Candidatos à Efacec reduzidos a dois grupos portugueses

No dia da apresentação de propostas vinculativas, das dez propostas iniciais sobraram dois candidatos à compra da Efacec, a Sodécia e a DST.

O prazo limite para a apresentação de propostas vinculativas para a reprivatização da Efacec terminou esta segunda-feira às 13h e a Parpública só recebeu duas – dos dois grupos portugueses DST e Sing-Investimentos Globais (ligada à empresa industrial Sodecia), tal como o ECO avançou.

Oficialmente, nem a Parpública, nem o Ministério das Finanças, nem o Ministério da Economia quiseram confirmar esta informação, mas o ECO sabe que o Governo vai ter de optar entre estes dois candidatos nacionais para vender a participação de 71,73% da Efacec que assumiu na sequência do envolvimento de Isabel do Santos no Luanda Leaks. Nenhum dos outros três candidatos — o Chint Group Corporation, da China, a Elsewedy Electric, do Egito, e a espanhola Iberdrola — avançou para a segunda fase de apresentação de propostas vinculativas.

A desistência pode estar relacionada com a degradação das contas da empresa que fechou o ano passado com uma dívida financeira de 184,2 milhões, mais 63,1 milhões face ao ano anterior. Apesar de o relatório e contas mencionar um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo de 20,2 milhões de euros, em 2020, na due diligence os concorrentes apontam antes para um EBITDA negativo ajustado de 60 milhões em 2020 e de 30 milhões este ano, apurou o ECO.

As empresas concorrentes comprometem-se a capitalizar a Efacec, mas não estarão disponíveis a pagar pelas ações. Os detalhes das duas propostas não são conhecidos, mas uma fonte conhecedora do processo garante ao ECO que ambos os candidatos terão exigido garantias públicas para avançar com o negócio. O Jornal de Negócios (acesso pago) avançou esta segunda-feira que Isabel dos Santos não vai ter direito a qualquer indemnização pela nacionalização porque a participação já tinha um valor negativo nessa altura. Mas o próprio Estado também não deverá receber qualquer receita pela venda dos 71,73%.

Siza Vieira disse, na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros em que foi aprovada a resolução que selecionou cinco das dez propostas não vinculativas para avançarem no processo de reprivatização, que não esperava “perdas para o Estado” com este processo. E nessa resolução é claro que na escolha vai pesar a capacidade financeira da empresa.

A Efacec contraiu um empréstimo de 70 milhões de euros junto de um sindicato bancário, em agosto do ano passado, e que tem de começar a ser pago trimestralmente em novembro deste ano. A última tranche está prevista para junho de 2024. O crédito beneficia de uma garantia pública de 90%, assegurada pela Norgarante, e o risco de default da empresa divide o Banco Português de Fomento e o Ministério das Finanças, tal como o ECO avançou em abril.

O relatório e contas da empresa revela que, “ao longo de 2020, a Efacec aderiu também a moratórias legais com o objetivo de alongar a maturidade de alguns dos seus financiamentos, nomeadamente do empréstimo sindicado contratado em 2014, cujo reembolso se modificou para janeiro de 2023 e janeiro de 2024, e de diversas linhas de mais curto prazo, cujo vencimento ocorrerá a partir de setembro de 2021”.

Em termos de maturidade, “a dívida encontra-se estruturada de forma a garantir estabilidade às operações e a retirar pressão relativamente ao seu reembolso ou refinanciamento”, diz a empresa no mesmo relatório e contas. Cerca de 50% da dívida (92,1 milhões de euros) têm vencimento apenas em 2024, 39,2 milhões de euros em 2023 e 22,3 milhões de euros em 2022. “A restante dívida, na qual se incluem linhas em sistema de revolving — num valor aproximado de 30 milhões de euros – será reembolsada ou refinanciada ao longo de 2021, de acordo com o plano de redução de dívida previsto”, lê-se no documento.

O Executivo tem agora até 2 de setembro para tomar uma decisão sobre qual o vencedor do processo, embora o caderno de encargos publicado em Diário da República prevê que o processo de reprivatização da Efacec ainda pode ser suspenso ou anulado se o Executivo assim o entender.

