Grupo Allianz registou o “melhor 3º trimestre de sempre,” diz CEO

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2021

O negócio de seguros Vida e de Saúde (doença) evidenciaram forte crescimento. O balanço apresentado beneficiou ainda do desempenho na área de gestão de ativos.

O grupo Allianz consolidou 9,9 mil milhões de euros de lucro operacional nos primeiros nove meses do ano, um incremento de 27,2% face ao período comparável do exercício anterior e correspondendo a 82% do objetivo para todo 2021, fixado em 12 mil milhões.

O trimestre de julho a setembro gerou 3,2 mil milhões de euros de lucro operacional (+11,3% do que um ano antes) com a receita total a crescer 9,5%, para 34,4 mil milhões de euros. O resultado do terceiro trimestre explica-se pelo desempenho recorde registado nos segmentos de gestão de ativos, onde o lucro cresceu 30%,para 882 milhões, e na atividade de seguros Vida e Saúde, área em que o valor de novos prémios alcançou 19,7 mil milhões, apontando crescimento homólogo próximo de 53%.

“Este foi o nosso melhor terceiro trimestre de sempre,” assinalou Oliver Bäte, Chief Executive Offcer (CEO) do grupo (Allianz SE). Em consequência, o lucro atribuível aos acionistas da companhia germânica ascendeu a 2,1 mil milhões de euros, montante 2,3% superior ao do 3ºT de 2020.

No negócio P&C (ramos de seguro não-Vida), a receita progrediu 9% (+7,2% em termos orgânicos e corrigido do efeito cambial), totalizando 14,1 mil milhões de euros nos três meses concluídos no final de setembro. O rácio combinado subiu 0,2 pontos percentuais, calculado em 94,7%.

Por seu lado, a área de gestão de ativos beneficiou do expertise da PIMCO (gestora de patrimónios) e da Allianz Global Investors e do crescimento e ganhos de produtividade “em todo o mundo e em todas as classes de ativos.” Os recursos sob gestão superaram recorde anterior, rondando 2,55 biliões de euros no fecho do trimestre. Do total sob gestão, 1,88 biliões são ativos de terceiras partes que, beneficiando incremento de entradas e condições favoráveis (câmbios e mercado financeiro), evidenciam acréscimo de 169 mil milhões de euros face ao contabilizado no encerramento de 2020, detalha o comunicado do grupo segurador alemão.

A Allianz, proprietária da marca mais valiosa entre todas as globais que concorrem no setor, apurou lucro líquido de 6,9 mil milhões de euros no conjunto dos primeiros nove meses de 2021, crescendo 38,3% em variação homóloga, terminando o período reportado com rácio de capitalização de 207% (regime Solvência II).

Face aos números apresentados, a Allianz SE reviu a sua meta de lucro operacional para 12 mil milhões no final de 2021, montante variável em +/- 1 000 milhões.

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Vacina, máscara e ventilação. A “receita” dos especialistas para um Natal seguro

Peritos dizem que é preciso acelerar o reforço da 3.ª dose e manter os cuidados habituais para travar a subida de casos até ao Natal. Impacto nos hospitais é diferente ao período pré-vacinação.

Portugal está a registar uma tendência crescente do número de infeções por Covid-19 e pode estar já a enfrentar a quinta vaga da pandemia. Mas as consequências deste aumento para os serviços de saúde são bastante diferentes face ao período pré-vacinação. Os especialistas ouvidos pelo ECO defendem, ainda assim, que é preciso acelerar o reforço da 3.ª dose para os mais idosos e manter os cuidados habituais, como o uso de máscara e a ventilação nos espaços fechados, para evitar uma subida significativa de casos no Natal.

Nos últimos sete dias, Portugal registou uma média semanal de 1.353 casos por dia, sendo que este indicador está já a aumentar há cinco semanas consecutivas. Ainda assim, “a pressão dos hospitais está a ser muito mais suave” do que no ano passado, “dado o efeito protetor da vacinação”, sublinha Raquel Duarte, pneumologista e ex-secretária de Estado da Saúde, que liderou a equipa de peritos que aconselhou o Governo no processo de desconfinamento.

Não podemos chegar ao Natal com um número muito alto de casos, porque, sabendo que o Natal está associado a uma grande mobilidade das pessoas e de grande proximidade, corremos o risco de ter novamente uma situação explosiva”.

Raquel Duarte

Pneumologista e antiga secretária de Estado da Saúde

A investigadora reforça, no entanto, que “a pandemia não acabou”, pelo que há duas condições “fundamentais” para evitar que voltemos a ter uma “situação explosiva” no Natal: uma administração “célere” e “rápida” da dose de reforço contra a Covid para as pessoas mais vulneráveis e, simultaneamente, a manutenção das “medidas de proteção individuais que todos nós já conhecemos”, como o uso de máscara em ambientes fechados, a higienização das mãos, o distanciamento físico e não sair de casa ao mínimo sintoma suspeito, adianta.

Hoje em dia conhecemos a receita. Conhecemos os ingredientes necessários para controlar a doença e, mais uma vez, tudo depende de nós”, graceja Raquel Duarte. Estas são, aliás, duas ideias também defendidas pelo epidemiologista Manuel Carmo Gomes e pelo engenheiro Carlos Antunes, num ensaio publicado no site da Faculdade de Ciências de Lisboa, no qual os peritos apontam que a manter-se esta trajetória ascendente, o país possa “chegar aos 2.000 casos diários na primeira metade de dezembro”.

Nesse sentido, a especialista alerta que Portugal não pode “chegar ao Natal com um número muito alto de casos”, dado que esta época festiva está associada “a uma grande mobilidade das pessoas e de grande proximidade” e, portanto, o país corre “o risco de ter novamente uma situação explosiva”, atira.

À semelhança da pneumologista, também Bernardo Gomes, médico de saúde pública, lembra que “outubro correu relativamente bem”, com os internamentos a rondar os 300, dos quais 60 em cuidados intensivos, reforçando ainda que a elevada taxa de cobertura vacinal em Portugal coloca o país com “alguma vantagem competitiva relativamente a outros países”, afirma, em declarações ao ECO.

No entanto, com a chegada do Inverno, mais propícia a um maior número de infeções respiratórias e os habitais festejos de Natal e Ano Novo, o perito avisa que o reforço da vacina para os mais idosos tem que “ser consolidado antes do Natal” e que “não devemos depositar todo o esforço de controlo” da pandemia nas vacinas. Assim, além da “receita” passada por Raquel Duarte, o investigador do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto acrescenta que dado que a Covid é transmitida maioritariamente por aerossóis, os cidadãos devem “planear atividades ao ar livre” e, quando não for possível, “ventilar bem os espaços”.

