Tribunal de Contas Europeu critica “portas giratórias” na UE

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

A instância judiciária destaca as agências da UE com ligações à indústria e poderes para definir regras como as que estão "particularmente expostas ao risco das ‘portas giratórias’".

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) critica, num relatório divulgado esta quinta-feira, as “regras permissivas” para o pessoal das agências da União Europeia (UE), pelos riscos de os funcionários, ao passarem para o setor privado, gerarem conflitos de interesses.

“As agências da UE devem apertar as regras e os controlos para minimizar o risco de os quadros superiores que cessam funções aceitarem empregos no setor privado que podem criar conflitos de interesses e pôr em risco a integridade das instituições da UE”, alerta o TCE, no seu relatório anual sobre as agências europeias, publicado esta quinta-feira.

Tendo por base a auditoria anual às 44 agências e outros organismos da UE para o exercício financeiro de 2021, o tribunal argumenta que as regras comunitárias “impõem muito poucas obrigações aos seus organismos para verificarem se o seu pessoal – atual e antigo – cumpre as exigências no que respeita às ‘portas giratórias’”.

Para o auditor europeu, “as agências da UE – em especial as que têm ligações à indústria e poderes para definir regras – estão particularmente expostas ao risco das ‘portas giratórias’”, já que “dependem de pessoal temporário” e têm “membros dos Conselhos de Administração designados por períodos curtos”, que não são sujeitos a regras para evitar tais situações. No contexto da UE, a expressão ‘portas giratórias’ é aplicada aos casos em que um funcionário europeu deixa o serviço público para assumir funções semelhantes no setor privado.

“Esta situação pode originar conflitos de interesses e representar um risco para a integridade das instituições da UE, uma vez que conhecimentos internos valiosos podem passar para o setor privado”, assinala o TCE em comunicado.

As 44 agências e outros organismos europeus gastaram, em 2021, um total de 13,1 mil milhões de euros do orçamento da UE para executar programas como os que apoiam o Pacto Ecológico Europeu e a investigação, empregando 14.430 pessoas (17% do pessoal), com um peso de 4,1 mil milhões de euros (2,5% do orçamento comunitário). Destas, a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira – Frontex é a que tem mais pessoal (1.500 efetivos) e maior orçamento (de 500 milhões de euros).

No relatório divulgado esta quinta-feira, o TCE adianta ter confirmado a fiabilidade da contabilidade das agências, pelo que validou as contas de 2021. O auditor europeu atestou ainda a forma como as 44 agências cobram as receitas das suas operações, assim como as despesas de todas, exceto uma, apesar de destacar “problemas na contratação pública que continuam a afetar a maioria das agências”.

O TCE precisa que a Agência Europeia para a Gestão Operacional de Sistemas Informáticos de Grande Escala no Espaço de Liberdade, Segurança e Justiça (eu-LISA) foi a única com problemas nas despesas, ao apresentar valores incorretos de 18,1 milhões de euros “devido a questões que já tinha assinalado no passado”.

Já no que toca aos impactos da guerra da Ucrânia provocada pela invasão russa, o tribunal adianta que a Agência da União Europeia para o Asilo “pediu mais pessoal e verbas depois de os Estados-membros que receberam refugiados ucranianos terem procurado mais assistência”, enquanto a Agência da UE para o Programa Espacial foi “prejudicada” por já não poder usar lançadores russos.

Por seu lado, segundo a agência de resolução dos bancos e situação de falência (CUR), a guerra “aumentou os riscos de crédito relativamente à exposição dos bancos”, adianta o TCE à imprensa.

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Conheça os gestores empresariais mais reputados em Portugal

Merco coloca 25% de mulheres no ranking dos líderes empresariais com mais reputação em 2022, com 27 entradas no top 100. Confira as principais posições e subidas nas listas de gestores e empresas.

