Marsh McLennan cria novo Cyber Center combinando as 4 companhias do grupo

  • ECO Seguros
  • 18 Novembro 2021

O novo centro de competências em risco cibernético tem como objetivo realizar investigação e desenvolvimento, apoiando-se em parcerias com empresas, governos e academia.

A Marsh McLennan (MMC), líder global em consultoria de risco, estratégia e gestão de capital humano, anunciou o lançamento do seu Cyber Risk Analytics Center, projeto de âmbito empresarial que combina dados de risco cibernético, análise e competências de mitigação das quatro companhias do grupo norte-americano (Marsh, Guy Carpenter, Mercer e Oliver Wyman) para fornecer aos clientes “uma visão abrangente das suas ameaças cibernéticas, a eficácia dos sistemas de controlo atuais e futuros, e o impacto económico dos riscos” a que estão expostos.

Todos os anos, os ciberataques causam milhões de dólares de perdas e milhares de milhões de dólares de prejuízo à economia global. Para John Doyle, presidente e CEO da Marsh e vice-presidente da Marsh McLennan, não é novidade que as empresas, governos, e dirigentes de outras instituições continuem a classificar o “risco cibernético como um dos mais generalizados e prioritários que a sociedade enfrenta”.

No entanto, “para muitos líderes, a preocupação excede a sua capacidade de medir e gerir o risco cibernético sozinhos. O nosso investimento no Marsh McLennan Cyber Risk Analytics Center ajudará os clientes a enfrentar este risco, ligando-os a especialistas e capacidades de todas as nossas empresas, a conhecimentos orientados por dados, e a um ecossistema global de especialistas em risco e segurança cibernética,” explicou.

O centro será dirigido por Scott Stransky (managing director), profissional experiente na modelação de riscos e catástrofes cibernéticas. Stransky juntou-se à MMC no início de 2021, depois de mais de uma década na AIR Worldwide. Com trabalhos assinados em publicações académicas, Stransky tem formação universitária em Matemática e mestrado em meteorologia, ambos do MIT.

O centro, cuja localização não é indicada, oferecerá aos clientes do grupo uma série de ferramentas e perceções de risco para os ajudar a fazer investimentos mais inteligentes na forma como identificam, preparam e recuperam do risco cibernético, refere um comunicado da companhia líder global no setor de corretagem de seguros. Para além de integrar os dados, modelização e os conhecimentos de risco da Marsh, Guy Carpenter e Oliver Wyman, o centro realizará “investigação e desenvolvimento com uma rede internacional de parceiros comerciais, governamentais e académicos”.

Através do Cyber Risk Analytics Center, a MMC “fará avançar o ecossistema mais vasto de modelização e análise cibernética para ajudar as sociedades a gerir o risco cibernético”, disse Stransky.

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Una Seguros no regresso de Luís Morais ao rali Dakar

  • ECO Seguros
  • 18 Novembro 2021

A seguradora acompanha o piloto Luís Portela Morais, que agora se prepara para disputar o exigente rali em quatro rodas.

Depois de, em 2017, ter participado em duas rodas (moto), Luís Portela Morais volta ao Rally Dakar para competir no mundo dos carros (segmento SSVs). A Una Seguros está com o piloto no Dakar 2022.

“A Una Seguros e eu partilhamos os mesmos valores, por isso, sei que juntos vamos mais fortes contra todas as adversidades que possam surgir,” afirma o condutor.

“Estamos sempre ao lado de quem quer sempre fazer mais e não desiste à primeira contrariedade. Qualquer obstáculo é apenas encorajador para quem tem uma perseverança sem fim. Sabemos que juntos vamos fazer história ao reduzir o risco e aumentar a segurança” disse Teresa Bello, Responsável de Marketing Estratégico da Una Seguros.

Quase a um ano marcado pelo lançamento de um novo sistema core, novas parcerias e campanhas, a Una Seguros aposta no piloto, também conhecido pelos adeptos de râguebi (Luís Portela Morais foi campeão nacional em 1999).

