Quer ser um nómada digital durante um mês em Málaga? Airbnb abre concurso

Juntamente com o Turismo Costa del Sol e o Ayuntamiento de Málaga, a plataforma de alojamento turístico está a promover estadias de longa duração em Málaga. Quatro sortudos ganharão estadia gratuita.

A Airbnb juntou-se ao Turismo Costa del Sol e ao Ayuntamiento de Málaga para promoverem estadias de longa duração nas cidades e aldeias da província da Costa del Sol, posicionando a região como residência temporária para nómadas digitais e trabalhadores remotos. Quatro profissionais que terão a oportunidade de viver como nómadas digitais, em Málaga, durante um mês.

“O Ayuntamiento de Málaga está a promover o teletrabalho como forma de atrair talentos para a nossa cidade, talentos de outras partes de Espanha, de outros países da Europa e de outros países de todo o mundo. ‘Málaga WorkBay’ é um projeto que ajuda qualquer pessoa interessada em trabalhar à distância a partir da nossa cidade e viver em Málaga a encontrar toda a informação disponível de que necessita. Acreditamos também que esta é a oportunidade perfeita para construir uma comunidade de teletrabalhadores que escolhem viver e trabalhar em Málaga”, explica Francisco de La Torre, alcaide de Málaga, citado em comunicado.

Os participantes desfrutarão de um programa de trabalho em rede organizado pelas autoridades locais, através do qual poderão interagir com outros empresários e líderes da comunidade empresarial durante a sua estadia. A iniciativa destina-se a quatro perfis diferentes de nómadas: “famílias que queiram viver em espaços amplos e abertos, nos quais possam desfrutar da companhia dos seus entes queridos”, “nómadas em busca de uma vida mais calma, na qual possam combinar a cultura local enquanto desfrutam da paisagem e da natureza”, “urbanistas que querem absorver a agitação de uma capital dinâmica e do seu ecossistema” e “amantes do pôr-do-sol que gostariam de realizar o seu sonho de trabalhar perto do mar“, refere o Airbnb, que acredita que as viagens na plataforma estão a mudar.

“Os viajantes não estão apenas a viajar, estão também a utilizar a Airbnb para viver. Este programa é um esforço conjunto para apoiar a cidade de Málaga e a província na sua recuperação pós-pandémica e os milhares de empresas e trabalhadores que dependem da indústria turística local”, diz Monica Casañas, CEO do Airbnb Marketing Services.

Um website de boas-vindas dedicado ao projeto “Málaga WorkBay” incluirá uma lista selecionada de anúncios, alojamentos a longo prazo e experiências que ajudarão os viajantes ou trabalhadores remotos a planear a sua futura estadia em Málaga.

Quer ganhar estadia gratuita? Candidaturas abertas

Mas haverá quatro sortudos que podem ganhar uma estadia de quatro semanas na cidade. Basta apresentarem a sua candidatura através de um formulário online e escolher o tipo de anúncio que melhor se adequa ao seu estilo de vida nómada e digital. Será preciso responder a algumas perguntas, como, por exemplo, “Porque é que trabalhar em Málaga marcaria um antes e um depois nas suas carreiras?”, “Com quem partilharia a sua estadia e porquê?”, “Quem gostaria de conhecer ou contactar dentro dos setores cultural e empresarial em Málaga?”.

Posteriormente, um comité de peritos selecionados pela Costa del Sol Málaga e pelo Ayuntamiento de Málaga será responsável pela avaliação, tendo em conta as motivações pessoais de cada candidato para viver e trabalhar em Málaga. “As histórias mais convincentes serão escolhidas por ambas as instituições e serão recompensadas com uma estadia de quatro semanas para mergulharem no estilo de vida de Málaga”, lê-se em comunicado.

Añoreta Golf

As candidaturas estão abertas até 12 de setembro e a sua estadia terá início a 1 de novembro, terminando a 28 de novembro.

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Banco de Inglaterra confirma crescimento de 7,25% e mantém política monetária

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

Apesar do aumento da inflação, de momento o banco central não irá alterar as taxas, atualmente em 0,1%, ou o programa de flexibilização quantitativa.

O Banco de Inglaterra confirmou esta quinta-feira a previsão de crescimento de 7,25% da economia britânica em 2021, reviu em alta para 6% a expansão em 2022 e manteve as taxas de juro e o programa de compra de dívida.