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5 coisas que vão marcar o dia

Esta terça-feira é apresentado o relatório da comissão de inquérito do Novo Banco. Matos Fernandes volta ao Parlamento e há novos dados sobre o mercado de crédito.

Terminada a comissão de inquérito ao Novo Banco, vai ser apresentado no Parlamento o relatório. Matos Fernandes volta à Assembleia da República para uma audição onde deverá voltar a falar sobre o preço dos combustíveis, enquanto o INE se prepara para divulgar as estatísticas rápidas relativas ao transporte aéreo no mês em que Portugal esteve na “lista verde” britânica. Nota também para as taxas implícitas no crédito à habitação e o inquérito ao mercado de crédito por parte do Banco de Portugal.

Revelado o relatório da comissão de inquérito do Novo Banco

O relatório da comissão de inquérito ao Novo Banco vai ser apresentado no Parlamento, esta terça-feira, às 10h00. No total, ao longo de pouco mais de três meses decorreram no parlamento 56 audições da Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução num total de 174 horas durante as quais os deputados questionaram e ouviram as explicações dos depoentes, desde o Governo aos reguladores, à gestão do banco e até os devedores.

Inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito

Apesar da pandemia, o novo crédito tem vindo a aumentar, especialmente para as famílias. E o inquérito aos bancos, realizado pelo Banco de Portugal, deverá dar pistas sobre o que aí vem, tanto em termos de concessão de financiamento como da facilidade ou dificuldade em obter esses empréstimos. Recorde-se que no anterior inquérito, revelado em abril, a banca sinalizava que os critérios de concessão iriam continuar a tornar-se mais restritivos, tanto no crédito a empresas como no financiamento a particulares.

Qual a taxa de juro implícita nos créditos à habitação?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga as taxas de juro implícitas no crédito à habitação referente a junho de 2021. A taxa de juro no crédito à habitação voltou a descer em maio, continuando a tendência que se tem vindo a observar há nove meses. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no quinto mês do ano, o juro implícito continuou abaixo dos 1%, situando-se em 0,82%, um novo mínimo.

Matos Fernandes de volta ao Parlamento

Esta terça-feira decorre a audição regimental do ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes. Numa altura que o Governo se prepara para avançar com um diploma para travar “subidas duvidosas” das margens de comercialização nos combustíveis, mas em que os preços continuam a disparar, Matos Fernandes deverá voltar a ser questionado sobre os máximos registados na gasolina e no gasóleo.

INE revela impacto da pandemia na aviação

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga, esta terça-feira, as estatísticas rápidas do transporte aéreo. Os dados são referentes a maio de 2021, seguindo-se a um mês de abril em que tinham passado pelos aeroportos nacionais 739,4 mil passageiros. Recorde-se que maio ficou marcado por um alívio nas restrições por causa da Covid-19, cá e lá fora, tendo Portugal beneficiado do facto de ter sido incluído no “corredor aéreo” britânico, o que fez disparar o número de visitantes do Reino Unido. O “verde” deu, no entanto, rapidamente lugar à lista “âmbar” por causa da variante Delta.

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Negrão admite mudanças na supervisão após inquérito ao Novo Banco

Fernando Negrão considera que o Parlamento pode tirar "consequências legislativas" do inquérito ao Novo Banco e apontou para mudanças na supervisão para que a banca "funcione bem na sua missão".

Em entrevista ao ECO, Fernando Negrão admite que o Parlamento pode retirar “consequências legislativas” da comissão de inquérito ao Novo Banco e apontou para mudanças que são necessárias ao nível da supervisão financeira.

“Há coisas que não estão bem e precisam de ser mudadas. Há coisas que, mudando, devem ter em atenção aquilo que é o papel da supervisão, tudo com um objetivo: que a banca funcione e funcione bem para aquilo que é a sua missão, que os portugueses bem conhecem”, afirmou o deputado social-democrata que presidiu à comissão de inquérito ao Novo Banco que discute esta terça-feira o relatório final, da autoria do deputado do PS Fernando Anastácio.

