Bolsa de Lisboa avança com novos recordes da família EDP

Lisboa acompanha os ganhos da Europa à boleia da família EDP. As ações da EDP Renováveis avançam 2,13%, acima dos 26 euros, fixando um novo máximo histórico na sessão desta sexta-feira.

Na última sessão da semana, a bolsa de Lisboa segue para a quinta sessão de ganhos, seguindo a tendência das restantes praças do Velho Continente. Na praça nacional, a família EDP continua a destacar-se, com a EDP Renováveis a subir mais de 2% para um novo máximo histórico.

Na Europa, o Stoxx 600 avança 0,6%, enquanto o alemão DAX valoriza 1%, o francês CAC-40 sobe 0,8%, o espanhol Ibex-35 ganha 0,4% e o britânico FTSE 100 soma 0,3%, com os investidores confiantes de que o controlo do Congresso norte-americano pelos democratas irá abrir a porta a mais estímulos e investimentos públicos para ajudar a economia prejudicada pela pandemia.

Lisboa acompanha os ganhos da Europa, com o PSI-20 a subir 0,34% para os 5.300,210 pontos, à boleia da família EDP. A elétrica avança 0,72% para os 5.6060 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis soma 2,13% para os 26.35 por ação, um novo máximo histórico. Esta empresa é já a cotada mais valiosa do índice de referência nacional.

Entre os “pesos-pesados”, BCP e Galp Energia abrem a sessão entre ganhos e perdas. O banco liderado por Miguel Maya está agora a valorizar 0,27% para os 14,61 cêntimos, enquanto a petrolífera portuguesa avança 0,36% para os 9,3620 euros. O Brent, de referência europeia, avança 0,61% para os 54,72 dólares, ao passo que o WTI está a ganhar 0,59% para os 51,13 dólares, em Nova Iorque.

Nota positiva ainda para os títulos dos CTT e da Sonae SGPS. A empresa de correio avança 0,82% para os 2,4450 euros, enquanto a Sonae soma 1,96% para os 70,30 cêntimos.

Em contraciclo e a impedir ganhos mais expressivos do PSI-20 está a Jerómino Martins e a Nos. A retalhista dona do Pingo Doce cede 0,32% para os 14,155 euros, ao passo que a empresa de telecomunicações recua 0,85% para os 3,0460 euros.

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Trump reconhece a derrota, promete transição pacífica e critica os invasores do Capitólio

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

"Os manifestantes que se infiltraram no Capitólio desonraram o lugar da democracia americana", disse Donald Trump, através da sua conta pessoal na plataforma Twitter.

O Presidente cessante dos Estados Unidos da América, Donald Trump, reconhece a derrota nas eleições de novembro, apontando que “a nova administração tomará posse” no dia 20 e critica os manifestantes que invadiram o Capitólio na quarta-feira.

Num vídeo divulgado pela sua conta pessoal na plataforma Twitter, Trump dirigiu-se aos americanos num tom apaziguador, afirmando que, após a certificação dos resultados pelo Congresso, que confirmaram a vitória do candidato democrata, Joe Biden, “a nova administração tomará posse em 20 de janeiro” e que o seu foco e agora “assegurar uma transição sem problemas”.

Sobre os protestos violentos no Capitólio, em Washington, Trump considerou que se tratou de um “ataque hediondo” e que o deixou “enfurecido com a violência, a desordem e o caos”.

“A América foi e sempre será uma nação de lei e ordem. Os manifestantes que se infiltraram no Capitólio desonraram o lugar da democracia americana. Àqueles que participaram nos atos de violência e corrupção: vocês não representam o nosso país. E àqueles que quebraram a lei: vocês vão pagar”, referiu na mensagem o Presidente cessante.

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Vacina da Pfizer funciona contra as novas variantes do vírus

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

Estudo usou amostras de sangue de 20 pessoas que receberam a vacina da Pfizer e da alemã BioNTech, concluindo que os anticorpos resistiram com êxito às novas variantes.

Um estudo sugere que a vacina da Pfizer contra a Covid-19 pode proteger contra uma mutação encontrada em duas variantes altamente contagiosas do novo coronavírus surgidas no Reino Unido e na África do Sul.

De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), o estudo, divulgado na quinta-feira num site especializado, foi realizado por investigadores da empresa farmacêutica norte-americana Pfizer e da Universidade do Texas e ainda não foi revisto por especialistas, uma etapa fundamental na investigação científica.

