Empresas registam “avanço extraordinário” na paridade, diz Governo

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2021

Rosa Monteiro assinalou o “aumento significativo no número médio de mulheres” nas empresas do setor empresarial do Estado (44%) e nas empresas cotadas em bolsa (31%).

A secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade destacou esta segunda-feira o “avanço extraordinário” das empresas desde a lei que estabelece uma representação mais equilibrada entre mulheres e homens nos seus órgãos de administração e fiscalização.

As declarações de Rosa Monteiro foram feitas numa mensagem gravada para a sessão de apresentação do Livro Branco sobre Equilíbrio entre Mulheres e Homens nos Órgãos de Gestão e Planos para a Igualdade nas Empresas, que decorreu esta segunda-feira no ISEG, em Lisboa.

Desenvolvido no âmbito do projeto Women on Boards”, o estudo – realizado nos últimos três anos – analisou o efeito da Lei n.º62/2017, que entrou em vigor em janeiro de 2018.

Sublinhando tratar-se de “uma lei muito recente”, Rosa Monteiro assinalou o “aumento significativo no número médio de mulheres” nas empresas do setor empresarial do Estado (44%), nas empresas cotadas em bolsa (31%) e nas empresas do setor empresarial local (29%).

Estes números são sinal de um “caminho já muito positivo”, observou, reconhecendo que há margem para melhorar e, nesse sentido, agradecendo as recomendações da equipa de investigação, composta por Sara Falcão Casaca, Maria João Guedes, Susana Ramalho Marques, Nuno Paço e Heloísa Perista.

De acordo com o Livro Branco, “são evidentes algumas mudanças” desde a adoção da Lei n.º62/2017, que estabelece o regime da representação mais equilibrada entre mulheres e homens nos órgãos de administração e fiscalização das entidades do setor público empresarial (Estado e local) e das empresas cotadas em bolsa (Euronext Lisbon) – ambas obrigadas a ter 33,3 por cento de mulheres, desde janeiro de 2018 no primeiro caso e janeiro de 2020 no segundo.

O estudo concluiu que houve um aumento “notório” de mulheres nos órgãos de administração e fiscalização das empresas cotadas em bolsa, mas assinala também que esse aumento se verificou, sobretudo, em cargos não executivos.

“Nos cargos executivos, bem como nas posições de maior proeminência nos órgãos de gestão, ainda pouco se tem avançado”, lamenta a equipa de investigação, referindo que, no caso da representação de mulheres em cargos executivos, se verificou um decréscimo em 2021.

No caso do setor empresarial do Estado (173 empresas em 2020), há paridade tanto em cargos executivos (41%) como em cargos não executivos (38%), refere o estudo, realçando, porém, que “em apenas 18% das empresas é possível identificar mulheres a presidir ao conselho de administração”.

A avaliação é “menos positiva” no universo de 181 entidades do setor empresarial local, nas quais as mulheres representam apenas 29% nos órgãos de administração (14% na presidência).

A equipa de investigação detetou uma taxa de elaboração e comunicação de Planos para a Igualdade “muito fraca”, sobretudo no setor empresarial do Estado.

Essa constatação foi comentada pela secretária de Estado Rosa Monteiro, que reconheceu que a adoção de Planos para a Igualdade, uma das obrigações da lei, revela “números muito baixos em 2020”, mas, simultaneamente, não deixou de registar um aumento relativamente a 2019.

Rosa Monteiro frisou que é preciso “perceber as mudanças substantivas” decorrentes do novo quadro legal e analisar as “práticas embrenhadas nos sistemas de gestão das empresas”.

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Jerónimo Martins cria Centro Incluir. Vai formar pessoas com deficiência para potenciar a sua empregabilidade

O grupo já começou a receber candidaturas para o Centro Incluir. As primeiras turmas começam a formação em janeiro.

O Grupo Jerónimo Martins inaugura esta terça-feira o Centro Incluir, que tem como objetivo formar pessoas com deficiência ou incapacidade, potenciando a sua empregabilidade. O grupo já está a receber candidaturas através da plataforma “Candidaturas Programa Incluir” e as primeiras turmas começam a formação já em janeiro.

