Precisa de renovar cartão do cidadão ou passaporte? Campus de Justiça vai abrir sábado

  • Carolina Bento
  • 19 Agosto 2021

O atendimento abre a 21 de agosto, próximo sábado, até ao fim de setembro, aos sábados, das 9h às 15h.

A partir de dia 21 de agosto, pode tratar do cartão do cidadão e passaporte aos sábados, no Departamento de Identificação Civil do Instituto de Registos e do Notariado, no Campus de Justiça, avançou esta quinta-feira o comunicado publicado no site do Ministério da Justiça.

O novo horário de atendimento começa às 9h e encerra às 15h e está disponível até ao fim do mês de setembro. Todos os que precisarem de renovar, pedir ou levantar o cartão do cidadão e passaporte podem aparecer de forma espontânea, todos os sábados.

O Ministério da Justiça diz que “esta medida visa complementar as ofertas de atendimento presencial, ainda condicionadas pelas regras sanitárias de combate à pandemia de covid-19”. Confirma que o “número de atendimentos presenciais tem estado a aumentar, em linha com o levantamento das restrições sanitárias, superando os 14.000 atendimentos médios diários para Cartão de Cidadão e Passaporte”.

Esta medida surge depois de queixas acerca das longas filas de espera e ausência de vagas durante largos meses para tratar da documentação, especialmente na Àrea Metropolitana de Lisboa. Noticiado pelo ECO, o Sindicato Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) culpa a falta de funcionários, que diminuíram 35% em 20 anos, e a abertura do atendimento espontâneo, enquanto as conservatórias têm de dar prioridade aos agendamentos prévios.

Renovar o cartão do cidadão, sem esperar em filas

No mesmo comunicado, o ministério alerta que há outras formas de renovar o cartão do cidadão, nomeadamente, online e automaticamente. Para a renovação automática já foram enviadas 670.000 cartas PIN, que são recebidas sempre 60 dias antes do fim do prazo de validade do respetivo documento.

“Foram também enviadas cartas PIN para todos os cidadãos elegíveis com datas de validade já ultrapassadas”, refere o comunicado “se o titular do Cartão de Cidadão caducado ou a caducar não necessitar de alterar dados basta efetuar o pagamento da referência multibanco existente na carta PIN para que o Cartão de Cidadão seja renovado e enviado por correio registado para a sua morada, com entrega individual e ao próprio”.

O Ministério da Justiça revela que há mais de 65% de cidadãos elegíveis para esta forma de renovação do cartão do cidadão e que 45% dos documentos foram renovados assim, equivalendo a 356.635 cartões. Desde o começo de 2021, 40% dos cartões de cidadão foram enviados por correio, mais de 642 mil.

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Gomes Cravinho aponta transportes gratuitos para ex-combatentes nas “próximas semanas”

  • Lusa
  • 19 Agosto 2021

A gratuitidade nos transportes públicos para quem tem Cartão do Antigo Combatente poderá ser finalizada nas “próximas semanas”, diz João Gomes Cravinho, após queixas de ex-combatentes.

O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, adiantou esta quinta-feira que a gratuitidade nos transportes públicos para possuidores do Cartão do Antigo Combatente poderá ser finalizada nas “próximas semanas”, depois de algumas queixas destes ex-combatentes.

O ministro da Defesa foi questionado sobre a matéria à margem da cerimónia de despedida da fragata “Corte-Real”, da Marinha Portuguesa, que partiu da Base Naval de Lisboa (situada em Almada), com destino ao Mar Báltico, para se juntar à Força Naval Permanente n.º 1 da NATO (SNMG1 – Standing NATO Maritime Group One), durante os próximos quatro meses.

“Sim, essa matéria já está a ser tramitada. Há tramitações obrigatórias, nomeadamente a consulta de determinadas entidades regulatórias e acredito que durante estas próximas semanas será possível, finalmente, ter aquilo que foi acordado no âmbito do estatuto do combatente na prática e, portanto, os antigos combatentes poderão beneficiar de gratuitidade nos transportes interurbanos”, respondeu João Gomes Cravinho.

