CRS Advogados reforça equipa com Natacha Branquinho

Natacha Branquinho possui experiência nas áreas de imobiliário, fiscal e direito da imigração e nacionalidade. A advogada transita da Pinto Ribeiro Advogados.

A CRS Advogados reforçou a sua equipa com a integração da Natacha Branquinho. A advogada possui experiência nas áreas de imobiliário, fiscal e direito da imigração e nacionalidade e transita da Pinto Ribeiro Advogados.

O managing partner da CRS Advogados, Nuno Pereira da Cruz, defende que “num momento de crescimento e expansão da sociedade é fundamental investir nos atuais associados e no reforço da equipa para satisfazer as necessidades dos clientes e, assim manter o rigor e a qualidade do trabalho que temos vindo a desenvolver. Sermos sérios e consistentes tem sido um dos segredos do nosso sucesso”.

Natacha Branquinho licenciou-se na Faculdade de Direito da Universidade do Porto. Mestre em Direito das Empresas e dos Negócios pela Universidade Católica Portuguesa do Porto e Pós-Graduada em Direito Fiscal pelo Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal, em Lisboa.

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António Pedro Pereira é o novo of counsel da Eversheds Sutherland FCB

O novo of counsel da Eversheds Sutherland FCB, António Pedro Pereira, vai centrar a sua atividade na presença e atividade da sociedade em Angola, em particular na área de fiscal.

A Eversheds Sutherland FCB reforçou a sua equipa com a integração de António Pedro Pereira, como of counsel. Transitando da EY, o advogado vai centrar a sua atividade na presença e atividade da sociedade em Angola, em particular na área de fiscal.

“O António Pedro Pereira é um profissional impressionante, com particular experiência e conhecimento em várias áreas em Angola. A sua integração representa o foco estratégico da sociedade neste país e o fortalecimento da nossa presença e dos nossos serviços aos nossos clientes angolanos e internacionais“, refere João Robles, coordenador da Angola Desk da Eversheds Sutherland FCB.

Já o coordenador do departamento de Direito Fiscal da Eversheds Sutherland FCB, Diogo Bernardo Monteiro, sublinha que a equipa está ansiosa por trabalhar com o novo reforço. “Estamos encantados por acolher o António Pedro Pereira, que traz uma extraordinária capacidade e visão estratégica na área fiscal em Angola, complementando a nossa forte presença nesta jurisdição”, acrescenta.

António Pedro Pereira tem mais de 20 anos de experiência na área fiscal, tendo acompanhado clientes nacionais e internacionais num conjunto variado de operações desde as restruturações empresariais ao procedimento tributário em Portugal. Desde 2011, está ligado à jurisdição de Angola, acompanhando diversos clientes nos segmentos mais importantes desta economia, designadamente a atividade petrolífera, as operações mineiras e as telecomunicações, tendo inclusive acompanhado diversos projetos de investimento estrangeiro em Angola.

“Estou entusiasmado por juntar-me à Eversheds Sutherland FCB e a esta equipa tão talentosa. As competências e experiências que adquiri ao longo da minha carreira permitir-me-ão trazer uma nova perspetiva à sociedade e ajudar a desenvolver respostas para prestar um serviço cada vez melhor aos nossos clientes“, nota António Pedro Pereira.

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Lituânia acelera no 5G e ameaça deixar Portugal em último

Enquanto em Portugal o leilão de frequências dura há quase 200 dias, a Lituânia pode anunciar o seu próprio leilão já na próxima semana. Países são os dois únicos na UE sem ofertas de quinta geração.

Geralmente, as últimas notícias do setor das telecomunicações na Lituânia têm pouca relevância para a economia portuguesa. Mas os tempos são outros: na União Europeia (UE), só Portugal e Lituânia ainda não têm ofertas comerciais de 5G. E os lituanos estão a dar passos para assegurar que não ficam em último.

Numa altura em que o leilão de frequências em Portugal caminha para a marca dos 200 dias de licitações na fase principal, as principais operadoras já disseram que estão preparadas para lançar os primeiros tarifários aos consumidores, logo que tenham as licenças em mão. Na Lituânia, também está tudo a postos para o lançamento do 5G, esperando-se que um leilão de frequências seja anunciado em breve.

De acordo com a imprensa especializada, na semana passada, as maiores operadoras de telecomunicações da Lituânia assinaram com o Ministério dos Transportes e Comunicações um “memorando para o desenvolvimento do 5G” no país. Segundo um comunicado da operadora Telia, o regulador local das comunicações deverá anunciar um leilão da faixa dos 700 MHz já na próxima semana.

A Telia será uma das operadoras a oferecer serviços de 5G na Lituânia. Este mês, anunciou ter instalado mais 250 estações base, capazes de fornecer rede móvel “em todas as gerações, incluindo 5G”. “A empresa planeia começar a oferecer serviços de comunicação 5G assim que obtiver as frequências necessárias num leilão”, confirmou a companhia.

Também as concorrentes Tele2 e Bite estão preparadas para oferecerem a quinta geração aos lituanos. A contribuir para o atraso lituano está um diferendo com a Rússia em torno da utilização dos 3,5 GHz junto à fronteira, uma banda de frequências usada pelos russos para fins militares.

