Ryanair vai contratar 2.000 pilotos nos próximos três anos

  • Lusa
  • 13 Julho 2021

A companhia aérea irlandesa anunciou o lançamento de uma campanha para a contratação de 2.000 novos pilotos, para tripular os aviões que serão entregues nos próximos três anos.

A companhia aérea irlandesa Ryanair anunciou esta terça-feira o lançamento de uma campanha para a contratação de 2.000 novos pilotos, para tripular os aviões que serão entregues nos próximos três anos, momento em que espera recuperar dos efeitos da pandemia.

Em comunicado enviado na segunda-feira, a Ryanair explicou que fez um investimento numa nova frota de 210 aeronaves Boeing 737-8200, que serão entregues durante os próximos três anos.

Desta forma, a transportadora de baixo custo lançou uma campanha de recrutamento, na qual a maioria das vagas de capitão serão preenchidas por via de promoção interna, o que criará oportunidades de substituição de primeiros-oficiais e, em última instância, de novos pilotos cadetes que possam iniciar a sua carreira na empresa.

Os cursos de formação decorrerão ao longo de 2021, para que os pilotos estejam prontos para o verão de 2022.

Conforme anunciado pela Ryanair, estas novas contratações irão preencher vagas em toda a Europa.

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Google multada em 500 milhões por violar acordo com os media

  • ECO e Lusa
  • 13 Julho 2021

Em causa está o facto de a gigante tecnológica não ter oferecido um "acordo justo" aos media franceses para publicar os conteúdos noticiosos na plataforma Google News.

A Google foi multada em 593 milhões de dólares (cerca de 500 milhões de euros à taxa de câmbio atual) pelos reguladores franceses. Em causa está o facto de a gigante tecnológica não ter oferecido um “acordo justo” aos media franceses para publicar os conteúdos noticiosos, revela a Forbes (acesso livre, conteúdo em inglês).

Além disso, a Autoridade da Concorrência francesa também forçou a Google a apresentar uma proposta de remuneração a editores e agências de notícias pela utilização do seu conteúdo protegido sob pena de ter de pagar 900.000 euros por cada dia de atraso, segundo a Efe (acesso livre).

Esta decisão surge depois de em abril do ano passado, a Autoridade da Concorrência francesa ter decidido que a Google tinha de alcançar negociações “de boa fé” com os editores sobre a remuneração dos conteúdos num prazo de três meses, com o intuito de publicar as notícias no Google News.

A imprensa francesa atravessa uma crise financeira e conseguir um financiamento adicional através da Google poderia representar um “balão de oxigénio”. Contudo, desde o início que a gigante tecnológica se tem recusado a pagar à impresa francesa, o que é apontado pelos editores de imprensa como uma violação da lei francesa e europeia.

Google dececionada com multa em França

Em reação à multa, a Google afirmou que agiu “de boa fé” nas negociações com os meios de comunicação social, manifestando-se dececionada com a decisão da Autoridade da Concorrência francesa.

“Estamos muito dececionados com esta decisão — agimos de boa fé ao longo de todo o processo. A multa ignora os nossos esforços para chegar a um acordo e a realidade de como as notícias funcionam nas nossas plataformas”, reagiu fonte oficial da Google, numa nota enviada à agência Lusa.

A tecnológica afirmou que “até ao momento, a Google é a única empresa que anunciou acordos sobre direitos conexos” e indicou estar “prestes a finalizar um acordo com a AFP que inclui um acordo de licenciamento global, bem como a remuneração dos seus direitos conexos pelas suas publicações na imprensa”.

(Notícia atualizada às 16h14 com mais informação)

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CReSAP sem ferramentas para travar ida de Vítor Fernandes para o Banco de Fomento

A conclusão do processo de nomeação de Vítor Fernandes para o cargo de chairman do Banco de Fomento depende de um parecer da CReSAP, que não é vinculativo.