No final da reunião do comité de política monetária, a entidade explicou num comunicado que, apesar do aumento da inflação, de momento não irá alterar as taxas, atualmente em 0,1%, ou o programa de flexibilização quantitativa, ao qual atribui 895.000 milhões de libras (1,05 biliões de euros) para a compra de dívida principalmente pública, mas também privada.

Por enquanto, a opinião predominante entre os membros do comité é de que a inflação, atualmente de 2,5%, acabará por descer abaixo do objetivo oficial de 2%, embora haja alguns economistas que recomendam começar a reduzir o programa de estímulos em breve.

Um dos membros do comité monetário, Michael Saunders, argumentou durante a reunião que o banco deveria reduzir de 875.000 milhões para 830.000 milhões de libras (de 1,02 biliões para 974.900 milhões de euros) a atribuição específica para a compra de obrigações do Governo do Reino Unido, afirma o comunicado.

O Banco de Inglaterra adverte no comunicado que, dependendo da forma como a economia evolui, poderia “apertar” a política monetária a médio prazo, mas por agora opta por manter a sua estratégia até que o Produto Interno Bruto (PIB), que ainda está abaixo dos níveis pré-pandemia, se recupere.

Para 2022, o Banco de Inglaterra tinha estimado um crescimento de 5,75% da economia britânica.

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Mais 10 mortes e 2.581 casos de Covid-19. Internamentos descem

DGS regista mais 2.581 casos de Covid-19 e 10 óbitos provocados pela doença nas últimas 24 horas. Internamentos descem e há menos de 200 camas ocupadas nos cuidados intensivos.

Foram identificados 2.581 novos casos de Covid-19 em Portugal. O boletim diário da DGS mostra ainda que, nas últimas 24 horas, morreram 10 pessoas com a doença.

O número de internamentos registou uma evolução positiva. Há menos 21 pessoas internadas (898 no total), das quais menos oito em unidades de cuidados intensivos (196, abaixo das 200 camas ocupadas).

Este alívio dá-se também no número de casos ativos. São menos 2.176 do que na quarta-feira, uma redução para 45.198.

Desde o início da pandemia que já foram detetados em Portugal 979.987 infeções e registadas 17.422 vítimas mortais.

Boletim epidemiológico de 5 de agosto de 2021:

A maioria dos novos casos foi detetada em Lisboa e Vale do Tejo (947), seguindo-se o Norte (866), Centro (310), Algarve (230), Alentejo (143), Açores (47) e Madeira (38).

Das dez mortes, três foram em Lisboa e Vale do Tejo, mais três no Centro, duas no Norte, uma no Alentejo e uma no Algarve.

No último dia, recuperaram da Covid-19 4.747 pessoas, contribuindo para o total de 917.367 em Portugal desde o início da pandemia.

As autoridades de saúde mantêm sob vigilância ativa 69.386 pessoas, menos 923 do que na quarta-feira. Estes indivíduos estiveram em contacto com pessoas entretanto diagnosticadas com o coronavírus.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h27)

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Cinco dicas para ser uma empresa feliz

Mariana Moura, happiness manager da PHC Software, a empresa mais feliz de 2021, segundo a Happiness Works, deixa algumas dicas sobre como pode tornar a sua empresa mais feliz.

A PHC Software foi considerada pelo “Happiness Works 2021” a empresa mais feliz do ano. Mas a felicidade dos colaboradores “não acontece por acaso”, é algo que “requer investimento”, disse Ricardo Parreira, CEO da tecnológica, durante a sua intervenção no evento online “Empresas Felizes 2021”.

A Pessoas falou com Mariana Moura, happiness manager da PHC Software, para saber como pode tornar a sua empresa mais feliz. Estas são as cinco dicas da especialistas em felicidade:

1. Valorize as suas pessoas

Para Mariana Moura, valorizar as pessoas e investir numa estratégia sólida de desenvolvimento é crucial para o bem-estar e felicidades dos colaboradores. “Uma empresa feliz é uma empresa que dá autonomia, onde vemos o impacto do nosso trabalho e estamos em permanente desenvolvimento e aprendizagem”, começa por dizer.

2. Trabalhe a cultura de forma profissional

A cultura empresarial é também um ponto fundamental, que não pode ser descurado, muito menos à distância. “Ter uma cultura que é vivida e celebrada todos os dias, onde sabemos os comportamentos que esperam e que podemos esperar do próximo.”

