“Vamos Falar Seguro” é novo projeto de literacia da ASF

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2021

Conteúdos digitais com objetivo de apoiar o consumidor na compreensão dos produtos e serviços do setor segurador e fundos de pensões são apostas da Autoridade de Supervisão.

Lucélia Fernandes do Departamento de Supervisão Comportamental da ASF explica o seguro de saúde no primeiro episódio.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) iniciou a série “Vamos Falar Seguro”, um projeto de comunicação com o consumidor, “focado na disponibilização de conteúdos em formatos mais apelativos e que pretendem reforçar a acessibilidade e compreensão e transparência da informação disponibilizada”, afirma o organismo.

O novo programa de formação financeira tem objetivo de “apoiar o consumidor na compreensão dos produtos e serviços do setor segurador e do setor dos fundos de pensões,” propõe a autoridade adiantando que os conteúdos estarão disponíveis nas diferentes plataformas digitais da ASF, com periodicidade de 15 dias, sendo complementados através de um conjunto de outros materiais de formação financeira.

A primeira fase do projeto inclui 10 vídeos informativos, com a marca Vamos Falar Seguro, “nos quais se discutem questões de natureza muito prática e se respondem a algumas das dúvidas mais frequentemente apresentadas pelos consumidores” em diferentes matérias, tais como o “seguro de saúde, o sinistro automóvel, o seguro de vida associado ao crédito à habitação, a contratação de seguros através de canais digitais e o procedimento de apresentação de uma reclamação”.

O primeiro episódio da série de formação, dedicado ao tópico “O seguro de saúde explicado,” acessível no Portal do Consumidor da ASF tem a contribuição de Lucélia Fernandes, do Departamento de Supervisão Comportamental da ASF, explicando conceito, coberturas e outros aspetos associados a estes contratos de seguro. Nas próximas semanas serão disponibilizados os episódios “Tive um acidente automóvel. E agora?”, “Vou comprar casa. E o seguro de vida?”, “Contratação de seguros através de canais digitais” e “Como apresentar uma reclamação”.

Segundo acrescenta nota informativa do organismo de Supervisão, o desenvolvimento de iniciativas de formação financeira através de canais digitais pretende não só “melhorar o acesso do consumidor à informação, aumentando o seu alcance e eficácia, como também tornar os conteúdos mais inclusivos e disponíveis a um maior número de pessoas”.

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Proteção da Família é foco em Guia publicado pela Prévoir

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2021

Apesar de a pandemia ter aumentado procura de seguros Vida e Saúde, a perceção sobre a utilidade destas soluções ao nível pessoal familiar, “ainda é muito incipiente,” sustenta a seguradora.

Eugénia Branco, Responsável de Comunicação e Marketing na Prévoir Portugal: O Guia pretende “auxiliar os portugueses a definirem as suas necessidades de proteção individual e familiar.”

Com a pandemia, as prioridades dos portugueses foram ajustadas e ficou claro que a saúde e a família são pilares que assumem uma grande importância. Face às incertezas da vida, tornou-se mais real a necessidade de uma estratégia de planeamento, para que – nos momentos de maior necessidade – haja a proteção adequada”, afirma Eugénia Branco, responsável de Comunicação e Marketing da Prévoir Portugal.

Os portugueses “têm, por vezes, dificuldade em compreender – de forma inequívoca – o que podem beneficiar ao analisar soluções de previdência que lhes permitem encarar os imprevistos da vida com maior segurança. E os dados são reflexo desta realidade,” nota a seguradora Vida apontando dados de um estudo BASEF Seguros (2019). De acordo com este estudo da Marktest, “apenas 18.6% dos portugueses no Continente (com 15 ou mais anos) possui um seguro de vida de risco”. A exceção a este cenário está na subscrição dos seguros de saúde, em que mais de 3,15 milhões de pessoas já tinham, em 2020, uma proteção deste tipo, enquadra a companhia com base em informação APS.

Apesar de, desde o início da pandemia, existir uma procura crescente por soluções Vida e Saúde, a perceção sobre como este tipo de soluções pode ser útil ao nível pessoal familiar, “ainda é muito incipiente,” justifica a Prévoir lançando o documento que advoga soluções úteis e abrangentes para cada fase da vida.

