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Associação da Indústria Papeleira vai passar a Biond Forest Fibers from Portugal

A CELPA vai chamar-se Biond, Forest Fibers from Portugal. Francisco Gomes da Silva, diretor geral da associação que reúne a Altri, DS Smith, Renova e The Navigator Company explica ao +M/ECO porquê.

 

A Associação da Indústria Papeleira, até agora CELPA, vai passar a chamar-se Biond, Forest Fibers from Portugal.

Mudamos porque, atualmente, acrescentamos muito mais àquilo que nos define, uma vez que a celulose deixou, definitivamente, de ser só pasta e papel. Mudamos porque somos uma parte insubstituível do Futuro que já estamos a ajudar a construir, sendo a sustentabilidade o driver essencial que nos guia” antecipa ao +M/ECO Francisco Gomes da Silva, diretor geral da ainda CELPA, associação que reúne a Altri, DS Smith, Renova e The Navigator Company e que, nas palavras do responsável, “constituem uma bioindústria sustentável, estratégica e inovadora”.

“Uma bioindústria que transforma matéria-prima natural e renovável em bioprodutos recicláveis, garantindo a sustentabilidade da floresta, uma bioindústria que é um importante motor da economia nacional, contribuindo para a criação de riqueza e emprego na bioindústria, com resultados e produtos que são motivo de orgulho nacional. Uma bioindústria com foco permanente na inovação. Mudamos, então, não porque vamos deixar de ser tudo isso ou, muito menos, por moda”, reforça Francisco Gomes da Silva.

Francisco Gomes da Silva, diretor geral da CELPA

 

Com a nova designação, “queremos ter um novo posicionamento face às principais dimensões da nossa atividade. Porque queremos ser cada vez mais abrangentes na representação das bioindústrias de base florestal”, adianta ao +M/ECO o responsável.

“Posicionamo-nos como uma bioindústria que é paradigma da circularidade, que contribui para mais e melhor floresta num território nacional que se pretende mais coeso, com uma ação climática alinhada com as preocupações da sociedade em que estamos inseridos. Tudo isto a partir de um elemento que importa valorizar e comunicar cada vez mais – as fibras de celulose e o seu super poder de permitirem um sem número de bioprodutos ecológicos, em franco desenvolvimento, com capacidade para, potencialmente, substituírem todos os materiais de origem fóssil”, afirma o diretor geral da associação, dando como exemplos a cosmética, suplementos e aditivos alimentares, nutracêutica, farmacêutica, têxteis, indústria automóvel, aeronáutica, biocombustíveis ou biocompósitos.

Portugal tem tudo para se colocar na pole position da descarbonização da economia, assim saiba e queira valorizar este setor”, defende.

O rebranding é assinado pela agência A Equipa. “Biond é um neologismo que agrega as palavras “bio” e “beyond”. Evoca algo que está à frente do tempo e remete para o compromisso permanente deste setor com a sustentabilidade. É um nome que não sendo em nenhuma língua, em concreto, permite ser pronunciado, facilmente, a nível global – o que, para nós, é muito importante, uma vez que o nosso “campeonato” é mundial”, explica Francisco Gomes da Silva.

O nascimento da Biond Forest Fibers from Portugal será no próximo dia 31, num evento onde será comunicado o rebranding e discutido o tema “Bioindústrias de base florestal e Sustentabilidade”. Os responsáveis da The Navigator Company, da Altri e da DS Smith apresentarão também a perspetiva de cada uma das empresas sobre o novo posicionamento da associação.

De seguida a nova assinatura vai começar a refletir-se no site e páginas da associação nas redes sociais.

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Fisco sem “evidência” de adulteração dos IBAN no Portal das Finanças

Perante relatos de IBAN alterado ou desaparecido, a AT garante que não tem evidências de tal ter acontecido. Adianta ainda que funcionalidade de registo está a funcionar "com normalidade".

