Recuperação europeia só será “sentida como tal” em 2022, diz Vestager

  • ECO
  • 19 Janeiro 2021

A vice-presidente executiva da Comissão Europeia aponta que, se a vacinação correr bem, poderão começar a emergir sinais de recuperação no outono.

A vice-presidente executiva da Comissão Europeia reitera que a recuperação europeia só será “sentida como tal” em 2022, em entrevista à Rádio Renascença (acesso livre). Ainda assim, Margrethe Vestager admite que no outono já poderão começar a ser visíveis alguns sinais da recuperação, se a vacinação contra a Covid-19 correr bem.

“Se tivermos muitas vacinas rapidamente e pudermos de facto vacinar, então, claro que as coisas vão melhorar durante o outono e vamos sentir isso verdadeiramente em 2022″, defende.

Vestager destaca também a importância do digital nesta recuperação, que vai representar pelo menos 20% dos fundos de recuperação atribuídos aos Estados-membros. “Tanto no que diz respeito aos serviços digitais, como no que diz respeito à forma como o mercado digital funciona, há muito o que fazer”, indica.

Quanto ao 5G, Vestager aponta que o que tem retardado o lançamento “tem sido a desaceleração dos leilões”, bem como a pandemia. Reitera, no entanto, que este lançamento é necessário “para o 5G em si mesmo, mas também para a recuperação”, até para as empresas de telecomunicações poderem organizar os seus investimentos. “Esse tipo de investimento providenciará o tipo de atividade que estamos a pedir”, sublinha.

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Aumento das disparidades sociais ameaça economia nos próximos três a cinco anos, alerta o WEF

O Fórum Económico Mundial avisa que a pandemia está a aumentar as disparidades sociais que irão ameaçar as economias. É uma lição para outros riscos futuros como a emergência climática.

Para o Fórum Económico Mundial (WEF, na sigla inglesa) 2020 trouxe uma lição para todos os países sobre os “efeitos catastróficos” que comporta ignorar os riscos de longo prazo, como é o caso das doenças infecciosas. No Global Risks Report 2021 divulgado esta terça-feira, a organização assinala consequências como o aumento das disparidades sociais, o que ameaçará a economia nos próximos três a cinco anos e que irá enfraquecer a estabilidade geopolítica mais à frente.

Se a pandemia de Covid-19 foi uma chamada de alerta para os governos, o WEF continua a considerar que a emergência climática está no topo dos riscos tanto na probabilidade de se concretizar como no impacto que pode ter na próxima década nas sociedades e nas economias. O relatório dedicado aos riscos é publicado todos os anos antes do encontro de Davos (na Suíça) que em 2021 irá realizar-se via live streaming pela primeira vez.

O Fórum nota que o risco de pandemias é identificado nos relatórios há 15 anos, mostrando qual é o custo da impreparação perante estes perigos. Contudo, em vez de ser um motor de mudança, a organização teme que a Covid-19 prejudique ainda mais a cooperação internacional e afete mais as minorias que estavam em desvantagem já antes da pandemia. Mesmo na tecnologia, o Fórum avisa que o risco do fosso entre ricos e pobres está a aumentar, “desafiando a coesão social”, principalmente entre os jovens que enfrentam numa só geração a segunda crise mundial.

“As fraturas sociais, a incerteza e a ansiedade irão dificultar ainda mais o alcance da tão necessária coordenação para abordar a degradação contínua do planeta”, avisa o Fórum, mostrando-se pouco otimista. “Sabemos o quão difícil é para governos, empresas e outros stakeholders abordar estes riscos a longo prazo, mas a lição para todos nós passa por reconhecer que ignorar estes riscos não faz com que a probabilidade de acontecerem seja menor“, alerta a economista Saadia Zahidi, diretora do World Economic Forum.

O apelo do Fórum Económico Mundial é que, à medida que a pandemia deixe de ser um problema — se a vacinação foi eficaz –, os governos, as empresas e os cidadãos “têm de, e de forma célere, moldar a nova economia e os sistemas sociais para que melhorem a nossa resiliência coletiva e a capacidade de responder a choques, enquanto reduzem a desigualdade, melhorando a saúde e protegendo o planeta”.