Nesse contexto, Bernardo Gomes sugere, por exemplo, apostar em “filtros, caixas de ventilação ou medidores de dióxido de carbono dentro das salas”. “Não tratamos a qualidade do ar como tratamos a qualidade da água e isso custa caro, não só para a Covid-19, mas também para a transmissão de outras doenças e para a performance cognitiva“, atira.

Por outro lado, o médico de saúde pública realça ainda a importância do reforço da testagem da Covid, defendendo que “um dos grandes erros cometidos em outubro” foi o fim da comparticipação dos testes rápidos à Covid, tal como o ECO avançou. Também Raquel Duarte defende que a testagem é um dos pilares no controlo da doença, pelo que deve ser garantido o “acesso aos testes quer para diagnóstico, quer para rastreio”.

Em contrapartida, o virologista Pedro Simas defende, que, face à elevada taxa de cobertura vacinal, o foco neste momento não deve ser a subida do número de infeções, mas antes acompanhar a evolução dos internamentos e cuidados. “Estamos numa fase endémica”, e, por isso, a subida do número de infeções, por si só “não deve ser uma linha vermelha, neste momento”, assinala, em declarações ao ECO, acrescentando, no entanto, que é importante continuar a monitorizar os indicadores.

Nesse sentido, o também diretor do Católica Biomedical Research Center explica que “um adulto tem entre duas a três infeções respiratórias por ano”, pelo que se multiplicarmos por 10 milhões, o virologista estima que existam “entre 20 a 30 milhões de infeções por ano” em Portugal, o que dividido por 365 dias dá entre cerca de 55 mil a 82 mil infeções por dia. Mas, segundo, o especialista deste total, os coronavírus são responsáveis “entre 10 a 15% do total das infeções”. Assim 15%, desde 30 milhões de infeções (para fazer as contas máximas), dividido por 365 dias do ano, “dá cerca de 12.330 infeções diárias”, sinaliza.

É talvez quase mais importante dar [reforço] para a gripe do que para a Covid porque para a Covid as pessoas têm uma imunidade celular muito recente, há volta de um ano, enquanto que para a gripe interrompeu-se”.

Pedro Simas

Virologista e investigador do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa

O também investigador do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa socorre-se deste exemplo para explicar, que, se estes cálculos baterem certo, ter um número elevado de infeções não é problemático, desde que as pessoas estejam já vacinadas, dado que com 86% da população vacinada não se espera que haja um impacto significativo nos hospitais, uma vez que a esmagadora maioria das pessoas adquiriu imunidade celular contra o vírus. “Estamos numa fase em que requer alguma prudência, mas não podemos cair no extremo de encarar a subida de infeções como no passado”, reitera.

Não obstante, Pedro Simas sinaliza ainda a importância do reforço da vacina contra a Covid para os maiores de 65 anos, bem como para a gripe. “É talvez quase mais importante dar [reforço] para a gripe do que para a Covid porque para a Covid as pessoas têm uma imunidade celular muito recente, há volta de um ano, enquanto que para a gripe interrompeu-se”, conclui.

“Volatilidade política” não favorece aplicação de medidas mais duras

Apesar do aumento de casos de infeção, tanto Raquel Duarte como Bernardo Gomes descartam, para já, qualquer medida mais musculada por parte do Governo, colocando a tónica na responsabilidade individual e avaliação de risco dos cidadãos.

Numa altura em que o país se prepara para ir a eleições antecipadas, o médico de saúde pública sublinha que dada a “volatilidade política toda e qualquer interpelação pública” poderia ser mal interpretada, pelo que neste momento os profissionais de saúde e os decisores políticos estão “hoje numa posição mais delicada”.

Para termos uma maior probabilidade de não precisarmos de medidas restritivas e para estarmos mais confortáveis é preciso comunicar claramente, assertivamente e fazer recomendações simples”.

Bernardo Gomes

Médico de Saúde Pública e investigador do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto

Por isso, Bernardo Gomes refere ainda que é preciso apostar “claramente e assertivamente” na comunicação, fazendo “recomendações genéricas” sobre os cuidados que os cidadãos devem ter, chamando ainda a atenção para o reforço das medidas às populações de terminadas regiões ou zonas, já que há algumas zonas do país onde o índice de transmissibilidade está “mais acelerado”, como é o caso da região Centro.

Perante a subida de casos, o Governo está a desdobrar-se em apelos para reforçar a importância da toma do reforço da vacina nas populações mais idosas, mas não descarta medidas mais duras, se necessário. Questionada na passada sexta-feira sobre a possibilidade de o país voltar a confinar, a ministra da Saúde disse que “não o desejamos”, mas defendeu que “os cenários têm de estar todos em aberto”.

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Willis cresce 6% em faturação até setembro

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2021

A consultora e corretora global de seguro aumentou lucro líquido 646% refletindo efeitos extraordinários, nomeadamente a compensação paga pela Aon Plc após fracasso da fusão-aquisição entre ambas.

A Willis Towers Watson (WTW ou Willis), terceira entre maiores do mundo na corretagem de seguros e consultoria de riscos, alcançou 6,29 mil milhões de dólares de receitas nos primeiros nove meses de 2021, apresentando subida de 6% em termos orgânicos (+3% a taxas de câmbio constantes).

O resultado operacional totalizou 1,5 mil milhões de dólares (cerca de 1,29 mil milhões de euros), representando 24% do volume de negócio consolidado e a crescer 4,7% em proporção da receita.

Saudando os números trimestrais e os dos primeiros nove meses do exercício, John Haley, presidente executivo da Willis Towers Watson, afirmou: “Os nossos resultados do terceiro trimestre são marcados pelo crescimento sólido das receitas, pela expansão contínua da margem e pelo forte crescimento ajustado do EPS” (lucro por ação). “Durante o terceiro trimestre (…), introduzimos a nossa nova Global Leadership Team (GLT) e a nossa estratégia de crescimento, simplificação e transformação,” acrescentou.

O resultado líquido (atribuível a acionistas) ascendeu a 1,8 mil milhões de dólares até setembro, a crescer 250% face a igual período de 2020, incluindo efeito de operações descontinuadas e a beneficiar da compensação de 1 000 milhões de dólares recebida da Aon Plc e contabilizada nas contas do 3º trimestre, após cancelamento este ano, do projeto de fusão-aquisição que vinha acordado desde março de 2020. Depois de ter sido aprovada pelas autoridades europeias, embora com condições, a projetada transação (com valor estimado de 30 mil milhões de dólares) acabou por ser abandonada devido a chumbo decretado pela Justiça dos EUA.

