Após tempestades de granizo, Governo quer mais produtores a aderirem ao seguro agrícola

  • ECO Seguros
  • 6 Julho 2021

Promover e divulgar, junto dos agricultores e estruturas organizativas do setor, o sistema de seguros agrícolas é uma das medidas do Ministério da Agricultura após intempéries nos últimos 3 meses.

Na sequência da queda de granizo, ocorrida nos passados meses de abril, maio e junho, no norte e centro do país, o Governo adotou um conjunto de medidas com vista a minimizar os prejuízos causados por estes fenómenos meteorológicos adversos.

Entre outros apoios excecionais, a ministra da Agricultura anunciou uma linha de crédito de 5 milhões de euros para apoiar as explorações agrícolas e agroindústrias atingidas pelas intempéries; prorrogação da perenidade das operações de investimento; isenção de penalizações nos controlos VITIS – Reestruturação e Reconversão de Vinha e apoio aos tratamentos fitossanitários.

No que refere ao Seguro agrícola, o ministério anunciou intenção de sensibilizar “todos os produtores para a importância de aderirem a um seguro, assim como as próprias organizações de produtores e comissões vitivinícolas”.

Nas últimas três campanhas (2018, 2019 e 2020), “o Ministério da Agricultura, através do IFAP, procedeu ao pagamento de cerca de 45,7 milhões de euros de apoio aos prémios de seguro contratados no âmbito dos seguros de colheitas,” refere o comunicado do Governo.

As medidas de apoio excecionais anunciadas “pretendem reforçar a capacidade dos produtores e das indústrias para fazerem face aos prejuízos causados pelas últimas tempestades. Além disso, e porque as intempéries são cada vez mais frequentes e imprevisíveis, algumas das medidas pretendem também sensibilizar para práticas preventivas”, explicou o gabinete da ministra Maria do Céu Antunes.

“Entre os meses de abril, maio e junho, no Norte e Centro do país ocorreram várias tempestades de granizo que afetaram vinhas, pomares e outras produções,” concretiza o comunicado ministerial. As medidas adotadas pelo Governo foram anunciadas dia 5 de julho, após levantamento dos prejuízos pelas respetivas Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP).

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Semana de trabalho de quatro dias foi um “sucesso” na Islândia

  • ECO
  • 6 Julho 2021

Na maioria dos locais de trabalho a produtividade foi mantida ou até melhorada. Atualmente 86% da força de trabalho islandesa já decidiu trabalhar menos horas.

Os testes com a semana de trabalho de quatro dias na Islândia foram “um sucesso esmagador”, segundo revelaram os investigadores dos estudos. Além do mais, já está a produzir efeitos nos padrões de trabalho dos islandeses.

Na experiência, realizada entre 2015 e 2019 pelo laboratório de ideias Autonomy no Reino Unido e a Association for Sustainability and Democracy na Islândia, os trabalhadores recebiam o mesmo por trabalhar menos horas. Na maioria dos locais de trabalho a produtividade foi mantida, ou até mesmo melhorada, segundo as conclusões do estudo.

Além do mais, o bem-estar dos trabalhadores que participaram melhorou em vários indicadores, nomeadamente com a redução do risco de burnout.

O estudo contou com cerca de 2.500 trabalhadores da capital islandesa, Reiquiavique, o que equivale a cerca de 1% da força de trabalho do país.

Como resultado deste estudo, os sindicatos islandeses já começaram a negociar a redução da semana de trabalho para a restante população ativa. Segundo a BBC esta negociação teve já um resultado positivo, uma vez que 86% da força de trabalho islandesa já decidiu trabalhar menos horas pelo mesmo salário ou em breve terá o direito a fazê-lo.

Mas a Islândia não é o único país onde esta experiência está a decorrer. De acordo com a BBC o mesmo acontece em Espanha e Nova Zelândia e, segundo o The Independent, este modelo será também testado no Reino Unido.

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Petróleo em queda tira quase 3% à Galp Energia

A desvalorização dos preços do petróleo por falta de acordo da OPEP+ penalizou a Galp Energia na bolsa. Mas a subida de 4% da EDP Renováveis impediu uma queda maior do índice nacional.