É que não há uma “vacina” contra a emergência climática, avisa Peter Giger, da Zurich Insurance Group, parceiro do WEF, referindo que a “incapacidade de agir” sobre as alterações climática continua a ser o “maior risco”. “Os planos para a recuperação pós-pandémica devem focar-se no alinhamento entre crescimento e as agendas de sustentabilidade para reconstruir um mundo melhor”, recomenda.

Porém, se as lições desta crise “forem apenas” para preparar melhor a próxima pandemia, “em vez de dar destaque aos processos, capacidades e cultura de risco, o mundo estará outra vez a planear para a última crise em vez de estar a antecipar a próxima”, alerta o Fórum Económico Mundial, notando que a Covid-19 oferece quatro oportunidades para os governos e as empresas: formular enquadramentos analíticos que olhem para os riscos de uma forma holística; investir em “campeões de risco”; melhorar os riscos comunicacionais e combater a desinformação; e explorar novas formas de parcerias público-privadas para a preparação do risco.

Portugal “tende a ignorar” a desigualdade digital

Quanto a Portugal em particular, um dos porta-vozes deste relatório, Edgar Lopes, chief risk officer da Zurich Portugal (parceira do WEF), diz ao ECO que “qualquer um dos dez riscos identificados são riscos altamente prováveis de acontecerem em Portugal“, mas dá destaque a um que o país “tende a ignorar”: a desigualdade digital. “A Covid-19 acelerou e ampliou a 4.ª Revolução Industrial com a rápida expansão das compras online, o teletrabalho, a telescola, a telemedicina e telefisioterapia ou as sessões de desporto a partir de casa“, assinala, referindo que estas mudanças vão manter-se e podem criar desigualdades.

Para o responsável da Zurich surge o perigo de haver “trabalhadores excluídos dos recursos digitais” que “perderão as oportunidades de educação e emprego constantemente criadas pela economia digital global, que podem, por sua vez, nunca encontrar candidatos adequados”. “É urgente investir significativamente em ações de requalificação e renovação de competências para que a economia digital não se torne uma barreira ao progresso individual e coletivo“, recomenda Edgar Lopes.

Outro dos porta-vozes do relatório, Fernando Chaves, risk specialist da Marsh Portugal, também refere as “exigências digitais e as novas formas de trabalho”, mas dá mais ênfase à coesão da sociedade. “Num cenário de crise, durante e pós-pandemia, aumenta potencialmente as desigualdades, adia-se as oportunidades para as gerações mais jovens e aumenta o risco de diversas tensões sociais, assim como o descrédito das pessoas face aos sistemas vigentes, crescendo o risco de polarização da nossa sociedade”, alerta.

O responsável da Marsh Portugal avisa também para a perda de bem-estar por causa da crise, os eventos climáticos extremos e os ataques cibernéticos. “E tudo isto num cenário de estagnação prolongada, ao qual, garantidamente, Portugal não deverá ser alheio“, antecipa, recordando um outro relatório sobre riscos divulgado no quarto trimestre de 2020 em que as empresas portuguesas identificavam, além da pandemia, o “risco de falha dos mecanismos ou das instituições financeiras, assim como do desemprego e subemprego”.

Top 10 de riscos por probabilidade

  1. Clima Extremo;
  2. Fracasso na ação climática;
  3. Danos ambientais causados pela humanidade;
  4. Doenças infecciosas;
  5. Perda da biodiversidade;
  6. Concentração do poder digital;
  7. Desigualdade digital;
  8. Quebra das relações entre Estados;
  9. Fracasso da cibersegurança;
  10. Crises de subsistência.

Top 10 de riscos por impacto

  1. Doenças infecciosas;
  2. Fracasso na ação climática;
  3. Armas de destruição em massa;
  4. Perda da biodiversidade;
  5. Crises de recursos naturais;
  6. Danos ambientais causados pela humanidade;
  7. Crises de subsistência;
  8. Clima extremo;
  9. Crises financeiras;
  10. Colapso das Infraestruturas de TI.

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Finanças usam há um ano apenas estimativas para calcular a execução orçamental dos municípios

Dificuldades de reporte devido aos constrangimentos com a implementação do novo Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas obriga a cálculo com execução homóloga.

