Tecnológica LOQR reforça equipa com vp of sales e board advisor

A empresa com capital 100% português focada na banca e noutras instituições financeiras prevê duplicar a faturação este ano e continuar a contratar. 

A LOQR acaba de reforçar a sua equipa com a contratação de Richard da Silva para o cargo de vp of sales e a integração de Pedro Martins como board advisor. As novas integrações na equipa têm como objetivo a consolidação da estratégia de expansão internacional da empresa. A empresa, com capital 100% português, focada na banca e noutras instituições financeiras, prevê duplicar a faturação este ano e continuar a contratar.

“Através da construção de uma equipa sólida, ainda mais reforçada pelas novas contratações, queremos estender a inovação da nossa plataforma a mais países do sul da Europa”, afirma Richard da Silva, que transita da Feedzai.

“A LOQR tem uma estratégia de internacionalização bem definida, que pretende acelerar no próximo ano, e que é resultado de uma gestão de excelência e da confiança que já conquistou no setor”, acrescenta Pedro Martins, que terá como principal missão o reforço da estratégia go-to-market, numa perspetiva de advisor.

Com uma equipa composta por mais de 80 profissionais maioritariamente formados em diferentes áreas tecnológicas, uma equipa de business e uma de marketing em crescimento, a LOQR atua como catalisador e parceiro do processo de transformação digital do setor. Em 2022, prevê duplicar a faturação em 2022 e pretende continuar a reforçar o número de colaboradores até ao final do ano.

“Este crescimento consolidado e progressivo tem permitido um investimento significativo em recursos humanos, altamente qualificados, bem como no desenvolvimento de novas funcionalidades da sua Journey-as-a-Service platform para a banca, serviços financeiros e outros mercados regulados, que tem como propósito melhorar a experiência do utilizador e fornecer importantes insights para o aumento do negócio online, assegurando sempre o total cumprimento dos requisitos legais aplicáveis”, lê-se em comunicado.

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Fosun prepara venda de ativos não essenciais. Fidelidade é considerada ativo principal

  • ECO
  • 25 Outubro 2022

Grupo chinês, a braços com problemas de liquidez e refinanciamento, detém a Fidelidade, cerca de 30% do BCP e mais de 5% da REN. Posições na Fidelidade e BCP não estão à venda.

A Fosun está a preparar a venda de ativos não essenciais ao longo dos próximos 12 meses, revela o Citigroup num research citado pela Bloomberg. Em Portugal, o grupo chinês, a braços com escassa liquidez e elevada pressão de refinanciamento, detém a seguradora Fidelidade, uma participação de quase 30% no banco Millennium BCP e mais de 5% da REN – Redes Energéticas Nacionais.

A Bloomberg, citada pelo Jornal de Negócios, avança ainda que a Fosun está a rever as participações em várias instituições financeiras na Europa, nomeadamente no banco alemão Hauck & Aufhauser, “assim como outros investimentos em Portugal”. Citando fontes familiarizadas conhecedoras do dossiê, a Bloomberg diz que o grupo chinês está a trabalhar com várias consultoras para explorar diferentes opções, incluindo a venda de participações. Contactada pela Bloomberg, fonte oficial da Fosun disse não haver planos de venda.

Mas o processo estará ainda numa fase inicial. O conglomerado soma uma dívida equivalente a mais de 38 mil milhões de euros e anunciou, na semana passada, que planeia vender a sua participação maioritária na Nanjing Nangang Iron & Steel United, que está cotada na Bolsa de Xangai. Se este negócio se vier a concretizar, elevará para mais de cinco mil milhões de euros as vendas de ativos este ano. Um valor que compara com 100 milhões de euros em 2021, segundo dados da Dealogic.

A Fosun considera como principais ativos os braços do setor farmacêutico, retalho e turismo, bem como a portuguesa Fidelidade, revelou o grupo chinês num encontro que decorreu esta segunda-feira com analistas. De facto, fonte oficial da Fidelidade disse ao ECO que “a posição da Fidelidade na Luz Saúde não está à venda, é um ativo estratégico essencial para a estratégia de crescimento do grupo em Portugal”. E fonte oficial da Fosun garantiu ao ECO que “a posição no BCP não está à venda”. Mas o objetivo será vender ativos até 80 mil milhões de iuans (11 mil milhões de euros), segundo o Citigroup.

Em março, o conglomerado chegou a acordo para vender a sua divisão de moda, Lanvin Group, através de uma entrada na Bolsa de Valores de Nova Iorque, mediante uma empresa de aquisições para fins específicos (SPAC, na sigla em inglês). No mês seguinte, a empresa acordou a venda da seguradora norte-americana AmeriTrust Group Inc à Accident Fund Insurance Company of America, subsidiária integral do AF Group, com sede nos Estados Unidos.

Entre os ativos vendidos este ano pelo grupo constam ainda uma posição no valor de 500 milhões de euros na Tsingtao Brewery, a principal marca de cervejas da China, 5% do grupo chinês Taihe Technology, no valor de 43 milhões de euros, ou 6% do capital da empresa Zhongshan, por 100 milhões de euros, de acordo com a cotação atual no mercado.

