Programa do Governo leva 44 pessoas por mês a mudar do litoral para o interior

  • ECO
  • 15 Novembro 2021

Governo anuncia mudanças no programa ainda esta semana, sendo que o teletrabalho e trabalho remoto também serão elegíveis na iniciativa “Emprego Interior MAIS”.

A iniciativa “Emprego Interior MAIS”, que foi aprovada em agosto de 2020, já validou 371 candidaturas, o que correspondem a 667 pessoas. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social, até ao final de outubro houve 44 pessoas a deixaram o litoral para rumar ao interior do país, avança a Rádio Renascença (acesso livre).

O apoio às famílias para proceder à mudança pode ir até 4.827 euros. No total, o Governo já gastou 1,2 milhões de euros em apoios pagos. Castelo Branco é o distrito mais procurado, com 20% das candidaturas aprovadas, seguido de Portalegre (10%), Évora (10%) e Guarda (9%).

A ministra do trabalho, Ana Mendes Godinho, anuncia ainda esta semana que este programa vai sofrer algumas alterações, nomeadamente, será alargado, passando o teletrabalho e o trabalho remoto também a ser elegíveis. “Estamos a preparar para alargar o programa para que quem queira trabalhar remotamente de um território do interior, ou em teletrabalho, possa ser abrangido. Mas vamos também abrir a trabalhadores estrangeiros que queiram ir trabalhar para o interior de Portugal”, adianta Mendes Godinho.

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Intenções de voto no PS e PSD reforçadas após chumbo do Orçamento do Estado

  • ECO
  • 15 Novembro 2021

PS e PSD registam subida nas intenções de voto, mas nenhum chega a maioria absoluta. Intenções de voto nos restantes partidos não chegam aos 10%.

O PS e o PSD veem as suas intenções de voto reforçadas depois do chumbo do Orçamento do Estado, mas mesmo assim nenhum dos partidos atinge a maioria absoluta nas eleições antecipadas, segundo prevê o barómetro da Intercampus para o Correio da Manhã (acesso pago), CMTV e Jornal de Negócios.

Nesta sondagem, o PS conta com 39% das intenções de voto, sendo que no anterior barómetro, feito em setembro, os socialistas contavam com 36,8%, menos 2,2 pontos percentuais do que agora. Já o PSD recolhe a 28,1% das intenções de voto neste barómetro, um reforço face aos 24,6% registados em setembro.

Quanto aos restantes partidos, estes não chegam aos 10% nas intenções de voto. Todos registam quedas face ao barómetro anterior, sendo a única exceção o PAN, que subiu 1,1 pontos percentuais face ao último barómetro, e o CDS-PP, que vê um aumento de 0,6 pontos.

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Hoje nas notícias: carros, sondagens e mais-valias

  • ECO
  • 15 Novembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Com a escassez de semicondutores a levar a atrasos nas entregas de carros novos, o preço dos usados dispara até 20%. Já quanto às eleições que se aproximam, uma sondagem da Intercampus revela que tanto PS como PSD viram as intenções de voto reforçadas, apesar de não terem maiorias absolutas, sendo de sublinhar que se a vitória for socialista, o Governo deverá ser mais pequeno. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Atraso na entrega de carros novos faz disparar preços dos usados até 20%

A escassez de chips está a atrasar as entregas dos carros novos em Portugal. Atualmente os tempos de entrega de uma viatura nova podem chegar aos 12 meses. Devido ao atraso no mercado dos carros novos, o mercado dos usados está a sofrer uma inflação até 20%. “Ao contrário da oferta, a procura é elevada e está em níveis de 2019”, garante Hugo Filipe, gestor de marketing da Benecar. “Com a procura em alta e a oferta em baixa, os preços sobem. É a economia a funcionar. Comprar um Seat León hoje custa mais 20% do que custava há seis meses”, explica.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

PS e PSD reforçados após chumbo do Orçamento do Estado

O PS e o PSD veem as suas intenções de voto reforçadas depois do chumbo do Orçamento do Estado, mas mesmo assim nenhum dos partidos atinge a maioria absoluta, segundo o barómetro da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal Negócios. Nesta sondagem, o PS conta com 39% das intenções de voto e o PSD com 28,1%.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Vitória do PS trará Governo “mais curto e mais compacto”

Se o PS vencer as eleições legislativas, o Executivo que será formado vai ser “bastante diferente”. Por um lado, “a orgânica do Governo vai mudar”, e por outro, “o Governo vai ser mais curto e mais compacto”, avança um membro do núcleo duro da direção do PS ao Público. Em caso de vitória socialista, aquele que é o maior Governo do período democrático terá uma diminuição no número de ministros e secretários de Estado.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Fisco manda mais-valias dos não residentes para o TC

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) continua a defender em tribunal a tributação das mais-valias imobiliárias de não residentes pela totalidade e a uma taxa de 28% O Fisco voltou a ser condenado, numa recente decisão do tribunal arbitral, por considerar que há um problema de discriminação face aos residentes, o Ministério Público decidiu agora avançar com um recurso para o Tribunal Constitucional (TC).