O Ministério das Finanças está há um ano a usar apenas estimativas para calcular a execução orçamental dos municípios. Em causa estão as dificuldades de reporte criadas pelos constrangimentos decorrentes da implementação do novo Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas.

Desde janeiro de 2020 que a Direção Geral do Orçamento, todos os meses, alerta nas Sínteses de Execução Orçamental que a execução de 2020 está “influenciada por dificuldades de reporte na sequência de constrangimentos decorrentes da implementação do SNC-AP”, o sistema de informação ao qual os municípios têm de reportar informação da mais variada natureza, nomeadamente contabilística.

“O Ministério das Finanças/DGO encontra-se igualmente afetado pelo baixo número de reportes de informação de execução orçamental e mapa de pagamentos em atraso dos municípios, numa base mensal. Para a publicação na Síntese de Execução Orçamental dos dados dos municípios, a DGO considera uma estimativa com base no perfil de execução do período homólogo para os municípios faltosos”, explicou ao ECO fonte oficial do ministério liderado por João Leão.

“Atendendo a que um conjunto significativo de municípios não procedeu ao reporte, a informação de novembro de 2020 considera uma estimativa com base no perfil de execução do período homólogo”, pode ler-se na última síntese. Uma frase que é publicada consecutivamente há um ano, onde apenas varia o mês em questão.

Por outro lado, a implementação deste novo Sistema de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas também tem consequências ao nível da informação sobre os prazos de pagamento das câmaras e o seu passivo financeiro. Também aqui a DGO explica que “para os dados da Administração Local” é “considerado o stock de passivos do mês de dezembro 2019, uma vez que, com a implementação do SNC-AP pela Administração Local no início de 2020, o universo de reporte é ainda pouco significativo”.

Esta situação levou o Conselho das Finanças Públicas a optar por não publicar, em novembro, o relatório sobre a evolução orçamental da Administração Local, adiando-o para maio. “Mais de um terço dos municípios encontra-se ainda em falta no que se refere à execução orçamental até ao final do primeiro semestre de 2020 e, no que se refere à aferição da situação de endividamento, encontram-se disponíveis os dados de cerca de metade dos municípios”.

A expectativa do organismo liderado por Nazaré da Costa Cabral é que, “em maio do próximo ano, seja já possível dispor de informação completa para a elaboração do relatório, mas já sobre a totalidade do ano.

Da mesma forma, os dados divulgados pela Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) sobre os prazos médios de pagamento superiores a 60 dias também não são atualizados desde 11 de novembro de 2019, com referência ao terceiro trimestre desse ano.

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Preparado para 2021? Estas são as três skills obrigatórias

Tome nota: data science, liderança e economia são as três skills que não lhe podem faltar em 2021.

O contexto de incerteza trazido pela pandemia mundial tem deixado profissionais e empresas preocupados com todo o tipo de questões relacionadas com Learning & Development. Agora, e talvez mais do que nunca, é preciso adquirir novos conhecimentos e aprofundar outros para garantir as competências necessárias que o futuro do trabalho (ou o trabalho do futuro) pede.

Por isso mesmo, investir tempo e dinheiro na formação e desenvolvimento dos colaboradores é crucial. Mas, há que investir nos temas certos. Segundo a Fast Company (acesso livre, conteúdo em inglês), a Harvard Business School identificou as três skills que não deveriam faltar a nenhum profissional neste ano que agora começa. Trata-se de literacia em data science, competências de liderança (sobretudo em tempos de crise) e entendimento de economia global.

Data Science

A recolha de grandes quantidades de dados por parte das empresas, através de ferramentas e aplicações tecnológicas, já não é novidade, mas continua a ser uma das áreas que mais interesse desperta às organizações. Extrair esses dados pode significar o aumento da eficiência e do retorno financeiro, bem como contribuir para identificar tendências.

Como tal, para a escola da Universidade Harvard, ainda que as suas funções possam não estar diretamente relacionadas com a ciências dos dados, compreender as suas bases é importante, seja para medir resultados, testar hipóteses ou possibilidades ou até sustentar conclusões. Esta competência pode ajudá-lo a progredir na carreira, alcançar novas oportunidades profissionais e destacar-se dos outros candidatos.