Com a indemnização transferida pela Aon, o lucro líquido do terceiro trimestre totalizou 903 milhões de dólares, apontando variação de 646% face ao apurado no 3ºT de 2020. A receita de julho a setembro cresceu 4% (+7% em termos orgânicos) e totalizou 1,97 mil milhões de dólares, enquanto o resultado operacional ascendeu a 1,1 mil milhões (+57% do que 3ºT um ano antes), detalha a WTW num comunicado.

A companhia espera terminar o ano com as receitas a crescerem globalmente 6%, em base orgânica, perspetivando também que o exercício fiscal se complete com “margem operacional ajustada de 19,5% a 20%”, adiantou.

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Seguradoras Vida correm para cobrir gap de proteção

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2021

A lacuna de proteção de seguros tende a reduzir-se nos mercados mais maduros e mais pequenos. Portugal pode levar menos de 5 anos a colmatar a brecha.

Portugal diminuiu potencial segurador, para 0,070 contra 0,09 pontos um ano antes, descendo um lugar para 55ª posição no índice mundial de não Vida do GIP-Mapfre 2021, um exercício que analisa 96 mercados à luz do potencial de crescimento dos seguros (GIP – Global Insurance Potencial Index) ou, noutra perspetiva, o que falta a cada país para colmatar a lacuna doméstica de proteção em seguros (protection gap).

De acordo com o relatório “GIP-MAPFRE 2021: ÍNDICE GLOBAL DE POTENCIAL ASEGURADOR”, atualizado com informação disponível relativa a 2020, Portugal encontra-se no 51º lugar do ranking mundial Vida, subindo uma posição face à edição anterior do estudo, apresentando agora potencial segurador fixado em 0,084 pontos.

Indicador complementar do relatório calcula a capacidade de cada país fechar, ou absorver, tal lacuna de proteção. O Gap Absortion Index (GAI) mede a velocidade de convergência com um benchmark (padrão) que tem por referência os níveis de penetração e densidade (de seguros) apresentados pelos mercados mais desenvolvidos. O GIP e o GAI não têm correlação direta porque dependem de parâmetros diferentes, mas quanto mais elevado for o valor do GAI, mais tempo têm os países para crescer até fechar o gap que lhe atribuído em cada ramo da indústria.

Nesta perspetiva, com valorização de 31,31 pontos no GAI Vida e 26,07 no GAI não-Vida, Portugal está a uma distância de quatro anos de absorver/anular o protection gap no setor de não-Vida e a apenas a dois de preencher a lacuna doméstica de cobertura nos seguros de Vida, antevê o estudo.

O ramo Vida, apesar da quebra de atividade nos últimos dois anos (cerca de -37% em 2020, sob impacto da pandemia de SARS-CoV-2), encontra-se temporalmente mais perto absorver a lacuna de proteção do que os ramos Não Vida. Nesta perspetiva, a competição pela angariação de clientes pode tornar-se numa corrida de velocidade entre as seguradoras.

Teoricamente, a análise desenvolvida pela Mapfre Economics, gabinete de estudos da seguradora espanhola, permite concluir que, quanto mais o diferencial entre cobertura efetivamente adquirida e o potencial de seguros (GIP) se aproximar do zero, mais perto o mercado real se encontrará de um ponto ótimo (fecho da lacuna de proteção), acercando-se de crescimento potencial nulo.

Na ótica do GAI, igualmente atualizado nesta versão do estudo, os mercados emergentes (conjunto agrupado no umbral Tier 1 – economias de potencial segurador mais elevado) foram os que sofreram maior impacto da crise da pandemia (covid-19) e, por isso, registaram as variações mais acentuadas no índice de capacidade de absorção.

Basicamente, à medida que a taxa de penetração (prémios/pib) aumenta, a lacuna (BPS – Brecha Potencial de Seguros) vai reduzindo, sendo que fatores como a dimensão económica e demográfica, sustentabilidade, rendimentos, desenvolvimento do sistema financeiro, enquadramento regulatório e políticas públicas que incentivem a inclusão financeira contribuem para estimular redução do gap. O BPS, advertem os autores do estudo, não é um conceito estático, ou seja, modifica-se ao ritmo da evolução económica e reage ao impacto da emergência de novos riscos. É por isso que o potencial segurador é maior nas economias de maior dimensão e nos emergentes, estes últimos a representar 70% do índice e agrupados no percentil superior, o de maior potencial.

O Top 5 mundial de países com maior potencial segurador (GIP) de não-Vida é liderado pela China, seguindo-se EUA, Índia, Japão e Indonésia. Entre estes, Índia, China e Indonésia têm, por esta ordem, os gaps de absorção (GAI) mais elevados (respetivamente 59,41; 47,28 e 46,94).

O GIP-Mapfre para o setor Vida tem a China no 1º lugar, EUA em 2º e a Índia no terceiro lugar, seguidos de Rússia e Japão, que completam os cinco primeiros.

Uma vez que a dinâmica dos fatores que influenciam o potencial segurador também explicam as mudanças de posição de cada economia no ranking GIP, admite-se que é difícil medir já o impacto da pandemia sobre as variáveis demográficas, mas é possível antecipar que haverá alterações significativas nas projeções futuras, assumem os autores do estudo.

Quanto ao potencial global de seguros, estimado em valor, mantêm-se sem alteração os montantes já avançados em edição anterior, noticiada por ECOseguros.

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Cuba reabre na segunda-feira as portas ao turismo estrangeiro

  • Lusa
  • 14 Novembro 2021

A aguardada reabertura de Cuba ao turismo estrangeiro coincide com a comemoração do 502.º aniversário da capital e acontece numa altura em que pandemia está em tendência decrescente.

Cuba reabre segunda-feira as portas ao turismo estrangeiro, procurando dinamizar a economia, a viver a maior crise em três décadas devido ao impacto da pandemia, ao reforço do embargo dos Estados Unidos e a uma gestão ineficaz.

A aguardada reabertura coincide com a comemoração do 502.º aniversário da capital, Havana, com o regresso às aulas do 1.º ciclo e da convocatória de uma marcha cívica de protesto pela plataforma Archipiélago que pretende a alteração do cenário político na ilha.

O processo de desaceleração das medidas mais restritivas foi aplicado no país, no âmbito da pandemia do novo coronavírus, pelas autoridades responsáveis pelo programa de vacinação massiva contra o Covid-19 que prevê a imunização de 90% da população cubana até ao final do mês.