O Estatuto do Antigo Combatente, uma reivindicação antiga das associações do setor da Defesa e dos deficientes das Forças Armadas, foi aprovado no parlamento em agosto de 2020 e prevê o direito de preferência na habitação social, isenção de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde, passe intermodal e entrada para museus e monumentos grátis e honras fúnebres especiais.

No âmbito deste estatuto, mais de 200 mil cartões foram enviados, dos quais 190 mil para antigos combatentes e mais de 14 mil para viúvas ou viúvos de antigos combatentes, segundo informação do Ministério da Defesa Nacional dada à Lusa no início do mês.

Nas costas do Cartão do Antigo Combatente lê-se que o seu titular tem direito à isenção de taxas moderadoras, gratuitidade do passe intermodal dos transportes públicos das áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais e gratuitidade da entrada nos museus e monumentos nacionais.

O cartão está a ser enviado com uma carta, na qual se explica que, “além dos benefícios consagrados pelo Estatuto do Antigo Combatente cujo gozo já foi possível garantir, nomeadamente, a isenção de taxas moderadoras e a gratuitidade da entrada nos museus e monumentos nacionais, existem outros benefícios conferidos através do presente cartão cujo acesso está dependente da respetiva regulamentação e da adoção de um conjunto de medidas, de natureza técnica e administrativa, que envolvem várias áreas governativas”.

Mas esta informação não está a ser devidamente entendida pelos portadores do cartão, que o têm apresentado nos transportes, convencidos de que já podem usufruir da isenção do pagamento das viagens, de acordo com as associações que representam os antigos combatentes.

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Brasileiros da Standard America entram em Portugal com fábrica de placas eletrónicas em Soure

A brasileira Standard América recebeu um incentivo do projeto Portugal 2020, no valor de de 1,7 milhões de euros, para implantar uma fábrica em Soure. Espera contratar entre 80 a 100 pessoas.

A brasileira Standard América, que tem uma unidade fabril de placas eletrónicas no Brasil, acaba de anunciar que recebeu um incentivo do projeto Portugal 2020, no valor de de 1,7 milhões de euros, para implantar uma fábrica em Soure. Com esta aposta, o grupo espera contratar entre 80 a 100 pessoas. O grupo brasileiro espera concluir a unidade fabril no primeiro semestre de 2022.

Para além deste apoio do Portugal 2020, a indústria pretende captar cerca de dez milhões de euros a partir de fundos privados. “Com o aval do Portugal 2020, fomos procurados por fundos privados, que sinalizam investir também no nosso projeto”, explica Hidalgo Dal Colletto, CEO do Grupo Standard, citada em comunicado.

“Com a nova fábrica criaremos entre 80 e 100 empregos diretos no primeiro ano, além de movimentar uma imensa cadeia indireta de fornecedores e prestadores de serviços”, adianta a CEO do grupo Standard, que congrega as marcas Standard America (Brasil e Estados Unidos) e STD Europe (Europa).

As obras na nova fábrica da STD Europe, localizada em Soure, devem arrancar em outubro. A nova fábrica iniciará a operação com duas linhas de produção e está previsto uma faturação na ordem dos dois milhões de euros no primeiro ano. A CEO explica ainda que “a ideia é atender não só Portugal, mas toda a Europa”.

O Grupo Standard é especializado em projetos e fabricação de placas eletrónicas para as áreas de agricultura, automação industrial, automotiva, internet das coisas, telecomunicações, segurança, iluminação, saúde, aeroespacial e indústria naval.

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Wall Street derrapa com perspetiva de redução de estímulos

A Fed pode reduzir o programa de estímulos ainda este ano, deixando os investidores receosos com os preços atuais dos ativos de risco.

