SLCM reforça equipa com Jorge Serrote

Jorge Serrote vai integrar as áreas de fusões e aquisições, banca e finanças e private equity da SLCM. O advogado transita da DLA Piper.

A Serra Lopes, Cortes Martins (SLCM) reforçou a sua equipa com a contratação de Jorge Serrote, enquanto associado sénior. O advogado transita da DLA Piper, onde se encontrava desde 2019.

Jorge Serrote vai integrar a equipa da área de fusões e aquisições, banca e finanças e private equity da SLCM. O advogado centra a sua experiência nas áreas de bancário e financeiro, comercial e societário. O novo reforço da SLCM possui ainda uma vasta experiência em fusões e aquisições e operações de private equity, principalmente nos setores financeiro e imobiliário.

O advogado é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, mestre em Direito das Empresas, tendo ainda uma pós-graduação em Corporate Finance. Iniciou a carreira na PLMJ em 2010 como advogado estagiário e foi promovido a advogado em novembro de 2013, cargo que manteve até fevereiro de 2019, altura em que se transferiu para a DLA Piper Portugal.

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Wall Street abre em alta com recordes de Nasdaq e S&P

Wall Street recupera do fecho de terça-feira com novos recordes dos índices Nasdaq e S&P 500. Dow Jones também avança, ainda que com menos expressão.

Os três principais índices de Wall Street começaram o dia em alta, com o Nasdaq e o S&P 500 a atingirem novos recordes. É uma recuperação face ao fecho de terça-feira.

O destaque desta abertura vai para o Nasdaq e para o S&P 500 que registaram novos recordes. O índice tecnológico valoriza 0,61% para os 14.753,42 pontos. E o S&P, índice financeiro, que esteve a bater recordes sete dias seguidos até sexta-feira — o maior ciclo de máximos desde junho de 1997 — começou o dia a “verde” e voltou aos recordes depois de ter fechado em terreno negativo na terça-feira. O índice financeiro avança 0,22% para os 4.354,46 pontos.

Para o novo recorde do Nasdaq estão a contribuir os “gigantes tecnológicos” como o Facebook (0,94%), a Amazon (1,17%), a Apple (0,9%), eBay (0,92%) ou a Microsoft (0,33%).

O Dow Jones sobe 26,80 pontos na abertura do dia, ou 0,08%, para 34.604,17.

A Reserva Federal deverá publicar a sua ata da reunião sobre política monetária ainda esta quarta-feira. Segundo a Reuters, os investidores estão à procura de pistas sobre a abordagem do banco central à inflação e o seu plano para o futuro. Apesar do cenário, os analistas ouvidos pela agência de notícias não acreditam que os índices continuem a bater recordes todos os dias.

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Católica-Lisbon oferece consultoria a mulheres empreendedoras. Candidaturas abertas

O objetivo é apoiar o empreendedorismo feminino e dotar as mulheres das ferramentas necessárias para o sucesso do seu negócio. As candidaturas encerram a 31 de agosto.

A Católica Lisbon School of Business & Economics acaba de lançar mais uma edição do projeto que oferece a mulheres empreendedoras projetos de consultoria. A iniciativa, no âmbito da Women Entrepreneurs@Católica-Lisbon, tem como objetivo apoiar o empreendedorismo feminino e dotar as mulheres das ferramentas necessárias para o sucesso do seu negócio. As candidaturas encerram a 31 de agosto.

“Todas as mulheres que detenham total ou parcialmente um negócio são elegíveis para candidatura. A consultoria será dada a startups e pequenos negócios de empreendedoras, abordando os principais desafios dos seus negócios”, lê-se em comunicado.

Desenvolvimento de um plano de negócio, de uma estratégia de comunicação, de comunicação digital ou de definição do plano de lançamento de novo produto são as quatro áreas de consultoria que as empreendedoras se podem candidatar.

Para isso, devem entregar a sua candidatura até ao próximo dia 31 de agosto, através do preenchimento de uma candidatura disponível no site da Faculdade de Economia da Universidade Católica Portuguesa.

Os resultados serão divulgados até 19 de setembro e os projetos decorrerão de setembro a dezembro de 2021.

