EUA: ex-Comissário de seguros da Georgia condenado por 37 crimes

  • ECO Seguros
  • 16 Agosto 2021

Após liderar uma seguradora pública cerca de 5 anos, Jim Beck foi indiciado 5 meses depois de tomar posse como comissário estadual de seguros. Julgado por fraudes, foi considerado culpado.

Jim Beck chefiou a agência de regulação de seguros da Georgia (EUA) de janeiro a maio de 2019, quando foi suspenso por ter sido indiciado da prática de fraude e outros delitos. Um tribunal de júri condenou-o em julho de 2021 por 37 crimes, menos um do que o total da acusação que o levou a julgamento, na cidade de Atlanta.

Antes de ser Insurance and Safety Fire Commissioner – cargo público de direção a que acedeu através de eleições, nomeação do governador estadual para mandato de quatro anos e juramento na tomada de posse -, Jim esteve à frente da GUA – Georgia Underwriting Association, seguradora pública financiada por contribuições de outros operadores e que fornece proteção de habitação a famílias com menos recursos e outras coberturas mínimas a pessoas e pequenos negócios locais, em particular para situações de catástrofe e desastres naturais.

Através de um esquema de faturação orquestrado entre entidades por si controladas e uma outra empresa (Green Technologies, alegadamente pertencente a um primo), Beck desviou cerca de 2,5 milhões de dólares faturados por serviços fictícios cobrados à GUA.

Segundo o site do Insurance Journal, que cita Sekret Sneed uma das advogadas de acusação, a denominada Creative Consultants, tida como uma das empresas prestadoras dos falsos serviços, nunca existiu de facto. O nome é apenas uma conta bancária “movimentada pela família Beck,” afirmou Sneed acrescentando que o arguido também cometeu fraude fiscal. Na argumentação em tribunal, Brent Gray, outro advogado assistente do Procurador-Geral dos EUA, referiu-se ao réu com qualificativos variados: um “fala-barato, ordinário. Um burlão.”

Peculato e fraude em comunicação eletrónica (e-mail). Um dos casos de mais focados no julgamento refere-se à aquisição de um projeto informático “inovador” para inspeção dos imóveis segurados. Pago, o software nunca chegou à seguradora e o dinheiro circulou até uma conta bancária controlada por Beck, reportou a imprensa local que acedeu ao conteúdo das audições no tribunal municipal de Atlanta.

Após julgamento que durou oito dias, dois dos quais a ouvir mais de 20 testemunhas, entre as quais o primo de Jim, e argumentos da acusação e da defesa, os jurados não demoraram 2 horas para decidir e anunciar o veredito: “culpado.”

Condenado, Jim Beck encontra-se em prisão domiciliária, aguardando sentença agendada para outubro. Desde que foi suspenso, em maio de 2019, continua a auferir salário anual em torno de 200 mil dólares.

Após notícia da condenação do seu antecessor, John F. King, funcionário público com longa experiência policial, empossado Insurance Commissioner em julho de 2019, divulgou uma nota assinalando tratar-se de um dia sombrio para a Georgia, mas a louvar o trabalho dos procuradores federais para que a Justiça funcionasse no processo de desvio de fundos da GUA.

No trimestre encerrado em março passado, a seguradora registou cerca de 3,97 milhões de dólares em volume bruto de prémios, menos 10% face a igual período do exercício anterior. O resultado técnico (prémios líquidos menos sinistros e despesas operacionais e administrativas) ascendeu a 1,7 milhão, a recuperar de 1,06 milhão de dólares negativos um ano antes, indica informação da companhia.

Nos EUA, as agências estaduais de regulação de seguros (organismos que têm competência para emitir e ou cancelar licenças de atividade seguradora, fiscalizar e zelar pelo cumprimento de regulamentação setorial, bem como proteger e informar consumidores), são dirigidas por Directors ou Commissioners, representados pela NAIC (National Association of Insurance Commissioners), organização setorial e profissional fundada em 1871.

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Candidaturas a incentivos fiscais à I&D empresarial batem novo recorde em 2020

  • Lusa
  • 16 Agosto 2021

Em 2020, houve mais 38% de candidaturas, 27% de investimentos declarados pelas empresas e 24% de projetos, em comparação com o ano anterior.