Segundo Negrão, que não quis antecipar-se às conclusões do relatório que ainda terá de ir a votação, “podem ser retiradas consequências legislativas” da comissão “se os partidos assim o entenderem”. “Cabe a cada um dos partidos, cada deputado ter ou não a iniciativa legislativa para alterar ou repor determinadas normas seja em que âmbito for, dentro daquilo que foi o objeto da comissão”, disse o social-democrata.

O Banco de Portugal é o supervisor da banca. No início do mês, o ministro das Finanças, João Leão, disse no Parlamento que o Governo está a procurar “simplificar a reforma da supervisão financeira para responder a algumas preocupações da primeira versão” da reforma encetada pelo seu antecessor, Mário Centeno.

Na sua auditoria, o Tribunal de Contas também sublinhou a necessidade de maior separação de funções entre o Banco de Portugal e o Fundo de Resolução, que é a entidade que tem injetado dinheiro no Novo Banco ao abrigo do mecanismo de capital contingente.

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Wall Street fecha em baixa na pior sessão desde outubro com avanço da pandemia

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

Investidores preferem uma posição mais defensiva com o aumento nos EUA dos casos médios diários de covid-19 para 30 mil contra os 11 mil registados em junho.

A bolsa nova-iorquina viveu esta segunda-feira a sua pior sessão desde outubro de 2020 e encerrou em baixa, com os investidores preocupados com o avanço da pandemia, em particular da variante delta.

Os resultados da sessão indicam que o índice Dow Jones Industrial Average perdeu 2,09%, para os 33.962,04 pontos. Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq recuou 1,06%, para as 14.274,98 unidades, e o S&P 500 caiu 1,59%, para as 4.258,49.

A descida relevante no segmento acionista foi compensada pelo aumento dos investimentos obrigacionistas, com o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos a baixar para 1,17%, o nível mais baixo desde fevereiro, dos 1,29% de sexta-feira.

Desta forma, os investidores reagiram às notícias de avanço da pandemia a nível mundial, designadamente da sua variante delta, que os analistas receiam que venha a prejudicar o crescimento da economia internacional.

Nos EUA, registou-se uma média diária de 30 mil novos casos de coronavírus na semana passada, que comparam com 11 mil no mês de junho, segundo as estatísticas dos Centros de Controlo e Prevenção das Doenças do país (CDC, na sigla em Inglês).

“Os investidores parecem prontos a adotar uma posição mais defensiva, enquanto se assiste a uma desaceleração dos resultados empresariais e do crescimento global”, considerou o chefe da estratégia de investimento da Morgan Stanley, Mike Wilson, em nota de análise.

Já Art Hogan, responsável pela estratégia da National Securities, disse: “Os investidores estão concentrados nas restrições ligadas ao coronavirus e no que isso significa para a atividade económica”.

Este analista citou “uma acumulação de más notícias” nos últimos dias, entre turistas banidos do espetáculo dos Jogos Olímpicos, em Tóquio, e o regresso da exigência do uso de máscara em Los Angeles. “As pessoas estão a pensar que outras regiões (nos EUA) vão seguir-se”, avisou.

“Parece que os investidores se querem proteger do risco” ao procurarem a dívida pública, sublinharam os analistas da Schwab.

As tensões entre a China e os EUA, em torno das “ciber atividades malévolas” de Pequim, segundo Washington, também influenciaram a disposição dos investidores.

Os 11 setores do S&P 500 terminaram todos em baixa, desde logo o da energia, no seguimento da decisão dos produtores de petróleo aumentarem a extração, quando o mercado se interroga sobre a procura.

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Ação popular pede 137 milhões de indemnização para lesados do iPhone

Associação acusa Apple de “publicidade enganosa” ao dizer que os telemóveis iPhone 7 a 12 têm resistência a líquidos, quando "na verdade não têm". Interpõe ação popular para indemnizar lesados.

A associação Ius Omnibus entregou esta segunda-feira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, uma ação popular que tem como objetivo “defender os consumidores portugueses lesados pelas práticas ilícitas da Apple relativas à transmissão de informação e publicidade enganosa sobre a resistência a líquidos de iPhones”.

