Pode antecipar 2.ª dose da vacina contra a Covid-19. Veja aqui em que casos

A DGS permite antecipar a data da toma da segunda dose da vacina se os utentes apresentarem um motivo válido, como uma viagem ao estrangeiro "com urgência" ou acesso a cuidados de saúde.

A Direção-Geral da Saúde permite, a título excecional, antecipar a data da toma da segunda dose da vacina contra a Covid-19 se os utentes apresentarem um motivo válido, como uma viagem ao estrangeiro “com urgência”, representações diplomáticas ou para acesso a cuidados de saúde transfronteiriços.

Numa atualização à norma 002/2021, relativa à campanha de vacinação contra a Covid-19, a entidade liderada por Graça Freitas esclarece que vai permitir que o intervalo entre as duas doses da vacina contra a Covid-19 possa ser encurtado nas seguintes situações:

  • Viagens de comprovada urgência ou inadiáveis, nomeadamente, em caso de necessidade de cuidados de saúde transfronteiriços, representação diplomática ou de estado, missões humanitárias, e obrigações laborais ou académicas devidamente fundamentadas;
  • Antes do início de terapêuticas imunossupressoras, ou outros atos clínicos
    devidamente fundamentados.

Atualmente, no caso das vacinas de duas doses (o esquema vacinal mais comum), o intervalo entre as tomas é ligeiramente variável. No caso da Pfizer e da Moderna, é de cerca de quatro semanas, ao passo que na AstraZeneca o intervalo foi encurtado para oito semanas (antes eram 12). Recorde-se que as pessoas que já contraíram a infeção há mais de seis meses, tomam apenas uma dose da vacina, à exceção das pessoas com imunossupressão.

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ECOFIN aprova 12 Planos de Recuperação e Resiliência, incluindo o de Portugal

Os ministros das Finanças da União Europeia aprovaram os 12 Planos de Recuperação e Resiliência (PRR) que tiveram a luz verde da Comissão Europeia. Portugal está incluído.

O Conselho de Assuntos Económicos e Financeiros da União Europeia (ECOFIN) endossou esta terça-feira os 12 Planos de Recuperação e Resiliência (PRR) que já tinham tido a avaliação positiva da Comissão Europeia. Agora cabe aos Estados-membros e à Comissão assinarem os acordos de financiamento para que a primeira tranche seja libertada.

“Os ministros das Finanças e da Economia da União Europeia adotaram hoje o primeiro lote de decisões de implementação do Conselho sobre a aprovação dos planos de recuperação e resiliência nacionais”, lê-se num comunicado do ECOFIN, onde se refere os PRR da Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Itália, Letónia, Luxemburgo, Portugal, Eslováquia e Espanha.

Posteriormente à assinatura do acordo com a Comissão, Portugal receberá um pré-financiamento cerca de 1,8 mil milhões de euros, o que corresponde a 13% das verbas alocadas ao país. Além disso, receberá 350 mil euros relativos a 13% do valor em empréstimos que solicitou.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, indicou que espera que o primeiro pagamento aconteça ainda em julho, apesar de ter dois meses (em termos legais) para o fazer. As restantes tranches serão libertadas consoante o cumprimento das metas e objetivos que estão definidos e calendarizados no PRR.

No total, Portugal receberá 13,9 mil milhões de euros em subvenções e 2,69 mil milhões de euros em empréstimos. Os valores finais ainda poderão mudar ao longo dos anos uma vez que haverá uma parcela que está dependente do impacto da pandemia nos Estados-membros.

Em reação à aprovação, o primeiro-ministro português escreveu no Twitter que “concluiu-se o processo de aprovação, por unanimidade, pela #UE do nosso PRR“, assinalando que “é tempo de agir para construirmos um futuro robusto, de olhos postos nas novas gerações”. “Mais do que recuperar, o PRR permitirá transformar o nosso país, acelerando a convergência com a #UE, garantindo uma economia mais verde e competitiva, uma sociedade menos desigual, com mais e melhor emprego, digno e com direitos”, argumenta António Costa.