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Programa do Governo leva 44 pessoas por mês a mudar do litoral para o interior

Desde que foi aprovado em agosto de 2020, a iniciativa “Emprego Interior MAIS”, já aprovou 371 candidaturas, que correspondem a 667 pessoas. Contas feitas, representam quase 1,2 milhões de euros em apoios pagos. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social, até ao final de outubro houve 44 pessoas a deixaram o litoral para rumar ao interior do país. O apoio às famílias para proceder à mudança pode ir até 4.827 euros. Castelo Branco é o distrito mais procurado.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

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EDP Renováveis vende ativos eólicos em Espanha por 307 milhões

Com esta operação, a EDP Renováveis já assegurou 2,6 mil milhões de euros de encaixes com rotação de ativos, que está inserida no contexto do programa de rotação de ativos de oito mil milhões.

A EDP Renováveis vendeu à China Three Gorges a totalidade da participação que tinha num portfólio eólico em Espanha por 307 milhões de euros, um valor que ainda ainda sujeito a ajustes na conclusão do negócio.

“A transação engloba 12 parques eólicos que estão sobre o esquema remuneratório regulado de Espanha a 20 anos. A idade média do portfólio é de 12 anos”, explica a empresa numa nota enviada ao mercado esta segunda-feira. “O valor total corresponde a um Enterprise Value de 307 milhões de euros, que se traduz num Enterprise Value de 1,7 milhões de euros/MW”, precisa a mesma nota.

A empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade detalha que com esta com esta operação, “já assegurou 2,6 mil milhões de euros de encaixes com rotação de ativos, que está inserida no contexto do programa de rotação de ativos de oito mil milhões anunciado no Capital Markets Day da EDP, permitindo à EDP acelerar a criação de valor e reciclar capital para reinvestir em crescimento rentável”.

Os 307 milhões de euros resultantes da venda e 100% deste portfólio eólico não são ainda o valor final porque a operação “está sujeita a condições regulatórias e outras condições precedentes habituais para uma transação desta natureza”, explica a elétrica ao mercado..

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5 coisas que vão marcar o dia

O novo presidente da CMVM toma posse, no dia em que a Reserva Federal norte-americana começa a cortar na compra de dívida.

A semana arranca com novos dados económicos, nomeadamente sobre o turismo em Portugal no mês de setembro e o comércio internacional na União Europeia. Para além disso, o dia marca também o arranque do mandato do novo presidente da CMVM, bem como uma nova fase de corte no programa de compra de dívida da Reserva Federal norte-americana. Há ainda encontros do Governo com sindicatos que representam os trabalhadores da Administração Pública.

Governo reúne-se com sindicatos

O Governo vai reunir com os sindicatos da Administração Pública, no quadro da negociação coletiva. O primeiro encontro é com a Frente Sindical, seguindo-se depois a FESAP. No entanto, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública já avisou que qualquer eventual avanço nas negociações com os sindicatos que convocaram para a sexta-feira passada um dia de greve, será “muito limitado” pelo contexto de gestão orçamental em duodécimos.

Como evoluiu o turismo?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica esta segunda-feira os dados referentes à atividade turística em setembro de 2021. Segundo os último dados disponíveis, no segundo trimestre do ano, as viagens turísticas dos residentes dispararam 84%, face ao mesmo período de 2020, fortemente marcado pela pandemia. Ainda assim, continuaram muito abaixo dos níveis pré-pandemia.

Começa mandato do novo presidente da CMVM

Arranca esta segunda-feira o mandato de Gabriel Bernardino na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que sucede a Gabriela Figueiredo Dias. O antigo presidente da Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA, na sigla em inglês) vai assumir assim o novo cargo, numa cerimónia no Ministério das Finanças.

Fed corta nas compras de dívida

A Reserva Federal norte-americana vai começar a recuar nos programas de estímulos à economia dos EUA, tendo em vista cortar 15 mil milhões de dólares (13 mil milhões de euros) nas compras de dívida. A trajetória planeada pelo banco central dos Estados Unidos deverá culminar nas compras chegarem a zero em junho de 2022.

Eurostat divulga dados do comércio internacional

O Eurostat dá a conhecer esta segunda-feira estatísticas sobre o comércio internacional de mercadorias durante o mês de setembro. Em agosto, a União Europeia registou um défice de cinco mil milhões de euros no seu comércio internacional de mercadorias, o que representa um recuo face ao de 10,8 mil milhões de euros homólogos.

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Bastonário dos advogados alerta: despesas da Ordem são para reduzir devido à crise

Para 2022 a OA estima receber em quotas de advogados e firmas quase 12 milhões euros. Bastonário lança o alerta para os restantes membros: despesas são para reduzir devido à crise que se atravessa.

