.

A faixa etária onde a vacinação é mais expressiva é os mais de 80 anos, onde 91% já levaram uma dose. Já 58% das pessoas mais velhas, e mais vulneráveis à doença, têm a vacinação completa, isto é, receberam as duas doses.

Olhando para as restantes faixas etárias, já 42% das pessoas entre os 65 e os 79 anos receberam uma dose da vacina (um salto face aos 27% que se contavam neste grupo no boletim anterior). Na reunião do Infarmed da semana passada, o coordenador da task force para o plano de vacinação nacional adiantou que o objetivo é “vacinar todas pessoas acima dos 60 anos entre a última semana de maio e a primeira de junho”.

Até 18 de abril, 355.519 pessoas (16%) com idades entre os 50 anos e os 64 anos, 345.865 pessoas (10%) entre os 25 anos e os 49 anos, 26.683 pessoas (3%) entre os 18 anos e os 24 anos e 325 pessoas (0%) com até 17 anos já tinham recebido também a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

Veja o relatório de vacinação (dados a 18 de abril):

De recordar que a previsão é que “atingiremos 70% da população, o que equivale a pessoas acima de 30 anos, vacinadas, entre julho e agosto” (com a primeira dose), adiantou o vice-almirante Gouveia e Melo na semana passada.

Quanto à distribuição geográfica da vacinação, destaca-se Lisboa e Vale do Tejo, onde foram administradas 888.770 doses da vacina contra a Covid-19, sendo que 18% dos habitantes da região já levaram uma dose e 6% tem a vacinação completa. Já no Norte são 18% aqueles com uma dose e 6% com duas (876.591 doses administradas, no total). Já nas regiões do Centro e Alentejo, 25% da população levou pelo menos uma dose da vacina.

Quanto ao Algarve, já foram administradas 97.785 doses, o que significa que 16% da população já recebeu a primeira dose e 6% já tem a vacinação completa. No que diz respeito às regiões autónomas, os Açores contabilizam 48.495 doses administradas, enquanto a Madeira conta com 69.737 inoculações.

No relatório desta semana, a DGS dá ainda conta de que foram recebidas 2.983.590 doses de vacina contra a Covid-19, das quais foram distribuídas 2.679.813 (número onde não estão incluídas as distribuições nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores). Nos últimos sete dias (até domingo), mais 420.963 pessoas foram vacinadas com uma dose.

(Notícia atualizada às 17h58)

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Montijo: Há dificuldade em decidir quando só há “opções menos boas”, diz presidente da ANAC

  • Lusa
  • 20 Abril 2021

O presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil disse que há em Portugal uma “dificuldade cultural em tomar decisões” quando só há “opções menos boas".

O presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) disse esta terça-feira que há em Portugal uma “dificuldade cultural em tomar decisões” quando só há “opções menos boas”, referindo-se à escolha da localização do novo aeroporto de Lisboa.

“Eu acho que, de alguma forma – falando apenas em termos de opinião quase pessoal – parece que temos aqui uma dificuldade cultural em tomar decisões quando elas não são absolutamente evidentes”, afirmou Luís Miguel Ribeiro, que foi ouvido esta tarde pela comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, a propósito da construção de um novo aeroporto no Montijo.

O pedido da ANA – Aeroportos de Portugal para a construção na Base Aérea n.º 6, no Montijo, foi indeferido liminarmente pela ANAC, em março, uma vez que o projeto reuniu apenas dois pareceres positivos das cinco câmaras municipais afetadas, dois pareceres negativos e um inconclusivo.

Na sequência do indeferimento, o Estado decidiu avançar para uma avaliação ambiental estratégica, que visa analisar três opções: Aeroporto Humberto Delgado como principal e complementado pelo do Montijo; Montijo como aeroporto principal e complementado pelo Humberto Delgado; ou a construção de um novo aeroporto no campo de tiro de Alcochete.

“Quando só há opções menos boas, há dificuldade em optar pela melhor. […] Parece que é um requisito nacional gerarmos um consenso absoluto sobre decisões que não geram consensos absolutos”, acrescentou o presidente da ANC.

O responsável considerou ainda que o processo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa não voltou “à estaca zero”, mas foi dado um passo atrás, o que poderá ser um problema na altura da retoma do tráfego aéreo, apontada para 2024 ou 2025, uma vez que não se perspetiva ter uma solução que dê resposta à procura nesse momento.

