Governo cria apoio de 10 cêntimos por litro para gasóleo colorido

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

O apoio vai abranger cerca de 140.000 agricultores, de acordo com a ministra da Agricultura.

O Governo criou um apoio de 10 cêntimos por litro para o gasóleo colorido e marcado consumido em 2021, anunciou esta quinta-feira a ministra da Agricultura.

Durante a sua intervenção numa audição parlamentar, Maria do Céu Antunes, destacou a criação de um apoio “aos custos com combustíveis na agricultura de 0,10 euros por litro”.

Este apoio vai abranger cerca de 140.000 agricultores. Em comunicado, o Ministério da Agricultura adiantou que este apoio, assinado com os parceiros sociais, vai ser pago “de uma só vez” até ao final do ano.

Podem beneficiar desta ajuda os detentores de cartões para abastecimento de gasóleo colorido e marcado, emitidos pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGARD) e registados na base de dados do IB – Identificação do Beneficiário.

Citada na mesma nota, Maria do Céu Antunes considerou que este apoio “é relevante para a estabilidade da atividade agrícola”, uma vez que tem por objetivo mitigar o aumento dos custos de produção ligados aos combustíveis.

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Freguesias querem mais dinheiro para suportar aumento de salários e energia

  • ECO e Lusa
  • 3 Novembro 2022

Associação Nacional de Freguesias pede reforço das transferências financeiras do Estado para fazer face aos aumentos salariais, custos energéticos e matérias-primas.

“A Anafre [Associação Nacional de Freguesias] gostaria de ver contemplado neste Orçamento do Estado um aumento de 0,5% no montante do Fundo de Financiamento das Freguesias, que representa cerca de 11 milhões de euros, para fazer face aos encargos com os aumentos salariais, custos energéticos e matérias-primas”, reivindicou o presidente desta associação, Jorge Veloso, no Parlamento.

Durante uma audição conjunta das comissões parlamentares de Orçamento e Finanças e Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, a propósito da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), o presidente da ANAFRE referiu que os orçamentos da maioria das freguesias não suportam o atual aumento de preços. E que as subidas anunciadas para 2023 continuarão a consumir “parte significativa” do fundo de financiamento, sendo “justo” exigir ao Governo uma compensação financeira.

Jorge Veloso defendeu ainda o pagamento das despesas extraordinárias que as freguesias tiveram no combate à Covid-19, lembrando que isso não está contemplado na proposta de OE, “apesar de todos reconhecerem o trabalho” destas autarquias no combate à pandemia.

Antes da audição da Anafre nas comissões parlamentares, a presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro, já tinha garantido que vai continuar a reivindicar o pagamento de 156 milhões de euros aos municípios relativamente às despesas no combate à Covid-19, depois de o Governo afirmar não ter condições para o fazer.

Entre outras reivindicações, Jorge Veloso pediu também a criação de um programa específico para a integração de trabalhadores precários, destacando que a carência de recursos humanos, sobretudo qualificados, tem sido um “problema recorrente” nas freguesias.

Alterações ao regime de IVA aplicado às freguesias, assim como ao Imposto Municipal sobre Imóveis Urbano são outras das medidas defendidas pela Anafre.

Jorge Veloso aproveitou ainda para criticar a manutenção do corte de 5% no vencimento dos autarcas, implementado há mais de 10 anos e lamentou que o processo de transferência de competências de municípios para freguesias continue a marcar passo, três anos depois do seu início, no final de 2019. Altura em que cerca de 2.300 juntas manifestaram vontade de aceitar novas competências.

“O que é certo é que faltarão, neste momento, cerca de 1.000 freguesias [das 2.300]. Nós temos feito o nosso trabalho, tentando sensibilizar também os municípios, e é verdade que se assiste nos últimos tempos a algum crescimento” na celebração de autos de transferência de competências de municípios para freguesias, afimrou.

Na audição, o líder da Anafre destacou também que, atualmente, as freguesias que já assinaram autos de transferência de competências recebem “cerca de 104/105 milhões de euros”.

Mais, destacou o responsável: “O orçamento prevê que, em 2023, possamos chegar aos 133/134 milhões de euros. O que, apesar de não ser ótimo, é um sinal evidente de que continuamos a caminhar no sentido de que pelo menos as 2.300 freguesias – e, como disse, faltarão cerca de 1.000 – possam aceder aos autos transferência de competências”. O que vai permitir às freguesias “terem essencialmente uma gestão com muito mais qualidade”.