Segundo a associação, em causa está o facto de a “Apple ter vendido, entre setembro de 2016 e a presente data, vários modelos de iPhone – desde o iPhone 7 ao 12 –, informando e publicitando que esses telemóveis têm determinadas características de resistência a líquidos que, na verdade, não têm”.

A Ius Omnibus considera que “a situação agrava-se pelo facto de a Apple recusar a cobertura da garantia dos iPhones para qualquer dano causado por líquidos. Em caso de sucesso, a ação levará a Apple a ser condenada a abster-se deste tipo de publicidade enganosa e a pagar compensações, estimadas numa média de 101 euros por iPhone, a todos os proprietários de iPhones 7 a 12″. Estima-se que a indemnização global seja de 137 milhões de euros.

A Ius Omnibus, que foi criada o ano passado com o objetivo de defender o direito dos consumidores, pede, assim, ao Tribunal que “declare a infração lesiva de interesses difusos e direitos dos consumidores e ordene o seu reconhecimento público pela Apple, imponha à Apple a cessação destas práticas ilícitas, ordene o pagamento pela Apple de indemnização a todos os consumidores portugueses afetados pelo dano de sobrepreço e declare o dever da Apple de indemnizar todos os consumidores portugueses que sofreram danos com reparação ou substituição de iPhones, permitindo que estes possam requerer posteriormente estas indemnizações”.

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Cotação do barril Brent em forte baixa de 6,75% para 68,62 dólares

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

A cotação do barril de crude Brent para entrega em setembro sofreu uma acentuada quebra no mercado de futuros de Londres, de 6,75%, e fechou a sessão a cotar em 68,62 dólares.

A cotação do barril de crude Brent para entrega em setembro sofreu esta segunda-feira uma acentuada quebra no mercado de futuros de Londres, de 6,75%, e fechou a sessão a cotar em 68,62 dólares (cerca de 58 euros)

O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, encerrou a cotar 4,97 dólares abaixo dos 73,59 dólares com que tinha fechado as transações na sexta-feira.

Na base do comportamento do preço no dia de hoje esteve a decisão do grupo OPEP+, que junta os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) com dez aliados, como a Federação Russa, de aumentar a sua produção.

A decisão desta segunda-feira colocou um fim à tendência das últimas semanas de subida do preço do barril.

Depois de fechar em alta na sexta-feira, o petróleo acusou desde o início da sessão o anúncio do OPEP+, feito durante o dia de domingo, de aumentar a produção conjunta de forma escalonada nos próximos cinco meses, até chegar a mais dois milhões de barris diários em dezembro.

Desta forma, o OPEP+ reduz para 3,8 milhões de barris diários o corte acordado em abril de 2020 – então, de 9,7 milhões de barris por dia – em resposta à descida do consumo mundial de petróleo subsequente à crise causada pela pandemia do novo coronavirus.

A OPEP estima que o consumo mundial de crude aumente 4,8% no segundo semestre deste ano e 3,4% em 2022, passando o limiar dos 100 milhões de barris diários.

O acordo alcançado no Dubai, no domingo, vai permitir que cinco Estados aumentem a sua produção e acaba com a divisão no OPEP+, criada pela pretensão dos Emirados Árabes Unidos (EAU) de aumentarem a sua produção.

Em comunicado divulgado no domingo, o grupo fez saber que, além dos EAU, também sauditas, russos, iraquianos e koweitiano vão ter os limites revistos em alta.

Os membros da OPEP são Argélia, Angola, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Koweit, Líbia, Nigéria, Arábia Saudita, EAU e Venezuela. O grupo OPEP+ integra também Azerbaijão, Barém, Brunei, Cazaquistão, Malásia, México, Omã, Federação Russa, Sudão e Sudão do Sul.

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Obrigacionistas da TAP renunciam a reembolso antecipado

O impacto da crise nas contas da companhia aérea não poderá ser invocado pelos detentores das obrigações para resgatar antecipadamente o investimento. Decisão protege tesouraria da TAP.

Os detentores das Obrigações TAP 2019-2023 aprovaram, em assembleia geral, a proposta do Conselho de Administração que pretendia travar o reembolso antecipado dos títulos, previsto no prospeto da operação quando o rácio de endividamento líquido fosse muito elevado. O impacto da crise nas contas da companhia deixa assim de poder ser usado como pretexto para os investidores resgatarem o investimento.