Liderança em tempos de crise

É em contextos de crise que, muitas vezes, se destacam os bons líderes ou verdadeiros líderes de pessoas. É também em tempos de incerteza que se descobrem os profissionais que partilham, tranquilizam e encontram formas inovadoras de responder às necessidades.

Agora, não só saber liderar equipas e pessoas é fundamental, mas, sobretudo, saber liderar em contextos de maior instabilidade, com novas dinâmicas de trabalhos, novos ritmos de vida e espaços físicos. Segundo Nancy Koehn, investigadora da Harvard Business School, existem certas atitudes e comportamentos que qualquer bom líder deve assumir.

Em primeiro lugar, é preciso saber reconhecer quando são cometidos erros, em segundo lugar, ganhar coragem e abordar o medo, o que implica comunicar constantemente riscos e resultados, e, finalmente, em terceiro lugar, fomentar o trabalho de equipa e a motivação de cada colaborador, garantindo que se encontra focado nas suas tarefas.

Economia global

A terceira competência que a Harvard Business School identifica como necessária para o mercado de trabalho de 2021 é a compreensão da economia global. Saber o que está a acontecer economicamente no mundo e o que já aconteceu pode mesmo ajudar na tomada de decisões.

Para a escola americana, a capacidade de relacionar acontecimentos a nível económico, em diferentes períodos históricos ou diversas geografias, ajuda a que os profissionais estejam melhor preparados para tomar decisões.

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Alemanha pondera obrigar ao uso de máscaras FFP2 nas lojas e nos transportes

  • ECO
  • 19 Janeiro 2021

Medida já foi aplicada na região da Baviera, mas virologistas avisam que pode ser contraproducente pois a máscara, para ser eficaz, deverá ser profissionalmente ajustada.

A Alemanha está a estudar tornar obrigatório o uso de máscaras de filtro de proteção total (FFP2) nos transportes públicos e nas lojas, numa altura em que o país permanece em alerta máximo sobre o impacto de possíveis novas estirpes do coronavírus, avança o The Guardian (em inglês). Esta medida foi já tomada na Baviera (região alemã onde se situa Munique) e na Áustria.

Seguindo o exemplo da Baviera, a chanceler alemã, Angela Merkel, e os chefes dos 16 estados federais do país devem discutir o projeto esta terça-feira. Adicionalmente a esta medida, estão em cima da mesa um recolher obrigatório noturno e novos requisitos de teletrabalho.

Quando utilizadas corretamente, as máscaras FFP2 terão capacidade para filtrar pelo menos 94% das partículas, mas são mais caras do que as máscaras comunitárias. Virologistas avisam que medida pode ser contraproducente, uma vez que “as máscaras FFP2 serão ineficazes se não forem profissionalmente ajustadas”.

“Em teoria, a mudança para máscaras mais profissionais é bem-vinda”, explicou ao jornal britânico Jonas Schmidt-Chanasit, virologista e professor alemão, mas sem o ajuste certo, “as pessoas acabarão por respirar através do intervalo entre a máscara e o rosto, em vez de o fazerem através do filtro designado”.

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Estes são os desafios para o setor energético em 2021

  • Capital Verde
  • 19 Janeiro 2021

Na visão de João Galamba, 2021 será um ano de aceleração do investimento no setor da energia, sobretudo nas renováveis e na eficiência energética. "Terá um papel central na recuperação económica".

Que desafios e oportunidades enfrentará o setor energético em 2021? Este foi o tema para a conversa entre o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, e o sócio da SLCM – Sociedade de Advogados Serra Lopes Cortes Martins, Rafael Lucas Pires, na abertura do ciclo de webtalks Energia With SLCM.

Na visão de João Galamba, 2021 será um ano de aceleração do investimento no setor da energia, sobretudo nas renováveis e na eficiência energética. “Terá um papel central na recuperação económica”, frisou o governante.

“Já sabíamos que esta década era particularmente relevante para os objetivos de neutralidade carbónica assumidos pelo país até 2050. A década em que entrámos agora é a mais importante e são os primeiros anos desta década os principais. Com a pandemia ainda mais. A transição energética e a descarbonização passam a ser centrais na estratégia de recuperação económica pós-Covid”, disse Galamba no debate sobre o tema “Os desafios para o setor energético em 2021”.

