Aumenta confiança dos portugueses nos médicos e desce nos políticos

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2021

Os portugueses têm revelado níveis elevados de confiança nos médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde, da ciência e da educação, mas a confiança depositada nos políticos baixou.

Os portugueses têm revelado níveis elevados de confiança nos médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde, da ciência e da educação, mas a confiança depositada nos políticos baixou ao longo da pandemia de Covid-19.

Estas são conclusões de um estudo da autoria de Miguel Ricou, professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e investigador do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, a que a Lusa teve acesso.

O trabalho, intitulado “COVID-19 Pandemic: Effect on Confidence Levels of Portuguese Towards People of Different Professions”, mediu a confiança dos portugueses em diferentes profissionais em dois momentos distintos da pandemia: julho e setembro de 2020. Ao todo, participaram 1.455 portugueses entre os 19 e os 79 anos (44 anos, em média), e maioritariamente no sexo feminino.

De acordo com os dados disponibilizados, os médicos e os enfermeiros são os profissionais que merecem mais confiança dos portugueses (entre 43 e 44%), seguidos pelos investigadores (37%), farmacêuticos (35%), psicólogos (33%), professores e educadores (32%).

“Estes resultados podem ser justificados pelo papel desempenhado por estes profissionais durante a pandemia, especialmente pelos médicos e enfermeiros”, explica Miguel Ricou, em comunicado enviado à Lusa.

Do mesmo modo, as profissões ligadas à ciência, cujas práticas são baseadas na evidência, podem estar a merecer mais confiança, nesta crise pandémica, porque os portugueses precisam de “respostas que os façam sentirem-se seguros” e pelo papel da Saúde Pública perante as questões sanitárias.

Inversamente, este estudo revela uma redução da confiança dos portugueses nos políticos, nos dois períodos em causa, à semelhança do que está descrito noutros países. As razões apontadas passam pela crise socioeconómica e pela impopularidade das medidas adotadas pelos governantes.

O nível de confiança nos jornalistas também baixou. “É muito fácil atribuir culpas ao mensageiro”, considera Miguel Ricou, lembrando que as “teorias da conspiração” e fenómenos como a “desinformação” e as “fake news” podem explicar estes resultados, numa altura em que o jornalismo desempenhou um papel fundamental para informar a sociedade. “Confunde-se o mensageiro com a mensagem”, frisou.

Para o professor da FMUP, a solução para aumentar os níveis de confiança da população pode passar por mais ações conjuntas envolvendo profissionais de saúde, cientistas, políticos e jornalistas, quer a nível da tomada de decisão quer da comunicação das medidas a tomar.

Este estudo teve também a participação de Helena Pereira e Sílvia Marina ambas investigadoras da FMUP/CINTESIS, bem como de Tiago Pereira, da Ordem dos Psicólogos Portugueses, e de Ricardo Picoli, da Universidade de São Paulo, no Brasil.

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Desafios e soluções da transformação digital nas PME

  • ECO + Altice Empresas
  • 6 Dezembro 2021

A transformação digital das PME foi o tema central do quinto evento “Altice Empresas Live”. Os desafios e soluções para esta transição foram apresentados pelos especialistas presentes no evento.

Se, há uns tempos atrás, as empresas olhavam para a transformação digital como uma opção, hoje em dia já a encaram como uma questão de sobrevivência. Isto porque, principalmente durante a pandemia, houve uma perceção de que, sem a tecnologia, não seria possível ultrapassar esta crise. E as mudanças adotadas nessa altura vieram para ficar.

O quinto evento “Altice Empresas Live” centrou-se, por isso, nos desafios que podem aparecer durante esta transição e nas soluções que devem ser adotadas pelas pequenas e médias empresas durante essa transformação, a fim de serem bem sucedidas.

A sessão contou com a presença de Paulo Rego, diretor de Produto e Pré-Venda da Altice Empresas, Bruno Horta Soares, Leading Executive Advisor na IDC Portugal, José Santos, coordenador da equipa tecnológica do Colégio Guadalupe, Ana Casas, CEO da Mesosystem, António Teixeira, CEO da PONTUAL e Nuno Nunes, Chief Sales Officer B2B Altice Portugal.

A tendência crescente de investimento em tecnologia

Bruno Horta Soares, Leading Executive Advisor na IDC Portugal, começou por apresentar algumas previsões da IDC, que vão de encontro à ideia de que a transição digital é uma realidade que tem de ser acompanhada pelas empresas, caso queiram manter os seus negócios a funcionar.