Rui Miguel Nabeiro (Grupo Nabeiro – Delta Cafés), Cláudia Azevedo (Sonae) e Pedro Soares dos Santos (Jerónimo Martins) ocupam as primeiras três posições no ranking Merco Líderes 2022, que avalia a reputação dos gestores empresariais em Portugal. Paulo Azevedo (Sonae), Paulo Macedo (Caixa Geral de Depósitos), Miguel Stilwell de Andrade (EDP), Paula Amorim (Amorim/Galp), Francisco Pedro Balsemão (Grupo Impresa), Alexandre Fonseca (Altice) e Fernando Ulrich (Banco BPI) completam o top 10.

Entre as principais subidas de 2022 nesta lista de referência a que o ECO teve acesso – a cargo do instituto de estudos de mercado Analysis and Research, sendo realizada pela terceira vez em Portugal –, destacam-se Andy Brown, que está de saída da Galp Energia e passou da 91ª para a 25.ª posição; José María Folache (El Corte Inglés), que sobe de 99º para 55º; Gonçalo Moura Martins (Mota-Engil), que passou de 77º para 34º; e António Pires de Lima (Brisa), que escala do 79º ao 36º.

Na edição deste ano, que teve a KPMG como revisor independente na metodologia de elaboração do ranking, participaram 252 executivos de grandes empresas, 41 jornalistas de economia, 31 governantes, 42 professores da área empresarial, 39 analistas financeiros, 35 responsáveis de ONG, 34 diretores de comunicação e líderes de opinião, 38 chefes de sindicatos e 36 dirigentes de associações de consumidores, além de 800 cidadãos. Um em cada quatro líderes empresariais (25%) neste ranking é uma mulher, sendo que, independentemente do género, houve um total de 27 novas entradas no top 100.

Entre os estreantes destacam-se nomes como Miguel Ramos (Grupo Salvador Caetano) – 28º; Bárbara Martín Coppola (Decathlon) – 35º; Rui Lopes Ferreira (Super Bock Group) – 39º; Carlos Tavares (Grupo PSA) – 43º; Carlos Santos (Renova) – 47.º; Anna Lenz (Nestlé) – 50.º; João Serrenho (Tintas CIN) – 60.º; Maria João Carioca (Caixa Geral de Depósitos) – 63º; Rogério Campos Henriques (Fidelidade) – 64º; Sandra Santos (BA Glass) – 65º; Tiago Mendes (InnoWave) – 67º; José Teixeira (DST Group) – 71º; Pedro Almeida (Lidl) – 75º; Javier González Pareja (Bosch) – 83º; António Trindade (Portobay Hotels & Resorts) – 88º; Nuno Ferreira Pires (Sport TV) – 89º; Manuela Medeiros (Parfois) – 91º; Tiago Monteiro (PTC Group) – 93º; Pedro Cruz (Engie) – 96º; ou António Gonçalves (Real Hoteles) – 97º.

Delta, EDP e Sonae repetem pódio das empresas

Se Rui Miguel Nabeiro foi o mais bem classificado no ranking dos gestores, o grupo Nabeiro – Delta Cafés ocupa igualmente a primeira posição no das empresas com melhor reputação, o que, segundo os organizadores desta lista, “vem mais uma vez demonstrar a correlação direta entre a reputação do líder e da sua empresa”. Tal como na edição do ano passado, a EDP e a Sonae completam o pódio do Merco Empresas Portugal 2022.

A completar as dez primeiras posições estão Jerónimo Martins (4º), Ikea (5º), Galp Energia (6º), Microsoft (7º), Vodafone (8º), Google (9º) e Nestlé (10º). No capítulo das subidas em termos reputacionais, em relação à edição anterior, o destaque vai para a ascensão da REN (de 94º para 35º), CTT – Correios de Portugal (de 86º para 41º), Mota-Engil (de 84º para 46º) e The Navigator Company (de 60º para 25º), que acaba de anunciar uma subida de 137% nos lucros até setembro, para 270 milhões de euros.

Por outro lado, em 2022 estreiam-se nos 100 primeiros a Mercadona (19º), CUF (31º), Banco Montepio (56º), Media Capital (66º), Goldenergy (72º), Bankinter (74º), Ageas (78º), SAP (83º), Grupo Visabeira (86º), Generali (87º), GreenVolt (92º), PwC (94º), Simoldes (95º), McKinsey (96º), Accor Hotels (97º), Grupo Semapa (98º), Capgemini (99º) e VdA – Vieira de Almeida Sociedade de Advogados (100º).

