Fim de quarentena no Reino Unido é “passo em frente” dizem hoteleiros algarvios

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

"Estamos expectantes relativamente ao impacto que isto pode ter no aumento da procura por parte dos turistas britânicos”, afirmou a principal associação hoteleira do Algarve.

O levantamento pelo Reino Unido da quarentena imposta a viajantes provenientes de Portugal é um “passo em frente” para o turismo e a hotelaria algarvia está “expectante” quanto ao impacto da medida nas reservas, segundo a principal associação hoteleira regional.

A medida é mais um passo em frente no sentido do levantamento das restrições, que têm impedido na prática e continuam a impedir as viagens, e nós estamos de alguma forma expectantes relativamente ao impacto que isto pode ter no aumento da procura por parte dos turistas britânicos”, afirmou esta segunda-feira à agência Lusa o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas.

O dirigente associativo disse ser “ainda cedo” para saber como esta medida vai impactar na procura, até porque, recordou, “algumas das restrições anteriores continuam a manter-se, designadamente a exigência, passados dois dias do regresso ao Reino Unido, de fazer um teste PCR”.

O nosso país ainda não levantou as restrições à entrada de turistas britânicos com as duas doses da vacina, o que é pena, e continua a exigir um teste para entrar em Portugal”, exemplificou Elidérico Viegas, considerando que esta restrição “também, de alguma forma, poderia ser levantada”.

Em Portugal, sublinhou, os turistas têm necessidade ou obrigatoriedade de apresentarem teste negativo ou um certificado digital, ou terem de fazer teste à entrada do hotel, e a medida também se aplica a turistas estrangeiros.

As nossas perspetivas apontam para ter uma ocupação nos meses de julho e agosto que poderá rondar os cerca de 60%, ainda longe dos habituais 100% que se verificavam antes da pandemia”, estimou.

O presidente das AHETA frisou que estas taxas de ocupação previstas são “mais ou menos idênticas” às do ano passado e lamentou que as “previsões de ter um verão bastante melhor do que o ano passado” estejam a ser “comprometidas pelas restrições que têm vindo a ser anunciadas e pelas recomendações da parte de países que são muito importantes na procura turística da região, como a Alemanha, Holanda ou Irlanda”.

“E estamos algo curiosos para saber qual é o verdadeiro impacto do levantamento destas restrições no aumento da procura dos turistas britânicos”, reiterou, lembrando que o Reino Unido é o principal mercado emissor de turistas para o Algarve.

A AHETA considera, por isso, que se trata de “uma medida positiva” e espera que “ela possa contribuir para aumentar a procura por parte dos turistas britânicos”, porque “qualquer impacto positivo neste mercado tem logo reflexos nas taxas de ocupação e nos resultados económicos das empresas” turísticas.

“Eu acho que o mundo inteiro já percebeu que nós vamos ter de lidar com a pandemia e temos de encontrar soluções diferentes daquelas que temos encontrado até agora, porque de facto não é possível confinar, desconfinar, voltar a confinar de forma sucessiva. Isso traz prejuízos elevadíssimos e, em boa medida também, essas medidas ou restrições no abrandamento da pandemia são também muitas vezes contraditórias e até com eficácia duvidosa”, disse ainda.

Elidérico Viegas pediu, por isso, às “entidades competentes em todo o mundo e em Portugal” para “tomar medidas que permitam conciliar o combate à pandemia, mas ter o mundo a funcionar”, porque “continuar a combater a pandemia com a paragem da economia” tem como resultado um “desastre que pode causar problemas maiores do que a própria pandemia”.

Inglaterra levantou esta segunda-feira quase todas as restrições impostas para conter a propagação do novo coronavírus, incluindo o uso obrigatório de máscara, apenas recomendado nas lojas e transportes, e o distanciamento social.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, justifica a decisão com o êxito da vacinação – dois terços dos adultos têm as duas doses -, que reduziu a doença grave, as hospitalizações e as mortes, afastando o risco de sobrecarga do sistema de saúde.

