Morreu Colin Powell, antigo secretário de Estado de George W. Bush

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Outubro 2021

O general Colin Powell foi o primeiro afro-americano a ocupar cargos de alta responsabilidade nos EUA. Morreu esta segunda-feira, com 84 anos, devido a complicações causadas pela Covid-19.

Colin Powell, antigo secretário de Estado norte-americano na Administração de George W. Bush, morreu esta segunda-feira, com 84 anos, devido a complicações relacionadas com a Covid-19. O anúncio foi feito pela família nas redes sociais.

“O General Colin L. Powell, ex-secretário de Estado dos EUA e Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, faleceu esta manhã devido a complicações da Covid-19”, escreveu a família Powell no Facebook, que acrescentou que Powell estava completamente vacinado contra o coronavírus.

Desde combater no Vietname a tornar-se o primeiro conselheiro de segurança nacional afro-americano já no fim da presidência de Ronald Reagan, a popularidade de Colin Powell aumentou após a vitória da coligação liderada pelos EUA durante a Guerra do Golfo. Em meados da década de 1990, chegou a ser considerado um dos principais candidatos a tornar-se o primeiro presidente afro-americano do país.

Ficou mal visto quando, como primeiro secretário de Estado de George W. Bush, deu informações erradas à Organização das Nações Unidas (ONU) para defender a guerra do Iraque, o que mais tarde considerou ser uma “mancha” no seu currículo.

Colin Powell nunca chegou a avançar com uma candidatura à Casa Branca. Mas, quando tomou posse como secretário de Estado de Bush em 2001, tornou-se o mais alto funcionário público afro-americano até então no país, ocupando o quarto lugar na linha de sucessão presidencial. “Penso que isto mostra ao mundo o que é possível neste país”, afirmou, na altura, durante a audiência de confirmação no Senado.

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Há mais três mortes e 291 casos de Covid-19. Rt e incidência sobem

Morreram mais três pessoas por Covid-19 e foram identificadas 291 novas infeções nas últimas 24 horas.

A Direção-Geral da Saúde identificou 291 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.080.097. O boletim diário desta segunda-feira revela ainda mais três mortes nas últimas 24 horas, para um total de 18.100 óbitos. A incidência média no território nacional subiu para 84,3 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) avançou para 1,01.

Com este balanço, trata-se do número diário de mortes mais baixo desde 27 de setembro (também uma segunda-feira), quando tinha sido declarado apenas um óbito nessas 24 horas.

O boletim dá conta de um total de 1.031.792 recuperados, mais 392 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 30.205 casos ativos em Portugal, menos face a domingo.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 312 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 17 nas últimas 24 horas), dos quais 62 em unidades de cuidados intensivos (mais um).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções continua a ser registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 291 novos casos confirmados, 102 localizam-se nesta região (35,1%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 93 novas infeções (cerca de 32%).

Boletim epidemiológico de 18 de outubro:

Neste contexto, a região de LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (417.135 casos de infeção e 7.707 mortes), seguindo-se o Norte (413.475 casos e 5.585 mortes), o Centro (144.738 casos e 3.169 mortes), o Alentejo (39.783 casos e 1.047 mortes) e o Algarve (43.373 casos e 475 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 9.139 casos e 44 mortos, enquanto a Madeira regista 12.454 casos e 73 vítimas mortais.

Há ainda 21.174 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, menos 222 face a domingo.

Rt sobe e incidência sobem ligeiramente

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 1,01 a nível nacional e em 1,02 no continente. Trata-se, portanto, de uma ligeira subida face ao último balanço (estava em 1 quer a nível nacional, quer no continente), o que coloca Portugal na “zona amarela” da matriz de risco do Governo.

Também a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) subiu ligeiramente, estando agora em 84,3 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 84,7 por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 84,2 por 100 mil habitantes e 84,4 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada pela última vez às 14h40)

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Relatório médico confirma que Ricardo Salgado tem Alzheimer

O neurologista Joaquim Ferreira emitiu um relatório final, que atesta que se pode "concluir pelo diagnóstico de doença de Alzheimer" com elevado "grau de certeza" e irreversível.