As bolsas norte-americanas estão em queda pelo terceiro dia consecutivo. Os índices estão a derrapar perante a crescente expectativa de que a Reserva Federal vá reduzir o programa de estímulos ainda este ano, e face a novos sinais de recuperação do mercado laboral.

Na quarta-feira, as minutas da última reunião de política monetária mostraram que alguns responsáveis da Fed acreditam que a meta de emprego para a redução do apoio à economia pode ser alcançada mais cedo do que o previsto.

A informação pôs os investidores a venderem ações e a tendência continua. O S&P 500 está a cair mais 0,64%, nos 4.372,25 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,67%, cotando nos 34.725,88 pontos. O tecnológico Nasdaq perde 0,58%, para 14.441,21 pontos.

Esta é também uma reação aos sinais de contínua recuperação do mercado laboral. O número de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA voltou a cair na última semana, para 384 mil, apesar da propagação da variante Delta do coronavírus, anunciou esta quinta-feira o Departamento do Trabalho.

As ações da Apple estão a cair 0,41%, para 145,76 dólares, enquanto os títulos do Facebook desvalorizam 0,63%, para 353,22 dólares. Espera-se a qualquer momento que a Federal Trade Commission submeta novamente o processo judicial que visa separar as várias plataformas detidas pela empresa, depois de a primeira versão ter sido descartada liminarmente por um juiz.

Também há tumulto a registar no setor da energia. Uma subida inesperada no stock de combustíveis está a pressionar os preços do petróleo. O contrato de WTI perde 2,91%, para 63,31 dólares. A petrolífera Exxon Mobil perde 1,84%, para 53,39 dólares cada ação.

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Bastonário dos advogados diz que revisão das regras de acesso à profissão vão melhorar a classe

O bastonário da OA quer que a formação académica exigida para o exercício da advocacia seja idêntica à exigida para o acesso à magistratura.

O Conselho Geral da Ordem dos Advogados (OA) preparou algumas propostas de alteração ao Estatuto da OA que vão ser discutidas em setembro em assembleia geral. Uma dessas propostas em particular está a gerar um descontentamento por parte da classe. Em causa está que só passem a ser admitidos na Ordem, ou seja enquanto advogados estagiários, quem for detentor do grau de mestre ou doutor ou licenciados pré-Bolonha. Isto ao invés de apenas do grau de licenciado.

A Advocatus contactou o bastonário da OA, Luís Menezes Leitão, que referiu que o objetivo dessa proposta de alteração é melhorar a classe. “Comprometemo-nos eleitoralmente a melhorar a situação dos advogados e o funcionamento da sua Ordem, visando esta proposta de alteração ao Estatuto da Ordem dos Advogados precisamente obter essas melhorias“, explicou.

Questionado se consideraria que o setor ficará prejudicado caso a medida “avance”, o líder dos advogados acredita que não, considerando todas as mudanças propostas “altamente positivas”.

“O que propomos é que a formação académica exigida para o exercício da advocacia seja idêntica à exigida para o acesso à magistratura. A advocacia é uma profissão tão ou mais exigente do que a magistratura judicial ou do ministério público, pelo que deve ter a mesma qualificação para o acesso”, assegurou o líder dos advogados.

Menezes Leitão garante também que esta medida não irá contribuir para o aumento da precariedade no setor. “Ao se exigir uma formação mais adequada dos candidatos à advocacia, assegura-se que os candidatos terão muito melhor qualificação e por isso o valor do seu trabalho será maior, reduzindo-se assim a precariedade”, acrescenta.

Várias associações e núcleos estudantes de direito já se manifestaram contra esta medida. Entre eles, o Conselho Nacional de Estudantes de Direito (CNED) publicou um comunicado lamentando a posição da OA.