3. Garanta uma liderança preparada

“Ter uma liderança focada no bem-estar e no rendimento dos colaboradores, seguindo a máxima ‘be kind and care’.”

4. Assegure uma comunicação interna relevante

Igualmente importante é “ter as pessoas informadas e envolvidas” em todos os momentos da empresa, sobretudo tendo em conta a atual situação pandémica, que pode fragilizar e criar obstáculos acrescido ao envolvimento e motivação.

5. Seja uma empresa de autenticidade

“Ter uma comunicação transparente, que valoriza o indivíduo e trabalha o propósito coletivo e individual”, finaliza.

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Pandemia interrompe convergência da Grécia, Itália, Espanha e Portugal

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

A pandemia de covid-19 gerou novas divergências, atingindo "mais fortemente os países que estão abaixo da média da zona euro em termos de rendimento 'per capita' do que os que estão acima", diz o BCE.

A crise económica provocada pela pandemia “interrompeu, pelo menos temporariamente, o processo de convergência dos padrões de vida” na Grécia, Itália, Espanha e Portugal, segundo economistas do Banco Central Europeu (BCE).

Num artigo sobre a heterogeneidade do impacto económico da pandemia na zona euro, Philip Muggenthaler, Joachim Schroth e Yiqiao Sun advertem que “o risco de repercussões nos países mais atingidos permanece elevado” e que poderá haver “divergências de crescimento mais duradouras no futuro” devido a diferenças no ritmo de reafetação setorial e na margem de manobra orçamental.

Mas os economistas também esperam que o programa de ajuda da Próxima Geração da União Europeia (UE) (“Next Generation EU”, o fundo de 750 mil milhões de euros aprovado pelos líderes europeus em julho de 2020 para a recuperação económica da UE da crise provocada pela pandemia de covid-19) ajude a reduzir o alargamento das divergências económicas porque favorece os países que sofreram maiores perdas económicas como resultado da pandemia e afirmam que, em geral, o impulso orçamental tem tendido a ser proporcional às perdas do PIB.

No primeiro trimestre de 2021, o PIB real da zona euro estava 4,9% abaixo do nível pré-pandemia, depois de um declínio de 6,5% em 2020. O PIB real no primeiro trimestre de 2021 estava ainda muito abaixo dos níveis pré-pandemia em todos os países, exceto Estónia (3,4%), Irlanda (13,2%), Lituânia (1,1%) e Luxemburgo (3,2%).

Em contrapartida, Espanha, Itália, Malta, Áustria e Portugal registaram a queda mais acentuada do PIB real, com as maiores quedas em Portugal e Espanha (9,1% e 9,3%, respetivamente). “Estes países foram fortemente afetados pela proibição de viagens internacionais, dada a importância particular do setor do turismo para a sua atividade agregada“, dizem os economistas do BCE.

Na Alemanha, Bélgica e Países Baixos, o declínio do PIB real foi inteiramente atribuível ao consumo privado, mas o setor externo foi resiliente graças às exportações. A Finlândia, Estónia, Lituânia e Letónia aplicaram as medidas menos rigorosas durante a pandemia, enquanto a Itália, Espanha e Portugal implementaram medidas severas. A comparação com os níveis pré-pandemia varia entre +13,2% (Irlanda) a -9,3% (Espanha). O forte crescimento da Irlanda reflete a evolução em setores dominados por multinacionais estrangeiras.

A pandemia de covid-19 gerou novas divergências, atingindo “mais fortemente os países que estão abaixo da média da zona euro em termos de rendimento ‘per capita’ do que os que estão acima”, de acordo com os economistas do BCE.

Na Alemanha, Países Baixos e outros países acima da média da zona euro, com exceção da Áustria, o nível de vida deteriorou-se em menos ou tanto como a média. Mas nos países abaixo, nomeadamente Grécia, Itália, Espanha e Portugal, a deterioração tem sido maior.

Em contrapartida, os países que aderiram à zona euro entre 2007 e 2015, com exceção de Chipre e Malta, continuaram a fazer progressos na convergência para a média da zona euro, apesar da pandemia. Os economistas afirmam ainda que “a crise financeira global e a crise da dívida soberana da zona euro levaram a divergências consideráveis entre países” entre 2008 e 2014, seguidas de um processo de convergência.