“O Luís é um homem de família que se rege pelo mote da segurança, por isso e por acreditarmos no seu desempenho, quisemos fazer parte do seu mundo. Na UNA somos parceiros de quem não se resigna,” explicou a responsável da seguradora.

“Depois de quatro anos sinto que vou voltar a cumprir o sonho de entrar na mais dura prova de rally do mundo. Este é o meu sonho e sei que com os parceiros certos vou conseguir alcançar os meus objetivos. Esta competição acarreta muito risco, preparação e planeamento, mas sei que nos momentos mais difíceis vou sempre poder contar com o apoio dos meus parceiros que têm sido incansáveis,” acrescentou Luís Portela Morais.

Documentando a nova parceria, a Una Seguros lançou um vídeo, onde pode ver o piloto português em treinos.

(notícia atualizada dia 19 às 14h15: novo link para rede social)

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Ministério Público recorre da decisão de Carlos Alexandre de ilibar jornalistas vigiados

Fonte oficial da PGR avançou ao ECO que o Ministério Público vai recorrer da decisão de Carlos Alexandre de não levar a julgamento dois jornalistas e um PJ por violação de segredo de Justiça.

O Ministério Público vai recorrer da decisão do juiz de instrução Carlos Alexandre de não levar a julgamentos os jornalistas Carlos Rodrigues Lima, subdiretor da Sábado, Henrique Machado, editor da TVI e o coordenador da PJ, Pedro Fonseca, pelos crimes de violação do segredo de justiça e abuso de poder. Essa intenção foi avançada por fonte oficial da PGR ao ECO/Advocatus.

Carlos Alexandre decidiu pela não pronúncia dos três arguidos. Para o magistrado não existem provas suficientes para levar o caso a julgamento e ser “mais forte a probabilidade” de em julgamento não serem condenados, segundo o despacho, a que o ECO teve acesso. E defende que — nestes processos — existiram “uma multiplicidade de pessoas a intervir”.

Carlos Rodrigues Lima, subdiretor da Sábado, estava acusado de três crimes de violação de segredo de justiça em três processos distintos: E-Toupeira, os e-mails do Benfica e Operação Lex. Henrique Machado, editor da TVI estava acusado de um crime de violação do segredo de justiça. Pedro Fonseca estava acusado de três crimes de violação do segredo de justiça, um crime de abuso de poder e outro de falsidade de testemunho. Em causa — segundo o Ministério Público cuja tese não foi subscrita pelo juiz de instrução — o facto de ambos terem recebido informação csigilosa de Pedro Fonseca.

A 6 de março de 2018, os dois jornalistas avançaram com a informação da detenção de Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD do Benfica que foi detido no âmbito da investigação do processo E-Toupeira por crimes de corrupção. Antes mesmo da diligência ter começado.

Dias depois, os dois jornalistas foram alvo de um processo de violação de segredo de Justiça pela titular do inquérito, a procuradora-adjunta DIAP, Andrea Marques.

Com o intuito de descobrir as fontes dos jornalistas, a 3 de abril de 2018 a procuradora ordenou que a PSP vigiasse Carlos Rodrigues Lima e Henrique Machado. Pedido esse que não foi validado por um juiz, tal como determina a Lei nº 5/2002, que admite que só é necessária essa validação jurídica em crimes que têm uma moldura penal superior a cinco anos. A de violação do segredo de justiça é de dois anos.

Durante cerca de dois meses, entre abril e junho de 2018, os dois jornalistas foram vigiados pelas autoridades que seguiram os seus movimentos, fotografando-o em frente ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal, onde os agentes registaram um cumprimento circunstancial entre o jornalista e o procurador José Ranito, que liderou a investigação do caso BES, e no Campus da Justiça, em Lisboa.

Segundo o esclarecimento da DIAP, “a diligência ordenada implicou, exclusivamente, seguimento na via pública com a extração de fotografias também elas na via pública”.