O envolvimento do nome de Vítor Fernandes na Operação Cartão Vermelho não deverá entrar, à partida, na avaliação da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) à sua adequabilidade ao cargo de chairman do Banco de Fomento. Em declarações ao ECO, João Bilhim — professor jubilado de Administração Pública e ex-presidente da CReSAP — explica que, em princípio, as questões da justiça não constam destes processos, ainda que possam eventualmente dar azo a questões durante a fase de entrevista.

Vítor Fernandes integrou, até outubro do ano passado, o conselho de administração do Novo Banco (NB). Antes, tinha sido administrador do Banco Comercial Português (BCP) e da Caixa Geral de Depósito (CGD), bem como presidente executivo da Segurança Mundial Confiança. Conforme avançou o ECO no início de fevereiro, foi este o nome escolhido pelo Executivo de António Costa para o cargo de chairman do Banco de Fomento, opção que gerou, desde logo, críticas.

Agora, cerca de cinco meses depois, e após já ter passado no processo de fit and proper do Banco de Portugal, Vítor Fernandes aparece envolvido na Operação Cartão Vermelho — por, alegadamente, ter favorecido Luís Filipe Vieira na dívida de 54 milhões de euros da Imosteps ao Novo Banco — e foi até alvo de buscas nesse âmbito. O BdP já disse que irá avaliar esta informação e admitiu reavaliar a sua idoneidade.

A nomeação do gestor para a cúpula do Banco de Fomento está dependente, além disso, de um parecer da CReSAP, que deverá ser conhecido nos próximo dias, mas que não deverá ter em conta o envolvimento de Vítor Fernandes na operação em causa.

Ao ECO, João Bilhim explicou que o processo por detrás desse parecer compreende várias etapas. Primeiro, um membro do Governo solicita-o, enviando o currículo do candidato; Depois, há que responder a um questionário, que avalia, de modo geral, o perfil do gestor (experiência profissional, formação académica, formação complementar, liderança, colaboração, motivação, orientação estratégica, orientação para resultados, orientação para o cidadão e para o serviço público, gestão da mudança e da inovação, sensibilidade social e aptidão); De seguida, é marcada uma entrevista e, nessa ocasião, é aplicado também um teste psicológico ao candidato. O processo termina com a elaboração do parecer pelas vogais permanentes designadas para esse fim, que é depois assinado pelo presidente da Comissão.

O ex-presidente da CReSAP salienta que, face às características deste processo, “não faz ideia” do sentido do parecer que será emitido e adianta que sempre seguiu o princípio de que “o que não está no processo, não existe no mundo”.

Questionado, então, sobre o eventual impacto do envolvimento de Vítor Fernandes na Operação Cartão Vermelho, o professor detalha que, à partida, as questões da justiça não devem entrar na avaliação. Ainda assim, se a entrevista tiver acontecido ou vier a acontecer já depois de esta informação ter vindo a público, a CReSAP “não poderá deixar de ter isso em linha de conta”, ou seja, poderão ser feitas perguntas sobre esta matéria.

De todo o mundo, João Bilhim atira: “Questão bem diferente é a forma como desempenhou o seu cargo no Novo Banco. Isso está no processo. Isso é fundamental. Há que perceber bem o que diz no currículo”. Por outro lado, o professor sublinha que a CReSAP “não tem o dom de adivinhar, entre aspas, se alguém é corrupto“.

É importante notar, além disso, que o parecer que vier a sair da CReSAP — seja ele favorável ou não — não será vinculativo. João Bilhim lembra que, enquanto liderou a Comissão, os Governos não avançaram com as nomeações no caso de os pareceres serem desfavoráveis, mas tal não é regra. Assim, o Executivo poderá prosseguir com a escolha de Vítor Fernandes para o Banco de Fomento, mesmo que a CReSAP entenda que este não é adequado. Nesse caso, o Governo terá, contudo, de justificar a nomeação.

Apesar de ter sido alvo de buscas, Vítor Fernandes está apenas referenciado pelo Ministério Público e não é arguido e nem lhe é imputado qualquer alegado ilícito criminal. O gestor já garantiu que não tem qualquer relação com Luís Filipe Vieira e diz sentir-se “vítima da situação”.