Com uma tendência sustentada de redução de infeções e mortes provocadas pela Covid-19 após um forte surto desde o início do ano, o país retomou nas últimas semanas os serviços de transporte público, hotelaria, gastronomia, grande parte das atividades culturais e aluguer de residências particulares. Além disso, os alunos estão a retomar progressivamente as aulas.

Cuba reabre sem restrições as fronteiras na segunda-feira com o relaxamento das medidas estabelecidas para o cenário epidemiológico mais complicado da pandemia e com o objetivo de reverter a queda do setor turístico, segunda fonte de divisas da sua empobrecida economia.

A partir de segunda-feira, todos os passageiros que tenham recebido uma vacina reconhecida pelas autoridades sanitárias do seu país de origem e menores de 12 anos poderão entrar sem ter de apresentar um teste negativo nem fazer quarentena no país. Aos viajantes sem vacina será exigido um teste PCR negativo ou um teste antigénio de um laboratório certificado do país de origem feito nas anteriores 72 horas à chegada a Cuba.

Segundo as autoridades de saúde cubanas, se um viajante apresentar “sinais e sintomas de Covid-19 ou de outra doença transmissível” será enviado para uma instituição de saúde para ser diagnosticado. As medidas sanitárias para a reabertura isentam os menores de 12 anos, independentemente da nacionalidade, de fazerem prova de vacinação ou teste PCR à chegada.

Mantêm-se em vigor a medição da temperatura a todos os viajantes à entrada e saída do país, o uso obrigatório de máscara e de desinfetantes para as mãos, bem como a apresentação do seguro médico Covid-19. Paralelamente, e segundo estimativas do Ministério dos Transportes, prevê-se o aumento gradual das operações aéreas nos 10 aeroportos internacionais da ilha, passando dos atuais 63 voos semanais para 400 no final do mês.

No imediato, é esperada a chegada de 147 voos a diversas cidades de Cuba, provenientes dos Estados Unidos, onde reside a maior comunidade de emigrantes cubanos no estrangeiro, sendo que desse total, 77 terão como destino do aeroporto internacional José Martí, em Havana.

As fronteiras marítimas do arquipélago está também programada a reabilitação dos seus terminais para retomar a chegada dos cruzeiros em dezembro.

O país suspendeu em abril de 2020 os voos comerciais e fretados para travar o avanço do novo coronavírus, tendo em outubro reaberto os aeroportos, mas com uma redução drástica dos voos, limitados aos provenientes dos Estados Unidos, México, Panamá, Bahamas, Haiti, República Dominicana e Colômbia. As autoridades cubanas esperam receber mais de 100 mil turistas estrangeiros até ao final do ano.

Antes da chegada da Covid-19 a Cuba, em março de 2020, o turismo representava 10% do Produto Interno Bruto (PIB) cubano e ocupava o segundo lugar em importância para a economia, apenas atrás dos serviços profissionais.

As projeções de receber em 2020 cerca de 4,5 milhões de visitantes estrangeiros e reverter a queda de 9,3% verificada em 2019, quando rumaram ao país 4,2 milhões de turistas, esfumaram-se com a pandemia. No primeiro semestre de 2021 apenas viajaram para Cuba 114.460 turistas estrangeiros, 88% menos que no mesmo período do exercício anterior. Nesta última fase, o turismo russo foi o mais assíduo, seguido dos cubanos residentes em outros países, dos alemães, espanhóis e canadianos.

A contração do setor verificada no último ano e meio serviu para recuperar e remodelar instalações e também para a construção de novos hotéis em Havana e na província oriental de Holguin e Varadero, o principal destino de sol e praia em Cuba. Assim, à oferta hoteleira de 70 mil camas vão somar-se na reabertura mais quatro mil, sendo que os planos do governo apontem para que em 2030 a ilha conte com mais de 103 mil camas.

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Volvo quer construir mais uma fábrica na Europa

  • ECO
  • 14 Novembro 2021

O CFO da Volvo revelou que a fabricante quer construir mais uma fábrica na Europa ainda nesta década, com vista a cumprir as suas metas de produção.

A Volvo quer construir mais uma fábrica na Europa — a terceira — até meados da atual década, de modo a cumprir a meta de produzir 1,2 milhões de veículos por ano. Esta vontade foi revelada, este domingo, por Bjorn Annwall, CFO da fabricante automóvel, segundo avança a Reuters.

“Precisamos de ambas as fábricas que temos na Europa… mas precisamos de mais. E é por isso que queremos construir uma terceira fábrica”, explicou o responsável em entrevista a um jornal alemão citado pela referida agência. Bjorn Annwall não foi, contudo, claro sobre a localização da nova infraestrutura e a Volvo recusou fazer mais comentários.

De acordo com a Reuters, esta fabricante automóvel tem atualmente uma fábrica na Suécia e outra na Bélgica. Hoje a Volvo produz cerca de 800 mil veículos por ano, sendo que o CFO adiantou, este domingo, que até 2030 todos os carros fabricados deverão elétricos.

Aliás, no âmbito da cimeira COP26, que terminou este sábado, esta empresa assinou uma declaração comprometendo-se a trabalhar para eliminar as vendas de novos veículos movidos a gasolina e diesel até 2040. Também a Ford, a Mercedes-Benz e a General Motors alinharam nessa iniciativa. Já a Toyota, a Volkswagen e a Nissan-Renault não quiseram comprometer-se.

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“Figital” e omnicanal, as grandes tendências do retalho pós-pandemia

  • Helena C. Peralta
  • 14 Novembro 2021

Apesar da aceleração dos processos com as necessidades criadas pela pandemia, o setor do retalho em Portugal dá ainda pequenos passos no caminho da digitalização.

As restrições sanitárias, foram, em boa parte, responsáveis pela aceleração da transformação digital no retalho, quer em Portugal quer um pouco por todo o mundo. Os últimos meses impuseram novas tendências, como o “figital“, que vieram para ficar.

“A pandemia veio alterar os hábitos de consumo das pessoas e acelerar o processo de transformação digital no setor do retalho. Hoje em dia, fazer compras online é o novo normal e já não vamos voltar atrás nesse aspeto. Atualmente, as empresas e até o pequeno comerciante, estão a adaptar-se à nova realidade porque sabem que só têm a ganhar se tiverem os seus produtos expostos numa montra digital, que chega a muito mais pessoas”, afirma Maria Amélia Teixeira, CEO da Insania.