O membro do Governo responsável pela pasta da Energia garante que “o setor irá dar um contributo importante na recuperação económica do país, desde pequenos investimentos na casa de cada um de nós, a investimentos de natureza empresarial por parte de setores não tradicionais, que agora estão atentas ao setor, até às grandes empresas energéticas”.

Por seu lado, o sócio da SLCM – Sociedade de Advogados Serra Lopes Cortes Martins, Rafael Lucas Pires, prevê que no setor energético “há várias coisas que estão a avançar da fase de plano para projeto e por isso 2021 vai ser um ano muito decisivo”, com muitos desafios para os próximos 12 meses.

“No solar fotovoltaico certamente será realizado mais um leilão, mas também há projetos a implementar dos leilões de 2019 e 2020, com alguns dilemas como seja o acesso à rede elétrica nacional e a necessidade de estabelecer acordos com os operadores de rede de transporte”, referiu o advogado.

Apontando para o autoconsumo coletivo, com projetos já a nascer nessa área, Rafael Lucas Pires diz que “ajudará a mudar o paradigma energético e os players no mercado, com uma democratização e um modo diferente de estar na energia: já não há só utilities que são produtoras, uma entidade que gere a rede, e os consumidores no fim. Este vão ser produtores e também armazenadores”.

Por ultimo, o hidrogénio verde e os gases renováveis, são temas que podem ter um grande impulso este ano, conclui o sócio da SLCM.

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Nas notícias lá fora: Fatura da Covid-19, vendas de carros e Biden contra Trump

  • ECO
  • 19 Janeiro 2021

Empresas europeias precisam de mais 600 mil milhões de euros por causa da Covid-19. Setor automóvel sentiu, em 2020, quebra sem precedentes e a Alemanha pondera exigir o uso de máscaras FFP2.

A pandemia deixou marcas nas empresas europeias. Apesar dos apoios públicos, poderão necessitar ainda de mais 600 mil milhões de euros para sararem as “feridas” da crise sanitária. O crescimento da pandemia leva a Alemanha a ponderar tornar as máscaras FFP2 obrigatórias em lojas e nos transportes. Nos Estados Unidos da América (EUA), a aplicação Parler ficou novamente disponível, enquanto Joe Biden contraria Trump e promete manter encerradas as ligações aéreas da Europa, Reino Unido e Brasil para o país.

Bloomberg

Vendas de automóveis na Europa com quem sem precedentes

As vendas de automóveis na Europa afundaram em 2020. Segundo a Bloomberg, a retoma da procura na segunda metade do ano não compensou o colapso dos confinamentos no início da pandemia de Covid-19. Os registos de novos veículos novos caíram 24%, de acordo com a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis, a maior queda anual desde o início dos registos, em 1990. Dezembro foi o melhor mês, com uma queda de apenas 3,7%, em parte graças à Volkswagen e ao Grupo PSA.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

Reuters

Parler reaparece com o apoio da empresa tecnológica russa

A Parler, uma app de mensagens popular entre a extrema-direita norte-americana, regressou parcialmente à atividade com a ajuda de uma empresa tecnológica de propriedade russa. Parler tinha desaparecido da Internet depois dos seus utilizadores terem apelado à violência e publicado vídeos glorificando o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio dos Estados Unidos, mas esta semana ficou novamente disponível com uma mensagem a dizer que o sistema está a ser restaurado.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Biden rejeita levantamento das restrições de viagens feito por Trump

O Presidente eleito dos EUA, Joe Biden, rejeitou o levantamento das proibições de viajar para os EUA a partir da Europa, Reino Unido e Brasil, que foram impostas, na primavera para responder à pandemia do coronavírus. O fim das restrições, decretado por Donald Trump, entraria em vigor a 26 de janeiro, mas a nova secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, escreveu no Twitter na segunda-feira à noite que a administração Biden não levantaria as restrições de viagem nesse dia. Biden toma posse na quarta-feira, 20 de janeiro.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Guardian

