EDP vende ativos no Brasil por 210 milhões de euros

  • ECO
  • 19 Outubro 2021

A elétrica nacional decidiu vender três lotes de ativos no Brasil por 210 milhões de euros. Esta venda faz parte da "estratégia de rotação de ativos" definida no plano de negócios 2021-2025.

A EDP Brasil, liderada por João Marques da Cruz, decidiu vender uma parte do seu portfólio no país, num total de três lotes com uma extensão de 439 quilómetros e uma receita anual de 131 milhões de reais, de acordo com o comunicado divulgado esta terça-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A operação avaliada em 210 milhões de euros está ainda dependente de aprovações regulatórias.

A EDP – Energias do Brasil, S.A. detida em 52,64% pela EDP – Energias de Portugal, S.A. celebrou um contrato de compra e venda com a Actis Assessoria Investimentos Ltda. para a venda da totalidade de um portfólio de transmissão composto por três lotes, com uma extensão de 439 quilómetros e com uma Receita Anual Permitida no valor de R$ 131 milhões, a saber: (i) EDP Transmissão S.A. (Lote 24), (ii) EDP Maranhão I S.A. (Lote 7) e (iii) EDP Maranhão II S.A. (Lote 11)”, lê-se no comunicado.

Quanto ao valor da operação, este deverá situar-se nos 210 milhões de euros. “A contrapartida total da transação corresponde a um enterprise value estimado de R$ 1.329 milhões (€ 210 milhões, considerando uma taxa de câmbio de 6,33 EUR/BRL), sujeita às condições habituais destas operações até à data de conclusão da transação”, explica a empresa no comunicado.

A EDP diz que esta venda faz parte “da estratégia de rotação de ativos na atividade de transmissão no Brasil, definida no plano de negócios 2021-2025”. Já em fevereiro, quando assumiu a presidência da EDP Brasil, João Marques da Cruz falava, citado pela Lusa, da importância de concretizar “oportunidades no mercado primário e secundário”, através da rotação de ativos, “de forma a cristalizar valor”.

Na semana passada, a empresa anunciou que vai comprar a Celg Transmissão por 309 milhões de euros, depois de ter ganho o leilão para a aquisição de 100% do capital da concessionária de transporte de eletricidade.

No primeiro semestre deste ano, a EDP Brasil registou um lucro de 137,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 65,3% face ao mesmo intervalo do ano passado.

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Wall Street perto de novo recorde à boleia dos resultados empresariais

Jonhson & Johnson reviu em alta as previsões de lucro para 2021 e a seguradora Travelers apresentou resultados acima do esperado. "Earnings season" continua a dar gás às bolsas americanas.

Wall Street prolonga os ganhos da última sessão, com os investidores animados com a temporada de resultados empresariais que continuam a dar boas notícias. Depois da banca na semana passada, agora foi a Johnson & Johnson e a Travelers a apresentarem contas acima do esperado pelos analistas.

As ações da Johnson & Johnson avançam 0,97% para 161,70 dólares, depois de ter revisto em alta o lucro para 2021, mesmo mantendo a perspetiva de vendas de 2,5 mil milhões de dólares da sua vacina Covid-19 este ano.

Por seu turno, a Travelers soma 2,54% depois de os lucros trimestrais da seguradora terem superado as estimativas do mercado.

Neste cenário, as bolsas de Nova Iorque arrancam a sessão em alta, com o S&P 500 a avançar 0,39% para 4.503,91 pontos, estando cada vez mais perto do recorde histórico que atingiu em setembro.

O industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq também estão em alta, registando subidas de 0,37% e 0,32%, respetivamente.

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Descida do ISP dos combustíveis avaliada semanalmente

Sempre que a subida do preço da gasolina e do gasóleo ditar um incremento da receita de IVA, o Governo vai devolver a quantia através da redução do ISP. Avaliação será semanal, revelou António Costa.

O mecanismo de compensação da subida do IVA nos combustíveis que na sexta-feira levou à descida do ISP cobrado na gasolina e no gasóleo não foi, afinal, uma medida isolada. António Costa clarificou esta terça-feira que a avaliação será feita todas as semanas.

“Todas as semanas iremos avaliar os preços e sempre que houver um crescimento da receita de IVA imputada a este aumento de preços, procederemos a essa devolução em sede de ISP“, afirmou o primeiro-ministro em declarações à margem da cerimónia que assinalou as honras de Panteão Nacional para Aristides de Sousa Mendes.