Esta segunda-feira, ao final do dia, o ministro da Economia disse que o Governo não vai deixar cair o nome de Vítor Fernandes do Banco Português de Fomento. Mas Pedro Siza Vieira anunciou que o Governo vai proceder à eleição do novo conselho de administração da instituição sem o nome do chairman que designou há meses, isto por causa das dúvidas levantadas com a Operação Cartão Vermelho.

“Não vou antecipar juízos em função factos e situações cuja evolução desconhecemos. Vamos proceder à eleição do conselho de administração e Vítor Fernandes não será eleito nesta altura. Iremos designar um presidente do conselho de administração interino dentro da equipa que neste momento está selecionada e foi validada pelo Banco de Portugal”, afirmou Siza Vieira, aos jornalistas no Porto esta segunda-feira.

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Vara condenado a dois anos de prisão efetiva por branqueamento de capitais

Armando Vara foi condenado a dois anos de prisão efetiva pelo crime de branqueamento de capitais. "Ocultar um dinheiro é uma coisa que é legítima a qualquer um de nós", diz advogado.

O antigo ministro e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos, Armando Vara, foi condenado a dois anos de prisão efetiva pelo crime de branqueamento de capitais. Este crime resulta do processo separado da Operação Marquês, sendo o primeiro do caso a conhecer uma decisão final. A leitura do acórdão foi feita no Juízo Central Criminal de Lisboa.

O juiz Rui Coelho afirmou que o tribunal “deu como provado quase todos os factos” da acusação do Ministério Público e que ficou “demonstrado objetivamente o circuito de dinheiro” relacionado com os dois milhões de euros que Vara colocou em contas na Suíça e que depois trouxe para Portugal.

Para o magistrado as declarações de Vara no interrogatório não foram “determinantes” nem “relevantes”, uma vez que considerou existir bastante prova para chegar a esta decisão.

À saída do tribunal, Tiago Bastos, advogado de Armando Vara, afirmou que vai ponderar com o cliente se vão avançar com um recurso da decisão. “É uma decisão que do meu ponto de vista não respeita o Direito. É uma decisão cheia de moralismos e moralidades. O Direito não é isso e portanto irei ponderar com o meu constituinte o recurso da decisão“, disse.

Tiago Bastos considera ainda que o Direito foi mal aplicado e que não há um crime de branqueamento pelo qual ele foi acusado. “Se tivesse sido acusado por um crime de fraude fiscal, nós até compreenderíamos. Um crime de branqueamento é que… por amor de deus“, refere.

Para o advogado, o crime de branqueamento não é um crime de ocultação de dinheiro, mas antes um crime que “pune a ocultação de vantagens de um crime”. “É isto que estamos a tratar e é isto que acho que o tribunal não aplicou. Ocultar um dinheiro é uma coisa que é legítima a qualquer um de nós” sublinhou o advogado.

Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) pediu a condenação do arguido a pena efetiva de prisão não inferior a dois anos, medida que o advogado de defesa considerou exagerada face aos argumentos apresentados em julgamento.

Já para o MP, foi feita prova objetiva e subjetiva dos factos imputados a Armando Vara, destacando a relevância da prova testemunhal prestada pelo gestor de fortunas Michel Canals e pelo inspetor Paulo Silva sobre o complexo circuito financeiro de contas na Suíça e em offshores de que o arguido era o verdadeiro beneficiário.

O MP realçou que foram transferidos cerca de dois milhões de euros para uma conta na Suíça em nome da sociedade offshore Vama, de que Armando Vara era o beneficiário último, e lembrou que o arguido ao ser inquirido pelo juiz de instrução criminal, 2009, “assumiu a titularidade de todas as contas” e admitiu ter cometido fraude fiscal perante a autoridade tributária.

Armando Vara estava inicialmente acusado de crimes de corrupção, branqueamento e fraude fiscal qualificada, mas, por decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, a 9 de abril, foi apenas julgado, em processo separado unicamente, por um crime de branqueamento de capitais.

