Andrés Campaña, ex-quadro da Iberdrola, é o novo sócio da Broseta

Especializado em Direito da Energia, o advogado, que antes de se juntar à Iberdrola, esteve no contencioso da Cuatrecasas, vai ser responsável por liderar esta área de prática nos mercado ibérico.

O advogado espanhol Andrés Campaña, que esteve 16 anos na Iberdrola incluindo a coordenar juridicamente a companhia em diversas jurisdições – é o novo sócio da Broseta. Especializado em Direito da Energia, o advogado, que antes de se juntar à Iberdrola desenvolveu atividade na área de Contencioso da Cuatrecasas, é responsável por liderar esta área de prática nos mercados espanhol e português.

Como líder ibérico da área de Direito da Energia e Transição Ecológica da Broseta, Andrés Campaña irá trabalhar de forma próxima com o advogado português Luis Maria Sousa de Macedo, da Broseta Portugal, oferecendo soluções e respostas integradas a empresas e autoridades públicas em ambos os mercados em áreas que vão do gás natural à eletricidade, das eólicas ao solar, passando pelo hidrogénio, ou autoconsumo e mobilidade elétrica, sustentabilidade, descarbonização e da redução de emissões.

De acordo com Álvaro Roquette Morais, Managing Partner da Broseta Portugal, “o Andrés
Campaña possui um currículo notável na área do Direito da Energia, tendo desenvolvido ao
longo dos últimos 16 anos funções de direção e de elevada responsabilidade numa empresa de
referência, a Iberdrola. Como managing partner da Broseta Portugal estou muito satisfeito
com a sua integração na equipa e acredito que a sua liderança na área do Direito da Energia e
da Transição Ecológica, aliada a uma visão ibérica, permitirá oferecer respostas e soluções
integradas e acrescentar muito valor aos serviços prestados nos mercados espanhol e português. Em Portugal, irá trabalhar de forma próxima com o Sócio Luis Maria de Sousa
Macedo, que é responsável por coordenar esta área de prática no nosso país”.

Andrés Campaña é licenciado em Direito pela Universidade Complutense de Madrid e possui
um mestrado em Políticas de Planeamento Urbano e do Território pela Universidade Carlos III,
tendo completado diversos programas internacionais no domínio da liderança (Global
Leadership Programme, IMD Business School; Driving Leadership Transformation Programme,
IMD Business School e IESE). Consulte o seu perfil profissional completo aqui

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, Luís Maria
de Sousa Macedo é advogado desde 1988. Com mais de 30 anos de atividade na área do
Direito, e sempre integrado em grupos ou sociedades de advogados, vem desde então, e
ininterruptamente, exercendo a sua profissão e a consultoria e assessoria jurídicas, com
particular ênfase nos domínios do direito das sociedades, comercial, civil, sucessório,
telecomunicações, energia e contencioso. Integrou, na qualidade de assessor jurídico, o Gabinete do Secretário de Estado da Energia entre 1992 e 1995, tendo acompanhado diretamente o processo relativo à introdução do gás natural em Portugal.

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Eurostat estima taxa de inflação nos 2% na Zona Euro em maio

  • Lusa
  • 1 Junho 2021

Segundo o Eurostat, entre as principais componentes da inflação da Zona Euro, a energia deverá ter a taxa anual mais elevada em maio (13,1%, contra 10,4% em abril).

A taxa de inflação anual da Zona Euro é estimada em 2,0% em maio de 2021, contra 1,6% em abril e 0,1% em maio de 2020, de acordo com uma estimativa rápida divulgada pelo Eurostat.

De acordo com o gabinete de estatística da União Europeia, entre as principais componentes da inflação da Zona Euro, a energia deverá ter a taxa anual mais elevada em maio (13,1%, contra 10,4% em abril), seguida dos serviços (1,1%, contra 0,9% em abril), dos bens industriais excluindo energia (0,7%, contra 0,4% em abril) e dos alimentos, álcool e tabaco (0,6%, estável em relação a abril).