No dia 15 de outubro o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais anunciou a descida de dois cêntimos no preço da gasolina e de um cêntimo no gasóleo, através da redução do ISP, de forma a neutralizar o acréscimo no IVA cobrado, que decorre do incremento do preço base dos combustíveis.

Com aquela mexida o Governo disse que, na prática, devolveu 90 milhões de euros anuais, “na medida em que a repercussão da receita adicional que faríamos nos combustíveis faria com que a taxa unitária do ISP do gasóleo apenas fosse aliviada em menos de um cêntimo e arredondámos para o cêntimo e isso é um esforço adicional”, justificou António Mendonça Mendes.

A redução entrou em vigor no sábado, mas acabou “anulada” pelo encarecimento da gasolina e do gasóleo que se registou segunda-feira. O aumento da cotação do petróleo, que chegou aos 85 dólares em Londres no final da semana passada, ditou um aumento previsível de dois cêntimos nos dois combustíveis.

António Mendonça Mendes afirmou que a medida iria vigorar “até ao dia 31 de janeiro de 2022 independentemente de os preços voltarem a descer”, ficando a ideia de que se tratava de uma alteração one off. Hoje o primeiro-ministro veio dizer que a avaliação será semanal.

Questionado sobre o aumento dos combustíveis, António Costa referiu que o Governo “apresentou já uma proposta de lei à Assembleia da República para permitir o controlo das margens de preço de forma a evitar operações de especulação que levem a um aumento excessivo dos preços”. Uma solução que é contestada pela Autoridade da Concorrência, já que pode levar ao fecho dos operadores mais pequenos, reduzindo a oferta.

Tudo aquilo que o Estado está a receber a mais em IVA pelo facto de haver um aumento dos preços vai haver uma devolução em ISP aos portugueses.

António Costa

Primeiro-ministro

A outra iniciativa foi ter decidido que tudo aquilo que o Estado está a receber a mais em IVA pelo facto de haver um aumento dos preços vai haver uma devolução em ISP aos portugueses, de forma a que o Estado não esteja a ter uma receita extraordinária pelo facto deste aumento extraordinário dos preços”, anunciou o primeiro-ministro.

O tema estará na agenda do Conselho Europeu marcado para terça e quarta-feira e o chefe do Governo português espera que de Bruxelas possam sair soluções. “É um dos temas centrais do Conselho Europeu e espero que a UE possa também adotar medidas que permitam atacar o problema na raiz, que tem a ver com a escassez de combustível e a nossa híperdependência de combustíveis fósseis importados, que está a condicionar grandemente os preços em toda a Europa e obviamente condiciona a capacidade de recuperação económica”, disse António Costa.

O tema foi também abordado pelo Presidente da República na segunda-feira. Marcelo Rebelo de Sousa alertou para o impacto negativo do elevado preço dos combustíveis na retoma — “não há arranque económico com os combustíveis a subirem sucessivamente de preço” — e mostrou-se confiante na adoção de medidas pela UE. “Os governos, com luz verde da Comissão Europeia, vão tomar progressivamente medidas de apoio social. Depois, vamos esperar que isto não seja para durar para além dos seis meses”, afirmou.

A escalada do custo dos combustíveis está a causar preocupação em vários setores, da metalurgia e metalomecânica ao transporte de passageiros e de mercadorias, passando pela agricultura. Antes do anúncio do Governo, a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP) reclamou a imediata descida das taxas e impostos sobre os combustíveis e a energia, avisando que a laboração das empresas do setor está a tornar-se “insustentável”.

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Tesouro avança com nova operação de recompra antecipada de dívida em dólares

Há três meses, o IGCP amortizou 1,1 mil milhões de dólares antecipadamente. Agora quer fazer nova operação de recompra de dívida emitida na moeda americana e que expira apenas em 2024.

O Tesouro português vai realizar uma nova operação de recompra antecipada de dívida em dólares, segundo anunciou esta terça-feira o IGCP. Não foram revelados montantes da transação.

A operação vai ter lugar esta quarta-feira, sendo que Portugal pretende recomprar Obrigações do Tesouro que foram emitidas em julho de 2014 e tinham maturidade apenas em 2024. Por estes títulos, o país paga um cupão de 5,125%.

Ainda há três meses o IGCP fez uma operação semelhante, tendo amortizado antecipadamente 1,12 mil milhões de dólares em títulos cuja maturidade expirava apenas dentro de três anos.

“O volume total que será comprado não será predeterminado, mas não cobrirá toda a emissão”, indica a agência que gere a dívida pública, liderada por Cristina Casalinho, num comunicado em inglês.

