Paulo Neto Leite quer comprar Groundforce por cinco milhões

  • ECO
  • 19 Julho 2021

Paulo Neto Leite está disponível para comprar a Groundforce por cinco milhões de euros num leilão do Montepio e prescindindo da renovação do contrato com a TAP.

O antigo gestor da Groundforce está disponível para comprar a empresa de assistência em terra por cinco milhões de euros num leilão do Montepio e prescindindo da renovação do contrato com a TAP, segundo o Correio da Manhã (acesso pago).

Esta condição poderá ser fundamental, dado que Alfredo Casimiro tem exigido à TAP o prolongamento do contrato de prestação de serviços de assistência em terra por mais cinco anos para avançar com venda da empresa à Swissport, condição já afastada pela companhia aérea, de acordo com o mesmo jornal.

Ao ECO, o ex-CEO da Groundforce já tinha adiantado que estava a preparar a compra da empresa em conjunto com um fundo que junta capital nacional e estrangeiro. Paulo Neto Leite é um dos quatro finalistas selecionados pelo Montepio para o leilão dos 50,1% da Groundforce que o banco detém sob penhor.

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Isabel dos Santos sem indemnização na Efacec

  • ECO
  • 19 Julho 2021

O valor das avaliações já foi notificado a Isabel dos Santos, aos bancos com penhores sobre as ações da empresária e o Estado angolano. Mas as partes ainda podem contestar estas avaliações.

As avaliações sobre o valor da participação de Isabel dos Santos na Efacec, que foi nacionalizada em julho do ano passado, já estão concluídas. Este era o passo que faltava para definir o valor da indemnização a pagar a Isabel do Santos pela nacionalização. Mas, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago) não haverá lugar a qualquer indemnização.

Em causa está a participação de 71,73% de Isabel do Santos com que o Estado ficou na sequência do envolvimento da empresária no Luanda Leaks. De acordo com as avaliações, na altura da nacionalização, essa participação tinha um valor negativo e, por isso, não haverá lugar a qualquer indemnização.

O valor das avaliações já foi notificado a Isabel dos Santos, aos bancos com penhores sobre as ações da empresária e o Estado angolano. Mas as partes ainda podem contestar estas avaliações.

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Hoje nas notícias: Efacec, Groundforce e EDP

  • ECO
  • 19 Julho 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No plano empresarial, Isabel dos Santos não vai receber qualquer indemnização pela participação na Efacec, ao passo que, o antigo dirigente da Groundforce está disponível para comprar a empresa de handling por cinco milhões de euros. Ao mesmo tempo, a EDP foi condenada a pagar três milhões de euros por abusivo de postes de luz. Na política, a sondagem da Aximage revela que o somatório dos votos em Ventura e Cotrim já têm mais eleitores que CDU e BE.

Isabel dos Santos sem indemnização na Efacec

As avaliações sobre o valor da participação de Isabel dos Santos na Efacec, que foi nacionalizada em julho do ano passado, já estão concluídas. Este era o passo que faltava para definir o valor da indemnização a pagar a Isabel do Santos pela nacionalização. Mas, de acordo com o Jornal de Negócios, não haverá lugar a qualquer indemnização porque os 71,7% com que o Estado ficou da empresa tinham, nessa altura, um valor negativo. O valor das avaliações já foi notificado a Isabel dos Santos, aos bancos com penhores sobre as ações da empresária e o Estado angolano. As partes ainda podem contestar estas avaliações.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Paulo Neto Leite quer comprar Groundforce por cinco milhões

O antigo gestor da Groundforce está disponível para comprar a empresa de handling por cinco milhões de euros num leilão do Montepio e prescindindo da renovação do contrato com a TAP, segundo o Correio da Manhã. Esta condição poderá ser fundamental, dado que Alfredo Casimiro tem exigido à TAP o prolongamento do contrato de prestação de serviços de assistência em terra por mais cinco anos para avançar com venda da empresa à Swissport.