Após umas buscas realizadas às instalações da Polícia Judiciária em setembro de 2019, a DIAP suspeita de um inspetor da autoria da alegada fuga de informação. Este é constituído arguido a 5 de dezembro de 2019.

Tanto a conta bancária do agente como de um dos jornalistas são analisadas em janeiro de 2020. “Com o objetivo de esclarecer as razões que terão movido o agente a fornecer informação sujeita a segredo de justiça, foi, a partir de janeiro de 2020, determinada a solicitação de documentação bancária referente ao arguido e, por despacho de 26 de fevereiro de 2020, quebrado o sigilo fiscal”, lê-se no esclarecimento do DIAP.

“No decurso da investigação, todas as diligências foram devidamente ponderadas e efetuadas com respeito pela legalidade e objetividade que devem nortear a atuação do Ministério Público. Quando suscitaram maior melindre, as diligências realizadas foram previamente comunicadas e, inclusivamente, acompanhadas pela hierarquia”, refere o DIAP.

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Avança dose de reforço para maiores de 18 anos vacinados com Janssen

A população com mais de 18 anos que recebeu a vacina da Janssen há 90 dias, pelo menos, vai ser chamada para receber uma dose de reforço com a vacina da Pfizer ou da Moderna.

Os maiores de 18 anos que tomaram a vacina da Janssen na primeira fase de vacinação contra a covid-19 há 90 dias, pelo menos, vão ser chamados para receber uma dose de reforço, anunciou esta quinta-feira a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Na população com 65 ou mais anos de idade, nos profissionais de saúde e do setor social e nos bombeiros que fazem transporte de doentes, o intervalo vai ser encurtado para cinco meses (em vez de seis), de forma a serem “vacinadas mais pessoas e mais precocemente”. Os recuperados dentro deste grupo e que só receberam uma dose – cerca de 140 mil pessoas – passam também a ser elegíveis para o reforço.

Em conferência de imprensa realizada esta tarde no Infarmed, Graça Freitas explicou ainda que, independentemente da vacina que levaram na primeira fase, “todas as pessoas vão fazer a dose de reforço com a vacina da Pfizer ou da Moderna”.

Temos uma estrutura montada no Ministério da Saúde com quase todas as instituições que estiveram na primeira etapa. Temos capacidade de dar resposta. As pessoas têm de manter a confiança na vacinação, que continua a ser necessária neste momento”, sublinhou a diretora-geral da Saúde.

Questionada sobre o objetivo de dar a dose de reforço a 1,5 milhões de pessoas acima dos 65 anos até 19 de dezembro, Graça Freitas respondeu que o cumprimento dessa meta “depende da adesão à vacinação dos portugueses e dos residentes em Portugal”. “Atingir esta meta está nas mãos de todos”, acrescentou.

A responsável da DGS prometeu que o sistema vai “estar a vacinar sete dias por semana”. Um pouco por todo o país já está disponível o regime de casa aberta para, pelo menos, os maiores de 75 anos. Ainda assim, para evitar filas e um “processo desordenado”, recomendou o auto-agendamento ou a resposta à convocatória.

Nesta conferência de imprensa, Graça Freitas especificou ainda que as mortes por covid-19 estão a ocorrer “predominantemente em pessoas com mais de 80 anos” e que “o perfil habitual é terem uma carga de doenças muito grande”. Ora, estando esta população quase toda vacinada, concluiu, é natural que a maior parte das vítimas mortais tenha feito a vacinação.

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Altri quer autonomizar participação na Greenvolt e entregá-la aos acionistas

Papeleira está a preparar a autonomização da participação de 58,72% que detém na Greenvolt. Acionistas passarão a controlar diretamente as ações da empresa de energias renováveis.

A Altri está a preparar a autonomização da participação de 58,72% que detém na Greenvolt. Com esta operação, que poderá concretizar-se no segundo trimestre de 2022, os acionistas da papeleira passarão a controlar diretamente as ações da empresa de energias renováveis.

