Frio e baixas temperaturas quase triplicam procura por aquecedores

O frio está a gerar uma corrida aos aquecedores em Portugal. O aumento da procura chega a ser de quase o triplo do ano passado e abrange também os desumidificadores.

As baixas temperaturas e o frio que se tem feito sentir estão a resultar numa corrida dos portugueses aos aquecedores. O aumento súbito da procura por estes equipamentos está a ser sentido por algumas das principais retalhistas nacionais e alguns stocks chegam a estar à beira da rutura.

A Worten é uma das cadeias que tem sentido esse aumento, que começou ainda durante o mês de dezembro. “Com a descida generalizada das temperaturas em todo o país, nas últimas semanas dispararam as vendas de aquecedores”, admite fonte oficial da empresa.

Segundo a marca, “entre 24 de dezembro e 4 de janeiro, as vendas de aquecedores quase triplicaram face ao período homólogo”, um sinal do tempo mais frio que se tem feito sentir, com temperaturas a rondar os zero graus.

Ainda assim, apesar da maior procura por estes produtos, a Worten garante que há aquecedores para todos os portugueses que os pretendam adquirir. “O stock necessário para responder às necessidades dos consumidores portugueses está garantido”, assegura a mesma fonte.

Na porta ao lado, a Fnac também nota um aumento pela procura de aquecedores, mas não só. “Além de equipamentos de aquecimento, existe também muita procura por equipamentos de tratamento do ar, nomeadamente, desumidificadores e purificadores de ar”, diz ao ECO fonte oficial da cadeia de retalho.

A marca justifica que “a procura por estes equipamentos aumentou bastante em relação ao ano anterior, sobretudo por estarmos a passar por um inverno mais rigoroso e com temperaturas mais baixas”. Contas feitas, face ao período homólogo, o volume de vendas de aquecedores neste início de ano “cresceu cerca de 140% e os de tratamento de ar 170%”. Ou seja, bem mais do que duplicaram em ambos os casos.

“Em relação aos produtos mais procurados, por ordem de vendas, destacam-se: termoventiladores, aquecedores cerâmicos, convectores e radiadores a óleo”, acrescenta a Fnac.

Além destas marcas, também o Auchan tem sentido um aumento expressivo na procura por aquecedores. Só “nestes primeiros dias de janeiro, houve um ganho de clientes neste segmento de 150% face ao período homólogo”, aponta fonte oficial da empresa.

No caso do Auchan, as vendas destes produtos “subiram 120% face ao período homólogo”, sendo os crescimentos mais notáveis nas vendas os dos aquecedores cerâmicos, seguindo-se os irradiadores a óleo” e, depois, os “aquecedores elétricos”.

Esta vaga de frio tem vindo a fazer-se sentir em todo o país. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, grande parte país está em alerta amarelo por causa das temperaturas reduzidas e, em algumas partes do país, preveem-se temperaturas mínimas a rondarem os seis graus negativos. A próxima semana deverá trazer ainda mais frio.

O ECO contactou também a Radio Popular, a MediaMarkt e o Lidl Portugal. Não foi possível obter respostas a tempo de publicação desta notícia.

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Rui Rio “disponível” para aprovar estado de emergência com confinamento à “semelhança do de abril”

O presidente do PSD diz que está "disponível" para aprovar novas medidas mais cedo do que o planeado, nomeadamente após a reunião do Infarmed, dia 12.

O presidente do PSD diz que estádisponível” para aprovar um novo estado de emergência com “medidas que defendem a saúde pública”, nomeadamente com as“atenuantes possíveis”, tendo em vista drama económico de um confinamento por “duas, três ou quatro semanas”. O atual estado de emergência termina a 15 de janeiro, mas Rio sinaliza apoio para, se necessário, medidas entrarem mais cedo, após reunião com peritos.

Se o número de casos de Covid-19 continue a rondar os 10 mil, o confinamento “há de ser qualquer coisa a semelhança de abril, tendo em atenção o know how entretanto adquirido para se fazer melhor”, sinalizou Rui Rio, à saída da reunião com o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pelas televisões.