O Conselho Geral da Ordem dos Advogados, liderado pelo bastonário Luís Menezes Leitão, faz o alerta: mantém-se a necessidade urgente de que “os restantes órgãos da Ordem dos Advogados, em sede de execução orçamental, reduzam as respetivas despesas”. No Plano de Atividades e Orçamento do Conselho Geral da Ordem dos Advogados para 2022 – a que o ECO/Advocatus teve acesso – e que será votado no final deste mês, a mensagem é objetiva: devido à crise pandémica que atravessamos, e que ainda não está resolvida, há que apertar o cinto. O recado é direto para os Conselhos Regionais do país: Lisboa, Porto, Évora, Faro, Madeira, Açores e Coimbra.

E como? “Não apenas pela não concretização de determinados serviços ou aquisição de determinados bens, habitual forma de reduzir a despesa, mas sim, e à semelhança do que tem vindo a ser efetuado pelos serviços de apoio ao Conselho Geral, pela procura de realizar os mesmos serviços ou adquirir os mesmos bens por um preço mais baixo do que o habitual.

Para tal, deve-se procurar consultar o maior número de fornecedores possível, estipulando os requisitos mínimos dos serviços ou dos bens que se pretende adquirir e procurando o melhor preço, o que resultará numa otimização dos recursos existentes no mercado e permite “escapar” à panaceia dos fornecedores habituais, que, na maioria das vezes, não representam a melhor proposta do mercado. Esta procura permite ainda a todos os órgãos da Ordem dos Advogados o cumprimento do Código dos Contratos Públicos, bem como do Regulamento Financeiro, que entrou recentemente em vigor para todos os órgãos da Ordem”, pode ler-se no documento.

O líder dos advogados justifica: “esta contenção nas despesas torna-se absolutamente fundamental quando o saldo orçamental acumulado de todos os Conselhos Regionais foi -717.948,25 euros, o que contende com o facto de que os orçamentos individuais de cada Unidade Orgânica da Ordem, i.e. Delegações, Conselhos de Deontologia, Conselhos Regionais e Conselho Geral, que, por sua vez, tem como Centro de Custo o Conselho Superior e o Conselho Fiscal, são parte integrante do Orçamento da Ordem dos Advogados, estando o mesmo sujeito ao princípio do equilíbrio orçamental, ou seja, à necessidade de que as receitas sejam suficientes para suportar as despesas”. Puxando a brasa à sua sardinha, o líder do CG diz que “desta forma, explica-se o saldo orçamental positivo do Orçamento do Conselho Geral no valor de 718.823,35 euros, que implicou a redução e corte nas atividades inicialmente previstas, de forma a salvaguardar o equilíbrio orçamental da Ordem dos Advogados”.

Quotas de advogados pagas em 2022

No plano de Orçamento para 2022 e só em quotas de advogados e sociedades, a OA estima receber 11.720.464,76 euros. Deste valor, apenas 368.573,54 euros são respetivas a sociedades de advogados, sendo o restante imputado a quotas de advogados, a título individual. Ainda assim, o valor do saldo orçamental final diminui face ao ano anterior, apontando o valor de 875,10 euros, face aos 189.781,04 euros de 2021.

Relativamente às receitas, a OA estima que em 2022 seja de 14.918.065,06 euros, cerca de 300 mil euros a mais do que em 2021. Este valor inclui, para além das quotas acima descritas, receitas de estágios, em que o valor da taxa de inscrição dos estagiários quase alcança os dois milhões (1.909.698 euros), a que se juntam a receita da procuradoria através das taxas de justiça, a receita da formação contínua, subsídio, entre outros.

Também está estimado que as despesas correntes totais subam ligeiramente para 13.888.776,61 euros. O excedente gerado é de 1.029.288,45 euros, face aos 785.739,43 euros de 2021, despesa de capital é de 1.029.413,35 euros, face aos 596.958,39 euros de 2021, e as receitas de capital de 1.000 euros, valor que se mantém relativamente ao orçamento de 2021.

Entre os Conselhos Regionais, o que tem um saldo final maior é o do Porto, com 53.908 euros, seguido do Conselho Regional de Lisboa com 902 euros. Os restantes apresentam saldos negativos: Coimbra com -335.044 euros, Évora com -206.255 euros, Madeira com -117.378 euros, Açores com -97.091 euros e Faro com -16.990 euros. Em termos gerais, o saldo final dos Conselhos Regionais é negativo, com -717.948 euros.

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#38 Vamos voltar à ‘cepa torta’ depois da Bazuca?

  • ECO
  • 15 Novembro 2021

A Comissão Europeia revela que em 2023 o crescimento económico em Portugal vai regressar aos níveis pré-pandemia. Afinal, para que vai servir a 'bazuca'?