Leia a notícia completa no Correio do Manhã (acesso pago)

EDP vai ter que pagar três milhões por uso abusivo de poste de luz

A EDP foi condenada a pagar três milhões de euros a cinco autarquias, por uso abusivo de postes de luz. Segundo os presidentes de câmara, os postes são propriedade camarária e estão concessionados à EDP, pelo que a empresa devia ter partilhado as receitas recebidas das empresas de telecomunicações que passam cabos nos postes da luz.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Ventura e Cotrim já têm mais eleitores que CDU e BE

A sondagem da Aximage para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF revela que o PS desce 1,4% nas intenções de voto para 37,6%, e o PSD sobre 1,2 pontos para 25,2%, mas ainda assim mantém-se 12 pontos abaixo dos socialistas. Esta sondagem que antecipa o resultado das legislativas revela o Bloco de Esquerda em terceiro lugar com 7,8% das intenções de voto, apenas 0,1 pontos à frente do Chega. O Iniciativa Liberal surge com 5,5% consolidando resultados anteriores e a CDU 4,8%. Chega e IL já têm mais eleitores do que CDU e BE. O PAN reúne 4,6% das preferências dos eleitores e o CDS apenas 0,9%.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Presidente do STJ defende a extinção do Supremo Tribunal Administrativo

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça defende o fim da organização judiciária autónoma para os tribunais administrativos e fiscais, o que implica a extinção do Supremo Tribunal Administrativo e do respetivo Conselho Superior. “Não faz sentido que o país tenha dois conselhos superiores para tribunais diferentes e que tenha os tribunais administrativos e fiscais fora da alçada da restante Justiça, digamos assim. É uma matéria que se devia atalhar numa futura revisão constitucional”, assinala Henrique Araújo, em entrevista ao Observador.

Leia a entrevista completa no Observador (acesso pago)

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Contra a variante Delta, qual a vacina mais eficaz?

Estudos apontam que as vacinas contra a Covid são altamente eficazes contra o risco de hospitalização e de morte face à variante Delta. Maiores dúvidas centram-se na eficácia da prevenção da infeção.

O número de novos casos de infeção da Covid-19 está a aumentar devido à variante Delta, o que tem levado vários países a apertarem nas restrições para conter a pandemia. Mas, afinal, até que ponto as vacinas são eficazes para protegerem os cidadãos desta estirpe?

A variante Delta, associada à Índia e que se estima que seja entre 40% a 60% mais contagiosa do que a variante Alpha (detetada no Reino Unido), está a ganhar tração na Europa, pelo que o Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) acredita que represente 90% dos novos casos detetados na União Europeia até ao final de agosto.

Face a estas estimativas, a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) avisou que esta estirpe “pode prejudicar seriamente os esforços para conter a pandemia”, pelo que apelou a que os países acelerem o ritmo de vacinação. Nesse sentido, o regulador europeu apontou como “vital” completar o esquema de vacinação contra a Covid-19, isto é, tomar as duas doses do fármaco (no esquema vacinal mais comum) para assegurar uma proteção adequada contra a variante Delta.

Uma das grandes incógnitas relativamente às vacinas contra a Covid-19 é a duração da sua proteção, bem como o facto de novas mutações do vírus, que dão origem a novas estirpes, eventualmente colocarem em causa a proteção conferida pelas vacinas atualmente disponíveis.

Até agora as evidências científicas apontam para uma elevada proteção de todas as vacinas aprovadas pelo regulador europeu contra a variante Delta, no que toca ao risco de hospitalização e óbito. “Estudos de eficácia no mundo real com uma série de vacinas demonstram uma boa proteção, especialmente contra doenças graves”, explicou Soumya Swaminathan, cientista chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), em declarações ao Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Em causa está um estudo realizado divulgado pelo Public Health England (PHE), em junho, e que depois de analisar mais de 14 mil casos associados a esta variante no Reino Unido, demonstrou que as vacinas da Pfizer e da Oxford eram, respetivamente, 96% e 92% eficazes contra hospitalização, após a toma de duas doses das vacinas.

Esta elevada eficácia das vacinas no Reino Unido, onde a variante Delta é dominante e mais de metade da população foi totalmente vacinada, reflete-se ainda na taxa de mortalidade, que se situa atualmente nos 0,085%, ou seja, um valor 20 vezes inferior ao registado no pico, segundo Meaghan Kall, epidemiologista do PHE.