As condições da operação permitiam aos obrigacionistas pedirem o reembolso caso o emitente, a TAP, “ultrapasse um rácio de dívida líquida ajustada/EBITDAR ajustado de 7 e tal ultrapassagem não seja sanada no prazo de 60 (sessenta) dias contados desde a data de aprovação dos relatórios e contas anuais relevantes ou contados desde o termo do prazo legalmente previsto para tal aprovação”.

Tendo em conta o agravamento da dívida líquida (2.071 milhões) e o EBITDA negativo de 380 milhões nas contas de 2020, a companhia queria que os obrigacionistas renunciassem ao reembolso, aprovando a eliminação daquela alínea para este ano e os seguintes. Uma pretensão conseguida.

A proposta apresentada pelo Conselho de Administração da TAP foi aprovada por 96,46% dos votos (32.138) e reprovada por apenas 3,54% (1.180) na assembleia geral que decorreu esta tarde. Os dois outros pontos da convocatória ficaram sem efeito.

Esta é uma boa notícia para a companhia aérea, uma vez que protege a sua tesouraria. Tendo em conta que a emissão foi de 200 milhões de euros, caso a proposta fosse chumbada a companhia poderia ser obrigada a encontrar dinheiro para o reembolso prematuro da emissão.

Esta foi a segunda convocatória para a assembleia de obrigacionistas, depois da primeira, marcada para 2 de julho, não ter reunido o quórum suficiente, já que exigia a presença dos detentores ou representantes de metade das obrigações. Uma condição que já não se verificou nesta assembleia.

Por se tratar da segunda convocatória, para os dois pontos serem aprovados era necessário o voto favorável de dois terços dos votos recolhidos na assembleia. A reunião decorreu “exclusivamente por meios telemáticos, por razões técnicas e de segurança”.

As obrigações foram emitidas em 2019, com um juro de 4,375%. Perto de 3500 pequenos subscritores investiram um total de 105 milhões de euros. Os restantes 95 milhões foram colocados em 35 investidores profissionais.

Depois de terem chegado a cotar a menos de 80% do valor nominal, em outubro e depois em fevereiro, os títulos fecharam hoje nos 93,41% na Euronext Lisbon.

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Una é a seguradora da Federação Portuguesa de Voleibol

  • ECO Seguros
  • 19 Julho 2021

A Una Seguros é parceira oficial do voleibol nacional. Patrocinadora do campeonato da 1ª divisão, a companhia estará com a seleção masculina no Europeu, que vai disputar-se na Polónia.

A Una Seguros, representada pelo CEO Nuno David, e a Federação de Portuguesa de Voleibol (FPV), pelo seu Presidente, Vicente Araújo, formalizaram nova parceria para a época de 2021/2022. Com o novo acordo, a Una torna-se a Seguradora oficial do Voleibol, incluindo o patrocínio da seleção nacional seniores masculinos, o campeonato nacional e diversas competições da federação ao longo do ano, anunciou a seguradora.

“Esta é uma parceria muito importante para a nossa Seguradora, não só porque nos identificamos com os princípios e valores do voleibol, como acreditamos na promoção e manutenção de um estilo de vida ativo e saudável através do desporto. Integridade, trabalho de equipa, respeito, compromisso e confiança são alguns dos valores que extraímos do Voleibol e que aplicamos no nosso dia a dia”, referiu Teresa Bello, responsável de Marketing Estratégico da Una Seguros.

Helder Silva, Marketing Manager da Federação Portuguesa de Voleibol, acrescentou ainda “acreditamos que esta parceria com a Una Seguros poderá traduzir-se numa boa relação de confiança e estabilidade para toda a nossa equipa”.

O acordo prevê a presença da marca no equipamento da seleção nacional de seniores masculinos, que se encontra apurada para a fase final do Europeu, a realizar em setembro. “A Una Seguros já vai estar connosco no próximo europeu na Polónia, prova onde queremos mais uma vez trazer resultados positivos para Portugal,” adiantou o responsável de marketing da FPV.

