Lisboa contraria Europa em dia de recorde da dona do Pingo Doce

Lisboa terminou a sessão em terreno positivo, contrariando a tendência da generalidade das praças europeias. Jerónimo Martins foi a "estrela" tendo fechando a sessão em máximos históricos.

Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira com ganhos ligeiros, contrariando a tendência da generalidade das congéries europeias. As papeleiras Altri e Navigator, bem como a NOS lideraram as subidas, mas a “estrela” da sessão foi a Jerónimo Martins, cujos títulos tocaram máximos históricos.

Pela Europa, o Stoxx 600 recuou 0,7%, enquanto o alemão DAX desvalorizou 0,7% a par com o britânico FTSE 100. Em contrapartida, o espanhol IBEX-35 subiu 0,1% e o francês CAC-40 fechou inalterado, no rescaldo dos resultados da primeira volta das eleições presidenciais de França, que deram a Emmanuel Macron vantagem sobre Marine Le Pen numa segunda volta entre estes dois candidatos. Os investidores estão a aguardar a reunião do Banco Central Europeu (BCE), que anunciará o rumo da política monetária na quinta-feira.

Por cá, Lisboa contrariou as perdas da generalidade das praças europeias. O PSI avançou 0,09% para 6.111,74 pontos, com oito das 15 cotadas a fechar em terreno positivo, uma inalterada e as restantes seis no “vermelho”.

A puxar pelo desempenho da bolsa nacional estiveram as papeleiras, bem como a NOS. No setor da pasta e do papel, as ações da Altri somaram 2,06% para 6,695 euros, ao passo que os títulos da Navigator subiram 1,01% para 3.596 euros. Já a Semapa terminou a sessão inalterada, a cotar nos 12,50 euros. Quanto à empresa de telecomunicações, as ações da empresa liderada por Miguel Almeida subiram 1,20% para 4,032 euros.

Mas a “estrela” desta sessão foi mesmo a Jerónimo Martins, cujos títulos avançaram 0,37% para 21,96 euros, um máximo histórico, superando o anterior recorde alcançado a 8 de abril (quando fechou nos 21,88 euros por ação). Nesta sessão, a retalhista dona do Pingo Doce chegou mesmo a superar a fasquia dos 22 euros por ação pela primeira vez.

Ainda entre os “pesos pesados” do PSI nota positiva ainda para os títulos da EDP, que avançaram 0,48% para 4,633 euros, bem como para a Galp Energia, cujas ações ganharam 0,34% para 11,82 euros, contrariando a queda dos preços de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, cede 3,73% para 98,89 dólares, enquanto o WTI desvaloriza 3,64% para 94,69 dólares.

Em contraciclo e a evitar ganhos mais expressivos do PSI esteve a EDP Renováveis, cujos títulos perderam 2,37% para 23,05 euros, bem como a GreenVolt que caiu 2,69% para 7,59 euros.

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PwC nomeada nova auditora da Elecnor para 2023, 2024 e 2025

  • Servimedia
  • 11 Abril 2022

A PwC irá assim substituir a KPMG, que tem sido a consultora responsável pela auditoria das contas da empresa espanhola até à data, e que expira em 2022.

A PwC foi proposta pelo Conselho de Administração da Elecnor como nova auditora das contas da sociedade e do seu grupo consolidado para os exercícios de 2023, 2024 e 2025, de acordo com um comunicado da empresa enviado à CNMV, em Espanha. A PwC irá assim substituir a KPMG, que tem sido a consultora responsável pela auditoria das contas da empresa até à data, e que expira em 2022, noticia a Servimedia.

O acordo deve ser aprovado pela Assembleia Geral de Acionistas e foi alcançado após um procedimento no qual participaram várias empresas de auditoria líderes. Desta forma, a PwC confirma a sua liderança como o principal auditor entre as grandes empresas cotadas em Espanha, onde também analisa as contas do Banco de Santander, Telefónica, Caixabank, Sacyr, Acerinox, Bankinter, Repsol, CIE Automotive, Colonial, Pharma Mar e Viscofan, entre outros.

Elecnor é um grupo global e uma das principais empresas espanholas centrada no desenvolvimento e construção de projetos de infraestruturas, energias renováveis e novas tecnologias. O Grupo Elecnor tem mais de 20 mil profissionais, está presente em mais de 50 países e no ano passado obteve receitas de 3.122 milhões de euros.