A defesa de Ricardo Salgado enviou um relatório médico ao tribunal que confirma os “sintomas de declínio cognitivo progressivo”, segundo o médico neurologista Joaquim Ferreira, que assume ainda que “após toda a investigação realizada, podemos agora concluir pelo diagnóstico de doença de Alzheimer”, segundo o relatório do médico. Um diagnóstico que se tem vindo a agravar nos últimos três meses e que o médico considera irreversível.

O médico que seguiu o ex-presidente do Grupo Espírito Santo sustenta ainda que “Ricardo Salgado tem apresentado um agravamento progressivo das limitações cognitivas e motoras descritas” desde julho de 2021 e que “o quadro clínico de defeito cognitivo que apresenta atualmente, nomeadamente o defeito de memória, limita a sua capacidade para prestar declarações em pleno uso das suas faculdades cognitivas”.

Sublinhando que um contexto de stress ou ansiedade podem conduzir a um agravamento do estado de saúde do arguido, de 77 anos, os representantes do antigo banqueiro lembram que, para efeitos penais, esta patologia constitui uma anomalia psíquica e reforçam que a capacidade de defesa de Ricardo Salgado “está limitada, o que lhe impede de exercer este direito de forma plena” em tribunal.

Este foi o resultado de diversas avaliações e exames médicos complementares, incluindo nomeadamente a uma punção lombar, na Suíça, aquando da deslocação que foi comunicada a este Tribunal.

“Este diagnóstico é assim baseado em critérios clínicos e suportado por marcadores de imagem cerebral e bioquímicos que permitem um diagnóstico de doença de Alzheimer com elevado grau de certeza (alta especificidade)”, acrescenta ainda o médico.

Em setembro, a defesa de Ricardo Salgado tinha pedido uma perícia médica à saúde mental do ex-banqueiro mas o tribunal recusou o pedido. Os advogados de Salgado alegaram logo na altura que os exames já realizados apontavam para “um quadro clínico de demência, nomeadamente doença de Alzheimer”. Mas o coletivo de juízes que está a julgar o ex-banqueiro, no processo separado da Operação Marquês, considerou que a perícia médico-legal pedida é desproporcional e que bastaria um atestado médico.

Ricardo Salgado responde por três crimes de abuso de confiança em processo conexo e separado da Operação Marquês, cujas alegações finais estão marcadas para esta sexta-feira.

Defesa alerta tribunal para estado de saúde de Salgado

Num requerimento de mais de 30 páginas, os advogados Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce apresentam as conclusões do relatório médico e pedem que seja considerado no processo o estado “irreversível” da doença do ex-líder do BES. E pedem a suspensão ou arquivamento determinados pelo tribunal. Caso não seja possível, os advogados do ex-presidente do GES defendem que “no limite, a execução de qualquer pena de prisão que viesse, eventualmente, a ser determinada (…) teria de ser imediatamente suspensa” perante o diagnóstico de doença de Alzheimer. Concretizando:

  • No despacho datado de 6 de setembro de 2021 — e reiterado a 17 de setembro — o tribunal referiu que o diagnóstico clínico do arguido “poderá ser facilmente demonstrado mediante um atestado médico que o ateste”. Portanto, “no entendimento manifestado por este tribunal, o relatório médico junto – que conclui pelo diagnóstico final da doença de Alzheimer – vincula o tribunal quanto a este diagnóstico”;
  • Para efeitos penais, a doença de Alzheimer constitui uma anomalia psíquica;
  • Conforme consta da informação disponível no site da Associação Portuguesa de
    Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer, “A doença de Alzheimer é progressiva e
    degenerativa e, atualmente, irreversível”;
  • Face a este quadro clínico, afigura-se indiscutível que “a capacidade de defesa do arguido está limitada, o que lhe impede de exercer este direito de forma plena”, já que os sintomas
    são compatíveis com síndroma demencial há 3/4 anos;
  • Caso o juiz entende “que não deve haver lugar à suspensão deste processo ou declaração de inutilidade do julgamento e consequente arquivamento, então, no limite, a execução de qualquer pena de prisão que venha, eventualmente, a ser determinada (se o tribunal entendesse verificados os pressupostos do crime) terá de ser imediatamente suspensa”, pede a defesa.

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Grupo Marsh McLennan tem nova diretora de recursos humanos em Portugal

Rita Xavier dará apoio em todos os negócios do grupo a operar em Portugal, que representam mais de 600 colaboradores em Lisboa e no Porto.