E em Portugal? A Anacom já alterou duas vezes o regulamento da venda de licenças para tentar acelerar o leilão, mas sem sucesso até ao momento. O regulador chegou a estimar que o processo estaria fechado no primeiro trimestre, o que não se verificou.

Além da forte litigância das operadoras contra as medidas da Anacom, o regulador levou um puxão de orelhas do primeiro-ministro esta semana. No Parlamento, António Costa disse que “o modelo de leilão que a Anacom inventou é, obviamente, o pior modelo de leilão possível, nunca mais termina e está a provocar um atraso imenso no desenvolvimento do 5G em Portugal”. As declarações levaram a Nos a pedir a demissão “imediata” de João Cadete de Matos, presidente da entidade reguladora.

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O meu filho pinta melhor que isto

  • ECOSeguros + Innovarisk Underwriting
  • 21 Outubro 2021

Rui Ferraz, diretor comercial da Innovarisk Underwriting, fala da importância da qualidade e especialização do serviço pós-venda na oferta de seguros.

Ter uma oferta de seguros pouco usual no mercado português leva a muita curiosidade por parte de alguns mediadores e clientes em relação à cobertura dos mesmos. E as perguntas sucedem-se.

Muitas vezes não é fácil entender ou definir uma cobertura do Tipo Todos os Riscos que diz que está tudo coberto menos o que está expressamente excluído nas condições da apólice, quando estamos habituados a ter uma lista com uma série de coberturas perfeitamente balizadas e limitadas onde não se mexe e não se toca. Não há, não está coberto.

Rui Ferraz, diretor comercial Innovarisk Underwriting.

Estamos todos muito habituados a ter pouca imaginação no que nos pode acontecer (nunca acontece), e dizer que tudo pode acontecer e fica coberto é, por vezes, difícil de entender.

Por isso insistimos em usar exemplos reais que têm acontecido a clientes nossos para explicar as coberturas. Porque um incêndio ou uma inundação todos entendemos. Agora o cão que vomita no tapete do vizinho porque ficou sentido com os donos que resolveram viajar sem ele, esse sim parece de filme. Mas acontece.

Mas há outra coisa muito importante num seguro de uma coleção de arte, ou de uma habitação com um conteúdo de valor elevado, ao qual muitas vezes não damos muita atenção até ao momento do infortúnio: a qualidade e especialização do serviço pós-venda.

"Cada listagem ou inclusão é um sinal de confiança em quem a recebe. E a quebra dessa confiança significa muitas vezes o fim de uma relação. Se o mediador não é capaz de tratar daquilo que gosto como se fosse dele, porque deveria passar-lhe a minha empresa? Ou a saúde dos meus trabalhadores?”

Rui Ferraz

Diretor Comercial Innovarisk Underwriting

Um dos nosso maiores pontos de venda junto dos nossos clientes, e motivo pelo qual insistimos muitas vezes que, caso não subscreva o nosso seguro o faça com outra seguradora especializada, é o facto de que, quando algo acontece, a pessoa que vai falar com eles percebe de arte e dos seus desafios únicos.

Ao longo dos anos fomos construindo uma rede de prestadores com larga experiência nesta área. Analistas de Risco, avaliadores de Arte, Peritos e Gestores de Sinistros. Porque em cada um dos momentos em que contactamos com o cliente queremos mostrar que partilhamos a mesma paixão.

Não haverá nada pior que, num momento traumático de uma perda de um bem querido e adquirido por paixão, um cliente ter de lidar com alguém que vai falar com ele entre uma peritagem a uma quebra de vidros num bar e um roubo num armazém de máquinas, que muitas vezes, por desconhecimento, tece comentários que podem ser inapropriados para alguém que entende da qualidade dos mesmos. Ou avaliar uma peça e ajustar um sinistro por um valor largamente inferior ao que a peça realmente vale.

As coleções e os hobbies dos nossos clientes são, muitas vezes, o que os fideliza a uma seguradora ou a um mediador. São fruto de uma paixão que eles não partilham com qualquer um. Cada listagem ou inclusão é um sinal de confiança em quem a recebe. E a quebra dessa confiança significa muitas vezes o fim de uma relação. Se o mediador não é capaz de tratar daquilo que gosto como se fosse dele, porque deveria passar-lhe a minha empresa? Ou a saúde dos meus trabalhadores?

Se alguma vez viram uma obra de arte de Jean-Michel Basquiat (pode ‘googlar‘), por exemplo, a primeira reação poderá ser algo como o título deste texto. Mas a Arte Contemporânea é isto: é emoção, provoca reações, estimula a imaginação. E quanto mais forte, mais desejo cria.

A obra de Basquiat vende constantemente em leilão por largas dezenas de milhões. Porque é divisivo e polémico. E raro. Como era o próprio artista. Gera ruído, interesse e como uma obra de arte vale o que alguém esteja disposto a pagar por ela, tudo isto faz disparar o valor da obra do artista.

Um analista de risco ou perito especializado em arte sabe isto. Entende a dor do cliente, assim como a magnitude da perda. E fala a mesma linguagem.

