Vacina da Pfizer mostra-se eficaz contra nova variante

Os resultados preliminares de testes em laboratório, desenvolvidos pela BioNTech e pela Pfizer, mostram que a vacina contra a Covid-19 destas empresas continua a neutralizar a nova variante do vírus.

A vacina desenvolvida pelas farmacêuticas BioNTech e Pfizer deverá ser eficaz contra a nova variante do coronavírus primeiro detetada no Reino Unido. A conclusão resulta de testes feitos em laboratório pelas duas empresas.

Em causa está uma nova estirpe que tem causado preocupação por poder ser mais transmissível, apesar de não haver indícios de que seja mais mortífera. Face à sua rápida propagação em vários países, os cientistas têm tentado apurar se a vacina da BioNTech/Pfizer se mantém eficaz, numa altura em que tem sido distribuída um pouco por todo o mundo.

Segundo o Financial Times (acesso pago), investigadores da BioNTech descobriram que uma versão do vírus com todas as novas mutações, num tubo de ensaio, continuou a ser neutralizada pelos anticorpos recolhidos do sangue de 16 pessoas que tinham recebido a vacina em ensaios clínicos anteriores, metade das quais tem mais de 55 anos.

Os resultados foram publicados num estudo científico, que ainda não foi validado por outros cientistas (peer-reviewed). Nele, as empresas que desenvolveram a vacina indicam que “não há diferenças biológicas significativas na atividade de neutralização” entre os resultados dos testes no novo coronavírus original e nesta nova variante.

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Benfica tem mais dois jogadores infetados com Covid-19

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

Os futebolistas Otamendi e Nuno Tavares foram infetados pelo novo coronavírus. Benfica tem agora sete casos no plantel.

Os futebolistas Otamendi e Nuno Tavares são os mais recentes casos de infeção pelo novo coronavírus no Benfica e elevam para sete o número de casos no plantel, informou esta quarta-feira o clube lisboeta.

“O defesa central Otamendi e o defesa-esquerdo Nuno Tavares testaram positivo ao novo coronavírus nesta quarta-feira”, refere o clube, explicando que os dois casos surgiram nos mais recentes testes de diagnóstico à covid-19.

Na quarta-feira, o clube informou ter 17 casos na estrutura profissional, entre os quais os futebolistas Vertonghen, Diogo Gonçalves, Grimaldo, Gilberto e Luca Waldschmidt, sendo agora sete os casos na equipa, no dia em que defronta o Sporting de Braga na meia-final da Taça da Liga.

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Costa quer “motores das transições climática e digital” a guiar retoma na UE

  • Lusa e ECO
  • 20 Janeiro 2021

O primeiro-ministro português defende que é necessário "pôr em execução os instrumentos de recuperação económica e social” na UE.

O primeiro-ministro, António Costa, destacou esta quarta-feira que a presidência portuguesa da União Europeia (UE) dará prioridade à retoma pós-pandemia guiada pelos “motores das transições climática e digital” e apelou à rápida ratificação dos planos nacionais de recuperação.

Falando no Parlamento Europeu, em Bruxelas, para apresentação das prioridades da presidência portuguesa da UE, o chefe de Governo vincou que “a primeira é a recuperação económica e social da Europa” da pandemia de covid-19, “tendo como motores as transições climática e digital”.

“Para isso temos de concluir os processos de ratificação da decisão de recursos próprios em todos os Estados-membros, de votar neste Parlamento o regulamento que foi já acordado e, finalmente, aprovar os 27 Planos Nacionais de Recuperação e Resiliência”, apelou António Costa. E salientou: “Só venceremos esta crise no conjunto da União”.

António Costa entregou no dia 15 de outubro, em Bruxelas, o primeiro esboço do Plano de Recuperação e Resiliência à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Na semana passada, o Governo português aprovou, em Conselho de Ministros, a resolução relativa aos recursos próprios da União Europeia e requereu à Assembleia da República a ratificação do diploma com caráter de urgência.