Desde o início do ano, as ações da Fosun International, a principal entidade do grupo cotada na Bolsa de Valores de Hong Kong, caíram quase 50% e negociam perto do valor mínimo dos últimos dez anos.

A revista chinesa de informação económica Caixin informou recentemente que o presidente do grupo, Guo Guangchang, está em negociações para garantir um empréstimo de 2,1 mil milhões dólares, liderado pelo estatal Banco Industrial e Comercial da China (ICBC, na sigla em inglês) e o China Minsheng Bank, um dos maiores credores privados da China.

(Notícia atualizada às 12h02 com a respostas oficiais da Fidelidade e Fosun)

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Rishi Sunak, o antídoto de Liz Truss, já foi indigitado

Conservadores escolheram experiente financeiro para restabelecer a credibilidade na gestão das contas públicas. Mas há dúvidas de que seja o homem certo para levar o partido a eleições no Reino Unido.

Todos os novos líderes têm algo de único. Rishi Sunak destaca-se em vários capítulos. É o primeiro chefe do Governo britânico de origem asiática, o primeiro hindu, o mais novo da era moderna, o primeiro a ter uma fortuna maior do que o rei e o primeiro a ter passado pelo poderoso banco de investimento Goldman Sachs. Há quem considere que alguns destes traços, sobretudo a fortuna, não o favorecem numa eleição geral, mas a maior parte dos deputados do Partido Conservador acredita ser ele o homem certo para restabelecer a credibilidade na gestão das contas públicas e apagar de vez o incêndio nos mercados provocado por Elisabeth Truss e o seu pacote orçamental.

Rishi Sunak foi empossado pelo rei Carlos III esta terça-feira, após uma audiência no Palácio de Buckingham, substituindo no cargo a mulher que há seis semanas o derrotou nas últimas eleições diretas do Partido Conservador. Será ele a continuar a governação conquistada em 2019 por Boris Jonhson, para cuja demissão contribuiu ao decidir abandonar o cargo de ministro das Finanças, em julho último, desencadeando uma onda de deserções do Executivo do antigo primeiro-ministro

O novo líder do governo britânico tem 42 anos e é filho de imigrantes com origem no estado indiano do Punjab, mas nascidos no que atualmente é o Quénia (pai) e a Tanzânia (mãe). A profissão dos pais, ele médico e ela farmacêutica, permitiu a Rishi Sunak, o mais velho de três irmãos, uma educação privilegiada, primeiro no Winchester College, depois em Oxford, onde estudou por Política, Filosofia e Economia, e por fim em Stanford, onde tirou o MBA.

Escolheu fazer carreira no setor financeiro, primeiro como analista no Goldman Sachs, onde esteve entre 2001 e 2004 e depois no fundo de cobertura de risco britânico The Children’s Investment Fund Management. Fundou ainda com antigos colegas a Theleme Partners, na Califórnia, e foi diretor de investimentos na Catamaran Ventures, uma gestora de ativos do sogro.

A experiência e proximidade com o setor financeiro levou-o a alertar, ainda durante a campanha para a sucessão de Boris Jonhson, que o plano de Liz Truss para a economia punha em risco a credibilidade da gestão orçamental e a economia britânica. O tempo deu-lhe razão. O “mini-orçamento” da antecessora, com um corte de impostos de 45 mil milhões de libras, financiado com dívida pública, e medidas em larga escala para amortecer o impacto do aumento dos preços da energia provocou um terramoto nos mercados. A libra desceu para mínimos históricos face ao dólar e as taxas de juro das obrigações dispararam, arrastando o custo das hipotecas e pondo em causa a solvabilidade dos fundos de pensões.

A mesma experiência revelou-se um trunfo perante a necessidade de escolher alguém que pudesse recuperar a imagem do governo perante os mercados. A reação não foi, no entanto, entusiástica, com a libra a ceder ligeiramente, as taxas das obrigações a registarem um alívio modesto e a Bolsa de Londres a encerrar com ganhos de cerca de 0,6%. Provavelmente porque os desafios são imensos.

O mais recente inquérito aos gestores de encomendas (PMI), divulgado segunda-feira, mostrou que a atividade económica no Reino Unido encolheu pelo terceiro mês consecutivo, com o índice compósito a baixar para 47,2 pontos. Uma leitura abaixo de 50 pontos significa que a economia está a contrair.

“A recessão no Reino Unido será mais profunda e deverá ter começado mais cedo do que na Zona Euro”, refere o Berenberg numa nota divulgada ontem. O banco de investimento alemão acredita que a economia terá começado a contrair já este trimestre e registará uma quebra do PIB de 2,2% até ao final do primeiro trimestre de 2023.