Rio destaca que serão ouvidos os técnicos na reunião do Infarmed, dia 12, e tudo dependerá da evolução da pandemia. “Parece-me uma evidência que se números estiverem assim temos de travar números e contactos entre pessoas e teremos provavelmente no país um confinamento muito mais apertado”, apontou o líder social-democrata.

O presidente do PSD ressalva ainda assim a necessidade de atenuantes perante o confinamento, defendendo que é necessário estar consciente dos efeitos económicos destas medidas, nomeadamente tendo em conta que Portugal é “muito mais débil do que quase todos demais países europeus por força do seu brutal endividamento”.

Tendo em conta o que for a evolução da pandemia e a avaliação dos peritos, o partido tem “disponibilidade para se as medidas tiverem de entrar mais cedo e se o estado de emergência tiver de ser ajustado mais cedo”, apoiar essa antecipação.

O primeiro-ministro tinha já admitido um regresso a medidas semelhantes às de março, mas com a exceção do fecho das escolas. Rio expressou algumas dúvidas relativamente à decisão de deixar escolas abertas, mas disse esperar para ouvir peritos na reunião do Infarmed.

Questionado quanto à realização das eleições presidenciais, marcadas para 24 de janeiro, durante o confinamento, Rio diz que o partido está disponível, caso os candidatos o queiram, “para, em sede de Assembleia da República, procurar encontrar consenso no sentido do adiamento”.

PCP quer escolas abertas e é contra adiamento de eleições

O PCP defende que, caso sempre se avance para um confinamento mais apertado, é necessário ter as escolas abertas, concordando assim com a posição declarada pelo primeiro-ministro. Jerónimo de Sousa confirmou que o Governo tem como referência, para o próximo estado de emergência se os casos continuarem elevados, as medidas de março.

“O Governo não concretizou nem especificou, mas deu uma ideia – tem como referência as medidas que foram tomadas em março“, explicou Jerónimo de Sousa, à saída da reunião com António Costa. O líder do PCP defende a necessidade de que “as crianças e jovens tenham escola a funcionar”, nomeadamente porque as medidas restritivas “condicionam o livre desenvolvimento do aproveitamento escolar”.

Quanto às eleições presidenciais, Jerónimo de Sousa aponta que no estado de emergência “não podem existir alterações à Constituição da República”, pelo que é impossível adiar o sufrágio, como tinha sugerido o presidente do PSD.

PS diz que é necessário dar resposta a necessidades de empresas com confinamento

O secretário-geral adjunto do PS defendeu a necessidade de o Governo garantir “medidas e mecanismos de apoio que protejam emprego e realidades económicas” das micro, pequenas e médias empresas, particularmente dos setores mais afetados, como a restauração, hotelaria e alojamento.

“É necessário que haja resposta, consoante tem vindo a ser dada, que garanta subsistência das comunidades e unidades económicas“, apontou José Luís Carneiro, após o encontro com o primeiro-ministro. Esta é uma das dimensões que o secretário-geral adjunto do PS defendeu ser preciso acautelar, perante um confinamento,

Questionado sobre o regime do lay-off simplificado e outras medidas de apoio à economia, o socialista aponta que se “trata de manter e consolidar essas medidas e procurar ajustar resposta politica a necessidades que venham a ser diagnosticadas” e, nomeadamente, que resultem de um eventual confinamento e outras restrições.

Destaca assim a necessidade de “mobilizar todos os recursos económicos e financeiros” para garantir que os setores nevrálgicos e setores essenciais para o emprego “não apenas se mantenham mas desenvolvam”.

Quanto às eleições, Carneiro aponta que “não há condições para uma nova revisão constitucional”, excluindo assim um adiamento. Sublinha, assim, que é necessário que haja um “envolvimento muito especial das freguesias”, lançando assim um apelo às associações para que “se possa criar maior número de locais para exercício do ato eleitoral, para não concentrar demasiados eleitores nos mesmos locais de voto”.