“Nós acreditamos que, até 2023, cerca de 20% das PME que estavam resistentes à mudança vão ter, naturalmente, de se aproximar cada vez mais de parcerias estruturais que, não só vão ajudá-las a fazer compras pontuais de tecnologia, como também vão ajudá-las nos programas de transformação e nas suas verdadeiras estratégias de transformação do negócio”, afirmou.

De acordo com a análise da IDC, 70% das PME farão um aumento muito significativo em tecnologia até 2026. No entanto, o especialista da IDC alertou para uma ameaça que existe nesta realidade, que diz respeito à ideia de que esta transição se faz com qualquer tecnologia: “Adotar tecnologias anteriores não vai fazer com que a organização entre na transformação digital. Portanto, este investimento que nós identificamos tem de ser em terceira plataforma – em inovação, como a inteligência artificial, o IoT, a robótica, os interfaces”.

Contudo, apesar desta tendência crescente em investimento tecnológico, os números da IDC apontam que uma em cada cinco pequenas médias empresas que conseguiram sobreviver à Covid-19, não irão conseguir sobreviver nos próximos anos até 2025, isto porque não serão capazes de inovar rapidamente para digitalizar as suas operações e responder às necessidades dos clientes.

Para evitar que isto aconteça, Bruno Horta Soares ressalva a importância de investir em comunicação e conectividade. “A conectividade é quando as comunicações deixam só de ligar humanos e passam a ligar humanos a máquinas e, cada vez mais, máquinas a máquinas. Até porque é daqui que vem o petróleo desta transformação, que são os dados, que são os ativos das organizações”, disse.

"“Tivemos de nos transformar digitalmente e, nesta nova realidade, a Altice teve um papel importante no fornecimento de tecnologia”.”

José Santos

Coordenador da equipa tecnológica do Colégio Guadalupe

“Transformar para criar novas oportunidades de negócios”

Os dados que, como Bruno Horta Soares referiu, são os “ativos das organizações”, advêm da aposta em tecnologia, mas é preciso saber como fazer este investimento digital para que não haja surpresas desagradáveis. Para esclarecer como o fazer, neste evento, houve, ainda, espaço para uma mesa redonda com o mote “transformar para criar novas oportunidades de negócios”.

José Santos, coordenador da equipa tecnológica do Colégio Guadalupe, começou por dar o exemplo da importância da tecnologia no setor da educação, um dos mais afetados pela pandemia devido à quantidade de alunos que tiveram de deixar a escola e começar a ter aulas a partir de casa: “Tivemos de nos transformar digitalmente e, nesta nova realidade, a Altice teve um papel importante no fornecimento de tecnologia”.

O coordenador explicou, ainda, que, atualmente, o colégio optou por um modelo híbrido de ensino, isto porque se apercebeu de algumas vantagens que este método pode trazer à aprendizagem dos alunos em várias situações. “Por exemplo, alunos que estejam doentes ou que não possam assistir às aulas por questões diversas, com a tecnologia já conseguem acompanhar o ensino”, disse.

Ana Casas, CEO da Mesosystem, garantiu que o caso da sua empresa é um ligeiramente diferente, uma vez que, durante a pandemia, a dependência tecnológica que outros setores sentiram não foi tão observada no deles. Tratando-se de indústria, os trabalhadores mantiveram a sua rotina de ir todos os dias para o seu local de trabalho.

Ainda assim, a Mesosystem já tinha vindo a investir no desenvolvimento tecnológico em várias áreas. No entanto, a diversidade de cargos e de necessidades acabou por trazer dificuldades a esse processo que, de acordo com a CEO, foi facilitado por terem a ajuda de um parceiro tecnológico. “Sem a Altice tudo isto seria impossível”, afirmou.

Na mesa redonda, António Teixeira, CEO da PONTUAL, acrescentou também que “as empresas pequenas ainda não estavam muito evangelizadas para estes conceitos e quando foram confrontadas com isto [pandemia], obrigatoriamente tiveram que entrar em todo este desafio”.

Ainda assim, o responsável da PONTUAL admitiu que, mesmo na sua empresa, esta fase “correu muito melhor do que esperava” devido às estruturas “bastante robustas” que têm como parceiros e que os ajudaram a suportar a crise.

"“Não há transformação digital se não houver transformação de negócio””

Nuno Nunes

Chief Sales Officer B2B da Altice Portuga

Quais são, então, as soluções?

A ideia de ter um parceiro tecnológico que ajude a ultrapassar estes desafios foi partilhada por todos os oradores da mesa redonda que, na realidade, superaram com sucesso a fase pandémica, a crise que mais dependeu do digital para sobreviver. Mas quais são, então, as soluções que as pequenas e médias empresas devem adotar se quiserem sobreviver a este rescaldo pandémico, mas também superar novos desafios que ainda possam surgir?

