Wall Street recupera, mas Tesla cai 5% com investigação da SEC
Após uma semana de quedas expressivas, a preocupação com a Ómicron acalmou e, por isso, os principais índices de Wall Street estão a valorizar. Porém, a Tesla está a cair mais de 5%.
Os principais índices norte-americanos estão a recuperar de uma semana pesada influenciada pela evolução da pandemia e da política monetária nos Estados Unidos. As cotadas que mais valorizam são as que mais beneficiam do menor nível de restrições, como é o caso das transportadoras aéreas, entre outras.
No arranque desta segunda-feira, o Dow Jones sobe 0,15%, para 34.633,43 pontos; o S&P 500 valoriza 0,22%, para 4.548,37 pontos; e o Nasdaq avança 0,21%, para 15.117,63 pontos.
O Dow Jones consegue, assim, recuperar do maior ciclo semanal de perdas em um ano — a quarta queda semanal, o que não acontecia desde setembro de 2020 — provocado pela incerteza relacionada com a variante Ómicron. Face aos máximos alcançados em novembro, o Dow negoceia 5% abaixo, o Nasdaq 6% e o S&P 500 3,7%.
As indicações preliminares dadas pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos sugerem que a Ómicron é menos perigosa do que a Delta, que é altamente contagiosa. Estes sinais estão a acalmar os investidores neste início da semana.
Porém, o setor tecnológico — com alguns analistas a considerar que estas cotadas estão sobrevalorizadas — está a ficar para segundo plano neste momento, penalizado também por algumas notícias relacionadas com gigantes tecnológicas.
É o caso da Tesla, com a Reuters a adiantar que o regulador dos mercados (SEC, equivalente à CMVM em Portugal) abriu uma investigação à empresa de Elon Musk. Em causa, uma queixa de um denunciante, que afirma que a Tesla não alertou suficientemente os acionistas e clientes sobre o risco de incêndio associado aos seus painéis solares. A cotada está a desvalorizar mais de 5% neste início de sessão.
É de notar que este fim de semana foi de volatilidade e quedas expressivas no mercado dos criptoativos, com a bitcoin a negociar abaixo dos 49 mil dólares, tendo chegado a negociar nos 43 mil dólares, o que representava uma queda de cerca de 30% face ao máximo de 69 mil dólares alcançado no início de novembro.
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