A sua atividade está atualmente estruturada em dois negócios principais: por um lado, Serviços e Projetos, com a execução de projetos de engenharia, construção e serviços; por outro lado, o negócio da concessão, que inclui a promoção, financiamento, investimento e gestão de ativos de transmissão e geração de energia, bem como outros ativos estratégicos.

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Portugal assina carta com 15 países contra atrasos no financiamento europeu à Palestina

Portugal na lista de 15 países contra atrasos no financiamento europeu da Palestina. Signatários defendem fim da “condicionalidade” no setor da educação e alertam para falta de “amplo apoio” à medida.

Portugal, ao lado de 14 países europeus, manifestaram em carta dirigida a Bruxelas a sua preocupação com os “atrasos contínuos” no financiamento europeu da Palestina.

O ministro dos negócios estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, e os seus homólogos na Irlanda, Bélgica, Chipre, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polónia, Espanha e Suécia, foram os signatários de uma carta a Olivér Várhelyi, comissário europeu para a política de vizinhança e alargamento, a que o Politico teve acesso.

No documento, com data de 8 de abril, os signatários defendem que o objetivo da União Europeia (UE), e da comunidade internacional, deve ser o de “fortalecer a autoridade Palestiniana”, pode ler-se. Neste sentido, a carta expressa que o “atraso contínuo” na prestação de apoio à Palestina ameaça ter o efeito oposto ao objetivo pretendido, pelo que apelam ao financiamento “mais rápido possível”.

Segundo o conjunto de signatários, a “condicionalidade” no setor da educação, imposta no acesso da Palestina aos fundos europeus, “não goza de apoio amplo” entre os Estados-membros. Na carta é ainda pedida a apresentação da proposta original e exige-se a libertação “imediata” de fundos europeus.

Em causa está uma polémica em torno dos manuais escolares da Palestina, por alegadamente conterem mensagens antissemitas e incitações à violência. Está por isso a decorrer uma discussão interna em torno do condicionamento do apoio financeiro à Palestina, mediante alterações ao conteúdo dos seus manuais escolares.

Na carta submetida em duplicado à presidente da Comissão Europeia, von der Leyen, os 15 países apelam a um regresso à proposta de 15 de dezembro, mediante o risco de “minar, ou mesmo reverter” o progresso alcançado até agora. Visto que as autoridades palestinianas já se comprometeram com o programa de reforma educacional, a nova medida corre o risco de prejudicar o diálogo com os palestinianos “sobre esta e outras questões”, pode ler-se.

Na direção oposta, uma carta assinada por 32 eurodeputados alega que os fundos europeus não devem ser usados para financiar indevidamente a incitação à violência. Nesta carta, assinada por Anna-Michelle Asimakopoulou, presidente do grupo interparlamentar dos Amigos Transatlânticos de Israel, é mencionado que há vários anos os livros escolares das autoridades Palestinianas “incitam as crianças em idade escolar a odiar judeus e imitar terroristas”, e esclarece que embora apoiem o financiamento da Palestina, este não deve ser feito de forma indevida.

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FC Porto financia-se em 50 milhões junto de 3.916 investidores

SAD portista registou forte procura dos pequenos investidores. Garantiu sucesso da operação de financiamento logo na primeira semana, o que permitiu aumentar a oferta de obrigações para 50 milhões.

Perto de 4.000 investidores emprestaram 50 milhões de euros à SAD do FC Porto. Os portistas conseguiram atingir a meta (revista em alta na semana passada) a que se propunham bem cedo nesta operação financeira, e até tiveram mais ordens de compra do que dívida que pretendiam vender, com a procura total a superar os 72 milhões de euros (1,44 vezes acima da oferta).

A SAD azul-e-branca captou 25 milhões de euros na oferta de subscrição de obrigações 2022-2025, atraindo uma procura válida de mais de 41 milhões de euros e muitos pequenos investidores com a taxa de juro de 5,25% — 2.483 investidores quiseram comprar obrigações novas.

Adicionalmente, conseguiu outros 25 milhões de euros numa oferta de troca de títulos que decorreu em simultâneo com a oferta de subscrição, registando aqui ordens de mais de 30 milhões — 1.444 obrigacionistas aceitaram trocar títulos.

