Von der Leyen avisa China para não subverter sanções e não apoiar regime russo

  • Lusa
  • 1 Abril 2022

Von der Leyen avisa China para “não interferir” nas sanções europeias à Rússia, nem apoiar militarmente o país na invasão da Ucrânia, e alerta para “riscos de reputação” se Pequim apoiar regime russo.

A presidente da Comissão Europeia avisou esta sexta-feira a China para “não interferir” nas sanções da União Europeia (UE) à Rússia nem apoiar militarmente o regime russo na guerra na Ucrânia, numa cimeira que ocorreu num “momento decisivo”.

“A cimeira de hoje não foi certamente como habitual [pois] realizou-se numa atmosfera muito sóbria e num contexto da guerra russa na Ucrânia e foi bom termos tido hoje um diálogo muito aberto e muito franco com o Presidente Xi e o primeiro-ministro Li” da China, afirmou Ursula von der Leyen.

Falando em conferência de imprensa em Bruxelas no final da 23.ª Cimeira UE-China realizada por videoconferência, a líder do executivo comunitário acrescentou que “ficou claro que este não é apenas um momento decisivo para o continente [europeu], mas é também um momento decisivo para a relação [da UE] com o resto do mundo”, assim como “para a ordem global baseada em regras” pois “nada ficará como era antes da guerra”.

Numa altura em que a UE e os parceiros internacionais, num total de mais de 40 países, adotaram sanções pesadas contra o regime russo, a responsável avisou: “Deixámos muito claro que a China deveria, senão apoiar, pelo menos não interferir com as nossas sanções”.

“Discutimos isso e também o facto de que nenhum cidadão europeu compreenderia qualquer apoio à capacidade da Rússia para fazer a guerra e, além disso, isso levaria a um grande prejuízo para a reputação da China aqui na Europa”, alertou.

Para Ursula von der Leyen, “a China, como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, tem uma responsabilidade muito especial” em acabar com as hostilidades, dada a proximidade à Rússia.

“E foi isto que discutimos de uma forma muito franca e aberta. Nós, UE, estamos determinados a apoiar a ordem multilateral juntamente com os nossos parceiros internacionais”, vincou.

Insistindo nos “riscos de reputação” se Pequim apoiar o regime russo, Ursula von der Leyen lembrou os laços económicos entre o bloco comunitário e o chinês, já que “todos os dias a China e a UE transacionam quase dois mil milhões de euros de bens e serviços”.

“E o comércio entre a China e a Rússia é de apenas 330 milhões de euros por dia, portanto um prolongamento da guerra e as perturbações que esta traz à economia mundial não é do interesse de ninguém”, exemplificou.

Já o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, admitiu que “a cimeira UE-China foi uma cimeira de guerra”, acrescentando que a Europa apelou “à China para ajudar na resolução do conflito na Ucrânia”, avançou o responsável, esta sexta-feira, em conferência de imprensa em Bruxelas.

O responsável do Conselho Europeu defendeu ainda que a China “não pode fechar os olhos aos crimes da Rússia”, e deixou claro que “qualquer tentativa de apoio à Rússia será respondida com vigilância”.

A ideia da UE era usar este alto encontro diplomático para cooperação entre Ocidente e Oriente com vista ao fim da guerra na Ucrânia, exortando ainda a China a não apoiar a Rússia para ultrapassar as sanções financeiras aplicadas pela UE contra o regime russo, como o congelamento de bens.

Pequim tem mantido uma posição ambígua em relação à invasão russa da Ucrânia, já que se recusou a condená-la, mas já tentou distanciar-se da guerra iniciada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, apelando ao diálogo e ao respeito pela soberania dos outros países.

Esta não foi, assim, uma cimeira dominada pelos laços económicos, como de costume, mas antes pela guerra na Ucrânia, em altura de aceso confronto armado devido à invasão russa do país no final de fevereiro.

A UE exportou para a China bens num total de 223 mil milhões de euros e importou 472 mil milhões de euros mercadorias em 2021.