Rankings setoriais

Desta avaliação realizada pela Merco resultaram também rankings setoriais, que são liderados pelas seguintes organizações:

  • VdA – Vieira de Almeida (Advogados)
  • Grupo Nabeiro (Alimentação)
  • Accenture (Auditoria e Consultoria)
  • BMW (Automóvel)
  • Santander (Bancário)
  • Super Bock Group (Bebidas)
  • Ikea (Distribuição Especializada)
  • Jerónimo Martins (Distribuição Generalista)
  • Unilever (Drogaria e Perfumaria)
  • Apple (Eletrónica de Consumo / Informático)
  • Adecco (ETT e Serviços de Recursos Humanos)
  • Bayer (Farmacêutico)
  • Sonae (Holding Empresarial)
  • Pestana (Hotelaria e Turismo)
  • Corticeira Amorim (Indústria)
  • Microsoft (Informática & Software)
  • Brisa (Infraestruturas e Construção)
  • Grupo Impresa – SIC (Meios de Comunicação)
  • EDP (Petróleo, Gás, Energia e Água)
  • CUF (Saúde)
  • Fidelidade (Seguros)
  • Google (Serviços de Internet)
  • Talkdesk (Serviços Profissionais)
  • Siemens (Técnico / Industrial)
  • Vodafone (Telecomunicações)
  • CTT (Transporte de Mercadorias e Logística)
  • TAP (Transporte de Passageiros)

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Quase metade das pessoas com 65 ou mais anos já se vacinaram

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

Vacinação dos portugueses com 65 anos ou mais atinge 48,3%, uma subida de 21,5 pontos percentuais face aos números da primeira vaga, contra 45,7% dos portadores de doenças crónicas.

Quase metade (48,3%) dos portugueses com 65 ou mais anos de idade já terão sido vacinados contra a gripe, o mesmo acontecendo com 45,7% dos portadores de doenças crónicas, segundo os dados da segunda vaga do vacinómetro.

A informação relativa às pessoas com 65 ou mais anos mostra uma subida de 21,5 pontos percentuais em comparação com os resultados anteriores (1.ª vaga). Para os portadores de doenças crónicas a subida foi de 12,3 pontos percentuais.

Os dados da segunda vaga do vacinómetro, que acompanha a vacinação contra a gripe ao longo da época gripal em tempo real, através de questionários, estimam que terão sido vacinados cerca de 33,3% dos profissionais de saúde em contacto direto com doentes (mais 12,3 pontos percentuais) e cerca de 16,4% das pessoas com idades entre os 60 e os 64 anos.

De acordo com o vacinómetro, promovido pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e pela Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), com o apoio da empresa biofarmacêutica Sanofi Pasteur, estima que a cobertura vacinal das mulheres grávidas ronde os 65,7%, uma subida de 23,7 pontos percentuais em comparação com os dados apresentados a 14 de outubro.

No grupo dos 80 ou mais anos de idade os dados indicam que 70,3% das pessoas terão sido vacinadas, sendo que 43,8% aderiram à vacinação por terem recebido uma notificação para agendamento pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Cerca de 45,7% dos portadores de doença crónica terão igualmente sido vacinados. Neste grupo, estão já protegidos 47,6% dos que têm diabetes e 48,5% dos que têm doença cardiovascular.

Em relação à população entre os 18-59 anos de idade, o relatório mostra uma taxa de vacinação de 3,5%, representando uma subida de 1,3 pontos percentuais face aos anteriores resultados.

A vacinação contra a gripe, que teve início em setembro, é recomendável, segundo a Direção Geral da Saúde, para quem tem idade igual ou acima dos 65 anos, crianças com seis ou mais meses que apresentem patologias crónicas associadas, doentes crónicos, imunodeprimidos e grávidas, além dos profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.

Na amostra estudada, com a recolha de informação entre os dias 18 e 23 de outubro, do grupo dos vacinados, 40,8% fê-lo por recomendação do médico, 22,0% no contexto de uma iniciativa laboral e 20,7% porque foram notificados para agendamento pelo SNS.