Esta intenção consta do comunicado relativo às contas do terceiro trimestre do ano e no qual a Altri considera que, tendo em conta as perspetivas de crescimento das duas empresas, “afigura-se razoável e necessário contemplar o estudo em torno da otimização da participação acionista da Altri na Greenvolt, o que poderá envolver um eventual processo de autonomização dessa participação”.

Mas só será dado esse passo se a operação “constituir uma resposta adequada para a evolução otimizada das empresas em causa, ajustada à realidade subjacente aos seus negócios próprios e às suas perspetivas de evolução e uma vez realizada a análise dos impactos e das vantagens de uma separação total dos negócios da pasta e da energia renovável”, indica a Altri.

A autonomização dos negócios permitirá a segregação entre os balanços das duas empresas, “contribuindo para que ambas prossigam o seu plano de negócios de forma autónoma”.

Concretizando-se esta operação, a Altri explica que os seus acionistas passarão a deter a totalidade da participação maioritária que esta empresa detém na Greenvolt, em moldes ainda em estudo, mas com a salvaguarda de que o controlo da empresa de energias renováveis não será transferido da Altri para outra entidade.

A Altri nota que o processo está dependente da obtenção de todas as aprovações estatutárias, legais, contratuais e regulatórias, em particular por parte da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A papeleira diz que será respeitado o período do lock-up em vigor até 15 de janeiro e que foi assumido no IPO da Greenvolt.

No final, “caso se venha a concluir pela sua viabilidade e adequação e após terem sido obtidas todas as autorizações exigidas, previsivelmente, durante o segundo trimestre de 2022”, informa a Altri, que anunciou esta quinta-feira um lucro de 92,8 milhões de euros nos nove primeiros meses deste ano, um crescimento de 282,1% face ao mesmo período do ano passado.

Entre os principais acionistas da Altri estão a Promendo (18,67%), a Caderno Azul (15,11%), a Actium Capital (13,00%), a Livrefluxo (13,00%) e a 1 Thing Investments (10,01%).

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Horários desfasados nas empresas com 50 ou mais trabalhadores ainda são obrigatórios

O teletrabalho deixou de ser recomendado em outubro, mas continua a ser obrigatório ter equipas estáveis e horários desfasados nas empresas com locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores.

As empresas que estejam em locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores continuam com a obrigação de ter horários desfasados e equipas estáveis. Estas regras constam de um decreto-lei do ano passado que continua em vigor e cuja aplicação foi reforçada por uma resolução do Conselho de Ministros no final de setembro.

Perante o agravamento da situação pandémica em Portugal, coloca-se atualmente em cima da mesa a hipótese de voltar a recomendar a adoção do teletrabalho para os casos em que tal é possível. Mas, mesmo que essa recomendação não avance, já há obrigações que as empresas têm de cumprir neste momento: o desfasamento de horários e a existência de equipas em espelho.

Sim, é obrigatório, até final do ano, em todos os locais de trabalho com mais de 50 trabalhadores, nos termos do n.º 1 do artigo 2.º e do artigo 3.º do Decreto-Lei 79.ºA-/2021 conjugado com o n.º 11 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 135-A/2021, de 29 de setembro”, esclarece o Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social ao ECO, quando questionado sobre se os horários desfasados ainda estavam em vigor.

Assim, a legislação em vigor determina que “o empregador deve organizar de forma desfasada as horas de entrada e saída dos locais de trabalho, garantindo intervalos mínimos de trinta minutos até ao limite de uma hora entre grupos de trabalhadores“. Acresce que deve haver a “promoção da constituição de equipas de trabalho estáveis, de modo que o contacto entre trabalhadores aconteça apenas entre trabalhadores de uma mesma equipa ou departamento”.