(Notícia atualizada às 17h58)

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Sindicato contra ordem interna da PGR reúne em assembleia geral

  • ADVOCATUS
  • 8 Janeiro 2021

O Sindicato dos Magistrados do MP vai realizar uma Assembleia Extraordinária para decidir as medidas "adequadas" a adotar para combater a diretiva da PGR sobre o exercício de poderes hierárquicos.

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) realiza este sábado, 9 de janeiro, uma Assembleia Extraordinária de Delegados Sindicais para decidir as medidas adequadas a adotar para combater a diretiva da PGR sobre o exercício de poderes hierárquicos no processo penal.

Em causa está uma diretiva de Lucília Gago de 12 de novembro na qual são reforçados os poderes da hierarquia do Ministério Público (MP) para intervir nas investigações e avocar inquéritos quando os procuradores titulares dos mesmos se recusam a seguir ordens.

A ordem emitida no dia 12 de novembro vai ao ponto de especificar expressamente “os processos que tenham, ou se preveja que venham a ter, repercussão pública” como sendo os principais alvos destas medidas, lê-se na diretiva n.º 4/20 disponível no site da Procuradoria-Geral da República.

O plenário decorre, por força da pandemia por Covid-19, virtualmente, a partir das 14:30 horas.

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Tripulantes e TAP tentam alcançar “acordo de emergência”

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

O SNPVAC afirmou que “a sua principal preocupação é a manutenção dos postos de trabalho e a dignidade” desta classe profissional, “não descurando a viabilidade futura da empresa”.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) disse que o objetivo das reuniões que decorrem com a TAP é “alcançar um acordo de emergência”, disponibilizando-se para apresentar medidas que impeçam mais despedimentos.

Num comunicado aos associados, a que a Lusa teve acesso, o SNPVAC, que esteve esta sexta-feira numa reunião com a TAP e o Governo, referiu que, no encontro, “foi possível demonstrar” que os tripulantes estão “preparados para apresentar o desenho de medidas de adesão voluntária que permitam uma reestruturação, sem o recurso a mais despedimentos”.

De acordo com a mesma nota, “estas reuniões terão como objetivo alcançar um acordo de emergência que permita a conciliação desses objetivos”, podendo assim “evitar-se a imposição de um regime sucedâneo”, diz o SNPVAC, sem mais detalhes.

O sindicato reuniu-se com o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Santos Mendes, um assessor do ministro das Infraestruturas e Habitação, o chairman, Miguel Frasquilho, o presidente executivo, Ramiro Sequeira, e um assessor do Conselho de Administração da TAP.

De acordo com a mesma nota, a estrutura sindical reafirmou que “a sua principal preocupação é a manutenção dos postos de trabalho e a dignidade” desta classe profissional, “não descurando a viabilidade futura da empresa”.

A TAP “comprometeu-se diante dos representantes do Governo a agendar reuniões nas próximas semanas” e manifestou “a intenção de negociar um novo acordo de empresa até ao final de 2021”, disse o sindicato.

A administração da TAP comunicou esta quinta-feira aos trabalhadores que uma nova ronda de negociações com os sindicatos, sinalizando estar para breve a publicação da declaração da empresa em situação económica difícil, um passo “essencial” no processo de reestruturação.

“A administração, à semelhança do que vem fazendo desde o início deste processo, endereçou, durante a semana passada, comunicações às estruturas representativas dos trabalhadores, convidando as mesmas a participar em processos de diálogo social neste início de ano. Nestas reuniões, que se iniciarão hoje mesmo, a administração da TAP e o Governo da República estarão lado a lado para estabelecer o diálogo acima referido“, lê-se numa comunicação enviada aos trabalhadores, a que a agência Lusa teve acesso.

No documento, assinado por Miguel Frasquilho e Ramiro Sequeira, refere-se que na sequência do anúncio já anteriormente efetuado pelo Governo, está prestes a ser publicada em Diário da República “e, portanto, tornar-se oficial e efetiva, a declaração de a TAP, S.A., da Portugália, S.A. e da Cateringpor, S.A. estarem em situação económica difícil”.