“Confrontados com uma já tão conhecida situação pandémica, um agravamento, cada vez mais notório, da precariedade sentida no acesso às profissões jurídicas e um agravar das dificuldades vividas na luta contra o abandono e insucesso académico, é com muita tristeza que lamentamos esta tentativa de serem alçadas ainda mais barreiras aos estudantes de direito e juristas“, lê-se no comunicado.

O CNED relembrou também a “longa” e “árdua” formação a que os advogados estagiários estão sujeitos e que a frequência de um mestrado e/ou doutoramento “pode em nada se relacionar com as matérias de Direito Civil, Direito Penal e Direito Processual cujos conhecimentos são exigidos pela OA”.

Em relação ao estágio da Ordem, caso esta alteração seja aprovada, o bastonário da OA refere que manterá a duração de 18 meses. “Sabemos que existem propostas em discussão por parte do poder político para a sua redução, que a Ordem terá que acatar caso venham a ser determinadas. Para a Ordem os 18 meses neste momento parecem-nos adequados”, garante.

Luís Menezes Leitão já convocou a Assembleia Geral, que reunirá a 17 de setembro, para a aprovação da proposta apresentada pelo Conselho Geral. Caso seja aprovada, segue para a Assembleia da República.

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Há mais 12 mortes e 2.554 casos de Covid. Rt sobe para 0,98

  • ECO
  • 19 Agosto 2021

Desde o início da pandemia, o país soma mais de um milhão de casos e 17.613 mortes por Covid-19. Até ao momento, contam-se 949.703 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.524 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 1.012.125 o número de infetados desde o início da pandemia. O boletim desta quinta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram 12 pessoas com a doença, perfazendo um total de 17.613 óbitos desde a chegada do coronavírus ao país. Rt volta a subir.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 688 (-7) pessoas estão internadas em unidades hospitalares, das quais 141 (+2) nos cuidados intensivos. Há mais de 50 mil sob vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com outras pessoas entretanto diagnosticadas com a doença.

O número de recuperados está, atualmente, nos 949.703, mais 2.238 pessoas face ao balanço anterior. Portugal regista ainda 44.809 casos ativos.

Boletim epidemiológico de 19 de agosto

A região do Norte foi aquela que concentrou a maioria das novas infeções registadas nas últimas 24 horas. Dos 2.254 novos casos registados em todo o país, 931 foram nesta região, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo com 794.

Os dados da DGS revelam ainda que o risco de transmissibilidade (Rt), que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 0,98 quer a nível nacional, quer no continente. Trata-se de uma subida ligeira face ao último balanço, o que coloca Portugal na zona laranja da matriz de risco.

Por sua vez, a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) subiu a nível nacional, estando agora em 314,6 casos por 100 mil habitantes, mas manteve-se em 319 no continente.

(Notícia atualizada às 14h40 com mais informação)

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Toyota vai reduzir produção em 40% por causa dos chips e componentes

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 19 Agosto 2021

O fabricante automóvel japonês tinha como objetivo produzir 900.000 veículos no próximo mês, de acordo com o plano de produção, mas agora prevê fabricar cerca de 500.000 unidades.

A Toyota vai reduzir a produção global em 40% em setembro face ao plano anterior devido às dificuldades no fornecimento de ‘chips’ e outras componentes, revelou esta quinta-feira o diário económico Nikkei, citado pela agência espanhola EFE.

O fabricante automóvel japonês tinha como objetivo produzir 900.000 veículos no próximo mês, de acordo com o plano de produção, mas agora prevê fabricar cerca de 500.000 unidades, salientou o jornal.

A razão principal para esta medida por parte da Toyota prende-se com o impacto causado pela subida dos preços dos ‘chips’ ao nível da sua cadeia de fornecimento e com impacto do aumento da expansão da variante Delta do novo vírus no sudeste asiático, a qual está a ter consequências negativas na cadeia de fornecimento de componentes.

O corte na produção vai levar à suspensão temporária de algumas das suas linhas de montagem em diversas fábricas no Japão, refere o diário citado pela agência EFE.