O antigo ministro está desde 16 de janeiro de 2019 a cumprir uma pena de cinco anos de prisão no âmbito do processo Face Oculta, tendo, em finais de março de 2019, o Tribunal de Aveiro aceitado descontar os três meses e sete dias de prisão domiciliária a que Armando Vara esteve sujeito, no âmbito do inquérito da Operação Marquês, aos cinco anos de cadeia, que está atualmente a cumprir.

No âmbito da Operação Marquês, Armando Vara cumpriu a obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, de 9 de julho a 16 de outubro de 2015, totalizando três meses e sete dias o período em que esteve com medida de coação privativa da liberdade.

Armando Vara terá assim atingido o termo da pena de prisão à ordem do processo Face Oculta em 09 de outubro de 2023. Antes desta data, o ex-ministro poderá, no entanto, ser colocado em liberdade quando completar os dois terços da pena, em 09 de fevereiro de 2022. Armando Vara foi condenado em setembro de 2014 pelo Tribunal de Aveiro a cinco anos de prisão efetiva, por três crimes de tráfico de influências.

(Notícia atualizada às 10h50)

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Semapa emite empréstimo obrigacionista de 50 milhões

  • Lusa
  • 13 Julho 2021

A Semapa emitiu um empréstimo obrigacionista no montante de 50 milhões, aberto à subscrição de particulares. A operação insere-se no plano de refinanciamento da sua dívida financeira.

A Semapa emitiu um empréstimo obrigacionista, designado por “Semapa 2021/2026”, no montante de 50 milhões de euros, aberto à subscrição de particulares.

Em nota publicada na segunda-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa refere que o vencimento do empréstimo obrigacionista ocorrerá em 12 de julho de 2026, sendo que foi organizado pelo Banco BPI.

A Semapa informa ainda que esta operação se insere no plano de refinanciamento da sua dívida financeira, com vista a prolongar a sua maturidade.

Em 31 de maio, a Semapa declarou que os seus lucros cresceram 47,6% para 25,4 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, em termos homólogos, graças a um menor impacto dos efeitos cambiais e à redução de imparidades face ao ano passado.

Por sua vez, o volume de negócios consolidado do grupo nos primeiros três meses de 2021 “foi de 463,7 milhões de euros (-11,5%, face ao período homólogo)”, sendo que “340,8 milhões de euros gerados na Pasta e Papel/ Navigator (-16%), 113,4 milhões de euros no Cimento/ Secil (+3,1%), e 9,7 milhões de euros no Ambiente/ ETSA (+15,2%)”, lê-se na mesma nota.

O EBITDA do primeiro trimestre de 2021 totalizou 107,5 milhões de euros, menos 9,8% em termos homólogos, adiantou a empresa.

Paralelamente, “o valor dos investimentos realizado no primeiro trimestre de 2021 situou-se em aproximadamente 25 milhões de euros”, face aos 27 milhões de euros registados no período homólogo.

Durante o 1.º trimestre de 2021, “a dívida líquida reduziu-se em todos os segmentos de negócio, tendo a dívida líquida remunerada consolidada atingido 1.146,8 milhões de euros, inferior em 68,8 milhões de euros relativamente ao final de 2020”.

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Mais de metade de todos os adultos na UE já estão totalmente vacinados contra a Covid-19

A presidente da Comissão Europeia sinalizou que foram entregues doses suficientes das vacinas contra a Covid-19 para inocular 70% dos adultos na UE.

Mais de metade de todos os adultos na União Europeia estão totalmente vacinados contra a Covid-19, anunciou a presidente da Comissão Europeia. Ursula von der Leyen sublinha a importância da vacinação para “proteger de variantes e evitar uma nova onda de infeções”, numa altura em que a variante Delta levanta preocupações.

A presidente do Executivo comunitário sinalizou também que foram entregues doses suficientes das vacinas contra a Covid-19 para inocular 70% dos adultos na UE, numa publicação no Twitter. Atualmente, são quatro as vacinas administradas na UE: Pfizer, Moderna, Janssen e AstraZeneca.

Segundo os dados provisórios do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, disponíveis na página, foram distribuídas mais de 475 milhões de doses por Estados-membros da UE, das quais já foram administradas cerca 395 milhões.