Rita Xavier, diretora de recursos humanos do Grupo Marsh McLennan

O grupo Marsh McLennan, que celebra este ano 150 anos, tem uma nova diretora de recursos humanos em Portugal. Rita Xavier dará apoio em todos os negócios do grupo a operar em Portugal, a Marsh, a Mercer e a Guy Carpenter, que representam mais de 600 colaboradores em Lisboa e no Porto.

“Estou muito feliz e entusiasmada com este novo desafio. Já conhecia o grupo Marsh McLennan do lado do cliente, mas só agora começo a perceber a real dimensão, variedade e impacto das suas áreas de atuação. É sem dúvida um projeto desafiante e estou muito confiante por ter percebido que os valores que defendo são partilhados por esta equipa fantástica”, afirma Rita Xavier, em comunicado.

“Os primeiros dias numa nova empresa são sempre diferentes, mas a energia e acolhimento das pessoas tem sido muito positivo. Estou certa de que será o início de uma extraordinária aventura juntos”, acrescenta.

Licenciada em psicologia social e organizacional, a nova diretora de RH transita da Nokia, empresa na qual liderou as pessoas durante sete anos, tendo também desempenhado funções de diretora de RH na Capgemini e de consultora sénior de RH na SAP.

Para além do mundo dos recursos humanos, Rita Xavier também tem a paixão de escrever histórias para crianças, um hobbie que a preenche e que lhe permite dar asas à sua imaginação e entrar no extraordinário mundo infantil.

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Marcelo alerta que subida dos preços da energia pode comprometer retoma

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Outubro 2021

A UE "tem de flexibilizar a sua posição em termos financeiros", para se criar, primeiro, condições para a estabilidade na vida das famílias e, depois, para o arranque da economia, aponta Marcelo.

Apesar da descida do imposto sobre a gasolina e o gasóleo, os máximos nos preços dos combustíveis não têm tido diferenças substanciais nos bolsos dos consumidores. Agora, o Chefe de Estado vem mesmo avisar que não haverá retoma da economia após a pandemia de Covid-19 com os preços dos combustíveis a baterem máximos sucessivos.

“Há quem pense que isto seja um problema de seis meses […]. Os governos, com luz verde da Comissão Europeia, vão tomar progressivamente medidas de apoio social. Depois, vamos esperar que isto não seja para durar para além dos seis meses“, afirmou esta manhã Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas na RTP3.

Porém, caso a subida de preços se prolongue além de seis meses, “há problemas de fundo que têm de ser resolvidos pela comunidade internacional”, considera o Presidente da República. Marcelo lembra que há países com uma “influência decisiva” no fornecimento de combustíveis, como o gás, existindo também estímulos a dar às renováveis “para que substituam com ritmo crescente aquilo que se quer substituir”.

Com o apoio de Bruxelas, os Estados estão a estudar e a aplicar algumas medidas de apoio social, entre baixas de impostos e apoios àqueles que precisam, desde as famílias até às empresas. Mas depois é necessário que a comunidade internacional se reúna — algo que a União Europeia está já a tratar — para pensar sobre o que fazer além de abril. “Porque não há arranque económico com os combustíveis a subirem sucessivamente de preço”, alerta Marcelo Rebelo de Sousa.

Nesse sentido, o Presidente da República aponta que a UE “tem de flexibilizar a sua posição em termos financeiros”, para se “ir mais longe” criando-se, primeiro, condições para a estabilidade na vida das famílias e, depois, para o arranque da economia. “Isto vai dominar as próximas semanas e os próximos meses até à primavera”, conclui.

Marcelo Rebelo de Sousa não respondeu a perguntas sobre o Orçamento de Estado para 2022 e questionado sobre se há margem para baixar impostos, disse que dependerá “da gravidade da situação” e de “entendimentos a nível europeu”. “Se a Europa der luz verde para medidas Estado a Estado, e Portugal tem-se batido por isso, Espanha tem-se batido por isso, França também, porque todos estão a sentir o mesmo problema, aí a União Europeia tem de flexibilizar a sua posição em termos financeiros e pode-se ir mais longe”, atirou.

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UE já emitiu quase 600 milhões de certificados da Covid, dos quais 7,6 milhões em Portugal

  • Lusa
  • 18 Outubro 2021

Quase 600 milhões de certificados da Covid-19 já foram emitidos na União Europeia (UE), dos quais 7,6 milhões em Portugal, revelou a Comissão.