Cada cliente é único. E o serviço também tem de o ser.

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Lucro do Abanca sobe 46% para 210 milhões no terceiro trimestre

Banco galego diz que o volume de negócios subiu quase 16% face ao mesmo trimestre do ano passado e que as receitas recorrentes "continuam a ganhar peso".

O espanhol Abanca viu os lucros aumentarem entre julho e setembro, alcançando os 209,8 milhões de euros, revelou a instituição, em comunicado enviado esta quarta-feira, justificando este desempenho com “o aumento das receitas recorrentes, o eficaz controlo de gastos e a contenção do custo do risco”. O volume de negócios subiu quase 16% face ao mesmo trimestre do ano passado.

“O banco enfrenta a etapa de recuperação e transformação da economia com uma posição de força financeira validada pela máxima qualidade dos seus ativos, pelos seus elevados níveis de cobertura, pelo seu robusto nível de capitalização e pela sua confortável situação de liquidez”, lê-se.

As receitas recorrentes “continuam a ganhar peso, trimestre após trimestre”, diz o banco, referindo que, devido “à boa evolução da margem financeira (que cresceu 7,6%) e das receitas por prestação de serviços bancários (que aumentaram 9,8%)”, a margem base subiu 8,2%. Enquanto isso, os custos ordinários desceram 6,8%, o que levou a margem recorrente a chegar aos 190 milhões de euros.

O volume de negócio aumentou 15,8% para os 103.697 milhões de euros e a carteira de crédito a clientes, em situação normal, aumentou 15,4% para os 44.429 milhões de euros. No que toca aos recursos de clientes, o banco gere um total de 58.830 milhões de euros, mais 17% do que no ano passado. Desde o início do ano, o Abanca incorporou mais de 128.000 novos clientes valor.

Face a setembro do ano passado, o banco reduziu os seus ativos duvidosos em 17,1% (-21,1% excluindo o Bankoa) e apresenta uma taxa de morosidade de 1,9%, “a percentagem mais baixa do setor financeiro espanhol e praticamente metade da média”. Além disso, apresenta “um dos melhores níveis de cobertura”: 85,4% para morosidade e 75,5% para ativos não produtivos.

No que toca à solvência, o rácio de capital situou-se nos 17,3%. O Abanca apresenta um rácio de créditos sobre depósitos a retalho (LTD a retalho) de 95,7% e dispõe de 20.601 milhões de euros entre ativos líquidos (15.107 milhões).

No mesmo comunicado, a instituição financeira nota ainda que a sustentabilidade “é uma das prioridades para os próximos anos. No terceiro trimestre do ano, o Abanca realizou a primeira emissão de “obrigações verdes” Senior Preferred no valor de 500 milhões de euros, que acabou revelar uma procura de 2,6 vezes a oferta.

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Inspeção-Geral de Finanças vai fiscalizar programa IVAucher

Despacho publicado em Diário da República determina que a Inspeção-Geral de Finanças deve fiscalizar o IVAucher durante a sua vigência ou posteriormente.

Um novo despacho do Ministério das Finanças sobre o IVAucher, que tem como objetivo proteger os dados pessoais dos contribuintes, prevê que a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) inspecione o programa “concomitantemente ou a posteriori“. O despacho assinado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, define as obrigações de proteção de dados pessoais de cada uma das entidades envolvidas no IVAucher.

O despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República concretiza as “diretrizes” dadas às entidades envolvidas no programa para que se cumpram as “normas vigentes e boas práticas em matéria de proteção de dados pessoais”, nomeadamente o que está previsto no Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). Uma das obrigações passa pela fiscalização da IGF.

“No âmbito das suas missão e atribuições legais, deve a Inspeção-Geral de Finanças inspecionar, concomitantemente ou a posteriori, o programa «IVAucher», podendo para esse efeito solicitar informações, esclarecimentos ou elementos documentais ao agrupamento de entidades públicas constituído pela AT, DGTF e IGCP, E. P. E., à entidade operadora do sistema e às entidades terceiras na área de pagamentos (entidades bancárias e financeiras) autorizadas por esta última, no âmbito da respetiva participação no programa «IVAucher»”, lê-se no despacho.

O programa, que tem como objetivo dinamizar o setor da restauração, cultura e alojamento, passou a ter a participação de bancos para simplificar o uso do valor de IVA acumulado, o que leva o Governo a definir estas regras neste despacho para “zelar pelo escrupuloso e prudente cumprimento das boas práticas e diretrizes, nacionais e europeias, em matéria de proteção de dados pessoais”.

Desde logo, os consumidores têm de manifestar o “seu prévio consentimento livre, específico, informado e inequívoco para o tratamento, incluindo a comunicação de dados pessoais necessários à operacionalização” do programa para que possam aderir ao IVAucher. O mesmo se aplica aos comerciantes, os quais também têm de aderir ao programa, comunicando o número de identificação dos seus TPAs (terminais de pagamentos) para que os consumidores possam gastar os descontos nos seus estabelecimentos.