Alemanha avalia tornar máscaras FFP2 obrigatórias em lojas e nos transportes

A Alemanha está a estudar tornar obrigatório o uso de máscaras de filtro de proteção total (FFP2) nos transportes públicos e nas lojas, numa altura em que o país permanece em alerta máximo sobre o impacto de possíveis novas estirpes do coronavírus. Esta medida foi já tomada na Áustria e na Baviera. Quando utilizadas corretamente, as máscaras FFP2 terão capacidade para filtrar pelo menos 94% das partículas, mas são mais caras do que as máscaras comunitárias.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

El País

Empresas europeias vão precisar de até 600 mil milhões para travar impacto da pandemia

A pandemia teve um impacto nas empresas da União Europeia que ascende a um bilião de euros, segundo os cálculos da Associação de Mercados Financeiros da Europa. Os apoios públicos e o financiamento privado cobrem cerca de metade, sendo que as necessidades de capital das empresas para cobrir as perdas causadas pelas restrições devido à pandemia podem chegar aos 600 mil milhões euros, no pior dos cenários.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Portugal teve a 3.ª maior queda de vendas de automóveis da UE

  • Lusa e ECO
  • 19 Janeiro 2021

Medidas tomadas contra a pandemia tiveram um impacto sem precedentes nas vendas de automóveis na União Europeia, diz a ACEA.

A venda de automóveis na Europa registaram uma queda “sem precedentes” no ano de 2020 marcado pela pandemia de Covid-19, caindo para menos de dez milhões de veículos, diz a associação de fabricantes europeus (ACEA). Portugal foi o terceiro mercado que mais sofreu.

“O mercado de automóveis de passageiros entrou em colapso [caindo] 23,7% para 9.942.509 veículos como resultado da pandemia“, menos três milhões do que em 2019, apontou a ACEA, numa declaração.

Este é o valor mais baixo desde que os registos começaram a ser feitos em 1990.

“As medidas tomadas contra a pandemia – incluindo a contenção rigorosa e outras restrições ao longo do ano – tiveram um impacto sem precedentes nas vendas de automóveis na União Europeia“, lê-se na mesma nota.

No entanto, após uma primavera desastrosa e vários meses de altos e baixos, dezembro foi um dos melhores meses do ano, com uma queda de apenas 3,3%.

Ao longo do ano, “todos os 27 mercados da União Europeia registaram quedas de dois dígitos”, salienta a ACEA.

Entre os maiores mercados, Espanha registou a maior queda (-32,3%), seguida pela Itália (-27,9%), França (-25,5%), Polónia (-22,9%) e Bélgica (-21,5%). Em Portugal, as vendas caíram 35%, o terceiro pior registo na região, apenas superado por Chipre e Bulgária.

Também a Alemanha, o maior mercado da Europa, teve uma quebra de vendas (-19,1%), tal como os Países Baixos (-19,5%).

No Reino Unido, agora separado da União Europeia pelo Brexit, as vendas caíram 29,4%, de acordo com a ACEA.

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“Fechar as escolas era liquidar o ano letivo”, diz Marcelo

  • ECO
  • 19 Janeiro 2021

O Presidente da República diz que é "importante que os que confinam percebam que é um problema de todos e façam um esforço adicional no próximo mês e meio a dois meses".

O Presidente da República vê com bons olhos as medidas de reforço do confinamento adotadas pelo Governo. “Houve um passo importante em relação aos fins de semana”, diz o também candidato presidencial, em entrevista ao Correio da Manhã (acesso livre). Sobre as escolas, considera que fechar teria um impacto “dramático”.

“É importante que os que confinam percebam que é um problema de todos e façam um esforço adicional no próximo mês e meio a dois meses”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, isto depois de concordar com o reforço das medidas apresentado pelo Executivo de Costa para tentar evitar a propagação da pandemia.

Nesse reforço de medidas, as escolas ficaram abertas. Marcelo Rebelo de Sousa aponta que, nas escolas, a “grande dúvida surgiu entre o último ciclo do básico e o secundário”. O raciocínio seguido foi o de avaliar “durante 15 dias”, já que “fechar as escolas era liquidar o arranque de ano civil em termos letivos”. “Atropelar este ano letivo era dramático”, aponta o Presidente.