A bolsa de Lisboa não foi capaz de sustentar os ganhos registados ao início da sessão. Fechou o dia no vermelho, acompanhada pela generalidade das praças europeias.

O dia foi de correção para os principais índices, com o Stoxx 600 a cair 0,64%, metendo um ponto final na série de três sessões consecutivas de ganhos registadas anteriormente. Para algumas bolsas, a queda foi mais expressiva.

O FTSE 100 recuou 0,98%, a maior queda em 13 dias, enquanto o alemão DAX cedeu 1,04%, a pior sessão em duas semanas. Em França, o CAC-40 perdeu 1,11% e o espanhol IBEX-35 desvalorizou 1,03%.

Mas Lisboa caiu menos. O PSI-20 desvalorizou 0,16%, para 5.154,86 pontos, amparado por ganhos robustos no setor da energia. À cabeça esteve a EDP Renováveis, que avançou 4,01%, para 20,48 euros. Desde 5 de novembro que a empresa não tinha um desempenho tão positivo.

A casa-mãe EDP também registou ganhos. Subiu 1,38%, para 4,628 euros por ação, contribuindo para impedir uma queda maior do índice nacional.

Mas as perdas significativas de algumas cotadas de peso levaram a melhor e acabaram por arrastar o PSI-20 para terreno negativo. Foi o caso da Galp Energia, que recuou 2,83%, para 9,212 euros, penalizada pela queda de 2% no preço do barril de Brent, referência para as importações nacionais. Em causa está a falta de acordo entre os países da OPEP e respetivos aliados sobre os níveis de produção futuros.

O BCP perdeu 1,70%, para 13,28 cêntimos, enquanto a Nos também pesou, ao desvalorizar 1,53%, para 2,96 euros por ação. Ambas as cotadas contribuíram para a queda do principal índice português.

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Bruxelas regula obrigações verdes para garantir “projetos ambientais legítimos” na UE

  • Lusa
  • 6 Julho 2021

Designada como nova Norma Europeia de Obrigações ‘Verdes’, esta regulação destina-se “a todos os emitentes - privados e soberanos - para ajudar a financiar investimentos sustentáveis”

A Comissão Europeia propôs esta terça-feira a criação de uma norma europeia para as obrigações ‘verdes’, visando uniformizar as regras de transparência e de salvaguarda deste tipo de títulos na União Europeia (UE) para garantir “projetos ambientais legítimos”.

Em causa está uma proposta apresentada pelo executivo comunitário para criar “uma norma voluntária de alta qualidade para obrigações que financiem o investimento sustentável”, segundo a informação divulgada pela instituição à imprensa em Bruxelas.

Designada como nova Norma Europeia de Obrigações ‘Verdes’, esta regulação destina-se “a todos os emitentes – privados e soberanos – para ajudar a financiar investimentos sustentáveis”, acrescenta.

“As obrigações verdes já são utilizadas para obter financiamento em setores como a produção e distribuição de energia, habitação eficiente em termos de recursos e infraestrutura de transporte com baixo teor de carbono. Existe também uma grande apetência dos investidores por estas obrigações, mas existe ainda potencial para aumentar a ambição ambiental do mercado das obrigações verdes”, justifica Bruxelas.

A nova norma é, então, criada para “estabelecer um ‘padrão de ouro’ para a forma como as empresas e as autoridades públicas podem utilizar as obrigações verdes para angariar fundos nos mercados de capitais para financiar investimentos ambiciosos, satisfazendo ao mesmo tempo requisitos rigorosos de sustentabilidade e protegendo os investidores da ‘lavagem verde’ [propaganda enganosa em matérias ambientais]”, indica.

É uma altura em que, apesar do aumento das emissões destas obrigações ‘verdes’, não existe na UE uma uniformização dos critérios de classificação, Bruxelas quer inverter esta situação, propondo como requisitos o alinhamento à taxonomia europeia, a transparência total sobre as receitas das obrigações, a verificação destes títulos por revisores externos e a supervisão destes últimos pela Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados.

A proposta será agora apresentada ao Parlamento e ao Conselho, tendo como objetivo final “abordar as preocupações sobre a ‘lavagem verde’ e a proteção da integridade do mercado, a fim de assegurar o financiamento de projetos ambientais legítimos”, adianta a Comissão Europeia.