Maiores dúvidas centram-se na prevenção da infeção

Assim, é possível constatar que as vacinas contra a Covid-19 são altamente eficazes contra o risco de hospitalização, bem como de morte face a esta estirpe. Não obstante, atualmente uma das maiores incógnitas diz respeito à sua eficácia na prevenção da infeção, isto é, na efetiva transmissão do vírus.

Os primeiros dados do estudo realizado no Reino Unido indicavam, em maio, que a vacina da Pfizer era 88% eficaz na prevenção da infeção sintomática com a variante Delta, contudo, um mês depois essa percentagem foi revista em baixa, para 79%, segundo o Financial Times.

Um outro estudo canadiano, divulgado no sábado pelo mesmo jornal, revelou que a vacina da Pfizer tinha uma proteção de 87% na prevenção da infeção com a variante Delta, ao passo que, no que respeita à variante Alpha, o valor aumentava para 89%. Já um outro estudo realizado em Israel concluiu que a vacina da Pfizer era bastante menos eficaz contra a infeção sintomática com Delta, conferindo 64% de proteção.

Quanto a outras vacinas, a da Moderna mostrou-se eficaz contra a variante Delta, revelando apenas uma redução ligeira na resposta imunitária face ao vírus original. Também um outro estudo revelou que a vacina russa Sputnik V demonstrou ser 90% eficaz contra esta variante segundo revelaram os criadores do fármaco.

Já a Johnson & Johnson, dona da Janssen, revelou que a sua vacina de dose única consegue neutralizar a variante Delta, que está a ser responsável por um forte aumento de casos em todo o mundo, pelo que quem toma este fármaco obtém uma imunidade elevada de, pelo menos, oito meses.

A variante Delta está a suscitar maiores preocupações por parte da comunidade científica, uma vez que se estima que seja 60% mais contagiosa do que vírus original. Em Portugal, esta variante já é dominante e foi identificada em 100% dos casos sequenciados em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve, na semana que terminou a 4 de julho, segundo os últimos dados divulgados pelo INSA.

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Quais são os países mais sustentáveis do mundo?

É uma pergunta com várias respostas. Depende dos critérios e dos estudos, mas há países que sobressaem em várias análises. Saiba quais são.

O Relatório de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas atribui o primeiro lugar do pódio à Finlândia. Com uma pontuação de 85,9 em 100, é o país mais perto de alcançar todos os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) aprovados pela Assembleia Geral da ONU em 2015.

E o que faz da Finlândia a líder? Ter acabado com a pobreza, assegurar uma educação de qualidade inclusiva e equitativa a toda a população ou o acesso a fontes de energia fiáveis e sustentáveis a custos acessíveis.

Suécia e Dinamarca completam o pódio. Seguem-se a Alemanha, Bélgica, Áustria, Noruega, França, Eslovénia e Estónia. Portugal está em 27º lugar, atrás de Espanha ou de Itália, cumprindo integralmente o objetivo relativo ao acesso a fontes de energia. Dos 17 ODS, o país apresenta grandes ou significativos desafios em oito.

O Environmental Performance Index, uma iniciativa das universidades de Yale e Columbia, duas das mais prestigiadas nos EUA, dá o primeiro lugar à Dinamarca. Também aqui a Europa domina os 10 primeiros lugares, o que atesta a liderança do continente no que toca à sustentabilidade ambiental e às alterações climáticas.

O país nórdico consegue 82,5 pontos no índice de 2020, graças ao bom desempenho em quase todos os critérios. E quais são eles? O estudo avalia 32 indicadores em 11 categorias: qualidade do ar, água potável e saneamento, exposição a metais pesados, gestão de resíduos, biodiversidade, preservação de ecossistemas, pesca, alterações climáticas, emissões poluentes, agricultura e recursos hídricos.

A Dinamarca sobressai como o primeiro classificado em vários indicadores, como a proteção de áreas marinhas e de espécies, a redução de emissões poluentes (é o único a conseguir a nota máxima) ou o tratamento de águas residuais. Luxemburgo, Suíça, Reino Unido e França completam o “top” 5 do Environnmental Performance Index.

Portugal está em 27.º lugar entre 180 países, com 67 pontos. É 15.º na qualidade do ar e 20.º na gestão de resíduos e consegue até um primeiro lugar na redução de emissões de dióxido sulfúrico e na proteção dos biomas terrestres, embora não consiga mais do que um 40.º lugar na categoria da vitalidade dos ecossistemas, devido à má pontuação na biodiversidade. É ainda o 167.º no desaparecimento de área florestal e o 120.º na perda de zonas húmidas.