Em causa está a decisão alcançada pelo Conselho Europeu em julho passado de um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões para fazer face à crise gerada pela covid-19. “Temos de pôr em execução os instrumentos de recuperação económica e social” na UE, apelou esta quarta-feira o chefe de Governo. Além do Fundo de Recuperação, esta ‘bazuca’ é constituída também pelo orçamento plurianual da União para 2021-2027, no montante global de 1,8 biliões de euros.

“Temos de iniciar a implementação dos programas do novo Quadro Financeiro Plurianual, designadamente aqueles que graças à determinação do Parlamento Europeu beneficiaram de um importante reforço, como os Programas Horizonte Europa, EU4Health, ou ERASMUS +, que tanto reforçam o espírito europeu”, disse ainda António Costa.

O responsável insistiu que, apesar da “máxima atenção que o combate à pandemia exige”, não permite que a UE “descure os [seus] desafios estratégicos”, razão pela qual “a recuperação europeia deve basear-se nos motores das transições climática e digital”.

“Estamos em emergência sanitária, mas continuamos em emergência climática”, apontou o chefe de Governo, instando à concretização do Pacto Ecológico Europeu para combate às alterações climáticas, nomeadamente através da aprovação da nova Lei do Clima a nível europeu. “Esta é a década decisiva, que exige maior esforço e ambição, para conseguirmos cumprir o nosso compromisso de atingir a neutralidade carbónica em 2050”, apontou.

Para António Costa, “esta é também a década da Europa Digital”, pelo que a presidência portuguesa da UE irá dedicar “uma atenção particular ao novo Pacote dos Serviços Digitais, recentemente proposto pela Comissão, enquanto instrumento legislativo fundamental para a proteção dos direitos individuais e da soberania democrática, e para trazer maior concorrência ao mercado digital, estimulando o empreendedorismo e a criatividade”.

“A recuperação não se pode limitar a responder às necessidades do presente com estímulos de conjuntura, mas com investimentos e reformas que nos permitam sair da crise mais resilientes, mais verdes, mais digitais”, concluiu. O primeiro-ministro, António Costa, na condição de presidente em exercício do Conselho da UE, debate esta quarta-feira com o Parlamento Europeu, em Bruxelas, as prioridades da presidência portuguesa para o primeiro semestre do ano.

O presidente do Conselho Europeu pronunciou-se também esta quarta-feira, defendendo que “Portugal tem capacidade e talento para trazer Europa a bom porto”. Charles Michel sublinhou ainda a importância do comércio para a Europa, destacando por exemplo que é necessário retirar proveitos do acordo com a Mercosul.

Ursula defende abordagem comum a compra de vacinas

Quanto às vacinas, a presidente da Comissão Europeia volta a defender a abordagem comum da UE, que “conseguiu garantir conjunto de vacinas mais alargado”, com 1.300 milhões de doses, “suficiente para a Europa e vizinhança”. Ursula von der Leyen critica assim a compra de vacinas unilateral por parte de alguns Estados-membros.

A presidente do Executivo comunitário aponta que se avançou “com uma rapidez sem precedentes” no desenvolvimento da vacina, sendo que foi necessário “lutar com dificuldades em termos de logística da produção e gestão”. “O que se torna claro é que só conseguiremos ter sucesso se trabalharmos em conjunto”, reiterou.

Para além disso, von der Leyen defendeu também que tem sido difícil identificar e detetar as novas variantes do vírus, pelo que é preciso ter “todos os Estados-membros a acelerar sequenciação de genoma”, para 5% a 10% dos testes. “Só dois dos países até agora utilizaram a capacidade” que têm neste sentido, apontou.

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Subinspetora-geral da ACT substitui Luísa Guimarães

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

Depois da saída da inspetora Luísa Guimarães, a subinspetora-geral do trabalho Maria Fernanda Campos foi nomeada inspetora-geral em regime de suplência, até à designação de novo titular para o cargo.