A Insania é uma plataforma de e-commerce 100% nacional, que nasceu em 2010 e que disponibiliza produtos que vão desde os brinquedos aos artigos de moda, passando pela saúde, fitness e gadgets tecnológicos. Em 2020, esta plataforma ultrapassou os 3 milhões de euros de vendas, detém duas lojas físicas e já iniciou o seu processo de internacionalização para Espanha. Maria Amélia Teixeira defende que, se antes da pandemia o e-commerce já estava a dar sinais de crescimento, hoje em dia, esta forma de fazer compras está consolidada e é até privilegiada por muitos portugueses.

A nível mundial os números relativos a esta nova forma de fazer comércio são muito relevantes. Segundo dados recolhidos pela Statista no seu relatório E-Commerce World Wide 2021, este mercado vai valer, em 2024, cerca de 6,39 biliões de dólares (5,5 biliões de euros) em todo o mundo, num crescimento anual médio de 25%.

O relatório refere ainda que a parcela do e-commerce no negócio total do retalho, que foi de 18% em 2020, deverá ascender a 21,8% em 2024. Estima-se que, no final de 2021, cerca de 2,14 mil milhões de pessoas façam compras online, e os países com crescimentos mais acentuados nesta dinâmica são a Índia, a Espanha e a China.

Na União Europeia as compras online continuam a crescer a bom ritmo, sendo que 72% das pessoas que usaram internet (cerca de 89% do total) em 2020, fizeram compras online. Portugal, segundo mostram os dados da Eurostat, está ainda atrasado face à média europeia, uma vez que de entre as pessoas que usaram internet o ano passado (79%) apenas 45% realizou encomendas online.

Segundo um estudo sobre a economia digital em 2020 divulgado pela ACEPI – Associação Economia Digital, elaborado pela IDC, as empresas portuguesas aumentaram a sua presença online devido à pandemia, atingindo os 60% do universo empresarial, e que cerca de 52% das empresas de grande dimensão venderam online (cerca de 27% do total das empresas). Porém, este estudo também revela que apenas 25% das empresas que fazem comércio eletrónico integraram a loja física com a loja online. O estudo da ACEPI/IDC estima ainda que o valor do comércio eletrónico em Portugal tenha ultrapassado os 103 mil milhões de euros no final de 2020.

São ainda pequenos os passos nacionais nesta demanda, mas é certo que a transformação do retalho está em marcha. “Quem não tinha por hábito comprar online e experimentou durante os confinamentos ficou a conhecer um método alternativo, mais prático e seguro de fazer compras sem sair de casa. Considero que todos estamos mais conscientes desta realidade e, para muitos, já é completamente adquirida”, explica Maria Amélia Teixeira.

"A mudança de mentalidade aconteceu quando os processos se tornaram oleados e o consumidor começou a confiar nesta nova forma de comprar.”

Mara Martinho

Senior consultam da Michael Page

Mara Martinho, senior consultant da Michael Page, assinala que para as empresas foi uma corrida contra o tempo e contra os recursos poucos especializados que detinham para fazer acontecer no momento o que estava planeado a médio-longo prazo. “A mudança de mentalidade aconteceu quando os processos se tornaram oleados e o consumidor começou a confiar nesta nova forma de comprar. Hoje em dia são incontáveis as empresas que, por exemplo, já têm o histórico de compras online, os talões, os dados do consumidor previamente guardados” explica a consultora.

“Embora alguns retalhistas comecem a dar cada vez mais importância às competências digitais, outros ainda têm um longo caminho a percorrer. Acredito que nos próximos dois anos, o cenário vá mudar significativamente e o nosso país começará a incentivar e a investir na modernização e inovação para que, assim, se comece a aproximar da média europeia no que diz respeito aos números de e-commerce”, considera, por sua vez, a CEO da Insania.

Maria Amélia Teixeira refere que o consumidor é cada vez mais informado e consciente dos seus direitos, e por isso, para além da adaptação necessária face à evolução da sociedade, tem de haver também uma adaptação ao novo consumidor. Assim, as empresas deste setor têm de estar atentas às novas tendências, mas sempre com o foco na definição de estratégias de negócio direcionadas para clientes cada vez mais exigentes.

Transição digital não é apenas e-commerce

O e-commerce, apesar ser muito relevante, é apenas uma das vertentes desta transição digital, já que as lojas físicas estão também elas a adaptarem-se aos novos consumidores. Muitos são os bons exemplos de tecnologias a serem aplicadas às novas formas de comercializar produtos.

O Continente Labs abriu, em maio último, em Lisboa, a sua primeira loja sem caixas, uma espécie de loja laboratório de novas funcionalidades tecnológicas. “Como o nome indica, a loja é uma incubadora de experimentação, em que a tecnologia é posta ao serviço do cliente para tornar a compra mais simples, autónoma e rápida. Após refinarmos as funcionalidades da aplicação Continente Labs com a ajuda dos clientes nestes primeiros meses, vamos agora integrar esses serviços na aplicação Cartão Continente que conta já com mais de 1,5 milhões de utilizadores, que desta forma apenas precisarão desta aplicação para aceder à loja”, explica fonte oficial da Sonae MC.

A Sonae MC abriu em maio a sua primeira loja em que é o consumidor que faz o check out, através do smartphone.

A empresa afirma ainda que “mantemos a missão de criar alternativas viáveis e inovadoras que agilizem o processo de compra sem retirar benefício ao cliente. Orgulhamo-nos da inauguração da loja Continente Labs, a primeira em todo o mundo de uma marca europeia, 100% cashierless, que utiliza um conceito tecnológico onde não são precisas caixas ou qualquer registo dos produtos durante ou após a compra”. Recorrendo à tecnologia da start-up portuguesa Sensei, o carrinho de compras virtual vai sendo montado à medida que o consumidor retira os produtos da prateleira, com recurso a tecnologia machine vision. A loja, inspirada na Amazon Go, está equipada com 23 câmaras e 400 sensores que fazem a deteção dos artigos recolhidos e dos artigos repostos nas prateleiras.

Também a cadeia de supermercados Pingo Doce abriu a sua primeira loja sem caixas em Carcavelos, Oeiras, no campus universitário da Nova SBE, mas esta está centrada no self scanning, ou seja, os clientes usam o seu telemóvel para fazer o scanner dos artigos que levam e podem fazer o pagamento no final da compra com o seu smartphone. Todas estas tecnologias estão a mudar a experiência do consumidor no retalho tradicional. Fazer as compras de supermercado está a tornar-se numa experiência cada vez mais tecnológica.