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Novo Plano de contas das seguradoras já tem versão final e começa em 1 de janeiro

  • ECO Seguros
  • 3 Novembro 2022

Em 1 de janeiro e milhões de investimentos depois, as seguradoras vão ter mesmo de alterar a sua contabilidade para que esta fique mais clara para clientes, investidores e supervisor.

Acaba de ser publicado o novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), já incorporando as normas IFRS 17, Norma Internacional de Relato Financeiro, que durante anos levou a grandes investimentos da parte das seguradoras que devem alterar a sua contabilidade antes de 1 de janeiro de 2023, data em que entra em vigor.

Com 2 anos de atraso a nível europeu, entrada em vigor da IFRS 17 obriga as empresas de seguros a proceder a alterações significativas nas suas demonstrações financeiras. O PCES foi elaborado com o intuito de que as empresas de seguros, através da sua aplicação, possam elaborar as suas demonstrações financeiras e criar sinergias para outras áreas, nomeadamente, o reporte de informação para efeitos de supervisão, bem como as divulgações exigidas nas notas às demonstrações financeiras.

A ASF, entidade reguladora do setor, afirma que o PCES é aplicável às empresas de seguros e de resseguros sediadas em Portugal, incluindo as suas sucursais em Estado membro da União Europeia ou em país terceiro, e às sucursais em Portugal das empresas de seguros e de resseguros de um país terceiro. A aplicação do PCES é extensível às empresas de seguros e de resseguros com sede em outro Estado membro da União Europeia, para efeitos de determinação do lucro tributável, nos termos do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.

Incorporando as normas IFRS 17, o novo sistema vai permitir:

  • Melhor Avaliação de responsabilidades atuais e futuras. As responsabilidades da seguradora são avaliadas com base em estimativas e pressupostos em linha com a informação de mercado, que refletem a evolução futura das taxas de juro, bem como os níveis de incerteza associados às garantias e opções dos contratos. Quaisquer discrepâncias detetadas pela avaliação dos riscos serão evidenciadas na posição financeira da seguradora.
  • Aperfeiçoar o cálculo da margem de lucro da carteira de seguros. A margem de lucro resultante do reconhecimento inicial dos contratos é avaliada periodicamente, e a sua transferência para os resultados da seguradora baseia-se numa alocação sistemática. Assim, a seguradora tem sempre informação muito clara no que diz respeito à proveniência da rentabilidade das diferentes carteiras, bem como da sua evolução ao longo do tempo.
  • Melhor gestão do risco. O nível de agregação, que constitui um dos pontos críticos da norma IFRS 17, envolve um juízo de valor por parte de cada seguradora e está diretamente relacionado com a gestão do risco dos contratos. Aqueles que dão prejuízo são separados dos que dão lucro, sendo a perda, caso exista, reconhecida de imediato nas demonstrações financeiras. Ao contrário do que hoje acontece, não existe compensação entre os grupos de contratos lucrativos e aqueles que geram prejuízos.
  • Aumento da confiança dos investidores. A maior transparência das demonstrações financeiras, bem como a possibilidade de comparação entre diferentes seguradoras e indústrias, confere aos investidores e analistas uma confiança acrescida.
  • Aumentar a proteção dos clientes. O aumento qualitativo da informação sobre a posição financeira da seguradora contribui para um reforço das condições promotoras da sua estabilidade financeira, conferindo, ao mesmo tempo, maior proteção aos seus clientes.

O PCES que entrará em vigor no dia 1 de janeiro de 2023 pode ser visto aqui.

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Sindicatos defendem que pagamento suplementar do BCP deveria ser mais abrangente

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

Os sindicatos saudaram o apoio extra do BCP de 500 euros para mitigar o efeito da inflação, mas defenderam que deve abranger todos os trabalhadores e não só os que não tem carro atribuído.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários e o Sindicato Independente da Banca congratularam-se com a decisão do BCP de pagamento extraordinário de 500 euros aos colaboradores sem viatura atribuída, mas consideram que deveria abranger todos os trabalhadores.