A lei refere ainda a necessidade de “alternância das pausas para descanso, incluindo para refeições, entre equipas ou departamentos, de forma a salvaguardar o distanciamento social entre trabalhadores” e a “utilização de equipamento de proteção individual adequado, nas situações em que o distanciamento físico seja manifestamente impraticável em razão da natureza da atividade”.

No final de setembro, quando eliminou a recomendação do teletrabalho, o Governo tornou claro que não acabava a obrigação de horários desfasados: “Nesse âmbito, elimina-se, desde logo, designadamente, a recomendação da adoção do regime de teletrabalho, sem prejuízo da manutenção das regras quanto ao desfasamento de horários“, lia-se na resolução do Conselho de Ministros.

Mais à frente, a resolução determinava que, quanto ao âmbito de aplicação destas regras, esta obrigação aplicava-se a “todos os concelhos do território nacional continental” e até prolongava a aplicação das mesmas à “administração direta e indireta do Estado e a recomendação da sua aplicação para as demais entidades públicas”.

A obrigação da adoção do teletrabalho, nos casos em que tal é possível, esteve em vigor durante a maior parte do ano, desde janeiro até 1 de agosto. Com o processo de vacinação a avançar, o Governo deixou cair a obrigação nessa altura e manteve a recomendação até 1 de outubro. Desde então não a recomendação também não existe, mas poderá voltar perante o agravamento da situação pandémica.

Há situações em que o teletrabalho continua a ser obrigatório independentemente do vínculo laboral e sem necessidade de acordo escrito entre o empregador e o trabalhador. É o caso do trabalhador que, mediante certificação médica, se encontra abrangido pelo regime excecional de proteção de imunodeprimidos e doentes crónicos; o trabalhador que possua deficiência, com grau de incapacidade igual ou superior a 60%; e o trabalhador que tenha filho ou outro dependente a cargo que seja menor de 12 anos, ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica, que, de acordo com as orientações da autoridade de saúde, seja considerado doente de risco e que se encontre impossibilitado de assistir às atividades letivas e formativas presenciais em contexto de grupo ou turma.

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Ferrovia 2020 não é afetado por falta de OE, garante Governo

  • Lusa
  • 18 Novembro 2021

O Plano Ferrovia 2020 "está em curso" e "irá ser concluído na íntegra” em 2023, garantiu o Ministério das Infraestruturas e da Habitação.

O Governo garantiu esta quinta-feira que o Ferrovia 2020 “irá ser concluído na íntegra” e mantém o objetivo de conclusão até 2023, apesar de atrasos de várias naturezas, não sendo afetado pela falta de Orçamento do Estado (OE) para 2022.

“O Ferrovia 2020 mantém o objetivo de conclusão até 2023. Qualquer trabalho que, fruto de toda esta complexidade, exceda este limite temporal terá sempre uma pequeníssima expressão, tendo em conta que estamos a falar de um plano de investimentos de cerca de 2.000 milhões de euros”, esclareceu fonte oficial do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, em resposta escrita à Lusa.

A mesma fonte garantiu que o desenvolvimento do plano de investimentos na ferrovia “não será afetado pala falta de OE”.

Em causa está uma notícia avançada esta quinta pelo Público, que dá conta de que o programa de investimentos Ferrovia 2020 “não será integralmente cumprido em 2023, prazo limite para a obtenção dos fundos comunitários a que se candidatou”.

Segundo a mesma notícia, o Acordo de Parceria do novo quadro de fundos comunitários Portugal 2030, disponível para consulta pública, prevê o financiamento de alguns projetos, como a modernização da Linha de Cascais e o MetroBus em Coimbra, bem como alguns projetos do Ferrovia 2020, como a extensão da Linha do Douro.

Numa nota de esclarecimento enviada às redações, o Gabinete de Pedro Nuno Santos assegurou que “o Plano Ferrovia 2020 é um plano ambicioso de investimento de cerca de dois mil milhões de euros, que está em curso e que irá ser concluído na íntegra”.