Também proposta foi uma nova Estratégia de Financiamento Sustentável, com medidas “para enfrentar as alterações climáticas e outros desafios ambientais, ao mesmo tempo que se aumenta o investimento – e a inclusão das pequenas e médias empresas (PME) – na transição da UE para uma economia sustentável”, de acordo com a informação divulgada à imprensa.

O executivo comunitário adotou ainda uma lei delegada sobre a informação a divulgar pelas empresas financeiras e não financeiras sobre a sustentabilidade das suas atividades, como previsto no regulamento referente à taxonomia da UE.

“Estas iniciativas destacam a liderança global da UE no estabelecimento de normas internacionais para o financiamento sustentável. A Comissão tenciona trabalhar em estreita colaboração com todos os parceiros internacionais […] para cooperar na construção de um sistema financeiro internacional sólido e sustentável”, conclui Bruxelas.

Uma obrigação ‘verde’ é um instrumento usado no mercado de crédito ou obrigacionista destinado a financiar projetos climáticos e ambientais.

A Comissão Europeia estabeleceu o objetivo de tornar a Europa no primeiro continente com impacto neutro no clima, nomeadamente através do Pacto Ecológico Europeu.

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Costa repete frase de Marcelo: “Tem de haver mais vida para além da Covid”

O primeiro-ministro sublinhou a necessidade de reforçar a vacinação, apontando que é preciso chegar à próxima fase "de boa saúde".

O primeiro-ministro corrobora a visão do Presidente da República, ao apontar que “tem de haver mais vida para além da Covid-19″. Mas é preciso chegar lá “de boa saúde”, acrescenta António Costa, reforçando a necessidade de acelerar a vacinação, nos próximos tempos, para mais de 100 mil doses por dia.

“Como ontem [segunda-feira] dizia o Presidente da República, há mais vida para além da Covid”, apontou Costa, em declarações transmitidas pela RTP3. O primeiro-ministro aponta que é “muito importante que, ao mesmo tempo que estamos a acelerar vacinação, todos temos que ter atitude responsável”. Há hospitais, como aquele onde se encontrava, que estão já a avançar com novas obras.

Não só há mais vida como “tem de haver mais vida para além da Covid”, salientou. “Precisamos mesmo de lá poder chegar de boa saúde e em condições para que famílias, que em 2020 e 2021 não tiveram filhos que sonham ter, possam em 2022 olhar para o futuro e dizer ‘podemos cumprir o nosso sonho'”, reiterou Costa.

O Presidente da República defendeu esta segunda-feira que “há mais vida para além da pandemia, há mais desporto, mais solidariedade, mais esperança para além da pandemia”, na cerimónia de apresentação de cumprimentos da missão portuguesa aos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Marcelo Rebelo de Sousa apontou que os atletas portugueses apurados representam a “esperança” numa vida menos condicionada pelas restrições sanitárias.

António Costa, na intervenção desta terça-feira, voltou também a alertar que está a ser feito um esforço nesta semana e na próxima para administrar 1,7 milhões de vacinas, “para garantir que todos aqueles maiores 60 anos tem segunda dose e avançar na vacinação dos mais jovens”. “Para alcançar resultados não nos podemos manter nas 100 mil por dia”, salientou, pelo que, nestes dias, “a administração das vacinas não pode ser dada com a mesma comodidade que tinha sido dada ao longo do processo”.

(Notícia atualizada às 16h50)

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Quase 90% dos casos confirmados no final de junho foram da variante Delta

A variante Delta corresponde a 89,1% dos casos registados na semana entre 21 e 27 junho. Disparou no Norte e nas Regiões Autónomas na passada semana.

A variante Delta é a mais prevalente em Portugal, correspondendo já a 89,1% dos casos registados na semana entre 21 e 27 junho, de acordo com o relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Esta variante, que era já dominante em Lisboa, registou um “forte incremento nas Regiões do Norte (de 17,7%, na semana 22, para 71,1%, na semana 25) e Regiões Autónomas da Madeira (de 12,5%, na semana 22, para 85,7%, na semana 25) e Açores (de 0%, na semana 22, para 64,7%, na semana 25)”, sinaliza o INSA.