Já Portugal anunciou este fim de semana que tem 70% da sua população adulta vacinada contra a Covid-19, com pelo menos uma dose, sendo que Já foram administradas mais de 9 milhões de doses. Está a ser feito um esforço para acelerar a vacinação, segundo a task force, e o auto-agendamento da inoculação já está disponível a partir dos 23 anos.

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Podcast PLMJ #23: Visões sobre o futuro do mercado laboral

  • Conteúdo Patrocinado
  • 13 Julho 2021

Nuno Ferreira Morgado, sócio e co-coordenador da área de Laboral da PLMJ, é o protagonista do 23º episódio do podcast PLMJ.

Nunca se falou tanto em mudança, futuro, inovação no mercado de trabalho. Não que esse processo não estivesse em curso, mas sem dúvida que a pandemia teve impacto na forma de trabalhar em todos os setores de atividades, acelerando várias transformações.

No podcast de hoje vamos falar sobre o que realmente está diferente e de que forma devemos aproveitar esta transformação para apontar na direção certa. Para partilhar algumas visões sobre o futuro do mercado laboral está connosco Nuno Ferreira Morgado, sócio e co-coordenador da área de Laboral da PLMJ.

Acompanhe o episódio #23: Visões sobre o futuro do mercado laboral

A PLMJ criou um podcast próprio que, além de cobrir questões jurídicas com relevância para as empresas, oferece também a visão de empresários e especialistas sobre os grandes temas da atualidade.

O podcast da PLMJ inclui ainda conversas com os artistas representados na Fundação PLMJ e reflexões com convidados e parceiros sobre alguns dos pilares estratégicos da sociedade: sustentabilidade, impacto social e promoção cultural.

O podcast é atualizado semanalmente e conta já com um conjunto de reflexões. Reveja os episódios anteriores do Podcast PLMJ.

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Exportações da China sobem 32% em junho e crescimento das importações abranda

  • Lusa
  • 13 Julho 2021

O superavit comercial da China com a UE aumentou 16,7%, em relação ao ano anterior, para 12,9 mil milhões de euros.

As exportações da China aumentaram, em junho, enquanto o crescimento das importações abrandou, mas manteve-se robusto, sinalizando a estabilização do comércio externo chinês após a pandemia do novo coronavírus.

As exportações aumentaram 32,2%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 281,4 mil milhões de dólares (237 mil milhões de euros), acelerando em relação ao crescimento de 28% registado em maio, segundo os dados das alfandegas chinesas revelados hoje. As importações cresceram 36,7%, para 229,9 mil milhões de dólares (194 mil milhões de euros), abaixo do aumento de 51% registado no mês anterior.

A China liderou a recuperação global, após superar prematuramente a pandemia, mas o consumo doméstico e outros indicadores económicos permanecem mais fracos do que o esperado. Os exportadores enfrentam interrupções no fluxo global de componentes industriais, incluindo ‘chips’ de processador, e as limitações nas viagens internacionais e negócios, para combater a variante delta mais contagiosa do vírus.

O comércio “ainda enfrenta muitos fatores incertos e instabilidade”, disse um porta-voz das alfandegas, Li Kuiwen. O crescimento do comércio “pode abrandar” no segundo semestre, mas “deve permanecer relativamente rápido”, apontou Li, em conferência de imprensa.

A previsão é que o crescimento abrande à medida que as indústrias de entretenimento e outros serviços globais reabrem e os hábitos de consumo voltam ao normal. No entanto, os números de junho sugerem que “essa tendência de amortecimento pode ocorrer mais tarde do que o esperado”, disse David Chao, da empresa de serviços financeiros Invesco, num relatório.

As exportações de junho para os 27 países da União Europeia aumentaram 27%, para 43,1 mil milhões de dólares (36,3 mil milhões de euros), enquanto as importações de produtos europeus aumentaram 34,1%, para 27,7 mil milhões de dólares (23,3 mil milhões de euros). O ‘superavit’ (excedente) comercial da China com a UE aumentou 16,7%, em relação ao ano anterior, para 15,4 mil milhões de dólares (12,9 mil milhões de euros).