A partir desta segunda-feira, o teletrabalho deixa de ser a norma, espetáculos e estádios desportivos funcionam com a capacidade total, discotecas reabrem, ‘pubs’ voltam a ter serviço ao balcão e o número de pessoas que se juntam deixa de ser limitado.

A medida é contestada como imprudente pela oposição trabalhista, dado o aumento de infeções pela variante Delta, e o próprio ministro da Saúde, Sajid David, que no sábado anunciou ter sido contaminado, admite que o número de casos diários atinja os 100.000 em poucas semanas.

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Oito mortos, mais 1.855 infetados por Covid-19 e incidência supera 400 casos/100 mil habitantes no continente

Morreram mais oito pessoas por Covid-19 e foram despistadas mais 1.855 infeções nas últimas 24 horas. A incidência cumulativa no continente voltou a subir, superando 400 casos por 100 mil habitantes.

As autoridades de saúde despistaram 1.855 novos casos de Covid-19 e oito pessoas morreram da doença nas últimas 24 horas, informa o boletim diário da DGS. A incidência cumulativa a 14 dias da Covid-19 em Portugal continental é agora de 403 casos por 100 mil habitantes e o risco de transmissibilidade médio (Rt) é de 1,10.

Há 851 pessoas em internamento hospitalar por causa do coronavírus, das quais 181 estão em unidades de cuidados intensivos (UCI), representando este número os casos mais graves da doença. São mais 46 pessoas internadas e uma subida de cinco pessoas em UCI face a domingo, um sinal de agravamento da pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Boletim epidemiológico de 19 de julho de 2021:

Foi há menos de duas semanas que a DGS teve de aumentar a escala da matriz que mostra a incidência em função do Rt, porque a leitura tinha quebrado a escala. Com os casos acumulados por 100 mil habitantes a 14 dias a continuarem a aumentar, aproximando-se dos 480, a escala da matriz de risco está perto de ter de ser atualizada novamente (ver matriz abaixo).

A leitura de 403 casos por 100 mil habitantes desta segunda-feira contrasta com a de 366,7 registada na última atualização. Em simultâneo, o Rt desceu de 1,13 para 1,10, o que está relacionado com o modelo matemático que é aplicado (mais casos tendem a ditar uma descida do valor do Rt, uma vez que a quantidade de dados para o cálculo da média é maior). O Rt mede o número de pessoas que uma pessoa infetada, em média, contagia.

De recordar que a matriz de risco é a bússola que orienta o desconfinamento, sendo que a respetiva aplicação a nível dos diferentes concelhos no continente pode ditar o apertar ou o alívio das restrições. Devido ao agravamento da pandemia no país, as últimas semanas têm sido marcadas pela entrada de cada vez mais municípios no nível de “risco muito elevado”, sujeito às medidas mais restritivas, incluindo o recolher obrigatório a partir das 23h00 — 47 concelhos estão atualmente nesse nível de restrições.

Matriz de risco a 19 de julho de 2021:

Fonte: DGS/INSA

Analisando a evolução da pandemia por regiões, é de destacar que o Norte regista mais infeções nas últimas 24 horas do que Lisboa e Vale do Tejo. Na primeira foram detetados 1.307 novos casos e 1.279 na segunda. O Algarve tem mais infeções do que o Centro: mais 259 contra mais 247. O Alentejo despistou 117 casos. Nos Açores, foram descobertas 43 novas infeções, enquanto a Madeira detetou nove.

Em termos de mortalidade, foi em Lisboa e Vale do Tejo que morreram mais pessoas desde o boletim anterior — concretamente, cinco. Há ainda duas mortes a registar no Norte e uma no Algarve.