“O SNQTB [Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários] e o Sindicato Independente da Banca [SIB] saúdam a implementação destas medidas pelo BCP, na sequência da iniciativa destes Sindicatos e correspondendo às preocupações que foram manifestadas”, referem os sindicatos num comunicado conjunto, divulgado esta quinta-feira.

O BCP anunciou esta quarta-feira que irá atribuir um pagamento extraordinário de 500 euros a todos os colaboradores sem viatura atribuída, que será processado com o salário de dezembro, bem como a possibilidade de receber em duodécimos o subsídio de Natal de 2023, a partir de janeiro desse ano e a possibilidade de fixação por um ano da prestação do crédito à habitação concedido ao abrigo do Acordo Coletivo de Trabalho do grupo BCP.

Os sindicatos destacaram que as propostas que apresentaram aos bancos “continuam a ter aceitação (ainda que parcial)”, neste caso pelo BCP. No entanto, os sindicatos consideram que as medidas “deveriam ser muito mais abrangentes”, nomeadamente o pagamento extraordinário e suplementar de 500 euros. “Além de se justificar ser em montante superior, deveria ocorrer quanto a todos trabalhadores sem exceção”, referem.

O SNQTB e o SIB defendem “ainda que atualização dos subsídios de estudo e infantis e o valor pago por quilómetro nas deslocações para o local de trabalho carecem de particular atenção por parte dos bancos”.

Discordamos da exclusão da atribuição destes apoios aos trabalhadores que, em 2022, tenham sido objeto de sanção disciplinar superior a repreensão verbal. Não deve, nem pode existir dupla penalização disciplinar”, pode ler-se em comunicado. Os sindicatos assinalam ainda que não obtiveram resposta “efetiva” relativamente à reivindicação para que os bancários reformados recebam o complemento excecional a pensionistas.

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Portugal vai assinar acordo energético com a Arábia Saudita, um “parceiro fiável”

Governo português quer mais ligação à Arábia Saudita, que descreve como um parceiro “fiável”, nas áreas do hidrogénio verde, renováveis e da “fiabilidade e segurança dos sistemas energéticos”.

Portugal e a Arábia Saudita – “um dos fornecedores de petróleo bruto e um parceiro fiável”, descrição do Governo – vão reforçar a cooperação bilateral com a assinatura, “num futuro próximo”, de um memorando de entendimento na área da energia. O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, na sequência de uma reunião virtual de Duarte Cordeiro com o ministro da Energia do reino saudita, o príncipe Abdulaziz bin Salman.

Neste encontro, de acordo com uma nota enviada às redações pela tutela, os dois responsáveis políticos enfatizaram a importância de “apoiar a estabilidade dos mercados globais de energia [e] incentivar o diálogo e a colaboração entre países produtores e consumidores”, destacando, por outro lado, a “necessidade de garantir a segurança do abastecimento de energia”.

“Os ministros salientaram a importância de cooperar em muitos domínios relacionados com a energia: hidrogénio verde, energias renováveis (e integração na rede de eletricidade de fontes renováveis), comércio de energia e interconexões internacionais, assim como fiabilidade e segurança dos sistemas energéticos”, lê-se no mesmo documento.

A próxima Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27) está agendada para Sharm El-Sheikh, no Egito, de 6 a 18 de novembro. Uma ocasião que será aproveitada, ainda de acordo com o Executivo português, para ser aprofundado o tema da transição energética, para responder aos atuais desafios na área da energia e também do clima.

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Penguin Random House adquire a totalidade do capital do grupo em Portugal

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

Este grupo editorial chegou a Portugal em 2014, na sequência da aquisição a nível ibérico da editora Santillana, que operava em Portugal desde 2008 sob o nome de Editora Objectiva.

O Penguin Random House Grupo Editorial (PRHGE) adquiriu o restante capital (15,6%) da empresa PRH Grupo Editorial Portugal, Lda., que estava na posse de Manuel de Freitas e família, tornando-se assim o único proprietário da empresa em Portugal.

O anúncio foi feito hoje, em comunicado, pelo grupo, que deixará de ter Manuel de Freitas como diretor-geral e passará a ter uma direção partilhada por Clara Capitão, diretora editorial, e Pedro Veiga Ferreira, diretor financeiro, de logística e de sistemas.