Paulo Rego, Diretor de Produto e Pré-Venda na Altice Empresas, apresentou quatro soluções, disponibilizadas pela Altice, que podem ajudar as empresas a ter novas abordagens de gestão, que sejam mais ágeis e mais rápidas e que, por isso, lhes tragam mais vantagens competitivas. São elas:

  • Global Connect Pack. Trata-se de uma solução que converge o fixo, o móvel e a cloud, permitindo aos trabalhadores das empresas terem uma experiência indiferenciada, “quer estejam em casa, quer estejam nas empresas”, explicou Paulo Rego.
  • Office Pack. Esta solução ainda não está disponível, mas, de acordo com o diretor de produto e pré-venda da Altice Empresas, “vai ser lançada nos próximos meses”. Trata-se de um produto que procura responder aos desafios da tecnologia de informação das PME, relacionados com equipamentos, aplicações de produtividade, suporte aos utilizadores, proteção, avarias e custos. “Todo este universo é fornecido através deste produto”, garantiu.
  • Smart Marketing Pack. Esta opção garante o relacionamento com os clientes, independentemente do cenário que a empresa esteja a atravessar, uma vez que permite comunicar de forma automatizada por múltiplos canais, como SMS, e-mail, notificações web e redes sociais. É, por isso, uma excelente opção para enfrentar crises.
  • Gestão de Frotas. Apesar de esta opção não ser nova, a verdade é que saber o estado mecânico de um veículo, ter informação específica para veículos elétricos (nível de baterias, carregamentos) e, ainda, ter acesso a dados de gestão operacional da frota acaba por contribuir para um tema que está mais em voga do que nunca – a sustentabilidade e é, por isso, uma forma de conseguir uma aproximação aos clientes, já que através desta opção se mostra que “as ideias da empresa correspondem às ideias do cliente”.

Nuno Nunes, Chief Sales Officer B2B da Altice Portugal, reforçou que “não há transformação digital se não houver transformação de negócio”, que deve, segundo o CSO, assentar em três pilares – tecnologias, pessoas e processos. E só no final será possível para as empresas tornarem-se mais competitivas e darem uma melhor experiência aos clientes, e estarem num mercado cada vez mais competitivo com soluções diferenciadoras”.

De acordo com o CSO B2B, a Altice Empresas prepara-se para apresentar uma nova solução bundle, onde telecomunicações e ICT vão estar de mão dada, com um suporte único que através de equipas internas ou parceiros fará uma gestão do processo de transformação digital.

Para finalizar, Nuno Nunes fez saber que o compromisso da marca Altice Empresas para as PME – que valem mais de 95% do tecido empresarial da empresa – é de continuar “a ser líder convosco”.

No vídeo seguinte, fique a conhecer as mensagens dos diferentes intervenientes do evento sobre o papel da tecnologia na reinvenção das Pequenas e Médias Empresas.

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Portugal foi dos poucos países da OCDE a flexibilizar reporte de prejuízos fiscais

A OCDE divulgou um relatório sobre o impacto da pandemia nas receitas fiscais. Em resposta à Covid-19, foram várias as medidas adotadas, em termos de impostos, para apoiar empresas e famílias.

Em resposta à crise pandémica, os países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) adotaram variadas medidas fiscais para apoiar as famílias e as empresas, estando Portugal entre os poucos que flexibilizaram os mecanismos de dedução dos prejuízos fiscais em lucros tributáveis futuros, indica o relatório “Revenue Statistics 2021”, que foi divulgado esta segunda-feira.

De acordo com a organização liderada por Mathias Cormann, as mudanças ao reporte dos prejuízos fiscais até foram comuns, mas passaram, na generalidade, pelo reforço dos regimes que permitem deduzir esses valores aos lucros tributáveis passados (loss carry-back), gerando reembolsos a favor das empresas, o que por cá não é possível.

Em contraste, Portugal foi um dos poucos países da OCDE a flexibilizar as deduções de prejuízos fiscais em relação aos lucros tributáveis futuros (carry-forward provisions), a par da Eslováquia, salienta a OCDE, no relatório no qual tenta dar respostas às seguintes questões: qual foi o impacto da Covid-19 nas receitas fiscais? Como comparam os impostos entre os vários países da OCDE? Que fatores estão a motivar a variação entre os vários níveis de carga fiscal em todo o mundo?