A inflação elevada (variação homóloga de 13,2% em setembro) vai obrigar o Banco de Inglaterra a continuar a subir as taxas de juro, pelo menos até ao fim do ano. A expectativa dos analistas é que o conservadorismo orçamental de Sunak permita, pelo menos, ajudar a suportar a libra e a baixar os custos de financiamento com o alívio nos juros das obrigações. Como? Com políticas de austeridade, como o agravamento de impostos, e poupanças na despesa pública. O que também tem um preço.

“A notícia de que Rishi Sunak será o próximo primeiro-ministro significa que os riscos de uma deterioração da economia provocada por um período de prolongada instabilidade política e um aperto orçamental significativo são menores. Com a consolidação das contas públicas ainda em marcha, existe o risco de a recessão ser mais profunda e prolongada do que prevemos atualmente”, afirma Ruth Gregory, economista sénior para o Reino Unido da Capital Economics, em declarações ao The Telegraph.

Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido. EPA/NEIL HALLEPA/NEIL HALL

Unir o partido

Rishi Sunak vem da ala direita do Partido Conservador, votou pela saída do Reino Unido da União Europeia no referendo de 2016, sem ter feito uma campanha ativa pelo Brexit. Foi eleito deputado pela primeira vez em 2015 e em 2020 foi escolhido por Boris Johnson para ministro das Finanças.

À segunda tentativa, chegou à liderança do partido, conseguindo o apoio da maior parte dos deputados, sem chegar a ter um verdadeiro rival, já que Penny Mordaunt não conseguiu chegar à fasquia mínima de 100 deputados. É o terceiro primeiro-ministro em três anos.

Na primeira vez que falou com os seus correligionários, à porta fechada, disse-lhes que o Partido Conservador enfrentava uma “ameaça existencial”. As sondagens apontam para um apoio de 21% da população, contra 53% dos Trabalhistas, que defendem a realização de eleições antecipadas. “Precisamos agora de estabilidade e unidade. Farei da união do nosso partido e do nosso país a minha prioridade máxima”, afirmou no primeiro discurso transmitido pela televisão.

Se Rishi Sunak é visto como o homem que pode, neste momento, tirar o Reino Unido da situação de aperto, há quem expresse reservas sobre a sua capacidade para recuperar as intenções de voto no partido até às eleições parlamentares, previstas para o final de 2024 ou janeiro de 2025.

Segundo o Sunday Times, o novo primeiro-ministro britânico tem, em conjunto com a mulher, uma fortuna avaliada em 730 milhões de euros, mais do dobro do rei Carlos III. Rishi Sunak é casado com Akshata Murty, filha de Narayan Murthy, dono da tecnológica Infosys e um dos homens mais ricos da Índia.

Akshata Murty esteve envolvida numa polémica por ter alegadamente poupado 20 milhões de libras em impostos ao optar pelo estatuto de não residente no Reino Unido. Murty acabou por mudar o estatuto, passando a ser tributada como residente, mas as críticas atingiram a imagem de Sunak.

Há quem considere que um político milionário terá mais dificuldade em conseguir a simpatia dos eleitores, numa altura em que os britânicos sofrerem as consequências da elevada inflação e, em breve, das políticas de austeridade. “Acho que esta decisão afunda o partido para as próximas eleições”, disse à Reuters um deputado Conservador, na condição de não ser identificado.

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VisionWare firma acordo com a empresa brasileira Hub Juristas

A VisionWare, empresa portuguesa dedicada à segurança de informação, estabeleceu um acordo estratégico e de representação exclusiva no mercado brasileiro com a Hub Juristas.

A VisionWare, empresa portuguesa dedicada à segurança de informação, estabeleceu um acordo estratégico e de representação exclusiva no mercado brasileiro com a Hub Juristas, empresa líder de mercado na área de serviços jurídicos.

“O acordo estratégico com a Juristas permite-nos continuar a apostar na estratégia de internacionalização, dar o primeiro passo no nosso posicionamento no mercado brasileiro e oferecer as melhores práticas inovadoras na área da cibersegurança. A nova parceria representa uma mais-valia no setor cibersegurança que nos permite manter na vanguarda do conhecimento e da tecnologia referente à segurança da informação”, explicou Bruno Castro, CEO da VisionWare.

A VisionWare irá reforçar assim os serviços de cibersegurança da Juristas a todos os seus clientes e potenciais clientes. A integração, divulgação e recomendação dos serviços tecnológicos nas áreas da segurança da informação, cibersegurança, SOC & Forensics estão contemplados nos serviços a prestar ao novo parceiro dedicado ao mercado brasileiro.

“Atendendo ao elevado número de ciberataques globais, é essencial manter os níveis de exigência e segurança elevados e que correspondam à nova realidade da cibersegurança. É nesse sentido que o papel da nova parceria com a VisionWare é essencial para os manter, através da oferta dos serviços e soluções mais inovadores no mercado e de uma troca de conhecimento que se considera fulcral para melhorar os nossos serviços”, considerou Wilson Furtado Roberto, CEO da Hub Juristas.