O atual PRH Grupo Editorial Portugal resulta da fusão, em julho de 2021, das empresas 20|20 Editora e PRHGE, uma união que se revelou “muito positiva, consolidando-se o PRH Grupo Editorial como um grupo editorial de referência no mercado editorial português”, afirma o comunicado.

Continuaremos a prosseguir em Portugal a missão da Penguin Random House a nível mundial, que consiste em fomentar a paixão pela leitura através da publicação de livros que respondam à diversidade de gostos e às necessidades de uma sociedade plural”, afirma a nota.

Este grupo editorial chegou a Portugal em 2014, na sequência da aquisição a nível ibérico da editora Santillana, que operava em Portugal desde 2008 sob o nome de Editora Objectiva.

Desde então, tem-se dedicado à publicação de livros para adultos e crianças, “com a missão de apresentar aos leitores portugueses uma seleção cuidada de obras e autores internacionais, a par de um firme investimento na publicação de autores portugueses nos mais variados registos”.

Assinalando que as suas chancelas têm vindo a afirmar “presença e relevância” no mercado português, o grupo sublinha que a compra da totalidade do capital do PRH Grupo Editorial Portugal agora acordada “é mais um passo na consolidação da posição do grupo em Portugal”.

O PRHGE detém em Portugal um catálogo de mais de 4.000 títulos distribuídos pelas chancelas Alfaguara, Alfaguara Infantil e Juvenil, Arena, Booksmile, Cavalo de Ferro, Companhia das Letras, Elsinore, Fábula, Fábula Educação, Farol, Iguana, Influência, Joybooks, Lilliput, Nascente, Nuvem de Letras, Nuvem de Tinta, Objectiva, Penguin Clássicos, Suma de Letras, Topseller e Vogais.

Entre os autores de língua portuguesa publicados por este grupo encontram-se nomes como Afonso Cruz, João Tordo, Ferreira de Castro, Cláudia Andrade, Tatiana Salem Levy, Filipe Melo, Capicua, Miguel Araújo, Hugo Gonçalves, Yara Nakahanda Monteiro, Raduan Nassar ou Chico Buarque.

A estes juntam-se, na cena internacional, autores como os vencedores do Prémio Nobel Abdulrazak Gurnah, Olga Tokarczuk, Nelson Mandela, Svetlana Alexievich, Nadia Murad, Elias Canetti, Knut Hamsun, Czeslaw Milosz, Halldor Laxness e Barack Obama, bem como Walter Isaacson, Yuval Noah Harari, Bernardine Evaristo, Daniel Kahnemann, Michelle Obama, Ali Smith, Julio Cortázar, J.G. Ballard, Adolfo Bioy Casares, Dino Buzzati, Dale Carnegie, Carlo Rovelli, Douglas Stuart, Bono, Greta Thunberg, Paula Hawkins, Camilla Läckberg, Joël Dicker, Michel Houellebecq, Leïla Slimani, Colson Whitehead, Jon Fosse, Juan Gabriel Vásquez e Javier Marías, entre muitos outros.

Para o público infantojuvenil, destacam-se os autores José Jorge Letria, Anna Llenas, David Machado, José Mauro de Vasconcelos, Margarida Fonseca Santos, Maria Inês Almeida, Dr. Seuss, Judith Kerr e E. B. White.

Este ano a Penguim Random House, com o projeto Reconstituição Portuguesa, da FCB Lisboa, ganhou o grande prémio no Festival Cannes Lions, entre vários outros prémios.

 

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Três grandes faturam 156 milhões na Liga dos Campeões

FC Porto, Benfica e Sporting enchem os cofres com participação na Champions e arrecadam 156M€. Águias e dragões podem continuar a somar. Leões passam para a Liga Europa. Confira aqui as contas.

Está concluída a fase de grupos da Liga dos Campeões 2022/23. FC Porto e Benfica terminam os respetivos grupos em primeiro lugar e passam à ronda seguinte. Sporting cai para a Liga Europa ao não conseguir melhor que o terceiro posto no grupo D. À grande prestação desportiva de “águias” e “dragões” juntam-se as dezenas de milhões de euros ganhos na prova milionária até ao momento.