Houve ainda 12,6% que disse ter-se vacinado por iniciativa própria, para estar sempre protegidos.

A vacinação para os grupos recomendados e com gratuitidade decorre em cinco fases, através de convocatória por SMS para a administração em simultâneo das vacinas contra a gripe e contra a Covid-19 ou apenas para a vacina contra a gripe (se não forem elegíveis para Covid-19).

A 1.ª fase, iniciada a 7 de setembro, abrangia as pessoas com 80 ou mais anos de idade ou com comorbilidades, a 2.ª fase, que arrancou no dia 15 de setembro, incluía os residentes em lares, a 3.ª (desde 21 setembro) incluía os profissionais de saúde, a 4.ª (7 outubro) pessoas com 70 ou mais anos de idade e a 5.ª fase, irá arrancar a 12 de novembro, vai incluir as pessoas com 60 ou mais anos de idade.

Lançado no ano de 2009, o vacinómetro permite monitorizar, em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela DGS.

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MP e PJ fazem buscas na casa da antiga vice-presidente do Gazprombank em Lisboa

  • ECO
  • 27 Outubro 2022

Yulia Sereda terá entrado em Portugal em 2016 através de um visto gold. Foram apreendidos vários documentos e dezenas de milhares de euros, mas antiga vice-presidente do Gazprombank não é arguida.

O Ministério Público (MP) e Polícia Judiciária (PJ) realizaram buscas na casa de Lisboa de Yulia Aleksandrovna Sereda, antiga vice-presidente do banco russo Gazprombank, avança esta quinta-feira a Sábado (acesso pago). As autoridades bloquearam ainda uma transferência de 800 mil euros e arrombaram um cofre pessoal no banco.

Sob investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ, a cidadã russa Yulia Sereda terá dado entrada em Portugal em 2016 através de um visto gold. Segundo a Sábado, as autoridades portuguesas montaram uma operação de buscas à residência da cidadã russa, um apartamento de luxo no centro de Lisboa, e também à sucursal do BPI no Marquês de Pombal, onde aluga um cofre bancário.

Foram apreendidos vários documentos e dezenas de milhares de euros, mas Yulia Sereda não foi constituída arguida, embora seja suspeita do crime de branqueamento de capitais. Parte do dinheiro apreendido terá circulado da Suíça para contas bancárias em Portugal, no BPI. Mikhail Sered, marido desta cidadã russa, que não detém um visto gold português, consta na lista de sanções dos EUA e do Canadá.

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Responsabilidade Civil Produtos: da exigência contratual à proteção

  • Catarina Caldeira Baguinho e ECOSeguros + Innovarisk Underwriting
  • 27 Outubro 2022

Paulo Simão, Subscritor de Responsabilidades da Innovarisk, fala sobre as diferenças entre o mercado nacional e internacional no que diz respeito a seguros de Responsabilidade Civil Produtos.

Quando estamos a falar no segmento Corporate – grandes e médias empresas – é comum fazer-se a comparação entre o mercado de seguro português e internacional, chegando à conclusão que o nosso mercado ainda não se encontra amadurecido. Quando falamos do segmento Responsabilidade Civil Produtos, é ainda mais evidente esta disparidade, até por não existir obrigatoriedade de contratar o seguro, levando as empresas a assumirem os eventuais danos como custos próprios.

Esta perceção decorre de Limites de Indemnização inferiores ao que se praticam nos mercados internacionais, assim como em termos de âmbito de cobertura (coberturas adicionais que conferem maior proteção ao Segurado, mas ainda com restrições de aceitação no nosso mercado segurador). Tendo por base estas diferenças no ponto de vista do âmbito de cobertura, a consequência é vislumbrada a nível de prémio, consideravelmente mais baixos, daí que se oiça regularmente que temos ainda muito para explorar no nosso mercado segurador.