O Governo veio esclarecer que, “apesar da complexidade de alguns projetos e dos constrangimentos de várias naturezas, que são geradores de atrasos que a IP [Infraestruturas de Portugal] tenta minimizar, mas não consegue eliminar, não há nenhum projeto que tenha sido abandonado ou tenha saído do plano Ferrovia 2020” e garantiu que “não será perdido um cêntimo do Quadro financeiro Plurianual PT2020”.

Questionada pela Lusa, fonte oficial do ministério explicou que os atrasos em causa “têm diversas origens”, mas, atualmente, “os principais obstáculos e dificuldades têm origem na complexidade do processo de contratação pública, que tem que contar com prazos que não são controlados pela IP”.

Segundo a tutela, “todas as obras feitas a partir daqui já são financiáveis pelo PT2030” e, por isso, o Governo está “a prever alocar alguma dessa verba a projetos que estão já em curso e que fazem parte do programa do Ferrovia 2020”.

Assim, prosseguiu, “poder-se-ão aproveitar oportunidades de aumentar as taxas de financiamento, bem como dar mais flexibilidade a gestão financeira dos empreendimentos, reduzindo os riscos de execução”, sublinhando que as obras como a modernização das linhas de Cascais e Douro “não deixarão de ser financiadas pelo PT2020 como previsto”, mas poderão também usufruir de verbas do PT2030.

O plano Ferrovia 2020 foi apresentado em 2016 e prevê o investimento, em seis anos, de 2,7 mil milhões de euros na rede ferroviária nacional, contemplando a construção de 214 quilómetros de novas linhas e a modernização de 979 quilómetros.

Segundo o Governo, as obras na Linha do Minho e na Beira Baixa já estão concluídas e o resto está em fase de obra, exceto “um ou dois projetos que estão a ser finalizados e cujo concurso para obra será lançado muito em breve”.

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Máscara, testes e novas restrições. Madeira entra em estado de contingência este sábado

Madeira vai entrar em estado de contingência à meia-noite de sábado, 20 de fevereiro. Uso de máscara volta a ser obrigatório na rua e em espaços fechados.

A Região Autónoma da Madeira entra à meia-noite de sábado, 20 de novembro, em estado de contingência e com isso vêm novas medidas para os habitantes e visitantes da ilha, numa tentativa de se “salvar” o Natal e o Ano Novo, anunciou o presidente esta quinta-feira. A máscara volta a ser obrigatória e a testagem massiva da população passa a ser possível a cada sete dias. Conheça todas as medidas que entrarão em vigor.

O arquipélago sob a alçada de Miguel Albuquerque deixa de estar em estado de alerta e passa a estado de contingência na madrugada de sábado, na sequência do aumento de casos de coronavírus nos últimos dias, e numa tentativa de evitar um agravamento da situação pandémica na altura do Natal e do Ano Novo, anunciou o presidente, após reunião do Conselho do Governo da Madeira, esta quinta-feira.

Assim, a partir da meia-noite de 20 de novembro (de sexta para sábado), passam a estar em vigor novas medidas, desta vez mais apertadas. A máscara volta a ser obrigatória na rua e em espaços fechados, bem como o distanciamento de 1,5 metros entre pessoas e a desinfeção das mãos.

Até aqui, a testagem massiva da população era possível a cada 15 dias, mas agora passa a ser possível de sete em sete dias. Só com esta testagem e a vacina será possível entrar em restaurantes, eventos de desportivos e culturais, discotecas, jogos e casinos. No acesso a supermercados é obrigatório ter certificado digital ou um teste rápido, o mesmo se aplica a qualquer evento ou serviço na região.

Na conferência de imprensa, Miguel Albuquerque referiu que a Madeira tem 84 mil doses de vacina disponíveis e prontas a serem administradas. O presidente apelou, assim, a que quem não está vacinado o faça assim que possível, referindo que cerca de 58% a 60% dos internados nas unidades de cuidados intensivos não estão vacinados.