“Criámos este centro para proporcionar uma oportunidade de formação e, posteriormente, de emprego a uma franja da sociedade que encontra muitos obstáculos para entrar no mercado de trabalho. Desde 2015, o Grupo Jerónimo Martins já criou oportunidades de emprego para mais de 550 pessoas com deficiência através do Programa Incluir e pretendemos que este Centro aumente a nossa capacidade de as formar e integrar”, começa por dizer Marta Maia, chief people officer do Grupo Jerónimo Martins, citado em comunicado.

“Queremos também que o centro contribua, através do seu trabalho e do seu exemplo, para reforçar a cultura de inclusão na sociedade em geral. É por isso que este será um espaço aberto à comunidade, que poderá ser visitado, e que dinamizará conferências e debates que ajudem a sensibilizar para a necessidade urgente de sermos todos mais inclusivos”, acrescenta.

Localizado em Telheiras, Lisboa, este novo centro vai funcionar com base numa metodologia inovadora de formação e desenvolvimento, customizada para cada formando e adaptada às funções que podem ser desempenhadas em cada um dos negócios do grupo.

A primeira fase da formação tem a duração de duas semanas e decorre em sala, com treino de competências comportamentais e relacionais e simulação prática de tarefas numa área do centro onde foi construída uma loja-escola.

Segue-se uma segunda fase, de dez semanas, para formação prática em contexto de trabalho, com o suporte de tutores – colaboradores responsáveis pelo acompanhamento e desenvolvimento de cada formando no local de trabalho – e da equipa de inclusão. Concluídas estas duas fases, os formandos deverão estar preparados para serem contratados pelas companhias do grupo.

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Efacec entra em Itália com contrato de 20 milhões

Empresa liderada por Ângelo Ramalho assinou um contrato de 20 milhões com a e-distribuzione, a maior empresa de distribuição de energia elétrica em Itália.

A entrada da Efacec no mercado italiano é marcada pela assinatura de um contrato no valor de 20 milhões de euros com a e-distribuzione, a maior empresa de distribuição de energia elétrica em Itália pertencente ao Grupo Enel, anuncia esta segunda-feira empresa liderada por Ângelo Ramalho.

A Efacec foi a empresa escolhida para cobrir o fornecimento de 2.300 células de média tensão, que são utilizadas para controlar, proteger e isolar redes elétricas, sendo que cerca de 300 estão equipadas com tecnologia livre de SF6 – não utiliza gases nocivos.

António Andrade, diretor da área de aparelhagem da Efacec, afirma em comunicado que “este contrato é da maior importância”, uma vez que é o “primeiro grande projeto neste país, e prova o reconhecimento da excelência da Efacec para além das nossas fronteiras. A Itália é um mercado importante e um mercado onde nos orgulhamos de ter uma presença significativa a partir de agora”.

Apesar da demora no processo de reprivatização da Efacec e das dificuldades que a empresa atravessa, com substancial degradação das contas, o ministro da Economia espera decidir a venda este ano. Na corrida ficou apenas a DST.

A Efacec está presente em mercados estratégicos como a Europa, os Estados Unidos da América, a América Latina, Ásia, Médio Oriente, Magrebe e África Subsariana.

(Notícia atualizada às 17h18 com mais informações)

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PSI-20 recupera 1,72%, a maior subida desde setembro

O principal índice nacional recuperou das perdas da semana passada com a maior subida percentual desde 22 de setembro. Todas as cotadas valorizaram.

Esta segunda-feira foi uma sessão pintada totalmente de verde em Lisboa. O PSI-20 valorizou 1,72% para os 5.510,33 pontos, registando a maior subida desde 22 de setembro (2,2%). Nenhuma das 18 cotadas fechou em terreno negativo, algo raro de acontecer.

A praça lisboeta seguiu os ganhos das principais praças europeias. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, valorizou 1,4%. O alemão DAX cresceu 1,49%, o francês CAC 40 avançou 1,71%, o espanhol IBEX valorizou 2,65% e o britânico FTSE 100 somou 1,68%.