De acordo com os dados da Reuters, o saldo vivo desta linha ronda os 3,3 mil milhões de dólares, já depois da última operação de recompra antecipada.

O IGCP tem seguido uma estratégia de alisamento do perfil de amortizações de dívida pública nos próximos anos, através de operações de troca de dívida e também de recompra de dívida antecipada em dólares.

Com isto, Cristina Casalinho alivia as necessidades de reembolsos a fazer aos mercados nos próximos anos, procurando obter poupanças com estas operações tendo em conta o ambiente de juros baixos promovido pelo Banco Central Europeu (BCE).

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Portugal tem o 30.º passaporte mais influente do mundo

  • Joana Abrantes Gomes
  • 19 Outubro 2021

Portugal surge em 30.º lugar no ranking dos passaportes mais poderosos do mundo. No pódio estão EUA, Alemanha e Canadá.

Portugal tem o 30.º passaporte mais poderoso do mundo. Apesar de surgir em posições altas nas categorias de Mobilidade Avançada (8.º lugar) e de Qualidade de Vida (12.º lugar), Portugal não vai além do 72.º lugar no que toca ao investimento, revela o Global Passport Index.

Este índice, que avaliou os passaportes mais influentes do mundo tendo em conta, além da mobilidade, as oportunidades de investimento e a qualidade de vida oferecidas em 197 países, foi criado pela Global Citizen Solutions, uma empresa de assessoria de compra de imóveis e cidadania através de investimento.

O Global Passport Index surge após terem sido revelados, no passado mês de agosto, quais os países que permitem aos seus cidadãos viajar para o maior número de destinos sem necessidade de visto. Perante um mundo cada vez mais globalizado, o direito de passagem “visa-free” representa apenas uma parte do valor de qualquer destino, já que muitas pessoas procuram investir para além das fronteiras onde nasceram e obter residência no estrangeiro. Estas pessoas, porém, deparam-se com uma série de dificuldades na hora de escolher o país certo, pois têm de ter em consideração fatores que podem ir desde o estilo de vida às oportunidades de investimento. Foi para ajudar nesta tarefa que a Global Citizen Solutions criou este novo índice.

Assim, com um total de 96,4 pontos, os Estados Unidos da América têm o passaporte mais poderoso do mundo, dadas as classificações em 10.º lugar no Índice de Mobilidade, em 4.º lugar no Índice de Investimento e em 23.º lugar no Índice de Qualidade de Vida. A Alemanha e o Canadá fecham o ‘top 3’, sendo que o peso de cada subcategoria se divide em 50% para a mobilidade, 25% para o investimento e outros 25% para a qualidade de vida.

Apesar de não ocuparem o topo da tabela em nenhum índice isolado, os EUA pontuaram bem nos índices de Investimento, Qualidade de Vida e Mobilidade Melhorada. Isto porque, “dependendo das prioridades de cada um, há destinos que são potencialmente vistos como melhores alternativas“, comenta a diretora da agência, Patricia Casaburi, citada em comunicado.

Se tivermos apenas em conta, por exemplo, os índices de Mobilidade Melhorada (o único dos três em que Portugal surge nos dez primeiros lugares) e de Investimento, ambos são liderados por Singapura. No entanto, este país asiático ocupa o 130.º lugar no ranking de Qualidade de Vida, sobretudo por causa do seu elevado custo de vida, que supera o dos Estados Unidos e da Suécia. Por estes motivos, Singapura surge no 15.º lugar do Global Passport Index, com uma pontuação de 92,5.

A Suécia encabeça o Índice de Qualidade de Vida, face à elevada pontuação nos seis critérios avaliados, que incluem o Índice dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o Relatório da Felicidade Mundial, ambos das Nações Unidas, e ainda o Índice da Liberdade no Mundo, elaborado pela organização Freedom House. Mas o 15.º lugar no Índice de Mobilidade Melhorada e o 31.º no Índice de Investimento atiram o país escandinavo para a sexta posição na classificação geral.

Na última posição entre os 197 países analisados surge o Iémen, que vive uma guerra civil desde 2015 e é já classificado como a pior crise humanitária do mundo.

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Quer negociar o seu salário? Estas são as quatro melhores táticas

"A chave para conduzir uma negociação salarial reside na formulação prévia de um plano com o suporte de dados objetivos", afirma a Adecco Portugal.

Quer negociar o seu salário, mas não sabe bem como fazê-lo para ser bem-sucedido? Saiba que “a chave para conduzir uma negociação salarial reside na formulação prévia de um plano com o suporte de dados objetivos”, diz a Adecco Portugal, empresa especializada em recursos humanos.