Depois de ter goleado o Maccabi Haifa por 6-1 no último jogo do grupo H, o Benfica fechou as contas da sua participação na liga milionária até agora em cerca de 61 milhões de euros. Desse valor, cerca de 13 milhões de euros resultam das quatro vitórias e dois empates conseguidos na fase de grupos, ao qual se somam 9,6 milhões de euros como prémio de apuramento para os oitavos de final. Antes, só por terem entrado na competição, os encarnados já tinham amealhado 38,38 milhões de euros.

O FC Porto teve receita semelhante aos encarnados, a rondar os 60 milhões de euros. Às quatro vitórias (11,2 milhões de euros) no grupo B, junta-se também o prémio de apuramento para a fase seguinte (9,6 milhões de euros). Por terem entrado na Liga dos Campeões, os dragões já tinham recebido 39,51 milhões de euros.

Aos cofres de Alvalade chegaram menos milhões, depois de o Sporting ter falhado o apuramento para os oitavos de final da prova ao permitir a reviravolta no último jogo do grupo frente ao Eintracht Frankfurt em que os leões perderam por 2-1. Os 34,67 milhões de euros ganhos pelo Sporting resultam do prémio de participação na Champions (28,14 milhões de euros), valor ao qual se somam 6,53 milhões de euros das duas vitórias e um empate na fase de grupos.

Depois de terminados os jogos dos grupos, FC Porto e Benfica aguardam pelo sorteio dos oitavos de final agendado para o dia 7 de novembro. Os “leões” vão disputar o play off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa.

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ONU vota por esmagadora maioria para condenar embargo dos EUA a Cuba

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

185 dos 193 Estados-membros posicionaram-se contra o isolamento da nação das Caraíbas.

A Assembleia-Geral da ONU condenou esta quinta-feira, por esmagadora maioria, o embargo económico dos Estados Unidos a Cuba pelo 30.º ano, com 185 dos 193 Estados-membros a posicionarem-se contra o isolamento da nação caribenha.

A votação da resolução da Assembleia-Geral apelando ao fim do embargo cubano teve apoio de 185 países, oposição dos Estados Unidos e de Israel, e abstenção do Brasil e da Ucrânia. O Governo de Joe Biden deu assim seguimento à linha do ex-presidente Donald Trump, recusando-se a retornar à abstenção adotada pela administração de Barack Obama, em 2016.

Antes da votação, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, disse que, desde 2019, o Governo norte-americano “escalou o cerco em torno” do seu país, “levando-o a uma dimensão ainda mais cruel e humana, com o objetivo de infligir deliberadamente o maior dano possível às famílias cubanas”.

Durante os primeiros 14 meses do Governo Biden, os danos à economia cubana foram estimados em 6,35 mil milhões de dólares (6,5 mil milhões de euros), o equivalente a mais de 15 milhões de dólares (15,3 milhões de euros) por dia, disse Rodriguez. A votação hoje registada – de 185 votos a favor e dois contra –foi semelhante à de anos anteriores.

A votação da Assembleia-Geral em novembro de 2019 registou 187 votos contra três, com os Estados Unidos, Israel e Brasil a votar “não” e Colômbia e Ucrânia a absterem-se. Já em junho de 2021, a votação – adiada em 2020 devido à pandemia –ficou em 184 contra dois, com os Estados Unidos e Israel a posicionarem-se pelo “não” e o Brasil, Colômbia e Ucrânia pela abstenção.

As resoluções da Assembleia-Geral não são juridicamente vinculativas, mas refletem a opinião mundial e a votação deu a Cuba um palco internacional para colocar em evidência o isolamento norte-americano face aos seus esforços de décadas para isolar a nação insular caribenha.

O embargo foi imposto em 1960 após a revolução liderada por Fidel Castro e a nacionalização de propriedades pertencentes a cidadãos e empresas norte-americanas. Dois anos depois foi reforçada. Em junho de 2016, o então Presidente cubano Raúl Castro e o presidente Barack Obama restabeleceram oficialmente as relações e, naquele ano, os Estados Unidos abstiveram-se na resolução que pedia o fim do embargo pela primeira vez.

Mas o sucessor de Obama, Donald Trump, criticou duramente o histórico de direitos humanos de Cuba e, em 2017, os Estados Unidos votaram novamente contra a resolução. Após a votação de hoje, a delegação da União Europeia junto da ONU destacou a unidade dos seus Estados-membros “pedindo o levantamento do embargo contra Cuba”.