Segundo Teresa Bello, “além do patrocínio à seleção nacional de seniores e naming do campeonato nacional da 1ª divisão, iremos desenvolver várias ações conjuntas para promover o bem-estar geral da população e dos nossos clientes, parceiros e colaboradores, vincando o posicionamento da Una na promoção de estilos de vida preventivos.”

“É um enorme orgulho podermos contar com uma Seguradora centenária nas camisolas da nossa seleção, com valores tão idênticos aos nossos. Sentimos que com a Una iremos chegar ainda mais longe,” complementou Helder Silva.

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CRO: Radar deteta três novos riscos nos seguros

  • ECO Seguros
  • 19 Julho 2021

Biodiversidade, saúde mental e desigualdades sociais são riscos que, nos próximos anos, podem evidenciar impacto nas contas das seguradoras.

O Fórum CRO (Chief Risk Officers), organização que reúne executivos responsáveis pela área de risco nas maiores seguradoras europeias, identificou as novas ameaças de 2021. Na atualização anual do Emerging Risk Radar, uma publicação que descobre novos e aponta tendências nas diversas categorias de risco, procurando contribuir para um alinhamento entre ambiente regulatório e as melhores práticas da indústria, o think tank de executivos de risco foca agora temas relacionados com natureza, saúde e sociedade.

Na atualização de 2021, além de avaliar temperatura (escala de risco) e tendência das ameaças e vulnerabilidades que já pairavam sobre o setor (pandemia; cibersegurança; alterações climáticas; inovação tecnológica, instabilidade política; ESG e aspetos regulatórios, entre outros), os CRO dos seguros acrescentam ao Radar três novos riscos que, num horizonte a 10 anos, poderão ter impacto significativo nos custos com a gestão de sinistros:

Biodiversidade;
Saúde mental;
Desigualdades socioeconómicas

O radar, referência e um dos compromissos anuais no projeto Emerging Risk Iniciative prosseguido pelo fórum, lista e aponta tendência de ameaças com que a indústria lida e identifica os novos riscos (emergentes), cuja quantificação é ainda difícil mas que num determinado horizonte temporal podem apresentar potencial ascendente.

Veja a atualização do radar Emerging Risk Iniatitive (ERI), que acumula os emergentes aos riscos existentes (documento acessível em inglês).

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DS Seguros cresce 58% no 1º semestre. Ramo Saúde duplica faturação

  • ECO Seguros
  • 19 Julho 2021

O grupo de mais de 100 agências mais que duplicou a venda de seguros de saúde nos primeiros seis meses do ano. E continua a apostar na renegociação dos contratos de que os clientes já disponham.

A DS Seguros registou, no 1º semestre do ano, um crescimento de 58% na faturação dos seus agentes, em comparação com o período homólogo do ano passado. Nos primeiros 6 meses de 2021, a DS Seguros abriu 5 novas agências localizadas no Pinhal Novo, Soure, Alpiarça, Rio Maior e Porto na zona Damião de Góis, tendo ainda formalizado novos contratos para a abertura de mais 10 novas agências.

Segundo a empresa foram os seguros de saúde que mais cresceram, registando um aumento de 116% em comparação ao mesmo período de 2020. De seguida estão os seguros de vida com um crescimento de 67% e, em terceiro lugar estão os seguros estratégicos que são o conjunto Vida, Saúde, Acidentes Pessoais e Multirriscos, com um crescimento de 55% em relação ao período homólogo.

Segundo Luís Tavares, Diretor Coordenador Nacional da DS Seguros, “O crescimento elevado dos seguros de Saúde e Vida refletem que os portugueses estão preocupados com a sua saúde e com o futuro”.

Ainda sobre os resultados do primeiro semestre da rede DS Seguros, o responsável acrescenta “o crescimento da faturação das nossas lojas de quase 60%, no primeiro semestre, comparando com período homólogo, especialmente num contexto de dificuldades geradas pela pandemia, com condicionamentos económicos e sociais”. Luís Tavares refere que a DS Seguros emitiu mais de 15 mil novas apólices no primeiro semestre deste ano”.