O pagamento do apoio de 125 euros anunciado pelo Governo tem levantado polémica, tendo surgido vários relatos de contribuintes que viram o IBAN desaparecer ou ser alterado no Portal das Finanças. No entanto, as Finanças asseguram ao ECO que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) não encontrou “evidência” de que tal aconteceu.

“De acordo com a informação prestada pela AT, não existe evidência de qualquer eliminação ou adulteração dos IBAN constantes do cadastro do Portal das Finanças, tendo sido reportado que a funcionalidade de registo do IBAN no cadastro do Portal das Finanças está a funcionar com normalidade e sem nenhum constrangimento”, adianta fonte oficial do Ministério das Finanças.

Para receber o apoio de 125 euros, os contribuintes têm de ter o IBAN confirmado no Portal das Finanças (sendo que aqueles que recebem prestações sociais é na Segurança Social Direta que o número tem de constar). “A ordem dos pagamentos do apoio extraordinário aos titulares de rendimentos declarados até 37.800 euros será dada pela AT recorrendo em primeira instância ao IBAN do contribuinte que esteja registado no cadastro do Portal das Finanças”, indicam.

Ainda assim, as Finanças admitem que, “segundo a AT, poderão, em todo o caso, verificar-se situações em que o contribuinte não tenha registado nenhum IBAN no cadastro do Portal das Finanças, tenha efetuado esse registo com um IBAN que já não utiliza (eventualmente por encerramento da conta bancária em causa) ou tenha entretanto indicado um IBAN diferente especificamente para efeitos de reembolso de IRS“. “Em todas estas situações, e de modo a garantir um pagamento tão célere quanto possível do apoio extraordinário em causa, os contribuintes devem consultar e atualizar a informação do IBAN diretamente no Portal das Finanças”, explicam.

Os pagamentos deste apoio começaram a ser feitos pela AT no dia 20 de outubro, existindo ainda contribuintes que não receberam. Segundo o último balanço das Finanças, de 24 de outubro, o Fisco tinha já ordenado “transferências a cerca de 2,5 milhões de pessoas”. “Do total de transferências ordenadas pela AT, cerca de 320 mil não foram processadas, uma vez que consta um IBAN inválido no Portal das Finanças”, adiantaram na altura.

As Finanças explicavam aí que a invalidade do IBAN podia ter várias justificações, nomeadamente que “os contribuintes tenham indicado um IBAN de uma conta da qual não sejam titulares, se tenham enganado a digitar um número ou tenham indicado no passado o IBAN de uma conta entretanto encerrada”.

O Governo adiantou também que vai continuar a fazer as transferências e, ao final de seis meses, avaliar quem não recebeu. “No próximo mês voltaremos a fazer transferência. Todos os meses voltaremos a correr a base de dados para tentar fazer o pagamento que não conseguimos na primeira vez”, adiantou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais na segunda-feira.

É ainda de destacar que o Chega vai pedir ao Ministério Público que investigue estas alegadas alterações de IBAN no Portal das Finanças sem o consentimento dos contribuintes, segundo revelou André Ventura, esta quarta-feira no Parlamento, durante o debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2023.

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Costa insiste em instrumento de crises na UE contra “perigosa tentação” de ajudas estatais

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

O primeiro-ministro defendeu, num vídeo reproduzido em Bruxelas, “um instrumento de estabilização macroeconómica permanente”.

O primeiro-ministro, António Costa, insistiu esta quinta-feira na criação de um instrumento permanente para apoiar as economias da União Europeia (UE) em situações de crise, visando evitar a “perigosa tentação” de optar pelo alívio nas regras dos auxílios estatais.

Numa mensagem em vídeo, reproduzida numa conferência em Bruxelas sobre “Fazer com que os mercados funcionem para as pessoas”, presidida pela vice-presidente executiva da Comissão Europeia com a pasta da Concorrência, Margrethe Vestager, António Costa realçou “importantes desafios” atuais para a tutela comunitária.