Quase 600 milhões de certificados digitais Covid-19 da União Europeia (UE) foram emitidos desde julho, quando este comprovativo de testagem, vacinação ou recuperação entrou em vigor para facilitar viagens, num total de 7,6 milhões concedidos em Portugal.

“O certificado digital da UE é uma história de sucesso internacional, que estabeleceu um padrão global ao ser atualmente o único sistema em funcionamento a nível internacional. O certificado tem sido um elemento crucial na resposta da Europa à pandemia e já foram emitidos mais de 591 milhões”, revelou o porta-voz da Comissão Europeia para a área digital, Johannes Bahrke.

O anúncio foi feito na conferência de imprensa diária da instituição, em Bruxelas, no dia em que o executivo comunitário publicou um relatório com um balanço relativo ao certificado digital comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2, que entrou em vigor na UE no início de julho.

Dados revelados no documento indicam que, entre 1 de julho e até 13 de outubro, Portugal emitiu perto de 7,6 milhões de certificados digitais, a maioria dos quais comprovativo de vacinação (quase 7,1 milhões), de teste PCR (81.387), de teste antigénio (178.954) e ainda de recuperação (227.940).

No conjunto da UE e Espaço Económico Europeu, foram então já emitidos 591 milhões de certificados desde julho, de vacinação (438 milhões), de teste PCR (60 milhões), de teste antigénio (84 milhões) e ainda de recuperação (10 milhões).

Na informação à imprensa, Johannes Bahrke indicou que este documento tem permitido “facilitar e apoiar a indústria do turismo”, falando desde logo de “um aumento de 25% das viagens aéreas em julho”.

Ao todo, 43 países estão já conectados ao sistema do certificado digital — que permite o seu reconhecimento –, incluindo a UE e outros 16 países ou territórios (como Albânia, Andorra, Suíça, Ilhas Faroe, Israel, Islândia, Liechtenstein, Marrocos, Mónaco, Macedónia do Norte, Noruega, Panamá, São Marino, Turquia, Ucrânia e Vaticano).

Acresce que 60 países terceiros já manifestaram interesse em aderir a este sistema, estando atualmente em curso discussões técnicas entre a UE com 27 países terceiros.

O relatório indica ainda que 20 Estados-membros da UE também utilizam o certificado para fins domésticos, tais como para o acesso a cinemas, ginásios, eventos ou museus.

Este “livre-trânsito”, que é gratuito, funciona de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e na língua nacional do cidadão e em inglês.

Foi inicialmente criado para facilitar a livre circulação no espaço comunitário, mas países como Portugal e outros alargaram o seu uso para verificação em espaços sociais como eventos e estabelecimentos.

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Frente Comum confirma greve na Função Pública em 12 de novembro

  • Lusa
  • 18 Outubro 2021

A Frente Comum exige ao Governo que altere a proposta de OE. Em cima da mesa estão aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros na Administração Pública.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública confirmou esta segunda-feira a realização de uma greve nacional dia 12 de novembro, para exigir ao Governo que altere a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).

A greve foi aprovada numa reunião da coordenadora da Frente Comum realizada esta segunda-feira e anunciada pelo dirigente da estrutura sindical Sebastião Santana, em conferência de imprensa, em Lisboa, na sede do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

Para o sindicalista, a proposta de OE2022 “não dá resposta aos problemas dos trabalhadores” e o aumento salarial de 0,9% previsto no documento não é suficiente.

Segundo Sebastião Santana, a greve afeta “todos os setores” da Administração Pública, sendo esperada uma “resposta muito firme dos trabalhadores a este Governo”.

“Estamos em crer que vai ser uma grande jornada de luta e que contribuirá para que o Governo altere as suas posições”, afirmou Sebastião Santana.

A Frente Comum exige aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros na Administração Pública.

O relatório que acompanha a proposta de OE2022, entregue há uma semana pelo Governo no parlamento, prevê aumentos salariais de 0,9% para a generalidade dos funcionários públicos no próximo ano, o que, segundo o executivo, representa um esforço orçamental anual permanente de cerca de 225 milhões de euros.

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9 em cada 10 portugueses querem mais investimento em renováveis

  • Capital Verde
  • 18 Outubro 2021

Num estudo da Marketest, a esmagadora maioria dos portugueses considerou, que o país deveria investir mais em energias renováveis. 