As novas estirpes do SARS-CoV-2 têm uma mutação comum designada N501Y, uma ligeira alteração na proteína que reveste o vírus, considerada mais contagiosa.

A maioria das vacinas lançadas no mundo “treina” o corpo para reconhecer essa proteína e combatê-la.

O estudo usou amostras de sangue de 20 pessoas que receberam a vacina da Pfizer e da alemã BioNTech, concluindo que os anticorpos resistiram com êxito às novas variantes, nos testes realizados em laboratório.

Apesar de se tratar ainda de um estudo preliminar, o diretor científico da Pfizer, Philip Dormitzer, considerou os resultados animadores.

“Pelo menos essa mutação, que é uma das que mais preocupa as pessoas, não parece ser um problema”, disse, citado pela AP.

De acordo com o estudo, a vacina parece funcionar contra 15 possíveis mutações de vírus, mas a E484K, presente na estirpe descoberta na África do Sul, não foi ainda testada.

O diretor científico da Pfizer explicou que se o vírus sofrer grandes mutações, a vacina terá eventualmente de ser ajustada, à semelhança do que já acontece com as vacinas anuais contra a gripe, apontando, no entanto, que a modificação não seria difícil para a farmacêutica norte-americana ou para as restantes empresas que lançaram vacinas contra a Covid-19.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.884.187 mortos resultantes de mais de 87,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Morte de polícia eleva para cinco vítimas fatais na invasão do Capitólio

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

Líderes democratas querem que o vice-presidente Mike Pence afaste Trump com recurso à 25.ª Emenda da Constituição.

Um polícia do Capitólio que ficou ferido durante o ataque ao Congresso dos EUA morreu na quinta-feira, disseram fontes oficiais citadas pela agência de notícias Efe, elevando para cinco o número de vítimas fatais.

A Polícia do Capitólio confirmou a morte do agente, identificado como Brian D. Sicknick, após várias horas de confusão e rumores sobre a possível morte de um agente.

“O agente da Polícia do Capitólio Brian D. Sicknick morreu devido a ferimentos sofridos durante o serviço” no ataque ao Congresso, disse um porta-voz da força de segurança em comunicado.

Sicknick foi ferido “enquanto enfrentava fisicamente os manifestantes” que invadiram o Congresso, e sofreu “um colapso” quando regressou ao gabinete, pelo que foi levado para o hospital, acrescentou.

O agente trabalhava para a Polícia do Capitólio desde 2008, de acordo com a entidade, que disse ter aberto uma investigação.

A confirmação oficial surgiu duas horas após a Polícia do Capitólio ter negado uma notícia da cadeia de televisão norte-americana CNN, que dava conta da morte de um dos agentes devido a ferimentos ocorridos durante os incidentes de quarta-feira.

Com a morte de Sicknick, cinco pessoas morreram no cerco e invasão do Capitólio, em Washington.

As outras vítimas mortais, identificadas pelas autoridades, são os manifestantes Ashli Babbitt, de 35 anos, de San Diego, Califórnia; Benjamin Phillips, de 50, de Ri, Pensilvânia; Kevin Greeson, de 55, de Athens, Alabama; e Rosanne Boyland, de 34, de Kennesaw, Geórgia.

Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do Congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.

O Congresso acabaria por ratificar na quinta-feira a vitória de Joe Biden, na última etapa antes de ser empossado, em 20 de janeiro.

O recurso à 25.ª Emenda da Constituição para afastar Donald Trump da Casa Branca, acusado de incitar os apoiantes à invasão do Capitólio, está a ser defendido por numerosas vozes nos EUA, nomeadamente pela presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.

Os líderes democratas querem que o vice-presidente Mike Pence afaste desta forma Trump, assumindo a presidência interina, para impedir o Presidente cessante de atuar nas duas últimas semanas do mandato.

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Presidente da República admite “confinamento muito mais rigoroso”

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

O outro cenário, que evita a aplicação de medidas ainda mais restritivas, passa por um regresso aos "quatro mil, cinco mil, seis mil casos por dia”, refere Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República antecipou esta quinta-feira dois cenários em relação às medidas de combate à pandemia de Covid-19, admitindo que, se as infeções se mantiverem nos valores mais recentes, será necessário ponderar um “confinamento muito mais rigoroso”.

No debate com Vitorino Silva, no âmbito das eleições presidenciais, transmitido na RTP3, Marcelo Rebelo de Sousa, que é também recandidato ao cargo de chefe de Estado, afirmou que, face ao possível agravamento da crise pandémica, com um aumento de contágios pelo novo coronavírus, “há em cima da mesa dois cenários”.