De notar que, em meados do ano passado, o Governo avançou com algumas medidas transitórias relativas aos prejuízos fiscais para ajudar os balanços das empresas. Por um lado, estabeleceu que os anos de 2020 e 2021 não deviam ser considerados para “efeitos de contagem do prazo de utilização dos prejuízos fiscais vigentes em 1 de janeiro de 2020″. E por outro, prolongou de cinco para dez o prazo de reporte desses prejuízos, tendo também alargado de 70% para 80% o limite de dedução.

O Código do IRC determina que, em circunstâncias normais, os prejuízos fiscais são deduzidos aos lucros tributáveis “de um ou mais dos cincos períodos de tributação posteriores”. Ora, como a pandemia de coronavírus levou muitas empresas a terem prejuízos, ser-lhes-ia inviável abater, durante este período de crise, os prejuízos fiscais passados, já que, previsivelmente, não tiveram lucros tributáveis.

Isso mesmo explicava o Governo, no Programa de Estabilização Económica e Social: “O contexto de paralisação da economia, seguida de retoma gradual e com incerteza, conduzirá a que o resultado fiscal das empresas seja especialmente marcado pela criação de novos prejuízos fiscais e pela dificuldade de utilização de prejuízos fiscais passados já reconhecidos”.

No relatório publicado esta segunda-feira, a OCDE destaca ainda que Portugal esteve entre a “mão cheia” de países que concederem isenções fiscais (ainda que limitadas) a pequenas e médias empresas e a trabalhadores independentes, a par da Coreia do Sul e da Itália.

Contas feitas, em 2020, o Estado português conseguiu recolher, em receitas fiscais, o equivalente a 34,8% do Produto Interno Bruto (PIB), mais 0,3 pontos percentuais do que em 2019. Também no conjunto da OCDE se verificou essa tendência: neste caso, o peso médio da receita fiscal nos países da organização subiu uma décima, passando de uma média de 33,4% do PIB em 2019 para 33,5% do PIB em 2020.

Sobre o impacto da pandemia nas receitas fiscais, a OCDE salienta que tal foi sentido através de uma “variedade de avenidas“, nomeadamente por via da redução direta dos impostos e do diferimento dessas obrigações. “A forte quebra da atividade económica resultante dos confinamentos e de outras restrições reduziram também a participação da força de trabalho, do consumo e dos lucros das empresas, afetando ainda mais as receitas fiscais”, é frisado no relatório.

Ainda assim, observa-se no “Revenue Statistics 2021”, algumas das medidas de apoio colocadas no terreno em resposta à Covid-19 podem ter reforçado essas receitas ao mitigar a escalada do desemprego e das falências.

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Petróleo avança 3% com alívio dos receios com a Ómicron

  • ECO
  • 6 Dezembro 2021

Nova variante do coronavírus será menos agressiva do que se chegou a temer inicialmente. Barril de petróleo recupera 3%, depois de ter atingido mínimos de quatro meses.

O barril de petróleo valoriza cerca de 3% nos mercados internacionais, com os investidores aliviados quanto ao perigo da nova variante do coronavírus, acreditando que a Ómicron será menos fatal do que se chegou a temer, embora mais transmissível.

Em Nova Iorque, o contrato de crude que expira a 20 de dezembro avança 2,96%, para 68,22 dólares, depois de várias semanas a cair. O Brent segue a mesma tendência em Londres, com o contrato para entrega a 30 de dezembro a somar 2,56%, para 71,54 dólares, depois de ter atingindo na semana passada o valor mais baixo desde agosto.

Cotação do Brent em Londres:

As notícias que vêm da África do Sul sugerem que os casos de Ómicron apresentam sintomas ligeiros e as autoridades de saúde dos EUA disseram à CNN que a nova variante “parece não ter um grande grau de severidade” até ao momento.

“Se se provar que a Ómicron será menos agressiva, embora seja mais contagiosa, então podemos dizer a 100% que os mínimos da última semana foram a borla do trimestre”, referiu Jeffrey Halley, analista da Oanda.

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Nas notícias lá fora: Carros elétricos, IVA reduzido e 5G

  • ECO
  • 6 Dezembro 2021

A proibição de veículos com motores de combustão até 2035 deixará em risco meio milhão de empregos na UE. Bruxelas quer que os Estados-membros limitem a aplicação de taxas reduzidas do IVA.

A proibição de veículos com motores a combustão até 2035 põe em risco meio milhão de empregos na União Europeia, segundo os fornecedores europeus do setor. Bruxelas quer que os Estados-membros limitem a aplicação de taxas reduzidas do IVA. Já a criadora da vacina Oxford/AstraZeneca avisa que uma próxima pandemia pode ser pior do que a atual. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional esta segunda-feira.