"A boa governança, mais do que qualquer outro fator, separa as nações que se estão a mover em direção a um futuro sustentável daquelas que não o estão.”

Alex de Sherbinin

Columbia’s Earth Institute

No fim da lista estão a Costa do Marfim, a Serra Leoa, o Afeganistão, Myanmar e a Libéria. Alex de Sherbinin, do Columbia’s Earth Institute, afirma que “a boa governança, mais do que qualquer outro fator, separa as nações que se estão a mover em direção a um futuro sustentável daquelas que não o estão”. Os países mais bem colocados têm em comum a adoção de compromissos a longo prazo e programas cuidadosamente elaborados para proteger a saúde pública, conservar os recursos naturais e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Suécia é a que mais contribui para a humanidade

O Good Country Index tem uma abordagem um pouco diferente: procura medir o que cada país contribui para o bem comum da humanidade e o que tira, em relação à sua dimensão. Usando dados das Nações Unidas e de outras organizações, constrói um balanço que permite avaliar se um país é credor ou um fardo para o planeta.

A última edição, de 2019, dá o pódio à Suécia, seguida da Dinamarca, Alemanha, Canadá e Holanda. Finlândia, França, Reino Unido, Espanha e Noruega completam a lista dos dez primeiros. Portugal é 35º, destacando-se na contribuição para o planeta e clima, onde é nono.

A Suécia também lidera o ranking de sustentabilidade da Robeco, uma das maiores gestoras de ativos europeias, com 188 mil milhões de euros a seu cargo. A análise da empresa holandesa usa critérios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês), que nos últimos anos têm-se tornado cada vez mais populares entre os investidores e saíram reforçados com a pandemia. Segundo a Bloomberg, só na Europa o montante investido em ativos ESG atingiu os 1,4 biliões de dólares no final de 2020. Há estimativas que apontam para 53 biliões até 2025, em todo mundo.

Além da Suécia, figuram no top 10 publicado em abril, a Finlândia, a Noruega, a Dinamarca, a Islândia, a Suíça, a Nova Zelândia, o Luxemburgo, o Canadá e a Holanda. Além de critérios ambientais, o ranking da Robeco inclui fatores como o envelhecimento da população, o risco de conflitos sociais, o nível de corrupção, a qualidade das instituições e o risco político.

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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Produtividade com crescimento recorde em ano de pandemia

Em Portugal, produtividade do trabalho cresceu 1,8%, em 2020, ano que ficou marcado pela crise pandémica, pelas restrições à economia e pela adoção sem precedentes do teletrabalho.

Desde 2010 que a produtividade do trabalho não crescia tanto em Portugal. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, a produtividade por cada hora trabalhada subiu 1,8%, em 2020, ano marcado pela pandemia, pelas restrições adotadas em resposta e pela adesão sem precedentes ao teletrabalho.

Os dados disponíveis relativos ao ano de 2020 mostram discrepâncias significativas entre os vários países da OCDE, no que diz respeito à produtividade por cada hora trabalhada. Por exemplo, no Canadá registou-se um salto homólogo de 7,4%, quando em 2019 esse país tinha verificado uma subida de apenas 0,9%. E também em Itália e nos Estados Unidos o último ano foi sinónimo de um aumento expressivo da produtividade do trabalho, estando em causa crescimentos de 2,4% e 3,5%, respetivamente.

Por outro lado, em França e na Alemanha, os níveis de produtividade mantiveram-se estáveis. Já em Portugal, 2020 trouxe uma subida de 1,8% da produtividade do trabalho por cada hora trabalhada, mais 0,5 pontos percentuais (p.p.) do que o aumento verificado em 2019. Aliás, é preciso recuar até 2010 para encontrar uma variação mais expressiva. Isto num ano marcado pela crise pandémica, pelo encerramento temporário de muitas atividades e pela adoção sem precedentes do teletrabalho.