Os dois blocos foram ainda os maiores parceiros no comércio de mercadorias do mundo, num total de 1,9 mil milhões de euros movimentados por dia.

Do lado da UE, participaram nesta cimeira por videoconferência os presidentes do Conselho Europeu, Charles Michel, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acompanhados pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

Já a China esteve representada pelo primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e pelo Presidente chinês, Xi Jinping.

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Governo apresenta Programa de Governo. Acompanhe aqui

  • ECO
  • 1 Abril 2022

Realiza-se esta sexta-feira a conferência de imprensa do Conselho de Ministros que aprovou o Programa de Governo. O documento será discutido no Parlamento na próxima semana.

A reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros, a primeira do terceiro Executivo de António Costa, aprovou o Programa de Governo que será executado até ao final de 2022. O documento é entregue esta sexta-feira na Assembleia da República e segue-se uma conferência de imprensa para apresentá-lo.

“O Conselho de Ministros, em reunião realizada hoje no Palácio da Ajuda, procedeu à discussão e aprovação do Programa do Governo, que será remetido à Assembleia da República nos termos constitucionais”, lia-se no comunicado do Conselho de Ministros divulgado esta quinta-feira.

Acompanhe aqui a conferência de imprensa:

 

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Empresa de portugueses na Guiné foi extinta pelo Estado e não nacionalizada

  • Lusa
  • 1 Abril 2022

O Governo guineense decidiu pela extinção dos Armazéns do Povo por considerar que a empresa é vítima de “uma gestão com prejuízos graves do Estado”.

O ministro das Finanças da Guiné-Bissau, João Fadiá, esclareceu esta sexta-feira que a empresa luso-guineense Armazéns do Povo foi extinta pelo Estado por deixar de cumprir com a sua função e não nacionalizada. Em conferência de imprensa, ao lado da ministra da Justiça e Direitos Humanos, o ministro das Finanças guineense afirmou que o Estado “tomou a decisão soberana” de extinguir a empresa privatizada, em parte, “por variadíssimas razões”.

Os Armazéns do Povo é um conglomerado de edifícios do Estado privatizados em 1992, sendo na altura a estrutura acionista detida, de acordo com o ministro, em 55% pela empresa portuguesa Interfina, 29% pelo Estado guineense e os restantes 16% detidos por outros acionistas.

Em declarações à Lusa, no início da semana Alfredo Miranda, que disse ser presidente do Conselho de Administração da empresa, especificou que o capital é detido maioritariamente pela Interfina e que o Estado guineense tem cerca de 3%. Alfredo Miranda precisou igualmente que o capital de acionistas portuguesas representa cerca de 96%.

João Fadiá não compreende como é que Alfredo Miranda “que se assume como PCA” – Presidente do Conselho de Administração – da empresa apresenta o Estado guineense como detentor de cerca de três por cento do capital social.

O ministro questionou ainda em que reunião de sócios foi decidida e qual o documento que prova que Alfredo Miranda foi nomeado PCA da empresa Armazéns do Povo SARL. João Fadiá defendeu que a empresa “deixou de cumprir com a missão para qual foi criada” e que desde 1992 apenas em 2019 “deu sinal de vida”, através da importação de alguns produtos para o mercado guineense.

O ministro das Finanças indicou que a empresa gerou num banco comercial uma dívida que ascende a cerca de 14 milhões de euros, tem uma dívida de cerca de 1,5 milhões de euros nas Alfândegas e “quase não paga nada” ao Estado em termos de responsabilidades fiscais.

“A título de exemplo, em termos consolidados, os resultados líquidos, em termos de Contribuição Industrial rondam os cinco mil euros, não mais do que isso ao longo desses últimos anos em que deu sinais de vida”, observou João Fadiá.

O ministro defendeu ainda que a empresa Armazéns do Povo “praticamente deixou de ter atividade” e que nunca foi permitido ao representante do Estado no grupo tomar posse, contrariamente ao que afirma Alfredo Miranda.