As exportações para os Estados Unidos aumentaram 17,8%, em relação ao ano anterior, para 46,9 mil milhões de dólares (39,7 mil milhões de euros), enquanto as importações de produtos norte-americanos cresceram 37,6%, para 14,3 mil milhões (12 mil milhões de euros), apesar da prolongada guerra comercial e tecnológica entre os dois países.

O ‘superavit’ comercial global da China aumentou 11%, em relação ao ano anterior, para 51,5 mil milhões de dólares (43,4 mil milhões de euros), enquanto o ‘superavit’ politicamente sensível com os Estados Unidos cresceu 10,9%, para 32,6 mil milhões de dólares (27,4 mil milhões de euros).

O crescimento da economia chinesa disparou para 18,3%, em relação ao ano anterior, nos primeiros três meses de 2021, com a retoma da atividade de consumo e negócios. No entanto, o crescimento em comparação com o último trimestre de 2020 foi de apenas 0,6%, mostrando que a recuperação estabilizou.

O consumo doméstico tem atrasado a recuperação do setor manufatureiro. As vendas a retalho aumentaram 12,4%, em maio, em relação ao mesmo mês do ano anterior, mas ficaram aquém das previsões.

Para reforçar a atividade económica, o banco central da China cortou, na semana passada, a quantidade de reservas que os bancos comerciais são obrigados a manter, libertando um bilião de yuans (135 mil milhões de euros) adicionais de liquidez. A recuperação da economia chinesa ainda não é certa porque a procura global continua fraca, já que alguns governos voltaram a impor medidas de prevenção contra o vírus, que estão a afetar o comércio.

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EUA alertam para doença autoimune rara com vacina da Janssen

As probabilidades de contrair o síndrome de Guillain-Barré após a vacinação são "muito baixas", segundo o regulador norte-americano.

O regulador dos medicamentos norte-americano acrescentou um alerta à bula informativa da vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson, apontando que os dados sugerem que há um risco aumentado de um distúrbio neurológico raro, seis semanas após a inoculação.

A entidade classificou as probabilidades de contrair o síndrome de Guillain-Barré (GBS, na sigla em inglês) após a vacinação como sendo “muito baixas”, numa carta à empresa citada pela Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês). Ainda assim, disse que quem recebe a vacina J&J deve procurar atendimento médico se apresentar sintomas como fraqueza ou formigueiro, dificuldade para andar ou movimentos faciais.

A farmacêutica diz estar a discutir com os reguladores os casos de GBS, sublinhando que a taxa de casos relatados desta doença nas pessoas que levaram a vacina J&J excede a taxa de background, isto é, o número de eventos esperados numa população conhecida durante um período de tempo, apenas por um pequeno grau.

Cerca de 12,8 milhões de pessoas receberam a vacina de dose única da J&J nos Estados Unidos, e existem 100 relatórios preliminares de GBS nos recipientes da vacina, segundo o regulador. Grande parte dos casos foi registada cerca de duas semanas após a vacinação e principalmente em homens, muitos dos quais com 50 anos ou mais, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças.

Este síndrome ocorre geralmente após uma infeção por um vírus, incluindo o influenza, ou bactéria, e a maioria das pessoas recupera totalmente de Guillain-Barré.

Na semana passada, os reguladores europeus recomendaram um aviso semelhante para a vacina da AstraZeneca, que é baseada numa tecnologia semelhante à vacina da Johnson & Johnson.

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Tecnológicas estão otimistas. 75% vai aumentar contratações e salários ainda este ano

O clima é otimista. A maior das empresas do setor das tecnologias da informação em Portugal prevê um aumento das contratações, bem como dos salários, acompanhando um mercado cada vez mais competitivo.

Num ano ainda marcado pela pandemia da Covid-19, a maioria das tecnológicas em Portugal está otimista no que toca à contratação de talento. Quase três quartos (74%) preveem aumentar o número de contratações ainda este ano. E os salários também deverão “engordar”.