Além disso, “a participação dos consumidores e a obtenção do benefício financeiro previsto exige ainda que o consumidor autorize o acesso a elementos cobertos pelo dever de sigilo bancário para o estritamente necessário à operacionalização do programa «IVAucher» pela entidade operadora do sistema“, refere o despacho. Em causa está o número de identificação fiscal (NIF), o qual tem de ser registado na adesão ao programa e comunicado aos bancos para que estes possam cruzar com o NIF que têm do cliente.

O despacho prevê ainda que tanto comerciantes como consumidores possam revogar a adesão ao IVAucher, cabendo à SaltPay, entidade operadora do sistema, de atualizar o registo de aderentes e comunicar a revogação aos bancos. A saída do programa produz efeitos na data e hora em que é realizada, mas “sem prejuízo de em momento posterior poder ser efetivado o reembolso do benefício relativo aos consumos elegíveis realizados em momento prévio à revogação”, nota o despacho.

Por fim, o despacho define que tanto a SaltPay como os bancos ficam vedados de utilizar os dados que obtiveram através deste programa para outras finalidades, impedindo assim que aproveitem os dados pessoais dos consumidores ou comerciantes para benefício próprio ou de terceiros para lá do IVAucher.

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Covid-19: Já foram emitidos mais de 8,7 milhões certificados de vacinação em Portugal

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

Presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) detalha que 8,2 milhões são certificados de vacinação, 267 mil de testagem e 255 mil de recuperação.

Mais de 8,7 milhões certificados digitais de vacinação, testagem e recuperação da Covid-19 foram emitidos em quatro meses pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), avançou à Lusa o presidente desta entidade.

Desde 16 de junho — data em que o certificado digital covid da UE começou a ser emitido em Portugal — até 19 de outubro foram emitidos 8.786.955 certificados, dos quais 8.264.017 são de vacinação, 267.235 de testagem e 255.703 de recuperação.

O certificado é cada vez menos solicitado porque mais de 85% da população já está vacinada, disse em entrevista à Lusa Luis Goes Pinheiro, presidente dos SPMS, entidade responsável pela emissão dos certificados, pela Linha SNS24 e pelos sistemas de tecnologia de informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Atualmente, o documento é necessário em Portugal para entrar num bar ou numa discoteca, para visitar idosos em lares ou pessoas internadas em hospitais, para viajar e para eventos para salas com mais de 1.000 pessoas ou 5.000 no exterior.

Comentando a importância dos certificados digitais, Luis Goes Pinheiro afirmou que “cumpriram muitas funções”, desde logo a de “dar um empurrãozinho para a vacinação”. “Em Portugal, provavelmente, não seria necessário porque de facto os portugueses deram uma prova absolutamente extraordinária de responsabilidade, mas o certificado não é só português, é um certificado europeu e acho que foi importante para dar esse empurrão para a vacinação”, salientou.

Também têm a função de tranquilizar as pessoas, além de ter dado “um contributo decisivo” para uma maior liberdade: “A vacinação foi crucial e o certificado é que atesta isso”. Luís Goes Pinheiro apelou ainda aos portugueses para estarem atentos à data de validade do certificado de vacinação, que é de 180 dias, e que procedam à sua renovação na aplicação móvel SNS24, no portal do SNS24 ou nos Espaços Cidadão.

“A ‘app’ SNS24 é um dos veículos que nós pretendemos que venham a ser preferenciais na relação com o cidadão, pela sua simplicidade, e por concentrar no mesmo ponto o que é importante para as pessoas na sua relação com o SNS”, afirmou, avançando que “nos próximos quatro trimestres haverá novidades a um ritmo muito acelerado” nesta aplicação.

Com a pandemia, salientou, o centro de contacto (808 24 24 24) ganhou uma maior notoriedade e as pessoas foram sentindo que era “uma porta sempre aberta para si”. “Tanto é que 2021 já é o ano com mais chamadas atendidas no SNS. Estamos a falar de mais de 4.350.000”, realçou, referindo também que o serviço passou cerca de 1,3 milhões de requisições de testes de diagnóstico à covid-19.

O responsável disse que quando a pandemia começou, há mais de um ano, o SNS 24 recebia “cerca de metade [das chamadas], portanto, já é muito relevante o número de pessoas que usam o SNS 24”. Devido à notoriedade que a marca alcançou, os SPMS decidiram estendê-la a todos os outros canais de acesso, digitais e presencias, para facilitar a vida aos utentes.

Foi criada a aplicação móvel SNS24, por transformação da antiga app MySNScarteira, e o portal SNS 24, que já existia, mas que passou a ser “o principal portal de prestação de serviços do SNS”. Foram também criados os balcões SNS 24, unidades que funcionam, por exemplo, nas juntas de freguesia e que se destinam a apoiar pessoas que têm “muita dificuldade” em usar sistemas de informação.

Já foram abertos 111 balcões e irão abrir mais até ao final do ano, sendo o objetivo estender estas unidades a todo o país, avançou Luís Goes Pinheiro. Atualmente, existem na área de influência das Administrações Regionais de Saúde do Norte, do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, mas o responsável adiantou que o objetivo é também chegar ao Alentejo e o Algarve e que “o país esteja cheio de pontinhos verdes com o símbolo do SNS 24”.