(Notícia em atualização)

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Nas lojas com este selo vai poder usar o saldo acumulado do IVAucher

Até ao final de agosto poderá acumular IVA gasto na restauração, alojamento e cultura para depois ser descontado entre outubro e dezembro. Lojas aderentes deverão ter selo na segunda fase do programa.

O programa IVAucher arranca esta terça-feira, podendo já começar a acumular o IVA gasto na restauração, alojamento e cultura para depois ser descontado, até um máximo de 50%, em compras nesses setores entre 1 de outubro e 31 de dezembro. A página do programa já está disponível e é possível ver qual vai ser o selo que identifica as lojas que aderem, que apenas vai ser “colado” a partir de setembro, e onde poderá usar o desconto.

Para acumular o IVA apenas tem de dar o NIF quando fizer estas despesas, mas para beneficiar do desconto a partir de outubro terá de aderir ao IVAucher. Depois disso, poderá utilizar o desconto nos setores abrangidos, nos comerciantes que aderiram também ao programa. Estes vão estar identificados com um selo, numa fase posterior, apesar de não ser obrigatório tê-lo.

O Governo determina que “os estabelecimentos devem identificar-se, de forma visível e, preferencialmente, na respetiva entrada, com um selo próprio que identifique que o mesmo é elegível para poder utilizar o saldo IVAucher”, no site que agrega toda a informação sobre o programa. É este o selo que os comerciantes deverão ter:

Por agora, basta dar o NIF quando fizer compras nos setores da restauração, alojamento e cultura (atividades artísticas e literárias, outras atividades culturais, livrarias e cinemas), sendo que os locais não têm de estar identificados. Depois em setembro a Autoridade Tributária irá apurar o saldo que acumulou e comunicá-lo à empresa que operacionaliza o IVAucher.

Após aderir ao programa, poderá utilizar o saldo entre 1 de outubro e 31 de dezembro com os cartões de pagamento que ligou à conta, descontando um máximo de 50% da fatura por compra, nos comerciantes que aderirem ao programa.

De sinalizar que a adesão ao programa vai poder ser feita online através do website ou da aplicação móvel do IVAucher, ou então de forma presencial. Esta última estará disponível nos 3.000 pontos de venda (tabacarias ou papelarias) da Pagaqui, a empresa que ganhou o concurso público para a implementação do IVAucher, que estarão identificados com este selo:

(Notícia atualizada às 11h55)

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Vanessa Rodrigues Lima lança VRL Legal focado em imigração e investimento

Imigração e Investimento são as principais áreas de foco do VRL Legal, um projeto fundado por Vanessa Rodrigues Lima.

Vanessa Rodrigues Lima abandonou a Abreu Advogados, após quatro anos, e decidiu fundar o seu próprio projeto, o VRL Legal. Já com parcerias estabelecidas nas mais diversas áreas do direito e dos negócios, as principais áreas de prática são Imigração e Investimento.

“A ideia deste projeto surgiu há cerca de um ano quando, através da associação da qual sou vice-presidente, a PAIIR – Portuguese Association of Immigration, Investment and Relocation, comecei a ter contacto mais direto com o mundo do empreendedorismo. A vontade de desenvolver as minhas ideias e os meus projetos intensificou-se ainda mais, e bem, cá estou eu”, refere à Advocatus a fundadora.

Vanessa Rodrigues Lima possui cerca de dez anos de experiência, tendo no seu percurso profissional integrado a Caiado Guerreiro, a CCA Law Firm e, mais recentemente, a Abreu Advogados. Ao longo da sua carreira tem aconselhado private clients em processos de transferência de residência e de investimento em Portugal, e assessorado empresas nacionais e internacionais em processos de imigração. A advogada é também cofundadora da associação PAIIR.

À Advocatus assegurou que nem sempre teve vontade de fundar algo novo e seu, mas que surgiu a oportunidade de fundar a VRL Legal. “Na realidade queria ter espaço para desenvolver as minhas ideias, aquilo que eu achava seria bom para o desenvolvimento do negócio. Quando esse espaço não nos é dado, devemos ser nós próprios a criá-lo e foi isso que fiz com a criação da VRL Legal”, nota.