“A mudança positiva em Cuba é mais bem conseguida por um envolvimento mais próximo em todos os níveis. Cooperação internacional, diálogo e envolvimento crítico são o caminho a seguir”, escreveu a delegação europeia na rede social Twitter.

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Fábrica de baterias de veículos elétricos em Sines estará a funcionar em 2025

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

A fábrica da chinesa CALB será a primeira fábrica na Europa e vai ser construída em várias fases, sendo que a primeira envolve a construção da unidade industrial em “50 dos 100 hectares” de terreno.

A empresa China Aviation Lithium Battery Tecnology (CALB) pretende que a fábrica de baterias para veículos elétricos em Sines, no distrito de Setúbal, entre em funcionamento em 2025, segundo adiantou esta quinta-feira um representante da empresa.

Em declarações à agência Lusa, Nuno Gameiro, que representa em Portugal a chinesa CALB, indicou que a diretora executiva da empresa apontou o “final de 2025” como a data prevista para o início da laboração na futura unidade.

A diretora executiva “disse que a fábrica tem de estar aberta em 2025” para que, no ano seguinte, as baterias possam “sair de Sines para a Europa para serem instaladas em vários automóveis europeus, até ao final do primeiro trimestre” de 2026, adiantou. Nuno Gameiro salientou que aquela que será a primeira fábrica na Europa da CALB vai ser construída em várias fases, sendo que a primeira envolve a construção da unidade industrial em “50 dos 100 hectares” de terreno.

Já a primeira fase do investimento, cujo valor não foi anunciado, “é para acomodar a carteira de encomendas que [a empresa] já tem neste momento” na Europa, avançou. De acordo com o responsável, numa segunda fase, em 2028, a empresa prevê ampliar as instalações, ocupando a totalidade dos 100 hectares de terreno, o que vai permitir “escalar de 15 para 45 gigawatt-hora (GWh)”.

A CALB, explicou, “vai começar com 15 GWh”, devido à “procura imediata que tem”, mas prevê-se que venha a precisar de “um terreno à volta de 100 hectares”, de modo a “acomodar a procura até 2028”. “Se tudo estiver a correr bem, haverá uma 3.ª fase para duplicar a fábrica e ficar com uma unidade igual à maior [fábrica] europeia, que é a da Tesla, e, para isso, serão precisos mais 100 hectares. Portanto, vai ser uma fábrica com 200 hectares”, assinalou.

Segundo o responsável, as baterias de lítio que serão produzidas nesta unidade destinam-se exclusivamente ao mercado europeu. Isto “vai impactar o PIB [Produto Interno Bruto] muito positivamente, porque todas as vendas são exportações. Se tudo correr como esperado esta fábrica, num ano horizonte entre 2028 e 2030, pode representar 4,2% do PIB”, previu.

Num comunicado à bolsa de valores de Hong Kong, a CALB revelou que assinou, na quarta-feira, um memorando de entendimento com uma subsidiária da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

O acordo com a aicep Global Parques, gestora da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), prevê a aquisição de “direitos de superfície, com o objetivo de montar uma fábrica de ponta mundial, altamente inteligente, informatizada e automatizada, com zero emissões de carbono”, disse a empresa. Segundo a China Automotive Power Battery Industry Innovation Alliance, uma associação industrial, a CALB foi em 2021 a terceira maior fabricante chinesa de baterias para automóveis elétricos.

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“Estivemos muito confortáveis a imprimir dinheiro. Estamos a pagar por isso”, diz presidente do Banco Central do Brasil

Banco Central do Brasil foi um dos primeiros a subir as taxas de juro, em março no ano passado, quando se apercebeu que inflação ia ser mais persistente do que se pensava.

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, disse esta quinta-feira que algumas economias avançadas “estiveram muito confortáveis a imprimir dinheiro” e que agora “estamos a pagar o preço” pelo facto de os governos não terem feito reformas durante o período em que as taxas de juro estiveram baixas.