O primeiro cenário é de regressarmos a quatro mil, cinco mil, seis mil casos por dia”, o que se traduz numa “redução do número de casos destes últimos dois dias” (em que os novos contágios diários rondavam os 10 mil), e isso “significaria regressar àquilo que era o regime vigente até agora”, apontou o Presidente.

Já no caso de a evolução da pandemia “continuar neste ritmo mais elevado”, alertou Marcelo Rebelo de Sousa, “então aí vai ter que se ponderar um confinamento muito mais rigoroso, exceto por ventura o encerramento de escolas”.

“Sobre isso serão ouvidos os partidos por duas vezes, antes da sessão epidemiológica [de terça-feira] pelo primeiro-ministro, depois da sessão epidemiológica pelo Presidente da República”, assinalou, apontando que a sua decisão será “levada ao Parlamento, que autorizará”.

Marcelo Rebelo de Sousa ressalvou que, mesmo com um agravamento das medidas, a campanha eleitoral não estará em causa, porque “a atividade política está salvaguardada por lei, e deve ser salvaguardada em qualquer caso pelo decreto presidencial e pela sua execução”.

Também o desconfinamento para permitir às pessoas deslocarem-se aos locais de voto será “obviamente” tido em conta, garantiu, antecipando que no dia 24 de Janeiro “haverá liberdade de circulação, de deslocação, permitindo o exercício do direito de voto”.

O Presidente da República, e candidato, disse também que, antes de marcar a data das eleições presidenciais, teve dúvidas quanto a um possível adiamento, pelo que ouviu os partidos com representação parlamentar, que recusaram esse adiamento.

“Ao contrário das outras eleições, quanto às eleições presidenciais a Constituição, ela própria, fixa os termos que determinam a data, ou as datas possíveis da eleição, porque a data é fixada em função do termo do mandato anterior do Presidente, o que significa o quê? Que para haver um adiamento, e por isso perguntei aos partidos políticos, era preciso haver revisão constitucional”, explicou, notando que só pode acontecer por iniciativa do Parlamento e que não é “muito fácil” que possa acontecer “em tempo útil”.

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Comissão Nacional Eleitoral incentiva idosos a saírem dos lares para irem votar

  • ECO
  • 8 Janeiro 2021

No entanto, as associações alertam para os perigos que se encontram associados a um pedido destes, realizado por email da parte da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

As juntas de freguesia têm vindo a ser contactadas, via email, pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de forma a informarem os lares de idosos que “o direito de sufrágio” se mantém nas próximas eleições presidenciais, com o mesmo a não envolver “quarentena ou outras medidas” em relação aos votantes, avança o Público (acesso condicionado).

Para que os idosos votem, é preciso que as deslocações às mesas de voto devem ser preparadas “de modo a garantir que não são assumidos comportamentos de risco”. Assim, a ideia passará por criar um corredor de segurança que dê a estes votantes “prioridade sobre os demais”, devendo ainda as deslocações serem “concertadas por intermédio das juntas para coincidirem com momentos de menor afluência”, refere esse mesmo email, citado pelo Público. A este propósito, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) incentiva ainda ao recurso ao “voto antecipado”, com o intuito de “melhor distribuir o esforço de transporte e/ou acompanhamento” por parte das juntas de freguesia.

As associações alertam para os riscos que este pedido agrega. Rui Fontes, presidente da Associação Amigos da Idade Maior, fala de uma informação contraditória, questionando-se, citado pelo Público, “se não podemos deixar os residentes sair para comerem a ceia de Natal, podemos deixá-los sair para ir votar?

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Antigo Presidente Executivo da Saudi Arabian na short list para liderar TAP

  • ECO
  • 8 Janeiro 2021

Com uma carreira de mais de 40 anos na indústria de aviação, Jaan Albrecht Binderberger integra a short-list de nomes selecionados pela consultora Korn Ferry para liderar a companhia aérea portuguesa.

O antigo CEO da Saudi Arabian Airlines, Jaan Albrecht Binderberger, integra a short-list de nomes selecionados pela consultora Korn Ferry para liderar a companhia aérea TAP. Lista foi entregue ao Governo no final do ano passado, avança o Jornal Económico (acesso pago).