O “figital” e as tecnologias mais utilizadas

A transformação do comércio passa não só pela venda exclusiva no online — como acontece com os grandes websites mundiais, casos da Amazon, Ali Baba ou Ebay — como pela integração dos marketplaces e pela digitalização das lojas físicas já existentes. Ou seja, deu-se o nascimento de um novo conceito, o “figital“, que remete para uma integração entre as lojas físicas e as digitais.

Os estudam apontam que a grande maioria dos clientes procuram vários canais antes de comprar e que muitas vezes acedem aos catálogos de produtos online para concretizarem a sua compra na loja física. Este conceito de “figital” liga com um outro cada vez mais utilizado, que é o omnicanal, ou seja, uma necessária presença em vários canais de vendas, sejam online ou offline. Os marketplaces são também um fenómeno em ascensão porque facilita a compra aos disponibilizarem o que o consumidor procura no mesmo espaço digital.

Inteligência Artificial, Machine Learning, Cloud Computing, Internet das Coisas (IoT) e Realidade Aumentada, são algumas das tecnologias que estão a facilitar toda esta integração. Além disso, a adopção da tecnologia tem também impacto positivo na sustentabilidade do planeta. Por exemplo, a Worten anunciou recentemente que vai apoiar o projecto europeu SATO – Self Assessment Towards Optimizations Of Building Energy para a melhoria da eficiência energética. Assim, através de Inteligência Artificial, a insígnia vai realizar análises autónomas de avaliação e otimização dos equipamentos existentes nos seus edifícios e lojas para, assim, reduzir o consumo energético. Será possível desta forma antecipar avarias, o desgaste de equipamentos e até resolver problemas mais complexos com equipamentos.

A inteligência artificial e o big data são tecnologias que estão a ser aplicadas no setor do retalho e têm, sem dúvida, um papel importante na gestão dos negócios e no crescimento das operações.

Maria Amélia Teixeira

CEO da Insania

Também os dados são hoje vistos como um dos principais ativos dos retalhistas e contribuem para a valorizar e aproximar cada vez mais a relação com o cliente. “A inteligência artificial e o big data são tecnologias que estão a ser aplicadas no setor do retalho e têm, sem dúvida, um papel importante na gestão dos negócios e no crescimento das operações”, explica Maria Amélia Teixeira. É esperado que as empresas de e-commerce comecem a apostar neste tipo de estratégias para prever o comportamento dos utilizadores nos sites, com o objetivo de otimizar a experiência de compra, com base nos hábitos e informações disponibilizados pelos consumidores.

Devido ao aumento da utilização de dispositivos móveis, e para garantir uma melhor experiência de compra ao utilizador, o investimento em aplicações é fundamental, acrescenta. Por exemplo, a cadeia de supermercados Lidl está a fazer uma forte campanha em parceria com a consultora imobiliária Remax, para a oferta de cheques oferta no valor de 150 a descontar em imóveis, concurso que é destinado a promover a utilização da app Lidl Plus.

Entre as várias tendências no retalho que se instalaram nestes últimos dois anos, Mara Martinho sublinha que “o click&collect é uma realidade que veio para ficar, os projetos 3D na compra de cozinhas, roupeiros ou similares, também, e se não olharmos só para Portugal, temos mesmo várias derivações da realidade aumentada que têm sido adotadas pelos retalhistas”.

A senior consultant da Michael Page sublinha que as mudanças deste setor estão assentes em dois pilares: comunicação e comodidade. “É notória a preocupação de uniformizar e agregar informação, além de a tornar rapidamente acessível e de simples leitura na relação retalhista-consumidor, mas também entre organização e retalhista”, afirma. Refere ainda que é, pois, importante, tornar cómodo todo o processo, não só de compra como de esclarecimento de dúvidas, de trocas e devoluções, entre outros.

Temos a certeza que o 5G irá revolucionar, para melhor, a experiência de compra do utilizador.

Maria Amélia Teixeira

CEO da Insania

“Não é preciso ir a muitos anos atrás para perceber que, por exemplo, houve uma clara aceleração nos prazos de entrega e isto deve-se muito a um sistema de transportadoras já bastante mais evoluído, mas também a procedimentos logísticos mais evoluídos, com suporte tecnológico por detrás”, detalha Maria Martinho. Outro exemplo da tecnologia aplicada à transformação do retalho resulta do crescimento das fintech, que trouxeram alterações nas formas de pagamento e tornaram este processo mais rápido, seguro e flexível, quer para quem compra quer para quem vende.

A quinta geração e comunicações móveis vai representar também uma mais-valia para o setor. “Infelizmente o 5G ainda não é uma realidade para Portugal. O nosso país está muito atrasado no que concerne a aplicação e regulamentação desta tecnologia. Temos a certeza que o 5G irá revolucionar, para melhor, a experiência de compra do utilizador, permitindo um novo mundo de possibilidades. Alguns players do mercado já estão a preparar-se nesse sentido e, por isso, acreditamos que, a seu tempo, todos teremos de estar preparados”, remata Maria Amélia Teixeira.

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Presidente da República encontra-se com rei de Espanha na segunda-feira

  • Lusa
  • 14 Novembro 2021

Marcelo Rebelo de Sousa vai a Espanha participar na cerimónia comemorativa dos 30 anos das Cimeiras Ibero-Americanas. Santos Silva acompanhará Presidente da República.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai encontrar-se na segunda-feira com o Rei de Espanha, Filipe VI, num almoço no Palácio da Zarzuela antes da cerimónia comemorativa dos 30 anos das Cimeiras Ibero-Americanas.

Numa nota publicada no site da Presidência é referido que o chefe de Estado português “participa esta segunda-feira, 15 de novembro, em Madrid, na cerimónia comemorativa dos 30 anos das Cimeiras Ibero-Americanas”. “Antes deste evento, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa almoça com o Rei Filipe VI, na residência deste, no Palácio da Zarzuela”, informa também.

A comemoração do 30.º Aniversário das Cimeiras Ibero-Americanas, que decorre na segunda-feira na capital espanhola, será presidida pelo Rei de Espanha, Felipe VI, e conta também com a participação de outros chefes de Estado.

Estão previstas igualmente as presenças do presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, e dos presidentes da Colômbia, Iván Duque, do Chile, Sebastián Pinera, da República Dominicana, Luis Abinader, da Argentina, Alberto Fernández, do Panamá, Laurentino Cortizo, e da vice-presidente da República Dominicana, Raquel Pena Rodríguez.