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A Comissão Europeia reviu em alta as previsões económicas para Portugal para os próximos anos, mas os dados são menos positivos do que parecem. Em 2023, a economia regressa aos 2,4%, o que parece indicar o esgotamento do efeito da ‘bazuca’. E há também a boa e a má moeda da semana.

O Mistério das Finanças é um podcast semanal do ECO, apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro, disponível nas plataformas habituais, em Spotify e Apple Podcasts.

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Como a vacina contra a Covid encheu os bolsos de uma pequena cidade alemã

Graças ao sucesso da vacina, a cidade natal da BioNTech vai ter um excedente de mil milhões até ao final do ano. Com as receitas adicionais, a cidade vai ficar livre de dívidas e baixar impostos.

Mainz, de 200 mil habitantes, ganhou o euromilhões com a vacina contra a Covid-19. A cidade natal da biotecnológica BioNTech deve conseguir um excedente orçamental de cerca de mil milhões este ano depois de um défice na ordem dos 36 milhões.

O cheque para Mainz, capital do estado federado Renânia-Palatinato, terá origem nos lucros da BioNTech, que até setembro, marcavam 7.126,3 milhões de euros — face ao prejuízo de 351,7 milhões de euros há um ano. Um resultado que se deve essencialmente às receitas com a venda de mais de 2.000 milhões de doses de vacina desde o início do ano.

O sucesso da vacina produzida pela BioNTech, juntamente com americana Pfizer, abre agora oportunidades de desenvolvimento para a cidade de Mainz. Este excedente irá servir para aliviar a dívida da cidade alemã, avança a manager magazine.

O presidente da câmara da cidade alemã, Michael Ebling, afirma que “nada é mais importante do que a cidade livrar-se da dívida. A cidade vai conseguir correr sem algemas. Esperamos também um excedente significativo nos próximos anos“, afirma.

“Este desenvolvimento é sensacional. Espera-se um acréscimo de 490,8 milhões de euros para 2022. Isto permitiria à cidade pagar os seus empréstimos de cerca de 634 milhões de euros e ser considerada livre de dívidas até ao final do próximo ano”, disse o diretor financeiro Günter Beck.

Graças aos ganhos inesperados, as empresas sediadas em Mainz vão ter um alívio fiscal no total de 351,6 milhões de euros no próximo ano, disse Günter Beck.

A BioNTech e a Pfizer anunciaram que querem produzir até três mil milhões de doses até ao final do ano. Para o próximo ano, têm em vista uma capacidade de produção de até quatro mil milhões de doses.

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Mariana e Teresa abrem Excel para fazer Ajuste de Contas nos salários

Na Finlândia, o Governo quer criar lei para promover a transparência salarial. Duas criativas portuguesas muniram-se de uma folha Excel para promover transparência salarial no setor da comunicação.

É o Ajuste de Contas na hora de falar sobre transparência salarial. Na Finlândia, o Governo está a planear avançar com legislação que permita aos profissionais saber quanto recebem os seus colegas, caso suspeitem de discriminação salarial, procurando com isso reduzir as disparidades de rendimento entre homens e mulheres. Em Portugal, apesar de as mulheres terem níveis mais altos de escolaridade — mas ganham apenas 73-78% do que os pares masculinos –, discutir abertamente o valor dos salários é ainda “tabu“. Na área da comunicação, duas criativas portuguesas, Teresa Pinho e Mariana Reis, estão, com uma folha Excel, a fazer o Ajuste de Contas com a realidade salarial do setor.

“Em Portugal, embora se note que começa a haver mais abertura para falar sobre os níveis salariais, este ainda é um tema tabu. Talvez seja um fator cultural, mas ainda não é comum falar-se de abertamente sobre salários”, reconhece Paula Baptista, managing director da Hays Portugal, à Pessoas.

E há mesmo um silêncio sobre o tema nas empresas, refere Ricardo Carneiro. “Continua a ser um tema tabu em Portugal”, diz o diretor da área de recrutamento e seleção especializado na Multipessoal. “A única exceção prende-se com as multinacionais, sobretudo na área da consultoria (ex. Big 4), nas quais os salários estão de certa forma tabelados e raramente há lugar a exceções, levando a que os colaboradores saibam quanto ganham os seus colegas do lado e os superiores”.

Mas a transparência salarial nas empresas é “importante” e “não só para combater a desigualdade salarial que existe”, refere Paula Baptista — apontando para os resultados recentes do Inquérito da Hays sobre Diversidade e Inclusão no mercado de trabalho em Portugal, que indicam que “47% dos homens foi aumentado em comparação com 40% das mulheres” –, mas também “porque é preciso promover uma cultura de transparência dentro das organizações.

Já tivemos a Geração à Rasca, já tivemos a Geração dos 500, talvez esteja na altura de termos uma geração transparente que fale do problema que existe e parece persistir: salários precários, desiguais e ocultos. Isto é ainda mais verdade na indústria criativa onde a paixão por grandes ideias é o que move os criativos, mas infelizmente a paixão não paga contas.