Albrecht Binderberger está na short-list de nomes selecionados pela Korn Ferry e que foi entregue ao Governo que vai escolher o novo CEO”, revelou ao Jornal Económico fonte próxima do processo. Questionado pelo mesmo jornal sobre o nome do gestor e quando o alemão iria começar a exercer funções, o Ministério das Infraestruturas e Habitação, que tutela o dossiê TAP, não respondeu.

Com uma carreira de mais de 40 anos na indústria de aviação, o alemão tomou os comandos da companhia aérea saudita desde 2017 até ao início de 2020. Atualmente é conselheiro independente do presidente da empresa, Ibrahim Koshy, num cargo para que foi eleito para o período 2020-2022. Além disso, o gestor e antigo piloto já ocupou vários cargos de gestão na Mexicana de Aviación e durante 10 anos assumiu o cargo de CEO da Star Alliance.

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Hoje nas notícias: eleições, TAP e Novo Banco

  • ECO
  • 8 Janeiro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A pouco mais de duas semanas das eleições presidenciais, a Comissão Nacional Eleitoral está a incentivar os idosos a saírem dos lares para irem votar. No plano empresarial, o antigo CEO da Saudi Arabian Airlines integra a short-list de nomes selecionados pela Korn Ferry para liderar a TAP, ao mesmo tempo, a marcar o dia está ainda a notícia de que os cortes de salários na companhia aérea de bandeira portuguesa devem chegar em março. Já o Novo Banco espera receber propostas indicativas para a compra da sucursal em Espanha até ao fim deste mês.

CNE incentiva idosos a saírem dos lares para irem votar

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) está a incentivar os idosos a saírem dos lares para irem votar nas eleições presidenciais, que vão decorrer a 24 de janeiro. Em causa está um e-mail enviado pelo organismo às juntas de freguesia para avisarem os lares de idosos que se mantém “o direito de sufrágio sem carecer de quarentena ou outras medidas”, se a deslocação à “mesa for assegurada de modo a garantir que não são assumidos comportamentos de risco”. CNE admite “que as deslocações sejam concertadas por intermédio das juntas para coincidirem com momentos de menor afluência”. Dirigentes associativos alertam para riscos, apelando a que o voto possa ser feito nos lares. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Antigo CEO da Saudi Arabian na short list para liderar a TAP

O antigo CEO da Saudi Arabian Airlines integra a short-list de nomes selecionados pela consultora Korn Ferry para liderar a companhia aérea TAP. “Albrecht Binderberger está na short-list de nomes selecionados pela Korn Ferry e que foi entregue ao Governo que vai escolher o novo CEO”, avançou ao Jornal Económico fonte próxima ao processo. Com uma carreira de mais de 40 anos na indústria de aviação, o alemão tomou os comandos da companhia aérea saudita desde 2017 até ao início de 2020. A lista foi entregue foi entregue ao Executivo no final do ano passado. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Cortes na TAP chegam em março

A injeção de capital de 1,2 milhões de euros sofrida pela TAP e autorizada por Bruxelas apenas chegará para sustentar a sobrevivência da empresa no primeiro semestre deste ano. Março será também o mês em que se prevê que se comecem a efetivar os cortes na remuneração dos trabalhadores, com o intuito de obter uma redução na massa salarial da companhia aérea que pode atingir os 50%. Entretanto, a empresa de aviação continua a perder gestores, com o CFO a ser o próximo dessa lista. Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Há sete propostas para a compra da operação do Novo Banco em Espanha

O Deutsche Bank e a consultora Alvarez & Marsal foram contratados para vender a sucursal do Novo Banco em Espanha. A instituição liderada por António Ramalho espera receber propostas indicativas até ao fim do mês de janeiro, segundo avança o Jornal Económico. Em cima da mesa haverá já sete manifestações de interesse, que deverão transformar-se em propostas vinculativas até ao final deste mês. Fontes explicam que não se trata de sete candidatos porque alguns interessados apresentam propostas para diferentes perímetros de ativos. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Crise desfalca fortunas da bolsa em três mil milhões

A pandemia da Covid-19 teve repercussões ao nível das cotações da bolsa portuguesa, registando-se quedas acentuadas que tiveram o seu impacto ao nível do valor das fortunas das famílias com as posições mais valiosas na mesma. Uma forte desvalorização do valor das suas participações fez com que estas fortunas se vissem reduzidas em cerca de três mil milhões de euros, com nenhuma das 10 maiores fortunas da bolsa a conseguir aumentar o valor do seu património. A família Amorim foi aquela que mais sofreu a este nível. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Com infeções em máximos, países europeus aceleram a vacinação contra a Covid

Numa altura em que os casos de infeção continuam a disparar, do Reino Unido à Alemanha, passando por França, há vários países europeus a acelerarem os respetivos planos de vacinação.