Segundo a agenda publicada pela Secretaria-Geral Iberoamericana, Marcelo Rebelo de Sousa é acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

A Comunidade Ibero-americana é formada por 22 países, três na Península Ibérica (Portugal, Espanha e Andorra) e 19 da América Latina, onde se fala português (Brasil) ou espanhol (os restantes países). Os objetivos destas reuniões ao mais alto nível são “a promoção da cooperação e o desenvolvimento” entre os países ibero-americanos.

A primeira cimeira dos chefes de Estado e de Governo desta comunidade de países teve lugar em Guadalajara, no México, em 18 e 19 de julho de 1991. A Assembleia da República portuguesa autorizou a viagem a Madrid do Presidente português em 27 de outubro e na ocasião também autorizou a sua ida a Málaga (Espanha), a 17 e 18 de novembro, com o objetivo de participar no “XV Encontro da COTEC Europa e para uma visita a forças militares e de segurança portuguesas destacadas no estrangeiro”.

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Moedas quer travar algumas das obras da linha circular do metro de Lisboa

  • ECO
  • 14 Novembro 2021

"Ainda conseguimos resolver o problema do transbordo no Campo Grande", acredita Carlos Moedas. Autarca quer mudar algumas das obras prevista para a linha circular do metro de Lisboa.

O presidente da Câmara de Lisboa quer travar algumas das obras previstas no âmbito da construção da linha circular no metro da capital. Segundo avança, este domingo, o Correio da Manhã (acesso pago), Carlos Moedas já começou a reunir com o presidente do metropolitano para ver se ainda consegue parar os avanços de algumas das intervenções na rede.

Não quero dizer com isto que vamos conseguir mudar tudo, já que estamos a meio do caminho, mas ainda conseguimos resolver o problema do transbordo no Campo Grande, que afeta a vida de muitas pessoas que vivem em Odivelas e em Telheiras, e que a manter-se a linha circular, deixarão de ter acesso direto ao centro da cidade”, disse o autarca, em entrevista ao jornal, garantindo que essas “soluções” não terão custos acrescidos.

De notar que Carlos Moedas é defensor de uma linha de metro em laço, o que permitiria, defende, manter a periferia ligada ao centro da cidade. Outra das situações que o autarca de Lisboa quer rever diz respeito à Estrela. Nesse caso, Moedas considera que se poderia estender a rede para Alcântara.

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Portugal com 1.483 novos casos de Covid-19 e mais 15 mortes

As autoridades indicam que, nas últimas 24 horas, foram identificados 1.483 novos casos de Covid-19. Desde o último balanço, 15 pessoas morreram.

Foram identificados 1.483 novos casos de Covid-19, nas últimas 24 horas. De acordo com o boletim divulgado este domingo pela Direção-Geral da Saúde (DGS), mais 15 pessoas morreram face ao último balanço, o número mais elevado desde 26 de agosto.

Subiu para 1.107.488 o total de casos de infeção confirmados em Portugal desde o início da crise sanitária. Destes, 1.483 foram registados nas últimas 24 horas: 498 em Lisboa e Vale do Tejo, 388 no Norte, 329 no Centro, 145 no Algarve, 46 no Alentejo, 62 na Madeira e 15 nos Açores.

O boletim divulgado este domingo dá conta de um aumento dos casos ativos: há agora mais 1.006 pessoas nessa situação, totalizando 37.931 casos ativos. Por outro lado, 462 utentes recuperaram da doença pandémica, nas últimas 24 horas, o que significa que, desde o início da pandemia, 1.051.300 pessoas já foram dadas como recuperadas da infeção em Portugal.

A DGS indica que mais 15 pessoas morreram infetadas pelo vírus, desde o último balanço: sete no Centro, quatro no Norte, duas em Lisboa e Vale do Tejo e duas no Algarve. O número total de falecimentos por Covid-19 registados em Portugal aumentou, assim, para 18.257, desde o início da crise sanitária.

De notar também que, nas últimas 24 horas, mais 41 pessoas foram internadas, havendo agora 465 utentes hospitalizados. Também o número de utentes em cuidados intensivos aumentou: há agora mais seis utentes para um novo total de 75.

Quanto ao número de contactos sob vigilância ativa, as autoridades revelam que há agora mais 387 pessoas nessa situação, totalizando 32.005.

Do boletim deste domingo consta também a matriz de risco: o risco de transmissibilidade nacional está nos 1,15, enquanto a incidência nacional está fixada em 134,2 casos de infeção por 100.000 habitantes.

No relatório de Monitorização das Linhas Vermelhas publicado esta sexta-feira, a DGS e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) indicaram que a pandemia está com uma intensidade “moderada, com tendência a crescente a nível nacional”. Ainda assim, o impacto na mortalidade e a pressão sobre os serviços de saúde mantêm-se reduzidas.

O Governo e as autoridades da saúde já deixaram claro que não descartam nenhum cenário, admitindo, assim, um novo endurecimento das restrições e possivelmente um novo confinamento, à semelhança do que já está a acontecer noutros países europeus. Ainda este domingo, a Áustria anunciou um confinamento nacional, mas desta vez apenas cobre os não vacinados. Por cá, pelo menos por enquanto, os apelos vão somente no sentido da adesão à campanha de reforço da vacinação contra Covid-19 entre os menos jovens.

Boletim da DGS de 14 de novembro de 2021

(Notícia atualizada às 15h00)

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Nova vaga de Covid-19 na Europa preocupa Emirates

  • ECO
  • 14 Novembro 2021

"Vejo uma quarta onda a chegar e temos várias preocupações sobre o que poderá acontecer", disse o presidente da Emirates, à margem do Dubai Air Show.

O agravamento da pandemia de coronavírus em vários países da Europa está a preocupar a Emirates, adiantou este domingo o presidente dessa transportadora aérea à CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês), à margem do Dubai Air Show.

“Vejo uma quarta onda a chegar e temos várias preocupações sobre o que poderá acontecer“, explicou Tim Clark, indicando que, se os mercados europeus voltarem a “fechar”, será preciso desenhar uma nova estratégia de resposta. “Vamos lidar com isso. Somos muito bons em trabalhar em torno dos problemas e faremos o que temos de fazer“, acrescentou o responsável.

As transportadoras aéreas têm sido das mais castigadas pela pandemia de Covid-19, por força das restrições aplicadas à mobilidade dos cidadãos para mitigar a propagação do vírus. As companhias estavam à espera que o Dubai Air Show marcasse uma viragem para melhores tempos, mas a tendência crescente do número de infeções — que também já se sente em Portugal — está a ser uma sombra sobre esse evento.