De acordo com o chefe de Governo português, um deles é referente à “ausência de um instrumento de estabilização permanente, o que cria a perigosa tentação de optar pela flexibilidade nas regras dos auxílios estatais em situações de crise”. Numa altura em que a UE enfrenta altos preços e faturas pesadas da energia, pela acentuada inflação e crise energética, António Costa defendeu novamente “um instrumento de estabilização macroeconómica permanente” para situações como estas.

“Esta é a única forma de assegurar condições equitativas e de evitar que as capacidades orçamentais assimétricas aprofundem a divergência entre os Estados-membros”, acrescentou. A posição surge depois de terem surgido críticas na UE à nova ‘bazuca’ da Alemanha, um pacote 200 mil milhões de euros em ajudas às famílias e empresas alemãs para lidarem com os elevados preços da energia, por se tratar de um apoio avultado que coloca os restantes países em desvantagem, nomeadamente os com economias mais vulneráveis.

Face a tal medida, alguns responsáveis europeus vieram defender um mecanismo europeu baseado em empréstimos em condições favoráveis, como o SURE adotado durante a pandemia, para agora os países da UE apoiarem famílias e empresas devido à crise energética, opinião partilhada também por António Costa. “Vimos como este instrumento faltou durante a crise financeira [de 2011] e como foi essencial na resposta à pandemia”, salientou.

Este instrumento de apoio temporário para atenuar os riscos de desemprego numa situação de emergência permitiu apoiar, em 2020, 31,5 milhões de pessoas e 2,5 milhões de empresas. Já em 2021, o SURE possibilitou a manutenção de postos de trabalho de mais de nove milhões de pessoas e 800 mil empresas. Assinalando que o SURE permitiu ainda aos Estados-membros que o usaram poupar “cerca de 8,5 mil milhões de euros em pagamentos de juros, que puderam utilizar para investir”, António Costa frisou que “as regras sobre auxílios estatais não devem ser sobrecarregadas com uma tarefa que não podem desempenhar sozinhas”.

De momento, a Comissão Europeia está precisamente a consultar os países da UE para prolongar o quadro temporário de ajudas estatais de forma a que os Estados-membros tenham mais margem para compensar os altos preços da energia através de apoios às economias, dada a crise acentuada pela guerra da Ucrânia. Pedindo cautela no recurso aos auxílios públicos no atual cenário de crise energética, António Costa adiantou que “demasiada flexibilidade durante demasiado tempo na área das regras dos auxílios estatais pode causar danos duradouros ao mercado único”.

“É por isso que, na ausência de um instrumento de estabilização permanente, apresentei uma solução pragmática para este esforço contínuo ao nível europeu de proteção das empresas europeias contra o impacto do aumento dos preços da energia”, concluiu.

Dados divulgados por Bruxelas em setembro passado revelam que Portugal gastou, em 2020, 2.558,6 milhões de euros com auxílios estatais para apoiar a economia devido à covid-19, o correspondente a 72,9% do total dos apoios públicos nesse ano, acima da média europeia. Em março de 2020, devido aos efeitos da pandemia na economia, a Comissão Europeia adotou um quadro temporário para facilitar ajudas estatais.

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CMVM aplica oito coimas no total de 280.000 euros no terceiro trimestre

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

Em setembro estavam ainda a decorrer 75 processos de contraordenação, das quais 29 referentes à atuação dos auditores e 19 a violações de deveres de intermediação financeira.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) aplicou oito multas no montante total de 280.000 euros e duas admoestações no terceiro trimestre, em processos por violação dos deveres dos auditores, intermediação financeira ou informação ao mercado.

“No terceiro trimestre de 2022, a CMVM proferiu decisão em 10 processos de contraordenação, sete por violação dos deveres de atuação dos auditores, dois por violação dos deveres de intermediação financeira e um por violação dos deveres de informação ao mercado”, indicou esta quinta-feira, em comunicado, o regulador.