Em 22 de dezembro, o Conselho de Ministros aprovou uma resolução que declara a TAP, a Portugália e a Cateringpor, a empresa de ‘catering’ do grupo TAP, em “situação económica difícil”. “A estas empresas são, assim, atribuídos os efeitos previstos na legislação, nomeadamente a alteração de condições de trabalho e a não aplicação ou a suspensão, total ou parcial, das cláusulas dos acordos de empresa ou dos instrumentos de regulamentação coletiva aplicáveis, com estabelecimento do respetivo regime sucedâneo”, adiantou o Governo.

O plano de reestruturação da TAP, entregue em Bruxelas em 10 de dezembro, prevê a suspensão dos acordos de empresa, medida sem a qual, de acordo com o ministro Pedro Nuno Santos, não seria possível fazer a reestruturação da transportadora aérea.

O documento entregue à Comissão Europeia prevê o despedimento de 500 pilotos, 750 tripulantes de cabine, 450 trabalhadores da manutenção e engenharia e 250 das restantes áreas. O plano prevê, ainda, a redução de 25% da massa salarial do grupo (30% no caso dos órgãos sociais) e do número de aviões que compõem a frota da companhia, de 108 para 88 aviões comerciais.

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Portugal já administrou 70 mil vacinas contra a Covid-19

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

A partir desta sexta-feira, o Ministério da Saúde passa também a disponibilizar plataformas onde os portugueses podem acompanhar o processo de vacinação.

Setenta mil pessoas já foram vacinadas contra a Covid-19 em Portugal continental, anunciou esta sexta-feira o Ministério da Saúde, que passa a disponibilizar plataformas em que os portugueses podem acompanhar o processo.

“Até ao momento, já foram administradas 70 mil vacinas em Portugal continental. Este número pode ser consultado, a partir de hoje, nas plataformas online do Ministério da Saúde e do Governo, garantindo transparência em todo o processo de vacinação. Desta forma será possível a qualquer pessoa monitorizar a execução do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19”, refere o Ministério da Saúde em comunicado.

A atualização será semanal e poderá ser consultada nos sites https://www.sns.gov.pt/monitorizacao-do-sns/vacinas-covid-19/, https://covid19.min-saude.pt/ponto-de-situacao-atual-em-portugal/ e https://covid19estamoson.gov.pt/estado-epidemiologico-covid19-portugal/.

Em Portugal a campanha de vacinação contra a Covid-19 iniciou-se a 27 de dezembro nos hospitais, abrangendo os profissionais de saúde, e já se estende aos lares de idosos.

A primeira fase do plano de vacinação, até final de março, abrange também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos.

Nesta fase serão igualmente vacinadas, a partir de fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.

A segunda fase arranca a partir de abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos de idade, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.

Na terceira fase será vacinada a restante população, em data a determinar.

As pessoas a vacinar ao longo do ano serão contactadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Portugal registou esta sexta-feira 118 mortos relacionados com a Covid-19 e 10.176 novos casos de infeção com o novo coronavírus, os valores diários mais elevados desde o início da pandemia, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Este é o maior aumento diário de mortos e de infeções desde o início da pandemia, em março de 2020, ultrapassando os máximos de 98 óbitos e de 10.027 casos anteriormente registados. O estado de emergência decretado em 09 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos desde a meia-noite de 08 de janeiro, até dia 15.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Bolsas de Nova Iorque batem máximos à espera de estímulos

S&P 500 e Nasdaq abriram a última sessão da semana em níveis recorde, com investidores esperançosos de que a administração Biden vai lançar mais estímulos à economia.

Wall Street iniciou a última sessão da semana a bater recordes, com os investidores confiantes de que o novo Presidente Joe Biden irá lançar mais estímulos à economia afetada pela pandemia. O otimismo não se deixou afetar pelos números negativos do mercado laboral.

Segundo o Departamento do Trabalho norte-americano, a maior economia do mundo cortou postos de trabalho em dezembro, o que aconteceu pela primeira vez em oito meses, perante o impacto da disseminação do coronavírus pelo país.