Esta foi assim uma sessão de recuperação em bolsa face à semana anterior em que o medo da variante Ómicron tinha feito estragos nas cotadas. Com a chegada de sinais de que a variante não é tão perigosa quanto a delta, a preocupação dos investidores acalmou e em Wall Street os índices também seguem em alta.

Em Lisboa, todas as cotadas valorizaram, com o destaque a ir para o BCP com uma subida de 3,5% para os 14,79 cêntimos. Segue-se a Mota-Engil com uma valorização de 2,77% para os 1,26 euros e a Galp Energia com uma valorização de 2,37% para os 8,8 euros.

Com subidas superiores a 2%, destacam-se ainda a Pharol e a Greenvolt. Com subidas entre 1% e 2% surgem a EDP, Semapa, Navigator, Sonae, CTT, entre outras.

As cotadas que menos valorizaram foram a Nos — subiu 0,78% para os 3,37 euros –, a Corticeira Amorim — valorizou 0,91% para os 11,14 euros — e a Ramada que somou 0,92% para os 6,6 euros.

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Nova frota da STCP tem cinco autocarros elétricos

  • Capital Verde
  • 6 Dezembro 2021

Os novos autocarros têm autonomia de 250 quilómetros e zero emissões poluentes. A utilização destes veículos vai reduzir a emissão de cerca de 441 toneladas de CO2 por ano.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto – STCP – adquiriu mais cinco autocarros 100% elétricos, com uma autonomia de 250 quilómetros e capacidade máxima de 90 passageiros, e com acessibilidade a clientes que tenham mobilidade reduzida.

A entrada em atividade destes cinco autocarros 100% elétricos, com zero emissões poluentes, vai permitir, no seu conjunto, uma redução anual de cerca de 441 toneladas de CO2 comparativamente a um cenário em que continuassem a circular as cinco viaturas antigas, que já foram abatidas.

Com a aquisição destes cinco veículos, a ação de renovação de frota da STCP, que começou em abril de 2018, fica, assim, concluída. Ao todo, foram investidos cerca de 70 milhões de euros para substituir 65% da frota, com o objetivo de garantir a descarbonização dos autocarros.

Os cinco autocarros elétricos foram fabricados pela chinesa Zhontong Bus, um dos cinco maiores fabricantes mundiais de autocarros e o segundo maior no que diz respeito à produção de autocarros elétricos, e fornecidos pela empresa portuguesa EF – Mobilidade Elétrica, representante da marca em vários mercados da União Europeia.

Esta iniciativa faz parte do PO SEUR Portugal 2020 – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, que permitiu a substituição de veículos em fim de vida (com mais de 16 anos).

Atualmente, a STCP tem 254 viaturas movidas a gás natural e 20 autocarros 100% elétricos – que foram sendo adquiridas para substituir os veículos antigos, mais poluentes, ao longo dos últimos quatro anos.

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Portugal com 2.216 novos casos de Covid-19 e mais 14 mortes

O boletim desta segunda-feira dá conta de 2.216 novos casos de Covid-19 e mais 14 óbitos desde o último balanço.

Nas últimas 24 horas, foram identificados 2.216 casos de Covid-19 em Portugal, elevando para 1.169.003 o número de infetados desde o início da pandemia. De acordo com o boletim divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), morreram 14 pessoas desde o último balanço, perfazendo um total de 18.551 óbitos.

Entre os infetados, a grande maioria está a fazer o tratamento em casa. As hospitalizações aumentaram ligeiramente, sendo que 948 pessoas estão internadas em unidades hospitalares (+37), das quais 135 (+1) nos cuidados intensivos. Estes valores continuam abaixo do patamar a partir do qual passam a ter uma pressão excessiva no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No que diz respeito aos casos ativos, estes situam-se nos 62.157, mais 794 do que no domingo. Já o número de recuperados está, atualmente, nos 1.088.295, mais 1.408 pessoas face ao balanço anterior.

Boletim epidemiológico de 6 de dezembro

Há também 77.283 portugueses sob vigilância das autoridades de saúde (+1.204 que no boletim anterior), por terem estado em contacto com outras pessoas entretanto diagnosticadas com a doença.