A subinspetora-geral do trabalho Maria Fernanda Campos foi esta quarta-feira nomeada inspetora-geral em regime de suplência, até à designação de novo titular para o cargo, depois da saída da inspetora-geral Luísa Guimarães, segundo despacho publicado.

“Atendendo a que a inspetora-geral cessou funções a seu pedido com efeitos a 17 de janeiro de 2021, verifica-se uma situação de não preenchimento temporário daquele cargo”, justifica no diploma o secretário de Estado Adjunto, do Trabalho e da Formação Profissional, Miguel Cabrita.

Luísa Guimarães foi, em maio de 2019, designada para exercer o cargo de inspetora-geral da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), em comissão de serviço, pelo período de cinco anos.

Licenciada em Direito e pós-graduada em Relações Internacionais, exerceu funções de dirigente em vários organismos e serviços sob tutela do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e em gabinetes de membros do Governo, e na Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Segundo adiantou fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, à Lusa em 12 de janeiro, “a inspetora-geral Luísa Guimarães assumiu a liderança da ACT em janeiro de 2018, tendo tirado, para esse fim, uma licença sem vencimento junto do posto de origem, a Organização Internacional do Trabalho (OIT)”.

“Essa licença sem vencimento termina este mês e não pôde ser prorrogada, razão pela qual Luísa Guimarães cessará a sua comissão de serviço na ACT a 17 de janeiro e regressará ao posto de origem”, afirma o gabinete da ministra Ana Mendes Godinho.

A ACT teve os poderes reforçados este ano, na sequência da crise causada pela pandemia de Covid-19, tendo realizado várias ações inspetivas relacionadas com as medidas criadas pelo Governo para apoiar o emprego e as empresas.

Em junho, o secretário de Estado Adjunto e do Trabalho, Miguel Cabrita, disse no parlamento que o Governo iria avaliar a manutenção, após a crise causada pela pandemia, do novo poder atribuído à ACT de suspender despedimentos ilegais.

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Portugal obtém 1.500 milhões com juro recorde. Dívida a 12 meses teve taxa de -0,522%

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP realizou esta quarta-feira uma colocação de bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses.

Portugal obteve juros ainda mais negativos para emitir dívida a seis e 12 meses, tendo mesmo atingido as taxas mais baixas de sempre nestas maturidades. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP colocou um total de 1.500 milhões em bilhetes do Tesouro (BT), num leilão duplo realizado na manhã desta quarta-feira, tendo atingido o montante máximo indicativo.

No que diz respeito aos títulos com prazo mais longo, o país financiou-se em 750 milhões de euros em BT que atingem a maturidade a 21 de janeiro de 2022, com um juro de -0,522%. O último leilão de títulos com este prazo aconteceu a 16 de setembro e, na altura, Portugal tinha conseguido um juro de -0,497%.

Já nos BT com maturidade mais curta, a emissão desta quarta-feira foi de 750 milhões de euros e a taxa situou-se em -0,554%. Também esta caiu em relação aos -0,52% registados no último leilão comparável.

Em ambas as maturidades são mínimos históricos para o país, que reagem ao forte apetite dos investidores por dívida portuguesa. Nos bilhetes a 12 meses, a procura foi 2,55 vezes superior à oferta, o que significa um robustecimento face ao rácio de 1,86 no leilão de setembro. Já nos títulos a 6 meses, a procura superou a oferta em 1,97 vezes, abaixo das 2,36 vezes da última colocação.

Este é o primeiro leilão de dívida de curto prazo que o país realiza em 2021, sendo que a agência liderada por Cristina Casalinho tinha previsto emitir mais dívida com estas maturidades em novembro do ano passado e acabou por cancelar os leilões devido a um “ajustamento” às necessidades e à estratégia de financiamento.

Tal como no ano passado, Portugal continua a melhorar as condições de financiamento, com a ajuda das sucessivas medidas monetárias do Banco Central Europeu, bem como orçamentais de governos e entidades internacionais. No primeiro leilão de obrigações do Tesouro, na semana passada, o país atingiu um marco histórico ao financiar-se pela primeira vez a 10 anos com juros negativos.