Porém, com um pacote de ajuda de 900 mil milhões de dólares já aprovado na semana passada pelo Governo, há a expectativa de que sejam aprovados mais estímulos e mais investimentos públicos em infraestruturas com a administração Biden, o que está a alimentar os máximos das bolsas do outro lado do Atlântico.

O S&P 500 ganha 0,40% para 3.819,16 pontos e bate um novo recorde. Os outros dois índices de referência de Nova Iorque acompanham: o industrial Dow Jones avança 0,22% e o tecnológico Nasdaq ganha 0,62%. Estes dois índices vão a caminho da quarta semana de ganhos.

“O facto de haver otimismo em torno do plano de vacinação e a possibilidade de a economia ter mais ajudas vai ajudar a esquecer os riscos que estamos a assistir com um abrandamento dos indicadores económicos no curto prazo”, referiu Brian Vendig, da MJP Wealth Advisors, citado pela agência Reuters.

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Têxtil com quebras, mas exportação de máscaras triplica de valor

O setor têxtil e vestuário continuou a ser castigado pela pandemia em novembro de 2020, mas as vendas de produtos como máscaras de proteção mais do que triplicaram.

A indústria têxtil e de vestuário voltou a assistir a uma quebra das exportações em novembro, mas a venda de produtos como as máscaras de proteção para o estrangeiro registou uma subida percentual de dois dígitos. O setor tem encontrado neste novo mercado um filão de negócio para amparar as outras quebras resultantes da pandemia.

Numa nota de imprensa, a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) informa que os dados do Instituto Nacional de Estatística dão conta de uma quebra de cerca de 7% das exportações do setor em novembro de 2020, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior.

As exportações de vestuário foram as mais castigadas, com uma quebra homóloga de 14%. Também as exportações de matérias-primas caíram nesse mês, na ordem de 1,4%.

O cenário é bem diferente nas exportações de têxteis confecionados, uma categoria que, segundo a ATP, inclui “as máscaras”, assim como as exportações de têxtil lar, que registaram uma subida de 14% em novembro.

“Dentro destes, há a destacar duas categorias de produtos: os artefactos têxteis confecionados, incluídos os moldes para vestuário (categoria onde se incluem as máscaras têxteis) com um crescimento de 207% (acréscimo de 7,4 milhões e euros) e as roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha, com um crescimento de 7% (acréscimo de 3,5 milhões de euros).

Além destas, “as exportações de pastas, feltros e artigos de cordoaria aumentaram 12% (acréscimo de dois milhões de euros) e as de tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados cresceram 13% (mais três milhões de euros)”, segundo a associação setorial.

Quanto aos principais clientes, o Reino Unido destacou-se. As exportações para este país “aumentaram 10%”, o que representa um acréscimo de 3,4 milhões de euros, enquanto as vendas para os EUA aumentaram 10,5% (mais três milhões de euros). Para a República Checa, Portugal exportou mais 43% (acréscimo de 1,6 milhões).

“Estes foram os destinos que assinalaram melhores desempenhos, em termos de crescimento absoluto das exportações no mês de novembro”, destaca a ATP.

Pelo contrário, o setor vendeu menos para Espanha, que “continua a liderar a tabela dos destinos que mais caem”. A redução foi de 23%, menos 30 milhões de euros. Segue-se Itália (-16% e uma queda de 5,4 milhões) e França (-5% e uma queda de três milhões).

Do lado das importações, a associação indica que estas encolheram em 16%. Contas feitas, “em termos acumulados, até novembro, o setor têxtil e vestuário exportou 4,3 mil milhões de euros, com uma quebra de cerca de 12% face ao mesmo período de 2019”. “No mesmo período as importações do setor caíram cerca de 15%, perfazendo um total de 3,5 mil milhões de euros”, resume a instituição.

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FMI baixa para 7,9% a previsão de crescimento da China em 2021

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

Ainda assim, a China deve ser a única grande economia a registar um crescimento positivo em 2020, com o FMI a manter a previsão de crescimento para o ano passado nos 1,9%.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) baixou em 0,3 pontos a sua previsão de crescimento para a China em 2021, fixando-a assim em 7,9%, devido às consequências da Covid-19 que continuam a penalizar a procura interna.