O estudo “Notoriedade e Imagem das Energias Renováveis” concluiu que nove em cada dez portugueses consideram que o país deveria investir mais em energias renováveis.

Realizado pela Marktest, para a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), o inquérito chegou também à conclusão que 60% das pessoas são da opinião que Portugal está a fazer pouco para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, e só 30% acredita que o país está a mobilizar esforços suficientes rumo à descarbonização em 2050.

A maioria dos portugueses entrevistados (80%) revelam, ainda, conhecer parcial ou totalmente todos os pontos que compõem a sua fatura de eletricidade, fatura essa que 91% dos inquiridos considera cara.

Mais de 80% acredita que o preço da eletricidade em Portugal é mais elevado do que a média europeia e, para tentar combater isso, 88% considera que se deverá fazer uma aposta em fontes de energia renovável em detrimento de combustíveis fósseis.

52% dos inquiridos referiu mesmo que o uso de energias renováveis reduz o preço de venda da eletricidade.

Mas as razões que levam os portugueses a defenderem a aposta em energias renováveis não se prendem apenas com a diminição da conta de eletricidade, mas também com a preocupação ambiental. Mais de 85% dos inquiridos concordam que as renováveis contribuem positivamente para a diminuição de emissões de gases de efeito de estufa e para minimizar as alterações climáticas e o seu impacto.

A ideia de que é sobretudo o setor privado que investe nas renováveis é partilhada por 61% dos inquiridos. No entanto, a grande maioria considera que o combate às alterações climáticas deve ser uma área prioritária de atuação do governo português e apoia a ideia de que a meta europeia e nacional para a descarbonização da economia até 2050 foi uma decisão de grande relevância. 59% da população é, inclusive, a favor do aumento de impostos sobre os combustíveis mais poluentes de forma a desincentivar o seu uso.

“Os principais resultados deste estudo demostram que a população portuguesa acredita nas renováveis e defende um maior investimento nas energias verdes, de forma a impulsionar a descarbonização. A APREN continuará a trabalhar no sentido de factualmente explicar e mostrar as vantagens da eletricidade produzida a partir de fontes renováveis a toda a linha, nomeadamente o seu impacto muito positivo no controlo dos preços da eletricidade”, afirmou, em comunicado, Pedro Amaral Jorge, presidente da Direção da APREN.

No que diz respeito ao autoconsumo, 87% dos inquiridos não dispõem desta opção, mas quase toda a população (95%) concorda que deveriam existir incentivos e apoios públicos para a aquisição e instalação de painéis solares térmicos e fotovoltaicos nas residências dos portugueses. Ainda assim, dos entrevistados, apenas 20% revelou vontade de ter autoconsumo no futuro.

Já relativamente à eficiência energética, 84% diz que já adotou medidas deste género em sua casa, com 90% a referir que alterou as lâmpadas para LED, 87% a mencionar que adquiriu eletrodomésticos mais eficientes e 71% a referir que não deixa os seus aparelhos em standby.

As “renováveis enquanto motor da recuperação económica”, vão estar em foco na conferência anual da APREN, a Portugal Renewable Energy Summit, que se realiza a 9 e 10 de novembro, e conta com a participação de especialistas na área das energias renováveis, a nível nacional e internacional, que integram os vários painéis de debate dos principais temas do setor.

Ao longo do mês de setembro, o estudo da Marktest fez mais de mil entrevistas, realizadas em regiões urbanas e rurais de todo o país.

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Sonae Sierra abre “novo capítulo” na gestão e na estratégia

A dona do Colombo e do NorteShopping refrescou a comissão executiva com novos nomes e funções, aposta na gestão de investimentos imobiliários e expande para setores além do retalho.

Mais diversa, adaptada à nova estratégia, reforçada com uma capacidade acrescida de gestão de veículos de investimento e complementada com competências de transformação de negócio. É desta forma que a Sonae Sierra apresenta a nova comissão executiva da empresa, que vai continuar a ser liderada por Fernando Guedes de Oliveira.