Estes planos chegam na altura certa para as economias europeias e para a economia portuguesa“, afirmou o ministro das Finanças, João Leão, esta terça-feira antes de entrar no ECOFIN, citado pela Lusa. Leão assegurou que “é um plano que ajudará Portugal não só a recuperar desta fase de crise na altura certa, mas também será um plano para construir um futuro melhor, mais verde e mais sustentável”.

“Um grande passo em frente”, diz presidência eslovena

O processo foi iniciado no final da presidência alemã, registou progressos durante a presidência portuguesa no primeiro semestre deste ano, como a entrega dos primeiros PRR (e aprovação por parte da Comissão Europeia) e a ratificação da decisão dos recursos próprios, e fica agora concluído no início da presidência eslovena do Conselho da União Europeia do segundo semestre deste ano.

As decisões do ECOFIN em quase metade dos planos nacionais são um grande passo em frente na recuperação económica europeia“, afirma o ministro das Finanças da Eslovénia, Andrej Šircelj, em comunicado, assinalando que este avanço permite aos Estados-membros assinar os acordos de financiamento com a Comissão Europeia para que recebam os primeiros pagamentos do pré-financiamento.

(Notícia atualizada)

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China critica EUA por apelo a “frente unida” com a Europa contra Pequim

  • Lusa
  • 13 Julho 2021

Secretária do Tesouro norte-americana apelou a uma “frente unida” entre os Estados Unidos e a Europa contra as “práticas económicas injustas” e os abusos sobre os Direitos Humanos da China.

A China denunciou esta terça-feira um apelo da secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, por uma “frente unida” entre os Estados Unidos e a Europa contra as “práticas económicas injustas” e os abusos sobre os Direitos Humanos.

“A China deplora e rejeita de forma veemente os comentários da secretária do Tesouro Yellen”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Zhao Lijian. Yellen fez o apelo na terça-feira, durante uma reunião com autoridades da União Europeia, em Bruxelas. O Presidente dos EUA, Joe Biden, está a tentar reavivar as alianças tradicionais, após quatro anos de agenda isolacionista do seu antecessor, Donald Trump.

“Juntos, precisamos enfrentar as ameaças aos princípios de abertura, concorrência leal, transparência e responsabilidade”, disse Yellen, de acordo com um texto divulgado pelo seu departamento. “Estes desafios incluem práticas económicas injustas da China, comportamento maligno e abusos dos Direitos Humanos”, acrescentou. “Enquanto mais enfrentarmos essas ameaças com uma frente unida, mais bem-sucedidos seremos”.

Zhao rejeitou a crítica, dizendo que Pequim “sempre apoiou firmemente” o sistema de comércio multilateral sob a Organização Mundial do Comércio (OMC).

O Partido Comunista Chinês nega as acusações de que usurpa ou pressiona empresas americanas, europeias e outras estrangeiras a entregar tecnologia, e protege a sua tecnologia incipiente e outras indústrias da concorrência, em violação dos seus compromissos com a OMC.

Os governos europeus também estão frustrados, porque as suas empresas estão impedidas de ter posições maioritárias na China, enquanto as empresas chinesas, às vezes financiadas por bancos estatais, gastam milhares de milhões de dólares para adquirirem tecnologia e marcas estrangeiras.

Pequim também rejeita acusações de abusos contra minorias étnicas predominantemente muçulmanas no extremo noroeste da China. Washington e a União Europeia impuseram sanções financeiras e de viagens às autoridades chinesas acusadas de abusos.

“Não intimidamos ou impomos sanções, nem exercemos jurisdição de longo alcance contra empresas de outros países”, disse Zhao, referindo-se às sanções dos EUA. Biden disse que quer melhores relações com Pequim, mas ainda não disse se vai reduzir as taxas alfandegárias punitivas sobre produtos chineses e outras sanções impostas por Trump, como parte de uma guerra comercial e tecnológica.

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Governo reúne-se hoje com PS, PCP, PAN, PEV e deputadas não-inscritas

  • Lusa
  • 13 Julho 2021

A negociação para o Orçamento do Estado de 2022 será “uma outra etapa”, assinalou a mesma fonte, sem adiantar datas para futuras reuniões.