Neste sentido, foram aplicadas oito coimas no valor total de 280.000 euros e duas admoestações.

Entre julho e setembro, foram ainda instaurados nove processos de contraordenação, cinco dos quais por violação dos deveres de atuação dos auditores, três relativos a deveres de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo e um por violação dos deveres de intermediação financeira.

Só em setembro, estavam a decorrer 75 processos de contraordenação, sendo 29 referentes à atuação dos auditores, 19 a violações de deveres de intermediação financeira, nove à atividade dos organismos de investimento coletivo, sete à violação dos deveres de negociação em mercado, seis a violações dos deveres de informação ao mercado e os restantes cinco referentes aos deveres de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

“No terceiro trimestre de 2022 encontravam-se seis processos pendentes de decisão nos tribunais”, acrescentou.

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CEO: Com ou sem crise, seguradoras estão fortes e muitas oportunidades existem

  • ECO Seguros
  • 27 Outubro 2022

Os CEO dos maiores grupos seguradores portugueses estão mais preocupados com as reformas sociais e económicas necessárias ao país que com a crise. Empresas estão fortes.

3ª Conferência Anual ECO Seguros - 20OUT22
Dream Team: Rogério Campos Henriques, CEO Fidelidade, Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal, Teresa Brantuas, CEO Allianz Portugal, Pedro Carvalho, CEO da Tranquilidade/Generali e José Galamba de Oliveira, presidente da APS.Hugo Amaral/ECO

A 3ª Conferência Anual ECOseguros juntou no painel José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e os mais altos responsáveis de grandes grupos seguradores portugueses.

A debater Os grandes desafios das seguradoras em ano económico desafiante, para além de José Galamba de Oliveira, estiveram Pedro Carvalho, CEO da Tranquilidade/Generali, Rogério Campos Henriques, CEO Fidelidade, Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal e Teresa Brantuas, CEO Allianz Portugal, que partilharam experiências e perspetivas do setor, entre previsões e certezas, numa troca de ideias intensa e positiva.

O painel pode ser visto aqui:

A 3ª Conferência Anual ECOseguros decorreu em Lisboa no passado dia 20 de outubro e contou com o apoio do Grupo Ageas Portugal, Allianz, Caravela Seguros, CA Vida, Cleva Inetum, EY, Fidelidade, Innovarisk, lluni, MPM, Real Vida Seguros e Tranquilidade.

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Aeroportos da Madeira movimentam 402,1 mil passageiros em setembro deste ano

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

Aeroportos da Madeira movimentam 402,1 mil passageiros em setembro, 30% acima do igual mês em 2019, antes da pandemia, de acordo com a Direção Regional de Estatística regional.

Os aeroportos das ilhas da Madeira e de Porto Santo registaram um movimento de 402,1 mil passageiros em setembro, 30% acima do mesmo mês de 2019, divulgou, esta quinta-feira, a Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

De acordo com a autoridade madeirense, os passageiros foram transportados em 2.909 aeronaves (voos comerciais), traduzindo variações homólogas de 41,1% e 32,7%, respetivamente.

“Quando comparado com setembro de 2019 [antes da pandemia da Covid-19], verificou-se um crescimento de 30% no movimento de passageiros e de 27,2% no movimento das aeronaves”, refere a DREM em comunicado.

Cada aeronave, considerando conjuntamente as que aterraram e descolaram, transportou, em média, cerca de 143 passageiros (136 em setembro de 2021), no aeroporto da Madeira, enquanto no do Porto Santo o valor não ultrapassou os 97 passageiros (84 no mês homólogo).

“Em setembro de 2022, o movimento de passageiros doméstico e internacional nos aeroportos da Região Autónoma da Madeira registou variações homólogas positivas, com o tráfego doméstico a crescer mais (+44,7%) do que o internacional (+37,5%)”, adianta a DREM no comunicado, esclarecendo que, face ao mesmo período antes da pandemia (2019), o tráfego doméstico cresceu 34,6% e o internacional 25,6%.