As candidaturas a incentivos fiscais à investigação e desenvolvimento empresarial bateram em 2020 um novo recorde, somando 3.283 e um investimento superior a 1.500 milhões de euros, anunciou esta segunda-feira a Agência Nacional de Inovação (ANI).

Face ao ano fiscal de 2019, registou-se um aumento de 38% no número de candidaturas, de 27% nos investimentos declarados pelas empresas (para um total de 1.558 milhões de euros) e de 24% no total de projetos, que ultrapassaram os 8.000 e envolveram a participação de mais de 1.100 doutorados.

Em comunicado, a ANI avança que, do investimento declarado em 2020, cerca de 400 milhões de euros foram investidos em fundos de capital de risco para projetos de investigação e desenvolvimento (I&D).

O crédito fiscal solicitado pelas empresas no âmbito do SIFIDE – Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação & Desenvolvimento Empresarial rondou os 745 milhões de euros, mais 36% do que no ano anterior. Das empresas que, até 21 de julho de 2021, apresentaram candidaturas ao SIFIDE relativas ao exercício fiscal de 2020, 680 não o tinham submetido no ano anterior.

“Verifica-se um crescimento significativo do investimento declarado em I&D pelas empresas desde 2017, reflexo do aumento do investimento das empresas no desenvolvimento de novos produtos/processos de base tecnológica, bem como do surgimento de fundos de capital de risco em I&D”, salienta a ANI. Segundo adianta, o crédito atribuído face ao solicitado “ronda os 90% desde 2017”.

Em 2020, a região Norte apresentou 41% das candidaturas ao SIFIDE (1.343), seguida da Área Metropolitana de Lisboa (28%) e do Centro (23%). Já ao nível do investimento declarado, o Norte representa 38% do total, com 595 milhões de euros, seguido pela Área Metropolitana de Lisboa (37%), com 576 milhões de euros, em linha com as tendências observadas desde 2015.

Entre os setores com maior volume de candidaturas e de investimento declarado em I&D entre 2015 e 2020 a ANI destaca as “atividades de informação e comunicação”, “consultoria técnica, científica e serviços de apoio” e “comércio por grosso e a retalho”, nos serviços; e “produtos e preparações farmacêuticas”, “equipamento informático, elétrico, eletrónico e de ótica”, “indústrias alimentares e bebidas” e “material de transporte”, nas indústrias transformadoras. No que se refere aos fundos de apoio à I&D, em 2020 registaram-se 1.004 candidaturas de investimento, mais 74% face a 2019.

De acordo com a ANI, estes investidores subscreveram cerca de 400 milhões de euros em 2020, montante esse que terá de ser investido durante os próximos anos em atividades de I&D.

Até ao final de 2019, este investimento em I&D somou cerca de 18 milhões de euros, estando ainda “em fase de apuramento” o investimento feito pelos fundos em atividades de I&D durante o ano 2020.

Citada no comunicado, a presidente da ANI considera que “o SIFIDE teve um crescimento muito expressivo” em 2020, destacando que o número de empresas com doutorados a realizar atividades de I&D “tem aumentado de forma continuada”.

“Os dados do SIFIDE mostram que em 2020 houve 470 empresas com 1.180 doutorados a realizar I&D, quando, no início do SIFIDE II (2014), estes valores eram bem inferiores (188 empresas e 417 doutorados), representando um aumento de 182% em recursos humanos altamente qualificados”, refere Joana Mendonça.

Salientando que “a despesa associada a um doutorado apresentada ao SIFIDE é majorada em 20%”, a responsável nota que, “por cada euro investido na remuneração de um doutorado, a empresa pode recuperar entre 0,39 e 0,99 euros”.

O SIFIDE propõe-se aumentar a competitividade das empresas, apoiando o seu esforço em I&D através da dedução à coleta do IRC de uma percentagem das respetivas despesas de I&D (na parte não comparticipada a fundo perdido pelo Estado ou por Fundos Europeus).

As despesas de Investigação apoiadas pelo SIFIDE são as realizadas pelo sujeito passivo de IRC com vista à aquisição de novos conhecimentos científicos ou técnicos ou à exploração de resultados de trabalhos de investigação ou de outros conhecimentos científicos ou técnicos com o objetivo de descobrirem ou melhorarem substancialmente matérias-primas, produtos, serviços ou processos de fabrico.