No total, Portugal tem 51.771 casos ativos de doença, mais 1.995 do que no domingo. Desde a chegada da pandemia, 861.707 pessoas foram dadas como recuperadas da doença, das quais 1.258 esta segunda-feira. A DGS mantém sob vigilância apertada um total de 79.710 pessoas, menos uma do que no balanço prévio, por terem tido um contacto “de risco” com alguém que testou positivo ao coronavírus.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h47)

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UE denuncia também ciberataques de grande escala realizados a partir da China

  • Joana Abrantes Gomes e Lusa
  • 19 Julho 2021

Sem acusar as autoridades chinesas da sua autoria, a União Europeia denuncia "atividades cibernéticas maliciosas" que incluem o ciberataque ao servidor do Microsoft Exchange.

A União Europeia (UE) denunciou esta segunda-feira “atividades cibernéticas maliciosas” de grande amplitude levadas a cabo a partir da China, incluindo o ataque ao servidor do Microsoft Exchange, sem acusar as autoridades chinesas da sua autoria.

Em comunicado, o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, aponta que a União e os seus Estados-membros, juntamente com outros parceiros, expõem esta segunda-feira “atividades cibernéticas maliciosas que afetaram significativamente a economia, segurança, democracia e a sociedade em geral” e voltam a exortar as autoridades chinesas “a não permitir que o seu território seja utilizado” para os ciberataques.

O chefe da diplomacia europeia salienta em concreto que o ciberataque ao servidor do Microsoft Exchange “minou a segurança e a integridade de milhares de computadores e redes em todo o mundo, incluindo nos Estados-membros e nas instituições da UE”, tendo permitido o acesso a “um número significativo de ‘hackers’”.

“Este comportamento irresponsável e prejudicial resultou em riscos de segurança e perdas económicas significativas para as nossas instituições governamentais e empresas privadas, e mostrou repercussões significativas e efeitos sistémicos para a nossa segurança, economia e sociedade em geral”, alerta Borrell no comunicado divulgado esta segunda-feira.

O Alto Responsável acrescenta que a UE detetou igualmente “atividades cibernéticas maliciosas com efeitos significativos que visaram instituições governamentais e organizações políticas na UE e nos Estados-membros, bem como indústrias europeias chave”, alegadamente perpetradas pelos grupos de piratas informáticos conhecidos como «Ameaça Persistente Avançada 40» e «Ameaça Persistente Avançada 31», e “conduzidas a partir do território da China para fins de roubo de propriedade intelectual e espionagem”.

Ao contrário da administração norte-americana, que ‘aponta o dedo’ à China pela execução dos ciberataques, a UE limita-se a exortar uma vez mais Pequim a não permitir que o seu território seja utilizado para ataques informáticos “e a tomar todas as medidas adequadas e razoavelmente disponíveis e exequíveis para detetar, investigar e resolver a situação”.

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Bial assina acordo com eslovena Medis para distribuir medicamentos na Europa Central e de Leste

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

Parceria com a eslovena Medis "prevê um acordo de distribuição exclusivo do acetato de eslicarbazepina na República Checa e na Eslováquia, e do opicapona em 12 países", diz a farmacêutica portuguesa.

A Bial anunciou esta segunda-feira a assinatura de um acordo com a empresa eslovena Medis para a distribuição de dois medicamentos patenteados pela farmacêutica portuguesa “em vários países da Europa Central e de Leste”.

Em comunicado, a Bial acrescenta que a parceria “prevê um acordo de distribuição exclusivo do acetato de eslicarbazepina na República Checa e na Eslováquia, e do opicapona em 12 países: Bósnia Herzegovina, Bulgária, Croácia, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Macedónia do Norte, Sérvia, Eslováquia e Eslovénia”.

António Portela, presidente executivo da Bial, manifesta-se muito satisfeito por ter a farmacêutica Medis como nova parceira.

“Acreditamos que esta parceria é mais um passo importante para expandir a comercialização dos nossos medicamentos inovadores“, afirma o gestor, citado em comunicado.

“A Medis é uma empresa que partilha a nossa visão de longo prazo e estamos desejosos de levar estes dois medicamentos, tão importantes para os doentes que sofrem de Parkinson e de epilepsia, aos territórios da Europa Central e de Leste”, sublinha António Portela.