De facto, a empresa enviou um calendário com a paralisação de 12 fábricas nacionais e indicou os modelos que seriam afetados, cerca de 50, mas, apesar de questionada pela EFE, nada disse sobre as restantes operações.

De acordo com o Nikkei, alguns cortes ocorrerão também nas fábricas que o grupo tem na América do Norte, China e na Europa, mas o diário não forneceu números concretos sobre este assunto e o fabricante ainda não emitiu qualquer declaração oficial a este respeito.

Com este corte, a produção da Toyota em setembro será menor do que as 840.000 unidades produzidas em igual mês do ano passado.

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Carris Metropolitana arranca em julho de 2022, após “luz verde” do Tribunal de Contas

Visto do Tribunal de Contas permite iniciar processo de transição e de implementação da nova operação. Rede será composta por cerca de 600 linhas rodoviárias.

A Carris Metropolitana terá os primeiros autocarros a circular em julho de 2022, informou a Área Metropolitana de Lisboa (AML) esta quinta-feira, depois de a empresa ter recebido finalmente “luz verde” do Tribunal de Contas (TdC).

Aquele que é um dos maiores concursos públicos do país, lançado pela AML, no valor de 1.200 milhões de euros, recebeu o visto do TdC, permitindo, assim, a entrada em vigor dos contratos de serviço público de transporte rodoviário que serão geridos pela recém-criada Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), a nova empresa municipal da AML.

O concurso foi lançado em fevereiro de 2020 e prevê sete anos de operação rodoviária, refere o mesmo comunicado. “Passou diversas fases de diligências instrutórias que agora terminam com o visto do TdC no passado dia 17 de agosto, permitindo dar início ao processo de transição e de implementação da nova operação (dez meses), ficando previsto o arranque em julho de 2022“.

O investimento de cerca de 1.200 milhões de euros realizado com a operação da Carris Metropolitana permitirá aumentar o serviço em cerca de 40% em relação à oferta do período pré-pandemia, “com mais carreiras, mais percursos e circulações, autocarros mais modernos, mais eficientes e ambientalmente mais sustentáveis, aumentando a qualidade do serviço prestado”.

Entre os aspetos a melhorar destacam-se a “integração tecnológica e um planeamento e ajustamento do serviço às necessidades existentes, a promoção da pontualidade, regularidade, confiabilidade do sistema e uma maior simplificação das redes e serviços a prestar”.

Além disso, será promovida a sustentabilidade ambiental “através da renovação e qualificação da frota, com uma diminuição da idade média dos autocarros de 15 anos para menos de um ano e a inclusão de uma cota de veículos não poluentes e energeticamente eficientes, com medidas de eco-condução, condução económica, segura e confortável”.

A rede de serviço de autocarros, desenhada pela AML em conjunto com os 18 municípios, será composta por cerca de 600 linhas rodoviárias que servirão aproximadamente 2,7 milhões de potenciais utilizadores, passando o serviço a pertencer à marca única e integradora Carris Metropolitana.

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70% da população portuguesa já tem a vacinação completa

Marta Temido revela que o marco foi alcançado esta quarta-feira, 18 de agosto. Ministra admite Conselho de Ministros Extraordinário para antecipar as medidas previstas para o mês de setembro.

Portugal já tem 70% da população residente com a vacinação completa. A task force já tinha avançado que essa meta seria atingida esta semana e Marta Temido revelou, entretanto, que o marco foi alcançado esta quarta-feira, 18 de agosto.

“A boa notícia, que é fruto do esforço dos portugueses, é que, de facto, foi já possível atingir ontem [esta quarta-feira]” a meta de ter 70% da população portuguesa com a vacinação completa, anunciou a ministra da Saúde, esta tarde, em declarações à SIC. A fasquia foi, assim, alcançada antes do que estava, inicialmente, previsto.