Nesta operação de troca, os investidores puderam trocar obrigações do empréstimo 2021-2023 por novos títulos, com a SAD do FC Porto a comprometer com o pagamento de um prémio no valor de cinco cêntimos e de um juro de nove cêntimos por cada obrigação trocada. Por conta disto, os dragões vão ter agora de desembolsar cerca de 700 mil aos obrigacionistas que trocaram obrigações, segundo os resultados anunciados esta segunda-feira pela Euronext.

A grande maioria dos 3.916 investidores que participaram nas duas ofertas deram ordens entre os 2.500 euros (o montante mínimo) e os 5.000 euros, mas mais de uma centena de investidores deram ordens de subscrição e de troca acima dos 50.000 euros.

Desde o início das duas ofertas que a SAD portista tinha a operação de financiamento bem encaminhada. Logo ao segundo dia da operação (29 de março) já tinha registado uma procura de 40 milhões de euros, que era a meta inicial. Dois dias depois, a 31 de março, já tinha ordens de 50 milhões, pelo que, quando a 5 de abril decidiu aumentar a oferta em 10 milhões para os 50 milhões, o sucesso da operação já estava garantido.

Em termos líquidos, esta operação vai permitir aos portistas um financiamento de 47,9 milhões de euros, com 2,1 milhões destinados a cobrir despesas com comissões aos bancos que montaram a operação, e ainda CMVM e despesas com publicidade.

O FC Porto disse que pretendia captar estes “fundos para financiar a sua atividade corrente, bem como a consolidar o respetivo passivo num prazo mais alargado e dar prosseguimento à estratégia de alongamento de maturidade da sua dívida, de modo a alinhá-la melhor com a geração de cash-flow”.

Quanto à oferta de troca, adiantou que visava “substituir parte da sua dívida com vencimento em 2023 por dívida com reembolsos de capital em 2025” — tem agora de devolver quase 40 milhões no próximo ano.

(Notícia atualizada às 17h13 com mais informação)

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Problema da inflação não se resolve com aumento de salários, diz CIP

  • Lusa
  • 11 Abril 2022

“Se vamos atrás da inflação para subir os salários, não a conseguimos controlar, apenas a potenciamos”, disse António Saraiva, à entrada para a reunião da Concertação Social.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, afirmou esta segunda-feira que o problema da inflação não se resolve com aumento dos salários, defendendo a tomada de medidas que possam mitigar a “exponencial” subida dos custos.

Se o Governo ou as empresas tivessem de reagir imediatamente ao valor da inflação estávamos constantemente a alterar salários e a inflação dos salários levaria inevitavelmente a inflação sobre inflação”, disse António Saraiva, salientando que tem de haver “uma moderação”.

Não podemos ser cegos e pensar que o problema da inflação se resolve com aumento de salários”, acrescentou.

O presidente da CIP falava à entrada para a reunião da Concertação Social convocada pelo Governo para discutir com os parceiros sociais o Orçamento do Estado para 2022 cujas linhas gerais foram apresentadas esta manhã aos grupos parlamentares e deputados únicos, e que conta com a presença do ministro das Finanças, Fernando Medina.

Questionado sobre o impacto da subida da inflação no poder de compra, António Saraiva precisou que a falta de poder de compra das pessoas é semelhante ao problema das empresas perante o “exponencial aumento das matérias-primas, na escassez da mesma, nos elevados custos energéticos”.

“É na nossa produtividade e no nosso crescimento económico que assenta a sustentabilidade dos salários”, precisou, afirmando: “Se vamos atrás da inflação para subir os salários, não a conseguimos controlar, apenas a potenciamos”.

Sobre as medidas de mitigação do impacto da subida dos custos da energia e agroalimentares – aprovadas no final da semana passada e detalhadas esta segunda pelo Governo em conferência de imprensa – António Saraiva afirmou que são “bem-vindas”, mas que não evitam o “exponencial aumento de custos”, sendo necessário procurar mais respostas.