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AdC dá “luz verde” à Cellnex para compra de 700 torres à Altice

A Cellnex já tem permissão da Autoridade da Concorrência (AdC) para a compra à Altice da NewCo, empresa que tem 700 torres de telecomunicações, por 209 milhões de euros.

A Autoridade da Concorrência deu “luz verde” à aquisição de um portefólio de cerca de 700 torres de telecomunicações da Altice pela Cellnex Portugal. Para o regulador presidido por Margarida Matos Rosa, a operação “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva” no mercado.

Em concreto, a operação passa pela aquisição pela Cellnex de uma empresa veículo designada NewCo. A infraestrutura custou 209 milhões de euros à Cellnex.

Numa publicação no LinkedIn, Nuno Carvalhosa, presidente executivo da Omtel, empresa do grupo Cellnex, congratulou-se com a não oposição da Autoridade da Concorrência e recordou que esta é já a quinta transação da Cellnex em Portugal desde setembro de 2018, envolvendo um investimento de dois mil milhões de euros.

“Vemos [a aprovação] como o reconhecimento do contributo pró-competitivo do nosso posicionamento como empresa grossista, neutra e independente”, escreveu o gestor. “É mais um passo importante para alargarmos a nossa parceria com a Altice e para reforçarmos o nosso potencial de crescimento orgânico, através da disponibilização destas infraestruturas a todos os operadores”, acrescentou.

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Carlos Alexandre aceita pedido de Vieira para pagar caução com imóveis no valor de 2,8 milhões e dinheiro

Luís Filipe Vieira tem agora de constituir e registar a hipoteca e fazer prova do depósito dos 200 mil euros, para ficar em liberdade, já que está em prisão domiciliária desde o dia 10 de Julho.

E à segunda tentativa, a resposta foi positiva. O juiz Carlos Alexandre aceitou a proposta de pagamento de Luís Filipe Vieira, da caução de 3 milhões de euros, através de imóveis de sociedades detidas em nome dos dois filhos — no valor de 2,8 milhões — e o restante (200 mil euros) em dinheiro. Resta agora constituir e registar a hipoteca e fazer prova do depósito dos 200 mil euros, para ficar em liberdade, já que o arguido se encontra em prisão domiciliária desde o dia 10 de julho.

Na primeira proposta de pagamento, o antigo presidente do Benfica tinha dado como garantia as ações no clube e mais 400 mil euros, que correspondem a parte de um imóvel avaliado em 1,2 milhões de euros. Mas o juiz de instrução Carlos Alexandre não aceitou.

Num despacho proferido no dia 27 de julho, assinado e escrito à mão pelo juiz de instrução responsável pelo processo “Cartão Vermelho”, Carlos Alexandre explica porque não estão reunidas condições que garantam estabilidade e segurança desta forma de pagamento. Mais, corroborando igualmente a posição do Ministério Público (MP), também não aceita a forma de prestação da caução através da constituição de penhora sobre os valores imobiliários com as características de avaliação oferecida por Luís Filipe Vieira.

A Luís Filipe Vieira foi imposta, como medida de coação, “a proibição de contactar, por qualquer meio, com os demais arguidos (com exceção do arguido Tiago Vieira) e ainda com Nuno Sérgio Durães Lopes, António Rodrigues de Sá, Vítor Manuel Dantas de Machado, José Gouveia, Diogo Chalbert Santos, Vítor Fernandes e qualquer administrador ou funcionário do Novo Banco, bem como membro da administração da Sport Lisboa e Benfica SAD“. E ainda prisão domiciliária, sujeita a levantamento com o pagamento da respetiva caução.

No caso de Luís Filipe Vieira, estão em causa estão suspeitas de “crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento” por “factos ocorridos, essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente”. Os quatro detidos, incluindo Vieira, são suspeitos de estarem envolvidos em “negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”.

Já o empresário José António dos Santos, popularmente conhecido como o “rei dos frangos”, terá de prestar uma caução de dois milhões de euros. “Fundamental é o regresso imediato a casa”, disse o advogado Castanheira Neves. O filho de Vieira, Tiago Vieira, que é também suspeito de branqueamento de capitais, burla e fraude fiscal, associado a financiamentos que somam mais de 100 milhões de euros, tem de pagar uma caução de 600 mil euros. Já o agente de futebol Bruno Macedo terá de pagar uma caução de 300 mil euros.