A DREM indica também que no Aeroporto da Madeira o tráfego de passageiros distribuiu-se equitativamente entre o tráfego doméstico (48,2% do total) e o tráfego internacional (51,8%); uma tendência que se tem verificado desde julho de 2021.

Já no Aeroporto do Porto Santo há uma predominância significativa do tráfego doméstico, com valores superiores a quatro quintos do tráfego total (82,2% do total).

Em setembro de 2022, os voos regulares nos aeroportos da região representaram 92,4% do total de aeronaves movimentadas e 93,7% dos passageiros (88,2% e 89,7% no período homólogo, respetivamente).

A autoridade regional de estatística informa, por outro lado, que nos primeiros nove meses deste ano, os passageiros embarcados e desembarcados nos aeroportos do arquipélago ascenderam a 1,5 milhões, sendo que metade corresponde ao tráfego exclusivamente entre aeroportos localizados em território nacional (49,8% do total no seu conjunto) e outra ao internacional (50,2%).

O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos internacionais dos aeroportos da região (35,9%), seguido da Alemanha (22,7%) e da França (8,3%).

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Presidente da ASF aponta os desafios estruturais dos seguros

  • ECO Seguros
  • 27 Outubro 2022

Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, encerrou a 3ª Conferência ECOseguros, alertando o setor para o que deve esperar da supervisão em 2023. Veja aqui.

3ª Conferência Anual ECO Seguros - 20OUT22
Margarida Corrêa de Aguiar ASF considera o setor segurador bem capacitado para enfrentar a atual conjuntura.Hugo Amaral/ECO

A presidente da ASF não teme que o momento económico afete os seguros, mas não esconde os desafios estruturais do setor: protection gap, aumento da longevidade, clima e transição digital.

Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, entidade supervisora, no seu discurso de encerramento da 3ª Conferência Anual ECOseguros, que teve lugar no Centro de Congressos de Lisboa, deu “uma palavra de confiança no setor segurador, um setor bem capacitado, para responder à atual conjuntura e aos desafios estruturantes que estão na ordem do dia e que a conjuntura veio evidenciar”.

A presidente da supervisão dos seguros e fundos de Pensões alertou que a ASF irá estar “particularmente atenta aos fenómenos de greenwashing” sublinhando “a responsabilidade do setor segurador ao nível da divulgação de informações relacionadas com a sustentabilidade e de informações pré-contratuais”.

A intervenção da presidente da ASF pode ser vista aqui:

A 3ª Conferência Anual ECOseguros decorreu em Lisboa no passado dia 20 de outubro e contou com o apoio do Grupo Ageas Portugal, Allianz, Caravela Seguros, CA Vida, Cleva Inetum, EY, Fidelidade, Innovarisk, lluni, MPM, Real Vida Seguros e Tranquilidade.

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Águas do Norte investe 1,9 milhões de euros nas redes de água e saneamento em Amarante

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

Águas do Norte vai investir 1,9 milhões de euros na construção de redes de saneamento e de reabilitação de redes de abastecimento de água, em Amarante.

A empresa de capitais públicos Águas do Norte vai iniciar uma empreitada de construção de redes de saneamento e de reabilitação de redes de abastecimento de água, em Amarante, num investimento de 1,9 milhões de euros, foi, esta quinta-feira, divulgado.

Segundo a empresa, os trabalhos incluem a construção das redes de drenagem de águas residuais nas freguesias de Vila Chã, Fridão, Salvador do Monte e Lomba.

O prolongamento da rede de drenagem de águas residuais nas freguesias de Vila Chã e Fridão consiste na execução de um coletor, com uma extensão total de cerca de 852 metros e oito ramais domiciliários, bem como uma estação elevatória, de acordo com um comunicado da empresa enviado à Lusa.