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Como potenciar a aprendizagem contínua das nossas pessoas?

  • PESSOAS + EY
  • 16 Agosto 2021

Ana Luísa Antunes, Senior Consultant EY, People Advisory Services, explica como é que as organizações podem fomentar a aprendizagem dos seus colaboradores.

Ouvimos com frequência falar dos impactos que a pandemia causou na gestão das equipas, nas formas de trabalhar e no uso da tecnologia. Mais do que nunca, as organizações procuram agora colaboradores com as competências certas para lidar com os desafios do futuro, incluindo a resiliência, a inovação, o pensamento analítico e a utilização de ferramentas digitais.

Para fazer face às incertezas e às mudanças constantes a que temos vindo a assistir no mundo do trabalho, uma outra competência se impõe: a capacidade de aprendizagem. Os chamados “lifelong learners” – aqueles que são curiosos, procuram aprender continuamente, pedem feedback e gostam de se sentir desafiados – são vistos pelas organizações como um asset cada vez mais importante, permitindo que se mantenham competitivas e relevantes ao longo do tempo.

Mas como podemos potenciar a aprendizagem contínua das nossas pessoas, tornando-a parte integrante do quotidiano de trabalho?

Em primeiro lugar, importa investir em plataformas internas – com formações, artigos, vídeos e outros materiais informativos – que sejam simples e intuitivas. O tradicional portal de formação pode tornar-se numa ferramenta que raramente é utilizada para além dos cursos obrigatórios atribuídos aos colaboradores se a informação estiver dispersa e se forem necessários muitos “cliques” para chegar aos conteúdos necessários. Investir numa solução ou plataforma mais rápida, com conteúdos que são catalogados por temática e atualizados ao longo do tempo pode ajudar a ultrapassar este desafio.

Por outro lado, se é verdade que cada vez mais as organizações apostam na aprendizagem online, também sabemos que esta não substitui a aprendizagem presencial. Conjugar de forma complementar estas duas modalidades torna-se essencial, sem esquecer a importância de possibilitar a personalização dos percursos de aprendizagem face às necessidades e interesses dos colaboradores.

"Ao potenciar a aprendizagem contínua dos colaboradores e ao estabelecer uma cultura lifelong learning, as organizações incentivam as suas pessoas a manter-se atualizadas, inovadoras, curiosas e capazes de lidar com as mudanças constantes do mundo atual.”

Ana Luísa Antunes

Senior Consultant EY, People Advisory Services

Adicionalmente, importa integrar a formação nos objetivos dos colaboradores, discutindo KPI’s e milestones de aprendizagem durante as reuniões de avaliação, e monitorizando a sua evolução ao longo do tempo através de check-in informais com os membros das equipas.

Os programas de mentoring podem igualmente ser utilizados como aceleradores da aprendizagem, através dos quais mentor (tipicamente um líder ou responsável de equipa) e mentee definem um programa ou percurso de formação para o desenvolvimento de competências específicas. O mentor tem o papel de aconselhar e apoiar o crescimento do seu mentee, impactando de forma positiva o seu desenvolvimento; o mentee, por sua vez, deve procurar de forma ativa orientação e feedback, assim como estabelecer objetivos alinhados com as suas preferências e necessidades.

Outras iniciativas passam por implementar programas de apoio à formação académica (tais como bolsas de estudo) ou formação experiencial, permitindo aos colaboradores explorarem os seus talentos (por exemplo cursos de fotografia, escrita criativa, entre outros); promover a participação dos colaboradores em seminários, conferências e outros eventos que possam trazer novos conhecimentos; e organizar reuniões de colaboração entre equipas onde o foco é a partilha de experiências, projetos e novos desafios, numa ótica de entreajuda e cooperação.

D.R. / EY

Ao potenciar a aprendizagem contínua dos colaboradores e ao estabelecer uma cultura lifelong learning, as organizações incentivam as suas pessoas a manter-se atualizadas, inovadoras, curiosas e capazes de lidar com as mudanças constantes do mundo atual.

Afinal de contas, o desenvolvimento contínuo passa, também, pela vivência de desafios, um após o outro.

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Crédito ao consumo atinge 3 mil milhões de euros no primeiro semestre

No primeiro semestre deste ano, o valor financiado atingiu os 3 mil milhões. Está acima de 2020, mas ainda abaixo do período pré-pandemia.