Na estratégia para o ano, o IGCP prevê emitir 15 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro. Esse dinheiro irá servir não só para contribuir para as necessidades de financiamento do Estado (que totalizam 14 mil milhões de euros em 2021) como para reembolsar os investidores que têm títulos que atingem as maturidades em 2021: há 8.727 milhões de euros a devolver já em abril.

A agência liderada por Cristina Casalinho conta igualmente com 2,9 mil milhões de euros vindos da União Europeia e irá também tirar 6,7 mil milhões de euros que estão nos depósitos do Estado. As emissões de Bilhetes do Tesouro (BT) servirão apenas para reembolsar investidores de títulos antigos que atinjam as maturidades. Estes montantes poderão, no entanto, ter de ser ajustados devido à evolução da pandemia.

(Notícia atualizada às 10h55)

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Inflação na Zona Euro nos -0,3% em dezembro, pelo 4.º mês consecutivo

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

Em Portugal, a inflação anual fixou-se, em dezembro de 2020, nos -0,3%, de acordo com dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat.

A taxa de inflação anual da Zona Euro fixou-se nos -0,3% em dezembro de 2020, pelo quarto mês consecutivo, face aos 1,3% do mesmo mês de 2019, segundo o Eurostat.

Na União Europeia (UE), a inflação anual de 0,3% em dezembro de 2020, contra 0,2% de novembro, compara com a de 1,6% do mês homólogo.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, as taxas de inflação anuais mais baixas foram observadas na Grécia (-2,4%), Eslovénia (-1,2%) e Irlanda (-1,0%).

Por outro lado, a Polónia (3,4%), Hungria (2,8%) e República Checa (2,4%) apresentaram as mais altas taxas de inflação.

Em comparação com novembro, a inflação anual caiu em nove Estados-membros, manteve-se estável em oito e subiu em dez.

Em Portugal, a inflação anual fixou-se, em dezembro de 2020, nos -0,3%, que compara com a de -0,4% do mês anterior e a de 0,4% homóloga.

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Esta bateria para carros elétricos carrega-se em apenas cinco minutos

  • ECO
  • 20 Janeiro 2021

Startup israelita desenvolveu baterias para carros elétricos que têm a capacidade de carregar em apenas cinco minutos. Já foram produzidas mil unidades para demonstração.

A startup israelita ShareDot criou uma bateria de iões de lítio para carros elétricos que é capaz de recarregar em apenas cinco minutos, o que equivale ao tempo de encher o depósito de um carro a gasolina, avança o Business Insider (acesso livre).

A bateria é fabricada pela Eve Energy, na China, e para já foram produzidas apenas mil unidades para demonstração. As amostras serão utilizadas para mostrar a tecnologia a potenciais compradores e investidores que pretendam dar um salto no mercado dos veículos elétricos, incluindo BP, Daimler, Samsung Ventures, e TDK.

As baterias de automóveis elétricos que existem no mercado podem demorar entre 30 minutos a 12 horas a carregar, embora um automóvel elétrico convencional demore cerca de oito horas a carregar, de acordo com Pod Point, um fabricante de carregadores de veículos elétricos. Para o CEO da startup israelita, Doron Myersdorf, esta conquista é um marco importante que “elimina as maiores barreiras dos veículos elétricos: “alcance e ansiedade de carga”.

“Estamos à beira de alcançar uma revolução na experiência de carregamento de VE que irá remover a barreira crítica à adoção em massa de VE”, destaca o CEO da ShareDot.

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Costa apresenta as prioridades da presidência portuguesa no Parlamento Europeu. Acompanhe aqui em direto

  • ECO
  • 20 Janeiro 2021

Primeiro-ministro português discursa perante o Parlamento Europeu. Na qualidade de presidente em exercício do Conselho da UE, apresenta as prioridades da presidência portuguesa.