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Covax ainda só enviou para África 10% das vacinas previstas em agosto

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

África previa receber 320 milhões de vacinas contra a Covid-19 em agosto, no âmbito do programa Covax, contudo, o continente ainda só recebeu 10% das vacinas previstas.

O enviado especial da União Africana (UA) para a Covid-19 afirmou esta quinta-feira que apenas chegaram a África 10% dos 320 milhões de vacinas que a Covax tinha anunciado que chegariam à região em agosto.

Strive Masiyiwa, um milionário e filantropo do Zimbabué, que se tem empenhado no acesso da população africana às vacinas contra a Covid-19, falava durante o encontro semanal, e virtual, do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), durante o qual foi anunciado uma meta “histórica” na vacinação contra a pandemia no continente.

A partir desta quinta-feira, começam a ser distribuídas na região os 400 milhões de doses de vacinas que os Estados membros da UA se comprometeram a adquirir para imunizar parte da população africana, cabendo à Covax, o mecanismo de distribuição universal e equitativa de vacinas contra a Covid-19, de que beneficiam 92 países pobres, as restantes.

Strive Masiyiwa não questionou as razões que conduziram a este atraso na chegada das vacinas via covax, mas foi perentório: “Sou um homem de negócios, foco-me nos resultados. Deviam ter chegado até agora 320 milhões de doses e não chegaram”. A meta dos 320 milhões de doses entregues em agosto foi definido pelo próprio mecanismo Covax, segundo Stive Masiyiwa.

O filantropo congratulou-se com o trabalho desenvolvido pela União Africana (UA), o qual permitiu que, a partir desta quinta-feira, se inicie o envio de vacinas adquiridas por esta organização para os seus Estados membros.

Segundo Strive Masiyiwa, o primeiro país a receber estas vacinas será o Togo e a sua distribuição no continente ocorrerá até setembro de 2022. Só em agosto serão expedidas 6,4 milhões de doses, com a Unicef a assegurar o trabalho logístico da administração das vacinas.

Foi escolhida a vacina Johnson & Johnson por ser de dose única, mais fácil e mais barata de administrar, mas também porque tem um longo prazo de validade e condições de armazenamento favoráveis. Outro fator que pesou na escolha desta vacina foi o facto de ser parcialmente fabricada no continente africano.

No passado dia 28 de março, os Estados membros da UA assinaram um acordo (African Vaccine Acquisition Trust – AVAT) para a compra de 220 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 e a possibilidade de encomendar mais 180 milhões de doses.

Para o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, o país africano mais afetado pela Covid-19, “este é um importante passo em frente nos esforços da África para salvaguardar a saúde e bem-estar do seu povo”.

“Ao trabalhar em conjunto e ao reunir recursos, os países africanos conseguiram assegurar milhões de doses de vacinas produzidas aqui mesmo em África. Isto dará um impulso à luta contra a Covid-19 em todo o continente e lançará as bases para a recuperação social e económica de África”, disse.

Uma aquisição de vacinas desta magnitude é pioneira no continente africano e é também a primeira vez que os Estados membros da UA adquirem coletivamente vacinas para salvaguardar a saúde da população africana.

Os 400 milhões de doses de vacinas são suficientes para imunizar um terço da população africana e levar a África a meio caminho do seu objetivo continental de vacinar, pelo menos, 60% da população.

Os doadores internacionais comprometeram-se a fornecer a metade restante das doses necessárias, através da iniciativa covax. As doses de vacinas que começam agora a ser distribuídas são produzidas nas instalações da Aspen Pharmacare, em Gqeberha, na África do Sul.

Para o diretor do África CDC, John Nkengasong, as entregas que começam agora vão ajudar o continente a atingir “os níveis de vacinação necessários para proteger as vidas e os meios de subsistência africanos”.

Nkengasong também aproveitou uma questão levantada por um jornalista durante a conferência de imprensa para esclarecer que os benefícios da vacina são muito superiores aos riscos e que a sua segurança é permanentemente monitorizada.

O acordo com a Johnson & Johnson foi possível através de uma facilidade de 2.000 milhões de dólares, proporcionada pelo African Export-Import Bank (Afreximbank), cujo presidente, Benedict Oramah, considera que vai ajudar “a conter a propagação do vírus e a proteger vidas e meios de subsistência”.