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Mais de 80% das empresas de calçado com encomendas para pelo menos um mês

  • Lusa
  • 7 Julho 2021

Mais de 80% das empresas de calçado dizem ter encomendas para, pelo menos, o próximo mês, e 33% afirmam ter trabalho assegurado para o próximo trimestre, de acordo com inquérito da Apiccaps.

Mais de 80% das empresas de calçado diz ter encomendas para, pelo menos, o próximo mês, e 33% afirma ter trabalho assegurado para o próximo trimestre, segundo o Inquérito Covid efetuado pela associação setorial e divulgado esta quarta-feira.

De acordo com o questionário da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (Apiccaps), embora a “redução de encomendas internacionais” ainda seja a maior preocupação dos empresários, com 54% das respostas, este é o valor mais baixo dos últimos meses, que compara com uma média de 70% nos últimos inquéritos.

Já o ‘abastecimento de matérias-primas importadas’ “começa, agora, a perfilar-se como uma preocupação adicional, com 44% das respostas” ao inquérito, no qual participaram 79 empresas, responsáveis por 7.977 postos de trabalho e um volume de negócios próximo dos 640 milhões de euros.

“O setor dá sinais de consolidação dos negócios. Estamos a fazer os trabalhos de casa, desenvolvendo novos produtos e indo ao encontro dos nossos clientes em todo o mundo, mas, no final, estaremos sempre dependentes da evolução da pandemia”, considera o presidente da APICCAPS, Luís Onofre, citado num comunicado.

Já este mês, destaca a associação, o setor do calçado regressa às feiras internacionais, com a participação de 20 empresas na Expo Riva Schuh, em Riva Del Garda, no norte de Itália.

De acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em abril as exportações de calçado cresceram 121% face ao mesmo mês de 2020, registando o segundo mês consecutivo de crescimento.

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, Portugal exportou 22 milhões de pares, no valor de 497 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 4,3%.

Ainda assim, depois do forte impacto da pandemia do setor de calçado, que levou a uma quebra do consumo mundial de calçado na ordem dos 22% no último ano, as estimativas apontam que a recuperação plena do setor poderão acontecer apenas em 2023, de acordo com o World Footwear.

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Governo lança “em breve” avisos para autarquias construírem novas Lojas de Cidadão

  • Lusa
  • 7 Julho 2021

Para a ministra da Administração Pública este é um passo muito importante, “porque significa que este investimento fundamental para a recuperação do país vai começar a chegar às populações".

O Governo vai lançar “em breve” avisos para que as autarquias se candidatem à construção de novas Lojas de Cidadão, através de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), anunciou esta quarta-feira a ministra da Modernização do Estado.

Em breve lançaremos a primeira pedra da componente do PRR destinada à Administração Pública, com a publicação de avisos que vão permitir às autarquias candidatarem-se à construção de novas Lojas de Cidadão”, afirmou a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão. O anúncio foi feito numa audição regimental na comissão parlamentar de Administração Pública, Modernização Administrativa, Descentralização e Poder Local, na Assembleia da República, em Lisboa.

Segundo a ministra, este é um passo muito importante, “porque significa que este investimento fundamental para a recuperação do país vai começar a chegar às populações, através do nível de governação que lhes é mais próximo, cumprindo aquele que é também um grande desígnio do PRR para o setor público”, nomeadamente melhorar a relação dos serviços do Estado com os cidadãos e as empresas, otimizar a gestão e libertar recursos para a promoção do investimento público.

Neste âmbito, Alexandra Leitão realçou o papel da Administração Local na recuperação do país pós-pandemia Covid-19, com a proximidade de atuação das autarquias e o reforço das competências que resulta do processo de descentralização em curso. Em relação à transferência de competências, o Governo continua a trabalhar com as autarquias, registando “avanços muito significativos”, inclusive em áreas como “as praias, que este verão são já uma competência totalmente descentralizada”.

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública revelou ainda que “nas áreas protegidas cerca de 90% dos municípios pediram a constituição de comissões de cogestão e no estacionamento são agora 48% os municípios a exercer a competência”, o que resulta do trabalho de proximidade desenvolvido com as áreas setoriais para apoiar as autarquias neste processo, com sessões formativas e de esclarecimento de dúvidas realizadas ‘online’.