Aliás, no relatório de vacinação mais recente, indicava-se que Portugal tinha já mais de 66% da população com o esquema vacinal completo e task force já tinha, por isso, sinalizado que deveria ser possível atingir a marca dos 70% antes do calendário previsto. Com o progresso na vacinação, nomeadamente dos jovens, chegou-se, esta quarta-feira, a essa fasquia. “Estamos a vacinar muito perto de 100 mil pessoas por dia“, revelou Marta Temido, considerando a concretização da meta em causa um “resultado importante” e lembrando que “o próximo passo é ter 85% da população” com a vacinação completa.

A ministra da Saúde salientou, por outro lado, que o “Governo definiu um caminho” para o desconfinamento, também em função do progresso da vacinação, o que significa que as fases definidas para setembro e outubro poderão vir a ser antecipadas. Marta Temido detalhou que a antecipação dessas etapas de alívio das restrições não será, contudo, “um processo automático”, na medida em que envolverá também de outros “indicadores epidemiológicos em presença” (como o risco de infeção).

A boa notícia, que é fruto do esforço dos portugueses, é que, de facto, foi já possível atingir ontem [esta quarta-feira] a meta de ter 70% da população portuguesa com a vacinação completa.

Marta Temido

Ministra da Saúde

Isto além de depender “de uma apreciação do Conselho de Ministros, provavelmente através de uma reunião extraordinária”. “Há uma reunião agendada para de hoje a uma semana. Naturalmente que uma alteração de circunstâncias deste tipo pode motivar uma reunião extraordinária amanhã [esta sexta-feira] depois de conhecido o relatório da DGS e do Instituto Ricardo Jorge para avançar para o conjunto de medidas associadas ao limiar de 70%”, atirou Temido, esta quinta-feira.

Na fase de desconfinamento definida para setembro (que dependia da concretização da meta de ter 70% da população vacinada, entretanto já atingida), está previsto:

  • Restaurantes, cafés e pastelarias passam ter limite máximo de oito pessoas por grupo no interior e 15 pessoas por grupo em esplanadas;
  • Serviços públicos sem marcação prévia;
  • Espetáculos culturais com 75% de lotação;
  • Eventos (nomeadamente casamentos e batizados) passam a ter limite máximo de 75% da lotação.

Uma outra medida que estava prevista quando fosse alcançado este patamar dos 70% da população com a vacinação completa era o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos ao ar livre. Sobre este ponto, Temido afastou uma antecipação do fim da obrigatoriedade por parte do Governo. E lembrou, em declarações à SIC, que há um diploma que foi aprovado pelo Parlamento, que renovou a obrigatoriedade de utilização de máscara nos espaços públicos por 90 dias, ou seja, até 12 de setembro. “A norma que está em vigor foi mandada da Assembleia da República e, portanto, compete à Assembleia da República proceder a essa apreciação”, disse a governante.

Terceira dose? Portugal à espera da Agência Europeia do Medicamento

Com a variante Delta a conquistar, cada vez, mais “terreno”, há vários países a considerar disponibilizar aos utentes uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19. Em Portugal, ainda não há uma decisão sobre essa matéria, garantiu Marta Temido, esta quinta-feira. A ministra explicou que as autoridades lusas estão à espera das recomendações da Agência Europeia do Medicamento.

Já sobre a polémica em torno da vacinação no Queimódromo do Porto, Marta Temido assegurou que os utentes estão a ser seguidos e avançou que “é remota” a necessidade de revacinação dessas pessoas.

E quanto ao concurso para médicos de família — que, na região de Lisboa e Vale do Tejo, terminou com metade das vagas por preencher — a governante disse que a situação está a ser estudada, estando o seu Ministério a analisar a hipótese de avançar, por exemplo, com o mecanismo de dedicação plena, que “está no programa do Governo, mas ainda não foi implementado”. Para Marta Temido, ter mais médicos implica uma melhoria das condições de trabalho.