O montante concedido de novos créditos ao consumo atingiu os 3 mil milhões no primeiro semestre deste ano, mais do que no mesmo período do ano passado. No entanto, fica abaixo dos 3,56 mil milhões verificados no período pré-pandemia, de acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP) divulgados esta segunda-feira.

Comparando o primeiro semestre com o mesmo período de 2020, durante o qual os bancos e financeiras concederam um total de 2,77 mil milhões de euros em crédito ao consumo, verificou-se uma subida de 8,57% no financiamento.

Ainda assim, o valor atingido nos primeiros seis meses deste ano traduz-se numa redução de 15,4% face ao mesmo período de 2019. A maior diferença face ao primeiro semestre de 2019, quando a pandemia ainda não tinha surgido, centra-se no crédito pessoal e automóvel, sendo que os cartões e descoberto tiveram uma redução menor.

Já olhando apenas para o mês de junho deste ano, o crédito ao consumo caiu para cerca de 568 milhões de euros, face a maio. Valor traduz-se numa diminuição de 3,9% relativamente a maio de 2021, segundo os dados do BdP. Mesmo assim, junho foi o quarto mês consecutivo em que os montantes concedidos ficaram acima dos 500 milhões de euros.

Foi na rubrica dos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto que a queda do valor concedido em crédito foi maior (7,2%), seguindo-se o crédito pessoal, que recuou 5,2% em cadeia.

Quanto ao crédito pessoal, durante junho, a queda deveu-se principalmente a um recuo de 5,6% face a maio nos financiamentos sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades.

No financiamento automóvel, destaque para o ALD de novos e o crédito com reserva de propriedade de novos, que registaram a maior subida em relação a maio. Registou-se assim uma inversão da tendência registada no quinto mês do ano, durante o qual as vendas de veículos aumentaram, com a reabertura da economia, e quando sobressaía o crédito para usados.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h15)

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Estas são as dez startups portuguesas mais valiosas

Da área da moda de luxo até à tecnologia, as startups portuguesas têm crescido no mercado. A mais valiosa é a Farfetch, com 15,6 mil milhões de euros.

Em Portugal, tem-se assistido a um crescimento de mercado do ecossistema das startups, que são cada vez mais valiosas. Desde a área da moda de luxo até à tecnologia, as startups portuguesas valem milhões e milhões de euros. 15,6 mil milhões de euros é o valor da empresa portuguesa mais valiosa.

Segundo os dados disponibilizados pela Startup Portugal, o primeiro unicórnio com ADN português, a Farfetch, é o mais valioso no país. A plataforma tecnológica líder global para a indústria da moda de luxo vale cerca de 15,6 mil milhões de euros.

A completar o top três estão a OutSystems (soluções de low-code) e a Talkdesk (soluções de cloud contact center). A primeira está avaliada em cerca de 9,5 mil milhões de euros. Já a segunda tem um valor estimado de 9,1 mil milhões.

Fonte: Startup Portugal

Logo a seguir, em quarto lugar, surge a Remote, uma startup de tecnologia que simplifica os processos de onboarding remotos. A empresa vale cerca de 909 milhões de euros. A fechar o top 5, está a Feedzai também com um valor estimado de 909 milhões de euros. A empresa desenvolve tecnologia que ajuda bancos e outras empresas financeiras a prevenir fraudes em pagamentos, lavagem de dinheiro e outros tipos de iniciativas ilícitas, recorrendo a inteligência artificial e machine learning.

A criadora do primeiro sistema digital de tratamento de patologias musculoesqueléticas, a SWORD Health, está avaliada em 455 milhões de euros, ocupando o sexto lugar da tabela.

Ainda no top 10 está a DefinedCrowd – tecnológica que trabalha com inteligência artificial -, com um valor estimado entre 184 e 275 milhões de euros, a 360imprimir/BIZAY – plataforma de produtos e serviços de marketing para PME e profissionais -, com um valor entre 128 e 192 milhões de euros, a Uniplaces – plataforma de arrendamento de quartos -, com 87 a 131 milhões, e, por fim, a Good Chain com um valor entre 84 e 125 milhões de euros.