“Contrariamente à crença popular, a maioria dos empregadores espera que o profissional fale do salário, em particular se assumir uma nova posição. E quanto mais tempo adiar esta conversa, mais baixos serão os seus ganhos globais na carreira”, alerta a organização, em comunicado.

Estas são, segundo a Adecco Portugal, as quatro melhores táticas para chegar a um acordo justo:

1. Utilize uma ferramenta de comparação salarial

“Não é boa ideia avançar com uma oferta ultrajante, muito acima da média do mercado, mas também não é positivo lançar um salário baixo para início da negociação. É por isso que o primeiro passo na preparação para uma negociação salarial bem-sucedida é chegar a uma base salarial justa”, começa por dizer a Adecco.

Para chegar a esse valor justo, deve confiar nos dados salariais atuais do mercado. Existem ferramentas de comparação de salários online que o podem ajudar a ter uma ideia do que os profissionais do seu setor ganham. “Utilize o salário médio que lhe é oferecido e defina um intervalo de mais ou menos 500 euros em cada extremo, dependendo do seu nível de experiência e do setor de atividade. Estes serão os números base que deverá ter em mente para negociar o seu salário e chegar a um acordo adequado”, sugere.

2. Esteja preparado para expressar a sua paixão

Lembra-se de todos os pontos que destacou na sua carta de apresentação e entrevista? Muitas das características que sublinhou ao nível das soft e hard skills para ser o profissional escolhido para a posição poderão ser úteis na hora de negociar o salário.

“Deve reforçar a sua paixão e salientar como cada uma das suas competências e experiências contribuirá para o sucesso da empresa: são argumentos que terá de reforçar quando discutir o acordo para o seu salário”, afirma a Adecco.

3. Destaque as responsabilidades chave

Os empregadores estão naturalmente cientes do papel para o qual o estão a contratar, mas recordar-lhes algumas das principais responsabilidades do seu papel pode ser positivo para reforçar a sua posição na negociação salarial.

Antes de avançar para a negociação, faço o seu trabalho de casa e reveja a descrição das funções para ter uma ideia do que é mais relevante para o exercício do cargo. “Os anúncios de emprego tendem a concentrar-se em muitas responsabilidades, competências e qualificações ao mesmo tempo, por isso tente concentrar-se nas principais tarefas estratégicas ou de gestão que têm mais peso”, aconselha a companhia de recursos humanos.

4. Compile tudo na reunião

Depois de ter feito a sua pesquisa e preparado os tópicos mais relevantes para chegar a um acordo salarial justo, está preparado para a reunião. No entanto, pode deparar-se com dois cenários: o primeiro, ser o empregador a lançar a base salarial em negociação; o segundo, o empregador pode esperar que seja o profissional iniciar essa negociação.

Prepara-se para os dois cenários. “Caso lhe seja apresentado um número primeiro, reconhecerá as vantagens de ter pesquisado o seu salário. Desta forma, pode avaliar imediatamente se se enquadra ou não dentro dos valores de mercado. Se a oferta estiver dentro da expectativa, poderá não ser necessário entrar em grandes argumentos para chegar ao acordo justo”, refere a Adecco Portugal.

Por outro lado, se lhe for pedido que seja o primeiro a apresentar um número, escolha um ponto de partida dentro das tabelas salariais do seu setor de atividade, funções e anos de experiência. “Quando apresentar o seu valor, justifique resumidamente a razão por que chegou a essa base, realçando que a pesquisa se baseia em dados salariais atuais de mercados próximos. Se contrariarem a sua oferta com um valor mais baixo, ou se a sua oferta inicial estava fora do intervalo de valores que planeou, é o momento de recorrer aos argumentos dos pontos 1, 2 e 3 para justificar a adequação de um valor salarial mais alto.”

Lembre-se, no entanto, que profissional e empregador estão na mesma equipa, por isso só ganha pontos extra se for educado nesta negociação salarial. Se alguma vez tiver dúvidas, confie nos seus dados e competências profissionais e pessoais.

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Facebook “domina” redes sociais, mas Instagram, WhatsApp e TikTok aumentam notoriedade

  • Lusa
  • 19 Outubro 2021

O estudo da Marktest conclui que "os portugueses têm, em média, contas criadas em seis redes sociais", ou seja, "mais do dobro da média que se verificava em 2011".

O Facebook é “a rede com maior notoriedade” e contas em Portugal, mas o Instagram, WhatsApp e TikTok estão “a crescer em notoriedade e utilização”, conclui um estudo da Marktest divulgado esta terça-feira.