“Penso que durante muito tempo, porque estivemos muito confortáveis – em algumas economias avançadas – a imprimir dinheiro sem provocar inflação, pensando que as taxas iam ficar baixas durante muito tempo, talvez alguns dos governos estavam tão confortáveis que entramos no período mais longo sem reformas nas maiores economias. Estamos a pagar preço por isso”, afirmou o banqueiro central.

Campos Neto, que falou numa conferência em Madrid, explicou que o banco central que lidera iniciou o ciclo de subidas dos juros mais cedo e mais rapidamente do que os outros bancos centrais quando começou a ver uma “enorme coordenação entre a política orçamental e monetária” na pandemia, que levou a uma onda de estímulos “sempre precedentes”.

Segundo explicou, com as pessoas em casa, a introdução dos estímulos acabou por fazer deslocar a linha da procura por bens para fora da sua tendência histórica, o que implicou maior procura de energia num momento em que a oferta era reduzida.

“Quando colocámos tudo na equação, pensámos que a inflação ia ser mais persistente e que precisávamos de agir rapidamente”, contou na Santander International Banking Conference.

Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.DR Santander

“Porque no Brasil temos uma inflação elevada há muito tempo”, prosseguiu Campos Neto, o banco central começou o aperto monetário logo em março de 2021, num ciclo que registou 12 aumentos e que atirou a taxa de juro de referência dos 2% para os 13,75%.

Depois de ter atingido os 12% em abril, a taxa de inflação caiu para 7% em setembro, quando outras regiões ainda enfrentam taxas de subidas dos preços de dois dígitos, como a Zona Euro.

Campos Neto lembrou o episódio inflacionista de 2015, quando superou os 10%: “A inflação saiu fora do controlo e tivemos de colocar a economia em recessão para corrigir o problema”. “Para nós foi muito claro que não podíamos tomar esses riscos [novamente] e que precisávamos de subir das taxas de juro rapidamente”, acrescentou.

Para o líder da autoridade monetária brasileira, a chave para a crise passa por saber “como vamos crescer”. Por outro lado, também é preciso saber como se vai pagar a fatura da crise “de uma maneira eficiente” e lançou mais críticas.

“Se pagar a fatura significa aumentar os impostos, significa aumentar impostos sobre o capital, vamos ter menor produtividade. (…) O que vejo que os governos estão a fazer é a aumentar os impostos e a aumentar os impostos sobre os capitais, a produtividade vai ser cada vez menor, e isto em cima dos problemas que já temos: disrupção na cadeia de distribuição, demografia que não está a nosso favor, menor cooperação em tecnologia”.

Trabalhar com Governo de Lula “da melhor forma possível”

No início da sessão, Campos Neto foi questionado sobre as implicações dos resultados das eleições no passado fim de semana que deram a vitória de Lula da Silva sobre Jair Bolsonaro por uma margem reduzida.

“Geralmente, os bancos centrais não falam muito de política, mas acho que a implicação é que, como podemos ver, o país está muito dividido”, começou por dizer.

Ainda assim, adiantou que o banco central vai “trabalhar com o novo governo da melhor forma possível” para melhorar as condições da população brasileira e isso passa por “encontrar o caminho para crescer de forma sustentável”.

*O jornalista viajou a Madrid a convite do Santander

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Pedro Oliveira sucede a Daniel Traça na liderança da Nova SBE

O novo diretor sucede ao professor Daniel Traça, que liderou a escola nos últimos oito anos. Toma posse no primeiro trimestre de 2023.

O professor Pedro Oliveira foi eleito o novo diretor da Nova School of Business & Economics (Nova SBE), sucedendo a Daniel Traça, que liderou a escola durante os últimos oito anos. O mandato de Pedro Oliveira, cuja tomada de posse oficial terá lugar no primeiro trimestre de 2023, terá a duração de quatro anos, terminando em dezembro de 2026.

“Pedro Oliveira, que trabalha e reside com a família em Copenhaga, está já a preparar o regresso a Portugal para assumir as funções de diretor da Nova SBE. O período que decorre até à tomada de posse oficial será essencial para trabalhar com a atual equipa para garantir a transição para a nova equipa de gestão com a ambição de consolidar o crescimento recente da escola, afirmar a qualidade da investigação e dos programas educativos e estabelecer parcerias nacionais e internacionais que fortaleçam a afirmação da Nova SBE como líder intelectual nas áreas de conhecimento core de economia, finanças e gestão e na intersecção destas com inovação e empreendedorismo, sustentabilidade, gestão de tecnologia e dados”, lê-se em comunicado.