Na rede de drenagem de águas residuais a construir na freguesia da Lomba, proceder-se-á à instalação de coletores, numa extensão de cerca de 3.204 metros, à execução de 95 ramais domiciliários e à instalação de uma estação elevatória.

Por outro lado, os trabalhos na rede de drenagem de águas residuais da freguesia de São Salvador do Monte consistem na instalação de coletores, numa extensão de cerca de 1.380 metros e a execução de 41 ramais domiciliários, assim como de três estações elevatórias.

Na execução do sistema elevatório da Lomba, as obras consistem na construção de um coletor, com uma extensão de 462 metros e uma estação elevatória.

Relativamente à reabilitação das condutas de abastecimento de água na Rua da Igreja, freguesia de São Salvador, e na Rua do Souto, na freguesia de Lomba, informa a empresa, os trabalhos consistem na substituição das tubagens e acessórios da rede de abastecimento de água, incluindo ramais domiciliários, numa extensão prevista de 1.359 metros.

“Com a conclusão destas obras, a Águas do Norte pretende disponibilizar a uma parte significativa da população residente a possibilidade de usufruir de um adequado serviço público de saneamento de águas residuais e de abastecimento de água, o que permitirá uma melhoria significativa da sua qualidade de vida e a preservação do meio ambiente”, lê-se na nota de imprensa.

A empreitada é apoiada por fundos da União Europeia, no valor de 1,6 milhões de euros, no que se refere às infraestruturas de saneamento.

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CCA Law Firm adere à United Nations Global Compact

A CCA Law Firm aderiu à iniciativa United Nations Global Compact, uma iniciativa que tem como objetivo mobilizar empresas a criar um mundo mais sustentável.

A CCA Law Firm aderiu à iniciativa United Nations Global Compact. Esta iniciativa foi lançada em 2000 e tem como objetivo mobilizar empresas a criar um mundo mais sustentável.

Sob o mote Leave No One Behind, promessa central e transformadora da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a CCA Law Firm comprometeu-se a incorporar os dez princípios relacionados com os direitos humanos, o trabalho, o ambiente e a luta contra a corrupção e a tomar medidas para apoiar os objetivos e desafios das Nações Unidas, incorporadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Com esta adesão, a CCA vai conseguir aproximar-se a “milhares de outras empresas que estão globalmente empenhadas em adotar ações empresariais responsáveis para criar o mundo que todos queremos”.

“Na CCA acreditamos ser todos agentes de mudança, fulcrais para traçar um caminho claro de transformação sustentável”, refere Rita Trabulo, diretora de Inovação e Conhecimento da CCA.

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Câmara de Viseu aprova empréstimo de 5 milhões de euros

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

Câmara de Viseu aprova empréstimo à banca de cinco milhões de euros para requalificação do edifício que vai acolher as Águas de Viseu e para manutenção de estradas.

A Câmara Municipal de Viseu aprovou, esta quinta-feira, um empréstimo bancário de cinco milhões de euros, que será pago em 20 anos, para manutenção de estradas e requalificação de um edifício, mas com os votos contra da oposição socialista.

Segundo o presidente da autarquia, Fernando Ruas, o dinheiro tem como destino a requalificação do edifício que acolherá as Águas de Viseu e melhoramentos na circunvalação, na Avenida da Europa, na circular Norte (entre as rotundas do Continente e da Póvoa de Abraveses), na circular Sul (entre a rotunda de São João e a de Ranhados) e nas estradas de ligação a Mangualde e a Tondela, entre outras.

“São obras necessárias. Tomara eu que elas não fossem necessárias; teria o dinheiro para aplicar noutras coisas”, disse Fernando Ruas aos jornalistas, no final da reunião pública do executivo, frisando que, se a Câmara criou as infraestruturas, “é para as ter em condições”.

O autarca social-democrata explicou que se trata de “um projeto normal a longo prazo, que é feito para as gerações que vêm a seguir”.