Intitulado “Os Portugueses e as Redes Sociais 2021”, o estudo – realizado com base em 800 respostas a um questionário de autopreenchimento ‘online’, entre 1 e 14 de julho de 2021 – refere que “o Facebook continua a ser a rede social com maior notoriedade espontânea e com mais utilizadores em Portugal”, mas salienta que “há outras redes sociais que estão a ganhar terreno entre os portugueses, tanto na sua utilização, como na notoriedade espontânea em relação às respetivas marcas”.

Entre estas, identifica o Instagram, o WhatsApp e o TikTok como “exemplos de redes em clara ascensão em Portugal”, enquanto o Twitch e o Telegram foram “as redes que mais cresceram em penetração no último ano”.

O estudo produzido pela Marktest identifica o Facebook como a rede social com mais referências espontâneas por parte dos inquiridos, com um registo de 98,5% de respostas quando se questiona sobre as redes sociais que os portugueses conhecem.

Esta valor representa “uma ligeira quebra” face aos 99,6% de notoriedade verificados em 2020, encurtando a distância em relação à segunda rede mais citada – o Instagram – que mantém a sua notoriedade em crescimento, para 89,6% de referências espontâneas (ou seja, sem sugestão de respostas).

Há cinco anos, nota a Marktest, a notoriedade do Instagram em Portugal situava-se nos 54,9%.

Já o Twitter mantém a terceira posição no índice de notoriedade espontânea, com 57,5%, e o TikTok – que foi analisado pela primeira vez em 2020 por este estudo da Marktest – sobe agora para o quarto lugar, com 32,2% de referências, “confirmando assim a clara tendência de crescimento que vem apresentando” em Portugal.

O WhatsApp ocupa a quinta posição das redes sociais mais referidas de forma espontânea, com 27,5%.

No que respeita ao uso destas plataformas, o estudo conclui que “os portugueses têm, em média, contas criadas em seis redes sociais”, ou seja, “mais do dobro da média que se verificava em 2011”, quando a Marktest começou a produzir este estudo.

“Um registo que – sustenta – confirma o crescimento exponencial do hábito de uso de redes sociais e que ganha ainda maior volume entre os mais jovens, onde sobe para nove a média de redes onde têm perfis”.

A análise da Marktest conclui que “também neste critério o Facebook domina em Portugal”, com 93,4% dos utilizadores de redes sociais a afirmarem ter perfil criado nesta rede, o que traduz um crescimento de 1,2 pontos percentuais face a 2020.

Seguem-se o WhatsApp, com 82,6% dos utilizadores (mais 2,6 pontos percentuais), e o Instagram, que se mantém como a terceira rede mais utilizada, com 76,1% (mais 2,8 pontos percentuais).

Esta edição do estudo destaca ainda o Twitch e Telegram como “as redes sociais cuja penetração em Portugal mais cresceu durante o último ano”: o Twitch duplicou os valores do ano anterior, para os 10,1%, enquanto o Telegram quase duplicou de penetração e atingiu os 21,9%, entrando para o top 10.

O estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais” é realizado pela Marktest desde 2011, com o objetivo de “conhecer índices de notoriedade, utilização, opinião e hábitos dos portugueses face às redes sociais e entender a relação que estabelecem com as marcas presentes nestes sites e ‘apps’”.

A informação foi recolhida através de entrevistas ‘online’, sendo a amostra constituída por 800 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal continental e utilizadores de redes sociais.

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Escassez de oferta condicionou venda de casas em Lisboa nos últimos anos, diz JLL

Continua a existir bastante procura de casas em Portugal, nomeadamente na capital, mas há pouca oferta. O parque habitacional é também muito antigo, existindo potencial de regeneração.

Tem-se verificado resiliência no volume de vendas de casas em Lisboa nos últimos cinco anos, segundo nota a JLL no estudo Living Destination 2021. No entanto, o número de casas vendidas diminuiu ligeiramente devido à falta de oferta, verificando-se um desequilíbrio entre a oferta e a procura no mercado residencial.

O volume de vendas aumentou 76% nos últimos cinco anos, mas o número de casas vendidas na última década encontra-se 40% abaixo do período homólogo, mostra o estudo, apresentado esta terça-feira. “O decréscimo não é devido à falta de procura, mas de oferta”, explica Joana Fonseca, Head Strategic Consultancy & Research da JLL. Isto num contexto em que as vendas de casas a estrangeiros têm vindo a aumentar, tendo um peso de 13% nas vendas de 2020.