A DS Seguros é uma empresa do Grupo Decisões e Soluções e foi lançada em 2016. Conta com cerca de 100 agências no continente e ilhas e com mais de 450 colaboradores a nível nacional. Disponibiliza todo o tipo de seguros e aposta na análise das apólices que clientes já detenham e as suas respetivas condições, “para renegociar as mesmas sempre que seja mais vantajoso”, conclui a empresa.

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Constitucional considera improcedente recurso de Zeinal Bava

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

O Tribunal Constitucional decidiu julgar improcedente o recurso do ex-presidente executivo da PT Zeinal Bava relativo à suspensão dos prazos de prescrição do procedimento contraordenacion

O Tribunal Constitucional decidiu julgar improcedente o recurso do ex-presidente executivo da PT Zeinal Bava relativo à suspensão dos prazos de prescrição do procedimento contraordenacional, decorrentes das medidas de exceção de resposta à pandemia.

No acórdão publicado em 09 de julho, os juízes do Tribunal Constitucional decidiram não julgar inconstitucional o artigo 7.º, n.ºs 3 e 4 , da Lei n.º 1-A/2020, de 19 de março, “interpretado no sentido de que a causa de suspensão do prazo de prescrição do procedimento contraordenacional aí prevista é aplicável aos processos a correr termos por factos cometidos antes do início da respetiva vigência”.

A mesma decisão foi tomada em relação ao recurso do ex-gestor que suscitava a inconstitucionalidade material de uma segunda questão relativa à configuração típica das normas que estatuem o ilícito contraordenacional e à medida da coima aplicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Desta forma, os juízes decidiram não julgar inconstitucional “a norma extraída dos artigos 7.º, 388.º, n.º 1, alínea a), e 389.º, n.º 1, alínea c), todos do Código de Valores Mobiliários, ao prever que a prestação de informação à CMVM que não seja completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita ou a omissão dessa prestação gera uma contraordenação muito grave, punível com coima até ao limite máximo de cinco milhões de euros”.

Relativamente a esta segunda questão, e como referiu à Lusa Tiago Fernandes Gomes, advogado da Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, “o Tribunal Constitucional concluiu não haver violação de quaisquer as exigências decorrentes dos princípios da proporcionalidade e da determinabilidade das sanções, por a moldura sancionatória acomodar a amplitude necessária e ao seu montante máximo de cinco milhões de euros presidirem razões que, com respaldo em normas europeias, visam assegurar a integridade, a transparência e o rigor dos mercados financeiros, mediante imposição de sanções eficazes”.

No que diz respeito à questão relacionada com a suspensão, o prazo de prescrição do procedimento contraordenacional decorrente das medidas excecionais de resposta à pandemia, explica o mesmo advogado, “o Tribunal Constitucional decidiu não julgar inconstitucional a citada norma, quando interpretada no sentido de que a causa de suspensão do prazo de prescrição do procedimento contraordenacional prevista é aplicável aos processos a correr termos por factos cometidos antes do início da respetiva vigência”.

Na origem deste processo estão as contraordenações imputadas pela CMVM relativas à divulgação de informação não verdadeira, não completa e não lícita nos relatórios e contas da antiga PT de 2012, 2013 e primeiro trimestre de 2014 e nos relatórios de governo societário de 2012 e 2013, relativa às aplicações de tesouraria realizadas pela PT na Espírito Santo International e na Rioforte nos anos de 2012 a 2014, com os ex-administradores Zeinal Bava, Henrique Granadeiro, Pacheco de Melo e Morais Pires a recorrerem desta decisão para o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém.

À decisão do TCRS, conhecida em dezembro de 2020 e na qual foram reduzidas as coimas dos quatro ex-administradores visados, seguiu-se um recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, que o considerou improcedente.

Zeinal Bava apresentou então no Tribunal de Relação requerimento, “peticionando, entre o mais, que fosse decretada a prescrição do procedimento contraordenacional com o consequente arquivamento dos autos”, o que a Relação, num acórdão de 06 de abril de 2021, julgou improcedente.

Foi então que o processo avançou para o Constitucional, para onde o ex-gestor recorreu dos dois acórdãos da Relação, com os juízes do Palácio Ratton a não darem razão, considerando o recurso “totalmente improcedente”, numa decisão com declaração de voto do juiz conselheiro Gonçalo de Almeida Ribeiro.