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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IUC referente a julho pode ser pago até 31 de agosto sem multas

  • Lusa
  • 16 Agosto 2021

O imposto conhecido como "selo do carro" referente às matrículas automóveis de julho pode ser pago até 31 de agosto, sem penalidades nem acréscimos.

O Imposto Único de Circulação (IUC) referente às matrículas automóveis de julho pode ser pago até 31 de agosto, sem penalidades, esclarece a Autoridade Tributária e Aduaneira numa nota publicada no portal das Finanças.

O prolongamento deste prazo de pagamento do imposto é devido ao novo regime de férias fiscais, previsto na Lei Geral Tributária (LGT) que introduziu o diferimento e suspensão extraordinários de prazos.

“Considerando o diferimento de prazos previsto no art. 57-A da LGT, o pagamento do IUC relativo aos veículos com aniversário de matrícula no mês de julho pode ser efetuado até ao dia 31 de agosto, sem quaisquer acréscimos ou penalidades”, lê-se na nota publicada no portal das Finanças.

O IUC, vulgarmente denominado “selo do carro”, é liquidado no mês de aniversário do veículo automóvel.

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Já pode pedir os seus manuais escolares gratuitos

  • Carolina Bento
  • 16 Agosto 2021

Os cheques para ter acesso a manuais escolares gratuitos só serão entregues quando as turmas estiverem concluídas.

Já pode solicitar os manuais escolares gratuitos a partir desta segunda-feira, através do registo na plataforma MEGA – Manuais Escolares Gratuitos ou na aplicação Edu Rede Escolar. Os vales só serão emitidos quando as turmas estiverem concluídas.

Começa esta segunda-feira, dia 16, o prazo para o pedido dos vales para acesso aos manuais escolares gratuitos para todos os alunos do 2º, 3º e 4º ano do primeiro ciclo; do 6º ano do segundo ciclo; do 8º e 9º do terceiro ciclo; e 11º e 12º do ensino secundário.

Para os alunos que mudaram de ciclo de estudos, o pedido pode ser feito a partir de 23 de agosto, sendo eles: os alunos que começarem, no ano letivo de 2021/2022, o 1º ano do primeiro ciclo; o 5º ano do segundo ciclo; o 7º ano do terceiro ciclo; e o 10º ano do ensino secundário.

Na primeira vez que os encarregados de educação acedam ao portal, têm de confirmar o NIF (número de identificação fiscal). Para confirmar, são necessários os dados de acesso ao Portal das Finanças.

Assim que acederem ao portal, os encarregados deverão ter acesso aos dados escolares das crianças a seu cargo; os vales que correspondem aos manuais escolares e a lista das livrarias onde se podem levantar, sendo que estes vales só serão emitidos quando as turmas estiverem concluídas.

No momento do levantamento, os vales têm de ser apresentados ou em formato digital ou impressos, mas podem ser dados em papel pela escola, caso o encarregado tenha essa necessidade.

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China prevê desaceleração económica devido a vírus e inundações

  • Lusa
  • 16 Agosto 2021

Devido às enchentes de verão e às medidas de prevenção contra o novo coronavírus, o crescimento da economia chinesa deve abrandar no segundo semestre de 2021.

O crescimento da economia chinesa deve abrandar, no segundo semestre do ano, devido às enchentes de verão e às medidas de prevenção contra o novo coronavírus, apontou esta segunda-feira fonte do Governo chinês.

A economia chinesa segue uma “tendência de recuperação” em relação à desaceleração induzida pela pandemia, no ano passado, mas deve enfraquecer, após um primeiro semestre relativamente forte, admitiu Fu Linghui, porta-voz do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país asiático.

“A principal tendência de crescimento económico deste ano será de abrandamento após aceleração”, observou Fu, em conferência de imprensa.

Fu não avançou com uma previsão de crescimento. Analistas do setor privado dizem que a segunda maior economia do mundo deve atingir um crescimento homólogo de 8%, já que 2020 ficou marcado por uma desaceleração no crescimento, devido à pandemia da Covid-19.

As vendas a retalho em julho subiram 8,5%, face aos 12,1% no mês anterior, embora o consenso dos analistas fosse de que chegaria a 11,5%. A produção fabril cresceu 6,4%, abaixo da projeção de 7,9%.

“O impulso de crescimento enfraqueceu drasticamente”, observou num relatório Louis Kuijs, analista da Oxford Economics.