Vanessa Rodrigues Lima vai prestar assessoria jurídica em prática individual, “fortemente personalizada e especializada em Imigração e Investimento”. “O principal objetivo é reforçar a confiança dos clientes no serviço prestado apostando no contacto próximo e constante com os clientes“, acrescenta.

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Novos casos por Covid-19 estão a aumentar há quatro semanas. Hospitalizações começaram agora

Com o desconfinamento, a média semanal de infeções está a subir há quatro semanas consecutivas. No entanto, números estão muito longe do pico da 3ª vaga. Maio foi o mês com menor registo de óbitos.

Se durante a terceira vaga da pandemia, mais concretamente em janeiro, o país esteve nas “bocas do mundo” pelas piores razões ao bater consecutivos recordes, com a vacinação contra a Covid-19 a aumentar a bom ritmo, a situação epidemiológica do país está bem mais controlada. No entanto, o desconfinamento provocou, naturalmente, uma maior mobilidade e, consequentemente, o índice de transmissibilidade (Rt) e a incidência do vírus estão a aumentar.

Desde que arrancou o desconfinamento, a 15 de março e até esta segunda-feira, Portugal contabilizou 34.580 novas infeções, em termos acumulados, num total de mais de 849 mil casos identificados desde o início da pandemia. Se compararmos com os valores registados no “pico” da terceira vaga a diferença é muito significativa. Só no mês de janeiro foram identificados 306.838 casos por Covid-19, ou seja, quase nove vezes mais do que o número registado nas últimas 11 semanas (dois meses e três semanas).

Mas se a situação epidemiológica em Portugal está atualmente bem longe da situação vivida no “pico” da terceira vaga, também é verdade que se está a registar um aumento do número de infeções. Desde que arrancou o desconfinamento, o número de infeções acumuladas a nível semanal está a subir há quatro semanas consecutivas.

Só nos últimos sete dias (entre 24 de maio e 30 de maio), Portugal registou 3.434 novos casos por Covid-19, o que dá, em média, aproximadamente 491 casos por dia. Se olharmos para a semana anterior (de 17 a 23 de maio), tinham sido registadas 3.042 novas infeções nessa semana (cerca de 435 casos por dia). Ou seja, na última semana houve, em média, mais 56 casos por dia.

Média semanal de novos casos por Covid-19 desde que arrancou o desconfinamento, a 15 de março

Já na semana de 10 a 16 de maio, foram registados 2.600 novos casos acumulados (uma média de 371 por dia), enquanto que na semana de 3 de maio a 9 de maio houve 3.205 novos casos (em média 329 por dia).

Não obstante, foi na semana de 5 a 11 de abril, altura em que arrancou a fase do plano de desconfinamento, que se alcançou o registo mais elevado a nível semanal desde que arrancou o desenconfinamento. Nesse período, foram identificados 4.159 novos casos por Covid-19, o que perfaz cerca de 594 casos por dia.

Esta situação reflete-se também nos casos ativos em Portugal, isto é, nas pessoas que estão atualmente a lutar contra a doença. Os dados referentes até esta segunda-feira apontam que há neste momento 22.933 casos ativos no país, dos quais 111 nas últimas 24 horas, valor que contrasta com o recorde de 7.935 casos ativos atingido a 20 de janeiro. Não obstante, também este indicador tem vindo a aumentar nos últimos dias, estando a subir há seis dias consecutivos.

Evolução dos casos ativos em Portugal desde que arrancou o desconfinamento, a 15 de março, e até esta segunda-feira

Na sequência do desconfinamento, e dado que Portugal é atualmente um dos países da Europa onde os índices de mobilidade estão mais elevados, o Rt – que mostra quantas pessoas cada infetado contagia, em média — revela que este indicador está a subir em todo o território nacional desde meados deste mês, tendo-se fixado nos 1,07 esta segunda-feira, o que o coloca Portugal na zona amarela da matriz de risco do Governo.