A maioria das novas infeções registadas nas últimas 24 horas concentrou-se no Norte. Dos 2.216 novos casos registados em todo o país, 683 foram nesta região, enquanto Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 662. Quatro das 14 mortes foram em Lisboa e Vale do Tejo e outras três no Norte. Houve cinco mortes no Algarve e duas no Centro.

Até ao momento, Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (447.121 casos de infeção e 7.855 mortes), seguindo-se o Norte (438.419 casos e 5.668 mortes), o Centro (164.827 casos e 3.275 mortes), Algarve (50.097 casos e 531 mortes) e o Alentejo (43.009 casos e 1.066 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 10.264 casos e 49 mortos, enquanto a Madeira regista 15.266 casos e 107 vítimas mortais.

(Notícia atualizada às 16h42 com mais informação)

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Trabalho temporário cresce 27% no 3º trimestre para 100.480 colocações

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2021

O número de colocações foi de 100.480 no terceiro trimestre, contra 78.880 no mesmo período de 2020, de acordo com o barómetro da APESPE-RH.

O número de colocações em trabalho temporário aumentou 27% no terceiro trimestre face ao período homólogo e 8% em comparação com o trimestre anterior, para 100.480 colocações, segundo um barómetro divulgado esta segunda-feira.

De acordo com o barómetro dos meses de julho, agosto e setembro da APESPE-RH – Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e de Recursos Humanos e do ISCTE (Instituto Universitário de Lisboa), o número de colocações foi de 100.480 no terceiro trimestre, contra 78.880 no mesmo período de 2020.

Verificou-se um crescimento nas colocações de trabalho temporário face aos mesmos meses de 2020, com mais 9.800 pessoas em julho (42%), 7.500 pessoas em agosto (30%) e 4.300 pessoas em setembro (14%), indica o barómetro.

Já o índice de trabalho temporário (rácio entre o número de pessoas colocadas num mês e no mesmo mês do ano anterior) diminuiu progressivamente nos três meses (1,42 em julho, 1,30 em agosto e 1,14 em setembro).

“Os valores devem ser contextualizados em comparação com o período homólogo de 2020, quando se começou a verificar uma recuperação” após o confinamento decretado pelo Governo devido à pandemia de covid-19, destaca-se no documento.

Relativamente à caracterização dos trabalhadores temporários, verificou-se uma pequena descida da contratação de trabalhadoras do género feminino de julho (44,5%) para agosto (43%), mas com uma recuperação em setembro, para 45%.

Ao nível da distribuição etária, os dados mostram um ligeiro aumento da idade média dos trabalhadores temporários, com o número de trabalhadores acima dos 30 anos a subir em setembro, para 52,3%, após uma maior contratação de jovens em agosto.

O ensino básico mantém-se como o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas, com cerca de 67% do total de trabalhadores colocados, seguindo-se o ensino secundário (cerca de 25%) e a licenciatura (6%).

As empresas de “fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis” continuam a ser as que mais recorreram ao trabalho temporário, seguidas das empresas de “fornecimento de refeições para eventos e outras atividades de serviço de refeições”.

Por profissões, destacam-se os “empregados de aprovisionamento, armazém, de serviços de apoio à produção e transportes”, “outras profissões elementares” e os “trabalhadores qualificados do fabrico de instrumentos de precisão, joalheiros, artesãos e similares”.

O presidente da APESPE-RH, Afonso Carvalho, realça que “a contribuição do trabalho temporário para a contratação de trabalhadores com menor nível de qualificações académicas, nomeadamente o ensino básico, assim como trabalhadores de faixas etárias mais elevadas, continua a ser evidente no barómetro”.

“É essencial a integração destes colaboradores no mercado de trabalho e a aposta, que é feita, na sua formação e qualificação”, acrescenta Afonso Carvalho, citado no documento.

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Vacinas para crianças chegam a Portugal em 13 de dezembro

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2021

Lacerda Sales anunciou ainda que durante o mês de janeiro, chegarão mais 400 mil vacinas. "O total de 700 mil vacinas asseguram as necessidades nacionais “para vacinar todas as crianças", afirma.