Paulo Simão, subscritor de Responsabilidades & Specialties da Innovarisk Underwriting

A minha experiência como subscritor, primeiro numa seguradora multinacional e agora numa agência de subscrição com contacto com seguradoras internacionais e com o mercado Lloyd’s vem confirmar esta perceção. Embora estejam a ser dados passos para o mercado segurador português se tornar mais robusto neste segmento, em particularidade na Responsabilidade Civil Produtos, notam-se ainda diferenças acentuadas em termos quantitativos.

Não obstante, temos cada vez mais empresas a procurarem soluções de Responsabilidade Civil Produtos com Limites de Indemnização robustos, de forma a salvaguardarem eventuais danos que sejam causados a terceiros em caso de defeito de fabrico dos seus produtos. Além de existir cada vez mais consciencialização das empresas deste tipo de seguro e dos elevados montantes de indemnização a que poderão chegar, existe igualmente um aprofundar do aconselhamento dos mediadores e corretores para a contratação deste seguro.

Tem surgido recentemente um outro fenómeno que contribui para a contratação deste seguro, associado ao aumento das exigências dos clientes das empresas. É cada vez mais frequente que, uma empresa portuguesa que queira exportar o seu produto, no momento da celebração do contrato, é obrigada a apresentar comprovativo do seu seguro de Responsabilidade Civil Produtos com um determinado Limite de Indemnização, sem o qual não poderá celebrar o contrato de fornecimento do produto. Esta obrigação dos clientes internacionais visa, acima de tudo, proteger o lesado e garantir que, em caso de defeito de fabrico do produto, existe na cadeira de fornecimento do produto, capacidade para responder na totalidade ao dano causado.

Por isto, seja pela própria consciencialização, seja por obrigações contratuais, existe cada vez mais a necessidade das empresas terem um seguro de Responsabilidade Civil Produtos, com Limites de Indemnização elevados e um âmbito de cobertura robusto.

Sendo a globalização e a respetiva internacionalização o motor para o crescimento das empresas portuguesas, é fundamental o mercado segurador estar devidamente preparado para acompanhar esta tendência e ter a capacidade para suportar estas exigências, dando o devido suporte aos clientes.

Texto por Paulo Simão, Subscritor de Responsabilidades & Specialties

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“Vamos chegar ao fim do ano com exportações a representar 49% do PIB”, adianta ministro da Economia

A proposta de OE023 foi aprovada com votos a favor do PS, abstenção de PAN e Livre e votos contra do PSD, Chega, IL, PCP e BE. À saída, Costa diz que é "um bom instrumento para responder à crise".

A proposta de Orçamento do Estado para 2023 foi aprovada, na generalidade, com os votos a favor do PS, abstenção de PAN e Livre e votos contra do PSD, Chega, IL, PCP e BE. À saída, Costa destacou que o documento é “um bom instrumento para responder à crise”.

O documento baixa agora à especialidade, com a apreciação a arrancar a 28 de outubro, marcada pela audição dos vários ministros e outras entidades, ao passo que a discussão do Orçamento na especialidade inicia-se a 21 de novembro e prolonga-se até 25 de novembro, sendo que nesse dia decorre a votação final global.

Nos dois dias de discussão, a resposta do Governo aos efeitos da inflação esteve no centro do debate, com o primeiro-ministro a assegurar que ia avançar a taxa sobre os lucros extraordinários não só sobre as energéticas mas também sobre a distribuição. Adiantou também que será aprovado o diploma que obriga os bancos a renegociar contratos de crédito à habitação quando os juros “subam além do teste de stress”. Esta quinta-feira, o ministro da Economia adiantou ainda que Portugal vai “chegar ao fim do ano com exportações a representar 49% do PIB”.

Além disso, e apesar da maioria absoluta do PS, o Governo sinalizou abertura para dar “luz verde” a algumas medidas de outros partidos, em particular do Livre e do PAN, partidos que se abstiveram na votação na generalidade do documento.

Reveja aqui o segundo dia de debate:

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Mercadona sobe salário de entrada em Portugal em 11%, para 12.410 euros/ano

Empresa de supermercados anunciou aumento de 11% do salário de entrada dos trabalhadores e assegura que nenhum receberá menos de 1.034 euros brutos mensais.