Relativamente à hipótese de ser devida uma indemnização à ANA pela escolha de outra localização que não o Montijo, Luís Miguel Ribeiro disse não lhe parecer que isso possa acontecer.

“Caso o concedente [Estado] e concessionária [ANA] não cheguem a acordo relativamente à localização, depois aplica-se os procedimentos que estão no próprio contrato de concessão, […] mas isso não implica uma indemnização por si só”, apontou.

“Não me parece que tenham sido assumido compromissos vinculativos, caso contrário a situação relativamente aos pedidos de indemnização seria naturalmente diferente. […] Não conhecemos qualquer tipo de compromisso que tivesse ferido a lei neste processo”, acrescentou.

Quanto à hipótese “Montijo + Portela”, prevista na avaliação ambiental estratégica – em que o Montijo seria o aeroporto principal da zona de Lisboa, complementado pelo da Portela – o presidente da ANAC esclareceu que isso pressupõe a existência de pistas mais compridas do que a que já está construída na Base Aérea n.º 6, pondo por terra a ideia de aproveitar a pista existente, para acelerar o processo de implementação do novo aeroporto.

“Isso pressuporia uma reorientação das pistas, que não têm terreno necessário para que isso aconteça, na atual solução proposta. […] Seria, na prática, a construção de um aeroporto de raiz, com infraestruturas completamente novas”, explicou.

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Quais as ofertas mais baratas na luz e gás? Veja aqui

Há ofertas na luz e gás que podem representar uma poupança de mais de cem euros por ano, para as famílias mais numerosas.

São vários os operadores no mercado da energia, e nem sempre pode ser fácil identificar qual é a melhor oferta. Segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), a escolha da oferta mais competitiva pode permitir uma poupança anual que chega às centenas de euros face à tarifa regulada.

Dependendo do tipo de consumidor, a poupança pode ser de até 48 euros por ano no gás natural, 204 euros para as famílias que têm eletricidade ou mesmo 217 euros nas ofertas duais, segundo os boletins de ofertas comerciais de eletricidade e de gás natural da ERSE, relativos ao primeiro trimestre de 2021

As melhores ofertas variam consoante o tipo de consumidores, sendo que na eletricidade, a Galp Power, Luzboa e EDP apresentam a menor fatura mensal. Já no gás natural, a escolha mais em conta pode recair sobre a Endesa ou a GALP Power, dependendo do agregado. Quanto às ofertas duais, o destaque vai para a Endesa e a EDP Comercial.

Para um casal sem filhos

Para o consumidor tipo 1, isto é, um casal sem filhos, é a Galp Power (Galp & Continente Eletricidade Verde (FE+DD)) que tem a oferta de eletricidade mais em conta, com um “valor de 32,35 euros por mês, que corresponde a um desconto de 10% e uma poupança mensal de 3,42 euros em relação à Tarifa Regulada”, nota a ERSE.

Já para aqueles que têm gás natural, a menor fatura mensal é da Endesa (Quero + Gás – Plano Amigo), “com um valor de 7,98 euros por mês, que corresponde a um desconto de 33% e uma poupança mensal de 3,97 euros em relação à Tarifa Regulada”.

Finalmente, aqueles que optam por uma oferta dual encontram também na Endesa (Quero + Luz e Gás – Plano Amigo) a opção mais barata, de 41,80 euros mensais, o que se traduz num desconto de 12% e uma poupança mensal de 5,92 euros face à Tarifa Regulada.

Para um casal com dois filhos

Já se tivermos em conta um casal com dois filhos, a “oferta comercial de eletricidade com menor fatura mensal é da LuzBoa (LUZBOA SPOT) com um valor de 78,37 euros por mês, que corresponde a um desconto de 12% e uma poupança mensal de 10,57 euros em relação à Tarifa Regulada”, conclui a ERSE, a partir do simulador de preços.

Se estes consumidores precisarem apenas do fornecimento de gás natural, a Endesa (Quero + Gás – Plano Amigo) é a oferta mais barata, “com um valor de 18,83 euros por mês, que corresponde a um desconto de 17% e uma poupança mensal de 3,79 euros em relação à Tarifa Regulada”.

Quanto às ofertas duais, é a EDP Comercial (Gás + Eletricidade – Desconto de Amigo (CC+DD+FE)) que tem a menor fatura ao final do mês, de 103,53 euros mensais, correspondendo a um desconto de 7% e uma poupança mensal de 8,03 euros para a Tarifa Regulada.