Numa altura em que os casos de infeção continuam a disparar e os óbitos registados pelo novo coronavírus não cessam, os líderes europeus não baixam a guarda, numa tentativa de travar a propagação do vírus Sars-CoV-2 que ameaça os sistemas de saúde do Velho Continente. Vários países europeus estão a apostar em medidas mais restritivas e têm pressionado a União Europeia a assegurar mais doses de vacinas. Além disso, há também quem tenha acelerado os planos de vacinação.

Há pouco mais de uma semana arrancou a campanha de vacinação contra a Covid-19 em simultâneo na Europa, depois de a Agência Europeia do Medicamento ter dado “luz verde” à vacina desenvolvida pela Pfizer em conjunto com a BioNTech. Na quarta-feira, o regulador europeu aprovou também a vacina da Moderna, o que poderá abrir caminho a que mais cidadãos possam ser vacinados em todo o bloco comunitário. Portugal continental já recebeu 140.400 doses de vacinas, das quais mais de 66.700 doses já foram distribuídas 32.000 administradas, segundo o último balanço divulgado pela ministra da Saúde.

No nosso país, a task force responsável por definir os critérios do plano de vacinação, optou por começar a vacinar os profissionais de saúde e profissionais e residentes em lares, sendo está previsto que a população que não está incluída nos grupos prioritários apenas deverá começar a ser vacinada a partir de julho deste ano (isto no cenário “provável)” e que a última remessa de vacinas chegue no primeiro trimestre de 2022.

Assim, ainda deverá demorar algum tempo até que Portugal atinja uma imunização da população. Ao mesmo tempo, a União Europeia tem sido fortemente criticada pela lentidão no lançamento das vacinas, com os vários funcionários europeus a expressarem preocupação quanto aos planos de vacinação implementados no bloco comunitário e exigirem à Comissão Europeia, que explicasse por que não comprou mais vacinas. Apesar destas críticas e com mais de um milhão de cidadãos europeus vacinados, do Reino Unido à Alemanha, passando por França, há vários países a unirem esforços dentro de fronteiras para acelerarem os respetivos planos de vacinação.

Espanha pondera recorrer aos militares para agilizar vacinação

A par de vários países europeus, Espanha também está a fazer todos os esforços para agilizar a campanha de vacinação no país, numa altura em que os casos de infeção têm disparado nos últimos dias. Nesse sentido, a ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, deixou em aberto a possibilidade dos militares integrarem a vacinação contra o coronavírus. O processo de vacinação tem variado entre as regiões, sendo que o governo regional da Madrid avançou no sábado que já usou 6% das doses de vacinação que recebeu, enquanto os responsáveis na região norte das Astúrias comunicaram, esta segunda-feira, que já administraram cerca de 81% das doses da vacina da Pfizer /BioNTech.

Face a estas discrepâncias, a Comunidade de Madrid anunciou na terça-feira que vai vacinar sete dias por semana, incluindo feriados. “Madrid vai vacinar às segundas, terças, quartas, quintas, sextas, sábados, domingos e feriados. Manhã e tarde. Com todos os meios disponíveis, públicos e privados. Até à noite”, escreveu a presidente desta comunidade, Isabel Díaz Ayuso, no Twitter. Ao mesmo tempo, a Catalunha duplicou o número de doses administradas, tendo inoculado 20.843 pessoas, mais de metade na quarta-feira, segundo o El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)..

Depois de a vacina da Moderna ter sido aprovada pelo regulador europeu, o ministro da Saúde espanhol anunciou que Espanha vai receber 600.000 doses de vacina, no espaço de seis semanas, sendo que o primeiro lote deverá chegar “entre sete a 10 dias”. : “Vamos atinguir a velocidade de cruzeiro. Agora vamos receber novas doses da vacina Pfizer, vamos começar a receber a vacina da Moderna e há outras que estão a ser analisadas pela Agência Europeia de Medicamentos, por isso acreditamos que no verão poderemos ter 70% da população vacinada ”, disse, otimista, Salvador Illa, citado pelo El País. Em termos acumulado, o país vizinho já vacinou mais de 139 mil pessoas, o que representa cerca de 296 doses por 100 mil habitantes de acordo com o jornal espanhol.