A Mercadona vai aumentar em 11% o salário de entrada dos trabalhadores em Portugal, para 12.410 euros por ano, a partir de janeiro de 2023, anunciou a empresa de supermercados num comunicado.

No próximo ano, os trabalhadores da cadeia de distribuição vão receber, no mínimo, 1.034 euros brutos mensais, “o que representa uma diferença de 147 euros em relação ao salário mínimo nacional (com duodécimos incluídos)”, refere a mesma nota.

A subida acontece numa altura em que a inflação continua historicamente elevada. A Mercadona indica que, além do aumento, tem em vigor uma “política de progressão salarial” que possibilita “um aumento de 11% anual que permite atingir um salário no valor de 1.414 euros brutos mensais (com duodécimos) num máximo de quatro anos de antiguidade”.

Adicionalmente, os trabalhadores podem receber também “um prémio anual por objetivos que corresponde a um salário extra, nos primeiros quatro anos, e dois salários extra nos anos seguintes”.

“A Mercadona pretende continuar a crescer em Portugal e o nosso objetivo é promover condições laborais competitivas, tanto a nível económico como na conciliação ou no desenvolvimento profissional”, explica Hugo Pilar, responsável de benefícios e compensações da empresa em Portugal. Reconhece ainda que o objetivo é tentar motivar os funcionários a “realizar o seu trabalho da melhor forma possível”.

Em janeiro, a Pessoas noticiou que a Mercadona aumentou em 2,7% os salários dos 2.300 trabalhadores este ano.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h01)

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Isenção do subsídio de refeição sobe já para 5,20 euros também para privados

  • ECO
  • 27 Outubro 2022

Acordo da Função Pública que ditou aumento do subsídio de refeição para 5,20 euros já este mês terá reflexo no privado, que vê a isenção de IRS subir até este valor.

O aumento do subsídio de refeição dos funcionários públicos para 5,20 euros também vai ter respaldo no setor privado. Será até este valor que o subsídio de refeição ficará isento de IRS já neste mês de outubro, confirmou o Ministério das Finanças ao Jornal de Notícias. Com esta medida, o Governo espera incentivar as empresas “a aumentar as componentes remuneratórias dos seus trabalhadores”, escapando a um aumento da carga fiscal.

A subida do subsídio de alimentação dos atuais 4,77 euros para 5,20 euros, com efeitos ainda a partir deste mês, decorre do acordo plurianual de valorização dos trabalhadores da Administração Pública, que foi assinado na segunda-feira entre o Governo, a Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESAP) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e Entidades com Fins Públicos (STE), ambos afetos à UGT.

Até agora, o “limite legal” até ao qual há lugar a isenção de imposto no subsídio de refeição é 4,77 euros por dia (ou 7,63 euros por dia se for atribuído através de vales de refeição). Com o acordo assinado esta semana, que aumenta o subsídio para 5,20 euros já este mês (ou 8,32 euros por dia nos casos em que este subsídio é pago através de cartão refeição), o limite da exclusão de tributação aumenta também a partir dessa data.

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“Seria estúpido” continuar a apostar nos combustíveis fósseis, diz Guterres

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

António Guterres defende que se o mundo tivesse investido em energia renovável nos últimos 20 anos, não estaríamos a enfrentar a atual crise energética e preços elevados no petróleo e no gás.

O secretário-geral da ONU reforçou esta quarta-feira que “seria estúpido” continuar a apostar nos combustíveis fósseis que “levaram ao desastre” e sublinhou que, se o mundo tivesse investido nas energias renováveis, a atual crise energética teria sido evitada.

“É óbvio que se o mundo, e a Europa em particular, tivessem investido fortemente em energia renovável nos últimos 20 anos, não estaríamos a enfrentar a crise energética que estamos a viver e os preços do petróleo e do gás não seriam tão altos”, sublinhou António Guterres, numa entrevista à estação BBC onde abordou a guerra na Ucrânia e as suas consequências, como a retoma da produção de certos combustíveis fósseis.

O diplomata português salientou que não existiu um “investimento suficiente em energias renováveis” e que agora o mundo está a “pagar o preço”.