Luís Mota Duarte acumula a função de diretor financeiro (CFO) com a área de Investment Management; Alexandre Fernandes passa a dirigir o desenvolvimento de ativos imobiliários (Developments), Cristina Santos assume a liderança de Property Management e Leasing (gestão de espaços comerciais); enquanto Jorge Morgadinho fica à frente da Reify, unidade de negócio criada este ano para prestar serviços transversais de criação, renovação e melhoria de espaços.

Ana Guedes de Oliveira lidera a área de Asset Management, focada na preservação e criação de valor imobiliário do portefólio de centros comerciais na Europa; Joaquim Pereira Mendes mantém-se como responsável pela área Legal, Fiscal e Compliance; e Inês Drummond Borges, ex-diretora de marketing da Worten para Portugal e Espanha, integra os quadros como Chief Transformation Officer (CTO), sendo o rosto do processo de transformação cultural, comercial e digital.

“A criação de uma equipa dedicada à gestão de investimentos confirma o nosso foco nesta avenida de crescimento, central à nova estratégia, tirando o máximo partido da experiência internacional que temos nesta matéria. Em paralelo, o novo Transformation Office garante que imprimimos a dinâmica de mudança necessária a este novo ciclo, facilitando uma execução conjunta e transversal às unidades de negócio”, justifica Fernando Guedes Oliveira.

Fernando Guedes de Oliveira, CEO da Sonae Sierra.

Num comunicado de imprensa, a dona do Colombo e do NorteShopping anuncia o início de um novo ciclo ao nível do talento, mas também com uma estratégia renovada. Desde logo, aposta no negócio de gestão de fundos de investimento imobiliários, que “permitirá alargar a criação de veículos desenhados à medida das preferências de cada parceiro, alavancando a experiência acumulada ao longo de 30 anos em imobiliário, com investidores institucionais e privados”.

O segundo eixo da nova estratégia diz respeito ao alargamento da atividade de promoção imobiliária a “projetos urbanos sustentáveis e diferenciadores”, que integram diferentes usos imobiliários (residencial, escritórios, lazer e comercial). Através da Reify, que em março substituiu a Sierra Development Services, prevê “reforçar a prestação de serviços imobiliários para espaços urbanos do futuro, no contexto das novas vivências projetadas para as cidades e da Green Agenda da União Europeia”.

Finalmente, a empresa detida em 80% pela Sonae SGPS e em 20% pela britânica Grosvenor diz que vai apostar na “criação de experiências diferenciadoras e multicanal nos centros comerciais sob gestão, acrescentando valor para os consumidores, lojistas e parceiros, e antecipando tendências de digitalização e sustentabilidade do consumo neste mercado”.

Vamos alavancar o nosso know-how no setor imobiliário para servir novos mercados e novos clientes, tanto através da gestão de veículos de investimento, quanto da expansão da atividade para setores do imobiliário para além do retalho.

Fernando Guedes de Oliveira

CEO da Sonae Sierra

Fernando Guedes de Oliveira sustenta que “a conclusão da maior transação dos 30 anos de história, com a criação da Sierra Prime em 2020, representou um ponto de viragem estratégico”. Numa parceria por 15 anos, a empresa anunciou no ano passado a criação de uma joint venture estratégica de 1.800 milhões de euros com a APG, Allianz e Elo para gerir centros comerciais prime na Península Ibérica.

“É tempo de iniciarmos um novo capítulo. Vamos alavancar o nosso know-how no setor imobiliário para servir novos mercados e novos clientes, tanto através da gestão de veículos de investimento, quanto da expansão da atividade para setores do imobiliário para além do retalho. A nossa presença internacional servirá para criar as melhores experiências de consumo sustentável e multicanal, nos centros comerciais que gerimos, capitalizando nas tendências emergentes em diferentes pontos do mundo”, completa o CEO.

Com Cláudia Azevedo na presidência do conselho de administração, a Sonae Sierra tem atualmente quatro projetos de desenvolvimento e um de expansão. Gere ou comercializa 124 ativos de imobiliário, sendo proprietária de 27 centros comerciais, com um valor de mercado de cerca de sete mil milhões de euros.

A empresa sediada na Maia, que encerrou o exercício de 2020 com um resultado líquido negativo de 42 milhões de euros (vs. lucro de 60 milhões de euros em 2019) gere ainda oito veículos de investimento para investidores institucionais e de retalho, no valor de 5 mil milhões de euros em Open Market Value (OMV).