“Temos correspondências que o provam”, observou João Fadiá, exibindo para a Lusa trocas de cartas entre o Ministério das Finanças e Alfredo Miranda sobre a indigitação e tomada de posse do representante do Estado na empresa.

“Não obstante a participação acionista, o Estado não é tido nem achado na administração da empresa”, referiu o ministro das Finanças, para assinalar que “tudo isso junto” motivou a que se tomasse a decisão de extinguir a empresa, que agora vai ser liquidada.

João Fadiá assinalou ainda que “o senhor que se arroga como PCA da empresa” incorre em situações em que estará a fazer negócio consigo mesmo quando Alfredo Miranda, alegadamente, enquanto administrador dos Armazéns do Povo, “faz contratos a favor da sua empresa”.

Fadiá sublinhou que o Governo decidiu, em Conselho de Ministros, pela extinção dos Armazéns do Povo por considerar que a empresa é vítima de “uma gestão com prejuízos graves do Estado” guineense.

O ministro assinalou que a liquidação será feita pela assembleia de sócios e poderá ocorrer por via amigável ou judicial, mas deixou em aberto a possibilidade de qualquer das partes adquirir a empresa na totalidade, se for o caso.

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App 29k da Fundação José Neves chega aos 21 mil utilizadores

Paula Amorim e Fátima Lopes são duas das embaixadoras do programa de desenvolvimento pessoal da FJN que tem como objetivo fortalecer a saúde mental, o equilíbrio emocional e o bem-estar.

A aplicação portuguesa 29k FJN, que lançou recentemente o curso “Lidar com as crises” para ajudar quem se encontra a lutar contra a ansiedade e as preocupações provocadas pela guerra, chegou aos 21 mil utilizadores registados. Paula Amorim e Fátima Lopes são duas das embaixadoras do programa de desenvolvimento pessoal da Fundação José Neves (FJN) que tem como objetivo fortalecer a saúde mental, o equilíbrio emocional e o bem-estar.

“Querer é poder e uma só pessoa pode transformar o mundo. Só o simples facto de acreditar nisso e de recomendar a todos que acreditem, é mais de metade do percurso para que isso seja possível”, diz Paula Amorim, presidente da Galp Energia, que dá a cara no curso “Ações baseadas em valores”.

A app 29k FJN é totalmente digital e gratuita, disponibiliza e lança com regularidade cursos, exercícios e meditações em português e está ao alcance de todos, através de uma aplicação disponível para iOS e Android que pode ser descarregada aqui.

“Decidimos disponibilizar aos portugueses uma ferramenta de promoção do bem-estar em plena pandemia e conscientes de que existe na sociedade um forte estigma associado à saúde mental. Cuidar da nossa mente deve fazer parte da nossa rotina diária. A aplicação 29k FJN é uma ferramenta muito acessível e à distância de apenas um clique, para nos ajudar a conhecermo-nos melhor e a superar os desafios do nosso quotidiano individual e coletivo. Esperamos chegar a cada vez mais portugueses”, afirma Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves, em comunicado.

Com um fundamento científico, a app combina tecnologia e psicologia, promovendo a ligação entre as pessoas e a partilha de experiências de uma forma enriquecedora e motivadora. O conteúdo é baseado em terapia cognitivo-comportamental, combinado com uma conexão humana.

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Desemprego recua para 3,6% e anima Wall Street

Bolsas norte-americanas abriram a última sessão da semana em terreno positivo, animadas pelos dados do emprego nos Estados Unidos.

Os principais índices de Nova Iorque abriram a última sessão da semana em terreno positivo, com os investidores animados pelos dados do desemprego. A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu para 3,6% em março, com o número de desempregados a descer cerca de 318 mil face ao mês anterior. Estes números ficaram abaixo de algumas estimativas, mas acima das estimativas mais baixas.