As primeiras 300 mil vacinas anticovid-19 para crianças dos 5 aos 11 anos, do consórcio farmacêutico BioNTech/Pfizer, chegam a Portugal em 13 de dezembro, anunciou esta segunda-feira o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

“Vão chegar cerca de 300 mil vacinas no dia 13 de dezembro e, depois, durante o mês de janeiro, chegarão mais 400 mil vacinas, o que, para esta população, será suficiente”, disse António Lacerda Sales em Constância (Santarém), tendo feito notar que “é uma vacinação diferente porque é por unidose, de 10 microgramas, cerca de um terço da dose de um adulto”.

O total de 700 mil vacinas asseguram as necessidades nacionais “para vacinar todas as crianças dos 5 aos 11 anos”, num processo de inoculação que está em fase de preparação e que aguarda pelo aval da Comissão Técnica de Vacinação, notou o governante, à margem da cerimónia de abertura da extensão de saúde de Montalvo, no concelho de Constância.

“Estamos neste momento à espera da decisão da Comissão Técnica de Vacinação, que esperamos seja uma decisão favorável, para vacinação das crianças até aos 11 anos, havendo ainda depois dessa decisão o parecer [da Direção-Geral da Saúde], e a nós o que nos compete, enquanto Governo, é ter todo o planeamento e toda a logística (…) para estarmos preparados para vacinar e é isso que estamos a fazer”.

Lacerda Sales destacou ainda os números relativos à vacinação contra a Covid-19 em Portugal, tendo sublinhado a administração de mais de 1,5 milhões de doses de reforço e mais de dois milhões da vacina contra a gripe até ao momento, num país onde “85% da população tem o esquema vacinal completo”.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde esteve esta segunda-feira em Vila Nova da Barquinha, onde assinalou a reinstalação de uma Unidade de Cuidados Continuados, e em Montalvo, onde presidiu à sessão de abertura da extensão de saúde naquela freguesia do concelho de Constância, numa escola primária requalificada para o efeito, tendo ouvido protestos de alguns populares pela falta de médicos de família.

Lacerda Sales dialogou com os populares, sem grande sucesso, tendo os mesmos reclamado por mais recursos humanos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e apontado a uma nova e moderna extensão de saúde, hoje inaugurada oficialmente, mas que mantém debilidades no atendimento médico de proximidade, depois da única médica que ali presta serviço ter entrado de férias.

Em declarações aos jornalistas, Lacerda Sales reconheceu haver um “número considerável” de portugueses sem médico de família, tendo anunciado ainda para este mês de dezembro um “novo concurso para reforço dos quadros do SNS com mais médicos de família”.

O equipamento de saúde em Montalvo entrou ao serviço da população em abril deste ano, 12 anos depois de muita luta e reivindicação por parte da população e de autarcas, mas o problema da falta de médicos tem sido uma constante na freguesia e um pouco por todo o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo, onde há atualmente 18 médicos em falta no total dos 11 municípios servidos por este ACES.

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Antas da Cunha Ecija assina protocolo de cooperação com a Universidade Autónoma

O objetivo do protocolo é promover a cooperação efetiva entre estas duas entidades em áreas de formação científica e cultural no âmbito das Ciências Jurídicas.

A sociedade de advogados Antas da Cunha Ecija celebrou um protocolo com a Universidade Autónoma de Lisboa. O objetivo é promover a cooperação efetiva entre estas duas entidades em áreas de formação científica e cultural no âmbito das Ciências Jurídicas.

“É extremamente importante que os jovens entendam que, para se ser advogado, não basta saber Direito. Nesse sentido, para que possam estar preparados para o exercício efetivo da profissão num futuro próximo, é fundamental, neste estágio da sua vida, credenciá-los com formação complementar que lhes permita adquirir as ferramentas certas, capazes de os auxiliar a ultrapassar os desafios com que certamente irão ser confrontados“, nota Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha Ecija.