A economia chinesa foi afetada por inundações de verão excecionalmente severas, que paralisaram cidades inteiras no centro da China, em julho, resultando em centenas de mortos e pesados prejuízos.

As últimas semanas ficaram também marcadas por surtos da variante delta do novo coronavírus em várias províncias do país, o que levou as autoridades a voltarem a impor medidas de confinamento e controlo sobre as viagens domésticas e negócios.

“Devido à abordagem de ‘tolerância zero’ da China em relação à Covid-19, futuros surtos continuarão a representar um risco significativo para as perspetivas” económicas, disse Kuijs.

O Governo chinês informou anteriormente que o crescimento económico abrandou para 7,9%, no segundo trimestre do ano. Entre janeiro e março, a economia registou um crescimento de 18,3% – o número beneficia do efeito de base na comparação com o período homólogo, quando a atividade económica da China foi suspensa, devido à pandemia.

Fu Linghui expressou confiança de que as perspetivas de longo prazo são positivas.

“A economia vai manter uma recuperação estável”, disse o responsável, acrescentando que “a qualidade do desenvolvimento vai continuar a melhorar”.

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Hospital Militar de Belém fica para os militares

O Hospital Militar de Belém deixa de estar disponível para rentabilização e passa a ser usado apenas para domínio militar.

O Hospital Militar de Belém foi retirado da lista de imóveis para rentabilizar e passa a ser usado apenas para fins militares, de acordo com o decreto-lei publicado esta segunda-feira em Diário da República.

A alteração de objetivos estratégicos para o imóvel designado por PM 7/Lisboa – Hospital Militar de Belém impõe a sua manutenção no domínio militar”, lê-se no decreto de lei. O despacho entra em vigor a 17 de agosto.

Com esta alteração, o Hospital Militar de Belém “deixa de estar disponível para rentabilização no âmbito da Lei das Infraestruturas Militares”. O Governo justifica que a “experiência deste último ano e meio revelou a importância de manter aquele imóvel no domínio militar”.

A situação de emergência de saúde pública internacional, determinou que, no âmbito do apoio da Defesa Nacional ao combate à pandemia, fosse considerado essencial operacionalizar uma capacidade especialmente vocacionada ao apoio do dispositivo nacional de combate à pandemia Covid-19, pelo que foram realizadas obras no PM7/Lisboa, com vista a garantir um apoio de retaguarda no combate à pandemia Covid-19.

Estas obras no Hospital Militar de Belém derraparam e custaram mais do triplo estipulado. Inicialmente estava previsto que a reabilitação de três dos cinco pisos do antigo Hospital Militar de Belém custasse 750 mil euros, mas a fatura passou os dois milhões de euros. Esta derrapagem no orçamento levou a uma auditoria conduzida pela Inspeção-Geral da Defesa Nacional.

O ministro da Defesa garantiu, no dia seguinte, que o objetivo de estabelecer uma unidade de cuidados continuados no Hospital Militar de Belém se mantém. “Manter [o imóvel] na esfera militar é a única forma de atingir o objetivo, porque se não se mantiver na esfera militar, se for alienado, bom, deixamos de ter qualquer direito de opinar sobre o uso a dar ao edifício”, explicou o ministro João Gomes Cravinho, em declarações à Lusa, rejeitando que esteja em causa um recuo nesta matéria.

Notícia atualizada na terça-feira 17 de agosto às 13h41 com as declarações do ministro da Defesa

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SIMFE vão dar crédito para ajudar empresas. Têm ano e meio para entrar em bolsa

A partir de setembro, o regime das sociedades de investimento mobiliário para fomento da economia vai mudar, tornando-se mais favorável.

O regime das sociedades de investimento mobiliário para fomento da economia (SIMFE) vai mudar, a partir do próximo mês. De acordo com o decreto-lei publicado em Diário da República, as ações que representam o capital social destas sociedades passam a poder ser admitidas à negociação, tendo tal entrada na bolsa de acontecer no prazo máximo de ano e meio. Por outro lado, as SIMFE vão passar a poder dar crédito para ajudar as empresas.

O diploma que revê o regime jurídico da SIMFE foi aprovado em Conselho de Ministros no início de julho e mereceu o “sim” do Presidente da República no começo de agosto, tendo sido publicado esta segunda-feira. Segundo este decreto-lei, as SIMFE passam a ser qualificadas como sociedades de investimento alternativo especializado, em vez de organismos de investimento coletivo comuns.