Desde 2010 que a produtividade não crescia tanto

Fonte: OCDE

Este crescimento da produtividade é particularmente relevante para Portugal, já que o país tem estado entre aqueles onde a média das horas trabalhadas é mais elevada, mas os níveis de produtividade são mais baixos. Por exemplo, por cá, em 2019, em média, foram trabalhadas 1.892,9 horas, por cada trabalhador. Portugal registava então a sexta média mais alta da OCDE, mas estava abaixo do meio da tabela no que diz respeito à produtividade do trabalho.

De modo geral, a OCDE salienta que, em 2020, o distanciamento social, os confinamentos e as restrições levaram à recessão económica mundial mais “severa e abrupta” desde a Segunda Guerra Mundial. As quebras foram, contudo, heterogéneas entre os vários países e até entre os vários setores, nomeadamente no que diz respeito às horas trabalhadas e, consequentemente, à produtividade. “A maioria dos setores que foram mais afetados correspondem a atividade com baixos níveis de produtividade (por exemplo, alojamento e restauração)”, salienta a OCDE.

A organização sublinha, por outro lado, que, a longo prazo, o principal risco no que diz respeito à produtividade está relacionado com a eventual destruição da capacidade produtiva das economias resultante de uma possível vaga de insolvências, incluindo de empresas com bons níveis de produtividade mas que viram as suas receitas emagrecer por força da pandemia e que poderão vir a acumular dívidas à medida que as medidas de apoio extraordinário forem sendo levantadas. “Os Governos terão de implementar políticas dirigidas a esta questão“, defende a OCDE, sugerindo, por exemplo, “a oportuna reestruturação da dívida das empresas viáveis”.

Numa nota mais positiva, a pandemia poderá ter acelerado a adoção de tecnologias digitais, antevê a mesma organização, o que será essencial para evitar um agravamento do fosso dos níveis de produtividade entre empresas e entre economias.

Outro dado positivo é que a recuperação já está no horizonte, sublinha a OCDE, com a aceleração da vacinação, as medidas de apoio e os sinais de que as economias estão a lidar melhor com as medidas impostas para mitigar a propagação do vírus pandémico. “A atividade económica global já voltou aos níveis pré pandémicos, mas no final de 2022 continuará mais fraca do que se perspetivava antes da pandemia“, alerta, ainda assim, a organização.

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5 coisas que vão marcar o dia

Alegações finais no julgamento dos recursos às coimas do Banco de Portugal a Salgado no caso BES e Eurofin. INE divulga inquérito ao consumo de energia. Inglaterra avança no desconfinamento.

Início das alegações finais no julgamento dos recursos às coimas do Banco de Portugal ao BES, ESFG e antigos administradores no âmbito dos casos BESA e Eurofin. O INE apresenta os resultados do inquérito ao Consumo de Energia no Setor Doméstico. O Eurostat atualiza a base de dados do PIB e do emprego relativo ao primeiro trimestre. A presidente da ASF, Margarida Corrêa de Aguiar, é ouvida no Parlamento. Lá fora, Inglaterra dá um importante passo no desconfinamento.

Reta final no julgamento de recursos nos casos BES e Eurofin

Dá-se início às alegações finais no julgamento dos recursos às coimas do Banco de Portugal ao BES, ESFG e antigos administradores no âmbito dos casos BESA e Eurofin. Ricardo Salgado contesta uma multa de 1,8 milhões no processo BES e 4 milhões no Eurofin. Mas há mais visados nestes casos, inclui Amílcar Morais Pires (coima de 1,2 milhões de euros do BESA e 3,5 milhões de euros do Eurofin), José Manuel Silva (1,250 milhões de euros do Eurofin), havendo, no processo do Eurofin, ainda coimas de 4 milhões de euros ao BES (suspensas na totalidade por cinco anos) e de um milhão de euros à Espírito Santo Finantial Group (ESFG). No processo do BESA, recorrem ainda Rui Silveira (coima de 400.000 euros) e Gherardo Petracchini (150.000 euros).

Como mudaram os nossos hábitos de consumo de energia?

O INE apresenta os resultados do inquérito ao Consumo de Energia no Setor Doméstico. O último inquérito tem uma década pelo que os resultados deste estudo permitirão perceber as alterações nos hábitos de consumo energético das famílias portuguesas, nomeadamente no que diz respeito à eletricidade, gás e combustíveis. O gabinete de estatísticas apresenta ainda a Síntese Económica de Conjuntura.