Pedro Oliveira é professor com responsabilidades especiais na Copenhagen Business School, professor catedrático da Nova SBE, onde detém a Cátedra da Fundação Calouste Gulbenkian para a Economia de Impacto e também empreendedor, tendo fundado, entre outras, a iniciativa Patient Innovation.

Na Nova SBE é diretor académico do mestrado em Empreendedorismo de Impacto e Inovação e fundador e diretor académico do mais recente Centro de Conhecimento da escola em Open and User Innovation. Já na Copenhagen Business School, Pedro Oliveira é diretor académico do mestrado em Gestão e Inovação na Saúde, diretor do European Institute of Technology and Innovation-Health e fundador e diretor do programa de aceleração “Patient Innovation Bootcamp”.

É ainda academic scholar no Institute for Healthy Futures da Universidade de Cornell (EUA).

Numa vertente não-académica, o docente é cofundador e presidente do projeto Patient Innovation, cofundador do PPL Crowdfunding e membro do Conselho para o Ambiente e Sustentabilidade da EDP – Energias de Portugal.

Pedro Oliveira é doutorado em Gestão de Operações, Tecnologia e Inovação pela Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e obteve o seu mestrado em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas, bem como a licenciatura em Engenharia Naval, pelo Instituto Superior Técnico.

Merecem ainda destaque os programas de formação avançada em que participou na Harvard Business School, na Kellogg School of Management, na MIT Sloan School of Management, na Norwegian University of Science and Technology e na KTH Royal Institute of Technology in Stockholm.

É também autor de dezenas de artigos e publicações científicas nas áreas de open and user innovation, patient innovation, operations and technology management.

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Lucros dos CTT sobem 7,6% até setembro

Correios viram resultado líquido subir 7,6% nos primeiros nove meses do ano, face a igual período de 2021. Receitas subiram no último trimestre em todas as unidades de negócio, incluindo no Banco CTT.

Os CTT registaram lucros de 28,3 milhões de euros entre janeiro e setembro, o que corresponde a um crescimento de 7,6% em termos homólogos, de acordo com a informação enviada esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“A conjuntura permanece volátil e desafiante tanto em termos de procura como de inflação. Apesar disso, os resultados dos primeiros nove meses de 2022 confirmam a tendência de recuperação prevista, alicerçada nas medidas já implementadas. A empresa mantém o compromisso de continuar a tomar as iniciativas necessárias para o cumprimento do guidance, o que depende naturalmente das condições económicas na Península Ibérica”, assinala.

A empresa liderada por João Bento destaca o “forte desempenho operacional” no terceiro trimestre do ano, com os rendimentos operacionais a progredirem 8,1%, para 216,4 milhões de euros, e a evolução de 82,7% no EBIT recorrente neste período. O grupo chega ao final de setembro com todas as unidades de negócio em terreno positivo no campo das receitas, no comparativo homólogo, com a maior progressão (25%) no Banco CTT.

Segundo noticiou o Jornal de Negócios esta quinta-feira, o Banco CTT está a fechar um acordo comercial com a Generali para a distribuição de seguros, com o grupo que em Portugal detém as seguradoras Tranquilidade, Açoreana e Logo a entrar no capital desta instituição financeira com uma participação de cerca de 10%.

No último trimestre, a procura recorde de títulos de dívida pública (+40,5%), sobretudo os certificados de aforro, alavancou o crescimento de receitas dos Serviços Financeiros e Retalho num contexto de taxas de juro favoráveis. Por outro lado, o crescimento em todos os segmentos do Banco CTT originou um aumento das receitas e maior rendibilidade do capital próprio tangível (RoTE), “devendo beneficiar da reavaliação das taxas de juro de curto prazo”.

Nos primeiros nove meses deste ano, os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ascenderam a 87,6 milhões de euros (+4,7%), dos quais 36,4 milhões foram alcançados no terceiro trimestre. A 30 de setembro de 2022, a dívida financeira líquida do grupo era de 63,2 milhões de euros. O número de trabalhadores (efetivos do quadro e contratados a termo) era de 12.788, menos 136 (-1,1%) do que um ano antes.

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