O relatório dá ainda conta de que “do total de sequências da variante Delta analisadas, 55 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sub-linhagem AY.1)”, isto é, a Delta Plus. Ainda assim, a frequência relativa desta sublinhagem “na amostragem nacional de junho não tem evidenciado uma tendência crescente, tendo sido detetada a uma frequência relativa inferior a 1% na semana 25″.

Já a variante Alpha, associada inicialmente ao Reino Unido, continua com o “forte decréscimo de frequência a nível nacional, apresentando uma frequência relativa de 9.8%” na semana que terminou a 27 de junho.

Olhado para as restantes variantes, a frequência relativa da Beta e Gamma, associadas inicialmente à África do Sul e ao Brasil (Manaus), respetivamente, “mantém-se baixa e sem tendência crescente nas últimas amostragens a nível nacional”.

Quanto à variante Lambda, com circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile e que foi classificada pela Organização Mundial da Saúde como “variante de interesse”, apenas foi detetada em dois casos em Portugal, desde abril de 2021, segundo o INSA.

De recordar que a rápida disseminação da variante Delta da Covid-19 levou a um esforço para acelerar a vacinação, com o coordenador da task force da vacinação a prever inocular até 140 mil doses por dia durante as próximas duas semanas. Até agora, Portugal tem vindo a vacinar uma média de 100 mil pessoas por dia.

(Notícia atualizada às 17h00)

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Hitachi Vantara instala centro de excelência de mobilidade em Lisboa. Está a recrutar

A tecnológica está à procura de profissionais com conhecimento em data engineering, data science e desenvolvimento de software. 

A Hitachi Vantara escolheu Portugal para instalar o novo centro de excelência de mobilidade, focado no desenvolvimento de soluções tecnológicas que possam ser integradas nos comboios e permitam uma melhor gestão da infraestrutura ferroviária. Neste momento, a empresa está à procura de profissionais com conhecimento em data engineering, data science e desenvolvimento de software.

“A escolha de Lisboa para ser a sede do novo centro de excelência ocorreu de forma natural. O trabalho desenvolvido, desde 2018, na área de smart spaces and video intelligence mostrou excelentes resultados, tendo surgido agora a oportunidade de criar mais uma equipa para a mobilidade. O tipo de engenheiros que temos em Portugal, a qualidade do trabalho que fazem e o foco que têm no cliente, são fatores diferenciadores. Não se trata apenas de desenvolver, mas também perceber o negócio, ser crítico e propor ideias”, diz Paulo Valério, diretor de inovação da Hitachi Vantara Portugal, em comunicado.

O centro de excelência de mobilidade é constituído por uma equipa de gestão fixa, às quais se juntam novos membros conforme as necessidades de cada projeto. A empresa de desenvolvimento de software com impacto social do grupo Hitachi pretende aumentar esta equipa nas áreas de data engineering, data science e desenvolvimento de software.

Os interessados devem enviar candidatura espontânea através do portal de recrutamento da Hitachi Vantara.

O centro de excelência foca-se no desenvolvimento do conceito de ‘train as a service’, em que o comboio é composto por várias soluções tecnológicas que permitem uma melhor gestão da infraestrutura e, consequentemente, elevar a qualidade do serviço.

A equipa portuguesa já desenvolveu um primeiro projeto, que consistiu numa plataforma de recolha e tratamento de dados provenientes das switches das linhas férreas, para uma melhor gestão por parte da empresa responsável pela linha.

A consultora conta, atualmente, com 280 engenheiros espalhados por dois escritórios na área de Lisboa (Taguspark e Amoreiras) e um no Porto.

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Dedução ao IRS pelas faturas de restauração, oficinas e cabeleireiros sobe 12% em 2020

  • Lusa
  • 6 Julho 2021

O valor das deduções ao IRS com faturas de restaurantes, oficinas, cabeleireiros e veterinários aumentou para 72,4 milhões de euros em 2020.

O valor das deduções ao IRS com faturas de restaurantes, oficinas, cabeleireiros e veterinários aumentou 11,7% para 72,4 milhões de euros em 2020, face a 2019, apesar da pandemia e das restrições à atividade e circulação.