O índice de referência financeiro, S&P 500, está a valorizar 0,37% para 4.547,20 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que soma 0,24% para 34.760,60 pontos. Pelo mesmo caminho segue o tecnológico Nasdaq que avança 0,4% para 14.277,81 pontos.

Wall Street voltou a um primeiro trimestre negativo em dois anos, diz a CNBC, mas esta sexta-feira foram conhecidos dados animadores. O início do ciclo de subida de juros por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed), o disparo da inflação e a guerra na Ucrânia contribuíram para um trimestre difícil para as ações.

Os investidores estão a assimilar o relatório oficial de emprego de março, que mostrou que a economia norte-americana ganhou 431.000 novos empregos. De acordo com a CNBC, este número ficou abaixo da estimativa de 490.000, mas acima de algumas das estimativas mais baixas. A taxa de desemprego caiu de 3,8% em fevereiro para 3,6% em março, com o número de desempregados a totalizar seis milhões — menos 318 mil.

“Com alguns indicadores dos Estados Unidos a apontarem na direção errada, os dados do emprego acabaram por ser mais fracos do que o esperado, mas não tão maus quanto muitos temiam”, diz Neil Birrell, diretor de investimentos da Premier Miton Investors, citado pela CNBC. “As vagas de emprego ainda estão a ser preenchidas e o crescimento salarial continua robusto, sugerindo que a economia está em boa forma“, acrescenta.

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PLMJ promove 19 advogados

A PLMJ promoveu nove advogados a associados seniores e dez advogados a associados coordenadores. Para Bruno Ferreira estas promoções "fortalecem o escritório".

A PLMJ promoveu nove advogados a associados seniores e dez advogados a associados coordenadores. Para Bruno Ferreira, managing partner, estas promoções fortalecem o escritório e reforçam a “qualidade do trabalho prestado” aos clientes.

“Estas promoções da PLMJ são mais um passo no caminho do fortalecimento do escritório, assente na estratégia de aposta no crescimento orgânico, e reconhecimento das qualidades técnicas e humanas dos seus advogados. São progressões nas carreiras e, como tal, são um reconhecimento do mérito profissional de cada um, e, que no seu conjunto, conduzem a um reforço permanente da qualidade do trabalho prestado aos nossos clientes”, sublinha.

Os novos associados coordenadores são Carla F. Machado e João Lamy da Fontoura de direito Público; Dinis Tracana e Filipe Duarte Geada de Fiscal; João Regadas, Nuno Marques e Nuno Serrão Faria de Corporate M&A; Fernando Costal Carinhas e Sérgio Antunes Teixeira de Imobiliário e Turismo; e Petra Carreira da área de Resolução de Litígios.

Já os novos associados seniores da PLMJ são Carolina Campos Dias (Fiscal), Filipa Vicente Silva (Imobiliário e Turismo), Francisco Da Cunha Matos (Resolução de Litígios), Joana Marques Dos Reis (Bancário e Financeiro), João Tilly (Público), José João Henriques (Laboral), Marta Salgado Areias (Tecnologia, Mobilidade e Comunicações), Rita Romão (Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais) e Tomás Cardoso e Cunha (Corporate M&A).

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SRS Advogados assessora Clikalia na entrada no mercado português

A equipa da SRS Advogados foi coordenada pelo sócio William Smithson e contou com a participação de Marina Sommer e Giorgio Galli.

A SRS Advogados assessorou a Clikalia na sua entrada no mercado português. A startup espanhola permite aos proprietários, através da tecnologia, fazer uma avaliação e receber uma oferta inicial pelo seu imóvel em 24 horas, concluindo a venda em apenas sete dias.

A equipa da SRS foi coordenada pelo sócio William Smithson e contou com a participação de Marina Sommer e Giorgio Galli. “A SRS é líder em assessorias de capital de risco/startups e é emocionante trabalhar ao lado de empresas dinâmicas como a Clikalia e ajudá-las a iniciar e desenvolver atividades em Portugal”, referiu William Smithson.