França acelera vacinação para “velocidade cruzeiro”

França vai acelerar e simplificar a vacinação contra a Covid-19 para “velocidade cruzeiro”, para se juntar aos parceiros europeus, anunciou na terça-feira o ministro da Saúde, após ter sido criticado relativamente à lentidão da campanha de vacinação no país. “Passámos ontem [segunda-feira, dia 4 de janeiro] as 2.000 vacinações, daqui até quinta-feira vamos aumentar bastante e vamos entrar numa curva exponencial […]. Vamos amplificar, acelerar e simplificar a nossa estratégia de vacinação”, apontou Olivier Véran, em entrevista à rádio RTL, citado pela Lusa.

E como “promessa dada é promessa honrada”, o esforço já começou a ser sentido, sendo que só na quarta-feira, o país já vacinou mais de 5.000 pessoas, segundo a rádio France Bleu (acesso livre, conteúdo em francês). França começou por vacinar o pessoal hospitalar em risco e os residentes de lares de idosos. No entanto, o ministro anunciou também na terça-feira que as pessoas com mais de 75 anos que vivam fora dos lares devem começar a ser vacinadas até ao fim de janeiro. Além disso, será ainda possível aos restantes franceses inscrever-se para a vacinação nos próximos dias, podendo mesmo esta inscrição vir a acontecer através da aplicação TousAntiCovid — a aplicação oficial do Governo para lutar contra a pandemia.

Reino Unido tenciona vacinar 14 milhões de pessoas até fevereiro

Em conferência de imprensa na terça-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou que já foram vacinadas mais de 1,3 milhões de pessoas, sendo que o Reino Unido já aplica duas vacinas, a da Pfizer/BioNTech e a da Universidade de Oxford /AstraZeneca. Em finais de dezembro, um estudo da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres apontava que o Reino Unido deveria vacinar dois milhões de pessoas por semana para evitar uma terceira vaga da Covid-19. “O cenário de intervenção mais rigoroso, com nível 4 em toda a Inglaterra, escolas fechadas em janeiro e 2 milhões de indivíduos vacinados por semana, é o único cenário que consideramos que reduz o pico nos cuidados intensivos abaixo dos níveis observados na primeira onda”, assinalava o estudo.

E tal, como Espanha e França, o Reino Unido pretende agilizar o plano de vacinação, tendo como meta vacinar cerca de 14 milhões de pessoas contra a covid-19 até meados de fevereiro. “É sem dúvida uma meta ambiciosa, uma meta muito ambiciosa. Mas estou confiante de que, com o plano posto em prática pelo NHS (serviço público de saúde britânico), chegaremos lá”, afirmou Nadhim Zahawi, secretário de Estado responsável pelo programa de vacinação, à Sky News.

Inglaterra foi o primeiro país do continente europeu a começar o processo. Contudo, ainda em dezembro foi detetada uma nova variante da Sars-CoV-2 em solo britânico que poderá ser até 70% mais contagiosa, embora não seja considerada mais letal ou causadora da forma da doença mais grave. Nesse sentido, e após terem disparado o número de infeções um pouco por todo o país, o Governo britânico decidiu decretar esta semana um novo confinamento total, que se vai prolongar por seis semanas.

Alemanha pede “paciência” com administração das vacina

A Alemanha foi um dos primeiros países a iniciar a campanha de vacinação, tendo começado, inclusivamente um dia antes do que a maioria dos países europeus. Ainda assim, o governo alemã está “debaixo de fogo” e não tem escapado às críticas, já que a vacina chegou a pouco mais 80 mil pessoas, um número bastante inferior ao número de vacinas recebidas. Nesse sentido, o ministro da Saúde veio esclarecer que a escassez de doses no início da campanha de vacinação era esperada e decorre de percalços na produção e não de compras insuficientes. “Precisamos de pedir paciência a grande parte da população”, disse Jens Spahn na quarta-feira, em Berlim, citado pela Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês). “Pedimos vacinas suficientes, mais do que suficientes”, garantiu.

Também na terça-feira, a chanceler alemã Angela Merkel veio garantir que no segundo trimestre haverá “significativamente mais doses da vacina”, acrescentando que a União Europeia comprou “significativamente mais vacinas do que o necessário” para inocular todos os membros do bloco comunitário. Após estas críticas, Merkel convocou na quarta-feira uma reunião de emergência para acelerar o programa de vacinação contra a Covid-19 na Alemanha, que será uma das prioridades do governo alemão.