António Costa, na condição de presidente em exercício do Conselho da UE, está no Parlamento Europeu, em Bruxelas, onde apresenta as prioridades da presidência portuguesa para o primeiro semestre do ano.

O primeiro-ministro português discursa perante a assembleia – reunida esta semana pela primeira vez em sessão plenária, ainda que com a grande maioria dos eurodeputados a participarem à distância, devido à pandemia da Covid-19 -, seguindo-se um debate, no qual participa também a presidente da Comissão Europeia.

Siga aqui em direto:

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É proibido circular entre concelhos a partir das 20h00 de sexta-feira até às 5h00 de segunda

O Governo reviu as medidas para o confinamento geral, decidindo voltar a impor limites à circulação entre concelhos no fim de semana. A proibição vai das 20h de sexta-feira às 5h de segunda.

A proibição de circular entre concelhos ao fim de semana voltou, com a decisão do Governo de rever e apertar as medidas definidas para este confinamento geral, semelhante ao de março. Esta proibição à circulação vai entrar em vigor às 20h00 de sexta-feira, prolongando-se até às 5h00 de segunda-feira.

“É proibida a circulação para fora do concelho do domicílio no período compreendido entre as 20:00 horas de sexta-feira e as 05:00 horas de segunda-feira, sem prejuízo das exceções previstas no artigo 11.º do Decreto n.º 9/2020, de 21 de novembro”, lê-se no decreto do Governo publicado em Diário da República.

Vão ser também “permitidas as deslocações para efeitos da participação, em qualquer qualidade, no âmbito da campanha eleitoral ou da eleição do Presidente da República”, designadamente para efeitos do exercício do direito de voto, sublinha o documento. Isto já que as eleições presidenciais estão marcadas para este domingo, dia 24 de janeiro.

Para além desta proibição, no fim de semana, todos os estabelecimentos de qualquer natureza devem encerrar às 13h, com exceção do retalho alimentar, que se poderá prolongar até às 17h00. Ainda assim, esta limitação de horários não se aplica a alguns setores de atividade, como as farmácias, funerárias ou hospitais.

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Mercadorias nos portos caíram 6,4% até novembro para 75 milhões de toneladas

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

Entre janeiro e novembro do ano passado, os portos do continente movimentaram menos 6,4% mercadorias em termos homólogos, avança a Autoridade da Mobilidade dos Transportes.

Os portos do continente movimentaram, entre janeiro e novembro do ano passado, menos 6,4% mercadorias, em termos homólogos, num total de 75 milhões de toneladas, adiantou a Autoridade da Mobilidade dos Transportes (AMT).

Por outro lado, “considerando apenas o mês de novembro isolado, verifica-se uma recuperação das variações homólogas positivas, registando um acréscimo de 0,2% comparativamente a novembro de 2019”, destacou a entidade.

De acordo com a AMT, “o desempenho global negativo observado no período de janeiro a novembro de 2020 resulta maioritariamente do comportamento de Lisboa e Leixões, com variações negativas” respetivamente, de 2,37 milhões de toneladas e de 2,06 milhões de toneladas, “sendo que também Aveiro registou um significativo comportamento negativo”.

O organismo referiu ainda que a “contribuir para o desempenho global negativo, assinala-se a forte contribuição do carvão, dos produtos petrolíferos e de outros granéis sólidos”, respetivamente com diminuições que ascendem a 2,69 milhões de toneladas, 1,84 milhões de toneladas e 632,5 mil toneladas.

No segmento de contentores, nos 11 meses, registou-se um “volume de cerca 2,57 milhões de TEU [unidade de medida de contentores], ultrapassando em +1,2% o volume acumulado no período homólogo de 2019, situação que se verifica pela primeira vez no corrente ano”, de acordo com o mesmo comunicado.