O Governo reúne-se ao longo desta terça-feira com os partidos e deputadas não-inscritas que viabilizaram o Orçamento do Estado (OE) de 2021, com o objetivo de fazer o balanço da execução orçamental do primeiro semestre.

O objetivo é fazer o balanço da execução orçamental do primeiro semestre de 2021”, disse à Lusa fonte do gabinete do secretário de Estados dos Assuntos Parlamentares, confirmando uma informação avançada pelo jornal Público.

Ao longo do dia, o Governo reúne-se com delegações do PS, PCP, PEV, PAN e com as deputadas não-inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.

A delegação do Governo é composta pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, o secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, e a secretária de Estado do Orçamento, Cláudia Joaquim.

A negociação para o Orçamento do Estado de 2022 será “uma outra etapa”, assinalou a mesma fonte, sem adiantar datas para futuras reuniões.

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Negócios nos serviços disparam 30,5% mas continuam abaixo dos níveis pré-pandemia

Comparando com o último mês pré-pandemia, foi o setor do alojamento, restauração e similares que sentiu o maior impacto da pandemia, com uma queda na atividade de mais de 30%.

O índice de volume de negócios nos serviços disparou 30,5% em maio, face ao mesmo período do ano passado, efeito que se prende com a comparação com um período de maiores restrições. Já relativamente a maio de 2019, período pré-pandemia, este indicador recuou 11,1%, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira.

A variação deste índice em maio foi inferior em 12,7 pontos percentuais (p.p.) à taxa observada no mês precedente, mas “estes aumentos acentuados refletem um efeito base, dado que a comparação incide em meses de 2020 muito afetados pela pandemia”, explica o INE. Todas as áreas dos serviços “contribuíram positivamente para a variação do índice total”.

Já fazendo a comparação com fevereiro de 2020, o último mês pré-pandemia, foi o alojamento, restauração e similares que sentiu o maior impacto da pandemia, com uma redução de atividade superior a 30%. Já os transportes e armazenagem e as atividades administrativas e dos serviços de apoio continuam a estar mais de 20% abaixo do nível de atividade antes da Covid-19.

Outras atividades, como o comércio por grosso; reparação de veículos automóveis e motociclos (exceto retalho) e as atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares também registam um volume de negócios abaixo de 2020. Apenas as atividades de informação e comunicação registaram um desempenho acima do nível de atividade pré-pandemia em abril de 2021.

Quanto ao emprego nos serviços, o índice recuou 0,9% em maio, face ao ano passado, sendo que tinha já contraído 3,4% em abril. Já o índice de remunerações efetivamente pagas subiu 10,0% em maio, mas tal foi “em larga medida influenciada pelo efeito base, pois o índice situou-se 4,3% abaixo de maio de 2019”, sinaliza o INE.

Com medidas mais relaxadas, o índice de volume de trabalho, “medido pelas horas trabalhadas e ajustado dos efeitos de calendário, cresceu 24,0% em termos homólogos”. Mas, de novo, o efeito é influenciado pela comparação, com o índice a ficar 11,3% abaixo de maio de 2019.

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Estado vai dar garantia a 25% do crédito em moratória às empresas mais afetadas pela pandemia

O Estado vai estar disponível para garantir até 25% dos créditos sob moratória, no caso das empresas que integrem os setores mais afetados pela pandemia.

O Governo acredita que “uma grande parte das empresas” não terá dificuldade em ultrapassar o fim das moratórias bancárias, mas reconhece que, nos setores mais afetados pela pandemia, será preciso algum apoio. Assim, o Estado vai estar disponível para dar garantias até 25% do crédito sob moratória das empresas dos setores mais castigados pela Covid-19.

De acordo com o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, em causa estão empresas de “toda a fileira do turismo“, de uma parte do comércio não alimentar, da cultura e entretenimento e de “alguns segmentos da indústria transformadora“. O Governo estima que estes setores tenham em moratória cerca de oito mil milhões de euros e que cerca de dois terços desse stock precisarão do apoio em causa. Ou seja, o Estado deverá dar garantias até 1,32 mil milhões de euros, considerando os 25%.