Para o líder da Antas da Cunha, alinhar a teoria académica com a prática do dia-a-dia “nem sempre é fácil”. “Nesse sentido, estou absolutamente convicto de que esta parceria será uma grande mais-valia para os alunos que dela beneficiarem“, acrescenta.

O Departamento de Direito da Universidade Autónoma de Lisboa tem, no seu plano de curso da Licenciatura em Direito, uma unidade curricular denominada Prática Jurídica Interdisciplinar I, cujo objetivo é exercitar conhecimentos adquiridos noutras disciplinas, evidenciando a correlação existente entre as matérias e a dinâmica própria das profissões jurídicas.

Os trabalhos evoluem através da apresentação de documentos jurídicos, pareceres e peças processuais elaboradas pelos alunos, a partir de um caso que simula o decurso de um processo judicial. No âmbito deste protocolo, João Carlos Teixeira (sócio da Antas da Cunha Ecija) e Cláudia Leonardo (Of Counsel da Antas da Cunha Ecija) integrarão a equipa docente da cadeira em questão, acompanhando a parte letiva e de avaliação.

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Lei sobre as ordens profissionais “cai” no Parlamento

O decreto da dissolução da Assembleia da República foi publicado esta segunda-feira e com ele fica por aprovar o diploma sobre o funcionamento das ordens profissionais.

Com a dissolução do Parlamento, o diploma sobre o funcionamento das ordens profissionais acabou por “cair por terra”. Alguns dos diplomas — quer o proposto pelo Governo, quer pela oposição — ficaram-se pelas votações na generalidade ou no trabalho de especialidade em comissões parlamentares.

Várias iniciativas legislativas foram aceleradas ao longo das últimas semanas no Parlamento, mas não deu tempo para chegar à votação final global. Desde o Partido Socialista à Iniciativa Liberal, diferentes partidos apresentaram propostas de alteração no que toca ao funcionamento das Ordens Profissionais.

O PS apresentou um projeto de lei que visava limitar os poderes das entidades representantes de profissionais reguladas, reduzindo, assim, o raio de ação das ordens profissionais, como a Ordem dos Médicos, a Ordem dos Advogados, a Ordem dos Enfermeiros e a Ordem dos Engenheiros.

Os socialistas sublinharam que pretendiam “eliminar as restrições injustificadas ao acesso às profissões reguladas, estabelecem-se limites claros quanto aos estágios profissionais e eventuais cursos de formação e exames, que não devem incidir sobre matérias já lecionadas e avaliadas pelas Instituições de Ensino Superior, que estão sujeitas a processos de avaliação e acreditação rigorosos, que envolvem as associações públicas profissionais”. Há hoje cerca de 470 mil pessoas inscritas em ordens.

O projeto de lei que visava conferir “maior transparência e independência” às ordens profissionais, propôs ainda que os órgãos de supervisão das ordens tivessem “membros externos às organizações profissionais oriundos das instituições do Ensino Superior”, que fossem eleitos pelos profissionais por uma maioria de dois terços, e que a figura do provedor dos destinatários dos serviços, já prevista na lei, se torne obrigatória e seja escolhida pelo bastonário da ordem, entre outras alterações.

Já a Iniciativa Liberal apresentou um projeto de lei que propôs a extinção de 11 ordens profissionais, o que seria mais de metade dos 20 atualmente existentes, sendo esse número algo que o partido considera ser “algo inédito e incomparável em países desenvolvidos da União Europeia”. Entre as entidades que desapareceriam caso essa iniciativa legislativa fosse aprovada incluem-se a Ordem dos Economistas, a Ordem dos Contabilistas Certificados, a Ordem dos Despachantes Oficiais e a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

A iniciativa da deputada não inscrita Cristina Rodrigues que abordava especificamente as condições de acesso à Ordem dos Advogados, propondo que a remuneração dos estágios de acesso à profissão fosse obrigatória e que a sua duração diminuísse dos 18 meses atuais para 12 meses, foi uma das que desceu à comissão de Trabalho e Segurança Social.

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Discotecas com balanço negativo após início de novas restrições

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2021

"O balanço é negativo. Basicamente o Governo não teve em conta a situação da testagem quando aplicou esta medida de obrigatoriedade de testes para entrar em bares e discotecas", aponta a ADN.