Financial Times

Transição para carros elétricos põe em risco 500 mil empregos no setor automóvel

O plano da Comissão Europeia para proibir os veículos com motores a combustão até 2035 põe em risco meio milhão de empregos no setor, avisam os fornecedores europeus de automóveis. Dos 501 mil postos de trabalho, mais de dois terços desapareceriam nos cinco anos anteriores a essa data, segundo uma sondagem a quase 100 empresas da Associação Europeia de Fornecedores Automóveis, Clepa. Porém, um inquérito da PwC também revelou que seriam criados 226 mil novos empregos no fabrico de peças elétricas, o que reduziria as perdas de postos de trabalho para cerca de 275 mil durante as próximas décadas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

El Economista

Bruxelas quer limitar taxas reduzidas do IVA

A Comissão Europeia quer que os Estados-membros limitem a aplicação de taxas reduzidas do IVA. Segundo um relatório de Bruxelas, as taxas reduzidas e isenções custam cerca de 134 mil milhões de euros por ano em arrecadação de receita fiscal. O mesmo relatório aponta para melhorias entre 2015 e 2019, mas alerta para o potencial impacto da pandemia na receita do IVA em 2020, que ainda não é conhecido.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Reuters

Alibaba vai reorganizar negócio de e-commerce e nomear novo CFO

O grupo chinês Alibaba anunciou que vai reorganizar os seus negócios internacionais e domésticos de comércio eletrónico e substituir o seu administrador financeiro. A nova estrutura será formada por uma unidade de comércio digital internacional, que incluirá o AliExpress, e por uma unidade de comércio digital na China, de modo a tornar o negócio mais ágil e acelerar o crescimento. O novo CFO será o atual subdiretor financeiro, Toby Xu, que sucederá a Maggie Wu a partir de abril.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago/conteúdo em inglês).

Cinco Días

Telefónica acelera projetos industriais de 5G

A Telefónica anunciou o início da comercialização de serviços 5G para a indústria em Espanha, entrando agora nessa fase após ter acelerado o desenvolvimento de projetos-piloto nos seus mercados europeus — Alemanha, Reino Unido e Espanha –, que ajudaram a moldar as soluções tecnológicas que podem agora ser implantadas.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Guardian

Criadora da vacina contra Covid-19 da Oxford diz que próxima pandemia será pior

“Esta não será a última vez que um vírus ameaça as nossas vidas e o nosso modo de vida”, avisou Sarah Gilbert, professora de vacinologia na Universidade de Oxford, cuja equipa desenvolveu a vacina Oxford/AstraZeneca, acrescentando que “a próxima pandemia poderá ser mais contagiosa, ou mais letal, ou ambos”. Nesse sentido, a cientista defende um maior investimento “nas pessoas, na investigação, no fabrico e nas instituições”, equivalente ao financiamento para as forças armadas, a inteligência e a diplomacia.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

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Gulbenkian e Efanor investem 31 milhões nas florestas para prevenir incêndios

  • Capital Verde
  • 6 Dezembro 2021

A Gulbenkian e a Efanor Investimentos vão gerir a floresta para reduzir o risco de incêndio nas zonas Norte e Centro do país. Está previsto um investimento de 31 mihões para de 15 mil hectares.

Nos próximos anos, a Fundação Gulbenkian e a Efanor Investimentos vão arrendar terrenos no Norte e Centro do país que, ao todo, compõem uma área de 15 mil hectares, e nos quais vão investir 31 milhões de euros para protegerem a Floresta Produtiva Biodiversa em Portugal e, assim, evitarem incêndios, que são mais predominantes nestas duas zonas do país.

O projeto aposta numa gestão florestal mais eficiente, na promoção da biodiversidade e dos serviços de ecossistemas, no elevado sequestro de carbono, na diversificação da paisagem e na criação de mosaicos, por oposição à floresta contínua.

Para diminuir o risco de incêndio, o investimento também vai ser direcionado para a diversificação das espécies de árvores presentes nas florestas. Ao todo, foram selecionadas 12 espécies, com destaque para o Pinheiro-Bravo e o Sobreiro, mas também Carvalhos e Medronheiros. A implementação de faixas de gestão de combustível em sítios estratégicos e a aposta na vigilância regular também fazem parte da estratégia.

De acordo com Isabel Mota, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, este investimento “contribui para o compromisso assinado recentemente por 105 países na COP26, incluindo Portugal, para travar a desflorestação e deterioração do uso do solo até 2030”.

E acrescentou, em comunicado, que “a proteção e restauro da biodiversidade inerentes a este projeto, o sequestro de carbono ou a preservação dos solos e dos cursos de água são elementos essenciais para o cumprimento do Acordo de Paris e para diminuir os impactos climáticos”.