Também a incidência, um dos outros indicadores que mede a bússola do desconfinamento, voltou a subir, estando agora nos 63,3 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 60,4 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 59,9 e 56 respetivamente). “Se mantivermos esta taxa de crescimento durante várias semanas, o valor dos 120 casos por 100 mil habitantes será atingida dentro de um a dois meses”, avisou o investigador Baltazar Nunes, na última reunião do Infarmed, na passada sexta-feira.

Apesar deste aumento da incidência e do Rt, é na taxa de mortalidade e nos internamentos que se sentem as maiores diferenças face aos meses anteriores. Entre 15 de março e até esta segunda-feira, morreram 331 pessoas em Portugal vítimas da Covid-19. Se compararmos com os 5.576 óbitos declarados em todo o mês de janeiro, trata-se de uma diminuição de 5.245 mortes registadas. No total, desde o início da pandemia já morram mais de 17 mil pessoas.

E mais. Nos últimos sete dias, Portugal registou o menor número de óbitos acumulados, desde que foi registado o primeiro óbito pela Covid-19 em Portugal, a 16 de março de 2020. Entre 24 de maio e esta segunda-feira, foram declarados apenas oito óbitos associados ao novo coronavírus, o registo mais baixo de sempre numa semana.

Evolução de novos óbitos por Covid-19 em Portugal desde 15 de março de 2021 e até 31 de maio de 2021

Só no mês de maio, Portugal contabilizou 51 óbitos por Covid-19, ou seja, o menor número de óbitos registado num mês desde o início da pandemia, já que o anterior recorde era em agosto, período em que faleceram 87 pessoas vítimas da doença.

De notar que o crescente aumento do ritmo de vacinação em Portugal, bem como o facto da população com mais de 65 anos estar praticamente toda vacinada (92% das pessoas entre os 65 e os 79 anos já têm pelo menos uma dose da vacina) tem uma grande influência na situação epidemiológica do país, já que 96% dos óbitos declarados em Portugal e associados à Covid foram registados nas faixas etárias acima dos 60 anos. Além isso, segundo o último relatório de vacinação divulgado pela DGS, há já mais de 3,5 milhões de portugueses vacinados com uma dose da vacina (o que representa 34% da população), dos quais mais de 1,6 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (16% da população).

Evolução dos internamentos em enfermaria geral em Portugal desde que arrancou o desconfinamento, a 15 de março, e até esta segunda-feira

Também o número de hospitalizações e pessoas internadas em cuidados intensivos estão longe dos números alcançados no “pico” da terceira vaga. Não obstante está já a refletir-se com a subida de novos casos. Esta segunda-feira, estavam 283 pessoas internadas em enfermaria geral, das quais 52 em unidades de cuidados intensivos. Estes números contrastam com os sucessivos recordes batidos no início deste ano: a 1 de fevereiro chegaram a estar 6.869 pessoas internadas por complicações associadas à Covid-19, um máximo de sempre, e quatro dias depois era batido novo recorde, com 904 internadas em UCI.

Assim, nos últimos dias têm-se verificado um ligeiro aumento do número de pessoas hospitalizadas, já que, por exemplo, a 21 de maio estavam apenas 207 pacientes em enfermaria geral (um mínimo desde, pelo menos, novembro de 2020). Já o número de pessoas em UCI tem estabilizado, sendo que no passado sábado estavam apenas 49 doentes internados nestas unidades a nível nacional.

Evolução de pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos por Covid-19 em Portugal desde 15 de março de 2021 e até 31 de maio de 2021

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Vem aí uma carteira digital para cidadãos da UE acederem a serviços públicos

  • ECO
  • 1 Junho 2021

A carteira digital virá para facilitar a vida dos cidadãos europeus, prometeu o comissário europeu responsável pelo digital, Thierry Breton, no ano passado.