A influenciar o mercado encontra-se também a dinâmica da população, nomeadamente o envelhecimento e o perfil das famílias, onde a dimensão média tem vindo a reduzir, acompanhada por uma diversificação face ao conceito de “família tradicional”.

“Estas dinâmicas exigem, assim, uma adaptação do produto residencial à realidade das novas famílias e dos novos compradores. Existe um potencial de desenvolvimento do setor, quer por meio da renovação e reabilitação do stock existente, quer através de novos projetos, de modo a alinhar as expectativas e os requisitos da procura e diminuir a pressão sobre os preços”, nota Joana Fonseca.

Quanto aos preços, o crescimento é “muito acentuado”, sendo que a “média do mercado ronda os quatro mil euros por metro quadrado, e pode quase ser duplicado no segmento mais alto”.

Os valores de arrendamento também têm crescido, apesar de se ter verificado um “ligeiro ajustamento no início de 2021”, devido ao aumento de oferta de arrendamento porque o mercado turístico passou para mercado habitacional, com a pandemia. Porém, com o regresso à normalidade, este efeito dissipa-se.

Já olhando para o Porto, o mercado “tem tido uma performance significativa com incremento de preços”, nota a JLL. Tal como na capital, o número de unidades vendidas é condicionado pela falta de oferta, mas o “peso dos compradores estrangeiros é metade de Lisboa”. Mesmo assim, a Invicta já “entrou no radar” dos estrangeiros.

“Se em 2012, a presença da procura estrangeira não chegava aos 5% dos fogos vendidos, em 2020 a JLL estima que esta quota tenha duplicado e esteja próxima dos 11%”, referem. De sublinhar ainda que, para além da falta de oferta, apenas cerca de um terço do stock tem menos de 20 anos, por isso, a “necessidade de reabilitação é ainda evidente”.

Um fator que influencia o imobiliário são também os vistos gold, apesar de terem um peso de apenas 1% nas transações. A consultora não prevê um grande impacto das mudanças nos vistos gold, devido ao peso reduzido, mas poderão alterar a dinâmica, ao trazer mais investimento para o litoral alentejano, para o Douro e para a Madeira.

Preços do combustível e matérias-primas fazem aumentar custos

Às dificuldades que já se sentiam com os custos e escassez de algumas matérias-primas, nomeadamente com o impacto da pandemia, vai também juntar-se o aumento no preço do combustível. Estes elementos vão fazer aumentar os custos, nomeadamente para os promotores, admite a consultora imobiliária.

“Neste momento, um dos principais desafios do mercado é o tema dos custos da construção, não só dos transportes, mas dos materiais e isso está a ter um impacto grande nos custos inerentes ao desenvolvimento dos projetos”, sublinha Patrícia Barão, Head of Residential da JLL, na apresentação do estudo.

A flutuação dos preços “vai afetar o business plan dos promotores, ter uma implicação nos planos de negócio dos promotores e aumentar os custos”, admite. Já a questão da falta de mão-de-obra está a ser relativamente bem resolvida, notam.

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“Não seria racional” chumbar o Orçamento, diz Costa

O primeiro-ministro diz que os partidos têm um "espírito construtivo" nas negociações do OE. Em vez de definir "linhas vermelhas", António Costa procura "linhas verdes" para contornar "bloqueios".

A cerca de uma semana da votação na generalidade da proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022), o primeiro-ministro mantém-se otimista em relação às negociações à esquerda. António Costa disse esta terça-feira que os partidos têm um “espírito construtivo” e uma “discussão aberta” agora que outros temas, como a legislação laboral e o estatuto do SNS, estão em cima da mesa. Mas deixou um aviso: “Não seria racional” chumbar o Orçamento.

Em declarações transmitidas pela RTP3 e pela SIC Notícias, à saída da cerimónia que deu honras de Panteão Nacional ao cônsul Aristides Sousa Mendes, num momento de maior tensão orçamental entre o PS e a esquerda, António Costa disse que, em vez de definir “linhas vermelhas”, procura “linhas verdes” para contornar “bloqueios”, como tem feito desde 2016 perante “sucessivos bloqueios”.

O primeiro-ministro admitiu que o “debate orçamental” possa permitir “melhorar” a proposta do Orçamento. “Temos de ter a humildade para admitir que para além do que fizemos é sempre possível fazer melhor e contamos com todos para que assim seja”, assegurou. Porém, voltou a lembrar a necessidade de manter as “contas certas”: “Sem contas certas não há futuro para ninguém“, assinalou.