Para um casal com quatro filhos

Para uma casa com mais pessoas, a “oferta comercial de eletricidade com menor fatura mensal é da EDP Comercial (Eletricidade – Desconto de Amigo (CC+DD+FE)), com um valor de 173,57 euros por mês, que corresponde a um desconto de 9% e uma poupança mensal de 17,02 euros em relação à Tarifa Regulada”, segundo a ERSE.

Um casal com quatro filhos que opte pelo gás natural, a Galp Power (Galp & Continente Gás Natural (FE+DD)) tem a oferta mais em conta, de 41,60 euros por mês, traduzindo-se num desconto de 7% e uma poupança mensal de 2,98 euros face a Tarifa Regulada.

Entre as ofertas comerciais duais para este tipo de consumidor, a que sai mais em conta é a EDP Comercial (Gás + Eletricidade – Desconto de Amigo (CC+DD+FE)), com um valor de 217,12 euros por mês. Esta opção dá um desconto de 8% e uma poupança mensal de 18,05 euros em relação à Tarifa Regulada.

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Mobilidade dos portugueses bate recordes na terceira fase de reabertura

Os números da consultora PSE mostram que a mobilidade registou novos recordes com a terceira fase de desconfinamento. No fim de semana, portugueses foram a banhos.

No primeiro dia da terceira fase do desconfinamento, os níveis de mobilidade dos portugueses são já equivalentes aos verificados antes da pandemia. É a conclusão do painel de mobilidade da consultora PSE Analytics, que tem medido o pulso às deslocações da população nestes tempos de pandemia.

De acordo com a informação divulgada pela empresa, na segunda-feira, 19 de abril, dia em que os estabelecimentos puderam voltar a receber clientes no interior, apenas 31% dos portugueses não saíram de casa. A percentagem compara com a média de 25% da população que não saía de casa durante o dia antes da chegada da pandemia.

O Índice de Mobilidade da PSE “é um indicador em que a base 100 corresponde à mobilidade na situação pré-Covid”. Os dados de segunda-feira, 19 de abril, apontam para uma leitura de 102, ou seja, uma mobilidade ligeiramente “superior ao índice de mobilidade que existia antes da pandemia”.

Apesar dos níveis serem equivalentes aos registados antes da Covid-19, a consultora ressalva que tal “não quer dizer que as características da mobilidade, nomeadamente origens e destinos e dimensões de cada viagem, sejam exatamente as mesmas” do período pré-Covid. Aliás, são “bastante distintas existindo mesmo uma ‘nova mobilidade'”, considera a empresa.

Com efeito, os dados da consultora mostram uma tendência decrescente clara à medida que entraram em vigor as várias fases do plano de desconfinamento. Na primeira fase, 39% das pessoas ficaram em casa; na segunda fase, 34%; e, agora, dia 19, 31%. Os níveis registados já não se viam desde a semana que antecedeu o Natal.

Portugueses foram à praia no fim de semana

“Neste último fim de semana, 60% da população esteve em mobilidade, um valor só comparável, durante a pandemia, com os níveis verificados no verão passado ou no fim de semana de 24 e 25 de outubro”, indica a PSE em comunicado.

E para onde foram? De entre as diferentes zonas, a PSE destaca que, no sábado e domingo, cerca de 10% da população procurou por zonas balneares. Este é o valor mais alto do ano, “fruto do atual processo de desconfinamento” e das temperaturas amenas que se fizeram sentir.

O índice de mobilidade ao fim de semana atingiu um recorde do ano, fixando-se nos 83%. Com o levantamento de restrições tudo indica que este valor continue a aumentar nos próximos fins de semana.

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Portugal Digital Awards quer premiar melhor projeto nos seguros

  • ECO Seguros
  • 20 Abril 2021

A transformação digital na indústria seguradora vai ser avaliada e distinguida na 6ª edição da iniciativa conjunta IDC-Axians. O prazo de candidaturas ao Best Insurance Projet decorre até outubro.

 

O programa Portugal Digital Awards, iniciativa conjunta da IDC e da Axians, pretende “reconhecer e premiar a excelência de organizações, suas equipas e líderes empresariais que, com visão e audácia, conduzem a transformação digital dos seus negócios, processos, produtos ou serviços e, consequentemente, da sociedade como a conhecemos”, anunciou a organização.