A governante destacou também o progresso na área da cultura, com a recente assinatura de autos de transferência de competências de gestão, valorização e conservação de 16 equipamentos culturais, que se somam aos nove já assinados no ano passado.

Em resposta aos deputados, Alexandra Leitão disse que o processo de descentralização de competências se ressentiu um pouco com o impacto da pandemia de Covid-19, mas ainda assim tem avançado, perspetivando-se que o processo esteja totalmente concluído em março de 2022. De acordo com a ministra, na área da educação mais de 50% das autarquias estão já a exercer competências, enquanto na saúde o número é um pouco inferior, inclusive devido ao contexto pandémico.

A descentralização de competências tem vindo a realizar-se de forma gradual desde 2019 e estava previsto que a partir de 01 de janeiro de 2021 fosse obrigatória para todos os 278 municípios do continente, mas dúvidas e atrasos na Saúde, na Educação e na Ação Social levaram o Governo a transferir a obrigatoriedade nestas áreas para 2022.

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Fundos europeus e os apoios ao emprego e inclusão social. Assista aqui

  • ECO
  • 7 Julho 2021

Sétimo webinar do ciclo de seminários dedicado aos resultados e desafios dos fundos europeus organizado pela Representação da Comissão Europeia em Portugal e Agência para o Desenvolvimento e Coesão.

A importância dos apoios europeus ao emprego e à inclusão social são o tema do sétimo webinar do ciclo de seminários dedicado aos resultados e desafios dos fundos europeus.

Paulo Pedroso, antigo ministro do Trabalho e da Solidariedade do Governo de António Guterres, e Pedro Martins, antigo secretário de Estado do Emprego do Governo de Pedro Passos Coelho, são os dois oradores desta quarta-feira a que se juntam António Oliveira das Neves, perito em desenvolvimento regional e avaliação de políticas de emprego e formação, e José Luís Albuquerque, diretor-geral do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, numa iniciativa da Representação da Comissão Europeia em Portugal e a Agência para o Desenvolvimento e Coesão e do qual o ECO é media partner.

Este evento faz parte de um conjunto de oito webinars, que tem como objetivo principal contribuir para um balanço equilibrado da aplicação dos fundos — os resultados e as deficiências — e abordar os desafios do próximo período de programação, promovendo uma visão informada e crítica sobre estas matérias.

Assista aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=hQlQZaMuu9g&ab_channel=EuropaConsigo

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Incidência da Covid-19 quebrou a escala. Há uma nova matriz de risco

A incidência da Covid-19 em Portugal quebrou a escala da matriz de risco, obrigando a DGS a atualizar o esquema que mostra os casos por 100 mil habitantes em função do risco de transmissibilidade.

A incidência da Covid-19 em Portugal continua elevada. Tão elevada que obrigou a Direção-Geral da Saúde a mudar a matriz de risco para permitir a visualização dos pontos que marcam a incidência em função do risco de transmissibilidade.

Portugal continental tem agora uma incidência média de 254,8 casos por 100 mil habitantes e um risco de transmissibilidade (Rt) de 1,2. A média nacional — isto é, incluindo as regiões autónomas — é ligeiramente mais baixa, de 247,3 casos por 100 mil habitantes, mas o Rt fixa-se igualmente em 1,2.

Incidência em alta quebra escala da matriz de risco:

Fonte: DGS

A nova matriz de risco permite agora a visualização de incidências até aos 480 casos por 100 mil habitantes, o limite que se aplicava já aos concelhos de baixa densidade. Para os mais densamente povoados, o limite é de 240 casos por 100 mil habitantes — agora ultrapassado na análise nacional e do território continental.

A DGS registou esta quarta-feira mais oito mortes por Covid-19 em Portugal nas últimas 24 horas e detetou 3.285 casos, um valor que não se via desde fevereiro. Mas os internamentos caíram novamente (-10), para 603 camas ocupadas, das quais 130 em unidades de cuidados intensivos.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h24)

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Mais oito mortes e 3.285 novos casos. Incidência da Covid-19 ascende a 254,8 casos por 100 mil habitantes

Desde o início da pandemia, o país já detetou 896.026 infeções e 17.126 pessoas morreram com Covid-19.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 3.285 novos casos de infeção pelo coronavírus nas últimas 24 horas, o que eleva o número total de infetados no país desde o início da pandemia para 896.026. O boletim epidemiológico desta quarta-feira dá ainda conta de mais oito mortes por causa da doença, perfazendo um total de 17.126.