Bélgica cria nova equipa para acelerar vacinação

Também a Bélgica é um dos países onde são mais audíveis as críticas relativamente à demora do plano de vacinação. Nesse sentido, após um teste piloto que decorreu durante a semana passada e que vacinou menos de 1.000 pessoas, o governo belga criou uma nova equipa de peritos para acelerar o processo, revela a Euronews.

Nesse sentido, o país iniciou esta semana o plano de vacinação em larga escala, sendo que nesta primeira fase esperava vacinar entre 150.000 e 200.000 profissionais e residentes em lares e deverá terminar no final de janeiro ou início de fevereiro, de acordo com o ministro da Saúde, Frank Vandenbroucke, citado pelo Brussels Times (acesso livre, conteúdo em inglês). Ainda não há data para o início da próxima fase, que envolverá hospitais e profissionais de saúde, mas estima-se que a campanha de vacinação termine ainda este ano, estando dependente das doses de vacinas a que o país terá acesso.

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Equipa executiva do Banco de Fomento já foi escolhida

Beatriz Freitas, que ocupa o cargo interinamente desde a criação oficial do Banco Português de Fomento em novembro, é um dos nomes propostos para continuar. Equipa não executiva ainda em aberto.

A equipa executiva do Banco de Fomento já foi escolhida. Em cima da mesa estarão quatro nomes que ainda terão de passar pelo crivo da Cresap, a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública, e do Banco de Portugal. Ao que o ECO apurou Beatriz Freitas, que ocupa o cargo interinamente, desde a criação oficial do Banco Português de Fomento em novembro, é um dos nomes propostos para continuar a decidir os destinos de uma instituição que visa colmatar falhas de mercado.

A escolha da equipa executiva obrigou a muitos contactos. Muitos nomes foram surgindo como candidatos potenciais, mas acabaram por ficar pelo caminho. José António Barros, antigo presidente da AEP, ou o antigo ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, foram nomes ventilados, mas nunca confirmados, como possíveis chairman do banco. Vítor Fernandes, um dos executivos que saiu da equipa de António Ramalho por “divergências estratégicas”, foi outro dos nomes falados no mercado, tal como o de Rui Lopes que saiu da comissão executiva e do conselho de administração da Efacec.

O ex-secretário de Estado e adjunto do ministro das Infraestruturas, Alberto Souto Miranda, que terá abandonado o Governo para ocupar um cargo no novo Banco Português de Fomento, é um deles. Mas Souto Miranda era apontado como não executivo, tal como o foi na Caixa Geral de Depósitos antes de ter ido para o Governo. E a equipa não executiva ainda não está fechada, ao que o ECO apurou.

O Banco Português de Fomento nasceu da fusão na Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM), da Instituição Financeira de Desenvolvimento e da PME Investimentos. De acordo com as regras definidas, a liderança da nova estrutura passou a ser assegurada pela direção da própria SPGM até à nomeação da nova administração. E essa nomeação não terá acontecido antes não só devido à dificuldade em encontrar quem aceitasse as funções, mas também por causa da limitação de mandatos dos gestores públicos.

A instituição deveria ser protagonista nos novos apoios que o Executivo tem vindo a anunciar para ajudar as empresas a mitigar os impactos da pandemia, mas ainda não foram dinamizadas pelo Banco de Fomento as seguintes linhas de crédito: a linha de crédito para as atividades exportadoras no valor de 1.050 milhões de euros, dos quais 20% são a fundo perdido; a linha para as empresas de eventos, de 50 milhões, também com 20% a fundo perdido, e a linha de crédito para as grandes empresas dos setores mais afetados, de 750 milhões. Linhas que o ministro da Economia chegou a prometer que estariam operacionais no final de novembro.

Mas este não é o único ponto que ainda não está concluído. O processo de fusão das equipas, que está a ser conduzido pela Mercer, ainda decorre, tal como a construção do portal que irá permitir aos seus clientes do banco apresentarem candidaturas de forma ágil, simples e autónoma. Um trabalho que está a ser levado a cabo pela Unipartner It Services.

O banco, que pode financiar diretamente as empresas, pretende apoiar empresas em dificuldades, mas em condições de rentabilidade que uma instituição privada aceitasse. Vai poder conceder garantias bancárias, entrar no capital social de empresas, promover o lançamento de novas empresas, ajudar a revitalizar outras, subscrever e comprar ações, atuar como agência de crédito à exportação, gerir o Fundo de Contra Garantia Mútua, gerir os instrumentos de apoio financeiro à exportação e internacionalização e ainda obter recursos financeiros junto de outras instituições, nacionais e estrangeiros, para depois os repassar à banca comercial.