Para acederem à medida anunciada esta terça-feira, as empresas terão de apresentar quebras da sua receita operacional de, pelo menos, 15% e não poderão ainda ter retomado o nível de faturação de 2019.

É importante notar, além disso, que estas garantias serão dadas mediante um acordo entre os bancos e as empresas para um período de reestruturação da sua dívida, “assegurando mais alguma carência e beneficiando de uma extensão de prazo no final do empréstimo“. Pedro Siza Vieira detalhou, também, que estas garantias públicas serão alocadas de acordo com o peso relativo de crédito em moratória em cada banco.

O regime público das moratórias bancárias termina em setembro. Esta terça-feira, Siza Vieira garantiu que não será possível prolongá-lo, “nem sequer seria adequado” e defendeu que “grande parte das empresas não terá dificuldades em ultrapassar o fim das moratórias bancárias”, dirigindo-se, por isso, o apoio apenas aos setores mais afetados pela pandemia e nos quais a retoma económica está a ser “mais lenta”.

O ministro da Economia salientou, por outro lado, que a medida das moratórias foi “muito importante” como resposta ao impacto da Covid-19, uma vez que permitiu às empresas ultrapassarem “o momento mais agudo da crise” e, em alguns casos, levou a um reforço da poupança.

Governo avança com Fundo de Capitalização de 1,3 mil milhões

O Governo vai avançar com a criação de um Fundo de Capitalização e Resiliência, uma vez que reconhece que uma das fragilidades estruturais das empresas portuguesas é a dificuldade de acesso a financiamento para investimento produtivo. A verba inicial é de 1,3 mil milhões de euros, mas poderá haver um reforço de 2,3 mil milhões de euros, em função da procura, explicou o ministro da Economia.

Os três grandes objetivos estratégicos deste Fundo de Capitalização são: contribuir para a resolução da subcapitalização estrutural das empresas portuguesas, o que foi agravado pela pandemia; Dinamizar o mercado de capitais e mobilizar operadores privados; E suprir falhas de mercado no acesso a financiamento de empresas em fase inicial de crescimento, projetos I&D e investimentos ligados à transição digital e verde.

Neste âmbito, serão disponibilizados vários programas. Por um lado, uma medida de apoio à redução do endividamento em linhas com garantia pública Covid-19, no quadro da qual o Fundo de Capitalização irá conceder empréstimos participativos ou outras formas de quase capital a empresas cuja faturação tenha sido superior a cinco milhões de euros em 2019. O investimento público terá de ser acompanhado por investimento privado, na lógica de um euro por um euro.

Por outro lado, será lançado uma medida de recapitalização estratégia, que servirá para repor capitais próprios até ao nível pré pandémico. Também neste caso, o Estado estará disponível “para investir ao lado de sócios ou de terceiros“, avançou Siza Vieira. As destinatárias deste programa serão as empresas de interesse estratégico nacional (foco em médias empresas), que serão avaliadas de acordo com os seguintes critérios: viabilidade financeira e rentabilidade operacional; Modelo de negócios adequado às condições macroeconómicas atuais; Valorização de impacto da crise pandémica; Integração nas cadeias de valor internacional e histórico de investimento em I&D; E valorização da capitalização para investimento produtivo. Em causa estão, disse ainda o ministro da Economia, instrumentos financeiros capital próprio e (preferencialmente) quase capital.

Em terceiro lugar, será lançada uma medida de coinvestimento “com subordinação de capital privado e estratégia de saída do capital público”. São as empresas em diferentes fases de desenvolvimento as destinatárias deste programa, tendo também de serem avaliadas à luz de uma série de critérios: viabilidade financeira; Rentabilidade operacional; Modelo de negócios adequado às condições macroeconómicas atuais; Posicionamento estratégico em relação ao interesse nacional; E valorização da capitalização para investimento produtivo.