A AMT destacou que “Sines foi o porto que mais contribuiu para este desempenho positivo do segmento de contentores, registando um acréscimo de 154 mil TEU (+11,7%). Também Setúbal e Leixões registaram acréscimos de 26,5 mil TEU e 8,5 mil TEU, respetivamente”, sendo que “o somatório destes acréscimos ascende a 188,9 mil TEU e anula o somatório das diminuições registadas em Lisboa e na Figueira da Foz, que se situa em 158,5 mil TEU”.

Quanto ao número de escalas de navios o conjunto dos portos registou até novembro de 2020 um total de 8.684 escalas, um recuo de 11,4% (-1.118 escalas no total) face ao período homólogo de 2019, segundo a entidade.

A AMT justifica esta “variação negativa global” com as “diminuições do número de escalas observadas na maioria dos portos”, sobretudo em Lisboa “que regista uma diminuição de 848 navios, importando salientar que o impacto das medidas de combate à pandemia de covid-19 é responsável pelo cancelamento de cerca de 320 escalas de navios de cruzeiro de passageiros no período em análise”.

“Esta mesma razão justifica a redução, pelo menos parcial, do número de escalas verificado nos portos de Leixões e de Portimão, cuja diminuição total se situa respetivamente na casa das 122 e 71 escalas” sendo que “apenas Setúbal, Faro e Figueira da Foz registam variações positivas no número de escalas ao registar um crescimento de 69, 15 e 10 escalas, respetivamente”, explicou a AMT.

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Charles Michel propõe “pacto fundador” para tornar Europa e EUA “mais fortes”

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2021

Presidente do Conselho Europeu propôs ao novo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a criação de um “pacto fundador” para tornar a Europa e a América "mais fortes".

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, propôs esta quarta-feira ao novo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a criação de um “pacto fundador” para tornar a Europa e a América “mais fortes”.

“No primeiro dia do seu mandato, dirijo uma proposta solene ao novo Presidente dos Estados Unidos: vamos construir um novo pacto fundador para uma Europa mais forte, para uma América mais forte e para um mundo melhor”, referiu Charles Michel durante uma intervenção numa sessão plenária do Parlamento Europeu (PE) onde os eurodeputados discutiram a situação política nos Estados Unidos.

Charles Michel referiu que o novo pacto fundador – que demonstra a vontade dos europeus “de estarem juntos e mobilizados” para “trabalhar com os Estados Unidos” – se focará em “cinco prioridades”: fortalecer a cooperação multilateral, combater a pandemia de Covid-19, responder ao desafio climático, reconstruir as economias e “juntar forças na segurança e defesa”.

Além disso, o presidente do Conselho salientou também que o dia 06 de janeiro de 2021 – em que apoiantes do Presidente Donald Trump invadiram o Capitólio – demonstrou o “desafio particular” que os Estados Unidos e a UE têm especialmente em comum: “proteger a democracia e o Estado de direito”.

“O dia 06 de janeiro foi uma lição para todos nós, porque mostra que mesmo nas nossas democracias bem estabelecidas, tomamos muitas vezes a democracia e o Estado de direito como um dado adquirido. Proteger a democracia requer vigilância e trabalho constante para promover a coesão das nossas sociedades”, frisou.

Ainda assim, e apesar da proposta de um novo “pacto fundador”, o presidente do Conselho Europeu convidou os EUA a olharem de maneira diferente para os europeus, referindo que as diferenças entre os Estados Unidos e a UE se mantêm e não irão “desaparecer magicamente”.

“Os Estados Unidos mudaram e a maneira como são vistos pela Europa e pelo resto do mundo também mudou. Da mesma maneira, a forma como os Estados Unidos veem a Europa terá talvez também de mudar. A UE escolhe o seu caminho e não espera pela autorização dos outros para tomar decisões”, destacou.