A China conseguiu na primavera passada controlar a propagação de Covid-19, que surgiu no país em finais de 2019, devendo ser a única grande economia a registar um crescimento positivo em 2020.

O FMI continua a manter em 1,9% a previsão de crescimento para o ano passado, sem alterações em relação a outubro.

“A economia chinesa continua a recuperar rapidamente da pandemia, graças aos esforços para conter o vírus e às medidas políticas rápidas para atenuar o impacto da crise”, assinalou o FMI.

“Mas o crescimento é desequilibrado, porque a recuperação depende fortemente do setor público enquanto o consumo privado fica para trás”, considerou a organização, sublinhando que a pandemia “acrescentou algumas vulnerabilidades”, em particular o endividamento que fragiliza a economia.

O défice orçamental deve passar para 18,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 contra 12,6% em 2019, segundo o FMI.

Se a economia chinesa recuperou e “se adaptou” à pandemia, graças em particular ao comércio ‘online’ e à forte procura externa por produtos contra a Covid-19, a atividade deve permanecer “abaixo da sua capacidade a médio prazo”, prevê a instituição.

Alguns setores ainda enfrentam dificuldades, como a hotelaria, a restauração e o setor ligado ao entretenimento. O FMI prevê que as medidas preventivas de distanciamento social “continuem a travar” a atividade dos serviços em 2021.

Os números oficiais do PIB chinês relativos a 2020 serão publicados no dia 18 de janeiro.

Em 2019, o país registou um crescimento de 6,1%, o mais fraco em três décadas.

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Londres declara situação de emergência

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

Os hospitais londrinos estão em risco de ficar sobrecarregados, devido ao aumento rápido do número de infetados com Covid-19.

O presidente da Câmara Municipal de Londres, Sadiq Khan, declarou esta sexta-feira uma situação de emergência na capital britânica, onde os hospitais correm o risco de ficar sobrecarregados devido ao aumento rápido do número de infetados com Covid-19.

“A situação em Londres agora é crítica, com o vírus a espalhar-se fora de controlo. (…) A realidade é que vamos ficar sem camas para pacientes nas próximas duas semanas se a propagação do vírus não diminuir drasticamente”, justificou, em comunicado.

O número de casos em Londres ultrapassou os 1.000 por 100.000 habitantes, uma das taxas mais elevadas no país, indicou.

Entre 30 de dezembro e 06 de janeiro, o número de pacientes nos hospitais de Londres aumentou 27%, de 5.524 para 7.034, 35% mais do que durante o pico da primeira onda em abril, e o número de pessoas com necessidade de ventilador subiu 42%, de 640 para 908.

Na quinta-feira, o presidente do serviço de saúde público britânico (NHS), Simon Stevens, revelou que estão a ser internadas por dia mais de 800 pessoas infetadas com Covid-19 nos hospitais de Londres, o equivalente à capacidade do hospital de St. Thomas, onde o primeiro-ministro, Boris Johnson, esteve na unidade de cuidados intensivos em abril de 2020.

O Serviço de Ambulâncias de Londres está a receber cerca de 8.000 chamadas de emergência por dia, em comparação com 5.500 num dia normal e, só nos últimos três dias, foram registadas 477 mortes de infetados em hospitais de Londres.

Um “incidente grave” é definido como um evento ou situação de emergência que requer uma resposta especial coordenada entre os vários serviços públicos, tendo sido previamente invocado em situações como os ataques terroristas em Westminster e London Bridge, em 2017, e o incêndio da Torre Grenfell em junho do mesmo ano.

O Reino Unido tem um dos balanços mais pesados da pandemia de Covid-19, 78.508 mortos registados até quinta-feira, tendo as autoridades britânicas atribuído uma aceleração de infeções nas últimas semanas a uma estirpe do coronavírus altamente infecciosa identificada no sul de Inglaterra.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Promotores apresentam propostas ao Governo para retomar festivais

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

Entre as soluções que serão apresentadas, encontra-se a possibilidade de apenas permitir a entrada nos recintos a quem esteja vacinado ou tenha realizado um teste de resultado negativo.