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Preço mediano das habitações desacelera em Lisboa

  • Joana Abrantes Gomes
  • 25 Outubro 2022

Os preços de alojamentos familiares voltaram a subir em todo o país no segundo trimestre. Em Lisboa, o aumento foi menor do que no trimestre anterior, com o preço mediano a fixar-se em 3.786 euros/m2.

A subida dos preços das habitações desacelerou em sete dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes. Sobretudo em Lisboa, onde a taxa de variação homóloga no segundo trimestre foi de 7,6%, inferior em 6,1 pontos percentuais (p.p.) à variação homóloga que tinha sido registada no trimestre anterior, avançou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Foi também a mais baixa desses 24 municípios mais populosos.

O preço mediano de alojamentos familiares em Lisboa fixou-se em 3.786 euros por metro quadrado (m2). Apesar da subida mais lenta dos preços medianos, a capital continua a ser a zona mais cara do país para comprar casa, seguida de Cascais, com 3.491 euros/m2. O instituto destaca ainda as desacelerações em Gondomar (-2,4 p.p.) e Santa Maria da Feira (-1,4 p.p.).

Em Portugal, o preço mediano da habitação fixou-se em 1.494 euros/m2 no segundo trimestre, um aumento de 17,8% face ao mesmo trimestre do ano passado. Esta taxa representa uma aceleração em relação ao trimestre anterior (+0,6 p.p.), mostram as Estatísticas de Preços da Habitação ao Nível Local, publicadas esta terça-feira.

Valor mediano das vendas por m2 de alojamentos familiares, Portugal, NUTS III e município, 2.ºT 2022 (12 meses). Fonte: INE

Pelo contrário, a taxa de variação homóloga dos preços medianos das habitações acelerou em seis dos 11 municípios mais populosos (acima de 100 mil habitantes) da Área Metropolitana de Lisboa — em Loures, a subida acelerou 8,8 p.p. entre trimestres –, bem como do Porto (+9,2 p.p.), Matosinhos (+5,3 p.p.), Maia (+3,6 p.p) e Vila Nova de Gaia (+3,4 p.p.). Houve ainda aumentos nas variações homólogas nos sete municípios mais populosos fora das áreas metropolitanas.

Na análise por sub-regiões, os dados do INE indicam que as duas onde os preços das habitações foram mais elevados no segundo trimestre eram o Algarve (2.358 euros/m2, +23,8%) e a Área Metropolitana de Lisboa (2.076 euros/m2, +16,5%). Em sentido oposto, e à semelhança do trimestre anterior, foi a sub-região do Alto Alentejo que apresentou o menor preço mediano de alojamentos familiares (500 euros/m2) em todo o país.

De acordo com a análise do INE, os dados sugerem uma “sobrevalorização relativa dos valores de arrendamento face aos valores dos preços da habitação na maioria dos municípios das áreas metropolitanas”. Ao mesmo tempo, o instituto nota uma “subvalorização relativa das rendas na generalidade dos municípios do Algarve”.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h08)

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Euribor sobe para novo máximo a três meses e cai a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

Euribor a três meses sobe para novo máximo desde novembro de 2011, mas cai a seis e 12 meses para 2,106% e 2,725%, respetivamente.

As taxas Euribor subiram esta terça-feira a três meses para um novo máximo desde novembro de 2011 e caíram a seis e a 12 meses face a segunda-feira.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, baixou esta terça-feira, para 2,106%, menos 0,026 pontos, contra um novo máximo desde fevereiro de 2009, de 2,132%, verificado em 24 de outubro. A média da Euribor a seis meses subiu de 0,837% em agosto para 1,596% em setembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também desceu esta terça-feira, pela segunda sessão consecutiva, ao ser fixada em 2,725%, menos 0,013 pontos que na segunda-feira, depois de ter subido em 21 de outubro para 2,778%, um novo máximo desde dezembro de 2008. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 1,249% em agosto para 2,233% em setembro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou esta terça-feira, ao ser fixada em 1,577%, mais 0,019 pontos do que na segunda-feira e um novo máximo desde novembro de 2011. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 0,395% em agosto para 1,011% em setembro.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Mapfre e Cajamar juntam-se ao projeto de revitalização de Azca

  • Servimedia
  • 25 Outubro 2022

Mapfre possui várias propriedades na zona de Azca, enquanto Cajamar é proprietário do edifício de escritórios localizado no Paseo de la Castellana 87.

Renazca, a empresa constituída por algumas das principais empresas proprietárias de edifícios em Azca, Madrid, anunciou a incorporação de Mapfre e Cajamar como novos promotores do projeto, noticia a Servimedia.

A multinacional espanhola dedicada ao setor dos seguros e a primeira Caixa Económica Rural espanhola e a primeira cooperativa de crédito espanhola tornam-se assim mais dois promotores do projeto que revitalizará a praça Azca, juntamente com Merlin Properties, GMP Property Socimi, Monthisa e Corporación Financiera Alba.

O projeto tem também o apoio dos pequenos comerciantes do bloco Azca (agrupados em torno da associação Proazca), bem como das comunidades de proprietários residenciais localizadas no eixo formado pelas ruas Orense e General Perón na capital.