Teresa Pinho

A diferença salarial de género em Portugal tem vindo a diminuir nos últimos anos, de 16,6% em 2015 recuou para 15,7% no ano seguinte, para 14,8% em 2017 e para 14,4% em 2018. Em 2019, os dados mais recentes, essa disparidade era de 14%, lembrou a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) a 11 de novembro, dia em que se assinala o Dia Nacional da Igualdade Salarial. Ou seja, uma disparidade salarial de 14% que significa, por ano, a uma perda de 51 dias de trabalho remunerado para as mulheres.

Desde 2019 que a CITE está a trabalhar na criação da Norma Portuguesa para a Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens, no âmbito do Projeto Equality Platform and Standard, financiado pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, através do Programa Conciliação e Igualdade de Género do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu – EEA Grants 2014-2021.

E o tema da disparidade salarial já mereceu críticas de Marcelo Rebelo de Sousa. “Tem sido uma luta nos salários. As mulheres recebem menos do que os homens em média, em quase todas as profissões. Isto não faz sentido e fará cada vez menos sentido”, disse o presidente da República, na estreia do programa “Mulheres de coragem”, em Belém.

Geração à Rasca faz Ajuste de Contas

Teresa Pinho e Mariana Reis chamaram a si o tema da transparência salarial, pelo menos na área da comunicação e publicidade. E o resultado foi Ajuste de Contas. “Já tivemos a Geração à Rasca, já tivemos a Geração dos 500, talvez esteja na altura de termos uma geração transparente que fale do problema que existe e parece persistir: salários precários, desiguais e ocultos. Isto é ainda mais verdade na indústria criativa onde a paixão por grandes ideias é o que move os criativos, mas infelizmente a paixão não paga contas”, comenta Teresa Pinho à Pessoas.

“Foi por esse motivo que criámos o Ajuste de Contas, uma iniciativa dentro do projeto “Quem é Quem” — projeto que procura dar a conhecer os criativos portugueses — que tem como objetivo incentivar a transparência salarial“, sintetiza a criativa portuguesa, atualmente, e depois de uma temporada a trabalhar na Ogilvy de Paris, está na AKQA de São Paulo.

O projeto é simples. “Nada mais é do que uma folha de Excel acessível a todos onde a comunidade criativa pode partilhar o seu salário de forma aberta e anónima através de um inquérito, dando uma visão alargada dos preços praticados no mercado”, descreve Mariana Reis, a outra metade da dupla criativa e coautora deste projeto pessoal das duas publicitárias.

Apesar de anónimo, no inquérito consta informações como o nome da agência para onde os criativos prestam serviços, qual o seu vínculo com a agência, bem como valores de remuneração líquida e bruta que auferem. Nas mais de 400 entradas que constam no Excel há contributos de várias zonas do mundo.

Ajuste de Contas é uma ferramenta que empodera os trabalhadores a perseguirem essa mudança. Porque incentiva revisões de salário; gera conversas sem tabus com colegas e patrões; revela quem paga melhor e pior na indústria; e preparam candidatos a entrevistas de empregos a negociar um salário justo.

Mariana Reis

“A transparência salarial é benéfica em qualquer área, mas numa indústria sem ordem nem sindicato, a transparência é fundamental. Se a isto juntarmos o facto de que a nossa prestação ou qualidade enquanto trabalhadores é altamente subjetiva, cria-se uma tempestade perfeita que dá margem a que os empregadores ofereçam salários desadequados”, reforça Mariana Reis.

Inicialmente o Ajuste de Contas foi pensado exclusivamente para a comunidade criativa. Mas rapidamente ampliou o foco. “Com a aceitação da indústria, alargámos o target e partilhámos os valores de todos os que trabalham na área da comunicação, desde criativos a marketeers, accounts até produtores. Já contamos com mais de 400 partilhas”, conta Teresa Pinho. “Já recebemos submissões de trabalhadores de outras áreas que não têm ligação à indústria publicitária, por isso, quem quiser replicar esta iniciativa esteja à vontade. No final do dia, é um problema abrangente a outras, senão a todas os setores profissionais.

Uma “mera” folha de Excel com um objetivo ambicioso: “Provocar mudança”. “E queremos que essa mudança seja feita em conjunto. O Ajuste de Contas é uma ferramenta que empodera os trabalhadores a perseguirem essa mudança. Porque incentiva revisões de salário; gera conversas sem tabus com colegas e patrões; revela quem paga melhor e pior na indústria; e preparam candidatos a entrevistas de empregos a negociar um salário justo”, justifica Mariana Reis.