O número de novos casos diários é o máximo registado desde 11 de fevereiro. Isto numa altura em que a incidência do vírus subiu para 247,3 casos por 100 mil habitantes a nível nacional, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) cresceu para 1,20. Já no território continental, a incidência é de 254,8 casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, enquanto o Rt se mantém nos 1,20.

Portugal situa-se, agora, acima da linha dos 240 casos por 100 mil habitantes, que era o anterior limite da matriz de risco. Depois de, na última atualização, o “pontinho” estar quase fora da matriz, a escala desta foi alargada, chegando agora até aos 480 casos por 100 mil habitantes.

Quanto aos restantes indicadores revelados no boletim, é possível perceber que a maioria dos casos ativos encontra-se a recuperar em casa, mas ainda estão 603 pessoas internadas com a doença (menos dez face ao dia anterior), das quais 130 nos cuidados intensivos (menos três).

Nas últimas 24 horas, 1.507 pessoas foram dadas como recuperadas, elevando o total para 838.642. Já os casos ativos no país encontram-se agora nos 40.258 (mais 1.770).

Olhando para a distribuição geográfica, foi na região de Lisboa e Vale do Tejo que foram confirmados a maior parte dos novos casos (1.717), seguindo-se o Norte (821), o Algarve (321), o Centro (290), o Alentejo (75), os Açores (37) e a Madeira (24). Também foi em Lisboa que ocorreram sete dos oito óbitos registados nas últimas 24 horas, enquanto um foi no Centro.

O boletim epidemiológico dá ainda conta de mais 3.033 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 67.055 pessoas nesta situação.

Boletim epidemiológico de 7 de julho:

(Notícia atualizada às 14h30)

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Candidaturas para Inov Contact arrancam em setembro. É a primeira edição híbrida

A 25.ª edição do programa de estágios internacionais sofreu algumas alterações, adaptando-se a um contexto imprevisível. As candidaturas abrem a 15 de setembro e os estágios arrancam em janeiro.

Depois de terem estado suspensos devido à pandemia da Covid-19, o Inov Contacto está de volta. E a 25.ª edição do programa de estágios internacionais sofreu algumas alterações, adaptando-se a um contexto ainda de alguma imprevisibilidade. As candidaturas abrem a 15 de setembro e decorrem até ao final do mês. Há 200 vagas.

“Esta 25.ª edição 25 é um ponto de chegada, mas também um ponto de partida. De chegada porque é as bodas de prata do programa, é um acumular de todo este sucesso, experiência e de muita reflexão. E também de partida para aquilo que é o futuro. Esta é a primeira edição que está a ser pensada com possibilidades híbridas e novos formatos de trabalho”, revela Francisca Guedes de Oliveira, executive board member da Aicep Portugal, durante o webinar “Uploading the future: a próxima geração das competências internacionais”.

Ainda que admita que o Inov Contacto espera que no início de 2022, quando arrancam os estágios, a situação pandémica esteja já bastante mais controlada, Francisca Guedes de Oliveira diz que o programa tem agora maior flexibilidade. “Tivemos o cuidado de pensar esta edição com flexibilidade no sentido de ajustamento a um contexto infelizmente muito imprevisível. O que garantimos é que a edição vai funcionar.”

Desde o princípio, da fase de candidaturas, até ao momento em que os estagiários sabem para que país vão viajar, tudo foi adaptado e remodelado. Há uma nova metodologia de recrutamento e seleção para garantir a qualidade do matching entre a empresa e o talento, e, pela primeira vez, um campus em formato híbrido.

“Existe flexibilização da repartição do tempo de estágio afeto a cada fase (Portugal e estrangeiro). Temos capacidade para nos adaptarmos e reagirmos àquilo que possa ser ainda um contexto relativamente crítico. E não acho que se vá perder nada do ponto de vista do contacto e deste estabelecimento de rede. Antes pelo contrário, vai-se ganhar do ponto de vista de novas experiências”, continua a executive board member da Aicep Portugal.