No caso da Emirates, Tim Clark adiantou que a transportadora já está, ainda assim, a registar uma retoma significativa da procura. “Estamos a retomar com um elevado grau de robustez”, afirmou, detalhando que está, contudo, haver algumas dificuldades do lado da oferta resultante da falta de pessoal (pilotos, mas também pessoal de cabine).

Outra das dificuldades que a Emirates está a enfrentar é a escalada dos preços dos combustíveis, que é fruto do disparo da procura pós confinamentos. “Penso que temos [pela frente] 15 meses de turbulência, mas ficaremos bem”, garantiu Tim Clark.

Este mês, a Organização Mundial da Saúde indicou que a Europa está a tornar-se, mais uma vez, o centro da pandemia de coronavírus. Neste momento, a Alemanha é o país que regista a situação mais complicada, mas também a França está a verificar um disparo do número de casos. Entretanto, a Áustria impôs um novo confinamento nacional, que desta vez cobre apenas os não vacinados. E em Portugal também não se descarta um endurecimento das restrições, revelaram o Governo e as autoridades da saúde.

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Cobertores do Montijo vão “pesar” na Europa e ficar offline

Nascido online na pandemia, o cobertor pesado Blanky, que resultou das insónias de Pedro Caseiro em Londres, está a sair da Península Ibérica e a estrear-se no retalho físico através da ColchaoNet.

Pedro Caseiro ainda estava a entrar nos 30 anos e já sofria com problemas de sono, que atribuía ao stress acumulado na consultoria. Andou à procura de outra solução que não tomar medicamentos, por lhe parecer uma medida drástica em tão tenra idade. Até que experimentou um cobertor pesado e passou a dormir melhor. Falou disso ao amigo Ricardo Parreira, que tinha conhecido durante o mestrado na Católica e também estava a viver em Londres. Já tinham antes equacionado lançar outros negócios, mas foi com este que se tornaram empresários.

Nascido no Barreiro, Pedro Caseiro licenciou-se em Economia na Universidade Nova de Lisboa e fez o mestrado em Finanças na Universidade Católica. Começou a trabalhar em consultoria na AT Kearney, onde esteve três anos, e transitou depois para a CIL Management Consultants, na capital britânica. Também com 33 anos, Ricardo Parreira, de Carcavelos, fez os dois ciclos de ensino em Gestão nas mesmas escolas. Iniciou a carreira na Accenture e rumou igualmente a Londres para ingressar na energética SSE, mas voltou mais cedo a Portugal, logo em 2018, para a Ageas Seguros.

Em setembro de 2020, após seis meses a trabalharem no desenvolvimento do produto – sobretudo a melhorar a confeção e a trabalhar no design –, ambos largaram os empregos e ficaram dedicados a tempo inteiro à Blanky. Arrancaram com as vendas online em setembro de 2020, apenas em Portugal e em Espanha. Cerca de um ano depois, estão agora a lançar um novo site internacional para arrancar com a comercialização noutros países europeus.

“Abrimos vendas para todos os países da Europa, mas não estamos a fazer marketing em todos eles porque é um esforço de investimento muito grande, a que não conseguimos chegar. Estamos focados em países onde o produto é mais reconhecido, em que temos mais concorrência, mas também onde a qualidade que tem pode ser mais valorizada, como a Suécia, Dinamarca, Finlândia, Alemanha e Grã-Bretanha”, relata ao ECO o cofundador, Pedro Caseiro.

Ricardo Parreira e Pedro Caseiro, cofundadores da Blanky.

Outra novidade é a entrada no retalho físico através da parceria com a ColchaoNet, a maior rede de lojas especializadas no setor do descanso em Portugal (colchões, estrados ou almofadas), com cerca de 30 lojas. Nesta primeira fase, os cobertores Blanky só vão estar disponíveis em oito espaços nos maiores centros urbanos. Seis delas na Grande Lisboa (Colombo, Alfragide, Almada Fórum, Cascais, Parque das Nações e Campo de Ourique), no Arrábida Shopping (Gaia) e no Centro Comercial Nova Arcada (Braga).

Pedro Caseiro, que é o responsável pela área comercial e de marketing da Blanky, diz ter “uma grande esperança de que as vendas corram muito bem”, apontado ao objetivo de ter cerca de 10% das vendas em 2022 através deste canal offline. “Vamos ser sempre maioritariamente uma empresa de e-commerce. Somos uma marca que apareceu durante a pandemia, em condições muito especiais. Muito voltada ao online e à exportação, num percurso inverso ao da maioria das marcas”, salientou.

Expansão logística e reajuste industrial

Os cobertores pesados já são utilizados há mais de 15 anos com fins terapêuticos por pessoas com autismo, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), mas são um produto ainda recente no mass market português. Disponível em três versões (individual, de casal e para crianças) com um peso que varia entre os 2 e os 15 quilos – não deve ultrapassar 10% do peso do utilizador -, promete melhorar a qualidade do sono com base no método Deep Touch Pressure, em que o peso extra relaxa o corpo, como uma massagem, acalmando o stress e a ansiedade.

O sócio da Blanky não divulga o volume de vendas realizado durante o primeiro ano, mas assegura que registou nesse período receitas suficientes para pagar os custos de investimento (break-even) e até conseguiu “dar algum lucro, embora muito pouco”. O objetivo comercial para 2022 já está traçado: fazer o primeiro milhão de euros.

Um dos grandes temas que temos é o controlo de stocks e a preparação da operação para o Inverno, o período mais forte. Precisamos de ter alguma capacidade de armazenagem para satisfazer os pedidos.

Pedro Caseiro

Cofundador da Blanky

Estes cobertores são distribuídos para a Europa a partir de um centro logístico na zona do Montijo, tendo mudado recentemente para instalações três vezes maiores, passando a ter 300 metros quadrados. “Um dos grandes temas que temos é o controlo de stocks e a preparação da operação para o Inverno, o período mais forte. Precisamos de ter alguma capacidade de armazenagem para satisfazer os pedidos. E antecipando algum crescimento com a entrada noutros países da Europa e em retalho”, justifica o gestor.

A produção é feita em três fábricas diferentes: duas em Portugal e outra na Ásia, que neste momento e durante mais um mês é a única que está a produzir para a Blanky, uma vez que as unidades portuguesas estão a reajustar a maneira como são enchidos os cobertores. Pedro Caseiro salienta que “como é um produto relativamente novo, que a indústria têxtil nacional não estava habituada a produzir, [tiveram] de fazer alguns ajustes no processo fabril para garantir a qualidade do produto”.

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