Os Portugal Digital Awards contam este ano com 22 categorias a concurso, entre as quais o setor de seguros, em que será distinguido o Best Insurance Projet.

Para Carmo Palma, Managing Director na Axians Portugal, “o Portugal Digital Awards ocupa um espaço único de destaque dos profissionais e das organizações que estão a fazer acontecer a economia digital no nosso país. Estamos convictos de que as candidaturas este ano nos vão surpreender, pois vivemos num ano disruptivo com muitas mudanças, nas empresas e nas organizações públicas. Este evento será uma excelente oportunidade de partilha e de inspiração. Conhecer e premiar o que se transformou em Portugal, num ano particularmente desafiante, será um momento de grande orgulho para todos nós.”

Na 6ª edição da iniciativa promovida pela IDC e a Axians foram introduzidas novas categorias: Best Cultural & Media Project nos Digital Industry Awards (categorias por segmentos de mercado) e os Best Digital Social Sustainability Initiative, Best Digital Economic Sustainability Initiative e Best Digital Environmental Sustainability Initiative nos recém-criados Sustainability Awards, com a curadoria da Planetiers World Gathering.

Gabriel Coimbra, Vice-Presidente do Grupo IDC e Diretor Geral da IDC Portugal, acredita que “esta edição contará com projetos completamente disruptivos, uma vez que as mais recentes previsões da IDC apontam para que 65% da economia esteja digitalizada já em 2022. Isto significa que cada vez mais organizações terão a sua cultura centrada nos clientes e nos dados, onde a experiência digital será fundamental nos modelos de trabalho e nas relações com clientes e consumidores, assim como veremos cada vez a automação e robotização de processos e da produção, e modelos de negócio mais sustentáveis assentes e ecossistemas digitais.”

De acordo com a organização, ao painel de jurados e observadores que anualmente certifica e credibiliza todos os projetos a concurso, juntam-se nesta edição, Sérgio Ribeiro, CEO & Co Founder da Planetiers World Gathering; Daniel Traça, Dean and Professor of Economics da Nova School of Business and Economics; e Clara Raposo, Dean ISEG Lisbon School of Economics & Managment, Universidade de Lisboa.

O prazo para a entrega das candidaturas ao Portugal Digital Awards, que também contempla projetos de start-ups, está a decorrer e termina no próximo dia 8 de outubro. Regulamento e informações sobre o concurso estão disponíveis no website oficial do programa.

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Galp prejudica Lisboa. Bolsas europeias registam maior queda do ano

O Stoxx 600 desvalorizou quase 2% esta terça-feira, a maior queda deste ano. A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência, com a Galp a liderar as perdas no PSI-20.

A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência das principais praças europeias, que fecharam a sessão de terça-feira com perdas significativas. O Stoxx 600 cedeu 1,92%, a maior queda registada desde o início do ano.

Por toda a Europa, os índices pintaram-se de vermelho. O britânico FTSE 100 perdeu 2,02%, enquanto o francês CAC-40 caiu 2,17% e o IBEX-35 cedeu 1,96%. O alemão DAX desvalorizou 1,57%.

O português PSI-20 derrapou 1,29%, para 4.947,78 pontos, pressionado por quedas na banca, telecomunicações e energia. O contributo mais negativo foi o da Galp Energia, que perdeu 3,52%, para 9,306 euros, arrastada pela queda nos preços do petróleo.

Evolução das ações da Galp em Lisboa:

O BCP também prejudicou o desempenho do índice nacional. Os títulos da instituição liderada por Miguel Maya recuaram 1,72%, para 11,40 cêntimos. Nas telecoms, a Nos recuou 1,45%, enquanto na eletricidade a EDP cedeu 1,01% e a EDP Renováveis perdeu 0,41%.

A impedir uma queda maior do índice estiveram os CTT. Os correios ganharam 1,71% e as ações estão a cotar nos 3,56 euro cada uma.

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Costa afirma que TAP é essencial para as relações entre Europa e América Latina

  • Lusa
  • 20 Abril 2021

A posição foi transmitida por António Costa na sua intervenção inicial no Fórum Empresarial Ibero-Americano, em Andorra-a-Velha, que antecede a cimeira de chefes de Estado e de Governo de 22 países.