No final do ano, os dados recolhidos serão usados para criar um index com os valores salariais praticados pela indústria. “Mas mais importante ainda, iremos comparar as remunerações com o custo de vida em cada localidade, para percebermos o grau de precariedade vivido na área da comunicação. Afinal de contas, como é que um criativo sénior com 9 anos de experiência leva para casa 1.000€, mas um T1 em Lisboa está por volta dos 650€?”, questiona Teresa Pinho.

Finlândia discute transparência salarial

Na Finlândia parece que o tema deixou de ser tabu. E a discussão está a ser promovida pelo próprio governo. Tem em cima da mesa uma lei que vai permitir aos colaboradores de uma empresa saber quanto ganham os seus colegas, caso suspeitem que existe uma discriminação salarial. O executivo quer aprovar a lei antes das eleições de abril de 2023, mas o tema não está a reunir consenso. Os sindicatos de trabalhadores querem ainda mais transparência e maior organização patronal do país defende que a medida vai criar mais conflitos no local de trabalho.

No ano passado, as mulheres finlandesas ganhavam menos 17,2% do que os homens, segundo um ranking de igualdade salarial publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Esse mesmo relatório coloca a Finlândia na 37.ª posição, muito atrás dos seus pares, com a Noruega na 8.ª posição, a Dinamarca na 9.ª e a Suécia na 12.ª.

Em Portugal, apesar de mais qualificadas, os rendimentos das mulheres correspondem a apenas 73%-78% dos salários dos homens masculinos, revelou o relatório da (OCDE) “Education at a Glance 2021”.

Em quase todos os países da OCDE, e em todos os níveis de escolaridade, as mulheres entre os 25 e os 64 anos ganham menos do que os homens. A nível global, ganham apenas 76%-78% dos rendimentos dos seus pares masculinos.

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Da bolha às “cripto”: 5 temas quentes para o novo polícia dos mercados

Gabriel Bernardino toma posse como presidente da CMVM esta segunda-feira. Já disse que desafios vai ter pela frente, incluindo o risco de bolha nas bolsas e a emergência das criptomoedas.

Gabriel Bernardino é o novo presidente da CMVM.Miguel A. Lopes/Lusa

Gabriel Bernardino, 56 anos, chega ao regulador dos mercados num momento crítico. Com o mundo a sair da pandemia e em rápida transformação digital e ecológica, o novo presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não vai ter um início de funções nada tranquilo. E o próprio já destacou alguns dos desafios que vai ter pela frente assim que vestir a farda de polícia dos mercados.

Atenção à bolha nas bolsas

Face ao impacto da pandemia, governos e bancos centrais de todo o mundo lançaram apoios às economias numa escala sem precedentes. Se ajudou a evitar o desastre completo quando as pessoas foram obrigadas a confinar, mantendo muitos negócios e postos de trabalho em “banho-maria”, as ajudas públicas também criaram efeitos menos desejáveis nos mercados financeiros, que já negoceiam em níveis iguais ou superiores à pré-pandemia, ainda que subsistam muitas dúvidas sobre a evolução do vírus e a recuperação das economias.

O regulador europeu já avisou para uma possível “correção significativa” dos preços dos ativos. Também Gabriel Bernardino deixou esse alerta quando foi ouvido no Parlamento: “Assiste-se neste momento a elevados níveis de avaliação dos ativos, nomeadamente das ações, os quais parecem traduzir uma desconexão com a economia real, levantando dúvidas sobre a sua sustentabilidade”.

Episódios como o colapso da Archegos Capital e a falência da Greensill e os fenómenos como a GameStop não deixam os reguladores descansados quanto à materialização destes riscos nos mercados e na confiança dos investidores.

Como o mercado de capitais pode ajudar à retoma?

Com as economias a “lamberem as feridas” da crise pandémica, o discurso oficial baseia-se agora na retoma económica pós-pandemia. Mas com as empresas mais endividadas e à procura de reerguerem-se, como vão ser capazes de retomar a atividade normalmente se estão de mãos atadas no que toca ao financiamento?

Para Gabriel Bernardino, o mercado de capitais pode representar uma solução para aquilo que chamou de “histórico enviesamento” do financiamento das empresas através da banca.

“Se olharmos para o tecido empresarial e para o que são as nossas PME há necessidade de capitalização. Se há uma coisa que não precisam é de mais endividamento”, afirmou no Parlamento, frisando que o mercado único de capitais da União Europeia será “oportunidade para desenvolver o mercado de capitais em Portugal”. O trabalho de Bernardino passará muito por tornar a bolsa atrativa para as empresas se financiarem. Ainda na sexta-feira o Parlamento aprovou a proposta de revisão do Código de Valores Mobiliários, num passo que visa tornar a bolsa mais atrativa para as empresas.

Por outro lado, o novo líder da CMVM também considera que o mercado de capitais pode ser uma forma de as famílias aplicarem as suas poupanças de forma segura e informada. “A longo prazo, porque o mercado é volátil e só o investimento a longo prazo permite obter mais rendimentos para os aforradores, numa perspetiva de complemento de reforma”, afirmou.

