Perdão da dívida da CP fica sem efeito com chumbo do OE2022
Sem Orçamento do Estado, fica sem efeito o perdão previsto de parte da dívida histórica da CP. A explicação é dada por Pedro Nuno Santos.
A CP esteve prestes a ver saneada grande parte da sua dívida, mas a reprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2022 acabou por travar tal medida. Em declaração ao Público (acesso condicionado), o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, revela que, face ao chumbo do OE, não será possível transformar essa dívida em aumento de capital do Estado, como estava previsto.
“A forma de o fazer [de resolver grande parte da dívida da CP] escolhida pelas Finanças, que era transformar a dívida em aumento de capital do Estado, precisa de estar inscrita no Orçamento do Estado”, explica o responsável.
A dívida da CP ronda atualmente 2,1 mil milhões de euros. A proposta de Orçamento do Estado para 2022 — que foi chumbada com os votos desfavoráveis de toda a direita, mas também do PCP, do PEV e do Bloco de Esquerda — previa uma quantia em torno de 1.800 milhões de euros para a empresa de comboios, ou seja, uma limpeza da dívida ao Tesouro (que vale 1.755 milhões de euros), escreve o Público, este sábado.
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