Para a Fundação Calouste Gulbenkian, o projeto apresenta-se também como uma forma de diversificação dos seus investimentos, na sequência da decisão tomada em 2019 de desinvestimento no petróleo e no gás.

Este modelo de investimento visa a criação de retorno financeiro, social e ambiental, entre os quais se destaca o reforço das economias locais e a valorização dos territórios e das suas comunidades.

“Esperamos ter encontrado o modelo com retorno económico, ambiental e social para a floresta do centro e norte de Portugal. Este investimento servirá para o comprovar e, posteriormente, o poder alargar significativamente”, concluiu, no mesmo comunicado, Paulo Azevedo, presidente da Efanor Investimentos.

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Bitcoin abaixo dos 50 mil dólares após fim de semana caótico

  • ECO
  • 6 Dezembro 2021

A bitcoin afundou 20% no fim de semana, com a aversão ao risco dos investidores desencadeada pela nova variante Ómnicron a atingir também o mercado das criptomoedas.

A bitcoin está a negociar esta segunda-feira em torno dos 49 mil dólares, com os investidores ainda a avaliarem os estragos registados no fim de semana, durante o qual a mais popular das criptomoedas perdeu um quinto do seu valor.

Com esta queda de 20%, a bitcoin regressou num ápice a valores de outubro, e isto depois de ter atingido um máximo de sempre de 69 mil dólares no dia 10 de novembro. A moeda, entretanto, atenua as perdas nesta sessão e cai cerca de 2%.

Os operadores do mercado associam esta quebra abrupta do valor da bitcoin — que até agora era comparada ao ouro como ativo de refúgio — à aversão ao risco que os mercados tradicionais assistiram no final da semana passada, como o mercado acionista, devido sobretudo a preocupações com a variante Ómicron e o seu impacto na recuperação global.

Bitcoin afundou 20% no fim de semana

Além disso, à medida que os preços tombavam, muitos investidores fecharam as suas posições e acentuaram a pressão vendedora em torno da bitcoin. De acordo com a Coinglass, foram encerradas posições de longo prazo na ordem dos dois mil milhões de dólares no sábado.

Outras moedas digitais tiveram desempenhos catastróficos também, como a Ethereum, que também chegou a afundar cerca de 20% e está agora a negociar nos 4.000 dólares por moeda. Chegou a superar os 4.800 dólares no dia 8 de novembro.

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Eletrificar frota de automóveis é a opção mais rentável e sustentável para as empresas

  • Capital Verde
  • 6 Dezembro 2021

As conclusões do estudo “Mobilidade 2022” mostram que os veículo elétricos devem estar na mira dos gestores de frotas, porque permitem uma poupança mensal considerável para as empresas.

Regra geral, são as opções eletrificadas dos veículos que trazem uma maior poupança aos gestores de frota das empresas, face aos modelos movidos a combustíveis fósseis. A conclusão é da terceira edição do estudo “Mobilidade 2022”, levado a cabo pela LeasePlan, que comparou os custos totais de utilização entre as diferentes opções de veículos disponíveis no mercado: diesel, gasolina, híbridos plug-in e 100% elétricos. Isto tendo por base uma empresa com uma frota de média dimensão (entre 50 e 200 veículos).

Em comunicado, Ricardo Silva, diretor comercial da LeasePlan, ressalvou, ainda, que “nas pequenas e médias empresas, a transição para a eletrificação é ainda mais favorável já que o desconto dos fabricantes de automóveis são menores nos motores a combustão interna, pelo que a competitividade dos elétricos ganha assim mais relevo”.

Contudo, o responsável também alertou para as dificuldades que as empresas costumam encontrar na transição, que pediu para que fossem colmatadas o mais rapidamente possível. “As infraestruturas de carregamento, a par dos incentivos, que constituem uma das principais barreiras ativas para a transição, são necessárias mais que nunca e serão um fator determinante para a aceleração dessa transição”, concluiu.

Para fazer uma análise, mais fina, este estudo dividiu-se por nove segmentos – Utilitário, Utilitário SUV, Pequeno Familiar, Pequeno Familiar SUV, Pequeno Familiar Premium, Médio Familiar, Médio Familiar Premium, Grande Familiar Premium e os Furgões. Para Em todos estes segmentos foram analisados os quilómetros feitos por cada um e, depois, foi apresentada a alternativa mais rentável consoante o veículo.

Há apenas dois casos em que os elétricos não compensam: face ao Pequeno Familiar Premium e aos Furgões.