Nesse sentido, salientou a necessidade de reforçar a informação aos pequenos investidores e promover a literacia financeira.

“Impossível” proibir criptomoedas

Com as criptomoedas a atingirem níveis máximos, os reguladores tentam perceber como conseguem ter algum controlo sobre o mercado. Essa será também uma tarefa de Gabriel Bernardino, que sabe que “é impossível proibir as criptomoedas”. Mas isso não quer dizer que não vai estar atento ao assunto.

Para o novo presidente da CMVM, tecnologias como a blockchain, a tokenização e os criptoativos apresentam “um potencial de disrupção significativo nos modelos de negócio tradicionais de intermediação financeira, vislumbrando-se vantagens competitivas e riscos que importa avaliar com toda a ponderação”.

O regulador, prometeu, vai ter “uma atitude positiva” em relação à inovação. Contudo, Gabriel Bernardino também assegurou que a sua atuação neste capítulo se vai pautar pela “manutenção de elevados padrões de estabilidade financeira e de proteção dos investidores”. “A CMVM deve monitorizar a inovação tecnológica e estar aberta a abordagens inovadoras que permitam uma redução dos custos operacionais e a oferta de novos serviços e produtos”, disse.

Gabriel Bernardino também abordou a nova geração de investidores, que são mais evoluídos digitalmente assumem uma maior propensão ao risco e com quem o regulador deve “interagir de forma aberta”.

Vigiar produtos ESG vai exigir “conhecimento específico”

É cada vez maior a oferta de produtos financeiros ligados à sustentabilidade e às questões sociais e de governação (ESG), à medida que o mundo vai ganhando maior consciência para a necessidade de mudar os comportamentos e hábitos menos saudáveis.

Esta é mesmo uma das prioridades da União Europeia, sendo expectável que os mercados e os agentes financeiros assumam um papel principal nesta transição.

Gabriel Bernardino considera que a sustentabilidade “deve ser muito mais do que uma responsabilidade social” para o setor financeiro. “Deve ser uma questão de gestão do risco e de tratamento adequado dos clientes”, adiantou.

A CMVM, enquanto polícia dos mercados, também terá uma palavra importante. Mas tem de “adquirir conhecimento específico para a verificação das regras de prestação de informação sobre a sustentabilidade dos produtos e sobre o impacto dos fatores ESG”, de acordo com o novo presidente do regulador.

Reforçar a autonomia e capacidade da CMVM

O tema não é novo e foram várias as vezes que Gabriela Figueiredo Dias chamou a atenção para a necessidade de reforçar a autonomia financeira da CMVM e de dotar o regulador de mais meios, quer humanos, quer tecnológicos.

Gabriel Bernardino colocou o tema da seguinte forma junto dos deputados: “A capacidade para transformar os desafios em oportunidades depende em grande medida da disponibilidade os meios humanos e financeiros adequados às suas responsabilidades e competências e da autonomia e flexibilidade para usar esses meios”.

Em cima da mesa já esteve a possibilidade de a CMVM sair da lei-quadro das entidades reguladoras e abandonar a lei de enquadramento orçamental, o que permitiria libertar-se de alguns constrangimentos com que se defronta atualmente.

Para o Bernardino, o regulador precisa urgentemente de ter “recursos condizentes com a crescente atribuição de funções” que tem vindo a assumir. Este reforço de competências tem sobretudo a ver com a legislação europeia e também nacional.

“A independência operacional e financeira é um elemento essencial na avaliação das autoridades de supervisão nacionais que vai ser efetuada pela autoridade europeia no quadro das suas novas competências”, apontou o novo líder da CMVM.

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Certezza renova site de acordo com a procura de informação

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2021

Baseada nos Açores, a mediadora tem procurado os canais digitais para expansão nacional. Renovou o site de acordo com a procura de informação que tem sido mais procurada pelos clientes.

A mediadora Certezza, a mediadora renovou o seu website de modo a torná-lo “uma extensão digital dos seus serviços de aconselhamento aos clientes“, afirma a empresa sedeada nos Açores.

A área dos seguros foi dividida de acordo com os dados analisados pela Certezza sobre o que era mais procurado durante as visitas ao site da marca e, agora a oferta de seguros está de acordo com a necessidade do cliente distribuindo-se em “seguros para si e para a sua família” e “seguros para a sua habitação”, “seguros para os seus veículos”, “seguros para o seu lazer” e “seguros para o seu negócio”.

“O lançamento da nossa nova página é essencial para que os nossos clientes compreendam que a Certezza está comprometida em responder a todas as suas necessidades”, diz Pedro Morais Fidalgo, CEO da Certezza, “o digital está a ganhar cada vez mais peso na mediação de seguros e a Certezza tendo a inovação como um dos pilares fundamentais de atuação, acredita que este passo é uma aposta de futuro que nos aproximará cada vez mais do nosso cliente”.