Por seu lado, a subsecretária-geral das Nações Unidas e secretária executiva da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA), Vera Songwe, classificou o momento “de orgulho para o continente”.

As vacinas, parcialmente fabricadas na África do Sul, são uma verdadeira prova de que a produção local e as aquisições conjuntas, tal como previsto na Área de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA), são fundamentais para a consecução de uma recuperação económica mais sustentável pós-covid em todo o continente”, disse.

Esta aquisição e distribuição de vacinas é apoiada por uma parceria inovadora entre o Banco Mundial e a UA, através da qual o Banco Mundial apoia a iniciativa AVATT com recursos que permitem aos países comprar e distribuir vacinas para até 400 milhões de pessoas em toda a África.

O diretor executivo de operações do Banco Mundial, Axel van Trotsenburg, juntou-se às congratulações, afirmando que “o dia de hoje marca um marco importante nos esforços incansáveis da UA em trazer vacinas contra a covid-19 para África”.

A pandemia de Covid-19 fez pelo menos 4.247.424 mortos em todo o mundo, entre mais de 200,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o balanço da AFP com base em dados oficiais.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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Portugal incluído pela primeira vez em relatório sobre sustentabilidade

  • Carolina Bento
  • 5 Agosto 2021

Apesar da pandemia, a vontade de ser mais sustentável persistiu, concluiu o relatório do ano passado. Mas os consumidores precisam de ajuda na hora de fazer escolhas.

Portugal vai estar incluído, pela primeira vez, no relatório ‘Healthy & Sustainable Living’ (H&SL), a partir da parceria entre GlobeScan, uma multinacional, e a NBI – Natural Business Intelligence, uma consultora portuguesa.

Este relatório engloba a opinião de consumidores oriundos de 30 países nos cinco continentes e “é o mais extensivo a nível mundial na aferição das perceções e comportamentos dos cidadãos no que toca às preocupações ambientais, económicas e sociais”, bem como “barreiras respeitantes à adoção de uma vida mais saudável e sustentável”, diz a GlobalScan, em comunicado.

O H&SL teve início em 2019 para apoiar organizações (empresas, governos, ONG’s, etc.) a incentivar os consumidores a adotar hábitos sustentáveis a nível ambiental e encontrar respostas para o “fosso” que existe entre a vontade de mudar comportamentos, os obstáculos que existem e a forma medidas a nível organizacional podem ajudar a ultrapassá-los. A edição do ano passado concluiu que, apesar da pandemia, a vontade de ser mais sustentável persistiu, mas os consumidores precisam de ajuda na hora de fazer escolhas.

A Geração Z (pessoas nascidas entre 1995 e 2010) é mais suscetível de melhorar os seus hábitos e ter uma preocupação cada vez maior com a sustentabilidade e o meio ambiente do que gerações como a dos chamados ‘Baby Boomers’ (população que nasceu entre 1945 e 1964). Ainda assim, as organizações podem apoiar todas as gerações ao apresentarem produtos sustentáveis a preços acessíveis, principalmente num ano que afetou a economia e as finanças pessoais como 2020.

Os resultados referentes a este ano vão ser divulgados em setembro e incluem “o inquérito a mil cidadãos adultos em território nacional”, num total de 30 mil em todo o mundo, refere a GlobeScan. O objetivo deste relatório anual é ser “o principal barómetro para que as empresas, marcas e organizações possam acompanhar a razão de ser e tendências dos comportamentos dos portugueses no que toca às áreas do Ambiente e da Sustentabilidade”, afirma Luís Rochartre Álvares, partner da NBI. A edição do H&SL de 2021 é patrocinada, em Portugal, pela EDP e pela AGEAS.

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Biden anuncia meta de 50% dos veículos vendidos nos EUA em 2030 com emissão zero

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

Joe Biden deve assinar esta quinta-feira um decreto no sentido de colocar os EUA "em posição de liderar o futuro do carro elétrico", ultrapassando a China e enfrentando as alterações climáticas.

O Presidente norte-americano quer que em 2030 metade dos veículos vendidos nos Estados Unidos sejam de emissão zero, ou seja elétricos, híbridos recarregáveis ou a hidrogénio, indica um documento divulgado pela Casa Branca.

Joe Biden, que deve assinar esta quinta-feira um decreto nesse sentido, pretende “colocar os Estados Unidos em posição de liderar o futuro do carro elétrico, ultrapassar a China”, que investe, produz e vende já em força, “e enfrentar a crise climática”.