No entanto, no entender dos vereadores do PS, o executivo não devia contrair empréstimos bancários para “obras conjunturais”, comprometendo assim “a capacidade de endividamento do município”.

São dois milhões para fazer remendos e dois milhões para fazer uma sede social”, afirmou, durante a reunião, o vereador socialista Miguel Pipa, considerando que “parece que as contas do município estão doentes”.

Para os vereadores socialistas, “endividamento deste tipo deve ser feito para medidas estruturais” e não conjunturais. “Estas obras são importantes, mas não concordamos que este tipo de obra seja feito através de financiamento bancário. Estamos claramente contra este ato de gestão”, sublinhou.

Fernando Ruas considerou, por sua vez, que os vereadores socialistas precisam de “uma aula de Finanças”, porque não sabem a diferença entre uma obra estrutural e uma obra conjuntural.

“Disse que uma estrada, uma sede para instalar um serviço é conjuntural. Acaba depois de amanhã?”, questionou o autarca, desafiando os socialistas a assumirem, perante as populações, que votaram contra este empréstimo por considerarem estas obras conjunturais.

Na reunião foi também aprovado um desconto nas rendas que a CUF paga pelas instalações que ocupa no antigo edifício da Universidade Católica, onde tem instalado o “contact center” (serviços partilhados).

Segundo Fernando Ruas, a CUF vai fazer um investimento de 260 mil euros para aumentar as instalações, o que permitirá criar 50 novos postos de trabalho a juntar aos 172 existentes. “Só aquilo que é verdadeiramente estrutural e que tanto pode servir para eles como para outros, é que a Câmara aceita que seja transformado em rendas”, explicou o autarca, acrescentando que a CUF terá de ficar, no mínimo, 15 anos naquele espaço.

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Comércio quer tributação “equilibrada” dos lucros extraordinários na grande distribuição

“Já temos sido surpreendidos por medidas que parecem razoáveis e que depois, na prática, saem de forma bastante distorcida, exagerada ou radicalizada”, reage João Vieira Lopes, presidente da CCP.

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considera que a intenção do Governo de aplicar a tributação dos lucros extraordinários ao setor da distribuição “é uma decisão que, em termos conceptuais, tem sentido”, mas prefere esperar para ver como será aplicada. “Nem sempre as regras são equilibradas entre os diversos intervenientes. Essa é a nossa grande preocupação”, acrescenta.

Em declarações ao ECO, João Vieira Lopes não se mostra surpreendido com o avanço da medida em Portugal, dada a amplitude do debate sobre este tema da tributação extraordinária a nível europeu. No entanto, o responsável aguarda para avaliar “a medida concreta, como é que ela é equilibrada e estratificada”, até por já ter “muita experiência de medidas que até parecem que vão ter algum equilíbrio, depois não serem equilibradas”.

“Já temos sido surpreendidos por medidas que parecem razoáveis e que depois, na prática, saem de forma bastante distorcida, exagerada ou radicalizada”, insistiu o presidente da CCP, que tem assento na concertação social e que neste setor representa a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA). “Estamos na expectativa. Preferimos pronunciar-nos quando sair a legislação”, salientou Vieira Lopes.

Já temos sido surpreendidos por medidas que parecem razoáveis e que depois, na prática, saem de forma bastante distorcida, exagerada ou radicalizada.

João Vieira Lopes

Presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP)

Esta reação surge poucas horas depois de, em pleno debate do Orçamento do Estado para 2023 na Assembleia da República, o primeiro-ministro, António Costa, em resposta ao deputado comunista Jerónimo de Sousa, ter anunciado que a proposta de lei do Governo relativa à tributação dos lucros extraordinários vai incluir também o setor da distribuição, além das grandes empresas da área da energia.