A quarta medida que será desenhada no âmbito do novo Fundo de Capitalização passa pelo reforço da parceria com o grupo Banco Europeu de Investimento, através de coinvestimentos com o FEI em operadores privados.

O novo Fundo de Capitalização é uma das duas medidas anunciadas esta terça-feira, que se encaixam no Plano de Recuperação e Resiliência. A outra é o aumento de capital do Banco de Fomento em 250 milhões de euros. Isto nomeadamente “para o pleno desenvolvimento do programa InvestEU”, sublinhou o ministro da Economia.

(Notícia atualizada às 12h26)

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Internacional português João Mário é reforço do Benfica

  • Lusa
  • 13 Julho 2021

O futebolista João Mário é reforço do Benfica, informou esta terça-feira o clube lisboeta, numa nota publicada no seu sítio oficial na Internet. Sporting considera "incumprimento" e promete agir.

O futebolista internacional português João Mário é reforço do Benfica, informou esta terça-feira o clube lisboeta, numa curta nota publicada no seu sítio oficial na Internet.

“O Sport Lisboa e Benfica comunica que João Mário é jogador do clube”, referem os ‘encarnados’, num texto acompanhado de fotografias do médio vestido com a camisola das ‘águias’.

João Mário, de 28 anos, jogou na última época no Sporting, por empréstimo do Inter Milão, clube com o qual rescindiu contrato na segunda-feira.

O médio, que foi contratado pelo Inter ao Sporting em 2016, por 40 milhões de euros, tinha mais um ano de contrato com os italianos, mas nunca se conseguiu impor, somando apenas 69 partidas e quatro golos pelo clube transalpino.

Inicialmente, o valor da saída do jogador do Inter estava estipulado em 7,5 milhões de euros, uma verba que o Benfica estaria disposto a pagar, mas uma alegada cláusula de preferência a favor do Sporting poderia obrigar os italianos a indemnizarem o clube ‘leonino’.

Já na segunda-feira, o Inter comunicou a saída oficial de João Mário, revelando ter “chegado a acordo com o jogador” para “a resolução do contrato”, num cenário que libertava o médio sem custos.

João Mário fez praticamente toda a sua formação como futebolista no Sporting, clube ao qual chegou com 10 anos para as ‘escolinhas’, cumprindo todas as etapas até se estrear pela equipa principal com 18 anos, em 2011/12.

A afirmação ainda demoraria a chegar, com o médio a ter de esperar mais duas épocas para ser uma aposta, já depois de ser emprestado ao Vitória de Setúbal, em 2014/15, pelas mãos do treinador Marco Silva.

O futebolista esteve nessa época em 45 jogos e marcou sete golos, registo idêntico ao de 2015/16, já sob orientação de Jorge Jesus, que agora volta a trabalhar com João Mário, mas no Benfica.

Em 2016, o médio saiu do Sporting após uma época em que o clube esteve em ‘acesa’ luta pelo título, terminando a dois pontos do rival Benfica, e depois de se sagrar também campeão europeu com Portugal.

Em Itália, a vida não foi fácil para o jogador, com grande dificuldade em impor-se na equipa transalpina, que acabou por cedê-lo, em épocas alternadas, ao West Ham (2017/18), ao Lokomotiv Moscovo (2019/20) e ao Sporting (2020/21), clube pelo qual se sagrou campeão nacional.

Sporting acusa Inter Milão e João Mário de “expediente” e promete agir

Depois do anúncio do reforço, ainda esta segunda-feira o Sporting disse que irá defender os interesses do clube após a rescisão do Inter Milão e de João Mário, que resultou na ida do jogador para o Benfica, o que considera configurar um caso de “incumprimento”.

“É convicção do Conselho de Administração da Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD que foi usado um expediente para que o Inter e o jogador João Mário se procurassem eximir ao que contrataram com a Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD em 2016”, refere o clube em comunicado.

Na mesma nota, o Sporting lembra a cláusula de preferência, assinada em 2016, aquando da transferência do médio para o clube italiano. Segundo os “leões”, o jogador e o Inter comprometeram-se a efetuar um pagamento adicional de 30 milhões de euros, caso o jogador viesse a ser inscrito por clubes portugueses, entre os quais o Benfica.