Confira as poupanças dos elétricos em contexto de frota empresarial, face aos restantes combustíveis:

Utilitários:

Neste segmento a opção 100% elétrica é a que traz menos custos, tendo em conta a sua quilometragem de referência (48 meses, 30.000km/ano). Os modelos híbridos e a gasolina têm uma diferença de 4% nos custos, no entanto, além de não haver oferta de híbridos para este segmento, a análise considera que esta diferença não é muito significativa e, por essa razão, são os veículos elétricos que “ganham”.

Utilitário SUV:

Também nesta opção é o veículo 100% elétrico que apresenta menores custos de utilização para o perfil de utilização de referência, com uma diferença material de 8% face aos modelos a gasolina e a diesel. O modelo híbrido plug-in é menos competitivo neste segmento, com diferenças significativas de cerca de 18%.

Pequeno Familiar:

Novamente, o veículo 100% elétrico destaca-se sobre todas as outras motorizações, sendo o veículo a diesel o que mais se aproxima, ainda que com uma diferença de 24%. No entanto, o estudo alerta para a dificuldade de transição deste segmento, uma vez que, apesar de existirem modelos de carrinhas híbridos plug-in, continuam a não existir veículos 100% elétricos neste tipo de carroçaria.

Pequenos Familiares SUV:

Ao contrário do que aconteceu nas análises dos últimos anos, em que o modelo a diesel apresentava sempre os melhores resultados para esta opção, agora são os modelos elétricos a demonstrar uma poupança considerável para este tipo de veículos, que corresponde a cerca de 180 euros mensais, equivalente a 26% dos custos de utilização. Ainda assim, o modelo diesel ficou apenas a 2% de distância, seguido do veículo híbrido plug-in.

Pequenos Familiares Premium:

Este segmento, tal como referido anteriormente, foi um dos que “fugiu à regra”, já que aqui é a versão diesel que apresenta custos mais baixos. Contudo, os modelos 100% elétricos e os híbridos plug-in estão muito próximos, com uma diferença máxima de 2%.

Médio Familiar:

Neste caso, foi o modelo híbrido plug-in que conseguiu ficar em primeiro lugar. Na última análise tinha sido o modelo elétrico a conquistar a primeira posição neste segmento, mas agora apresentou mais 2% de custos do que o plug-in e acabou por ficar em segundo lugar por isso. Ainda assim, o estudo considera-o uma excelente opção para este segmento.

Médio Familiar Premium:

Também nesta opção é o modelo híbrido plug-in que apresenta menos custos de utilização, no entanto, ao contrário do médio familiar, neste segmento o modelo elétrico já fica mais distante do plug-in, com uma diferença de custos 10% maior. A análise acrescenta, ainda, que as restantes motorizações deixam de fazer sentido para as frotas corporativas, visto que apresentam diferenças de 36% a 48% face ao veículo híbrido plug-in.

Grande Familiar:

Mais uma vez, é o plug-in que demonstra maior competitividade neste segmento, seguido do modelo 100% elétrico e do híbrido a diesel, que traduzem um acréscimo de 23% e 24% nos custos mensais, respetivamente. As opções a diesel e a gasolina representam um custo acrescido de 36% e 86%.

• Pequenos Furgões:

Este é outro dos segmentos em que a opção a diesel é, sem dúvida, a mais competitiva, já que apresenta uma diferença de 37% de poupança face ao veículo elétrico. A análise justifica esta diferença pelo facto de ambas as motorizações terem o mesmo enquadramento fiscal e por o custo de aquisição do veículo elétrico ser muito superior ao do veículo a diesel. O veículo a gasolina também não representa uma opção economicamente viável aqui, já que traz custos 18% superiores em relação ao diesel.

Além de identificar oportunidades de transição para os diferentes segmentos de veículos e perfis de utilização que compõem uma frota automóvel, o estudo “Mobilidade 2022” deixa, ainda, algumas recomendações para os diferentes segmentos, aconselhando-os a estarem atentos às renovações das motorizações, de forma a perceberem se lhes podem trazer redução de custos, bem como redução da pegada ambiental das frotas.

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Supermercados e farmácias vão ter mais autotestes à Covid-19 a partir desta semana

  • ECO
  • 6 Dezembro 2021

Durante esta semana, serão repostos autotestes para venda em supermercados e farmácias, não estando previsto novo esgotamento de stocks como aconteceu na passada semana, devido à elevada procura.

Até terça-feira, os supermercados serão reabastecidos com autotestes para despistagem da Covid-19, uma situação que também deverá ficar normalizada durante esta semana nas farmácias, avança o Público (acesso condicionado).