O recurso interposto por Zeinal Bava junto do Tribunal Constitucional foi o único a ser admitido, segundo referiu à Lusa o advogado António Barreiros. Caso tivesse tido provimento, aproveitaria aos restantes ex-administradores.

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BPP: Tribunal Constitucional volta a decidir que recurso de Rendeiro é inadmissível

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

O Tribunal Constitucional voltou a decidir que o recurso apresentado por João Rendeiro e Paulo Guichard no âmbito do caso do Banco Privado Português (BPP) é inadmissível.

O Tribunal Constitucional (TC) voltou a decidir que o recurso apresentado por João Rendeiro e Paulo Guichard no âmbito do caso do Banco Privado Português (BPP) é inadmissível, segundo a decisão publicada no seu site.

O TC recordou que “a Decisão Sumária ora reclamada (fls. 18795-18801) concluiu que as pretensões dos recorrentes não consubstanciavam objeto passível de fiscalização nesta sede, visto que, por um lado, a questão de constitucionalidade veiculada pelo recorrente A. não correspondia a um sentido normativo verdadeiramente adotado pelo Tribunal recorrido na sua ‘ratio decidendi’”.

Além disso, diz o tribunal, a primeira questão de constitucionalidade formulada pelo recorrente B. dirigia-se “à desconstrução da aplicação subsuntiva realizada pelo juiz no caso concreto, numa tentativa de sindicância do julgamento per se” e “a sua segunda questão não tinha natureza jusconstitucional, mas apenas uma irresignação no plano infraconstitucional, envolvendo uma discordância sobre os poderes de cognição do Tribunal ‘a quo’”.

O TC decidiu depois, após analisar a fundamentação dos recursos, “indeferir as duas reclamações apresentadas e, em consequência, confirmar a Decisão Sumária n.º 378/20”, que a Lusa noticiou no dia 08 de junho.

Nessa decisão, o TC afirmou que “não pode conhecer-se do mérito do recurso e, mostrando-se ociosa a apreciação dos restantes pressupostos de admissibilidade – face à necessidade da sua verificação cumulativa –”, concluindo-se, “desde já, pela sua inadmissibilidade”, lê-se no documento.

Assim, o TC decidiu “não conhecer do objeto do recurso interposto” tanto por João Rendeiro como por Paulo Guichard.

No documento, o Tribunal recorda que o processo, vindo do Supremo Tribunal de Justiça, contou com dois recursos de constitucionalidade, interpostos pelos ex-gestores do BPP, mas que o TC considerou não serem admissíveis.

Em 14 de maio, o tribunal condenou a 10 anos de prisão efetiva João Rendeiro, segundo a leitura da sentença no Campus de Justiça, em Lisboa.

O tribunal condenou ainda Salvador Fezas Vital a nove anos e seis meses de prisão, Paulo Guichard a também nove anos e seis meses de prisão e Fernando Lima a seis anos de prisão.

Estas condenações a penas efetivas pelos crimes de fraude fiscal, abuso de confiança e branqueamento de capitais resultam de um processo extraído do primeiro megaprocesso de falsificação de documentos e falsidade informática, de que já tinham sido condenados ex-administradores do BPP (incluindo João Rendeiro, a cinco anos e oito meses de prisão efetiva).

Rendeiro e outros ex-administradores do BPP estavam acusados de crimes de fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificado e branqueamento de capitais por factos que ocorreram entre 2003 e 2008, na sequência de se terem atribuído prémios e apropriado de dinheiro do banco de forma indevida.

O tribunal deu como provado que os arguidos João Rendeiro, Fezas Vital, Paulo Guichard e Fernando Lima retiraram, no total, 31,280 milhões de euros para a sua esfera pessoal. Do valor total, mais de 28 milhões de euros foram retirados entre 2005 e 2008.

João Rendeiro retirou do banco para si 13,613 milhões de euros, Salvador Fezas Vital 7,770 milhões de euros, António Paulo Guichard 7,703 milhões de euros e Fernando Lima 2,193 milhões de euros.

O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, verificou-se em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa.

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