“O mais estúpido seria apostar no que nos levou ao desastre”, reforçou o secretário-geral das Nações Unidas, que tem lembrado constantemente sobre a responsabilidade dos combustíveis fósseis no aquecimento global.

“Temos que aprender com o passado. Os investimentos em energias renováveis são absolutamente vitais”, acrescentou, apelando novamente a uma tributação sobre os lucros extraordinários do setor de combustíveis fósseis.

A menos de duas semanas da abertura da conferência climática da ONU COP27 no Egito, Guterres pediu aos estados que façam mais na luta contra as alterações climáticas, para “inverter a tendência”.

De acordo com a última avaliação da ONU-Clima, publicada na quarta-feira, os compromissos dos países signatários do acordo de Paris ainda estão “muito longe” do que seria necessário para esperar cumprir os objetivos da luta contra o aquecimento global.

Limitar o aquecimento global a mais 1,5 graus centígrados em comparação com a era pré-industrial “ainda é possível”, realçou. “Mas estamos prestes a perder essa possibilidade”, alertou o responsável da ONU.

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Dona do Facebook com forte queda dos lucros no terceiro trimestre

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

Meta, dona do Facebook, revelou queda acentuada de lucros, pelo segundo trimestre consecutivo, devido ao recuo das receitas publicitárias, provocada pela concorrência do TikTok.

A Meta, holding que controla o Facebook e o Instagram, apresentou resultados trimestrais esta quarta-feira, incluindo uma queda acentuada de lucros, o que acontece pelo segundo trimestre consecutivo, devido à baixa das receitas publicitárias, provocada pela concorrência da popular plataforma vídeo TikTok.

Os resultados dececionantes da Meta seguiram-se aos também fracos apresentados pela holding da Google, a Alphabet, e Microsoft, esta semana.

As receitas da Meta no terceiro trimestre do ano, em termos homólogos, baixaram 4%, para 27,7 mil milhões de dólares, mas os lucros caíram 52%, para 4,4 mil milhões.

Alguns investidores estão preocupados por entenderem que a Meta está a gastar demasiado dinheiro e a confundir as pessoas com o seu foco no “metaverso”, um conceito confuso de realidade virtual e aumentada; eu poucas pessoas entendem, ao mesmo tempo que se confronta com a redução das receitas publicitárias.

“A Meta derivou para a terra dos excessos – demasiadas pessoas, demasiadas ideias, mas pouca urgência”, tinha escrito no início da semana Brad Gerstner, o presidente executivo de um acionista da Meta, a Altimeter Capital, ao seu homólogo da Meta, Mark Zuckerberg.

“Esta falta de foco e capacidade é escondida quando o crescimento é fácil, mas mortal quando o crescimento diminui e a tecnologia muda”, acrescentara.

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Hoje nas notícias: Subsídio de refeição, aumentos e Espanha

  • ECO
  • 27 Outubro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Subsídio de alimentação fica isento de IRS até 5,20 euros, com efeitos em outubro, mesmo para o setor privado. Inês Ramires garante que aumento mínimo anual de 52 euros ou 2% aos funcionários públicos nos próximos quatro anos “nunca será revisto em baixa, mesmo num cenário de recessão. Conheça as notícias que marcam o dia.

Isenção do subsídio de refeição sobe já para 5,20 euros também para privados

Além do setor público, o subsídio de alimentação vai ficar isento de IRS até 5,20 euros também no setor privado, sendo que a medida terá efeitos já neste mês de outubro. O objetivo da medida é incentivar as empresas “a aumentar as componentes remuneratórias dos seus trabalhadores”, defende o Ministério das Finanças. O aumento do subsídio de refeição resulta do acordo plurianual de valorização dos trabalhadores da Administração Público, assinado entre o Governo e entidades sindicais.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Aumento mínimo de 52 euros por ano “nunca” será revisto em baixa, diz Inês Ramires

A secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, garante que o aumento mínimo anual de 52 euros ou de 2% aos funcionários públicos ao longo dos próximos quatro anos “nunca” será revisto em baixa, mesmo em caso de recessão. A governante assegura que os salários dos assistentes operacionais mais antigos podem ter um novo reforço em janeiro, mas a perda generalizada do poder de compra será compensada mais tarde. Cláusula de salvaguarda do acordo assinado prevê uma revisão anual e, embora Governo se comprometa a não rever em baixa, num cenário de inflação mais elevada, a revisão terá de ser complementada com outras medidas.