Estes valores constam da Conta Geral do Estado (CGE) de 2020, divulgada pela Direção-geral do Orçamento, recentemente divulgada, que indicam que no total, a despesa fiscal (categoria na qual a dedução por exigência de fatura se inclui) totalizou 12.843,4 milhões de euros, menos 327,3 milhões de euros (-2,5%) do que no ano anterior.

Para esta diminuição homóloga de 2,5%, refere a CGE, “contribuíram os impostos sobre a despesa (-12,7%)”, já que do lado dos impostos sobre o rendimento se registou uma subida de 43,1%.

“Em termos globais, a despesa fiscal de 2020 dos impostos sobre o rendimento registou um acréscimo de 942,8 milhões de euros (43,1%) face ao ano de 2019. Este valor global resulta do crescimento da despesa fiscal relativa ao IRS e ao IRC em 314,6 milhões de euros (27,3%) e 628,2 milhões de euros (60,8%), respetivamente”, lê-se no documento.

Entre a despesa fiscal do IRS inclui-se a já referida dedução por exigência de fatura, através da qual os contribuintes podem deduzir ao IRS uma parte do IVA suportado em gastos com restaurantes, cabeleireiros e afins, veterinários ou reparações de carros e motos. Os valores desta dedução subiram de 57,3 milhões de euros em 2018 para 64,9 milhões no ano seguinte e registou nova subida para 72,4 milhões de euros em 2020.

A despesa fiscal mais relevante no âmbito do IRS está, no entanto, relacionada com a do regime dos residentes não habituais (RNH), criado em 2009 com o objetivo de atrair para Portugal, através da ‘oferta’ de taxas de impostos reduzidas, pensionistas e pessoas com profissões consideradas de elevado valor acrescentado.

Segundo a CGE, a despesa fiscal associada ao RNH aumentou 44% em 2020, face a 2019, ascendendo a 892,6 milhões de euros. A despesa fiscal em sede de IRC, que registou em 2020 um aumento de 628,2 milhões de euros (mais 60,8%) face ao ano anterior, sendo esta subida essencialmente associada às isenções tributárias e deduções à coleta.

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Duas testemunhas e um tradutor italiano. O primeiro dia do julgamento de Salgado

Francisco Machado da Cruz e Michel Canals foram as primeiras testemunhas do processo que coloca Ricardo Salgado no banco dos arguidos por três crimes de abuso de confiança.

Francisco Machado da Cruz foi a primeira testemunha a inaugurar o julgamento de Ricardo Salgado, que à terceira tentativa, lá aconteceu. O ex-responsável da contabilidade do Grupo do Espírito Santo (GES) até 2014, que se designou como “colaborador” do GES em audiência de julgamento, porque também é arguido no processo do Universo Espírito Santo, pediu para não prestar declarações nem responder a perguntas em nome do princípio da não autoincriminação previsto no processo penal.

“Fui incriminado por 36 crimes no processo BES, e disse só a verdade nesse processo e sempre colaborei com a justiça, incluindo com a CMVM, MP, BdP e só pelo facto de conhecer Ricardo Salgado posso vir a ser incriminado outra vez e já chega!”, disse o ex-comissaire aux comptes. O advogado Miguel Cordevil de Matos disse que o processo do GES é muito extenso. “Qualquer ligação com GES foi considerada para construir uma narrativa incriminatória e peço que compreendam que o meu cliente não tenha de responder”.

Mas o juiz Francisco Henriques não ficou convencido com os argumentos e assumiu que “há regras em processo penal e duvido muito que alguém possa aproveitar declarações neste processo para outro processo”, disse o magistrado Francisco Henriques. O juiz Rui Coelho – o auxiliar neste processo — veio esclarecer que “as perguntas vão ser feitas à mesma, se recusar a responder poderá em sede superior ser avaliada essa recusa. Há sanções penais para essa recusa”. Depois deste momento de argumentação jurídica de meia hora, a inquirição lá começou e uma das questões levantada pelo MP foi então se Machado da Cruz foi administrador ou não da Enterprises. “Sim”, respondeu Machado da Cruz “Mas não me recordo do período, mas acabei em finais de 2014”.