Além disso, as ações que representam o seu capital social passam a estar admitidas à negociação (tanto no mercado regulamentado, como no sistema de negociação multilateral), tendo esse processo de acontecer no prazo máximo de um ano e meio após a sua constituição. É importante explicar que o diploma prevê o prazo limite de um ano, mas admite que este possa ser alargado em seis meses pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O investimento das SIMFE em empresas elegíveis poderá ter por objeto valores mobiliários representativos de dívidas ou poderá, em alternativa, concretizar-se através de créditos originados nessas sociedades ou em entidades terceiras. Aliás, 50% do investimento das SIMFE deverá ser aplicado em empresas elegíveis, sendo que, até agora, o investimento aplicado não poderia ser inferior a 70%.

Também passa a ser possível avançar com investimento conjuntos, através da titularidade conjunta de instrumentos financeiros ou de investimentos simultâneos por parte de entidades públicas ou privadas nos mesmos projetos. Tal é sinónimo de uma ampliação dos canais de investimento, o que joga a favor do objetivo de potenciar e reforçar o processo de recuperação económica.

O diploma explica ainda que passará a aplicar-se às SIMFE o regime jurídico dos fundos de capital de risco, ainda que com as necessárias adaptações. Isto em matéria de supervisão e regulamentação, bem como no que respeita a requisitos de idoneidade e experiência profissional dos órgãos de administração e de fiscalização.

Tudo somado, as alterações ao regime em causa resultam num enquadramento mais favorável e adequado ao exercício das SIMFE. Por exemplo, uma vez que as ações representativas do capital social destas sociedades passam a poder ser negociadas no sistema de negociação multilateral, o regime torna-se mais flexível e atrativo. Além disso, com este regime revisto, assegura-se a dinamização do mercado de capitais com vista à diversificação das fontes de financiamento das empresas.

O decreto-lei publicado esta segunda-feira entra em vigor a 1 de setembro. Na nota que acompanhou a sua promulgação, o Presidente da República lamentou “a grande dificuldade de as autarquias poderem recorrer ao novo regime”.

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Nas notícias lá fora: Trump, Faurecia e o Cybertruck

  • ECO
  • 16 Agosto 2021

Trump pede a "demissão" de Biden por causa da situação no Afeganistão, enquanto a Faurecia de França quer comprar a alemã Hella por 6,7 mil milhões. Economia chinesa está sob pressão.

Donald Trump pede a “demissão” de Joe Biden por causa do Afeganistão, mas também pela gestão da pandemia e a economia. A China faz soar sinais de alerta, após um travão por causa dos novos casos de Covid-19. A Faurecia de França quer comprar a participação da alemã Hella por 6,7 mil milhões de euros, enquanto os bancos espanhóis estão a aumentar os juros nos depósitos para reterem clientes, mas também para atraírem novos.

Europa Press

Trump pede a “demissão” de Biden por causa do Afeganistão

O antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu a “demissão” do atual presidente, Joe Biden, tendo em conta a tomada do poder pelos Talibãs no Afeganistão. “É tempo de Joe Biden se demitir pelo que permitiu que acontecesse ao Afeganistão, juntamente com o tremendo aumento de casos de Covid-19, a catástrofe na fronteira [dos EUA com o México], a destruição da independência energética e a nossa economia aleijada”, afirmou Trump. A estas críticas juntou-se o líder republicano na Câmara dos Representantes dos EUA, Mitch McConnell, que descreveu o papel dos Estados Unidos no Afeganistão como “vergonhoso”.