A Comissão Europeia deverá apresentar esta quarta-feira uma proposta para a criação de uma carteira digital para os cidadãos europeus terem uma opção segura para aceder aos serviços públicos online. A expectativa, segundo o Financial Times, é que esta funcionalidade esteja operacional daqui a um ano. Até lá será necessário operacionalizar toda a parte tecnológica para garantir a privacidade e impedir o acesso por parte das empresas.

Essa carteira digital irá armazenar detalhes de cartões de pagamentos, passwords e permitirá que os cidadãos dos 27 Estados-membros façam login nos sites dos Estados ou paguem contas da luz usando uma identidade reconhecida por todas as partes. A carteira servirá também de cofre para guardar documentos oficiais como a carta de condução, mas o cidadão escolherá que informação dará ou não.

O FT dá um exemplo concreto de como esta ferramenta poderá vir a ser utilizada no futuro: quando for alugar um carro poderá usar esta carteira digital remotamente para verificar a sua identidade e emitir uma chave eletrónica que permite ter acesso à viatura sem a necessidade de esperar na fila do aeroporto. A carteira digital será “simples, segura e irá proteger as pessoas online”, garante uma fonte ligada ao processo.

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Governo vai pagar 100 euros por dia para ter trabalhadores em isolamento no Zmar

O Governo já chegou a acordo com o Zmar para a utilização de unidades devido à pandemia. Com protocolo, será revogada requisição temporária do alojamento.

O Governo chegou a acordo com o Zmar para conseguir isolar os trabalhadores com condições de habitação deficientes, devido à situação pandémica em Odemira. Protocolo prevê o pagamento de 100 euros por dia pela cedência temporária das unidades até 30 de junho, com a possibilidade de ser prolongado.

O protocolo assinado com a Massa Insolvente da Multiparques a Céu Aberto – Campismo e Caravanismo em Parques, “estipula a disponibilização de 34 unidades neste alojamento para situações decorrentes da situação sanitária no município de Odemira”, adiantou o Executivo, em comunicado. As condições aplicam-se a partir do primeiro dia da requisição temporária do Zmar, acrescentam.

Com o acordo, “estão reunidas as condições para se proceder à revogação” da requisição. O Governo recorda que as condições de habitação dos trabalhadores do setor agrícola “dificultaram a resolução da crise sanitária”, sendo que o Zmar “é um estabelecimento que apresenta as condições aptas e adequadas para o alojamento temporário necessário”.

Para além disso, a sociedade proprietária do Zmar encontra-se insolvente e o empreendimento encerrado ao público, “pelo que a respetiva utilização para os efeitos previstos no Protocolo pode causar uma menor perturbação e constituir, inclusivamente, receita adicional que pode contribuir para a viabilização da referida sociedade e a manutenção de postos de trabalho“, defende o Executivo.

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TAP quer ter três novos aviões a voar ainda este mês

Frota operacional do grupo era de 93 aeronaves no final do primeiro trimestre do ano (incluindo a frota regional operada pela Portugália e pela White), menos três do que em dezembro de 2020.

A reconversão da frota da TAP faz parte dos objetivos da companhia aérea para aumentar a eficiência e diminuir os custos. Nos primeiros três meses de 2021, a frota foi reduzida em três aviões, mas até ao final do mês deverão estar em operação mais três aeronaves da Airbus, de acordo com o trading update trimestral divulgado esta segunda-feira.

“No que respeita a frota, três aeronaves saíram de operação (2 A330 e 1 A320) durante o 1T21. Consequentemente, a frota operacional da TAP era de 93 aeronaves em 31 de março de 2021 (incluindo a frota regional operada pela Portugália e pela White), das quais 3 aeronaves wide-body estavam alocadas exclusivamente ao segmento de carga”, anunciou a empresa em comunicado.

A TAP continua a diminuir a frota, após ter fechado 2020 com 96 aviões devido ao plano de reestruturação. Além de renegociar os prazos de entrega de aeronaves que tinha encomendadas, a companhia aérea está também a vender aviões antigos e a reconverter a frota.