A segunda questão foi : “Qual a sua relação com Helder Bataglia: pessoal ou profissional?”, perguntou o procurador. Resposta imediata: “Conheci-o em 1993/1994. O Helder estava a fazer a incorporação da ESCOM e fui envolvido nesse assunto”. E admitiu que chegaram a partilhar casa “temporariamente”, em Luanda, por volta de 2001, porque a ESCOM tinha uma casa na cidade e Machado da Cruz trabalhava para a AMDL. Depois, o ex-contabilista do BES foi viver para a Suíça para uma empresa do Universo BES.

De seguida, foi a vez do advogado de defesa de Ricardo Salgado, Adriano Squilacce, fazer as questões. “A atividade de Bataglia nos anos 90 estava centrada em África?”, disse. “Sim, sempre vi a atividade da ESCOM em África”. E foi “Helder Bataglia que o convidou para trabalhar na AMDL, em Angola?”. “Precisava de ajuda para a área financeira em Angola e eu fui”, disse.

“Afinal não foi difícil”, disse o juiz, no final da inquirição, em tom de descontração, como é seu apanágio.

Michel Canals nega ter sido gestor de conta de Ricardo Salgado

A segunda testemunha que se seguiu foi Michel Canals, gestor de fortunas na Suíça e arguido no processo Monte Branco. Atualmente reformado de 62 anos, respondeu à questão do MP se conhecia Ricardo Salgado: “Quem é que em Portugal não conhece? Mas sim, conhecia, mas não era meu cliente mas sim de um colega meu da Akoya”, a empresa que geria na Suíça, mas era o seu sócio o responsável pela sua conta.

A inquirição foi feita por videochamada, com o sistema de alta voz acionado, sem recurso a nenhuma imagem da testemunha, a não ser por parte do tradutor italiano que estava na sala. “Isso viola o que aprendemos nas aulas de Direito, de termos que interpretar a postura corporal das testemunhas”, queixou-se o advogado de Salgado, Francisco Proença e Carvalho. A Akoya era uma das mais de 2 mil sociedades de gestão financeira que existem na Suiça. Questionado por Francisco Proença de Carvalho, a testemunha respondeu que “eu era um dos seis partners”, disse. Os outros eram: Helder Bataglia, Álvaro Sobrinho, Michel Canals, Nicolas Figueiredo, José Pinto e a advogada Ana Bruno .

O tribunal mostrou ainda um documento que comprova uma transferência de 1,5 milhões de euros em favor da Savoices, assinado por Bataglia, e Michel Canals explicou que a Akoya não era um banco, não podia fazer pagamentos, tinha que se dirigir a um banco para fazer o pagamento. Não se recorda se foi o caso: “estive com o Bataglia umas 200 vezes”.

Michel Canals e Nicolas Figueiredo, sócios da Akoya, foram detidos em maio de 2012 por suspeitas dos crimes de evasão fiscal e lavagem de dinheiro. A função da empresa era de apoiar e aconselhar empresários e empresas na área financeira. Os serviços prestados aos clientes abrangiam áreas como o aconselhamento financeiro, o suporte das suas atividades bancárias e o apoio na marcação de viagens e contactos.

Inicialmente, o julgamento de Ricardo Salgado estava marcado para o dia 7 de junho mas como o juiz, Francisco Henriques, ainda não tinha a contestação da defesa aos factos da acusação do Ministério Público (MP), a defesa do ex-banqueiro pediu esse adiamento, tendo em conta a dimensão do documento (quase 200 páginas).

Adiado para dia 14 de junho, nesse dia, foi a vez do Ministério Público alegar que precisava de mais tempo para analisar a dita contestação, entregue cinco dias antes.

A seguir ao pedido do Ministério Público, foi a vez da defesa de Ricardo Salgado ter pedido também que o julgamento fosse adiado. Em causa a idade de Ricardo Salgado — que completou 77 anos no final de junho — e que, segundo a legislação em vigor relativa à pandemia, não é obrigado a deslocar-se a tribunal. Mas tendo, no entanto, o direito de assistir presencialmente à prova testemunhal. Um entendimento que não foi subscrito pelo juiz do coletivo, Francisco Henriques. “Não vamos bater no ceguinho”, disse o magistrado. “Os senhores doutores têm um entendimento, eu tenho outro. Revogada ou não”. Os advogados Francisco Proença Carvalho e Adriano Squillace alegaram que Francisco Henriques referiu-se a uma lei da Covid-19 já revogada para avançar com o julgamento.