Estas medidas foram anunciadas no mesmo dia em que o Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) colocou a Madeira na categoria de risco elevado (passou para vermelho) para o novo coronavírus, numa escala que mede a segurança de uma região no que toca a viagens. Em outubro estava na categoria verde e, há duas semanas, recuou para a laranja.

Correção: O estado de contingência na Madeira entra em vigor à meia-noite de sábado, e não no domingo, como indicado anteriormente. Aos leitores, as nossas desculpas.

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Testagem gratuita à Covid-19 em farmácias e laboratórios inclui vacinados

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Novembro 2021

"Não faria sentido que a testagem não incluísse também os vacinados", disse Lacerda Sales, lembrando que a "grande maioria" da população (86,5%) está vacinada contra a Covid-19. 

A testagem gratuita nas farmácias e laboratórios aderentes ao regime excecional de comparticipação incluirá a população vacinada, apontou esta quinta-feira o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.

Em declarações aos jornalistas à margem de uma iniciativa na Fundação Calouste Gulbenkian, o governante sublinhou que “não faria sentido que a testagem não incluísse também os vacinados”, tendo em conta que 86,5% da população – a “grande maioria” – está vacinada contra a Covid-19.

Lacerda Sales garantiu também que o país tem “testes suficientes” na reserva estratégica, sendo que as farmácias serão “obviamente” contempladas com estes e, como tal, “não haverá, com certeza, dificuldades, como não houve na outra fase relativamente a esses testes”. “Temos testes, temos planeamento, temos logística e, portanto, queremos testar mais gente”, concluiu.

Esta manhã, foi publicada uma portaria em Diário da República que prorroga o regime aprovado em junho que prevê novamente a testagem gratuita à Covid-19, a partir de sexta-feira, através de testes rápidos de antigénio efetuados nas farmácias e laboratórios aderentes ao regime excecional de comparticipação. A comparticipação continua a ser limitada ao máximo de quatro testes por mês e por utente.

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Maior sistema de autoconsumo já está operacional em Portugal

  • Capital Verde
  • 18 Novembro 2021

Na fábrica da Renault, em Cacia, o projeto tem uma potência instalada acima dos 6 MWp, responsável por uma autonomia energética de 13% e por evitar a emissão de 1,8 mil toneladas de CO2 por ano.

Numa altura em que se fala tanto em autoconsumo e em que o Governo advoga esta solução como uma das principais para que as empresas consigam baixar a sua fatura de energia e fazer face aos preços altos nos mercados grossistas, já está instalado e a funcionar o maior sistema de autoconsumo solar fotovoltaico em Portugal.

Fica localizado na fábrica da Renault em Cacia e é composto por mais de mais de 13 mil módulos fotovoltaicos que ocuparão uma área de terreno de 46 mil m2 (o equivalente a mais de quatro campos de futebol). A ENGIE Hemera foi a empresa responsável pela implementação e vai ainda assumir a operação e a manutenção deste sistema solar.

O projeto tem uma potência instalada acima dos 6 MWp, responsável por uma autonomia energética de 13% e por evitar a emissão de 1,8 mil toneladas de CO2 por ano. As duas empresas irão partilhar o risco operacional da central, através da contratualização de uma garantia da respetiva produção a 25 anos.

Com esta solução, a fábrica do Grupo Renault — que produz componentes para a indústria automóvel desde setembro de 1981 — passa agora a produzir e a consumir parte de energia renovável nas suas instalações. O projeto gera, em média, uma produção energética anual de 8 GWh.

“Este é um investimento estratégico e representa um passo importante no compromisso do Grupo Renault na descarbonização das nossas fábricas em toda a Europa, até 2030″, Christophe Clement, o Diretor-Geral da Renault Cacia.

“O maior sistema de autoconsumo fotovoltaico em Portugal, permite dar um passo fundamental rumo à transição energética. A aposta permite a esta instalação fabril produzir a sua própria energia, ainda para mais verde, e obter elevadas poupanças na sua fatura energética”, sublinhou Duarte Caro de Sousa, Diretor-Geral da ENGIE Hemera.