Uma vez na geografia onde se localiza a empresa que recebe o estagiário, a mobilidade vai ser mista, alternando entre trabalho presencial e teletrabalho, sempre que se justifique. “Temos esta conversa com as empresas e as organizações alertam-nos que pode, a determinada altura, ser necessário haver ainda algum teletrabalho. Isso está completamente previsto nesta nova edição, garantindo que protegemos as empresas e, sobretudo, os estagiários da situação pandémica”.

Existem até 200 vagas, sendo que a área de formação académica pode ser qualquer uma. Os interessados podem submeter a sua candidatura entre 15 e 30 de setembro deste ano. A 25.ª edição arranca em janeiro de 2022.

Acompanhar a mudança, a Inov(ação)

“Quando eu falo do ponto de partida para aquilo que vai ser o futuro do Inov, é um ponto de partida que é para ser escalado. Quando estivermos a apresentar a 26.ª edição vão ver que a 25.ª edição deu-nos os inputs necessários para fazer uma coisa diferente, mais misturada e mais adaptada a jovens que viajam muito mais do que se viaja há dez ou vinte anos, que têm um conhecimento do mundo completamente diferente, têm um conjunto de competências digitais mais elevado e que, sobretudo, pensam menos em termos de carreiras e mais em termos de experiências, de desenvolvimento e de crescimento.”

As edições do futuro do programa de estágios internacionais poderão contar com uma vertente de mentoria, processos mais otimizados, nomeadamente o momento de candidatura e todo o acompanhamento dos estágios, e até com nómadas digitais. “É algo que queremos incorporar nos programas e estamos a pensar como podemos fazê-lo”, acrescenta Francisca Guedes de Oliveira.

O grande objetivo é, depois de 25 anos, mais de seis mil estagiários, 57 mil candidatos, 82 países em cinco continentes e 1.284 empresas associadas, acompanhar os tempos. Preparar o programa para a geração Z, muito mais conectada com o mundo.

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Anacom dá mais espetro para acelerar internet das coisas

  • Lusa
  • 7 Julho 2021

A Anacom vai disponibilizar mais espetro para estações de pequena potência e de curto alcance, dando assim resposta às solicitações de fabricantes e da indústria.

A Anacom vai disponibilizar mais espetro para estações de pequena potência e de curto alcance, dando assim resposta às solicitações de fabricantes e da indústria. A decisão deverá fomentar aplicações da chamada internet das coisas (IoT) e comunicação machine-to-machine (M2M) mais abrangentes e inovadoras, entre outras tecnologias.

Estes dispositivos de curto alcance estão isentos de licenciamento radioelétrico, utilizando o espetro numa base de não exclusividade e de partilha, explica o regulador. A Anacom afirma que tem vindo a receber solicitações de fabricantes e da indústria “para que fosse disponibilizado mais espetro nas faixas de frequências 870-876 MHz e 915-921 MHz, alegando que o espetro disponibilizado até então não era suficiente para implementarem as suas redes”.

Neste contexto, refere, “e de modo a fomentar a introdução de soluções de RFID [Radio Frequency Identification] tecnicamente avançadas e de novos equipamentos de curto alcance, que permitam novos tipos de aplicações M2M e IoT, a Anacom entendeu ser adequado rever as condições de utilização do espetro utilizado para estações de pequena potência e curto alcance a nível nacional, nas faixas de frequências 870-876 MHz e 915-921 MHz”.

Estes equipamentos e faixas de frequência são utilizados, por exemplo, nos contadores inteligentes utilizados pelos fornecedores de energia na sua contagem dos consumos, bem como nos dispositivos de alarme colocados em diversos produtos à venda em estabelecimentos comerciais, para prevenir furtos, exemplifica a Anacom.

O regulador diz ainda que, paralelamente, face à entrada em vigor do decreto-lei n.º 57/2017, que veio alterar o enquadramento regulamentar vigente, estabelecendo que os equipamentos a operar abaixo dos 9 kHz passassem a ser considerados equipamentos de rádio, numa base de isenção de licenciamento radioelétrico, “considerou-se adequado identificar a faixa 100 Hz-9 kHz no QNAF [Quadro Nacional de Atribuição de Frequências], permitindo assim definir e implementar uma solução regulamentar para equipamentos de rádio a operar abaixo dos 9 kHz, para equipamentos indutivos e microfones emissores”.