Para já, estão agendadas sessões para 8 e 13 de julho e também já para setembro. Serão ouvidos José Maria Ricciardi, Amílcar Morais Pires, Michel Canals e Paulo Silva.

Da parte da acusação, o Ministério Público apresentou uma lista de 12 testemunhas como José Maria Ricciardi (ex-líder do BES Investimento e primo de Ricardo Salgado), Amílcar Morais Pires (ex-administrador financeiro do BES e ex-braço direito de Salgado), Hélder Bataglia (ex-líder da ESCOM), Michel Canals (gestor financeiro de Salgado na Suíça) e Paulo Silva (inspetor tributário que coadjuvou o procurador Rosário Teixeira na Operação Marquês). Segundo o Ministério Público, a defesa de Salgado terá apresentado uma lista de 40 testemunhas.

O que está em causa?

O antigo presidente do BES está em julgamento por três crimes de abuso de confiança no âmbito da Operação Marquês. E de forma autónoma face aos restantes arguidos, já que Ivo Rosa, na altura da decisão instrutória, anunciou que iria proceder à separação de processos de Salgado, Vara, Carlos Santos Silva, João Perna e José Sócrates, os únicos arguidos que o juiz de instrução pronunciou a 9 de abril.

Ricardo Salgado estava acusado de um total de 21 crimes: um crime de corrupção ativa de titular de cargo político, dois crimes corrupção ativa, nove crimes branqueamento de capitais, três de abuso de confiança, três de falsificação de documento e três crimes fraude fiscal qualificada.

Num caso, Salgado terá utilizado a ES Enterprises para transferir cerca de quatro milhões de euros para a Savoices, uma outra empresa offshore da qual o ex-líder do BES era o beneficiário e que tinha conta noutro banco suíço;

Um segundo crime de abuso de confiança está relacionado com transferências que a ES Enterprises fez para Henrique Granadeiro, tendo o ex-líder da PT transferido depois mais cerca de quatro milhões de euros para uma conta no banco Lombard Odier, aberta em nome de uma sociedade offshore chamada Begolino, que pertence a Ricardo Salgado e à sua mulher Maria João Bastos.

Finalmente, há ainda cerca de dois milhões e 750 mil euros que tiveram origem no Banco Espírito Santo (BES) Angola, passaram por uma conta do empresário Hélder Bataglia e acabaram na Savoices de Ricardo Salgado.

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“Imposto digital” da UE ameaça reforma global do IRC

  • ECO
  • 6 Julho 2021

A diplomacia norte-americana está a pressionar a União Europeia (UE) para que desista da ideia de um "imposto digital", sob pena de gerar atrito no acordo global de reforma do IRC.

Os EUA estão a pressionar a União Europeia para que desista da intenção de criar um imposto sobre as empresas de tecnologia. A instituição de um imposto deste género pode fazer cair por terra a reforma global do IRC, ameaça a diplomacia norte-americana, numa carta citada pelo Financial Times (acesso pago).

Segundo o jornal financeiro, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, tem uma conversa telefónica marcada para esta terça-feira com a vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager. Na chamada, deverá insistir para que Bruxelas desista do chamado “imposto digital”.

Em contrapartida, os responsáveis europeus têm tentado passar a mensagem de que o imposto que está a ser estudado é complementar ao acordo global sobre o IRC aplicado às empresas. O novo imposto deverá ser mais abrangente do que o que esteve em cima da mesa no passado, provavelmente inferior a 1% sobre centenas de empresas com operações na área do digital.

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Conversas de Praia #1: “Não são muito novos para isso?” Como a juventude dos líderes pode rejuvenescer as marcas

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  • 6 Julho 2021

A primeira sessão do ciclo Conversas de Praia juntou os jovens Ana Gaspar, da Volkswagen Digital Solutions, Diogo Barbot, Strategy Director da Barbot, e João Pedro, Head of Marketing na Sogrape.