Por sua vez, a Medis diz estar orgulhosa com a parceria com a portuguesa Bial: “Estamos contentes e orgulhosos com esta parceria assinada […] que nos permite oferecer dois medicamentos que acreditamos representam uma grande ajuda para os milhares de doentes que vivem com Parkinson e com epilepsia“, afirma Martina Perharic, presidente executiva da Medis, também citada no comunicado.

A epilepsia é uma doença com grande prevalência, com seis milhões de pessoas afetadas na Europa, sendo que as estimativas apontam para que cerca de 15 milhões de europeus tenham, pelo menos uma vez na vida, uma convulsão epilética, refere a Bial.

A doença de Parkinson é uma patologia crónica, progressiva e neurodegenerativa, caracterizada por uma forte redução de um neurotransmissor chamado dopamina, provocada pela degeneração de certos neurónios no cérebro.

A Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA) estima que 1,2 milhões de pessoas sofram desta patologia na Europa.

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Clube Chapas e MAG Seguros juntam história de Portugal e Brasil

  • ECO Seguros
  • 19 Julho 2021

O clube dinamizado por Vitor Alegria juntou a brasileira MAG Seguros aos seus parceiros e passa a oferecer documentação considerada Memória do Mundo pela UNESCO.

O Clube CHAPAS e a MAG Seguros, companhia brasileira do Grupo Mongeral Aegon, celebraram uma parceria para difusão da história do seguro em Portugal e no Brasil. A parceria visa desenvolver a permuta de conhecimento sobre o percurso que a história das formas de mutualismo, previdência e seguros tomaram nos dois países.

Deste modo, já é possível consultar no site do Clube Chapas, em Biblioteca e Acervo Histórico, toda a história da previdência do Brasil, desde 1835 até meados do século XX. Em 43 livros foram registadas as atas de Reuniões da Diretoria. Esta coleção foi reconhecida como Memória do Mundo pela UNESCO, em 2017.

O Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado foi a primeira instituição brasileira de previdência social, de cunho oficial e com bases legais organizadas. A sua criação obedeceu a um decreto da Regência Trina que governava o País em nome do menino Pedro de Alcântara, filho e sucessor de D. Pedro I (D. Pedro IV de Portugal) no trono do novíssimo Império brasileiro.

Em breve, o Clube CHAPAS promoverá a divulgação da história do seguro português no Brasil, através do site da Comissão Memória do Seguro MAG.

O Chapas-Clube História e Acervo Português da Actividade Seguradora é uma organização internacionalizada, com o propósito de “defender da memória do seguro em Portugal ”segundo o seu principal dinamizador Vitor Alegria. O Clube Chapas pode ser visitado através do Museu Virtual dos Seguros e na sua biblioteca.

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Pessoas by Eco chega às bancas. Teletrabalho, onboarding digital, empresas nativas digitais

  • Trabalho
  • 19 Julho 2021

Teletrabalho, onboarding digital, empresas nativas digitais são alguns dos temas da edição de julho/agosto da Pessoas by ECO, já nas bancas.

A pandemia está a trocar as voltas aos planos de regresso ao escritório das empresas. Aproveita-se a pausa para transformar os espaços em ambientes colaborativos, mais preparados para os novos modelos de trabalho que a Covid-19 acelerou a sua implementação. A Pessoas by ECO visitou algumas empresas e revela o que os colaboradores irão encontrar quando, finalmente, voltarem à casa-escritório.

Contratar e receber novos colaboradores em tempo de pandemia foi outro dos desafios que as empresas tiveram que responder desenvolvendo processos de onboarding digital. Quais as estratégias e como receberem estas mudanças os novos recrutados é um dos temas a ler nesta edição.

Se o trabalho remoto agora é a tendência imposta pela crise sanitária, há empresas onde essa é a realidade desde o primeiro dia. É um modelo de trabalho que não só gostam, como recomendam. E explicaram porquê à Pessoas.