Apesar disso, Charles Michel referiu o que “une” os dois parceiros “é muito maior” do que o que os separa, descrevendo as raízes históricas da relação entre a UE e os Estados Unidos, ilustradas pelas “estátuas de heróis europeus à frente da Casa Branca (…) que derramaram o seu sangue para ajudar a construir a liberdade e a democracia na América”, mas também relembrando as “centenas de milhares de americanos que derramaram duas vezes o seu sangue no século passado para proteger a democracia e a liberdade na Europa”.

“Foi por isso que os acontecimentos no Capitólio nos chocaram tanto. A escuridão da violência nunca irá apagar a luz da democracia: a lei, a ordem e a democracia prevaleceram sobre esta tentativa vergonhosa de derrubar o resultado das eleições”, frisou Charles Michel.

Concluiu referindo que espera que o dia de hoje “será um dia de transição pacífica” e um “grande dia para a democracia Americana, como o tem sido nos últimos 200 anos”.

O democrata Joe Biden toma posse esta quarta-feira como Presidente dos EUA, numa Washington deserta, por causa da pandemia, e invadida por 25 mil soldados, por causa da segurança.

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Autoconsumo e mobilidade elétrica “são dos tópicos mais disruptivos da transição energética”

  • Capital Verde
  • 20 Janeiro 2021

Jorge Esteves, diretor de infraestruturas e redes da ERSE, e Marisa Mirador, advogada da SLCM, debatem o modelo jurídico e de regulamentação atual do autoconsumo e da mobilidade elétrica.

Quando olhamos para o futuro do setor da energia, o autoconsumo e a mobilidade elétrica são dois pilares essenciais, com um papel incontornável na descarbonização da economia e dos transportes em particular. Na visão de Jorge Esteves, diretor de infraestruturas e redes da ERSE, “são dos tópicos mais disruptivos em relação à transição energética” e ambos “representam um salto qualitativo e uma mudança de paradigma no setor energético”, como referiu no segundo debate do ciclo de webtalks Energia with SLCM, onde também participou Marisa Mirador, advogada da SLCM.

Como é que o autoconsumo pode ter um papel importante na promoção da mobilidade elétrica e vice-versa? À questão de Marisa Mirador, o responsável da ERSE responde que as duas “são muito complementares”. “O autoconsumo coletivo pode beneficiar do consumo positivo que pode representar o consumo dos veículos elétricos a serem carregados no ponto onde estão instalados. E, por outro lado, a mobilidade elétrica, para ser efetiva, interessa que seja alimentada com energia de origem renovável e eficiente”, ou seja, “gerada pelo autoconsumo individual ou coletivo com origem renovável“, adiantou.

Haverá, no entanto, necessidade de repensar o modelo jurídico da mobilidade elétrico de forma a podermos retirar a máxima potencialidade do autoconsumo coletivo? Na opinião de Jorge Esteves “é possível aproveitar todo o potencial de flexibilidade que os veículos elétricos têm, porque têm uma bateria e permitem o consumo e, em última análise, armazenar para depois poder devolver à rede”. Este é um dos exemplos em que o diretor de infraestruturas e redes vê que o regime proposto pela ERSE “pode funcionar corretamente”.

Reconhece, contudo, que a “interoperabilidade máxima” do processo – em que temos comercializadores de energia para a mobilidade elétrica, operadores dos pontos de carregamento e o consumidor – “dificulta esta ideia de que um operador de ponto de carregamento, que faça parte de um autoconsumo coletivo ou individual, possa participar naquele jogo”.

Marisa Mirador questionou ainda Jorge Esteves sobre a abertura dos regulamentos da ERSE a projetos-piloto na mobilidade elétrica e no autoconsumo. O conceito nasce da ideia de “tentar criar projetos-pilotos ou áreas em que não se aplicam as regras todas (…), para permitir testar novas ideias”, explica o responsável. “Sabemos que vamos fazer evoluções tecnológicas muito aceleradas, que não vamos saber muito bem como expressá-las, e o legislador e regulador correm o risco de se tornarem numa barreira, porque a legislação nunca consegue acompanhar aquilo que os promotores e a realidade tecnologia permitem fazer”, adianta.

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