(Notícia atualizada às 14h05)

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Glintt quer contratar 99 novos talentos. E abre novo escritório em Bragança

Sem detalhar ainda o número de vagas destinadas a Bragança, o líder da consultora avança que serão procurados perfis seniores e juniores, com competências em tecnologia e know-how em programação.

Com especial destaque para as áreas tecnológicas, mas também na ciência da vida — sendo uma parte importante da atividade da empresa se dedica ao setor da saúde –, a Glintt está à procura de praticamente uma centena de novos talentos para integrarem as suas equipas.

“Neste momento a empresa tem 99 vagas abertas, sendo que qualquer candidato que se identifique com o nosso projeto e tenha as qualificações necessárias poderá candidatar-se e ficará associado a um dos nossos escritórios, que a partir de setembro passam a incluir Bragança”, diz João Paulo Cabecinha, executive board member da Glintt à Pessoas.

Sem detalhar ainda o número de vagas destinadas ao escritório de Bragança, o líder avança que serão procurados perfis seniores e juniores, com competências em tecnologia e know-how em programação. O recrutamento será feito “em estreita parceria com as instituições de ensino superior da região, nomeadamente com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), potenciando o programa da Academia Glintt.”

Os perfis juniores selecionados vão ser integrados no programa de trainees da empresa, que funciona num modelo híbrido, alternando entre trabalho presencial no escritório e teletrabalho. A academia da Glintt nasceu em 2016, com 75 jovens, e desde então já integrou mais de 300 recém-formados de várias áreas de formação, sobretudo IT, ciências farmacêuticas, economia e gestão.

Os interessados em candidatar-se para o próximo programa, que começa já em setembro, ainda podem fazê-lo, através deste link. Aos escritórios de Sintra, Porto e Coimbra, que já recebiam trainees, junta-se, agora, o escritório de Bragança, que “pretende contribuir para uma maior coesão territorial, criando ofertas profissionais qualificadas onde existe excelência de ensino”, refere João Paulo Cabecinha.

Com cerca de 1.100 colaboradores, a Glintt tem investido de forma consistente nos últimos anos em I&D. Este ano, esse esforço será superior a 3,5 milhões de euros, revela o executive board member da consultora tecnológica. Simultaneamente, a empresa tem reforçado o investimento na qualificação e diferenciação das equipas, apostando-se numa cada vez maior proximidade e colaboração com a academia.

Em Bragança, existe ainda possibilidade da Glintt e da Nexllence (consultoria tecnológica powered by Glintt) apoiarem o IPB na sua estrutura letiva, isto é, com módulos carreira, fomentando entre os alunos do politécnico a experiência vivida dentro das empresas.

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Turquia, Macedónia do Norte e Ucrânia aceitam certificado digital. Já são 36 países

  • Carolina Bento
  • 19 Agosto 2021

Os três países aceitaram o certificado digital Covid da União Europeia para viagens para dentro e fora das suas fronteiras. São já, ao todo, 36 os países que permitem a entrada com este documento.

Turquia, Macedónia do Norte e Ucrânia vão passar a aceitar os certificados digitais Covid para viajantes que passem as suas fronteiras. A medida entra em vigor esta sexta-feira, 20 de agosto, avançou a Comissão Europeia em comunicado.

Em simultâneo, os certificados digitais emitidos pelos três países serão reconhecidos e aceites na União Europeia, nas mesmas condições que o certificado digital Covid comunitário. Esta decisão significa que a Turquia, Macedónia do Norte e Ucrânia vão estar ligados ao restante sistema europeu, facilitando as viagens de e para a União Europeia.

No seio da Comissão, já algumas figuras se manifestaram, incluindo o Comissário para a Justiça, Didier Reynders. “Estou muito contente por ver a lista dos países a implementar o sistema baseado no certificado digital COVID europeu a crescer de forma sustentada. Estamos a criar padrões internacionais. Isto vai ajudar a facilitar as viagens em segurança, mesmo para lá das fronteiras da nossa União”, disse.