“Esse expediente só ilustra que todas as partes sabiam as obrigações que assumiram em 2016 e a que, volvidos cinco anos, pretendem furtar-se”, considera ainda no comunicado o atual campeão nacional.

O Sporting diz também que não alimentará publicamente “este folhetim, que visa desviar as atenções incómodas sobre outros assuntos da atualidade”, mas que não deixará de defender os seus interesses.

A terminar, os ‘leões’ dizem que irão, em sede própria, responsabilizar “os intervenientes pelos danos causados e pelo incumprimento das obrigações assumidas”.

(Notícia atualizada às 16h37 com comunicado do Sporting)

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OMS desaconselha a mistura de vacinas contra a Covid-19

  • ECO
  • 13 Julho 2021

A cientista chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), desaconselhou a mistura e combinação de vacinas contra a Covid-19 de diferentes fabricantes, defendendo que esta é "uma tendência perigosa".

Soumya Swaminathan, cientista chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), desaconselhou a mistura e combinação de vacinas contra a Covid-19 de diferentes fabricantes, defendendo que esta é “uma tendência perigosa”, dado que há poucos dados sobre os seus efeitos.

É uma tendência um pouco perigosa. Há poucos dados e evidências disponíveis no que diz respeito à combinação e mistura [de vacinas]”, alertou Soumya Swaminathan, em conferência de imprensa, citada pela Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Até agora, só está estudada a combinação de vacina da AstraZeneca com a vacina da Pfizer. Um estudo da Universidade de Oxford revelou que a combinação destas duas vacinas confere uma forte imunidade ao vírus, sendo que ao contrário o resultado é igualmente positivo.

Em Portugal, e tal como acontece em vários países europeus, atualmente a recomendação é que os menores de de 60 anos que já levaram a primeira dose da AstraZeneca tomem a segunda dose de uma vacina de RNA mensageiro, ou seja, BioNTech/Pfizer ou da Moderna.

Além disso, quanto a uma eventual dose de reforço do fármaco, a cientista chefe da OMS relembrou que também ainda não há evidências científicas suficientes que demonstrem que esse reforço será necessário, considerando que se os países “começarem a decidir quando e quem tomará uma segunda, uma terceira e uma quarta dose”, tal pode resultar numa “situação caótica”.

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EDP lidera consórcio de investigação sobre produção offshore de hidrogénio verde

  • Lusa
  • 13 Julho 2021

A EDP está a liderar um consórcio que tem o objetivo de avaliar a viabilidade de uma nova plataforma no mar para produção de hidrogénio verde com recurso a energia eólica.

A EDP está a liderar um consórcio que tem o objetivo de avaliar a viabilidade de uma nova plataforma no mar (offshore) para produção de hidrogénio verde com recurso a energia eólica, foi anunciado esta terça-feira.

“A EDP, a TechnipFMC e outros parceiros de investigação estão a unir esforços para desenvolver um estudo conceptual para avaliar a viabilidade técnica e económica de uma nova plataforma offshore para produção de hidrogénio verde com recurso a energia eólica”, informou a empresa, em comunicado.

Além da EDP, que é a coordenadora do projeto Behyond, através da participação da EDP NEW e da EDP Inovação, fazem parte do consórcio a TechnipFMC, “uma empresa líder no desenvolvimento de projetos e soluções de engenharia offshore, os centros de investigação CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento, o WavEC-Offshore Renewables e a Universidade do Sudeste da Noruega.

Segundo a elétrica, o novo projeto vai incluir a integração de equipamentos para produção e condicionamento de hidrogénio verde e uma infraestrutura que permita o seu transporte até à costa.

O objetivo, esclareceu, é estudar a viabilidade de um “conceito único que possa ser implementado em todo o mundo e padronizado para todos os usos finais, permitindo a produção de hidrogénio verde em grande escala a partir de energia eólica offshore.