Leia a notícia completa na Europa Press (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Faurecia de França quer comprar a alemã Hella por 6,7 mil milhões

A Faurecia, fabricante francesa de equipamento automóvel, chegou a acordo para comprar a participação da família Hueck na Hella, da Alemanha, por 6,7 mil milhões de euros. Com esta fusão, as empresas querem mudar o foco dos automóveis movidos a combustão para veículos elétricos. “Juntos, estaremos numa posição ideal para responder aos desenvolvimentos estratégicos que estão a transformar a nossa indústria”, disse Patrick Koller, chefe executivo da Faurecia. As vendas de carros com motor a combustão caíram 25% o ano passado. Para Koller, sem dúvida que o futuro será elétrico. “Os veículos elétricos irão aumentar constantemente. Este é o futuro”, destaca.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Economia chinesa está sob pressão

A produção na China e as vendas a retalho abrandaram acentuadamente em julho, ficando aquém das expectativas, em resultado tanto do crescimento de novos casos de Covid-19 como das inundações que assolaram o país. A produção industrial na segunda maior economia do mundo aumentou 6,4% em julho, de acordo com dados do National Bureau of Statistics (NBS). Os economistas previam um aumento de 7,8% após um crescimento de 8,3% em junho. As vendas a retalho aumentaram 8,5% em julho em relação ao período homólogo, muito abaixo do aumento previsto de 11,5% e do aumento de 12,1% em junho.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

El Economista

Banca reforça juros nos depósitos para atrair novos clientes

A banca está a subir os juros que oferece aos clientes com depósitos de modo a evitar a “fuga” dos clientes para instituições concorrentes e a atrair novas contas. As taxas associadas aos depósitos com maturidade entre um e dois anos subiram de 0,06% para 0,46% em menos de um ano. Isto apesar de os bancos terem atualmente liquidez em excesso.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Business Insider

“Casa” para o Cybertruck já tem pré-encomendas de 80 milhões de dólares

Uma empresa de inteligência artificial e software está a criar acessórios para o Tesla Cybertrucks, que será uma pequena casa sobre rodas. O Cyberlandr, que custa 50 mil dólares (42 mil euros), será produzido e entregue em conjunto com o Cybertruck. O CEO da empresa revela que já tem 80 milhões de dólares (68 milhões de euros) em pré-encomendas.

Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Alemanha vai vender 5% da posição na Lufthansa

  • ECO
  • 16 Agosto 2021

Fundo de estabilização económica, que detém 20% do capital da companhia aérea alemã, vai reduzir essa posição em um quarto, ou seja, em 5%. Objetivo será vender tudo.

A Alemanha vai começar já a desfazer-se da posição que assumiu no capital da Deutsche Lufthansa, no âmbito da injeção de liquidez feita à companhia aérea para a ajudar a superar do impacto da Covid-19.

O ministro das Finanças alemão revelou que o fundo de estabilização económica, que detém 20% do capital da empresa, vai reduzir essa posição em um quarto, ou seja, em 5%. De acordo com o MarketWatch (acesso livre), o processo arranca já, devendo os títulos ser alienados ao longo das próximas semanas.

Recorde-se que a Lufthansa negociou um apoio no valor de seis mil milhões de euros logo em junho de 2020, isto é, nos primeiros meses da pandemia. A transportadora acabou por receber um total de nove mil milhões para enfrentar os impactos da crise pandémica.

O processo agora anunciado será um primeiro passo na venda da participação do Estado na companhia aérea, sendo o objetivo da Alemanha alienar a totalidade da posição. Sendo dispersada esta posição, a Lufthansa poderá voltar a olhar para operações de consolidação, o que será acompanhado de perto em Portugal, pelo Governo e a TAP.

Recorde-se que a Comissão Europeia resolveu enviar para “investigação aprofundada” a aprovação do plano de reestruturação da TAP. Esta nova fase de investigação, segundo apurou o ECO, vai demorar pelo menos mais três meses e durante este período o Governo vai ter de negociar com a Comissão Europeia no sentido de convencer Bruxelas da bondade do plano de restruturação.

Um dos trunfos que o Governo tem na manga é a entrada de um privado no capital da TAP e o ECO sabe que o Governo já fez contactos com a Lufthansa para que a companhia de bandeira alemã possa entrar na TAP, com uma posição minoritária. Esta operação seria vista com bons olhos pela Comissão Europeia e ajudaria a desbloquear a aprovação do plano de restruturação.

Aparentemente o interesse é recíproco, tendo a Lufthansa também já dados sinais ao Governo de querer avançar para a TAP. Esta não é a primeira vez que a empresa alemã manifesta o interesse no capital da TAP e chegou a estar em negociações avançadas com David Neeleman para ficar com uma participação na companhia aérea de bandeira portuguesa. Em fevereiro de 2020, Neeleman e os alemães estavam prestes assinar um acordo quando chegou a pandemia e fez abortar o negócio.

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