As associações e promotoras de espetáculos vão apresentar, no próximo dia 13, ao Governo, propostas para tornar viável a realização de festivais e eventos de música em contexto de Covid-19, disseram à agência Lusa representantes do setor esta sexta-feira.

De acordo com o presidente da Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), Ricardo Bramão, a reunião está marcada para o dia 13 e será a primeira de uma série de encontros mensais de representantes de festivais e espetáculos com a ministra da Cultura, “de preparação para o ano de 2021 de festivais, sobre regras, procedimentos, para perceber a atualidade”.

Já o empresário Luís Montez, da promotora Música no Coração, afirmou que a Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE) “irá apresentar um conjunto de soluções para tornar possível a retoma dos festivais“.

A pandemia da Covid-19 impediu a realização de dezenas de espetáculos em Portugal em 2020 e obrigou ao adiamento de festivais e outros eventos para este ano.

Embora haja datas marcadas para vários festivais de verão, como o Rock in Rio Lisboa, o Alive (Oeiras), o Primavera Sound (Porto) e o Sudoeste (Zambujeira do Mar), os promotores querem saber em que condições poderão realizá-los.

“É criar espaços, bolhas, livres de covid-19, que é ‘só entra quem tem vacina ou tem teste negativo‘, além de outras medidas: cashless, copos recicláveis, álcool gel a ser distribuído em mochilas. Há várias ideias [como a] colaboração com vários laboratórios, no sentido de ‘quem tiver bilhete, vai ao laboratório e faz o teste‘”, elencou Luís Montez.

Ricardo Bramão espera que fiquem definidos os cenários em que os promotores e os festivais possam trabalhar, que haja “soluções para evitar as lotações de recinto“, que se aborde a questão da devolução dos bilhetes e que haja um “alívio fiscal para os promotores” perante três anos, entre 2019 e 2021, de perdas financeiras.

“O que nós queremos é trabalhar. Obviamente gostávamos de ser compensado pelos prejuízos que tivemos no ano que passou; agora, não podemos olhar para trás… Queremos é trabalhar; mais do que subsídios e indemnizações… quando isso chegar já não existimos. Temos que arranjar soluções práticas”, sublinhou Luís Montez.

O promotor considerou que a retoma dos festivais terá necessariamente de envolver a Direção-Geral de Saúde e os laboratórios existentes no país, sobretudo para uma redução dos preços dos testes rápidos à Covid-19.

Fonte do Ministério da Cultura confirmou à Lusa que a reunião está marcada para as 12h de quarta-feira, dia 13.

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Pior dia da Covid-19 no país: mais 118 mortos e 10.176 casos

Portugal tem um total de 466.709 infetados e 7.590 mortes por Covid-19. Nos últimos três dias foram confirmados 30.130 novos casos.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou mais 10.176 casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal, elevando o número total de infetados para 466.709. O boletim epidemiológico desta sexta-feira indica que já morreram 7.590 pessoas com a doença, mais 118 nas últimas 24 horas. Foi, até ao momento, o dia com maior aumento de casos e de mortes.

Recuperaram mais 4.480 pessoas. No total, já 360.181 pessoas recuperaram da doença provocada pelo SARS-Cov-2. O número de recuperados não foi o suficiente para contrariar a subida dos casos ativos, no dia em que Portugal registou um novo máximo diário de casos.

Atualmente há 98.938 casos ativos, mais 5.578 que na quinta-feira. A maioria encontra-se a recuperar em casa, havendo ainda 3.451 hospitalizados, mais 118 que no dia anterior. Nos cuidados intensivos estão 536 pessoas, mais 22. Esta semana os internamentos aumentaram todos os dias.