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Barclays lucrou 6.204 milhões de euros até setembro

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

A faturação total atingiu 16.780 milhões de libras (19.800 milhões de euros) nos primeiros nove meses deste ano, uma ligeira queda de 0,26% em relação ao mesmo período de 2020.

O lucro atribuído do banco Barclays atingiu 5.258 milhões de libras (6.204 milhões de euros) nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 302% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Londres, o banco indicou que, entre janeiro e setembro de 2020, tinha registado um lucro atribuído de 1.306 milhões de libras (1.543 milhões de euros).

O lucro antes de impostos do Barclays de janeiro a setembro deste ano foi de 6.940 milhões de libras (8.189 milhões de euros), um aumento de 186% em relação aos mesmos nove meses do ano passado, de acordo com a nota.

A faturação total atingiu 16.780 milhões de libras (19.800 milhões de euros) nos primeiros nove meses deste ano, uma ligeira queda de 0,26% em relação ao mesmo período de 2020.

O rácio empréstimos-depósitos foi de 69%, que compara com 70% no mesmo período do ano anterior, enquanto os empréstimos atingiram 353.000 milhões de libras (416.540 milhões de euros) e os depósitos ascenderam a 510.200 milhões de libras (602.036 milhões de euros).

Relativamente ao nível de solvência, o rácio CET1 era de 15,4%, prevendo-se que se mantenha acima dos 13% ou 14% até ao final do ano, de acordo com o banco britânico.

O diretor executivo do Barclays, James Staley, considerou esta quinta-feira que estes resultados demonstram os benefícios do seu modelo de negócios diversificado, acrescentando que o banco continua a apoiar os seus clientes no período de pandemia.

O responsável acrescentou que se observa uma recuperação do consumidor e sinais de um ambiente mais favorável.

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Ações da Evergrande afundam 13,6% no regresso à negociação

  • ECO
  • 21 Outubro 2021

Plano para vender a sua divisão de serviços imobiliários por 2,6 mil milhões de dólares falhou e os investidores castigaram os títulos. O preço das ações caiu mais de 80%, este ano.

O grupo imobiliário chinês Evergrande, fragilizado por uma dívida de 260 mil milhões de euros, anunciou o regresso dos seus títulos à Bolsa de Hong Kong esta quinta-feira, após uma suspensão desde 4 de outubro, depois de a imobiliária ter falhado vários pagamentos. As cotações foram retomadas esta quinta-feira e o resultado foi uma queda abrupta de 13,6%.

A empresa revelou que o plano para vender a sua divisão de serviços imobiliários por 2,6 mil milhões de dólares falhou e os investidores castigaram os títulos neste regresso aos mercados. As ações da Evergrande caíram até 13,6%, após o fim da suspensão de duas semanas, enquanto as ações da afiliada Evergrande Property Services, que também foram congeladas durante o mesmo período, caíram até 10,2%. As ações da Evergrande New Energy Vehicle, a subsidiária de veículos elétricos que negociou em Hong Kong sem interrupção nas últimas semanas, caíram até 14%.

O preço das ações da Evergrande caiu mais de 80%, este ano, representando uma perda superior a 190 mil milhões dólares (163 mil milhões de euros), em capitalização de mercado.

No anúncio que fez de regresso aos meracdos, a Evergrande alertou que pode “não estar em condições de cumprir as suas obrigações financeiras”, acrescentando que “continuará a adotar medidas para atenuar os problemas de liquidez”. O grupo luta há várias semanas para honrar o pagamento de juros e entregar apartamentos aos seus clientes. E, apesar de não ter conseguido vender 50,1% do capital de uma das suas subsidiárias a outra imobiliária chinesa, a Hopson — um negócio que podia ter rendido 2,2 mil milhões de euros à Evergrande — conseguiu uma extensão de três meses para o pagamento das obrigações Jumbo Fortune, que já estão em incumprimento, um gesto raro de boa vontade.

A Evergrande disse que o negócio foi interrompido porque “tinha motivos para acreditar” que o comprador “não cumpriu o pré-requisito” para fazer a oferta. Já a Hopson referiu em comunicado que estava “preparada para concluir a venda”, mas que não quis pagar diretamente pelas ações, até que as obrigações entre esta última e a Evergrande fossem liquidadas.

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Nova vaga alastra na Europa sobretudo em regiões com menos vacinação

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

A situação é sentida com mais impacto no centro e leste europeu, onde os níveis de vacinação seguem o cenário russo e se mantêm baixos.

Uma nova vaga de covid-19 está a ganhar terreno em toda a Europa, atingindo sobretudo os países com taxas de vacinação baixas, mas também os jovens, e obrigando os governos a reimpor restrições.

A situação é sentida com mais impacto no centro e leste europeu, onde os níveis de vacinação seguem o cenário russo e se mantêm baixos.

Naquela zona, a Ucrânia, a Letónia, a Roménia, a Bulgária, a República Checa, a Polónia, a Sérvia e a Croácia são os países onde o aumento das infeções está a pressionar mais os sistemas de saúde e a alarmar o resto da Europa.