Os três grandes fabricantes norte-americanos, Ford, GM e Stellantis (que possui a histórica marca Chrysler), afirmam, por seu turno, num comunicado conjunto, ter a “ambição comum de chegar a 2030 com 40 a 50%” de veículos daquele tipo a serem vendidos anualmente no país.

Os fabricantes estrangeiros BMW, Honda, Volkswagen e Volvo, considerados mais avançados em questões elétricas, “aplaudem” a iniciativa, num outro comunicado.

Para tornar a indústria automóvel norte-americana mais verde, face aos agressivos concorrentes chineses e europeus, Joe Biden quer, além de aumentar as vendas de carros elétricos, reforçar as regras ambientais, nomeadamente sobre o consumo de combustível dos automóveis, que foram aliviadas no mandato de Donald Trump.

O Presidente dos Estados Unidos mobilizou também a poderosa confederação sindical UAW, cujo presidente é citado no comunicado da Casa Branca a declarar que “os membros da UAW estão prontos para construir esses automóveis, camiões elétricos e as baterias que possuem”.

“Os nossos membros são a arma secreta da América para vencer essa corrida global”, refere ainda Ray Curry.

Embora seja o berço da Tesla, estrela mundial do automóvel elétrico, os fabricantes e os automobilistas norte-americanos tardaram em converter-se aos veículos sem emissão, em comparação com os chineses ou com os europeus, assinala a AFP.

Segundo a Agência Internacional de Energia, em 2020, os veículos elétricos representavam apenas 2% das vendas de carros novos nos Estados Unidos, contra 10% na Europa.

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Auto-agendamento para maiores de 18 anos retomado no sábado

O auto-agendamento vai voltar a ficar disponível para os utentes maiores 18 anos a partir de sábado, informou a task force. Auto-agendamento para jovens entre os 16 e os 17 termina amanhã.

O auto-agendamento para os jovens entre os 16 e os 17 anos vai terminar amanhã, 6 de agosto. Com esta decisão, o auto-agendamento para os cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos, que estava suspenso, volta a ser retomado a partir de sábado, 7 de agosto.

O auto-agendamento exclusivo para os utentes dos 16 aos 17 anos de idade, para vagas disponíveis no fim de semana de 14 e 15 de agosto, terminará às 23H59 de 6 de agosto. O auto-agendamento para utentes com idades iguais ou superiores a 18 anos voltará a estar disponível a partir de 7 de agosto“, informa a task force, em comunicado enviado aos jornalistas.

Na terça-feira, a task force decidiu abrir o auto-agendamento para os jovens entre os 16 e os 17 anos, inclusive. Desde então e até 6 de agosto, a entidade liderada por Henrique Gouveia e Melo decidiu concentrar o acesso à plataforma apenas a essas idades, suspendendo temporariamente a possibilidade de agendamento da vacina às restantes faixas etárias.

Não obstante, a partir do próximo sábado, os cidadãos com mais de 18 anos voltam a poder agendar a vacina, possibilidade que estava disponível desde o final de julho. Lançada a 23 de abril, a plataforma de agendamento permite que as pessoas possam escolher o local em que pretendem ser vacinadas. Além disso, podem também escolher as datas que lhes são sugeridas e, caso não exista vaga, optar por ficarem na lista de espera ou escolherem outro ponto de vacinação.

Em Portugal, há já mais de sete milhões de portugueses vacinados com pelo menos uma dose da vacina (o que representa 69% da população), dos quais mais de 5,8 milhões de cidadãos já completaram o processo de vacinação (57% da população), de acordo com o relatório divulgado pela Direção-Geral da Saúde, na terça-feira.

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Acabe com o ambiente tóxico no (tele)trabalho. Saiba como

A pandemia acabou por agudizar os ambiente tóxicos no local de trabalho, influenciando a saúde mental, bem-estar e até a produtividade dos colaboradores. Cabe às lideranças agir. Saiba como.

As restrições sanitárias, devido à pandemia da Covid-19, prolongaram-se para lá do que se esperava no início de março de 2020. Traduziram-se, em muitos casos, de forma negativa nas relações das equipas e na saúde mental das pessoas. E, sobretudo em empresas que já mostravam — ainda antes da crise que obrigou a generalidade dos trabalhadores a moverem o escritório para dentro das suas casa e confinarem-se a essas quatro paredes durante alguns meses — uma cultura de colaboração, inovação e entreajuda frágil. O ambiente tóxico no trabalho acabou, assim, por agudizar-se.