Ao contrário dos últimos dias, é na região de Lisboa e Vale do Tejo que se encontra o maior número de novos casos (4.291), representando cerca de 42% do total. No Norte foram confirmados mais 2.969 casos, no Centro 1.963, no Alentejo 433, no Algarve 400, na Madeira 65 e nos Açores 55.

Foi também em Lisboa que morreram mais pessoas com Covid-19 nas últimas 24 horas, mais precisamente 44. Morreram mais 34 pessoas no Norte, 26 no Centro, nove no Alentejo, três no Algarve e duas na Madeira. Apenas a região dos Açores não registou óbitos no último dia.

O boletim epidemiológico dá conta de mais 5.390 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 109.161 pessoas nesta situação.

Com o agravar das infeções nos últimos dias (30.130 em três dias), tanto o primeiro-ministro como o Presidente da República já admitiram o agravar das restrições e, inclusive, um novo confinamento semelhante ao vivido em março.

(Notícia atualizada às 14h33)

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Fectrans lembra pouca faturação diária dos taxistas e pede ajuda ao Governo

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

O setor atravessa “uma série de dificuldades” e há taxistas a suspender a atividade”, refere Paulo Machado, da Fectrans, alertando para a necessidade de se debaterem estes problemas.

A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) pediu esta sexta-feira ajuda e sensibilidade ao Governo para o setor do táxi, lembrando que há profissionais a faturar cerca de 25 euros por dia, devido ao contexto pandémico.

Em declarações à agência Lusa, junto à Gare do Oriente, em Lisboa, Paulo Machado, da Fectrans, explicou que o setor atravessa “uma série de dificuldades” e há taxistas a suspender a atividade”.

“Temos efetivamente muitos profissionais a fazer 20/25 euros por dia. […] São problemas provocados pela pandemia [de Covid-19] e aos quais estes profissionais pedem ajuda ao Governo. Vai ser um setor onde irão ocorrer muitos desempregos”, adiantou o dirigente sindical.

De acordo com Paulo Machado, a pouca faturação, a juntar-se aos custos de manutenção dos automóveis, torna incomportável manter “uma família”.

“Há um conjunto de profissionais a depositar as licenças, no fundo a suspender a sua atividade. Esta atividade comporta um conjunto de custos […], não conseguem realizar dinheiro por falta de clientes, nomeadamente, por falta do turismo e porque existe muito teletrabalho”, disse o responsável.

Numa sessão de esclarecimento para taxistas, empresários e microempresários, na praça de táxis da Gare do Oriente, o sindicalista lembrou também a reunião no Ministério Ambiente, em 29 de dezembro de 2020, em que o ministro João Pedro Matos Fernandes mostrou alguma sensibilidade ao marcar uma nova reunião para a segunda semana de janeiro.

“Aguardamos com alguma ansiedade a marcação desta reunião, para que sejam debatidos os problemas do setor, apontadas soluções para que estes profissionais não tenham de recorrer, muitas vezes, à ajuda de instituições para recolher as suas refeições”, realçou.

Questionado pela Lusa pelos casos de taxistas que têm pedido ajuda alimentar, Paulo Machado não quis avançar com números concretos, acrescentando que o sindicato tem “um conjunto com conhecimento de causa”.

A reunião agendada para a próxima semana, mas ainda sem dia marcado, terá a presença da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e da Federação Portuguesa do Táxi, além das forças sindicais.

Em 29 de dezembro, a Fectrans considerou como positiva a reunião no Ministério do Ambiente para discussão dos problemas dos trabalhadores do setor do táxi, lembrando que o caminho “não será fácil”.

Consideramos positivo, embora todos nós gostássemos de soluções já de imediato, mas é um passo que até este tempo não tinha sido dado”, explicou na altura, em declarações à Lusa, José Manuel Oliveira, coordenador da Fectrans.

José Manuel Oliveira lembrou que “no caminho nem tudo vai ser fácil”, já que estão em cima da mesa relações de trabalho e nas próximas reuniões vão estar do outro lado associações patronais, “que nem sempre têm tido abertura para a negociação ao longo dos tempos”, reconhecendo que é por este facto que o “contrato coletivo de trabalho do setor está desatualizado”.

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