“O investimento na componente digital tem sido uma das prioridades da Certezza, especialmente nos últimos dois anos”, afirma a mediadora, justificando porque decidiu reunir numa só página as informações dos seus principais produtos e conteúdos sobre áreas de interesse dos seus clientes.

O novo site também inclui a área de crédito, uma área de negócio que foi aposta este ano na Certezza e que agora recebe atenção especial com mais informações acerca dos serviços desta solução. Foram ainda incluídos simuladores de poupança e foi incorporado o blog da empresa no site.

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Risco-país de Portugal melhora em barómetro internacional

  • ECO Seguros
  • 14 Novembro 2021

Correlacionando a avaliação com as taxas de vacinação Covid-19 alcançadas por Portugal e Espanha, as economias ibéricas são destaque no barómetro da Coface relativo ao 3º trimestre de 2021.

Mais de 18 meses após o início da recessão mundial desencadeada pela pandemia da COVID-19 a recuperação económica continua, aponta o mais recente barómetro da Coface, companhia de seguros de crédito comercial e análises de risco-país.

Apontando Portugal e Espanha como líderes do processo na Europa, a seguradora francesa afirma que a evolução resulta em grande parte, do “progresso na implementação dos processos de vacinação durante o verão, em particular nas economias desenvolvidas”, assinala o COUNTRY AND SECTOR RISKS BAROMETER Q3 2021.

Portugal, com classificação de risco-país revisto para “A2” face ao rating “A3” atribuído na edição anterior do Barómetro, obtém melhoria da avaliação junto com outros 25 países incluídos no estudo, liderando na Europa em taxa de população vacinada contra a Covid-19 (mais de 80%). Os autores do relatório acreditam que o nível de vacinação na União Europeia (onde 70% dos adultos estavam vacinados no 3º trimestre) permitirá “evitar novos confinamentos no inverno”.

Neste cenário, outros países da Europa acompanham Portugal na melhoria do rating de risco-país para “A2,” são os casos de Espanha, Alemanha, Estónia, França e Bélgica, enquanto Noruega, Luxemburgo e Suíça progridem para “A1”.

Esta situação está a estimular “o aumento do consumo de serviços de elevado contacto, tais como a venda a retalho, o alojamento e lazer.” No entanto, a situação permanece irregular nas economias emergentes e a recuperação está a beneficiar os países orientados para a exportação, enquanto as economias dependentes dos serviços “continuam a registar um atraso”.

Apesar das previsões positivas, “estão a surgir sinais de que a recuperação mundial está a perder dinamismo,” observa a Coface. Os surtos pandémicos em pontos críticos da cadeia de abastecimento resultaram em ruturas de fornecimentos, alimentando a pressão sobre os preços. Estas ruturas “começam a afetar a produção e as vendas de produtores em todo o mundo,” desenvolve a equipa de estudos da seguradora de crédito comercial.

As adversidades provocadas pelas dificuldades no abastecimento, escassez de mão-de-obra e pela inflação, juntamente com a ameaça persistente da COVID-19, aumentam a lista de riscos e incertezas”. Mas, perante uma recuperação “consistente”, a Coface melhorou a sua avaliação de risco para mais de duas dezenas de países, com Espanha e Portugal como “front runners” na Europa ocidental.

As grandes exportações de produtos manufaturados para mercados desenvolvidos, “estão a provocar melhorias nas economias orientadas para a exportação na Europa Central e Oriental” (Polónia, Hungria, República Checa), na Ásia (Coreia do Sul, Singapura, Hong Kong) e na Turquia, acrescenta o barómetro.

A equipa de pesquisas da seguradora francesa também realizou simulações sobre a saúde financeira das empresas nas 4 maiores economias europeias e em seis setores. Segundo concluíram, apesar de o efeito estabilizador do apoio governamental, “a saúde das empresas deteriorou-se significativamente durante 2020, o que deverá normalmente conduzir a um aumento das insolvências, antevê o relatório.

Admitindo existência de número significativo de “insolvências ocultas” e que estão a levar mais tempo do que é habitual para se materializarem, a Coface estima que o número de insolvências que se adivinham ronde “44% das insolvências registadas em 2019 em França, 39% em Itália, 34% em Espanha e 21% para a Alemanha”. Os setores com risco muito elevado de insolvências nestes países da Europa ocidental são Automóvel, Têxtil e Vestuário e Transportes.

Após a revisão em baixa de 78 avaliações de risco país no ano passado, “estas melhorias vêm juntar-se às 16 já implementadas no 1º semestre de 2020, sendo acompanhadas por 30 atualizações de avaliações sectoriais,” nota o relatório cuja versão em português está acessível aqui.

O documento global, na íntegra (língua inglesa), pode ser descarregado aqui.

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