“Amanhã e terça-feira vamos receber grandes volumes de autotestes que temos estado a encomendar aos laboratórios estrangeiros que os fabricam e que estão a chegar por avião ou por via terrestre”, disse o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Gonçalo Lobo Xavier. Com esta regularização da venda de autotestes em ambas as superfícies, não são esperados novos esgotamentos de stocks como os que têm estado a acontecer devido à procura elevada.

Com essa procura generalizada, que também aconteceu noutros Estados-membros da União Europeia e para a qual os postos de venda “não estavam preparados”, segundo Gonçalo Xavier, houve locais que passaram de um ritmo semanal de vendas à volta de mil testes para cerca de 16 mil.

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Renováveis dão força à bolsa no arranque da semana

Greenvolt e EDP Renováveis lideram os ganhos na bolsa nacional. Lisboa acompanha ganhos europeus.

Greenvolt e EDP Renováveis avançam mais de 1% e lideram os ganhos na bolsa nacional nos primeiros minutos de negociação esta semana, isto depois de duas sessões com sinal negativo em Lisboa. Europa também arranca no verde.

O PSI-20, o principal índice português, soma 0,47%, para 5.442,67 pontos, com a grande maioria das cotadas a negociarem no verde. Destaque para o setor das energias renováveis, onde a Greenvolt valoriza quase 1,3% e a EDP Renováveis ganha mais de 1,2%.

Ainda no setor da energia, a Galp está em alta de 0,72%, para 8,658 euros, num dia em que o barril de petróleo avança 2% nos mercados internacionais. A EDP sobe 0,70%.

Entre os pesos pesados nacionais, as ações da Jerónimo Martins, retalhista dona do Pingo Doce, avança 0,28%, para 19,40 euros.

A travar maiores ganhos em Lisboa está, sobretudo, a queda de 0,21% do BCP, para 0,1426 euros.

No cenário europeu, a abertura das bolsas é igualmente positiva, com o alemão Dax e o espanhol Ibex-35 a avançarem ambos quase 1%, enquanto índice de referência Stoxx 600 soma 0,80%.

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Taxa de carbono rendeu 3,89 milhões de euros no verão

  • ECO
  • 6 Dezembro 2021

Aplicada desde 1 julho, a taxa de carbono rendeu quase quatro milhões de euros nos meses de verão, dos quais 3,77 milhões foram entregues ao Fundo Ambiental até 15 de novembro.

A taxa de carbono, aplicada desde 1 julho às viagens aéreas, no valor de dois euros por passageiro, rendeu 3,89 milhões de euros nos três meses de verão, segundo dados avançados pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) ao Jornal de Negócios (acesso pago). Desta quantia, 3,77 milhões foram entregues pela ANAC ao Fundo Ambiental até 15 de novembro.

Esta medida, que estava prevista no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) e é aplicada também às viagens marítimas e fluviais, serve como contrapartida pelas emissões poluentes do setor. A taxa é cobrada pelas transportadoras aéreas no momento da emissão do bilhete, tendo até ao dia 20 do mês seguinte de efetuar o pagamento ao regulador da aviação civil. Este processo “tem estado a decorrer com normalidade“, disse ao jornal fonte oficial da ANAC.

Ainda de acordo com os dados da ANAC, no mês de julho, os passageiros pagaram um total de 306 mil euros na cobrança da taxa de carbono, um valor que aumentou em agosto para mais de 1,5 milhões de euros e, em setembro, superou os 2 milhões, o que indica uma recuperação do tráfego aéreo em Portugal.

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Bacias do Barlavento e Lima com menos de 20% da capacidade

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2021

As bacias do Barlavento (com 13,9%) e do Lima (com 16,7%) são as que apresentavam no final de novembro a menor quantidade de água armazenada.

As bacias do Barlavento (com 13,9%) e do Lima (com 16,7%) são as que apresentavam no final de novembro a menor quantidade de água armazenada, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

De acordo com os dados, com menor disponibilidade de água estavam também no final de novembro as bacias do Ave (26,4%), Sado (39,6%), Cávado (48,4%) e Mira (41,9%). Já as bacias do Guadiana (75,4%), Mondego (64,1%), Oeste (62,8%), Douro (62,7%), Tejo (57,9%) e Arade (55%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de novembro.

Quinze das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de novembro, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto seis apresentavam valores superiores a 80%, segundo o SNIRH.

No último dia do mês de novembro e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em uma bacia hidrográfica e uma descida em 11.

Os armazenamentos de novembro de 2021 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de novembro (1990/91 a 2020/21), exceto para as bacias do Douro, Ribeiras do Oeste, Guadiana e Arade. A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

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