Fundada em 2018, em Espanha, a Clikalia, que conta com mais de 600 membros, superou as 2.000 propriedades, aumentando-as oito vezes em 2021. Atualmente, opera nos mercados de Madrid, Barcelona, Sevilha e Málaga, tendo previsto incorporar novas áreas espanholas nas próximas datas, que se juntam à aterragem em 2021 no México e à agora anunciada abertura em Portugal.

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Jornais mais caros devido ao aumento dos preços do papel

  • Lusa
  • 1 Abril 2022

Os jornais em banca ficaram mais caros, em média, mais 10 cêntimos, devido ao aumento de custos de produção, nomeadamente do papel, disseram à Lusa várias fontes do setor.

Os jornais em banca ficaram mais caros esta sexta-feira, em média, mais 10 cêntimos, devido ao aumento de custos de produção, nomeadamente do papel, disseram à Lusa várias fontes do setor.

O preço da edição impressa do Público aumenta 10 cêntimos a partir desta sexta-feira, de segunda-feira a sábado. De acordo com a edição de quinta-feira do título do grupo Sonae, “esta atualização surge na sequência do aumento dos custos das matérias-primas e dos custos de produção”.

Neste contexto, o Público passa a custar 1,50 euros nas edições de segunda a quinta-feira e dois euros nas edições de sexta-feira e sábado. O preço o jornal impresso ao domingo “mantém-se”. De acordo com o Público, “esta atualização será insuficiente para equilibrar o impacto da subida do custo do papel nas receitas do jornal”.

Também o Jornal de Notícias (JN) e o Diário de Notícias (DN), do grupo Global Media, sofrem a partir desta sexta-feira um aumento de 10 cêntimos, devido à subida do preço do papel. As edições do JN e DN às sextas-feiras custavam 1,80 euros, sendo que, com esta atualização, o valor passa a ser 1,90 euros.

Também o Correio da Manhã, do grupo Cofina, aumentou em 10 cêntimos o preço de capa. De segunda a quinta-feira, o jornal passa a custar 1,50 euros e de sexta-feira a domingo 1,90 euros.

A revista Sábado, também do grupo Cofina, vai passar a custar mais 20 cêntimos na próxima edição. Atualmente o preço de capa é 3,80 euros.

“A assinatura da Sábado em papel e no digital tem um desconto automático de 38%. A assinatura apenas digital, que lhe permite aceder a todos os conteúdos online e à revista e-paper custa 6,99 euros”, refere a revista, na sua última edição.

O jornal Nascer do Sol mantém o preço e o Inevitável subiu 50 cêntimos.

Desde o início do ano, que o Expresso tem um novo preço de capa, de 4,50 euros, “como consequência do aumento dos custos de produção, essencialmente com o acentuado agravamento do custo do papel, e do maior investimento em talento e conteúdos de qualidade”, referiu o título na altura.

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GXO consolida aliança com Carrefour com duas novas operações em Espanha

  • Servimedia
  • 1 Abril 2022

Com a integração dos centros de Madrid e Málaga, a GXO gere agora um total de sete centros logísticos Carrefour em Espanha.

A empresa dedicada em exclusivo a contratos logísticos GXO Logistics anunciou esta semana que o Carrefour irá externalizar as operações logísticas das suas duas plataformas em Getafe (Madrid) e Málaga, noticia a Servimedia.

A GXO passa assim a gerir um total de sete centros logísticos Carrefour em Espanha, incluindo o primeiro centro de e-commerce de temperatura controlada sob a marca Salvesen, fazendo da GXO o parceiro preferido da multinacional francesa no país.

“Estamos encantados por alargar a nossa relação com o Carrefour e acolher novos parceiros na GXO”, afirmou Rui Marques, diretor-geral da GXO Iberia, citado pela agência de notícias espanhola. “A integração da sua filial logística permite-nos reforçar os nossos compromissos de melhoria a longo prazo, aumentar as nossas capacidades tecnológicas e de gestão para o Carrefour, bem como alargar perifericamente as nossas operações na Península Ibérica, onde já dispomos de um total de 46 centros logísticos. A GXO tem uma vasta experiência no apoio às atividades comerciais de alguns dos setores mais complexos, exigentes e de mais rápido crescimento no mundo, tais é o caso do Carrefour, com soluções inovadoras, tecnologia avançada e soluções feitas à medida para o setor e para o cliente”, acrescentou, citado pela Servimedia.