Miguel Hernández, diretor geral da Renazca, assegura que “estamos muito satisfeitos com a incorporação da Mapfre e Cajamar, e esperamos que nos próximos meses possamos continuar a acolher mais proprietários de edifícios terciários. A entrada de empresas tão importantes no projeto, juntamente com o apoio dos residentes locais e dos comerciantes da zona, demonstra a bondade do projeto promovido pela empresa“.

“Azca, devido à sua localização e configuração, tem um potencial de desenvolvimento que vai muito além do que representa atualmente. Acreditamos que a Renazca é o veículo ideal para conduzir essa transformação. Mapfre tem o prazer de se juntar a esta iniciativa, não só devido ao seu interesse patrimonial na área, mas também como uma entidade socialmente responsável totalmente empenhada no desenvolvimento urbano das nossas cidades, neste caso Madrid”, afirmou Alfredo Muñoz Pérez, Diretor Geral da Mapfre Inmuebles.

Projeto para o futuro

O projeto Renazca visa promover um plano de renovação abrangente para que “o coração de Azca possa bater novamente”. O objetivo é que o espaço comercial se torne um ponto de referência para a cidade, tornando-se um “espaço mais acolhedor, seguro e animado onde o lazer e as atividades culturais podem ser desfrutadas durante todo o ano”.

O nascimento deste espaço prevê transformar o distrito financeiro num local de referência nacional e internacional, de tal forma que se torne um ambiente onde a sustentabilidade e a segurança andam de mãos dadas.

A renovação da área irá responder às necessidades e problemas do complexo económico-financeiro com o objetivo comum de fazer deste local “uma referência para a cidade do futuro, enfatizando a importância da sustentabilidade, acessibilidade e áreas verdes e abertas”.

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Bancos vão apertar critérios de concessão de crédito a empresas e famílias

Os bancos da Zona Euro antecipam uma queda na procura e na concessão de crédito no quarto trimestre do ano. O maior impacto deverá ser sentido na concessão dos empréstimos à habitação.

O aumento das taxas de juro no espaço do euro e a contração da economia europeia são as causas principais para que os bancos antecipem um corte significativo na concessão de crédito para empresas e famílias neste quarto trimestre do ano.

De acordo com o inquérito trimestral do Banco Central Europeu (BCE) aos bancos do espaço da moeda única divulgado hoje, as instituições financeiras antecipam “um aperto líquido significativamente mais forte dos critérios de concessão de empréstimos a empresas em comparação com o trimestre corrente”, lê-se no documento.

O BCE revela que já no terceiro trimestre os bancos tornaram os seus padrões de crédito (ou seja, orientações internas dos bancos ou critérios de aprovação de empréstimos) mais restritivos para empréstimos ou linhas de crédito a empresas. A entidade liderada por Christine Lagarde salienta que o aperto líquido dos padrões de crédito no terceiro trimestre foi inclusive ligeiramente mais forte do que no pico observado após o surto da crise do Covid-19, mas ficou “abaixo dos picos observados durante a crise da dívida soberana e da crise financeira mundial.

Fonte: BCE

Em relação às famílias, a generalidade dos bancos da área do euro antecipam para o último trimestre do ano “um aperto líquido dos padrões de crédito para todos os empréstimos às famílias”. Além disso, estão também a contar com uma forte diminuição líquida contínua da procura de empréstimos à habitação e uma diminuição menor, mas ainda relativamente significativa, da procura de crédito ao consumo.

De acordo com dados do BCE, os bancos da Zona Euro reportaram, no terceiro trimestre, um forte aperto líquido dos critérios de concessão de crédito à habitação e um aperto líquido menor, mas ainda pronunciado, para o crédito ao consumo. “O aperto líquido dos critérios de concessão de crédito à habitação foi o maior desde o quarto trimestre de 2008”, destaca o inquérito do BCE, salientando que os fatores principais para este comportamento foram uma maior perceção do risco e uma menor tolerância ao risco por parte das instituições financeiras.

No contexto da normalização da política monetária, os bancos referem que começaram a indicar uma contribuição negativa do nível geral das taxas de juro para com a procura de empréstimos. E é também nesse sentido que no quarto trimestre os bancos esperam um declínio líquido moderado na procura de empréstimos tanto por parte de empresas como de famílias.

Mas não são só as empresas e as famílias que deverão contar com mais dificuldades em aceder ao crédito. Para o quarto trimestre, os bancos da Zona Euro esperam igualmente uma deterioração do seu acesso a financiamento. “O acesso aos títulos de dívida (percentagem líquida de 22%), aos mercados monetários (percentagem líquida de 11%) e à titularização (percentagem líquida de 9%) deverão todos deteriorar-se”, referem os bancos no inquérito do BCE.

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Mecanismo ibérico na UE permitiria poupança de 13 mil milhões

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

Os ministros da Energia da UE vão debater no Luxemburgo as propostas apresentadas há uma semana pela Comissão Europeia para enfrentar os elevados preços da energia.