O “Guia de Soluções para toda a família” pretende aproximar a seguradora das pessoas e tornar-se numa ferramenta útil de aconselhamento nas visitas presenciais junto dos agentes. Logo no início, o guia desafia os leitores a avaliar as suas necessidades ao nível dos seguros de vida. “Quisemos, com este questionário inicial, auxiliar os portugueses a definirem as suas necessidades de proteção individual e familiar, pois só assim faz sentido analisarem as soluções que existem no mercado”, explica a responsável de Comunicação e Marketing da Prévoir Portugal.

O restante guia, segmentado em 7 áreas, fornece dicas e conselhos úteis de proteção ao investimento imobiliário, de cuidados de saúde ou como acautelar acidentes e ajustar a prevenção ao avançar da idade. A resposta adequada em caso de doenças graves e a importância da constituição de poupança são, também, temas visados. A última parte do documento é dedicada às empresas e aos profissionais por conta própria.

“Apesar de uma grande maioria dos consumidores preferir as versões digitais deste documento, queremos incluir, também, as pessoas que necessitam de um seguro, mas não utilizam tanto estas tecnologias”, explica Eugénia Branco. Acessível online, o guia está também disponível em formato físico nos mais de 1250 mediadores que a Prévoir tem pelo país.

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Gás de botija nunca foi tão caro em Portugal. Cozinhar ou aquecer a casa custa entre 29 e 120 euros por garrafa

Quem comprou uma botija de gás butano de 13 kg, esta segunda-feira, a mesma custou 29,17 euros, enquanto uma garrafa de 45 kg de propano estava a valer 120 euros, segundo preços da ENSE.

Os preços das botijas de gás estão a subir em flecha e a bater máximos históricos. A tendência tem vindo a verificar-se pelo menos nos últimos três meses, com a alta de preços a começar logo em setembro e a afetar dois terços das famílias portuguesas que ainda dependem do gás engarrafado, butano ou propano, e não têm acesso ao gás natural.

No entanto, esse também viu o seu preço aumentar, tanto no mercado regulado, com a ERSE a ditar uma subida de 0,3% a partir de outubro, e várias comercializadoras do mercado livre a seguirem o exemplo e a atualizarem a suas tarifas de gás natural, como a Galp e a EDP.

De acordo com o site da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), que tem os preços de venda ao público atualizados diariamente, o preço do propano estava esta segunda-feira, 6 de dezembro, a bater recordes nos 2,665 euros por kg (no final de outubro era de apenas 2,571 €/kg), com um preço de referência de 0,982 euros e uma margem bruta de 1,683 euros.

Significa isto que, ao dia de hoje, uma botija de 11 kg de gás propano estava a custar 29,31 euros e uma de 45 kg batia já os 120 euros.

No butano, diz a ENSE, que o preço de venda ao público estava nesta segunda-feira estava nos 2,244 euros por kg, com um preço de referência de 1,028 euros/kg e uma margem bruta de 1,229 euros/kg.

Fazendo as contas a uma botija de 13 kg de butano, a mais comum nos lares portugueses, ao dia de hoje estava a valer um valor inédito de 29,17 euros. No final de outubro o preço por kg era de apenas 2,156 euros, o que resultava num preço de 28 euros.

Conclusão: nunca as famílias portuguesas pagaram tanto pelo gás engarrafado que consomem nas suas casas, sendo que em lares com famílias numerosas uma única botija não chega a durar um mês, pesando assim ainda mais no orçamento. A culpa é dos preços do petróleo nos mercados internacionais, que têm estado também em alta.

Em fevereiro deste ano, com Portugal em pleno confinamento, a mando do Governo, os preços das botijas de gás foram fixados pela ERSE: as garrafas de butano de 12,5 kg e 13 kg não podiam custar mais de 23,18 euros e 24,10 euros (menos cerca de 6 euros, face aos preços atuais), respetivamente; no propano, uma garrafa de 9 kg custava no máximo 20,27 euros e de 11 kg valia 24,77 euro. Sem esta medida de controlo, as garrafas de gás estariam a custar em média nessa altura 25 euros em Portugal, segundo dados da ERSE. Menos cinco euros do que agora.