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Coleção Berardo avaliada em até 1,8 mil milhões

Em 2008, valia quase 316 milhões de euros, segundo a Christie’s. Um ano depois, a Gary Nader avaliava-a em 509 milhões. Agora, em 2022, a arrestada Coleção Berardo, vale quase 1,5 mil milhões de euros se vendida “peça a peça”, de acordo com nova avaliação da Gary Nader, entregue na quarta-feira no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Essa avaliação sobe para 1,8 mil milhões de euros caso seja adquirida na sua totalidade. Segundo a defesa do empresário madeirense, “não tendo havido manifestamente desvalorização da garantia, antes tendo havido a valorização efetivamente verificada”, o pedido de indemnização dos bancos contra Berardo, “fundado numa pretensa desvalorização do penhor”, “não pode proceder”.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Viúvos e pensionistas com meia pensão vão receber a diferença para 125 euros

Os pensionistas e os beneficiários de uma pensão de viuvez que tenham obtido menos de 125 euros de meia pensão vão receber a diferença para atingir esse valor mínimo de apoio, garantiu o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social ao Jornal de Notícias. A transferência dessa diferença será feita “num próximo pagamento da Segurança Social”, explicou a tutela.

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Espanha capta mais água na fronteira sem autorização de Portugal

Os episódios de incumprimento do Acordo de Albufeira, estabelecido entre Portugal e Espanha, continuam a suceder-se. O mais recente é o anúncio da Junta Autónoma da Andaluzia de que vai reforçar a captação de água para a região espanhola de Huelva a partir de Boca-Chança, a jusante de Alqueva. Portugal não foi informado sobre a decisão das autoridades andaluzas, que aprovaram obras no sistema de captação de Boca-Chança para garantir água ao regadio, indústrias químicas, setor turístico de Huelva e ao Parque Nacional de Doñana. O Ministério do Ambiente e da Ação Climática garantiu ao Público que “a captação de Boca-Chança para funcionamento regular não está autorizada”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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Wall Street fecha mista. Ações da Meta tombam 24%

  • ECO
  • 27 Outubro 2022

Os resultados dos gigantes tecnológicos surpreenderam pela negativa e afetaram Wall Street. O PSI fechou a cair em linha com o resto da Europa, em dia de subida "jumbo" das taxas de juro.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu subir as taxas de juro em 75 pontos base. Enquanto a presidente Christine Lagarde explicava a decisão, os juros da dívida na Zona Euro recuavam.

Os juros da dívida portuguesa estão a cair em todas as maturidades. Nas obrigações a dez anos, a maturidade de referência, a yield cai 12,6 pontos base, para 3,024%. A dois anos, a queda chega aos 20 pontos.

Contudo, a queda é generalizada entre os países do euro, incluindo em Itália e na Alemanha. Os juros movem-se de forma inversa ao preço das obrigações.

Enquanto isso, a moeda única voltou a quebrar a paridade com o dólar, recuando 0,97%, para 0,999 dólares.

As bolsas europeias perderam terreno, com o Stoxx 600 a negociar abaixo da linha de água, com uma queda de 0,02%. Em Lisboa, o PSI perdeu 0,3%.

Já as bolsas norte-americanas terminaram a sessão desta quinta-feira mistas, pressionadas, sobretudo, pelos resultados da Meta, que registou uma forte queda dos lucros no terceiro trimestre. As ações da empresa dona do Facebook acabaram por se ressentir com uma desvalorização de 24%. Também a Amazon desiludiu os investidores – apesar de registar um crescimento trimestral de 15%, as ações estão a cair mais de 20% “fora de horas”.

O índice de referência S&P 500 fechou a cair 0,61%, para 3.807,16 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq desvalorizou 1,67%, para 10.787,30 pontos. Em contrapartida, o industrial Dow Jones ganhou 0,61% para 32.032,78 pontos.

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