A Comissão Europeia vai esta terça-feira apresentar aos ministros da Energia da União Europeia (UE) uma análise sobre uma eventual extensão do mecanismo ibérico ao bloco comunitário, defendendo que não haja mais consumo de gás e avaliando quais os custos. Num estudo a que a Lusa teve acesso, a Comissão estima que esta extensão permitiria uma poupança de 13 mil milhões de euros.

A informação de que a extensão estava a ser estudada foi avançada pela comissária europeia da tutela, Kadri Simson, que na chegada à reunião dos ministros da tutela, no Luxemburgo, indicou que foi pedido ao executivo comunitário “uma análise sobre o que significará um eventual alargamento da isenção ibérica ao resto da Europa”.

Como sabem, a Península Ibérica não está suficientemente interligada ao resto da Europa, pelo que foi possível testar esta opção ali e […] a analisar como podemos estendê-la de modo a não desencadear o consumo de gás”, acrescentou a responsável.

“A adição deste mecanismo [como aplicado na Península Ibérica], para além do limite inframarginal, produziria […] um benefício líquido de aproximadamente 13 mil milhões de euros para além do benefício de 70 mil milhões de euros do limite inframarginal”, indica o executivo comunitário, num documento de trabalho apresentado esta terça-feira aos ministros da Energia. O documento especifica que “esta estimativa baseia-se no pressuposto de que os preços atuais da TTF [índice de referência] com um dia de antecedência aumentariam para 180 euros por MWh e permaneceriam a este nível elevado durante um ano inteiro”.

A Comissão Europeia argumenta que “uma das escolhas de conceção mais importantes para um mecanismo europeu é o nível do subsídio”, pelo que, ao contrário do sistema ibérico, haveria “um nível de subsídio significativamente superior ao aplicado na Península Ibérica e que limitaria o preço do gás utilizado para a produção de energia ao equivalente a um preço TTF de 100-120 euros por MWh”, quase o dobro do formulado para Portugal e Espanha.

“Dependendo dos pressupostos subjacentes, o volume relevante do consumo extra de gás poderia variar entre cinco e nove mil milhões de metros cúbicos. Estes efeitos podem ocorrer em relação a uma série de parceiros comerciais da UE, mas são provavelmente mais significativos no que diz respeito ao Reino Unido e à Suíça”, adianta Bruxelas no documento.

Segundo fontes europeias ouvidas pela Lusa, os ministros insistem num mecanismo deste género para toda a UE, pelo que o documento de Bruxelas, que destaca estes impactos, não deve evitar que se avance.

Kadri Simson apontou ser também necessário entender “o que realmente significa do lado das despesas, porque os diferentes Estados-membros têm cabazes energéticos diferentes e os custos para subsidiar o gás serão partilhados”.

Os ministros da Energia da UE vão debater no Luxemburgo as propostas apresentadas há uma semana pela Comissão Europeia para enfrentar os elevados preços da energia e eventuais ruturas no fornecimento de gás este inverno.

Uma medida em cima da mesa – para a qual ainda não houve proposta da Comissão Europeia, mas que já merece oposição de alguns Estados-membros pela configuração do seu cabaz energético – é então a aplicação na UE de um sistema semelhante ao mecanismo ibérico em vigor desde junho passado, que limita o preço de gás na produção de eletricidade.

Desde meados de junho passado está em vigor um mecanismo temporário ibérico para colocar limites ao preço médio do gás na produção de eletricidade, a cerca de 50 euros por Megawatt-hora, que foi solicitado por Portugal e Espanha em março passado devido à crise energética e à guerra da Ucrânia, que pressionou ainda mais o mercado energético.

No encontro desta terça-feira, o executivo comunitário vai apresentar um documento de trabalho sobre uma eventual solução permanente para dissociar o gás dos preços da eletricidade, reformulando o mercado elétrico na UE.

As tensões geopolíticas devido à guerra na Ucrânia têm afetado o mercado energético europeu porque a UE depende dos combustíveis fósseis russos, como o gás, e teme cortes no fornecimento este inverno.

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Software de cibersegurança criado no Porto capta investimento de 7,7 milhões

Iberis Capital e Semapa Next lideram ronda de investimento de 7,7 milhões de euros para a tecnológica Probely, liderada por Nuno Loureiro, triplicar a equipa e expandir nos EUA até ao final de 2023.

A tecnológica portuguesa Probely, que atua no setor da cibersegurança e conta com cerca de 200 clientes em setores como a banca, seguros ou telecomunicações, espalhados por 32 países, acaba de captar um financiamento de 7,7 milhões de euros para reforçar a equipa com 40 pessoas, prosseguir a expansão internacional e “cimentar a posição” nos Estados Unidos da América (EUA).