“Dado o esforço contínuo de utilização de aeronaves mais eficientes e aumento da flexibilidade operacional, é expectável que 2 A3320neo e 1 A321neo LR iniciem operações comerciais durante o segundo trimestre de 2021“, revela a empresa liderada interinamente por Ramiro Sequeira, no relatório trimestral.

A estratégia já estava a ser seguida e, no primeiro trimestre do ano, realizou num narrow-body um voo recorde em termos de distância (para este tipo de avião), entre Maputo a Praia. A empresa tem defendido que estas travessias permitem aumentar a eficiência no consumo de combustível e respetivas emissões de CO2.

“Importa salientar a importância que os A321neo LR têm para a estratégia da TAP, na medida que permitem a utilização de um narrow-body em rotas de longo curso, com custos por viagem inferiores quando comparados com uma aeronave wide-body. Este fator torna-se particularmente importante dado o período de incerteza e baixa procura que a indústria da aviação Europeia está atualmente a enfrentar”, explica.

A entrada em operação das aeronaves da Airbus após a TAP ter anunciado a venda de oito aviões da mesma fabricante, esperando um encaixe financeiro entre 35 e 40 milhões de euros. Esta operação faz parte do redimensionamento da frota que a companhia aérea está a levar cabo para se adaptar ao impacto da pandemia na procura por viagens. No fim do período, em 2025, a frota será composta por 99 aviões, menos nove do que no final do ano passado.

Projeções do plano de reestruturação da TAP

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Transporte de carga dá um terço das receitas da TAP

Antes da pandemia chegar a Portugal, em março de 2020, carga representava apenas 5,6% dos rendimentos operacionais. Companhia tem agora três aeronaves wide-body alocadas exclusivamente ao segmento.

Fechadas em casa devido à pandemia, as pessoas viajaram menos e fizeram mais compras online. A mudança de hábitos fez com que o transporte de carga tenha ganho peso nas contas da TAP, com este segmento a crescer no primeiro trimestre de 2021, face ao mesmo período do ano passado. Representou já um terço das receitas conseguidas pela companhia aérea.

“O segmento da carga manteve a sua tendência positiva e continuou a ter um bom desempenho no [primeiro trimestre de 2021], com as receitas de carga a aumentarem 36% [face ao período homólogo]”, revela o relatório trimestral da empresa. Os rendimentos de carga e correio fixaram-se em 44,4 milhões de euros.

O valor representa quase 30% da totalidade dos rendimentos operacionais, que atingiu os 150 milhões de euros (menos 74% do que no período homólogo e menos 32% do que no trimestre anterior). No fim de 2020, o peso da carga não ia além dos 21% das receitas, enquanto antes da pandemia chegar em força a Portugal, em março, era apenas de 5,6%.

"A frota operacional da TAP era de 93 aeronaves em 31 de março de 2021 (incluindo a frota regional operada pela Portugália e pela White), das quais 3 aeronaves wide-body estavam alocadas exclusivamente ao segmento de carga.”

Trading Update relativo ao primeiro trimestre de 2021

TAP

A TAP tinha já anunciado que, dado o aumento de procura neste segmento (nomeadamente para o transporte de vacinas e material médico), iria converter aviões de passageiros em carga, ainda em 2020. No fim do primeiro trimestre de 2021, “a frota operacional da TAP era de 93 aeronaves em 31 de março de 2021 (incluindo a frota regional operada pela Portugália e pela White), das quais 3 aeronaves wide-body estavam alocadas exclusivamente ao segmento de carga“.

Em sentido contrário, os rendimentos de passagens diminuíram 83% face ao período homólogo (e 42% em relação ao trimestre anterior), tendo totalizado 86,7 milhões de euros. Não só houve menos voos (num total de 6.138, ou seja, uma quebra homóloga de 76,8%), como menos passageiros (que diminuíram 86,7% para 393 mil). A capacidade dos aviões recuou 81% e a taxa de ocupação de passageiros diminuiu 21,7 pontos percentuais para 50,2%.