A Associação de Discotecas Nacional (ADN) fez esta segunda-feira um balanço negativo dos primeiros dias com novas regras relativas aos espaços de diversão noturna, onde só é possível entrar com teste negativo à covid-19 desde 1 de dezembro.

“De uma forma geral o balanço é negativo. Basicamente o Governo não teve em conta a situação da testagem quando aplicou esta medida de obrigatoriedade de testes para entrar em bares e discotecas e ao nível de eventos”, disse o presidente da ADN, José Gouveia, em declarações à Lusa.

Segundo o representante, para um “evento especial” como a passagem de ano que se aproxima “é capaz de a pessoa ter o cuidado e vontade e tomar a iniciativa de fazer um teste”, sobretudo entre os mais velhos, mas para beber um copo, respondendo a um convite no próprio dia, “não se consegue, porque não se consegue testar”.

A entrada nos bares com espaço de dança e discotecas, que reabriram em 1 de outubro depois de encerrados cerca de 19 meses devido à pandemia, estava até à semana passada cingida apenas à apresentação do certificado digital, que podia ser relativo a vacinação, recuperação ou à realização de teste negativo.

José Gouveia lembrou que dezembro era, habitualmente, um mês em que se fazia “perto de 30% da faturação do ano”, mas nos últimos dias houve quebras no setor “de 30% a 40%” – houve alguns casos em que estes espaços “trabalharam relativamente bem”, mas longe de outros tempos.

Apesar da abertura de quatro centros de testagem à covid-19 perto dos locais de animação noturna em Lisboa – no Cais do Sodré, Largo de Camões, Príncipe Real e Santos -, o dirigente referiu que estes não abrem todos os dias e, nos dias em que abrem, não se sabe “a quem apetece estar mais de uma hora numa fila à espera”.

O município anunciou a criação dos postos (o Cais do Sodré foi o primeiro a abrir) com funcionamento às sextas, sábados e vésperas de feriados, mas definiu depois abri-los à quinta-feira, decidindo ainda o seu funcionamento diário entre o dia 16 e o Natal.

José Gouveia afirmou que houve discotecas que decidiram criar os seus próprios centros de testagem (contratando laboratórios e pessoal próprio) de forma a poderem ter clientes, mas há um custo associado que “não pode ficar para os privados”, até porque o setor soma dificuldades nos últimos dois anos.

Trocava os testes pelas máscaras, mantendo o certificado de vacinação, recuperação ou testagem”, disse, sublinhando que no domingo a Direção-Geral de Saúde aconselhou – não obrigou – o uso das máscaras no interior dos espaços de diversão noturna.

De acordo com o responsável, ainda se está a tempo de mudar e ajudar as empresas a sobreviver, “sendo agora a máscara um mal menor”: no seu entender, o continente poderia optar pela solução adotada na ilha da Madeira, onde a testagem tem uma validade semanal. “Poderá ser uma solução, há um controlo menor, mas ainda assim há controlo”, explicou.

Tendo em conta que representa bares e discotecas de norte a sul, José Gouveia deu ainda exemplos de muitas mensagens que lhe têm chegado nos últimos dias de empresários que pedem que o interior não seja esquecido.

Foi o caso do proprietário de um bar em Vila Real onde só existe uma farmácia no raio de 20 quilómetros e que faz testes antigénios de forma gratuita, mas estes esgotaram. O proprietário recebeu “dezenas de mensagens a dizer que não iam sair porque não conseguiram fazer o teste, não que não quisessem, mas porque não havia” testes

Não se esqueçam dos meios pequenos, não se foquem só nos grandes centros. Nós também existimos e precisamos que nos ajudem, seja a nível municipal, seja a nível governamental, mas alguma coisa tem de se fazer para que este tipo de situações não aconteça”, pode ler-se no apelo transmitido a José Gouveia.

Um outro empresário revelou que teve 40 clientes numa noite e que o ganho foi para pagar as bebidas. No seu entender, tirando a passagem de ano, as pessoas “não vão alinhar” no processo de testagem.