Eurostat atualiza dados sobre PIB e emprego

O serviço de estatísticas da Zona Euro divulga dois indicadores: produção na construção relativo a maio e atualiza a base de dados do PIB e do emprego relativo ao primeiro trimestre.

Regulador dos seguros no Parlamento

A comissão de orçamento e finanças prossegue as audições no âmbito do plano de atividades dos reguladores. Desta vez a audição é com a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), liderada por Margarida Corrêa de Aguiar.

Inglaterra avança no desconfinamento

A partir deste dia, o Governo britânico adota uma “nova abordagem”, em que se dá ênfase às recomendações sobre o comportamento, nomeadamente quanto ao uso de máscara e ao distanciamento, mas caberá às pessoas tomar uma “decisão informada”. Por outro lado, todas as atividades até agora proibidas, como discotecas, são autorizadas a reabrir, entre outras medidas. Estas regras são aplicadas em Inglaterra, já que Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm autonomia para desenvolver os seus próprios planos de desconfinamento.

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Novo Banco põe à venda carteira de 640 milhões de euros com dívidas de grandes devedores

Chama-se Projeto Harvey e inclui 20 grandes devedores do Novo Banco com dívidas em incumprimento na ordem dos 640 milhões de euros. Banco liderado por António Ramalho já está a sondar mercado.

O Novo Banco colocou no mercado uma nova carteira de crédito malparado de grandes devedores, apurou o ECO junto de várias fontes do mercado. Em causa está o chamado Projeto Harvey, que engloba empréstimos em situação de incumprimento com o valor bruto de 640 milhões de euros.

De acordo com as informações recolhidas pelo ECO, são dívidas de 20 single names que estão à venda neste pacote. Em concreto, oito créditos de empresas e outros 12 créditos ligados ao setor imobiliário, precisou uma das fontes.

Contactado pelo ECO, o Novo Banco não respondeu até ao fecho deste artigo.

O teaser com as informações gerais desta carteira chegou à mão dos investidores nas últimas semanas. A próxima etapa — que estará a decorrer neste momento — passa pela assinatura dos acordos de confidencialidade e que permitirão ter acesso a informação mais detalhada sobre este portefólio, com o banco a disponibilizar geralmente um data room virtual sobre o processo, fornecendo os nomes dos devedores e outros dados relativamente à situação do contrato. Só depois é que o processo avança para a fase de apresentação de propostas, até à escolha do comprador final.

Não foi possível apurar os nomes dos grandes devedores que estão no Projeto Harvey.

Nos últimos anos, os bancos têm vendido carteiras de malparado para responder às exigências das autoridades europeias para limparem os balanços, rumo a um rácio de malparado de 5%. O Novo Banco foi uma das instituições mais ativas neste capítulo, sobretudo por causa da elevada exposição a estes ativos problemáticos, que herdou do falido BES.

O banco liderado por António Ramalho não se livrou de críticas pelas vendas com descontos significativos nestas operações durante a comissão de inquérito ao Novo Banco, que está prestes a ser concluída, com a apresentação e votação do relatório final no Parlamento esta semana.

O facto de grande parte das perdas ter sido compensada pelo Fundo de Resolução — financiado com empréstimos do Estado — levantou dúvidas aos deputados sobre se o Novo Banco não estaria a tentar maximizar as injeções através do mecanismo de capital contingente (CCA) criado em 2017, com a venda de 75% do banco ao fundo Lone Star. Responsáveis da instituição bancária responderam que não houve qualquer distinção entre ativos CCA e ativos não CCA.

Uma das carteiras que mais controvérsia gerou foi a Nata II, vendida ao fundo americano Davidson Kempner, com um desconto de 90%, e que também tinha vários créditos de grandes devedores, como a Sogema (Moniz da Maia) e a Imosteps (Luís Filipe Vieira).

Esta última dívida está, atualmente, no centro da agenda mediática por causa da Operação Cartão Vermelho, com as suspeitas a envolverem não só o agora ex-presidente do Benfica, mas também o antigo administrador Vítor Fernandes (que terá dado informações sobre a venda do crédito) e ainda José António dos Santos — que comprou a dívida da Imosteps aos americanos, por nove milhões, através de um fundo de investimento.