Ucrânia

Na terça-feira, a Ucrânia, onde apenas 16% da população está vacinada, registou um recorde de 538 mortes e 15.579 novos infetados em 24 horas. Desde o início da pandemia, mais de 61.000 pessoas morreram oficialmente devido ao coronavírus na Ucrânia, pelo que o país, onde vivem 45 milhões de habitantes, é proporcionalmente um dos que mais mortes apresenta na Europa. O Governo de Kiev decidiu, face à situação, voltar a adotar restrições em eventos públicos e salas de espetáculos.

Letónia

Também a Letónia, um dos países com menor taxa de vacinação na União Europeia, decidiu voltar ao confinamento – durante cerca de um mês – e ao recolhimento obrigatório face ao agravamento do número de infeções por covid-19. Na segunda-feira, o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da Letónia avançou que a taxa de incidência da doença no país é de 864 pessoas por cada 100.000 habitantes, constituindo atualmente uma das mais altas do mundo.

Roménia

A Roménia, que até agora só conseguiu vacinar um terço dos seus 19 milhões de habitantes, apresenta atualmente a segunda taxa mais alta do mundo em termos de mortes por tamanho de população, registando 18 vítimas mortais por cada milhão de pessoas.

Bulgária

A baixa taxa de vacinação também está a afetar a Bulgária que, na terça-feira, registou quase 5.000 novas infeções em 24 horas, o maior número desde março passado, enquanto 214 pessoas morreram de covid-19 num único dia. A Bulgária continua no último lugar da lista de países da União Europeia em termos de população vacinada, com apenas 23,9% das pessoas com o esquema completo. Por isso, o Governo admitiu estar a ponderar a introdução de novas restrições, como limitar o acesso a eventos desportivos, culturais e de lazer apenas a pessoas vacinadas, curadas ou com um teste de coronavírus negativo.

República Checa

A República Checa foi também atingida por um aumento acentuado do número de infetados, contabilizando, na terça-feira, 3.246 novos casos em 24 horas, o que representa mais do dobro dos casos diários na semana anterior. O valor constituiu um recorde desde 20 de abril e levou o Governo a reintroduzir medidas restritivas para controlar a pandemia, como o uso obrigatório de máscaras faciais em locais de trabalho e escolas.

Polónia

Mais drástico foi o ministro da Saúde da Polónia que, perante a duplicação do número de novos casos em 24 horas registada na quarta-feira, propôs que a polícia passe a emitir multas em vez de “simplesmente repreender os cidadãos que não cumpram as restrições”. Segundo o ministro, Adam Niedzielski, a Polónia está a viver uma “explosão pandémica”, com 5.559 novos infetados e 75 mortos entre terça e quarta-feira, o que, alertou, “vai obrigar a tomar medidas drásticas”. A campanha de vacinação na Polónia está estagnada há alguns meses e apenas 52% dos polacos têm o esquema já completo.

Sérvia

Após várias semanas a ultrapassar os vários milhares de novas infeções diárias e as cerca de 50 mortes por dia, a Sérvia decidiu, na quarta-feira, adotar os passes covid-19 para locais de entretenimento fechados, como restaurantes, bares e discotecas. A primeira-ministra sérvia, Ana Brnabic, disse que a nova medida entra em vigor no sábado e será aplicada a partir das 22:00.

A decisão foi também tomada na sequência de vários pedidos de especialistas médicos para que as autoridades imponham restrições severas face às baixas taxas de vacinação no país. A Sérvia já soma mais de 1 milhão de infetados e quase 10.000 mortes no país desde o início da pandemia, mas só cerca de metade dos adultos estão vacinados.

Croácia

As infeções pelo coronavírus SARS-Cov-2 também têm aumentado na Croácia, onde foram registados, na quarta-feira, mais de 3.000 novos casos em 24 horas, atingindo o maior número dos últimos meses. O número representa uma subida de cerca de 1.000 doentes em relação à média diária contabilizada na semana passada.

A Croácia também tem uma taxa de vacinação de cerca de 50% de sua população adulta, mas, segundo a imprensa local, as pessoas começaram, na quarta-feira, a fazer filas nos locais de vacinação da capital, Zagreb, após a divulgação do aumento mais recente do número de novos infetados.

Rússia

A nova vaga no leste da Europa parece refletir o que se passa na Rússia, onde os números associados à pandemia continuam a bater recordes diários, com o país a registar mais de mil mortes diárias causadas pela covid-19.

Até ao momento, 47,2 milhões de russos receberam as duas doses da vacina contra a covid-19 em todo o país, ou seja, menos de um terço da população, tendo o organismo de saúde pública do país defendido, esta semana, a necessidade de adotar aquilo que chamou “dias não úteis”, ou seja, sem trabalho, para combater os contágios.

Em Moscovo, a cidade onde a situação é mais grave, serão, pela primeira vez, adotados confinamentos para aqueles com mais de 60 anos e ainda não vacinados.

Reino Unido

O Reino Unido registou, na terça-feira, 223 mortes por covid-19 em 24 horas, o maior número diário desde março e que confirmou o aumento sustentado das últimas semanas. O surto está concentrado nos menores de 20 anos não vacinados, mas está a espalhar-se também para os seus pais de meia-idade, aumentando gravemente as hospitalizações.