Pode fazer a sua assinatura aqui

Cabazes para os colaboradores com filhos menores, licenças para acompanhar a chegada de um companheiro de quatro patas à família ou recompensar os trabalhadores por recomendarem potenciais futuros funcionários são alguns dos benefícios que as companhias têm implementado para reforçar o salário emocional dos colaboradores. Conheça alguns casos.

Liderar pessoas é também um ato de solidão, como conta João Miranda. O antigo chairman da Frulact conta em entrevista à Pessoas o que o levou a cortar o último laço que o ligava à empresa do qual foi cofundador e liderou rumo à internacionalização.

Estes e outros temas podem ser encontrados na edição de julho/agosto da Pessoas by ECO já nas bancas.

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Dona da TVI começa a “operacionalizar” arranque da CNN Portugal

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

O canal informativo TVI24 vai dar lugar à CNN Portugal no último trimestre deste ano. A Media Capital anunciou em 24 de maio que tinha fechado um acordo com a CNN para criar a CNN Portugal.

O presidente executivo da Media Capital, Luís Cunha Velho, afirmou hoje que a empresa começou “a operacionalizar o lançamento da CNN Portugal“, em “estreita” colaboração com a CNN, e que em breve vão ser transformadas “algumas instalações”, em Queluz.

A Media Capital anunciou em 24 de maio que tinha fechado um acordo com a CNN para criar a CNN Portugal. Num comunicado interno enviado esta manhã aos colaboradores, Luís Cunha Velho fez o ponto de situação do projeto.

“Na sequência do memorando de entendimento assinado pelo grupo Media Capital e pelo prestigiado canal de informação norte-americano CNN, quero comunicar-vos que entrámos numa nova fase deste desafiante projeto, começámos a operacionalizar o lançamento da CNN Portugal, em estreita colaboração com a CNN”, afirmou o presidente executivo. Além disso, “preparamo-nos também para, muito em breve, transformar algumas instalações em Queluz de Baixo”, acrescentou.

“Queremos garantir que um canal de informação tão ambicioso e influente como esperamos que seja a CNN Portugal dispõe das melhores condições para uma transmissão de qualidade 24 horas por dia”, referiu.

“A CNN Portugal vai nascer com uma cultura multiplataforma“, acrescentou, adiantando que no que respeita à componente editorial, designadamente informações relativas a programas, noticiários, rostos do canal e grelha, “oportunamente” serão partilhadas algumas novidades.

A TVI24 vai dar lugar à CNN Portugal no último trimestre deste ano. “Tencionamos certamente no último trimestre deste ano estar no ar”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da Media Capital, Mário Ferreira, no dia 24 de maio no Jornal das 8 da TVI.

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Ganha muito ou pouco? Faça aqui o teste aos seus rendimentos

O salário mínimo em Portugal é de 665 euros, mas o médio é mais elevado. É de quase o dobro. Um casal arrecada 1.936 euros em termos líquidos. Mas como compara este rendimento com os outros?

O salário mínimo português não é dos mais elevados entre os países europeus, pelo contrário. É de 665 euros, mas são poucos os que auferem este valor, com a maioria a levar para casa um “cheque” um pouco mais “chorudo”.

Em 2020, de acordo com os dados do INE, a remuneração bruta mensal por trabalhador aumentou em 2,9%, para 1.314 euros. É praticamente o dobro do valor mínimo legal.

Um casal, sem filhos, considerando este rendimento médio, teria 2.628 euros de salário bruto mensal. Em termos líquidos, este agregado levaria para casa ao final de cada mês, 1.936 euros. É muito? É pouco? A resposta pode ser dada neste simulador disponibilizado pelo Eurostat.

Através desta ferramenta é possível perceber que com base neste rendimento, “10% dos agregados em Portugal têm um rendimento superior“, de acordo com o Eurostat. Ou seja, cerca de 90% arrecada um valor menor.

Mas e se se considerar este mesmo valor noutro país. Em França, por exemplo, este valor mensal faz com que a leitura seja completamente inversa: em vez de estar entre os agregados com rendimentos mais elevados, está entre os que têm rendimentos mais baixos. “70% dos agregados em França têm um rendimento superior”, diz o Eurostat.