Neste preciso momento, e depois da medida travão para conter as margens nos combustíveis e no gás engarrafado ter passado na Assembleia da República, a ERSE está em processo de criar a regulamentação específica para o efeito, que permita operacionalizar a medida e que será colocada em consulta pública e do conselho para os combustíveis.

Só depois disto a medida-travão poderá ser usada, e sempre por iniciativa da ERSE, quando verificar que há margens que fogem ao razoável, tanto no gás, como nos combustíveis. Aí, faz então uma proposta ao Governo que fixa os máximos por portaria, consultando sempre a Autoridade da Concorrência.

Enquanto isso, as faturas do gás engarrafado vão subindo.

Segundo o mais recente boletim da ERSE, em outubro, o preço médio de venda ao público nas garrafas mais comercializadas (11kg e 13kg, respetivamente) de gás propano e butano sofreu uma atualização de 1,5% e de 1,8%, respetivamente, seguindo a tendência crescente das cotações de propano e de butano nos mercados internacionais. No que respeita às garrafas de gás de 45kg de propano, o preço médio de venda ao público do propano registou uma atualização de 1,9%,

Desagregação dos preços de gás propano (ERSE)

 

Desagregação dos preços de gás butano (ERSE)

 

Já de acordo com o dados recolhidos pela da Deco Proteste, a subida mais acentuada no último trimestre foi na botija de gás propano de 45 kg, mais usada em restaurantes e estabelecimentos comerciais, mas que começa também a ser opção para muitas famílias: aumentou 6,62 euros para muito perto dos 100 euros (97,65 euros), isto em preços médios nacionais.

Segue-se a garrafa de 11 kg de propano, que aumentou, em três meses, subiu 3,14 euros, para bem perto da marca dos 30 euros (29,11 euros). Por seu lado, a botija de 13 kg de butano (a mais comum) aumentou 1,62 euros para os 27,89 euros.

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Parte dos pequenos operadores falha metas de incorporação de biocombustíveis

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2021

Os grandes operadores” que “cumprem sistematicamente as suas obrigações" e “os pequenos operadores com comportamentos muito diversificados”, resume a ERSE.

Uma parte dos pequenos operadores está a falhar as metas de incorporação de biocombustíveis impostas pelo Governo, de acordo com as conclusões de um estudo da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

“Na análise individual ao cumprimento das metas de incorporação por parte dos operadores obrigados importa distinguir duas realidades”, salientou a ERSE, nomeadamente os grandes operadores” que “cumprem sistematicamente as suas obrigações” e “os pequenos operadores com comportamentos muito diversificados”.

“No grupo dos pequenos operadores existem os que, de uma forma sistemática, cumprem as suas obrigações de incorporação e reporte” e “os que, em sentido oposto, nunca evidenciaram o cumprimento das suas obrigações”, destacou a ERSE.

Outros operadores “têm um comportamento intermitente”, salientou o regulador, que omitiu, neste relatório, informação mais específica sobre estes operadores.

“Em termos globais, e dada a expressão dos grandes operadores no mercado nacional, as metas de incorporação de biocombustíveis estabelecidas na legislação são essencialmente cumpridas”, garantiu a ERSE, salientando, no entanto, que “o número de incumpridores crónicos aproxima-se do número de operadores que sistematicamente cumprem as suas obrigações, mas a pequena dimensão dos operadores incumpridores limita materialmente esta questão”.

De acordo com o regulador, a Petrogal, Repsol, BP, Cepsa, Prio e OZ, “em agregado representam mais de 95% das introduções a consumo de gasolinas e gasóleos rodoviários em Portugal”.

Ainda assim, segundo a ERSE, “em termos globais, verificou-se uma estabilidade na incorporação física de biocombustíveis em Portugal”, sendo que “em termos relativos constatou-se um ligeiro aumento de 2018 para 2020 (4,46%, face a 4,65%, respetivamente), porém, em termos absolutos verificou-se o contrário, ou seja, um decréscimo na incorporação física” entre 2019 e 2020, salientou a entidade.

Esta diminuição, na ordem dos 6,4%, refletiu, “em certa medida, a retração da procura de combustíveis derivados do petróleo, decorrentes dos impactos da pandemia de covid-19”, disse a ERSE.