O projeto foi escolhido para ser apoiado pelo Programa Crescimento Azul, do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants), “pelo seu caráter inovador”, esclareceu a EDP.

“O projeto Behyond vai permitir à EDP adquirir conhecimento para entrar em novos mercados com claras sinergias com o negócio atual. […] Precisamos de agir agora, em colaboração com a melhor tecnologia e parceiros de I&D [investigação e desenvolvimento], para enfrentar todos os principais desafios técnicos e empresariais”, apontou a administradora executiva da EDP, Ana Paula Marques, na mesma nota.

De acordo com a Estratégia Europeia para o Hidrogénio, a necessidade de produção de hidrogénio verde na Europa poderá representar 24% da procura de energia em 2050, o que, segundo a EDP, exigirá o desenvolvimento em grande escala de soluções de produção de hidrogénio com recurso a energias renováveis, tanto em terra como em alto mar.

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Abreu Advogados assessora o novo resort Marinha Prime

A equipa da Abreu Advogados envolvida neste projeto é liderada pela advogada principal Renata Silva Alves e pelo sócio Francisco Patrício.

A Abreu Advogados está a assessorar a Noronha Sanches S.A. e a Habitat Invest no planeamento e desenvolvimento do Marinha Prime, o novo projeto imobiliário residencial e turístico, localizado na zona sul da Quinta da Marinha, em Cascais.

A equipa da Abreu Advogados envolvida neste projeto é liderada por Renata Silva Alves, advogada principal, e por Francisco Patrício, sócio, que estão a apoiar a Noronha Sanches S.A. e a Habitat Invest nos procedimentos para a venda das unidades de alojamento do Empreendimento Turístico Marinha Prime.

O Marinha Prime integra uma área total de 2,7 hectares, com 55 unidades de tipologias T1 a T4 e localiza-se na Quinta da Marinha, que inclui dois campos de golfe, um health club e um centro equestre.

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Gabriel o Pensador, Fábio Porchat, Marisa Liz… Vem aí o RiR Humanorama… Um festival de conversas totalmente digital

100% online e gratuito, o novo projeto do Rock in Rio realiza-se entre os dias 14 e 17 de setembro, simultaneamente em Portugal e no Brasil, promovendo a criação de um mundo mais humano.

Depois de duas edições adiadas, devido à pandemia da Covid-19, o Rock in Rio acaba de lançar um novo projeto: o Rock in Rio Humanorama. Trata-se de um festival de conversas totalmente digital, gratuito e inclusivo, e acontece entre os dias 14 e 17 de setembro.

“O Rock in Rio Humanorama surge para inspirar, provocar reflexões, estimular a aprendizagem e explorar a relação com o próximo, que nos torna mais humanos. E mais… Este projeto une Portugal, o Brasil, e o mundo”, explica Agatha Arêas, vice-presidente de learning experience do Rock in Rio, citada em comunicado.

Ao longo de quatro dias, o Rock in Rio Humanorama vai ser palco de entretenimento e diálogo entre vozes diversas do Brasil e Portugal, disponibilizando na plataforma do evento 80 horas de conteúdos live e gravados, traduzidos em linguagem gestual, com foco no desenvolvimento do ser humano.

O músico Gabriel O Pensador, a cantora Marisa Liz, a monja de ascendência portuguesa Monja Coen, o ator e humorista Fábio Porchat, a apresentadora Isabel Silva, as ativistas Carolina Salgueiro e Sara Rocha, o artista Alok, o jornalista e compositor Nelson Motta e a escritora Martha Medeiros são alguns dos nomes já confirmados. Todos eles, de diferentes áreas de atuação, participarão nestas conversas que pretendem abrir espaço a novas perspetivas e visões sobre alguns dos temas mais complexos da sociedade.

“Tal como acontece ao entrar na Cidade do Rock, também no Rock in Rio Humanorama o público vai poder escolher os conteúdos a que quer assistir, entre quatro palcos principais. Estes palcos são, na verdade, canais acessíveis através da plataforma do evento – “Sou”, “Nós”, “Somos” e “Experiências de Aprendizagem”- dedicados ao conhecimento e desenvolvimento das capacidades do ser humano para a construção de um futuro melhor e mais humano”, pode ler-se.