Com a venda do Projeto Harvey, o Novo Banco pretende reduzir ainda mais o rácio de NPL, que se situava nos 8% no final do primeiro trimestre deste ano. O objetivo passa por baixar o rácio para os 5% nos próximos dois anos. O banco conseguiu lucros de 70 milhões de euros no arranque de 2021, no que espera ser a inversão da tendência depois de anos de prejuízos.

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Allianz Auto aposta em campanha para híbridos e elétricos

  • ECO Seguros
  • 18 Julho 2021

A Allianz Portugal acrescentou opções e serviços na sua oferta de seguro automóvel, para responder a necessidades específicas da mobilidade verde.

Apresentando coberturas e serviços adaptados ao segmento verde (veículos híbridos e elétricos), a seguradora anunciou nova solução para os condutores que assumem a importância e valor da Sustentabilidade.

Os proprietários de veículos híbridos ou elétricos podem aceder agora a “preços mais competitivos ao subscreverem o Allianz Auto.” De acordo com a companhia, além das coberturas comuns de um seguro automóvel, a nova solução de proteção para híbridos e elétricos garante as seguintes vantagens:

  • Proteção em caso de furto ou roubo dos cabos elétricos: dentro ou fora da viatura, mesmo durante o período de carregamento;
  • Assistência em Viagem: no caso de a bateria ficar sem energia, o veículo é transportado até ao posto de abastecimento mais próximo;
  • Desconto em Rent-a-Car: no caso de o veículo elétrico não possuir autonomia suficiente para viagens mais longas, o Allianz Auto disponibiliza descontos no aluguer de uma viatura para conclusão da viagem.

Por cima das coberturas base, o Allianz Auto permite escolher opções diferenciadas na responsabilidade civil e danos próprios. “Quem polui menos beneficia de preços mais competitivos”, sustenta o grupo segurador líder na Europa reiterando compromisso de “contribuir para uma economia livre de carbono.”

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Seguradora holandesa NN compra 2,66% da portuguesa GreenVolt

  • ECO Seguros
  • 18 Julho 2021

A seguradora holandesa controla participação qualificada no capital da GreenVolt-Energias Renováveis, recentemente cotada em Bolsa. A posição acionista é detida por um fundo de pensões gerido pela NN.

 

A Nationale Nederlanden (NN) detém uma posição acionista de 2,66% no capital da portuguesa GreenVolt Energias Renováveis, segundo notificação divulgada através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), na passada sexta-feira (16 de julho).

A posição acionista da NN na GreenVolt é uma participada qualificada por superar o limiar de 2%, alcançado com data de referência a 13 de julho, situa comunicado distribuído ao mercado. A titularidade da participação, detida indiretamente pelo grupo holandês de seguros e gestão de ativos, corresponde a igual percentagem de direitos de voto e é atribuída a um fundo de pensões aberto (Nationale-Nederlanden Otwarty Fundusz Emerytalny).

A participação acionista dos holandeses foi conhecida com a estreia da empresa de renováveis na bolsa (Euronext Lisbon). Ao preço de fecho da Greenvolt na passada sexta-feira (4,9 euros/título), o lote de ações que a NN detém na renovável portuguesa vale cerca de 15,2 milhões de euros.

A NN é líder em seguros nos Países Baixos, operando ainda como gestora de ativos e desenvolvendo atividade em 20 países europeus, mais o Japão. Nascida há 170 anos, opera com as marcas Nationale-Nederlanden, NN Investment Partners, ABN AMRO Insurance, Movir, AZL, BeFrank, Zicht and OHRA. Tem 15 000 colaboradores e 18 milhões de clientes.

Nos seguros, a NN acordou recentemente a compra de negócios da norte-americana MetLife na Polónia e na Grécia por 584 milhões de euros, segundo anunciado pela entidade holandesa presidida por David Kniebbe (CEO).

A GreenVolt, empresa de renováveis (eólica e fotovoltaica) que acaba de realizar o seu IPO (Oferta Pública Inicial) dirigido a investidores institucionais, é controlada pelo grupo Altri, por sua vez liderado por João Manso Neto (CEO), antigo administrador financeiro da EDP Energias de Portugal e, mais recentemente, presidente executivo da EDP Renováveis.