O regulador analisou ainda o sobrecusto das medidas de incorporação de biocombustíveis.

Assim, de acordo com a ERSE, “os sobrecustos têm vindo a subir de 2018 para 2020, muito motivados por uma maior ambição nas metas de incorporação e, também, pelo contexto atípico do ano de 2020, no qual as cotações internacionais dos gasóleos e das gasolinas rodoviárias registaram valores muito baixos”.

A entidade considera que “este aspeto deve ser enfatizado, na medida em que uma cotização baixa do petróleo e dos seus derivados eleva o sobrecusto de incorporação de biocombustíveis, mesmo num ambiente de estabilidade ou até de recessão no setor dos biocombustíveis. Em sentido inverso, um contexto de preços elevados do petróleo atenua o efeito da incorporação no que a custos diz respeito”.

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Gaia e Coimbra cancelam festejos do Ano Novo

  • ECO e Lusa
  • 6 Dezembro 2021

As autarquias de Vila Nova de Gaia decidiu suspender as festividades de Natal e passagem de ano, enquanto a câmara de Coimbra cancelou as festividades da passagem de ano.

A Câmara de Vila Nova de Gaia decidiu cancelar os festejos alusivos ao Natal e Ano Novo para tentar travar a evolução da pandemia de Covid-19, avança o JN (acesso livre). Já a autarquia de Coimbra decidiu cancelar as festividades “tradicionais” da passagem de ano.

O mercado de Natal à beira-rio, o concerto e lançamento de fogo de artifício na noite da passagem de ano foram cancelados para se evitarem aglomerações, adiantou o presidente da autarquia gaiense, Eduardo Vítor Rodrigues.

O único evento que se mantém em Vila Nova de Gaia é a realização da Praça de Natal, de entrada gratuita e dedicada às famílias, com pista de gelo, carrossel e casa do pai Natal.

“Por prudência, suspendemos as comemorações tradicionais, mas isso não quer dizer que não possa haver fogo-de-artifício ou algum evento em streaming para assinalarmos a passagem do ano”, adianta o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva.

Simbolicamente, o dinheiro que seria gasto na passagem de ano na cidade de Coimbra – estava previsto investimento de cerca de 200 mil euros – será canalizado para os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC).

Para além de Gaia e Coimbra, 16 municípios do Algarve, Porto, Lisboa, Espinho, Matosinhos, Gondomar, Braga, Guimarães e Nazaré já cancelaram as festas para travar a evolução da pandemia.

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‘Casa aberta’ no centro de vacinação de Lisboa esteve suspensa três horas

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2021

A "grande afluência de pessoas" ao novo centro de vacinação na FIL obrigou à suspensão da 'Casa Aberta' entre as 15h00 e as 17h50, admitiu a Câmara de Lisboa.

A modalidade ‘casa aberta’ no centro de vacinação da Feira Internacional de Lisboa (FIL) esteve esta segunda-feira suspensa, entre as 15:00 e as 17:50, após “grande afluência” de utentes, disse o vereador da Proteção Civil na Câmara de Lisboa.

“Logo a seguir à hora de almoço houve uma afluência muito grande da modalidade ‘casa aberta’, o que fez com que, a pedido dos serviços de saúde, tenha sido suspensa a partir das 15:00, porque apareceram muitas pessoas”, afirmou o vereador Ângelo Pereira (PSD), explicando que a decisão foi para não prejudicar as marcações existentes para a vacinação contra a covid-19.

Em declarações à agência Lusa, o autarca responsável pelo pelouro Proteção Civil referiu que a afluência à modalidade ‘casa aberta’ da vacinação, que está disponível para pessoas com 75 ou mais anos, foi na ordem das “centenas de pessoas”, sem dispor ainda de dados precisos.

A suspensão dessa modalidade durou cerca de três horas, com o serviço a retomar “pelas 17:50”, no pavilhão 4 da FIL, no Parque das Nações, onde está instalado o novo centro de vacinação de Lisboa, que abriu portas há menos de uma semana e que funciona todos os dias, das 09:00 às 19:00, incluindo fins de semana e feriados.

Relativamente ao impacto para os utentes, Ângelo Pereira indicou que há a possibilidade de ir ao centro de vacinação da Ajuda, que também funciona todos os dias das 09:00 às 19:00, ou de voltar ao centro da FIL noutro dia.