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Goldman Sachs homenageia Daniela Braga. Está nos “100 empresários mais intrigantes de 2021”

A portuguesa que fundou e lidera a DefinedCrowd faz parte da lista dos "100 Most Intriguing Entrepreneurs of 2021", do Goldman Sachs.

Daniela Braga é portuguesa e fundadora da DefinedCrowd.Hugo Amaral/ECO

O Goldman Sachs reconheceu Daniela Braga, fundadora e CEO da DefinedCrowd, como uma das 100 empresárias(os) mais intrigantes de 2021 (“100 Most Intriguing Entrepreneurs of 2021”). A portuguesa foi homenageada durante o evento “Builders + Innovators Summit”, em Healdsburg, Califórnia. Daniela Braga é uma das 12 pessoas que vai ajudar a desenhar a estratégia de dados para a inteligência artificial, nos Estados Unidos.

“A inovação não acontece em qualquer lugar, prospera onde há uma vasta gama de pensamentos e perspetivas. Um dos nossos grandes pontos fortes é a nossa capacidade de reunir pessoas de diferentes estilos de vida e de desencadear conversas hoje que conduzirão a avanços amanhã. Os líderes que escolhemos para destacar na nossa cimeira são verdadeiramente notáveis, e temos o prazer de reconhecer Daniela Braga como uma das empreendedoras mais intrigantes deste ano”, afirmou David M. Solomon, presidente e CEO do Goldman Sachs, citado em comunicado.

Com duas décadas de experiência em investigação, indústria e empreendedorismo, e uma formação que abrange desde a linguística à engenharia e à inteligência artificial, Daniela Braga é uma cidadã do mundo e faz parte dos líderes mundiais da adoção do crowdsourcing em grandes empresas. A empresária angariou mais de 63 milhões de dólares, sendo a empresária que angariou a maior série B numa empresa de IA nos Estados Unidos.

Em 2015 fundou a DefinedCrowd em 2015 e, nos últimos anos, recebeu vários prémios e nomeações, tais como “Entrepreneur Of The Year 2020 Pacific Northwest finalist” e “Entrepreneur of the Year 2019″, pelo Prémio João Vasconcelos. Sob a sua liderança, a DefinedCrowd conseguiu o 27.º lugar na lista “Inc 5000”, com um crescimento de receitas de 8550%, ganhou o “VentureBeat AI Innovation Award” e foi apresentada em vários rankings, tais como a “Forbes’ America’s Best Startup Employers”, “Forbes’ America’s Top 50 Most Promising AI Companies” e “CBInsight’s AI 100: The Artificial Intelligence Startups Redefining Industries”.

Além disso, em junho foi escolhida pela Administração do presidente norte-americano, Joe Biden, para o grupo de 12 pessoas que vai ajudar a desenhar a estratégia de dados para a inteligência artificial nos Estados Unidos, integrando a “National Artificial Intelligence Research Resource Task Force”.

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Há mais 10 milhões na linha de apoio para micro e pequenas empresas do turismo

Criada no ano passado no âmbito da pandemia, a linha de apoio às micro e pequenas empresas do turismo vai ser reforçada, passando a dotação global a ser de 160 milhões de euros​.

O Governo vai disponibilizar mais dez milhões de euros para as micro e pequenas empresas do turismo, através do reforço da linha que tinha sido criada no ano passado. De acordo com o despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República, a dotação desta linha de apoio passa, assim, a ser de 160 milhões de euros, podendo ser novamente estendida no futuro.

“O impacto económico do surto de doença por coronavírus no setor do turismo e a imprevisibilidade da sua duração” levaram o Executivo a criar esta linha de financiamento, que visa “responder às necessidades temporárias de fundo de maneio das micro e pequenas empresas, salvaguardando a sua atividade plena e o seu capital humano”, segundo o Turismo de Portugal.

Contudo, desde março de 2020, altura em que foi criada, “a persistência da situação de pandemia e o agravamento dos seus efeitos nas empresas têm justificado sucessivas alterações”, tais como a aplicação de moratória ao início do reembolso dos empréstimos já concedidos e o aumento do valor do prémio de desempenho em 250 euros por empresa desde março deste ano.