“Não são muito novos para isso? Como a juventude dos líderes pode rejuvenescer as marcas” foi a “provocação” que serviu de base para esta primeira conversa, que juntou três jovens líderes de marcas com uma grande história: Ana Gaspar, Ambassador da Volkswagen Digital Solutions, Diogo Barbot, Strategy Director da Barbot, e João Pedro Reis, Head of Marketing na Sogrape. A eles juntou-se Luísa Manso, Head of Business Development da By.

Durante 50 minutos, falou-se da importância da idade no desempenho de funções de liderança, dos desafios de trabalhar marcas com uma cultura imensa, de gestão de marca e até houve direito a pitchs.

As Conversas de Praia, uma iniciativa promovida pelo WYgroup em parceria com o ECO, pretendem abordar temas transversais da atualidade, como tecnologia, comunicação, inovação, media, em conversas descontraídas, dando voz a líderes e especialistas com experiência para partilhar as suas histórias. Poderá acompanhar as Conversas todas as terças-feiras, no Facebook do ECO, durante os meses de julho e agosto.

A próxima é já dia 13 de julho e terá como tema “TV programática, media digital e redes sociais: Serão estes os meios do futuro?” e conta com a participação de:

  • Ana Fernandes, Executive Director da Performance Sales
  • Cristina Amaro, CEO&CLO The Empower Brands House
  • João Epifâneo, Chief Sales Officer B2C Altice Portugal
  • Tiago Lopes, Social Media Editor do ECO

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Dívidas fiscais prescritas recuaram 86,4% em 2020 para 25,4 milhões

  • Lusa
  • 6 Julho 2021

O valor das dívidas fiscais consideradas prescritas caiu 86,4% em 2020, para 25,4 milhões de euros, segundo a Conta Geral do Estado (CGE) de 2020. É o valor mais baixo desde 2005.

O valor das dívidas fiscais consideradas prescritas caiu 86,4% em 2020, para 25,4 milhões de euros, segundo a Conta Geral do Estado (CGE) de 2020 publicada pela Direção-Geral do Orçamento, sendo o valor mais baixo desde 2005.

“A prescrição das dívidas fiscais, em 2020, situou-se em 25,4 milhões de euros, o que representou um decréscimo de 161,3 milhões de euros (-86,4%) relativamente ao ano anterior”, refere o documento, sustentando que este decréscimo se deve ao saneamento de dívida que tem vindo a ser realizado nos anos anteriores.

Os dados anualmente publicados através da CGE indicam que o valor registado em 2020 é o mais baixo desde pelo menos 2005.

O IVA foi o imposto com maior peso (51,9%) no total das prescrições de 2020, mas é também aquele que apresenta o maior decréscimo do valor prescrito, baixando de 107,4 milhões de euros em 2019 para 13,2 milhões de euros no ano passado (quebra de 87,7%).

Segundo a CGE a receita por cobrar pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e em relação à qual passou o prazo de cobrança voluntária, ascendeu no final de 2020, a 22.028 milhões de euros, o que reflete um aumento de 882 milhões de euros face ao valor de 2019.

“No final de 2020, 28,1% da carteira correspondia a dívida ativa, 38,3% suspensa e 33,6% classificada como incobrável”, indica o relatório da CGE.

Relativamente à cobrança coerciva de dívidas, os dados de 2020 indicam que esta totalizou nesse ano 878,4 milhões de euros, caindo 14,4% face ao ano anterior. Para aquele valor contaram sobretudo a recuperação de 243,1 milhões de euros em dívida de IRS, de 221,8 milhões de euros em IVA e 135,3 milhões de euros em IRC.

Mesmo assim, a CGE assinala o “decréscimo significativo na recuperação de dívidas relativas a impostos sobre o rendimento, de cerca de 101,3 milhões de euros (-21,1%)”, observado em 2020. Já “os outros impostos diretos influenciaram positivamente a recuperação da dívida fiscal, com uma variação positiva de 58,7 milhões de euros (249,7%)”.

Ainda no âmbito das dívidas fiscais, a CGE dá conta da anulação de 524,7 milhões de euros de dívidas fiscais em 2020, acima dos 386,1 milhões de euros de 2019.

Em causa estão anulações observadas na sequência da entrega de declarações fiscais de substituição pelos contribuintes e da procedência, parcial ou total, de processos de impugnação judicial e reclamação graciosa.

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