O objetivo é cumprir, em termos de horários, as marcações, portanto não podemos deixar que a ‘casa aberta’ prejudique isso, mas nós seguimos as orientações das instituições da saúde que têm responsabilidade dos agendamentos”, reiterou o autarca de Lisboa relativamente ao funcionamento do centro de vacinação no pavilhão 4 da FIL.

O vereador da Proteção Civil explicou que “durante a manhã tudo correu dentro do previsto, todas as marcações correram bem, dentro do tempo e foi possível existir ao mesmo tempo a ‘casa aberta’”, ressalvando que a Câmara de Lisboa dá apoio logístico no processo de vacinação, mas a questão do agendamento é da competência dos serviços de saúde.

“Aproveito para fazer um apelo para que as pessoas apareçam nos centros de vacinação à hora marcada, não apareçam com horas de antecedência, portanto confiem no sistema, porque não tem tido atrasos. É importante para não gerar filas as pessoas chegarem à hora que está marcada”, avisou o social-democrata Ângelo Pereira.

A Lusa questionou a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) sobre a suspensão da modalidade ‘casa aberta’ no centro de vacinação da FIL, mas ainda não obteve resposta.

Relativamente ao balanço do funcionamento do centro de vacinação da FIL, que entrou em funcionamento no dia 01 de dezembro, o autarca apontou: “Está a fluir, está a correr muito bem, temos tido muito feedback, temos tido nas redes sociais elogios, temos tido registos escritos no local de elogios, que as coisas têm corrido muito bem”.

Neste momento, o concelho de Lisboa dispõe de dois centros de vacinação, um na Ajuda e o novo na FIL. Para facilitar a deslocação aos centros de vacinação, a Câmara de Lisboa assegura o transporte em táxi para os utentes que vivem na capital, apoio que é totalmente gratuito e que pode ser solicitado através do telefone 21 817 2021.

Há cerca de uma semana, a Câmara de Lisboa encerrou três centros de vacinação, designadamente Picadeiro (Príncipe Real), Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa (Areeiro) e Pavilhão 3 do Estádio Universitário de Lisboa, porque estes espaços que o município dispunha para a vacinação “não podiam continuar” a ser cedidos pelas entidades proprietárias, justificou o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), defendendo que a abertura do novo centro no pavilhão 4 da FIL vai permitir duplicar a capacidade de vacinação na cidade.

Tínhamos quatro centros a funcionar, com uma capacidade para 3.000 utentes por dia. Neste momento, vamos ter seis mil utentes aqui, mais 1.000 na Ajuda, portanto a capacidade é completamente diferente”, frisou Carlos Moedas, no âmbito de uma visita ao centro de vacinação da FIL, no dia antes da sua abertura.

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Baterias impossíveis de substituir aumentam desperdício e gastos, alertam ambientalistas

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2021

Se em 2030 todos os novos telefones e ‘tablets’ vendidos na União Europeia tiverem baterias facilmente removíveis e substituíveis, as emissões anuais destes dispositivos podem cair 30%, indica estudo.

A maioria das baterias da eletrónica de consumo ou das bicicletas elétricas são impossíveis de substituir ou reparar, o que aumenta o desperdício e as despesas, alerta um relatório divulgado esta segunda-feira.

O relatório do Gabinete Europeu do Ambiente (EEB na sigla original), uma federação europeia de organizações não governamentais de ambiente, faz questão de lembrar no início do documento que a Europa se afirma como líder em matéria de clima e de sustentabilidade.

É nessa Europa que a maioria das baterias recarregáveis de iões de lítio dos materiais eletrónicos (‘smartphones’, computadores portáteis ou ‘tablets’, bicicletas ou ‘scooters’ elétricos) ou não são substituíveis ou não são reparáveis.

Tal resulta, diz a EEB, “em períodos de vida mais curtos do produto, aumento do desperdício eletrónico, perda de materiais raros e despesas desnecessárias para os consumidores”.

E as estimativas, alerta também, “mostram que a procura continuará a crescer na próxima década: até 60% para baterias na eletrónica de consumo e 15% para bicicletas e scooters elétricas, até 2030”.