“Se 2020 foi uma autêntica de montanha-russa, 2021 é um circuito de karting, com praticamente todas as empresas a aumentarem as suas intenções de recrutamento este ano. O aumento da procura de talentos, particularmente numa época em que é mais estável, exigirá que as empresas se abram ao talento internacional, invistam na sua employee value proposition e explorem o canal de recrutamento certo”, lê-se no “Tech Hiring Trends Report 2021”, o primeiro estudo lançado pela Landing.jobs com foco no mercado de recrutamento das tecnologias da informação em Portugal.

Os resultados do inquérito vão ser apresentados esta quinta-feira, 15 de julho, pelas 14h00, numa sessão online onde serão ainda reveladas as empresas da comunidade Landing.Jobs que se destacam em diferentes categorias, pelos seus contínuos esforços de recrutamento em garantir a melhor experiência possível para os candidatos.

Realizado entre 1 de fevereiro e 10 de março junto a 165 recrutadores da área de tecnologia, o “Tech Hiring Trends Report 2021” revela intenções de recrutamento otimistas para o resto do ano: 15,76% das empresas inquiridas admitem esperar aumentar “muito” as equipas, em mais de 25%. Já 58,18% das organizações dizem que pretendem aumentar o número de colaboradores entre 5% a 25%. Por outro lado, quase 16% das empresas dizem que irão manter as equipas tal como estão.

Com muito menos expressão estão a empresas que esperam uma redução no número de contratações. Por volta de 6% das tecnológicas dizem reduzir entre 5% a 25% e apenas 0,61% prevê diminuir as contratações em mais de 25%. Há também quem não espere contratar, de todo, novos talentos em 2021, embora sejam poucas as empresas nessa situação (3,64%).

Back-end, Full-stack e Front-end Developers são os profissionais que estão no topo das necessidades de contratação para 2021, seguindo-se os DevOps/SysAdmin, QA e Data Engineers.

Concorrência “feroz” faz aumentar salários

Este ano é, não só de aumento de contratações, mas também de aumento de salários no mundo tech. Mais de 75% das empresas esperam aumentar os seus salários em 2021, acompanhando as empresas rivais e tentando ganhar a “luta” pelos melhores de talentos, que cada vez é mais competitiva.

Com a chegada da pandemia, 60% das empresas acreditam mesmo que “recrutar talento tech se tornou mais difícil”. “Parece que a concorrência está a tornar-se mais feroz e a tornar-se um jogo de números, com mais de 40% das empresas a esperarem aumentar os salários em, pelo menos, 5%”, pode ler-se.

Mais de 30% das organizações do setor tecnológico avançam um aumento salarial até 5% ainda este ano, enquanto 34% esperam fazer crescer os rendimentos entre 5% a 10%. Quase 11% vai ainda mais longe, dizendo que os aumentos salariais serão superiores a 10%.

Portugal atrativo q.b. para recrutar talento internacional

Nove em cada dez empresas consideram que Portugal é um mercado atrativo para profissionais tech internacionais, mas quando questionados sobre como o País pode ser mais atrativo, as empresas destacam a questão salarial – remunerações mais baixas quando comparado com o resto da Europa – juntamente com o tema fiscal e políticas de investimento como aspetos que podiam ser trabalhados. A cultura das organizações é igualmente vista como demasiado hierárquica e complexa.

Contratar em Portugal tem ainda o desafio para cerca de 70% das empresas de encontrar candidatos com experiência para a função, o que, por seu turno, gera mais concorrência entre as organizações para garantir o melhor talento, levando a uma subida do valor dos salários face ao orçamento disponível.

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Regras de emissões da UE vão tornar carros elétricos mais lucrativos para as marcas

  • ECO
  • 13 Julho 2021

Norma Euro 7 poderá levar a que se atinja um marco na indústria automóvel em que os modelos elétricos se tornarão mais lucrativos para o setor que os com motores a gasolina ou a diesel.