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Confederação do Turismo pede intervenção do Governo para acabar com greve na Groundforce

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

CTP apela a entendimento entre o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos e a TAP para "encontrarem uma solução que evite uma nova paralisação nos próximos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto.

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) pediu esta segunda-feira a intervenção do Governo para acabar com a greve dos trabalhadores da Groundforce, que levou ao cancelamento de centenas de voos no fim de semana, prejudicando “milhares de pessoas”.

A CTP apela a um entendimento entre o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos e a TAP para “encontrarem uma solução que evite uma nova paralisação nos próximos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto”, refere, em comunicado.

“O que se registou este fim de semana nos aeroportos nacionais foi dramático, com mais de 600 voos cancelados, e não podemos correr o risco de este cenário se repetir daqui a 15 dias”, considera o presidente da CTP, Francisco Calheiros, citado no comunicado.

“Existindo um impasse no diálogo entre os trabalhadores da Groundforce e a TAP, é urgente a intervenção do Governo para que se chegue rapidamente a um acordo e, assim, evitar mais três dias de paralisação”, defende o responsável.

Existindo um impasse no diálogo entre os trabalhadores da Groundforce e a TAP, é urgente a intervenção do Governo para que se chegue rapidamente a um acordo e, assim, evitar mais três dias de paralisação.

Francisco Calheiros

Presidente da CTP

Afirmando respeitar o direito à greve, “que está constitucionalmente previsto”, este “não pode implicar o prejuízo para milhares de pessoas, para o turismo e para a economia nacional“, sublinha Francisco Calheiros.

Os primeiros dois dias de greve “prejudicaram seriamente a imagem de Portugal no exterior, numa fase em que já nos encontramos severamente punidos pela pandemia” e “esta greve, marcada para o verão, só vem contribuir para asfixiar ainda mais o turismo e a economia de um país a tentar recuperar de um ano e meio de pandemia”, conclui o responsável.

A paralisação vai prolongar-se ainda pelos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto.

Além desta greve contra o pagamento de salários e outras remunerações em atraso, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24h00 do dia 31 de outubro de 2021.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.

A TAP garantiu no sábado que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de handling ter acusado a companhia aérea de ter uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.

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PS destaca país que se reinventou e “ausência de oposição” para resolver problemas

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

“É de relevar o papel da oposição e a ausência de oposição na tentativa de resolver os problemas” do país, apontou a líder da bancada socialista.

O PS defendeu esta segunda-feira que o país “se reinventou” no último ano, fruto da adaptação a uma pandemia que “ainda está para ficar”, e destacou “a ausência de oposição na tentativa de resolução dos problemas”.

Em declarações à agência Lusa, antes do debate sobre o Estado da Nação, que vai decorrer na quarta-feira, a líder parlamentar socialista, Ana Catarina Mendes, deixou “uma palavra de reconhecimento a um país que se reinventou” durante o último ano, “que se mobilizou, que criou parcerias, que não parou, que não baixou os braços perante as adversidades”.

A última sessão legislativa foi “particularmente difícil”, admitiu Ana Catarina Mendes, no entanto, assinalou o aumento de 7% da despesa na saúde, para responder à pandemia, e os apoios aprovados para as famílias e para impulsionar o tecido económico de Portugal.

A deputada socialista também destacou a campanha de vacinação contra o SARS-CoV-2, com a percentagem da população totalmente vacinada já a ultrapassar 40%, que arrancou no final de dezembro de 2020.

Trata-se de um “esforço hercúleo do Serviço Nacional de Saúde e também do Governo português na compra das próprias vacinas”, sublinhou.

Ainda temos muito para fazer, não estamos libertos desta pandemia e esta pandemia veio e ainda está para ficar, mas é preciso, sempre, perante as adversidades conseguirmos superá-las e superá-las significa trabalhar”, sublinhou.