O diretor executivo da confederação do NHS (o serviço inglês de saúde pública), Matthew Taylor, pediu na quarta-feira ao Governo britânico que restabeleça restrições face ao aumento contínuo de casos e consequente pressão sobre os hospitais, sobretudo numa altura em que está a chegar o inverno. Perante os indícios de nova vaga de covid-19, o Governo britânico admitiu ter se de preparar para “um inverno difícil”, mas afastou a possibilidade de voltar a adotar as restrições já suspensas.

A Irlanda, por seu lado – que já vacinou quase 90% das pessoas com mais de 12 anos – decidiu adiar o levantamento, agendado para a próxima semana, de algumas medidas de restrição e manter a obrigação de usar máscara em espaços interiores, como discotecas, lojas e transportes públicos.

Países Baixos

Outro país da Europa ocidental que está a viver um ressurgimento da covid-19 é os Países Baixos, que registou um crescimento de 44% no número de novos infetados na semana passada. As autoridades sanitárias locais registaram 25.750 novos casos de covid-19 nos últimos sete dias, face aos 17.850 contabilizados na semana anterior, aumento que aconteceu sobretudo nas regiões de maioria calvinista, onde as taxas de vacinação são muito mais baixas. Para já, não estão a ser ponderadas novas medidas restritivas de combate ao surto.

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Bankinter com lucros de 1.250 milhões até setembro, Portugal contribui com 40 milhões

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

Resultado obtido entre janeiro e setembro é mais de cinco vezes superior ao obtido no ano passado, muito influenciado pela pandemia, e supera os níveis anteriores.

O espanhol Bankinter teve lucros de 1.250,6 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2021, incluindo uma mais-valia extraordinária de 895,7 milhões, com os balcões em Portugal a contribuírem com 40 milhões de euros. O resultado obtido entre janeiro e setembro é mais de cinco vezes superior ao obtido no ano passado, muito influenciados pela pandemia, e supera os níveis anteriores.

Em comunicado publicado esta quinta-feira pela Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, o grupo bancário informa que, excluindo a mais-valia da transação não recorrente da ‘Línea Directa’, o banco obteve um benefício líquido 354,9 milhões. Este benefício pode ser comparado com o lucro de 220,1 milhões de euros no mesmo período de 2020 e 444 milhões de euros de 2019, embora este último inclua uma rubrica extraordinária de 57 milhões de euros proveniente da aquisição do EVO Banco.

A ‘Línea Directa’ era a filial de seguros do Bankinter que entrou na bolsa de valores de Madrid em 29 de abril último, com 82,6% do seu capital a ser distribuído pelos acionistas do grupo no segundo trimestre do ano.

Fazendo a análise da evolução dos principais rácios, a rendibilidade do capital próprio, ROE, excluindo a mais-valia da Línea Directa, foi de 9,4%, contra 7,1% no terceiro trimestre de 2020, período em que o Banco teve de enfrentar provisões extraordinárias mais elevadas devido à pandemia e à mudança para pior da situação macroeconómica.

No que diz respeito ao capital, o rácio CET1 ‘fully loaded’ do Bankinter é de 12,3%, em comparação com 11,97% há um ano, e muito superior aos 7,68% exigidos pelo BCE (Banco Central Europeu). O rácio de crédito malparado foi de 2,40%, 11 pontos base melhor do que um ano antes, depois do fim das moratórias hipotecárias, o que não teve qualquer impacto sobre este item. A cobertura do crédito malparado foi de 62,75%, também 110 pontos base mais elevada do que um ano antes.

A conta de resultados mostra um crescimento em todas as alíneas, tanto em comparação com o mesmo período de 2020 como mesmo em comparação com 2019. Segundo o Bankinter, isto reflete, em primeiro lugar, que o banco está a antecipar com sucesso o caminho da recuperação económica e, paralelamente, que tem a diversificação e o potencial para cumprir os seus exigentes objetivos de compensar com o negócio bancário, durante um período de aproximadamente três anos, a ausência dos lucros da Línea Directa.

O Bankinter destaca que a sua sucursal em Portugal “acelerou o seu crescimento” em todos os seus negócios e rúbricas do balanço, com o consequente bom desempenho das margens e lucros antes de impostos. O crescimento global da carteira de crédito foi de 5%, fechando o terceiro trimestre com uma carteira de 4.900 milhões de euros na banca comercial (+ 6%) e de 2.000 milhões de euros na banca de empresas (+ 5%). Os recursos dos clientes cresceram 19%, para 5.600 milhões de euros.

Este aumento da atividade comercial levou ao crescimento do rendimento líquido de juros (+4%) e, sobretudo, do rendimento bruto (+12%), graças ao bom desempenho dos rendimentos de honorários (+23%). O lucro antes das provisões foi de 51 milhões de euros, mais 21% do que no mesmo período de 2020. Depois de feitas as provisões correspondentes, o lucro antes de impostos do Bankinter Portugal ascendeu a 40 milhões de euros, um aumento de 24%.