O canal “Sou” foca-se na sustentabilidade individual e no autoconhecimento; o canal “Nós” explora as relações interpessoais, o poder do coletivo e da colaboração; o canal “Somos” aborda o universo do impacto social e a relação com o meio ambiente, explorando temas como a cidadania ativa, a economia sustentável ou a criação de valor; e o canal “Experiências de Aprendizagem” será o epicentro dos workshops práticos, liderados por professores e especialistas que abordarão as três temáticas dos restantes canais.

“O Rock in Rio foi criado há 36 anos para dar voz a uma juventude oprimida, que ansiava pela liberdade de expressão, e também com o objetivo de trazer impacto económico ao país. Acreditávamos que ao atrair grandes nomes da música conseguiríamos impulsionar o turismo que, por sua vez, se traduziria em receita para a cidade. É importante dizer que sempre acreditámos na filosofia de que ‘para nós estarmos bem o outro também tem que estar bem’ e foi essa crença que motivou, não só, a criação do próprio festival como a implementação de todas as iniciativas que ao longo destas mais de três décadas temos concretizado, sejam projetos de reflorestação, equipar salas de aula, instalar painéis solares em escolas, entre tantos outros”, explica Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio.

“O Rock in Rio Humanorama é um projeto que promove o diálogo, fomenta novas ideias e fornece ferramentas e insights que podem gerar um impacto significativo na sociedade, começando pelo próprio desenvolvimento de cada um”, acrescenta.

Pode consultar o programa completo do evento através deste link.

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EIA alerta para volatilidade no preço do petróleo caso OPEP+ não aumente a produção

Agência Internacional de Energia alerta para a volatilidade nos preços do petróleo caso OPEP+ não aumente a produção.

Os mercados mundiais de petróleo deverão “apertar significativamente” nos próximos meses, isto é, a procura irá superar, em muito, a oferta, a menos que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) resolva o atual impasse e concorde em aumentar a produção do “ouro negro”, alerta a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

Os preços dos combustíveis estão em máximos, numa altura em que a Arábia Saudita, um dos fundadores da OPEP+, está em conflito com os Emirados Árabes Unidos por estes considerarem que o seu atual nível de produção de petróleo — cerca de 3,2 milhões de barris de petróleo por dia — é baixo, pedindo, assim, uma revisão do atual acordo. Arábia Saudita e Rússia rejeitam essa ideia.

Com este impasse, os preços dos combustíveis têm renovado máximos, e a IEA alerta que o mercado poderá apertar ainda mais, ou seja, a procura será cada vez maior para tão pouca oferta, caso a OPEP+ não concorde em aumentar a produção da matéria-prima.

“É provável que os mercados de petróleo continuem numa onda de variação dos preços até que a OPEP+ apresente uma política de produção mais clara”, diz a agência no seu relatório mensal, citada pela Bloomberg (conteúdo em inglês). “A volatilidade é um perigo. Este fenómeno prejudica tanto os produtores, como os consumidores”.

Este impasse dentro da OPEP+ ameaça provocar um “défice de abastecimento cada vez maior”, com o “potencial aumento dos preços dos combustíveis a fazer subir a inflação e a prejudicar uma frágil recuperação económica”, escreve a IEA.

No mesmo relatório, a agência nota que esta disputa entre a Arábia Saudita e os Emirados acontece num momento especialmente inoportuno, em que o stock de petróleo que se acumulou durante a pandemia já acabou, estando agora abaixo dos níveis médios. Ao mesmo tempo, a procura mundial pelo “ouro negro” deverá recuperar e atingir os 5,4 milhões de barris por dia.

“O crescimento económico mundial robusto, o aumento das taxas de vacinação e as medidas de redução do distanciamento social vão combinar-se para sustentar uma procura mundial de petróleo mais forte no resto do ano”, diz a IEA. O barril de Brent está a cotar acima dos 75 dólares por barril, o valor mais alto dos últimos dois anos.

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