Nesse sentido, a dirigente da bancada socialista disse que “é de relevar o papel da oposição e a ausência de oposição na tentativa de resolver os problemas” do país.

Quando o PSD há um ano recusava votar o Orçamento do Estado porque dizia que dava tudo a todos, é completamente incompatível com aquilo que hoje diz, que é preciso dar mais apoios”, completou.

Como último destaque da sessão legislativa que termina, Ana Catarina Mendes apontou para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “um instrumento absolutamente fundamental” para “modernizar a economia, combater a pobreza”, uma vez que há “bolsas de pobreza que não podem ser esquecidas, neste momento, e que têm de ser combatidas”, e para criar políticas de habitação, para as qualificações, para a digitalização e para combater as alterações climáticas.

O debate sobre o Estado da Nação está agendado para quarta-feira, na Assembleia da República, e tem duração prevista de quase quatro horas. O Governo e os partidos com representação parlamentar vão analisar em retrospetiva a última sessão legislativa.

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Sorteio da Champions afunda Benfica em bolsa

  • Lusa e ECO
  • 19 Julho 2021

Ações do clube desvalorizaram um máximo de 13% após a notícia de que vai defrontar o Spartak de Moscovo na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

O Benfica vai defrontar o Spartak Moscovo, treinado pelo português Rui Vitória, na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões de futebol, ditou o sorteio realizado hoje na sede da UEFA, em Nyon (Suíça). A notícia do adversário está a pressionar as ações do Benfica.

Os títulos da SAD recuavam 13,04% para os 3,6 euros às 12h desta segunda-feira, com 7.500 ações transacionadas. Caso falhe a entrada na fase de grupos da Champions, o Benfica perderá um encaixe imediato superior a 40 milhões de euros.

A equipa treinada por Jorge Jesus jogará a primeira mão fora, a 3 ou 4 de agosto, e a segunda em casa, no dia 10, frente ao vice-campeão russo, que é orientado pelo antigo técnico dos ‘encarnados’, pelos quais se sagrou campeão português em 2016, 2017 e 2019 (apesar de no último ano ter sido substituído por Bruno Lage).

Caso ultrapasse a terceira pré-eliminatória, o Benfica, campeão europeu em 1961 e 1962, terá ainda de disputar os play-off de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões da época 2021/22, para a qual estão diretamente qualificados o Sporting, campeão português, e o FC Porto.

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Bloco de Esquerda diz que é urgente fixar profissionais de saúde no SNS

"É fundamental olharmos para a necessidade de fixação dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde. Há muitos profissionais a termo que devem ser vinculados", alertou Catarina Martins.

O Bloco de Esquerda (BE) reitera que é “urgente” fixar os profissionais de saúde com vínculos precários no Serviço Nacional de Saúde (SNS), alertando que se estima que se verifique um agravamento da pandemia em agosto.

“É fundamental olharmos para a necessidade de fixação dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde. Há muitos profissionais a termo que devem ser vinculados”, defendeu Catarina Martins, após uma visita ao Hospital Garcia da Orta, em Almada, em declarações transmitidas pela RTP3.

A líder bloquista alerta para a necessidade de fixação dos profissionais de saúde, justificando que a “Covid não vai desaparecer agora” e destacando que “as autoridades europeias estão a prever um novo pico ainda em agosto”. Além disso, o BE salienta que o SNS caminha para o segundo ano “com enorme pressão” e relembra que este reforço é também necessário para garantir os restantes cuidados de saúde.

Nestes serviços “há atrasos e muito trabalho por fazer e, por isso, tem de haver urgência em vincular já estes profissionais”, acrescenta, sublinhando que o “SNS precisa muito”,

Por fim, Catarina Martins deixou também um outro apelo ao Governo para que prolongue os apoios económicos que “estão a acabar”. “O subsídio social de desemprego acaba agora sem possibilidade de renovação para milhares de trabalhadores independentes”, enumera, acrescentando que “era importantíssimo que o Governo agisse já para segurar o país”, concluiu.

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