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Nas notícias lá fora: Livro Bege, OE espanhol e Evergrande

  • ECO
  • 21 Outubro 2021

Do Livro Bege da Fed, passando pelas operações bancárias pós-Brexit e até à Evergrande, conheça as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

Um inquérito da Reserva Federal (Fed) indica que a economia norte-americana enfrentou vários problemas no início deste mês. Na banca, o BCE pressiona as instituições a reforçarem as operações pós-Brexit e a proposta de Orçamento do Estado espanhol aumenta em 52% os benefícios fiscais paras as empresas. A marcar esta quinta-feira, destaque ainda para a aprovação dada pelo regulador dos Estados Unidos às doses de reforço de vacinas Moderna e Janssen.

The Wall Street Journal

Livro Bege revela problemas na economia com ruturas nas cadeias de abastecimento e escassez de trabalhadores

Um inquérito da Reserva Federal (Fed) indicou que a economia dos EUA enfrentou vários problemas no início deste mês, das ruturas nas cadeias de abastecimento e escassez de trabalhadores à incerteza sobre a variante delta do novo coronavirus. Mas, no seu levantamento mais recente sobre as condições económicas no país, a Fed revela que a maioria das suas 12 regiões viu a despesa de consumo, a principal força da economia, manter-se positiva. O relatório aponta disparidades setoriais, com, por exemplo, as vendas de automóveis a baixarem, devido às dificuldades na produção com a obtenção de componentes críticos, como os semicondutores, enquanto a indústria cresceu, moderada ou robustamente, conforme as regiões da Fed. “A perspetiva para a atividade económica no médio prazo, em geral, permanece positiva, mas algumas regiões apontam mais incerteza e mais otimismo cauteloso do eu nos meses anteriores”, salientou-se o Livro Bege.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Orçamento de Espanha aumenta benefícios fiscais para as empresas em 52%

A grande novidade da proposta do Orçamento do Estado para 2022 do Governo espanhol, em termos fiscais, é a criação de uma taxa mínima de 15% no imposto sobre as sociedades, que limitará a possibilidade de as empresas reduzirem a sua tributação mediante a aplicação de benefícios fiscais. Contudo, face à recuperação económica e à reativação de alguns investimentos sujeitos a incentivos, o Governo estima que, apesar desta nova limitação, as empresas espanholas irão aumentar a utilização dos benefícios fiscais em 52% face ao período homólogo, reduzindo em 5.674 milhões de euros as receitas potenciais do Estado.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

BCE pressiona bancos a impulsionarem as suas operações pós-Brexit

O Banco Central Europeu (BCE) está a pressionar os bancos a contratarem centenas de trabalhadores extra e milhares de milhões de capital extra às suas operações pós-Brexit na Europa continental. Uma das grandes surpresas do Brexit foi o facto de poucos empregos terem sido transferidos para a União Europeia, havendo apenas uma redução mínima de postos de trabalho em bancos de Londres nos últimos anos, contra as previsões que apontavam para que dezenas de milhares de empregos fossem realocados. Contudo, vários gestores de bancos, advogados e supervisores referem que o BCE está cada vez mais exigente no que toca aos credores transferirem mais recursos para a Europa.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

Evergrande regressa à Bolsa de Hong Kong com queda abrupta e consegue nova extensão

O grupo imobiliário chinês Evergrande, afetado por uma dívida de 260 mil milhões de euros, anunciou o regresso dos seus títulos à Bolsa de Hong Kong, após uma suspensão desde 4 de outubro, depois de a imobiliária ter falhado vários pagamentos. As cotações foram retomadas esta quinta-feira e o resultado foi uma queda abrupta de 13,6%. A Evergrande alertou que, apesar do regresso, pode “não estar em condições de cumprir as suas obrigações financeiras”, acrescentando que “continuará a adotar medidas para atenuar os problemas de liquidez”. O grupo luta há várias semanas para honrar o pagamento de juros e entregar apartamentos aos seus clientes. O grupo conseguiu uma extensão por três meses para o pagamento das obrigações da Jumbo Fortune, que já estão em incumprimento, um gesto raro de boa vontade depois de ter fracassado a venda da unidade de serviços por 2,6 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Forbes

Regulador americano aprova doses de reforço de vacinas Moderna e Janssen

A agência reguladora de medicamentos norte-americana (FDA) deu luz verde à administração de doses de reforço das vacinas da Moderna e da Johnson & Johnson (Janssen) contra a Covid-19, assim como a opção de combinar o seu uso. A aprovação da FDA surge depois de um comité científico dos Estados Unidos ter recomendado, na semana passada, doses de reforço da Moderna para certos grupos populacionais e da Johnson & Johnson para pessoas com 18 ou mais anos. Na decisão, a FDA observa que a segunda dose da Johnson & Johnson pode ser dada dois meses após a primeira em pessoas com mais de 18 anos, recomendando o reforço da Moderna seis meses depois da vacinação completa, para determinados grupos. No caso da Moderna, a agência autoriza a dose para todas as pessoas com mais de 65 anos, bem como para os maiores de 18 anos que corram o risco de sofrer complicações de saúde graves com covid-19 ou com empregos em impliquem exposição à doença.

Leia a notícia completa na Forbes (acesso livre, conteúdo em inglês)

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