O primeiro-ministro afirmou esta terça-feira que Portugal está a fazer um grande esforço financeiro para proteger a TAP, sustentando que esta companhia aérea é essencial para as futuras relações entre a Europa e o espaço ibero-americano. Esta posição foi transmitida por António Costa na sua intervenção inicial no Fórum Empresarial Ibero-Americano, em Andorra-a-Velha, que antecede a cimeira de chefes de Estado e de Governo dos 22 países desta organização.

“Estamos a fazer um esforço imenso para proteger a nossa companhia aérea, a TAP, que é a ponte de ligação entre o Brasil e a Europa. A manutenção da TAP é essencial para que depois da crise [da covid-19] haja um crescimento mais forte das relações a todos os níveis entre a Europa e o espaço Ibero-Americano”, sustentou o líder do executivo português.

António Costa referiu-se também a um dos principais momentos da presidência portuguesa do Conselho Europeu no primeiro semestre deste ano. “Em junho, vamos também concluir a instalação do primeiro cabo de fibra ótica entre a América Latina e a Europa. Será uma ligação em Fortaleza (Brasil) e Sines (em Portugal)”, apontou.

Para o primeiro-ministro, “esta ligação cabo de fibra ótica entre a Europa e a América Latina é a chave para o desenvolvimento conjunto da economia do futuro – uma economia que será seguramente uma economia baseada no digital”. “É fundamental reforçar a conectividade entre os dois lados do Atlântico”, insistiu, antes de citar o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, também presente no fórum, sobre as relações económicas no espaço ibero-americano.

Na perspetiva do líder do executivo português, “há três prioridades muito claras: A conclusão do acordo de amizade com o Chile, o acordo comercial com o México e o avanço das negociações [da União Europeia] e Mercosul“. “Sabemos que este último tema é o mais difícil, mas é também o mais promissor. Um acordo entre a União Europeia e o Mercosul será o maior acordo económico e comercial à escala global”, salientou António Costa.

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BCP põe à venda 111 hectares de terrenos na Amadora

Em causa estão 111 hectares de terrenos na Amadora, sendo que 38 hectares poderão ser destinados à construção de habitação.

O BCP pôs à venda um conjunto de terrenos na Amadora com um total de 111 hectares, sendo que uma parte poderá ser destinada à construção de habitação.

Junto ao centro da Amadora, desde a linha de comboio até ao bairro dos Moinhos da Funcheira, o BCP tem um conjunto de terrenos com uma área de 111 hectares, dos quais 38 hectares correspondem a “área livre urbana e urbanizável”, que, segundo o Plano Diretor Municipal (PDM), permitem 250.000 metros quadrados de construção acima do solo, refere a Cushman&Wakefield (C&W), em comunicado enviado esta terça-feira.

De acordo com a consultora imobiliária, o BCP está a trabalhar com a Câmara da Amadora na promoção de “projetos maioritariamente residenciais de média e alta densidade”, isto é, a autarquia está a estudar a vai ainda definir que partes destes terrenos serão passíveis de construção, sendo que os projetos que ali vierem a nascer terão ainda de “integrar áreas de comércio e serviços de proximidade bem como espaços verdes e de lazer“.

Esta “será a mais importante bolsa para promoção residencial para a classe média da Grande Lisboa nos próximos anos”, diz a Cushman, que acrescenta que, dado o atual contexto de pandemia, com muitas pessoas a trabalharem a partir de casa e a valorização cada vez maior de espaços verdes, “estes terrenos reúnem as melhores condições para o desenvolvimento do tão falado conceito da cidade de 15 minutos”.

“Esta é uma rara oportunidade de promoção futura com escala numa localização suburbana excecional a um preço extremamente competitivo e numa zona cada vez mais estratégica, especialmente considerando a necessidade crescente de habitação moderna e flexível para a classe média”, diz Ana Gomes, partner e diretora de Desenvolvimento e Living da C&W.

Estes terrenos fazem parte de um lote com 170 hectares, sendo que os restantes 15 hectares são propriedade da Câmara da Amadora. De acordo com o teaser consultado pelo ECO, a componente de construção de habitação social será de 10% do total e será “repartida equitativamente” entre a autarquia e o banco. O PDM da Amadora está a ser desenvolvido e deverá ser publicado até 2024.

O ECO questionou o BCP e a Cushman para saber quanto é que o banco pretende encaixar com estes terrenos, mas ambas as entidades recusaram responder.

Localização dos terrenos (excetuando as manchas azuis).D.R.

(Notícia atualizada às 17h20 com mais informação)

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