No relatório, a federação de organizações ambientais europeias diz que a falha de baterias é um dos problemas mais comuns em muitos produtos eletrónicos, sendo também frequentemente o primeiro componente a falhar em bicicletas e ‘scooters’.

Segundo o relatório, 42% das reparações de ‘smartphones’ e 27% das reparações de computadores portáteis estão relacionadas com a substituição de baterias.

“No entanto, entre o design para dificultar a acessibilidade, a utilização de colas, bloqueios de software, falta de peças de substituição, ferramentas e informação sobre reparações, muitas baterias estão destinadas a nunca serem substituídas, reparadas ou recicladas”, escreve o EEB.

Nas contas da organização, se em 2030 todos os novos telefones e ‘tablets’ vendidos na União Europeia tiverem baterias facilmente removíveis e substituíveis as emissões anuais destes dispositivos podem cair 30%, será menor a perda de matérias-primas críticas como o cobalto e índio, e os consumidores europeus poupam 19,8 mil milhões de euros.

Além do relatório, uma coligação de reparadores de equipamentos eletrónicos e de baterias, a indústria da reciclagem e organização não governamentais ligadas ao ambiente, representando pelo menos 500 organizações, publicou esta segunda-feira uma declaração apelando à Comissão Europeia para que tome medidas no sentido de mais baterias amovíveis, substituíveis e reparáveis no próximo regulamento sobre baterias.

Jean-Pierre Schweitzer, do EEB, diz citado no documento que ainda que haja muitas empresas a trabalhar para substituir, reparar e reciclar baterias, a má conceção dos produtos e software estão a tornar a tarefa difícil, se não impossível.

Os fabricantes estão a desperdiçar recursos preciosos e a forçar os consumidores a substituir os aparelhos antes de precisarem de o fazer. O Conselho Europeu e o Parlamento Europeu estão agora a negociar o Regulamento Europeu de Baterias e têm o poder de negociar todas estas questões”.

A Comissão Europeia propôs um Regulamento sobre Baterias que visa abordar todo o seu ciclo de vida, desde a cadeia de abastecimento até à eliminação. O documento está atualmente nas mãos do Parlamento Europeu e do Conselho.

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França fecha discotecas durante quatro semanas

O primeiro-ministro francês anunciou que todas as discotecas vão fechar portas durante quatro semanas para travar a evolução da pandemia. A medida entra em vigor na sexta-feira, dia 11 dezembro.

O Governo francês acaba de impor novas restrições para travar a evolução da pandemia. O primeiro-ministro, Jean Castex, anunciou esta segunda-feira que as discotecas vão estar fechadas durante quatro semanas, a partir de 11 de dezembro, e apela ao regresso do teletrabalho.

“Fazemos isto porque o vírus está a circular mais entre os jovens, mesmo os vacinados, porque usar máscara neste tipo de espaços é muito difícil“, explicou Jean Castex.

O primeiro-ministro disse que as empresas devem pedir aos funcionários para trabalhar a partir de casa dois a três dias por semana, sempre que possível e que limitem as reuniões.

Para além do encerramento das discotecas e o teletrabalho recomendado, o primeiro-ministro francês pediu às pessoas para limitar as festas profissionais e pessoais antes do final do ano.

O uso de máscara na rua e em locais fechados é obrigatório. Apesar das novas restrições, Jean Castex especificou que não há necessidade de impor novas medidas de confinamento ou recolher obrigatório.

Em relação à vacinação das crianças, o primeiro-ministro francês disse que as crianças mais vulneráveis, como as crianças com excesso de peso, podem ser inoculadas a partir de 15 de dezembro.

Nas últimas 24 horas, França registou 42.252 novos casos de Covid-19 e 49 mortes, de acordo com o Santé Publique France. O país já tem confirmados 25 casos da nova variante, a Ómicron.

(Notícia atualizada às 19H00 com mais informação)

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ECO do Dinheiro. Qual o impacto da nova variante na economia?

  • ECO
  • 6 Dezembro 2021

As economias estão mais preparadas para continuar a funcionar com as restrições da pandemia. Os economistas estão a antecipar uma ligeira travagem no PIB, mas tudo depende da gravidade da Ómicron.