Em tempos de pandemia, em que as viagens internacionais foram tão afetadas pela crise do novo coronavírus, a Comissão Europeia expressa a importância de mais países aderirem a este sistema. “À medida que lutamos contra o vírus juntos, os nossos parceiros são também uma parte integral na nossa reabertura conjunta e segura. Eu acolho a Ucrânia, a Macedónia do Norte e a Turquia no nosso sistema de Certificados Digitais Covid e espero que mais vizinhos se juntem a nós”, apelou Olivér Várhelyi, Comissário da Vizinhança e Negociações de Alargamento.

epa09275320 European Commission President Ursula von der Leyen holds a mobile phone as she gives a statement about the EU Digital COVID Certificate in Brussels, Belgium, 16 June 2021. EPA/JOHANNA GERON / POOLEPA/JOHANNA GERON

Quais são os países que já usam o certificado?

O Certificado Digital COVID comunitário foi criado para se viajar de forma segura, tendo sido posteriormente alargado, por alguns países, para assegurar a segurança de espaços como restaurantes. O certificado tem a informação se uma pessoa foi vacinada contra a Covid-19, se já recuperou da doença ou se apresentou um resultado negativo no teste. Este certificado é aceite quer em papel quer em formato eletrónico, de modo a que possa apresentá-lo e circular sem restrições adicionais.

São já 36 os países que estão conectados a este sistema. Os três países juntam-se à lista composta também por estados que não são membros da União, como a Islândia, Liechtenstein, Noruega, San Marino, Suíça e Vaticano.

Os estados-membros que já aderiram a este sistema, para além de Portugal, são: a Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Suécia e a República Checa.

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Facebook e Instagram removem mais de 20 milhões de fake news sobre a Covid-19

  • Lusa
  • 19 Agosto 2021

Também foram removidos mais de 3.000 contas, páginas e grupos por espalharem desinformação contra a Covid-19 e as vacinas.

O Facebook e o Instagram removeram “mais de 20 milhões” de publicações relativas a desinformação sobre a Covid-19 desde o início da pandemia, de acordo com o relatório do segundo trimestre deste ano da rede social.

A covid-19 continua a ser um “grande problema de saúde pública” e “temos o compromisso de ajudar as pessoas a obter informações confiáveis, incluindo informação sobre vacinas”, refere o Facebook, no seu segundo relatório deste ano.

“Continuamos a remover” desinformação prejudicial sobre Covid-19 e a proibir “anúncios que tentam explorar a pandemia para obter ganhos financeiros”, acrescenta a rede social, num post.

Desde o início da pandemia até junho, “removemos maios de 20 milhões de publicações de conteúdos do Facebook e do Instagram, em termos globais, que violavam as nossas políticas sobre desinformação relacionada com a Covid-19”, adianta.

Também removeram “mais de 3.000 contas, páginas e grupos” por repetidamente violarem as regras do Facebook sobre proliferação de desinformação sobre a Covid-19 e as vacinas.

Exibimos alertas em mais de 190 milhões de publicações relacionadas com conteúdos sobre Covid-19 no Facebook” que “os nossos parceiros de fact checking [verificadores de factos]” identificaram como falso, parcialmente falso ou com falta de contexto, salienta a rede social.

O Facebook colabora com 80 organizações fact checking em mais de 60 línguas em todo o mundo. Além disso, fornece “informações confiáveis para ajudar a melhorar a aceitação da vacina, ao conectar dois mil milhões de pessoas” a especialistas de saúde através do Centro de Informações Covid-19 e pop ups educacionais no Facebook e Instagram, e ajudando “quatro milhões de pessoas nos Estados Unidos a aceder às vacinas através da nossa ferramenta de localização”, acrescenta.

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