Neste cenário, a TAP teve prejuízos de 365,1 milhões de euros e um EBITDA negativo em 104,1 milhões de euros, nos primeiros três meses do ano. Os resultados foram “significativamente afetados pelo impacto da Covid-19” e “evidenciam a necessidade de concretizar ajustamentos mais profundos por forma a reduzir a diferença entre a quebra nas receitas e a redução dos custos operacionais, foram feitos progressos significativos”, diz a TAP.

No âmbito da reestruturação — que continua à espera de aprovação da Comissão Europeia –, a TAP aponta para a operação de carga como uma das formas de melhorar a receita, que é um dos pilares do plano. Este assenta ainda no ajustamento da capacidade (dimensionamento de frota e otimização de rede), otimização dos custos operacionais (negociação de leasings, revisão de custos com terceiros, ajuste dos custos laborais), venda de ativos e melhoria da estrutura do balanço.

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Nas notícias lá fora: Barnier, Tesla e petróleo

  • ECO
  • 1 Junho 2021

Michel Barnier, conhecido por ter negociado o Brexit em nome da UE, prepara-se para a candidatura à presidência francesa. Ainda na UE, vem aí a carteira digital para cidadãos.

A imprensa internacional dá conta da subida dos preços da Tesla por causa da falta de matérias-primas, mas também da valorização do barril de petróleo negociado em Londres, o Brent, o qual está a ser influenciado pela expectativa relacionada com a reunião da OPEP desta terça-feira. De destacar também um estudo onde se prevê que o mundo “sem dinheiro” esteja cada vez mais perto.

Les Echos

Michel Barnier diz que “direita deve prometer o que pode cumprir”

O candidato a candidato às presidenciais de França em 2022 quer ser “útil” à direita francesa, apelando a que haja “responsabilidade” nas promessas. “A direita deve prometer o que pode cumprir”, diz Michel Barnier em entrevista ao Les Echos. O ex-comissário europeu, negociador do Brexit e membro dos Republicanos franceses, considera que o país tem de apostar na economia para ser “daqui a 10 anos a maior potência económica, agrícola e ecológica da Europa”. Barnier defende uma redução dos impostos sobre as empresas e uma diminuição da carga fiscal sobre os vencimentos intermédios.

Leia a notícia completa no Les Echos (acesso pago / conteúdo em francês).

Financial Times

UE revela quarta-feira carteira digital para cidadãos acederem a serviços públicos

A Comissão Europeia deverá apresentar esta quarta-feira uma proposta para a criação de uma carteira digital para os cidadãos europeus terem uma opção segura para aceder aos serviços públicos online. Essa carteira digital irá armazenar detalhes de cartões de pagamentos, passwords e permitirá que os cidadãos dos 27 Estados-membros façam login nos sites dos Estados ou paguem contas da luz usando uma identidade reconhecida por todas as partes. A carteira servirá também de cofre para guardar documentos oficiais como a carta de condução.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago / conteúdo em inglês).

The Guardian

Pandemia acelera mudança para mundo sem dinheiro

Na Suécia, Canadá e Austrália, a maioria dos pagamentos já são feitos praticamente sem dinheiro físico. Apenas uma em cada 10 operações são realizadas com notas ou moedas, sendo que a tendência é para que passem a ser feitas de forma quase totalmente digital em breve. Graças à pandemia, que potenciou tudo o que evita o contacto físico, o estudo da Worldpay prevê que em 2024 a Suécia seja um país praticamente “cashless”, com apenas 0,4% das transações a serem feitas em moeda real.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre / conteúdo em inglês).