Com estas duas operações da filial logística do Carrefour, a GXO reforça a sua presença em Espanha. Incluindo os quase 20.000 m2 e mais de 38.000 m2 de espaço em Getafe e Málaga, respetivamente, a GXO gere um total de 270.000 m2 para o Carrefour e manterá a mão-de-obra total em ambas as instalações, compreendendo aproximadamente 170 colaboradores em Málaga e outros 50 em Madrid.

Ambos os centros foram recentemente remodelados com inovações especialmente adaptadas às necessidades do Carrefour. A GXO já tem soluções tecnológicas avançadas nos seus centros para o Carrefour, tais como um braço robótico que prepara a distribuição às lojas, e tecnologia de “verificação visual” que assegura a qualidade e eficácia da leitura do código de barras.

A GXO destaca-se pela sua automatização e tecnologia, “ajudando os seus clientes a oferecer soluções de valor acrescentado num número crescente de verticais”. Em 2021, a empresa implementou mais de 2.000 novos modelos tecnológicos nas suas instalações, com um crescimento de 100% face ao ano anterior. A GXO está atualmente a testar 200 novas tecnologias de quase 100 fornecedores.

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Este é o programa do Governo para os próximos quase cinco anos. Leia aqui

O terceiro Executivo de António Costa entregou esta sexta-feira o programa de Governo na Assembleia da República. Veja aqui o documento.

O terceiro Executivo de António Costa entregou esta sexta-feira o programa de Governo na Assembleia da República. O documento foi aprovado na quinta-feira na primeira reunião do Conselho de Ministros. O novo Parlamento irá discutir o programa de Governo na próxima quinta-feira num longo debate transversal a todos os ministérios que deverá acabar na sexta-feira de tarde.

Veja aqui o documento:

(Se está a aceder através das apps, carregue aqui para ver o programa)

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Portuguesa Laskasas fecha loja de móveis na Rússia

Exportar para a Rússia tornou-se “tão complexo e dispendioso” que o grupo de Paredes foi obrigado a encerrar o espaço comercial em Moscovo, que valeu receitas de 1,2 milhões de euros em 2021.

É mais uma baixa empresarial provocada pela guerra na Ucrânia. A portuguesa Laskasas, que produz e comercializa mobiliário e artigos de decoração, acaba de encerrar a loja de 240 metros quadrados que tinha inaugurado há apenas ano e meio em Moscovo, muito perto do Kremlin.

“Devido a todo o contexto que estamos a viver, esta seria a única decisão possível a tomar. Não só pela dificuldade que já estávamos a sentir em termos logísticos, de exportação de todo o material, como na redução do poder de compra, visto que parte das pessoas viu o seu rendimento familiar reduzido”, justificou Celso Lascasas, em declarações ao ECO.

O fundador e presidente executivo insistiu que “o fornecimento de materiais e o transporte de Portugal para a Rússia tornou-se um processo tão complexo e dispendioso que fechar a loja foi a única opção” do grupo de Paredes, que emprega mais de 450 pessoas e tem três fábricas. A empresa-mãe que produz mobiliário e artigos de decoração para o lar, a DomKapa especializada em estofos e a Serralux no fabrico de mobiliário em metal.

Do volume de negócios total de 26 milhões de euros registado em 2021, perto de 35% foram faturados em perto de três dezenas de mercados internacionais. E logo a seguir ao Médio Oriente e ao Reino Unido, foi precisamente a Rússia que figurou como terceiro melhor destino no estrangeiro, com receitas equivalentes a 1,2 milhões de euros.