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Lisboa segue ganhos da Europa com olhos na China

Praça portuguesa beneficia do comportamento positivo dos títulos do setor energético. A EDP Renováveis é a estrela da sessão após uma compra nos EUA.

Lisboa está em alta. A praça portuguesa segue os ganhos da Europa, com os investidores a apostarem que a força económica da China vai ajudar a sustentar o crescimento mundial.

Apesar de os confinamentos por causa da pandemia ameaçarem prolongar o caminho para a recuperação, os investidores olham com otimismo para os sinais vindos da segunda maior economia mundial. Neste sentido, depois dos ganhos nas bolsas asiáticas, o Stoxx 600 soma 0,6%.

Na praça portuguesa, a tendência é a mesma, com o PSI-20 a somar 0,72% para os 5.094 pontos, com a generalidade das cotadas a negociarem em “terreno” positivo. Os títulos do setor energético dão um forte impulso ao índice.

A EDP Renováveis brilha ao somar 1,08% para 23,40 euros, depois de ter anunciado uma compra no valor de 119 milhões nos EUA. A EDP, por seu lado, soma ligeiros 0,04%.

A Galp Energia também avança, seguindo a ganhar 1,15% para 9,146 euros, num dia de recuperação para as cotações do petróleo nos mercados internacionais.

De notar o comportamento positivo das empresas do setor da pasta e papel, penalizadas na primeira sessão da semana. A Navigator segue a ganhar 0,71%, embora a Semapa esteja inalterada.

Do lado das quedas, apenas duas cotadas: a Novabase e a Ibersol, esta última a apresentar uma desvalorização de 2,4%.

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Mundo “está à beira de fracasso moral catastrófico”, diz OMS

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2021

OMS lembra que vacinas têm de ser partilhadas com países mais pobres. Apenas 25 doses foram administradas num país pobre, ao contrário das, pelo menos, 39 milhões de doses em 49 países ricos.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou, na segunda-feira, na abertura da 148.ª sessão do Conselho Executivo da OMS, que o mundo “está à beira de um fracasso moral catastrófico” se os países ricos não partilharem vacinas contra a Covid-19 com os mais pobres.

“Tenho de ser franco: o mundo está à beira de um fracasso moral catastrófico, e o preço deste fracasso será pago com vidas e o sustento nos países mais pobres”, disse, realçando que apenas 25 doses de vacina contra a Covid-19 foram administradas num país pobre.

Em contrapartida, mais de 39 milhões de doses foram dadas em pelo menos 49 países ricos.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, que fez uma longa intervenção, “a promessa” dos países ricos do “acesso equitativo” às vacinas “está em sério risco”, com “alguns países e farmacêuticas a priorizarem acordos bilaterais”, torneando a rede de distribuição universal Covax, “elevando os preços e tentando saltar para a fila da frente”.

“Isto está errado”, vincou, sustentando que, “em última análise”, este tipo de ações vai “prolongar a pandemia”.

De acordo com o dirigente da OMS, “a situação é agravada pelo facto de a maioria dos fabricantes ter priorizado a aprovação regulatória nos países ricos, onde os lucros são mais altos, em vez de submeter dossiês completos à OMS”, o que “pode atrasar as entregas da Covax”.

A Organização Mundial da Saúde, promotora da rede Covax, espera iniciar em fevereiro a entrega de vacinas contra a Covid-19 aos países mais pobres. Foram reservados dois mil milhões de doses de cinco farmacêuticas, com a opção de mais mil milhões de doses.

Além de um “imperativo moral”, a igualdade no acesso à vacina é um “imperativo estratégico e económico”, defendeu Tedros Adhanom Ghebreyesus, renovando o apelo a “todos os países” para “trabalharem juntos, em solidariedade”.

O diretor-geral da OMS pediu aos países com contratos bilaterais – “e controlo de fornecimento” – que “sejam transparentes nos contratos com a Covax, incluindo volumes, preços e datas de entrega”, e que “partilhem as suas doses com a Covax, especialmente depois de terem vacinado os seus profissionais de saúde e os idosos, para que outros países possam fazer o mesmo”.