Criticando a “excessiva ansiedade sobre o calendário” do Orçamento, Costa valorizou o facto de o Governo ter “alargado a mesa negocial [do OE] a outras temáticas”, como a legislação laboral e o estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a pedido do PCP e do Bloco, que já desvalorizaram os sinais de abertura do Executivo sobre a caducidade dos contratos coletivos e a exclusividade dos médicos. Perante isto, “se todos tivermos um espírito construtivo, continuaremos a disponibilizar a Portugal um bom orçamento, ajustado a estes tempos” para acelerar a recuperação económica, disse.

Questionado sobre o cenário em que o Orçamento é chumbado, António Costa repetiu diversas vezes a necessidade de “razoabilidade” e um “sentido de equilíbrio” por parte dos envolvidos. Para o primeiro-ministro “o que é razoável” é que se “concentrem no essencial” e, assim, “contribuir” para a viabilização do Orçamento. “O que seria absolutamente irracional era juntar dramas políticos” aos dramas da pandemia e da crise económica, afirmou, concluindo que “não seria racional” chumbar a proposta do OE na próxima semana.

“Confio na racionalidade das pessoas e acho que as pessoas tendem a agir de uma forma racional. Se é fácil? Não é fácil, mas também não foi no ano passado”, disse António Costa, pedindo um esforço de “aproximação” por parte de todos em vez de se apresentar “ultimatos”. Com mais “linhas vermelhas” em cima da mesa, “o espaço de manobra é cada vez menor”, acrescentou. Costa, que confirmou que irá reunir-se esta terça-feira tanto com o PCP como com o BE, não se referiu especificamente ao Bloco que esta segunda-feira apresentou nove propostas essenciais para viabilizar o Orçamento.

“Enquanto há caminho para andar, vamos continuar a caminhar”, assegurou, citando Jorge Palma. Costa pediu ainda aos partidos um “esforço acrescido para que se evite uma complicação dessas“, isto é, o cenário de eleições antecipadas que já foi colocado em cima da mesa pelo Presidente da República como a consequência do chumbo do Orçamento. À “razoabilidade” que foi repetindo ao longo destas declarações, o primeiro-ministro também falou de “bom senso” nas negociações dos próximos dias.

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Rentabilidade das empresas ainda está abaixo do nível pré-pandemia

Banco de Portugal mostra inversão na tendência de quebra, puxada pelas fábricas, mas as empresas nacionais ainda estão menos rentáveis do que antes da pandemia. Energia foi o único setor a cair.

A rentabilidade das empresas aumentou para 6,5% no segundo trimestre deste ano, o que marca o início da recuperação neste indicador, interrompendo um ciclo de cinco trimestres consecutivos de quebra.

Segundo os dados publicados esta terça-feira pelo Banco de Portugal, as empresas portuguesas continuam, ainda assim, em níveis inferiores aos do período pré-pandemia. No último trimestre de 2019, a rentabilidade do ativo era de 7,6%.

A análise por setor de atividade mostra que, face aos primeiros três meses do ano, este indicador – um rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos das empresas (EBITDA) e o total de ativo – apenas diminuiu nas empresas do setor da eletricidade e da água, de 7,8% para 7,5%.

Prosseguindo a tendência, as indústrias (10,7%) continuam a superar a maioria dos setores de atividade ao nível da rentabilidade, com os transportes e armazenagem (8%) ou o comércio a darem também bons contributos. Pelo contrário, a construção (5%) e as sedes sociais (4,8%) mantiveram-se como as mais baixas dos setores analisados.

Fonte: Banco de Portugal

Segundo a catalogação do INE para “sedes sociais” (CAE 70100), abrange “a supervisão e gestão de outras unidades do grupo ou empresa, nomeadamente, nos domínios do planeamento estratégico e organizativo, bem como na tomada de decisões”. Inclui, por exemplo, a prestação de serviços de caráter administrativo às empresas do grupo, excluindo as atividades das sociedades gestoras de participações sociais (SGPS) não envolvidas na gestão.

A rentabilidade das empresas públicas foi de -5% no segundo trimestre. No setor privado, excluindo da análise as sedes sociais, o Banco de Portugal destaca que o aumento foi maior nas grandes empresas do que nas PME, passando de 7,9% e 5,5% para 9,3% e 6,1%, respetivamente.

Transportes com pouca autonomia financeira

Por outro lado, a autonomia financeira das empresas, medida pelo peso do capital próprio no balanço, manteve-se em 40% no segundo trimestre de 2021. Já a proporção dos ativos que são financiados por capitais alheios — uma medida complementar à autonomia financeira — desceu ligeiramente de 33,2% para 33%.