Da fábrica para a vinha: José Maria Fonseca vai ter autonomia energética de 38%

Trata-se de outro projeto de autoconsumo, este bem menor, mas que vai permitir à fábrica da José Maria da Fonseca, em Vila Nogueira de Azeitão, evitar a emissão de 250 toneladas de CO2 por ano. Também aqui, a Engie Hemera foi escolhida para instalar um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo que vai permitir uma autonomia energética de 38% à produtora vinícola.

Ao todo, serão instalados 1134 módulos num terreno com uma área total de 8500 m², que atingirão uma potência de 522 megawattpico (MWp), gerando, em média, uma produção energética anual de 809 MWh.

“Com esta aposta, reforçamos o nosso compromisso com a sustentabilidade e a poupança energética, além de apostarmos na produção de energia própria”, referiu, em comunicado, Francisco Soares Franco, administrador da José Maria da Fonseca.

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Mercado automóvel europeu regista em outubro maior queda desde 1990

  • Lusa
  • 18 Novembro 2021

Outubro foi o quarto mês consecutivo em baixa no mercado europeu. Associação de Construtores Europeus de Automóveis nunca registou um número tão baixo em outubro desde 1990.

As vendas de automóveis novos registaram uma descida recorde na Europa no mês de outubro, devido à falta de semicondutores. Com 665.000 veículos vendidos, as matrículas registadas caíram 30,3% em outubro de 2021 em relação a outubro de 2020, indicou a Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) em comunicado.

A ACEA nunca registou um número tão baixo em outubro desde que começaram as primeiras estatísticas em 1990. Foi o quarto mês consecutivo em baixa no mercado europeu.

Nos principais mercados houve um forte recuo, com uma queda de 35,7% em Itália, de 34,9% na Alemanha, de 30,7% em França e de 20,5% em Espanha. Nos primeiros 10 meses do ano, as vendas permanecem ligeiramente acima do nível de 2020 (+2,2%) a nível europeu.

“Apesar da recente queda nas vendas devido à escassez de semicondutores, os ganhos obtidos no início do ano permitiram permanecer em números positivos”, indicou a ACEA.

Além disso, a procura continuou positiva em três dos quatro principais mercados: Itália (+12,7%), Espanha (+5,6%) e França (+3,1%). Na Alemanha, os resultados pioraram desde janeiro até agora em comparação com os de há um ano (-5,2%), precisou a associação que representa os 15 principais fabricantes europeus de veículos.

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Marcelo vai ser operado a “pequena” hérnia antes do Natal

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Novembro 2021

O Presidente da República revelou esta quinta-feira que vai ser operado de emergência a uma hérnia de oito centímetros, tendo em conta que em 2022 vai ter "grandes deslocações" ao estrangeiro.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou esta quinta-feira que vai ser operado a uma hérnia de oito centímetros “imediatamente antes do Natal”. Ainda sem data marcada, adiantou apenas que a intervenção cirúrgica deverá decorrer no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa.

“Vou ter de ser operado de emergência, ficou uma pequena hérnia por operar”, revelou Marcelo, lembrando a cirurgia a uma hérnia umbilical à qual foi submetido de urgência no final de 2017. Nessa altura “não deu para fazer uma dupla intervenção”, pelo que esta nova operação ficou adiada até este ano, acrescentou o chefe de Estado em declarações aos jornalistas, durante uma visita ao mercado solidário “Novo Futuro”, no Centro de Congressos de Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa vai ser submetido a nova cirurgia ainda antes do Natal, atendendo que, no ano que vem, tem grandes deslocações. “Entre elas, a mais longa e mais exigente, a Timor Leste, pelos 20 anos de independência”, contou. Por isso, embora admita estar “muito bem” e que viveria com a hérnia, continuou, “é prudente evitar que ela estrangule”.

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