Reuters

Carros da Tesla mais caros. Culpa é das matérias-primas

Quer comprar um Tesla? O preço dos carros elétricos da fabricante norte-americana está a subir. Não é porque há maior procura, mas sim porque há falta de materiais para os construir, logo são mais dispendiosos. “Os aumentos de preços refletem os constrangimentos na cadeia de abastecimento que estão a fazer subir os custos”, explicou Elon Musk, o dono da Tesla. E aponta o dedo aos custos extra que estão a ser sentidos em “matérias-primas”.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês/acesso condicionado)

Bloomberg

Brent supera os 70 dólares com reunião da OPEP à vista

O petróleo negociado em Londres, o Brent, está a valorizar mais de 1,5%, tendo negociado acima dos 70 dólares por barril depois de a aliança da OPEP+ ter previsto que o mercado mundial irá consumir rapidamente no segundo semestre os stocks acumulados. Esta é a previsão feita pelo cartel antes da reunião desta terça-feira onde se espera que haja uma alteração do calendário previsto para o aumento da produção.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

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Carros da Tesla estão mais caros. Culpa é das matérias-primas

Em maio, a Tesla aumentou o preço de venda a público dos Model 3 e Y, o quinto aumento de preço consecutivo. Musk explica a decisão com constrangimentos na rede de abastecimento de matérias-primas.

Quer comprar um Tesla? O preço dos carros elétricos da fabricante norte-americana está a subir. Não é porque há maior procura, mas sim porque há falta de materiais para os construir, logo são mais dispendiosos.

Em maio, a Tesla aumentou o preço de venda a público dos Model 3 e Model Y, o quinto aumento de preço consecutivo em apenas alguns meses, de acordo com o site Electrek, citado pela Reuters (conteúdo em inglês/acesso condicionado).

“Os aumentos de preços refletem os constrangimentos na cadeia de abastecimento que estão a fazer subir os custos“, explicou Elon Musk, o dono da Tesla, em resposta a um comentário no Twitter.

Musk explica a subida dos preços dos automóveis com os custos extra que estão a ser sentidos pela indústria, particularmente no que toca às “matérias-primas”.

Assiste-se, atualmente, a uma escassez de matérias-primas, muitas delas essenciais para a produção de semicondutores. A crise de chips, que levou muitas fabricantes a pararem a produção de veículos, está a ser resolvida, mas obriga algumas fabricantes a removerem alguns extras dos seus modelos.

No caso da Tesla, alguns consumidores estão a queixar-se da ausência de ajustes eletrónicos nos bancos dos modelos da fabricante norte-americana. Musk diz que a remoção do ajuste lombar do banco do passageiro foi feita porque “raramente era usado”.

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Lisboa segue ganhos da Europa com Galp a subir mais de 1%

Maioria das cotadas do índice de referência nacional registam ganhos nesta sessão. Lisboa acompanha as congéneres europeias.

A bolsa nacional está de volta aos ganhos A praça lisboeta segue assim a tendência positiva sentida nas congéneres europeias. Por cá, a maioria das cotadas do índice de referência negoceia em “terreno” positivo, com destaque para a Galp Energia.

O PSI-20 avança 0,45% para 5.203,29 pontos, com grande parte das cotadas a valorizar. Pela Europa, o Stoxx 600 arrancou a sessão a somar 0,4%, bem como o francês CAC 40. Já o britânico FTSE 100 avança 0,5%, o espanhol Ibex 35 ganha 0,1% e o alemão DAX valoriza 0,7%.

A impulsionar o índice de referência nacional encontra-se a Galp Energia, que soma 1,18% para os 10,30 euros. Isto num dia em que o preço do Brent, negociado em Londres, sobe cerca de 1% para os 70 dólares, com os investidores à espera da reunião da OPEP+.

A puxar pela bolsa está também o BCP, que avança 1,32% para os 0,1612 euros, sendo que a liderar os ganhos em Lisboa encontra-se a Novabase, que sobe 2,11% para os 4,35 euros.

Nota ainda para as cotadas do setor da pasta e do papel, com a Navigator a avançar 2,06% para os 2,878 euros, depois da forte queda na sessão anterior, em reação aos resultados. A Altri está a subir 1,14% para os 5,79 euros.

Por outro lado, nas perdas, destaque para o grupo EDP. A subsidiária EDP Renováveis perde 0,10% para os 19,27 euros, enquanto a casa-mãe EDP recua 0,64% para os 4,675 euros. Já a Ibersol lidera as quedas ao desvalorizar 3,28% para os 5,90 euros, depois de apresentar prejuízos mais elevados aos investidores.

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