Os seis fundadores da Probely: Nuno Loureiro, João Poupino, Hugo Castilho, Bruno Barão, Cláudio Gamboa, Tiago Mendo (da esquerda para a direita)

Esta ronda de investimento Série A – destinada a startups com o produto já desenvolvido, uma base de clientes e fluxo constante de receitas – foi coliderada pela Iberis Capital e pela Semapa Next, teve a participação de um investidor internacional especializado em cibersegurança (TIIN Capital) e foi acompanhada pelos atuais investidores: Bright Pixel Capital (antiga Sonae IM), Caixa Capital, Portugal Ventures e EDP Ventures.

Este investimento é crucial tanto para a capacitação financeira que nos permita escalar o negócio em mercados estratégicos.

Nuno Loureiro

Cofundador e CEO da Probely

“Este investimento é crucial tanto para a capacitação financeira que nos permita escalar o negócio em mercados estratégicos, como para beneficiarmos da vasta experiência dos novos investidores em áreas-chave para o nosso crescimento”, sublinha o cofundador e CEO, Nuno Loureiro. Segundo uma nota de imprensa, até ao final de 2023 conta mais do que triplicar a base de clientes e contratar mais 40 colaboradores para várias equipas, incluindo as vendas e o marketing.

Fundada em abril de 2016 e sediada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), a Probely desenvolveu uma solução que identifica vulnerabilidades em sites, aplicações web e API’s (interface de programação de aplicativos) de forma automatizada. Dirigida aos programadores e às equipas de cibersegurança das empresas, o software da startup nortenha diz também apoiar a resolução dessas fragilidades diagnosticadas. A maioria dos atuais clientes está nos EUA e no Reino Unido.

João Henriques, sócio da Iberis Capital

Para o fundador e sócio da lisboeta Iberis Capital, que tem 300 milhões de euros de ativos sob gestão e uma base composta por mais de 700 investidores, a Probely “demonstra a capacidade de inovação das empresas portuguesas e o talento que existe no país nas áreas da tecnologia e informática”. “Em poucos anos passou a exportar para mais de 30 países, o que atesta a qualidade dos seus serviços numa área tão sensível e competitiva como é a cibersegurança”, acrescenta João Henriques, líder desta gestora de fundos de private equity e venture capital.

Em poucos anos, a Probely passou a exportar para mais de 30 países, o que atesta a qualidade dos seus serviços numa área tão sensível e competitiva como é a cibersegurança.

João Henriques

Fundador e sócio da Iberis Capital

“A equipa da Probely conta com forte experiência técnica e de desenvolvimento de produtos numa área tão crítica como é a de cibersegurança e demonstrou a necessidade que equipas de DevOps [desenvolvimento e operações] têm para adotar a sua solução. Estamos motivados para [apoiá-la] na expansão da sua base europeia e no crescimento no mercado dos EUA”, completa Hugo Augusto, CEO da Semapa Next, empresa de capital de risco focada em rondas de investimento em Séries A e B, a partir de Portugal para a Europa.

A aposta em projetos na área da cibersegurança tem estado na mira dos investidores. Ainda há duas semanas, Carlos Alberto Silva e Carlos Moreira da Silva, ex-quadros da Sonae, anunciaram a criação de uma nova sociedade de capital de risco (33N Ventures) para apostar precisamente em startups ligadas a este setor. Já com 20 milhões de euros levantados, quer arrecadar um total de 150 milhões junto de outros investidores e, atingido esse patamar, colocar dez milhões em rondas de investimento das séries A e B.

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Cuatrecasas e Serra Lopes, Cortes Martins assinam acordo de integração

A partir do dia 1 de janeiro, os profissionais da SLCM passam a exercer a sua atividade sob a estrutura e marca da Cuatrecasas. Cortes Martins assumirá a os cargos de senior partner e membro do CA.

A Cuatrecasas e a Serra Lopes, Cortes Martins acabam de assinar um acordo de integração. Assim, a partir do dia 1 de janeiro, os profissionais da SLCM – Serra Lopes, Cortes Martins & Associados passam a exercer a sua atividade sob a estrutura e marca da Cuatrecasas.

Uma vez concluída a integração, a Cuatrecasas passará a contar, em Portugal, com uma equipa de mais de 250 pessoas, entre sócios, consultores, associados e profissionais da organização.

Segundo fonte oficial do escritório garantiu ao ECO/Advocatus, as sociedades chegaram a acordo para a integração das respetivas equipas na estrutura e marca Cuatrecasas. “O acordo permitirá potenciar as valências das equipas de ambas as sociedades e reforçar o posicionamento da Cuatrecasas no mercado da prestação de serviços jurídicos em Portugal, contando para esse efeito com uma estrutura altamente profissionalizada, de vanguarda em processos e recursos tecnológicos, com uma elevada reputação e reconhecimento no mercado, bem como com uma cultura guiada pelo conhecimento e a inovação”, avançou a Cuatrecasas, à Advocatus.

“Uma vez concluída a integração, prevista para 1 de janeiro de 2023, a Cuatrecasas contará em Portugal com uma estrutura de mais de 250 profissionais, entre sócios, consultores, associados e profissionais da organização, e o até agora managing partner da SLCM, Luís Cortes Martins, assumirá a os cargos de senior partner da Cuatrecasas em Portugal e de membro do Conselho de Administração da Firma”.