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Moedas propõe seguro de saúde para 40 mil idosos de Lisboa

  • ECO Seguros e Lusa
  • 18 Julho 2021

O candidato do PSD quer oferecer um “seguro de saúde base para que possam ter consultas" a pessoas com mais de 65 anos e dificuldades económicas.

Carlos Moedas, em entrevista ao ECO - 03OUT19
Carlos Moedas, candidato à Câmara Municipal de Lisboa pela coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança): “Muitas pessoas não têm dinheiro para os seus medicamentos, não têm dinheiro para ir ao médico, esperam anos por consultas, mas ninguém faz nada”.Hugo Amaral/ECO

O candidato social-democrata à presidência da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, quer criar um seguro de saúde para pessoas maiores de 65 anos com dificuldades económicas. Esta foi uma das medidas enunciadas pelo cabeça de lista da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança) à Câmara de Lisboa, durante a apresentação do seu programa eleitoral.

Defendendo que o Estado Social central falhou e que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) “não funciona”, Carlos Moedas disse ter um projeto de “Estado Social local” que passa “por ideias muito concretas, sobretudo para aqueles que são mais velhas”.

“Na nossa cidade, temos 140 mil pessoas que têm mais de 65 anos. Essas pessoas estão abandonadas, muitas delas. Muitas não têm dinheiro para os seus medicamentos, não têm dinheiro para ir ao médico, esperam anos por consultas, mas ninguém faz nada”, salientou.

Por isso, ambiciona “oferecer a cada lisboeta” com mais de 65 anos e dificuldades económicas um “seguro de saúde base para que possam ter consultas base, para que possam ter uma teleconsulta, para que possam tratar de temas específicos, como as cataratas, a fisioterapia”.

O candidato estima que a medida abranja cerca de 40 mil lisboetas.

A sessão de apresentação do programa eleitoral de Carlos Moedas contou com a presença do antigo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão, do ex-líder do PSD Luís Marques Mendes e da ex-líder do CDS-PP Assunção Cristas, a quem o candidato dirigiu um especial agradecimento.

Na corrida à presidência da autarquia foram até agora anunciadas as candidaturas de Fernando Medina (PS), Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), João Ferreira (CDU), Bruno Horta Soares (IL), Nuno Graciano (Chega), Beatriz Gomes Dias (BE), Manuela Gonzaga (PAN), Rui Tavares (Livre), Tiago Matos Gomes (Volt) e João Patrocínio (Ergue-te).

As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.

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Antas da Cunha Ecija assessora acionistas da PetaPilot

A Antas da Cunha Ecija assessorou os acionistas da  PetaPilot, S.A., empresa portuguesa fornecedora de soluções de contabilidade eletrónica na sua venda à Sovos.

A Antas da Cunha Ecija assessorou os acionistas da PetaPilot, S.A., empresa portuguesa fornecedora de soluções de contabilidade eletrónica a autoridades tributárias e empresas, na sua venda à Sovos. A operação foi liderada por Amílcar Silva, Sócio do Departamento de M&A da sociedade. O negócio englobou igualmente a aquisição da Saphety por parte da empresa norte-americana, fornecedora de software fiscal.

A compra da PetaPilot, S.A. irá permitir à Sovos aumentar significativamente os recursos da sua nova plataforma de “Relatórios Periódicos Avançados na Cloud”, melhorando o suporte para requisitos globais de Ficheiros SAF-T, que a OCDE concebeu para dar às autoridades tributárias uma visibilidade digital frequente dos sistemas de contabilidade empresarial. Trata-se de uma forte combinação que ajudará certamente milhares de empresas e governos a analisar e a cumprir com as suas obrigações de uma forma mais eficaz.

As soluções da PetaPilot estão atualmente presentes nas autoridades fiscais de Portugal, Hungria, Lituânia, Ucrânia, Guiné Equatorial e Cabo Verde.

 

Valter Pinho, ex-CEO da PetaPilot, S.A. é agora o diretor-geral da Sovos. Rui Fontoura, ex-CEO da Saphety, ocupa o cargo de vice-presidente. A “gigante” norte-americana emprega mais de 2 mil pessoas e opera em mais de 70 países.

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