De acordo com José Gouveia, houve um outro empresário que lhe deu conta de que as discotecas suas concorrentes estavam a adquirir autotestes e a contratar enfermeiros para testar pessoas à porta.

Outro empresário que fez esta opção concluiu não ser vantajoso: “Quebra de 95% com testes grátis à porta, laboratório pago a peso de ouro”, escreveu ao dirigente da associação.

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Unicre inaugura novo edifício-sede com política de trabalho mais flexível

A empresa tem agora em vigor três modelos de trabalho distintos: a possibilidade de trabalho remoto, o trabalho com horário customizado e o trabalho com orientação a objetivos.

Localizado no Green Park, em Lisboa, com cerca de 2.500 metros quadrados e com o propósito de disponibilizar aos colaboradores um espaço pensado para as suas necessidades e bem-estar, a Unicre acaba de anunciar a inauguração do seu novo edifício-sede, que promete responder aos desafios do trabalho pós-pandemia. Com os novos escritórios, a companhia decidiu atualizar também a sua política de trabalho, que está agora mais flexível.

“O trabalho do futuro está a colocar em evidência aquela que era a filosofia da Unicre há muito tempo, e que passa por colocar o colaborador no centro da decisão, neste caso, possibilitando a cada um a gestão do seu tempo de trabalho, como forma de alcançar um maior nível de produtividade individual e um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal”, afirma João Baptista Leite, presidente da Unicre, em comunicado.

A empresa tem em vigor três modelos de trabalho distintos: a possibilidade de trabalho remoto; o trabalho com horário customizado, em que o colaborador pode escolher, dentro dos limites definidos (das 7h00 às 22h00) as horas de início e termo do período normal de trabalho diário; e o trabalho com orientação a objetivos, no qual o trabalho desempenhado pelo colaborador passa a ser medido face ao cumprimento de objetivos, e não pelas horas trabalhadas ou de presença no escritório.

“A pandemia veio demonstrar as potencialidades do teletrabalho, contudo, foi para nós crucial conseguir voltar a demonstrar às nossas pessoas o potencial do trabalho presencial e como um espaço de trabalho mais colaborativo e focado no seu bem-estar pode promover uma maior motivação e, por sua vez, uma maior produtividade e retenção do nosso talento”, continua o presidente da Unicre.

Após a alienação da antiga sede de 11 pisos na Avenida António Augusto Aguiar, também em
Lisboa, a instituição financeira decidiu desenvolver um espaço de piso único que permitisse promover uma cultura de trabalho de partilha, transparência e envolvimento entre colaboradores.

Desta forma, os trabalhadores da Unicre poderão usufruir de quatro áreas colaborativas, sem lugares fixos, onde é possível trabalhar em equipa. Para o fazer, cada colaborador poderá aceder a uma plataforma que permite reservar lugares de trabalho e estacionamento durante um dia inteiro, ou apenas no período da manhã ou da tarde.

Ao mesmo tempo, a empresa implementou o conceito de “boxes”, que consistem em espaços preparados para permitir o isolamento de som e dedicados ao trabalho individual e que requerem maior concentração.

O novo escritório da Unicre oferece ainda espaços como uma sala de conferências aberta direcionada para eventos corporativos e iniciativas de team building, cafetaria, loja de atendimento ao público, gabinete médico e salas de reuniões.

“A nova sede da instituição financeira destaca-se igualmente pela sua arquitetura, concebida para respeitar o compromisso de sustentabilidade da empresa”, refere a empresa. Estes pormenores são visíveis na utilização de materiais de construção reciclados e nas adoção de novas medidas para garantir um consumo mais eficiente de energia, como é o caso da instalação de uma película redutora de calor nos vidros das fachadas, do investimento numa iluminação 100% LED e da redução das máquinas de impressão. Adicionalmente, toda a energia consumida nas novas instalações da companhia é 100% verde, sendo produzida através de fontes naturais e renováveis.

A aquisição do novo espaço, bem como todo o projeto de arquitetura e fit & out foi gerida pela Worx Real Estate Consultants.

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