Esta segunda-feira soube-se que a linha foi reforçada em dez milhões de euros, passando a ter uma dotação total de 160 milhões de euros, refere o despacho assinado pela secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

“A procura consistente por este instrumento de apoio, refletida na atual taxa de compromisso de 100%, justifica um novo reforço da sua dotação global de 10 milhões de euros, de modo a assegurar a continuidade de um apoio público que se mantém imprescindível para a gestão da tesouraria das empresas turísticas e para o desenvolvimento sustentado da sua atividade“, lê-se no mesmo diploma.

Para as microempresas, está previsto um apoio de 750 euros por cada posto de trabalho existente a 29 de fevereiro de 2020, multiplicado pelo período de três meses, até ao montante máximo de 20 mil euros.

Já no caso das pequenas empresas, o apoio é de 750 euros por cada posto de trabalho existente a 30 de novembro de 2020, multiplicado por três meses até ao máximo de 30 mil euros. 20% dos apoios podem ser convertidos em fundo perdido.

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Governo cria programa com 15 milhões para apoiar eventos que ajudem o turismo

"Portugal Events" visa apoiar a realização de eventos que contribuam demonstrem ser relevantes para o desenvolvimento do setor do turismo nacional.

O Governo criou um programa com uma dotação anual de cinco milhões de euros que visa apoiar financeiramente a organização de eventos que promovam e ajudem o turismo nacional. O “Portugal Events” está previsto no Plano Reativar o Turismo e, de acordo com o despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República, são elegíveis eventos desportivos, artísticos, de animação ou de negócios.

O “Portugal Events” vai apoiar “a realização de eventos que, pelo seu posicionamento, notoriedade e imagem internacional, contributo para a qualificação da experiência turística e para a adequada estruturação de produtos turísticos ou para o desenvolvimento da economia, a nível nacional ou regional, demonstrem ser relevantes para o desenvolvimento sustentável do setor do turismo“, lê-se.

Elegíveis para estes apoios estão eventos de grande dimensão internacional, de “natureza desportiva, artística, cultural, científica”, que se mostrem relevantes para a atração de turistas estrangeiros e para a promoção internacional de Portugal”.

Além disso, devem contribuir para a “projeção da imagem de destino turístico da região onde se realizam, para o aumento da notoriedade dessa região no mercado interno (alargado) e para a melhoria da experiência turística para os turistas nacionais e internacionais não residentes na região”. No caso de serem fora do país, devem reforçar a imagem de Portugal “como um país inovador, precursor de tendências e autêntico”.

São ainda elegíveis eventos associativos, tais como congressos, conferências, fóruns, seminários, colóquios, simpósios, palestras e similares, e ainda eventos corporativos, tais como assembleias gerais, convenções, jornadas, cursos, workshops, ações de motivação de equipa e similares. Eventos que se realizem em formato híbrido (presencial + online) são também elegíveis.

Estão definidos ainda vários critérios para cada evento, tais como um investimento total mínimo de 250 mil euros (eventos que contribuam para a realização dos objetivos definidos na Estratégia Turismo 2027) ou dois milhões de euros (que se revelem inovadores e precursores de tendências).

Estes apoios destinam-se a empresas, associações ou organizações não-governamentais e secretarias regionais de turismo das regiões autónomas e entidades regionais de turismo. Os beneficiários não podem ter dívidas perante o Estado, Segurança Social ou Turismo de Portugal e devem ainda “demonstrar estarem asseguradas as condições materiais e financeiras necessárias à organização do evento”.

Os apoios a conceder são a fundo perdido e têm os seguintes limites máximos: 50% do custo elegível até ao limite de um milhão de euros no caso de eventos de grande dimensão nacional e 50% do custo elegível até ao limite de 250 mil euros no caso de eventos mais pequenos. Os apoios previstos podem ainda ser majorados consoante alguns critérios.

Entre as despesas elegíveis estão o aluguer de salas/espaços e de equipamento audiovisual, o serviços de transferes e de alojamento em empreendimentos turísticos, o fornecimento de refeições, o transporte aéreo, a construção ou montagem de estruturas, os custos com o material de divulgação e campanha de comunicação, etc.

A dotação anual do “Portugal Events” é de cinco milhões de euros, num total de 15 milhões de euros, e tem origem nas receitas próprias do Turismo de Portugal e do próximo quadro comunitário de apoio, o Portugal 2030. O programa vigora até 31 de dezembro de 2023, podendo este prazo ser prorrogado se o Governo assim entender, bem como a dotação.

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