  • A nova variante da covid-19 vai penalizar a economia? Veja o vídeo:

https://videos.sapo.pt/U5kp3Lwj8WEhtjBR9M1s

Antes mesmos de ser descoberta a Ómicron, a Europa já se tinha tornado no epicentro de uma nova vaga da covid-19. Países como a Holanda, a Áustria, a Eslováquia e a Alemanha voltaram a impor restrições ou mesmo confinamentos totais. Medidas que penalizam a atividade económica.

Os economistas já antecipam, por exemplo, que o PIB alemão estagne no quarto trimestre. Uma má notícia para Portugal, já que a Alemanha é o terceiro maior cliente das nossas exportações.

Com a Ómicron, voltaram também regras mais restritivas no tráfego aéreo, o que terá um impacto negativo no turismo, que tem um peso elevado na economia portuguesa. Há ainda o receio de que a Ómicron possa levar a novas paragens nas fábricas, nomeadamente em países asiáticos, agravando os problemas nas cadeias de abastecimento. O que, por sua vez, pode levar a mais inflação.

Por outro lado, as taxas de vacinação são muito mais elevadas e as economias estão mais preparadas para continuar a funcionar apesar das limitações. O banco de investimento norte-americano Goldman Sachs atualizou as suas previsões e reviu em baixo o crescimento da economia para 2022, mas apenas em algumas décimas. Passou de 4,6% para 4,2%.

O ISEG reviu esta segunda-feira em baixa as estimativas para o crescimento da economia portuguesa este ano. De um intervalo que ia até aos 5% passou para 4,3% a 4,5%, devido às novas limitações impostas para travar o agravamento da pandemia.

O impacto vai depender da disseminação da nova variante e, sobretudo, da capacidade das atuais vacinas para impedir sintomas graves da doença. Algo que os médicos e outros especialistas estão ainda a tentar apurar.

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Situação crítica pós-pandémica explica solução para o salário mínimo, diz Marcelo

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2021

O PR considerou que "a situação crítica pós-pandémica explica a solução" do Governo para o aumento do salário mínimo em 2022, que no seu entender todos gostariam que "fosse mais longe".

O Presidente da República considerou esta segunda-feira que “a situação crítica pós-pandémica explica a solução” do Governo para o aumento do salário mínimo nacional em 2022, que no seu entender todos gostariam que “fosse mais longe”.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas à saída da sede da Academia Portuguesa da História, em Lisboa, onde participou numa sessão comemorativa dos 300 anos da fundação da Academia Real da História Portuguesa, horas depois de ter promulgado os decretos do Governo que aumentam o salário mínimo nacional e as remunerações da Administração Pública.

A propósito do aumento do salário mínimo nacional para 705 euros a partir de 01 de janeiro de 2022, o Presidente da República começou por referir que “alguns ambicionariam que se fosse mais longe, outros pensavam que não se devia ir tão longe” neste momento.

“É evidente que todos nós gostaríamos que se fosse mais longe, mas há um conjunto de pequenas e médias empresas e há uma situação crítica pós-pandémica que explica a solução”, sustentou.

Questionado sobre a eventual criação de um salário mínimo europeu, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que essa “é uma ideia que ainda está em estudo na Europa” e que “ainda precisa de ser aprofundada”.

Segundo o chefe de Estado, “há que esperar para ver, e ver se o que vai acontecer não é haver um quadro geral que depois permite aos países e às várias economias terem os regimes próprios”.

“As economias são muito diferentes, com situações diferentes”, apontou, acrescentando que “hoje respondeu-se a uma situação concreta da economia portuguesa”.

Na quinta-feira, o Governo aprovou em Conselho de Ministros a subida do salário mínimo nacional para 705 euros a partir de 01 de janeiro.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse nessa ocasião que este aumento foi decidido “na sequência da auscultação dos parceiros sociais” e cumprindo o compromisso assumido em 2015 e renovado em 2019 de se “chegar a 2023 com 750 euros”.

O Governo aprovou igualmente na quinta-feira uma atualização de 0,9% nas remunerações da Administração Pública.

O respetivo decreto-lei “atualiza as remunerações da Administração Pública e aumenta a respetiva base remuneratória, a qual é revista em linha com a atualização da retribuição mínima mensal garantida”, de acordo com o comunicado do Conselho de Ministros.