As regras da União Europeia para as emissões de gases poluentes dos automóveis, que vão entrar em vigor em 2025, deverão tornar os veículos com motores a combustão menos rentáveis para as fabricantes.
A Volkswagen, a segunda maior fabricante de carros a nível mundial, diz que as regras de emissões Euro 7 representam um “tremendo desafio” para os veículos a combustão uma vez que exigirão tecnologia mais cara para que possam cumprir com as novas normas.
Neste sentido, Thomas Ulbrich, responsável pelo desenvolvimento na VW, diz ao Financial Times (conteúdo em inglês, acesso pago) que poderá mesmo atingir-se um marco na indústria automóvel em que os modelos elétricos se tornarão mais lucrativos para o setor que os com motores a gasolina ou a diesel.

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Nas notícias lá fora: carros elétricos, Ryanair e TikTok

  • ECO
  • 13 Julho 2021

Os carros elétricos poderão tornar-se mais lucrativos para as empresas, com as regras da União Europeia. Numa altura de retoma, a Ryanair tem em vista recrutar dois mil pilotos.

As regras da União Europeia para as emissões de gases poluentes dos automóveis vão diminuir a rentabilidade dos carros com motores a combustão, dando assim um impulso aos veículos elétricos. O regulador da indústria aeronáutica dos EUA encontrou problemas de fabrico em modelos da Boeing por entregar. Já a Ryanair tem nos planos recrutar dois mil pilotos nos próximos três anos. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Regras da UE vão tornar carros elétricos mais lucrativos para as marcas

As regras da União Europeia para as emissões de gases poluentes dos automóveis, que vão entrar em vigor em 2025, deverão tornar os veículos com motores a combustão menos rentáveis. A Volkswagen, a segunda maior fabricante de carros a nível mundial, diz mesmo que poderá atingir-se um marco na indústria automóvel em que os modelos elétricos se tornarão mais lucrativos para o setor que os com motores a gasolina ou a diesel.

Leia a notícia completa no Financial Times (conteúdo em inglês, acesso pago)

Reuters

Encontrados problemas de construção nos 787 Dreamliners

A Federal Aviation Administration (FAA), o regulador da indústria aeronáutica dos EUA, revelou que encontrou problemas de fabrico nos Boeing 787 Dreamliners por entregar. O supervisor diz que a fabricante norte-americana de aviões vai corrigir as falhas encontradas antes de estes aviões serem entregues às companhias aéreas que os adquiriram.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês, acesso livre)

The Guardian

Ryanair quer dois mil pilotos nos próximos três anos

A Ryanair pretende recrutar mais dois mil pilotos durante os próximos três anos, procurando repor a mão de obra perdida por causa da pandemia do novo coronavírus. Estes pilotos serão essenciais para dar resposta ao aumento das viagens, mas também para que a companhia de baixo custo possa colocar no ar os mais de 200 Boeing 737 Max que se prepara para receber.

Leia a notícia completa no The Guardian (conteúdo em inglês, acesso livre)

The Wall Street Journal

Dona da TikTok suspende entrada na bolsa após aviso de Pequim

A empresa chinesa proprietária da aplicação TikTok, a ByteDance, suspendeu este ano o processo de entrada na bolsa, após uma advertência das autoridades do país sobre questões de segurança de dados. A revelação é feita depois de outra das grandes empresas emergentes na China, a Didi, ter visto Pequim impor-lhe restrições significativas pelo mesmo motivo, poucos dias depois de começar a ser cotada em Wall Street.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (conteúdo em inglês, acesso pago)

Bloomberg

BCE pode usar instrumentos para controlar dividendos excessivos

O Banco Central Europeu (BCE) pode tomar medidas para garantir que os bancos evitam pagar dividendos excessivos ainda este ano, sinalizou Margarita Delgado, membro do conselho de supervisão do BCE. A instituição vai pressionar os bancos que propõem remunerações excessivas aos acionistas “a voltarem a uma política de distribuição mais moderada”. “Temos outras ferramentas se o banco não aceitar a recomendação do supervisor”, acrescentou.

Leia a notícia completa na Bloomberg (conteúdo em inglês, acesso condicionado)

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