“É para aplicar aos lucros de 2022, e não aos lucros de 2023, a proposta de lei que vamos apresentar para a tributação de lucros não esperados do conjunto das empresas, que não são só do setor energético, mas são também o setor da distribuição, que devem pagar aqueles lucros que estão a ter injustificadamente por via desta crise de inflação”, explicou o chefe do Executivo, no Parlamento.

Quem já atacou esta proposta foi a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que representa diretamente as grandes empresas do setor, num total de 180 associados, dos quais 60 do retalho alimentar. O diretor-geral, Gonçalo Lobo Xavier, lembra que o setor “já é altamente tributado” e garantiu ao ECO que os retalhistas não estão a repercutir na mesma proporção os aumentos dos custos de produção para os consumidores.

Na semana passada, o CaixaBank BPI Equity Research antecipou que a taxa sobre lucros excessivos poderá ter um impacto entre 220 milhões e 330 milhões de euros sobre os lucros da Galp, consoante a taxa de imposto aplicada. A chamada windfall tax terá um peso equivalente a 3% da capitalização bolsista da petrolífera, caso a taxa aplicada seja de 33%. Mas se for de 50%, as contas da petrolífera serão impactadas num montante equivalente a 4% da sua capitalização bolsista.

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Uber Eats com “uma das maiores campanhas de sempre”

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  • 27 Outubro 2022

Com a criatividade a cargo da Lola Normajean e produzida pela Ministério dos Filmes, com realização de Marco Martins, a campanha vai estar nos meios até dezembro.

O espírito de “desenrasca” dos portugueses é o ponto de partida para a nova campanha com a qual a Uber Eats está a comunicar o seu papel nas rotinas de vida dos portugueses, tanto na entrega de refeições como de outro tipo de produtos.

“Está mesmo a pedir Uber Eats é uma das maiores campanhas de sempre que marca o nosso posicionamento atual na entrega de todo o tipo de produtos, inteiramente gravada em Portugal, e baseada em insights dos utilizadores nacionais”, diz citado em comunicado Diogo Aires Conceição, diretor geral do Uber Eats em Portugal.

O objetivo é mostrar que “o Uber Eats está ao lado dos portugueses em qualquer situação, até mesmo para salvar o dia, seja na entrega das melhores opções gastronómicas, dos produtos de supermercados e mercearias e de muitos outros artigos em qualquer momento, em qualquer lugar”, prossegue. “Portugal é um país que ‘pede Uber Eats’ e, do nosso lado, iremos continuar a trabalhar diariamente no sentido de continuar a entregar e fazer crescer o setor de delivery no país, trazendo mais escolhas para os utilizadores e mais oportunidades de negócio para os nossos parceiros”, conclui o diretor geral da aplicação de entregas ao domicílio da Uber.

Com a criatividade assinada pela Lola Normajean, e produzida pela Ministério dos Filmes, com realização de Marco Martins, a campanha foi gravada em Portugal.

A inspiração partiu de observações ao comportamento dos utilizadores portugueses onde se destacou a necessidade de improviso no dia-a-dia, explica a Uber. “O conceito criativo aborda uma característica típica do português – o “desenrascar” – ao deixar tarefas para a última hora que, por sua vez, também precisam de soluções de última hora”, diz a empresa.

A marca posiciona-se como a solução ideal nestes momentos de “desenrascar”, em que “Está mesmo a pedir Uber Eats”, acrescenta Ricardo Pabon, diretor de marketing do Uber Eats para a Europa do Sul.

Com o planeamento de meios a cargo de Mediacom, TVI e SIC, a par da CMTV, Hollywood, AXN e Fox Life, são os canais escolhidos, para a campanha que vai estar no ar até dezembro. A campanha vai marcar presença também em outdoor, em Lisboa, Porto, Braga, Coimbra e Aveiro, com muppis e formatos billboard. Adicionalmente, explica a empresa, a campanha tem expressão digital no Youtube, Facebook e Instagram com novas histórias de “desenrascar” que fazem ligação com o spot de TV.

 

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