“Não é correto que adultos mais jovens e saudáveis em países ricos sejam vacinados antes de profissionais de saúde e idosos em países mais pobres”, acentuou, lembrando os mais vulneráveis à infeção da Covid-19.

Às farmacêuticas, Tedros Adhanom Ghebreyesus pediu para que forneçam “dados completos” à OMS, para que possa “acelerar as aprovações” necessárias, e priorizem a rede Covax em vez de novos acordos bilaterais.

O dirigente da OMS quer que a vacinação contra a Covid-19 seja uma realidade em todos os países do mundo em 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, uma forma de assinalar simbolicamente a “esperança de superar a pandemia e as desigualdades que estão na raiz de tantos desafios globais de saúde”. Este ano, a efeméride tem como tema a “desigualdade na saúde”.

Tedros Adhanom Ghebreyesus evocou, ainda, “a oportunidade” de se “escrever uma história diferente” e “evitar os erros” das pandemias da sida e da gripe H1N1, em que medicamentos e vacinas, respetivamente, chegaram tarde aos mais pobres.

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Hoje nas notícias: Presidenciais, IRS de pensões e SNS24

  • ECO
  • 19 Janeiro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Ana Gomes, candidata presidencial, critica Marcelo e António Costa por “desvalorizar” eleições e “banalizar” o estado de emergência, já Marcelo Rebelo de Sousa, que se candidata à renovação do mandado enquanto Presidente da República diz que o reforço das medidas anunciado pelo Governo foi um “passo importante”, concordando com a decisão de manter as escolas abertas. É também notícia que o prazo para corrigir o IRS dos pensionistas que tinham recebido pensões em atraso de uma só vez foi alargado. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

“Fechar as escolas era liquidar o ano letivo”, diz Marcelo

O Presidente da República diz que “houve um passo importante” em relação ao confinamento, nomeadamente com as proibições definidas para os fins de semana. “Podem aprovar-se todas as medidas do Mundo, mas se não houver aceitação social elas não são efetivas”, diz o também candidato presidencial, apontando para a necessidade de as pessoas seguirem as regras. Questionado sobre se se deveria ter encerrado as escolas, Marcelo diz que seria “liquidar o ano letivo”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso livre).

Ana Gomes diz que Marcelo e Costa “estão a desvalorizar eleições”

A candidata presidencial Ana Gomes defende que o primeiro-ministro e o atual Presidente da República “estão a desvalorizar as eleições” presidenciais, que se realizam a 24 de janeiro, numa altura em que o país está em confinamento. A antiga eurodeputada critica ainda a “banalização do estado de emergência”.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Fisco alarga prazo para corrigir IRS de pensões

Há pensionistas que suportaram IRS em excesso, por terem recebido de uma só vez pensões em atraso, que não estão a conseguir resolver o problema. Na base do atraso está a demora da Segurança Social na prestação de informação para as declarações de substituição, necessárias para corrigir a situação. Por isso, o prazo para pedir ao Fisco a devolução do IRS pago em excesso foi alargado, passando a depender da disponibilização da informação por parte da Segurança Social.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

SNS24 ultrapassa recorde semanal de chamadas com mais de 250 mil

O recorde semanal de chamadas atendidas no SNS24 foi ultrapassado na semana passada (11 a 17 de janeiro), num aumento da procura para mais do dobro, de 126.860 para 279.279, em relação à última semana de 2020. Na sexta-feira, 15 de janeiro, foram atendidas 45.808 chamadas, o valor mais elevado de sempre. Apesar de só com 18 dias, janeiro já é o terceiro mês com maior número de chamadas de sempre (553.645).

Leia a notícia completa na Lusa (acesso livre).

DGS pediu ponto de situação às funerárias

A Direção-Geral da Saúde (DGS) enviou um e-mail às principais entidades funerárias questionando sobre a capacidade de resposta das agências para as cerimónias fúnebres e pedindo um ponto de situação. A DGS adianta também que o número de óbitos (500 a 600 por dia contando com outros que não Covid-19) se deve manter “algum tempo mais”. As associações funerárias querem que o Governo aplique mais restrições aos funerais para retirar alguma pressão das morgues hospitalares.

Leia a notícia completa no Público (acesso livre).

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