“Ao contrário do que o primeiro confinamento sugeria – que o teletrabalho poderia aliviar muitas tensões inerentes aos problemas no local de trabalho –, o modelo não se revelou uma panaceia para os ambientes tóxicos”, afirma Carla Rebelo, CEO da Adecco Portugal, citada em comunicado.

“Muitas das suposições que tínhamos sobre a pandemia aquando do primeiro confinamento, em 2020, foram goradas pelo facto das restrições económicas e sanitárias, que obrigaram ao modelo de teletrabalho, se terem prolongado para lá do que era expectável. A exceção transformou-se em norma e as pessoas acusaram a fadiga e o stresse de se verem privadas das suas normais relações, com custos muito elevados na sua saúde mental. A pandemia veio revelar a saúde mental como uma prioridade para as empresas sustentáveis.”

A ausência do convívio presencial, a redução das colaborações espontâneas e a falta de confiança entre colegas são alguns dos fatores apontados por Carla Rebelo, que podem emergir e gerar atritos no local de trabalho. Num modelo à distância, a “toxidade numa organização” pode manifestar-se de várias formas: “comunicação passivo-agressiva” (seja através de e-mails ou reuniões de vídeo), “comunicação fora do horário de trabalho”, “líderes tóxicos que ficam com o crédito pelos sucessos e se isentam de qualquer papel num contexto negativo” ou “falta de equilíbrio das crescentes exigências e expectativas no trabalho”, pode ler-se.

A exceção transformou-se em norma e as pessoas acusaram a fadiga e o stresse de se verem privadas das suas normais relações, com custos muito elevados na sua saúde mental.

Carla Rebelo

CEO da Adecco Portugal

Para resolver e mitigar estas situações, as lideranças têm um papel fundamental, devendo motivar as suas equipas para conseguir a tal cultura colaborativa tão desejada, mesmo à distância, e que “caracteriza um ambiente são”, refere a CEO da empresa de especializada em recursos humanos. Mas como é que isso se faz? Estas são as propostas da Adecco Portugal:

1. Não ache que virtual significa menos contacto

“Num mundo virtual, o contacto individual entre o líder sénior que supervisiona a equipa e os seus membros é mais importante do que nunca. Os líderes precisam de se ligar aos membros-chave da equipa um-a-um para descobrir se há algum problema”, começa por aconselhar a empresa, salienta que estes one-to-one devem ser feitos com maior frequência num contexto remoto. Duas vezes por semana com os membros-chave da equipa e uma vez por mês com toda a equipa é a sugestão da Adecco.

Nesses encontros é também fundamental criar um ambiente seguro para que os problemas e preocupações sejam debatidos com sinceridade e sem medo de represálias. “A liderança da equipa precisa de criar um ambiente seguro para os membros da equipa falarem abertamente sobre os problemas. Experimente reservar tempo em cada reunião especificamente para discutir contratempos ou erros e o que poderia ter sido feito melhor. Um ambiente de equipa verdadeiramente seguro é aquele em que todos podem discutir os erros uns dos outros sem medo de recriminações ou embaraços.”

2. Humanize os colaboradores e o seu contexto de trabalho

Conhecer os outros é muito importante, saber qual o seu contexto e alguns dados mais pessoais pode ser-lhe útil na gestão de pessoas. Pergunte aos membros da sua equipa se têm algum problema de saúde em particular, se trabalham em casa ao mesmo tempo que cuidam das crianças, se têm pais idosos de quem precisam de cuidar…

“Estes podem parecer detalhes mundanos, mas ajudam a humanizar os membros da equipa. A partilha de informação pessoal gera confiança, o que leva a menos conflitos interpessoais e a um melhor desempenho global.”

3. Dê autonomia à sua equipa

“É preciso deixar claro que a equipa deve ser a principal responsável pela resolução de problemas. Uma equipa que está constantemente a pedir a um líder para mediar desacordos ou escolher entre uma série de soluções é uma equipa disfuncional”, alerta a Adecco Portugal.

Os líderes podem fornecer supervisão, atribuir feedback, mas é essencial darem, também, autonomia à sua equipa para que esta seja “independente” e “encontre as suas próprias soluções”.

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