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18 países da UE vão crescer mais que Portugal em 2021, segundo a Comissão Europeia

A confirmarem-se as novas previsões da Comissão Europeia, Portugal terá o nono crescimento económico mais baixo da União Europeia em 2021. Há 18 países a crescer a um ritmo mais elevado.

As novas previsões da Comissão Europeia divulgadas esta quarta-feira mostram um cenário mais otimista para vários países e para o conjunto da União Europeia, mas não para Portugal. Por causa do aumento de casos no final de junho, o qual se mantém e obrigou à reintrodução de restrições, os técnicos de Bruxelas foram mais prudentes e mantiveram a previsão fixada nas previsões de maio.

Significa que as previsões de verão colocam Portugal como o novo país com um crescimento económico mais baixo da União Europeia em 2021 (+3,9%). Ou, noutra perspetiva, 18 países devem crescer mais do que Portugal este ano, recuperando mais rapidamente da crise pandémica. Porém, alguns — como é o caso de Espanha, Malta, França, Grécia ou Itália — tinham registado uma queda em 2020 superior à da economia portuguesa.

Também há países que caíram menos em 2020 do que Portugal e que vão crescer mais em 2021. É caso da Eslovénia, Eslováquia, Chipre, Estónia ou Bélgica. E há ainda o caso mais diferente do panorama geral: o da Irlanda, país em que o PIB cresceu em 2020 (em vez de cair) por causa dos fluxos das multinacionais. Em 2021, a economia irlandesa vai crescer ainda mais (+7,2%). Só o crescimento da Roménia (+7,4%) supera o da Irlanda.

http://videos.sapo.pt/G5DpZ8BIStZt3KB7yuDt

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Luís Filipe Vieira e José António Santos alvo de buscas

Em causa estão suspeitas de crimes de burla qualificada ao Fundo de Resolução bancária e ainda crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o empresário José António dos Santos, mais conhecido como “Rei dos Frangos”, estão a ser alvo de buscas, apurou o ECO. Em causa estão suspeitas de crimes de burla qualificada ao Fundo de Resolução bancária e ainda crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, segundo avançou o jornal SOL. A operação desta quarta-feira é liderada pelo procurador Rosário Teixeira, do DCIAP.

Segundo avançou a TVI, em causa também estão suspeitas de crimes relacionados com um alegado esquema de conluio entre ambos para benefício dos dois e em prejuízo do Benfica. Ou seja, na compra de ações da SAD encarnada, por parte do clube, que se traduzia numa mais-valia de 11 milhões de euros para Vieira e José António Santos, um dos donos da Valouro e maior acionista individual da Benfica SAD.

Segundo a CMTV, as autoridades também estão a realizar buscas na sociedade C2 Capital Partners, sociedade gestora de fundos liderada por Nuno Gaioso Ribeiro e que está a gerir os créditos e ativos da Promovalor, o grupo económico de Vieira, no âmbito de uma operação de reestruturação das dívidas ao Novo Banco. O Banco de Portugal deixou muitas críticas a esta operação.

Os mandados de buscas preveem detidos mas ainda não foi confirmada a identificação dos mesmos, avançou o Observador.

Em maio, na comissão de inquérito ao Novo Banco, Luís Filipe Vieira revelou que o Novo Banco vendeu a dívida de 50 milhões de euros da sociedade Imosteps, que era controlada pelo presidente do Benfica, por cerca de cinco milhões de euros ao fundo americano Davidson Kempner em 2019, com perdas para o Fundo de Resolução.

Esta dívida foi adquirida ao fundo abutre por cerca de oito milhões por José António dos Santos, e depois de uma recomendação de Vieira. “Apareceu aquele fundo americano a falar com o José Gouveia [diretor financeiro da Promovalor], que me contou o que se estava a passar. Quando [o fundo] fez a oferta de oito milhões, eu disse ao Zé [António dos Santos] que estava aqui um bom negócio e disse-lhe que só queria as garantias para este lado. Queria libertar os avales pessoais”, contou o presidente do Benfica.

(Notícia atualizada com mais informações às 13h24)

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