Nas empresas públicas, a autonomia financeira aumentou para 27,1% (20,7% no período anterior), enquanto nas privadas, o destaque vai para a diminuição deste indicador nas empresas de eletricidade e dos outros serviços e para o facto de o setor dos transportes e da armazenagem (23,4%) ser aquele que apresenta os valores mais baixos de autonomia financeira.

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Banca propõe aumentos de 0,2%. Sindicatos falam em subidas “miseráveis”

No âmbito das negociações salariais para este ano, os bancos propõem aumentos entre os 0,15% e 0,2%. Os sindicatos falam numa "inadmissível postura intransigente e ameaçadora".

Os bancos têm estado a negociar com os trabalhadores a atualização das tabelas salariais e, depois das propostas apresentadas pelos sindicatos, contrapropuseram aumentos entre os 0,15% e os 0,2%.

No entanto, para o Sindicato do Setor Financeiro (Mais) e o Sindicato dos Bancários do Centro (SBC), estes valores são “miseráveis”, sobretudo num ano em que o setor apresentou lucros, distribuiu dividendos e despediu “milhares de trabalhadores”.

“Se não fosse triste, seria risível”, afirmam num comunicado enviado esta terça-feira, numa crítica aos aumentos unilaterais de 0,2% propostos pelos bancos e, especialmente, à revisão média de 0,15% apresentada pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), “com valorização dos níveis abaixo dos 1.000 euros”.

A última reunião aconteceu a 11 de outubro, mas as contrapropostas ficaram abaixo do esperado. “Numa altura em que todos os indicadores se revelam favoráveis quanto ao crescimento da economia, em que a banca apresenta lucros e distribui dividendos, que a previsão da inflação é de 0,7%, encerram-se balcões e reduzem-se milhares de postos de trabalho, a recompensa dos que diariamente se sacrificam é 0,2%“, contestam.

Além disso, segundo a mesma fonte, os bancos indicaram que, mesmo que os sindicatos não aceitem aquele aumento, ele será aplicado unilateralmente. “Ao arrepio das normas e da boa-fé, a banca optou pelo unilateralismo como forma de negociação, o que os sindicatos nunca aceitarão”, acrescenta o comunicado.

Do lado do MAIS e da SBC, as subidas propostas foram recusadas “de imediato”. Os sindicatos consideram “inadmissível a postura intransigente e ameaçadora” dos bancos. “Está na altura de efetivamente negociarem com os sindicatos em vez de insistirem neste patético simulacro”, referem, notando ainda que esperam, “o mais rapidamente possível”, arrancar com as negociações.

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Janno de Haas nomeado chairman da MVGM global

Eddy Smit, até aqui presidente do conselho de administração da companhia, assume o cargo de presidente do conselho Fiscal do grupo MVGM.

Janno de Haas é o presidente do conselho de administração do grupo MVGM.

Janno de Haas foi nomeado presidente do conselho de administração do grupo MVGM, especialista em gestão imobiliária na Europa, presente em Portugal desde 2019. O novo responsável assume funções a 1 de novembro. Já Eddy Smit passa a presidente do conselho Fiscal do grupo MVGM.

“Janno de Haas traz muito conhecimento e experiência internacional, entusiasmo, compromisso e uma nova perspetiva sobre o negócio da gestão imobiliária, onde a inovação é indispensável. Trabalharemos juntos para continuar a entregar resultados”, afirma Eddy Smit, cofundador e acionista da MVGM, até aqui presidente do conselho de administração da companhia.

O novo chairman, de 50 anos, soma 15 de experiência na gestão de grandes organizações em diversos setores, tendo passado por grupos como Intergas, Den Braven e Philips Healthcare.

Esta é a primeira alteração neste cargo desde a fundação da empresa com sede na Holanda, enquadrando-se na estratégia que tem conduzido o grupo a um crescimento exponencial nos últimos anos, com o objetivo de conquistar a liderança no mercado de gestão imobiliária, justificam.

Em 2019, a MVGM adquiriu o negócio de Property Management da JLL e com ele passou a integrar mais de 500 novos trabalhadores de 10 países, 20 novos escritórios e expandindo-se para novos mercados. O ano passado o grupo tinha já reforçado o seu conselho de administração com a nomeação de Maarten de Haas como diretor executivo europeu, e de Susi Kaml como diretora Financeira.

Em Portugal, a equipa da MVGM é liderada por Miguel Kreiseler e constituída por cerca de 40 especialistas imobiliários, gerindo um portefólio com mais de 850 mil metros quadrados e um valor estimado de 1.100 milhões de euros.

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