Era a única decisão possível. Não só pela dificuldade que já estávamos a sentir em termos logísticos, como na redução do poder de compra.

Celso Lascasas

Fundador e CEO do grupo Laskasas

Nesta unidade comercial na capital russa trabalhavam seis pessoas, entre comerciais e designers, que “estão a ser acompanhados de forma constante” e a colaborar com o departamento de exportação do grupo. O empresário confia ainda que “a loja irá continuar a pertencer à Laskasas e o restante stock irá permanecer neste espaço”.

Celso Lascasas, fundador e CEO da Laskasas

Depois do encerramento em Moscovo, o grupo nortenho fundado em 2004 soma atualmente nove lojas em Portugal e mantém as áreas comerciais em Londres (Reino Unido), Dubai (Emirados Árabes Unidos), Punta Cana (República Dominicana), Marbella (Espanha) e Luanda (Angola), além de “dezenas de showrooms multimarca” noutras localizações.

No início de março, mas “por uma questão moral e de responsabilidade social”, uma outra empresa de Paredes decidiu boicotar a compra de madeira na Rússia. Como o ECO noticiou, a Alfredo Nunes Correia avisou os fornecedores russos que vai deixar de lhes comprar matéria-prima que transforma para a indústria de mobiliário.

O cluster industrial que integra o mobiliário, a colchoaria, os assentos e outras atividades complementares gerou 1.780 milhões de euros em vendas ao exterior em 2021. Significou uma subida de 12% face a 2020, mas ficou ainda 3% abaixo do montante registado no ano recorde de 2019.

O mercado francês tem a maior quota de mercado desta indústria concentrada nos concelhos vizinhos de Paredes e Paços de Ferreira, no distrito do Porto, sendo o destino de 34% do total das exportações nacionais, seguido por Espanha, com 26% das vendas ao exterior. Bélgica, Alemanha e Países Baixos foram outros dos mercados de importação que mais cresceram em 2021.

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Programa de Governo foi reajustado para responder à guerra, diz Ana Catarina Mendes

A ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, explicou que o Programa de Governo mantém as promessas eleitorais, mas tem um "reajustamento" às consequências da guerra na Ucrânia.

A ministra-Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, entregou esta sexta-feira o programa de Governo nas mãos do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva. O documento só será apresentado mais tarde numa conferência de imprensa com a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, mas Ana Catarina Mendes já adiantou que há um “reajustamento” para fazer face às consequências económicas e sociais da guerra na Ucrânia.

Contém todos os compromissos que assumimos durante a campanha para continuarmos a responder às questões da pandemia, aos portugueses e aos seus problemas“, garantiu inicialmente a ministra dos Assuntos Parlamentares, em declarações transmitidas pela RTP3 a partir da Assembleia da República.

Mas nem tudo fica igual. “Evidentemente, depois de 24 de fevereiro, não só o mundo mudou como mudou Portugal e é preciso responder às consequências económicas e sociais decorrentes da guerra e, por isso, este programa de Governo tem um reajustamento precisamente no sentido de responder a todos os desafios que foram colocadas ao mundo e a Portugal“, detalhou a ex-líder parlamentar do PS.

A socialista notou que este é um programa de Governo para uma “legislatura longa” de quase cinco anos. Questionada sobre os detalhes do documento, Ana Catarina Mendes remeteu para a conferência de imprensa do Conselho de Ministros esta tarde com a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

O novo Parlamento irá discutir o programa de Governo na próxima quinta-feira num longo debate transversal a todos os ministérios que deverá acabar na sexta-feira de tarde. O Governo tem um tempo ilimitado para fazer a apresentação inicial do documento e depois decorrerão quase nove horas de debate, divididos entre os dois dias, de acordo com a agenda da Assembleia da República.

O XXIII Governo Constitucional tomou posse esta quarta-feira com 17 ministros, a que se soma o primeiro-ministro, e 38 secretários de Estado, num total de 56 membros neste terceiro Governo de António Costa.

(Notícia atualizada às 12h53 com mais informação)

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