Para Luís Cortes Martins o acordo alcançado entre ambas as organizações “é um novo marco na consolidação do mercado português de advocacia em que ambas as sociedades estão muito focadas na prestação de serviços de valor acrescentado, designadamente na área das empresas, e apostam na excelência, no talento jovem e na internacionalização como alavancas de crescimento.” O futuro senior partner da Cuatrecasas em Portugal considera que “a soma de ambas as equipas, cada uma das quais soube construir práticas jurídicas altamente respeitadas e reputadas, permitirá ampliar e ser mais eficientes na prestação de serviços aos nossos clientes.”

O presidente executivo da Cuatrecasas Rafael Fontana defende que “não podíamos ter selecionado melhores companheiros de viagem. A integração com a SLCM supõe a abertura de uma nova e apaixonante etapa da nossa história, que estou certo se concretizará num inexorável impulso para o nosso crescimento em Portugal e em todas as jurisdições em que operamos.”

Nuno Sá Carvalho, managing partner da Cuatrecasas em Portugal, considera que a integração da SLCM na Cuatrecasas “é muito positiva não só para os atuais clientes da Cuatrecasas que, além das equipas que já tinham à sua disposição, passarão a contar com toda uma nova equipa de profissionais de igual excelência, como também para os atuais clientes da SLCM, que passarão a usufruir de um serviço de maior alcance através da nossa rede internacional, especializada por áreas e sectores de forma interdisciplinar.”

A Serra Lopes, Cortes Martins nasceu em 1961 com o início da atividade dos sócios António e Maria de Jesus Serra Lopes e veio a incorporar-se formalmente como sociedade em 1989. Até ao momento, a sociedade era liderada por Luís Cortes Martins. A SLCM é composta por 10 sócios, dois of counsel e 20 advogados.

O escritório celebrou em 2021 sessenta anos de atividade em Portugal. Atua principalmente em áreas de prática-chave como Fusões e Aquisições, Contencioso, Bancário & Financeiro, Direito Público, Concorrência e Regulatório. Conta com equipas multidisciplinares especializadas nas grandes áreas do Direito empresarial e em setores específicos como Banca e Serviços Financeiros, Energia, Produtos de Grande Consumo, Agroalimentar, Meio Ambiente, Saúde e Imobiliário.

 

A Cuatrecasas é uma sociedade de advogados internacional com presença em Portugal, Espanha e América Latina, onde conta com presença no Chile, Colômbia, México e Perú. Com uma equipa de mais de 1.700 profissionais de 24 nacionalidades, é uma sociedade que cobre todas as áreas do Direito com especial enfoque no ramo empresarial. Dispõe de 27 escritórios em 13 países e mantém colaborações com sociedades de advogados em diversas outras jurisdições.

Em julho de 2022, Maria João Ricou, até ao momento managing partner, assumiu o estatuto de senior partner e Nuno Sá Carvalho iniciou funções de managing partner.

Há cerca de um ano, a nova sede da Cuatrecasas foi inaugurada em Portugal, no n.º 6 da Avenida Fontes Pereira de Melo (Lisboa). Com aproximadamente 10.000 metros quadrados distribuídos por 10 andares, as novas instalações estão apenas a 300 metros da antiga sede desta sociedade. O edifício, construído em 1971, foi integralmente reabilitado. O escritório da Cuatrecasas em Lisboa, que é um dos maiores entre os 27 que a sociedade possui em 13 países, tem atualmente 200 profissionais.

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Taxa de esforço superior a 40% vai ditar renegociação do crédito da casa

  • ECO
  • 25 Outubro 2022

Diploma para atenuar impacto da subida dos juros da casa nas famílias com crédito à habitação deverá ser discutido esta quinta-feira no Conselho de Ministros.

O Governo deverá discutir esta quinta-feira em Conselho de Ministros um projeto de diploma para atenuar o impacto da subida dos juros nas famílias com crédito à habitação. Se os bancos tiverem sinais de que os clientes estão em risco de entrar em incumprimento, poderão ter de apresentar uma proposta de negociação para mitigar o aumento da prestação mensal, avança esta terça-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).

O documento, que ainda pode ser alterado, prevê que uma taxa de esforço superior a 40% e uma evolução nesses mesmos encargos de cinco pontos percentuais, no último ano de financiamento, sejam condições essenciais para que os bancos avancem com a renegociação dos empréstimos à habitação. Para os casos mais graves, uma taxa de esforço de 50% ditará a renegociação sem que seja necessário cumprir o critério da rapidez no agravamento das condições financeiras.

Os bancos terão um prazo de 15 dias para apresentar ao cliente uma proposta de negociação, sendo que, para a taxa de esforço, vão contar o rendimento líquido, a prestação da casa e outras responsabilidades financeiras. A renegociação do crédito também poderá partir da iniciativa dos próprios clientes. A medida foi desenhada pelo Governo, em conjunto com o Banco de Portugal (BdP) e com a Associação Portuguesa de Bancos (APB).

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