“Os valores dos níveis da tabela remuneratória única (TRU) da Administração Pública, bem como das demais remunerações base mensais existentes na AP são atualizados em 0,9%” através deste decreto-lei, que “é aplicável aos trabalhadores de entidades administrativas independentes e aos de empresas públicas do setor público empresarial que não sejam abrangidos por instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho em vigor”.

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Governo alemão vai ter 18 ministros, 50% são mulheres

  • ECO
  • 6 Dezembro 2021

O novo Governo da Alemanha será constituído por 18 membros. Pela primeira vez, todos os ministérios relacionados com a política externa e segurança interna serão chefiados por mullheres.

O próximo chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, que vai suceder Angela Merkel, apresentou esta segunda-feira os nomes que vão formar o novo governo alemão. No total, o Governo será constituído por 18 membros, incluindo Scholz. Metade são mulheres.

O SPD nomeou o chanceler e sete ministros, os Verdes seis e os liberais quatro. Pela primeira vez, todos os ministérios relacionados com a política externa e segurança interna serão chefiados por mulheres na Alemanha.

Annalena Baerbock fica com a pasta dos negócios estrangeiros, Svenja Schulze será a responsável pelo desenvolvimento, Christine Lambrecht, até agora ministra da Justiça, será responsável pela Defesa e Nancy Faeser irá dirigir o ministério do interior, que será a primeira mulher na história do país a assumir o cargo.

Klara Geywitz, vice-presidente do SPD, ficará com o novo Ministério da Habitação. O epidemiologista Karl Lauterbach foi o escolhido para o Ministério da Saúde, enquanto Hubertus Heil continuará Ministro do Trabalho e Assuntos Sociais. O ministro da Chancelaria será Wolfgang Schmidt.

No caso dos Verdes, a copresidente do partido, Annalena Baerbock, será a responsável pelos Negócios Estrangeiros, e o outro copresidente, será ministro de Economia e do Clima.

A agricultura irá para Cem Özdemir, enquanto o Ministério da Família, Mulher e Juventude foi atribuído a Anne Spiegel e o do Ambiente a Steffi Lemke. Claudia Roth fica com a pasta da cultura.

O FDP terá o seu líder, Christian Lindner, como ministro Finanças, uma posição-chave na principal economia da Europa. Volker Wissing foi nomeado para os Transportes e Digitalização, Marco Buschmann para a Justiça e Bettina Stark-Watzinger ministra da Educação.

 

 

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Afinal iam quatro pessoas no carro de Eduardo Cabrita e não cinco

No acidente de carro em que seguia Eduardo Cabrita e vitimizou mortalmente uma pessoa estavam quatro indivíduos e não cinco.

Na sexta-feira o motorista de Eduardo Cabrita que atropelou mortalmente um trabalhador na A6 em junho foi acusado de homicídio por negligência. Três dias depois, o jornal Expresso avançou que a acusação tem um erro factual: ao invés de cinco ocupantes no BMW do ex-ministro Eduardo Cabrita estavam apenas quatro.

Segundo o processo, o segurança pessoal de Eduardo Cabrita não estava no carro que seguia na A6. De acordo com a procuradora Catarina Silva, do Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora seguiriam naquela viatura cinco passageiros.

Ao Expresso, dois agentes da PSP referem que a presença no carro de um operacional do corpo de segurança de um ministro “só é obrigatória quando o veículo segue em marcha de urgência, em velocidade superior àquela que é permitida por lei mas devidamente sinalizada“.

A mais recente polémica à volta do ex-ministro da Administração Interna, e que levou à sua demissão, foi o acidente que ocorreu a 18 de junho de 2021 quando o carro, em que seguia Cabrita, atropelou Nuno Santos, que fazia parte de uma equipa de trabalhadores que se encontrava junto à faixa do lado direito da estrada.

Após meses de críticas por declarações feitas e pela ausência de informação (o ministro defendia-se com a investigação em curso), conheceu-se o despacho de acusação do Ministério Público que culpa o motorista por homicídio por negligência e que revela que o carro circulava na via da esquerda a uma velocidade de 166 km/h. É esta notícia que leva à demissão de Cabrita a dois meses das eleições.

 

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