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Processo do 737 Max custa dois mil milhões à Boeing

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

Boeing aceitou o acordo que inclui o pagamento de indemnizações às famílias das vítimas do acidente, clientes da companhia aérea e companhias aéreas, assim como de uma multa.

A Boeing vai pagar 2,5 mil milhões de dólares (cerca de dois milhões de euros) para resolver a acusação criminal de ter enganado os reguladores de segurança no desenvolvimento da aeronave 737 Max.

O modelo da Boeing foi protagonista de dois acidentes com vítimas mortais.

O Departamento de Justiça informou que a Boeing aceitou o acordo que inclui o pagamento de indemnizações às famílias das vítimas do acidente, clientes da companhia aérea e companhias aéreas, assim como de uma multa.

O 737 Max começou a operar em 2017. Em 29 de outubro de 2018, uma aeronave da Lion Air, da Indonésia, mergulhou no Mar de Java. A Administração Federal de Aviação deixou o modelo continuar a voar e, em 10 de março de 2019, outro Max, desta vez da Ethiopian Airlines, também se despenhou.

Nos dois acidentes morreram 346 pessoas, todas as que se encontravam a bordo.

Desde então, a Boeing redesenhou um sistema automático de controlo de voo que empurrou os narizes de ambos os aviões para baixo.

A Boeing alterou o sistema de modo a utilizar sempre dois sensores, juntamente com outras alterações para tornar o sistema automatizado menos poderoso e mais fácil de ser sobreposto pelos pilotos.

Em novembro, a Administração Federal de Aviação (FAA na sigla em inglês) aprovou as alterações da Boeing, e várias transportadoras, incluindo a American Airlines, voltaram a utilizar os aviões.

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Falar ao telemóvel a conduzir dá multa até 1.250 euros. Alterações ao Código da Estrada já estão em vigor

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2021

Falar ao telemóvel a conduzir vai dar direito a multa mais elevada, além da perda de mais pontos na carta de condução. Há também mudanças para os TDVE, tratores e trotinetes.

As alterações ao Código da Estrada entram hoje em vigor, com multas agravadas para o uso do telemóvel ao volante e a perda de três pontos na carta de condução.

O valor das coimas por uso do telemóvel vai duplicar, ficando estabelecida uma penalização entre 250 a 1.250 euros.

Os condutores de veículos para transporte remunerado de passageiros a partir de plataforma eletrónica (TVDE) passam a estar incluídos no grupo de condutores sujeitos ao regime especial, que considera sob influência de álcool a condução com uma taxa igual ou superior a 0,20 gramas por litro de sangue.

As alterações contemplam também a obrigatoriedade de os tratores passarem a circular com arco de segurança erguido e em posição de serviço, desde que homologados com esta estrutura, bem como a utilização do cinto e outros dispositivos de segurança com que os veículos estejam equipados, incluindo “avisadores luminosos especiais” (rotativo de cor amarela).

O incumprimento pode dar origem a uma coima entre 120 e 600 euros.

Passa a ser possível apresentar às entidades fiscalizadoras os documentos de identificação através da aplicação id.gov.pt.

As alterações consagram também a proibição de aparcamento e pernoita de autocaravanas fora dos locais autorizados.

Foi atribuída competência fiscalizadora à GNR, à PSP, à Polícia Marítima e aos municípios para atuarem fora das vias públicas e áreas protegidas em situações de pernoita e aparcamento de autocaravanas ou rulotes fora dos locais autorizados.

As novas medidas abrangem ainda as trotinetes elétricas, que passam a ser equiparadas a bicicletas quando atingem uma velocidade máxima até 25 quilómetros por hora ou potência máxima contínua até 0,25 quilowatts.

Aos utilizadores das que atingem velocidades superiores a esses limites serão aplicadas coimas de 60 a 300 euros, caso circulem em desrespeito pelas respetivas características técnicas e regime de circulação.

A revisão do Código da Estrada possibilita igualmente uma concentração de todas as categorias de veículos na carta de condução, permitindo eliminar as licenças para conduzir tratores e máquinas agrícolas ou florestais na via pública, e a dispensa do levantamento dos autos de contraordenação para os condutores de veículos em missão urgente de prestação de socorro ou de interesse público.

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