“Estamos conscientes das dificuldades e da necessária sustentabilidade das contas públicas, não estamos aqui a pedir apoios cegamente, estamos a pedir que o Governo português, à semelhança de outros Estados-membros, tenha em atenção esta dimensão da situação para que possa minorar o mais possível”, referiu o presidente da CIP, afirmando esperar que o Orçamento do Estado possa trazer novas respostas.

António Saraiva afirmou ainda, face às medidas já anunciadas e conhecidas, que o importante é que “cheguem rapidamente às empresas sem complexidades burocráticas”.

Numa primeira análise às medidas, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, reconheceu que estão “no caminho” que se necessita, mas ressalvou que falta ainda conhecê-las em pormenor e a análise dos setores mais afetados e representados pela CCP, como os transportes.

Além disso, João Vieira Lopes afirmou que tendo a anterior proposta orçamental sido desenhada antes da subida da inflação e da guerra na Ucrânia, o novo OE2022 “terá de ter em conta a nova situação”.

Estas medidas são positivas, vamos analisá-las com os setores, mas tem de ter haver também um enquadramento diferente do Orçamento do Estado anterior”, precisou o presidente da CCP.

Já o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, adiantou esperar que o OE2022 traga “uma redução efetiva do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos” (ISP).

Sobre as medidas já conhecidas e cujo detalhe se conhece já melhor, como a isenção temporária da taxa do IVA dos fertilizantes e das rações de animais, afirmou que “na vertente económica não têm grande resultado” na medida em que o IVA destes produtos é dedutível.

Por seu lado, a presidente da UGT, Lucinda Dâmaso, considerou positivas as medidas já tomadas, mas precisou que, perante a subida da inflação, são insuficientes, tendo de haver uma resposta ao nível dos salários e das pensões. “Provavelmente as medidas já conhecidas não são suficientes”, disse, salientando que perante a inflação que já se regista “e que se perspetiva, é obvio que os salários e as pensões têm de aumentar”.

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BNP Paribas Portugal cria cursos de formação para refugiados em Portugal

O objetivo da Talents and Skills Academy, iniciativa do banco em conjunto com o JRS – Serviço de Jesuíta aos Refugiados, é apoiar 75 refugiados por ano.

O BNP Paribas Portugal, juntamente com o JRS – Serviço de Jesuíta aos Refugiados, criaram um projeto conjunto desenhado de raiz ao longo dos últimos quatro meses, com o objetivo de desenvolver competências específicas dos refugiados que se fixem em Portugal, contribuindo para a sua integração no mercado de trabalho português. O objetivo da Talents and Skills Academy é apoiar 75 refugiados por ano, até um total de 225 em apenas três anos.

“O desenvolvimento deste tipo de iniciativas e o apoio às populações em perigo encontra-se no ADN do BNP Paribas, materializando, de forma clara, o impacto positivo que pretendemos ter na sociedade em que estamos integrados, em particular através do desenvolvimento de parcerias que, aliando educação e formação, combatam a exclusão social de forma construtiva e com soluções sustentáveis no futuro. O drama dos refugiados preocupa-nos profundamente e tem, infelizmente, ganho uma preponderância cada vez maior”, refere Fabrice Segui, CEO do BNP Paribas em Portugal, em comunicado.

O primeiro curso, designado “Coaching for Employability”, será realizado três vezes por ano e tem como objetivo promover o desenvolvimento pessoal, social e profissional de dez refugiados (pretendendo chegar aos 90 refugiados em três anos). Esta formação está dividida em três áreas: desenvolvimento de competências pessoais (16h), vocabulário de inglês técnico (50h) e outras competências técnicas específicas (inclusão digital, inclusão financeira, recursos humanos e IT). Estas últimas serão ministradas por voluntários do Grupo BNP Paribas em Portugal, incluindo também uma visita à sede da empresa, em Lisboa.

O segundo curso, “Teaching Method and Techniques”, será realizado uma vez por ano, e pretende desenvolver as competências de ensino a um grupo de cinco refugiados (pretendendo chegar a 15 refugiados em três anos). Este curso, de 66 horas no total, compreende uma formação teórica (16h) e uma parte prática (50h), onde cada um dos participantes irá aplicar os ensinamentos que recebeu, dando formação a um grupo de oito refugiados, em áreas diversificadas.

O objetivo da Talents and Skills Academy é, assim, garantir as ferramentas necessárias para a integração de refugiados no mercado de trabalho, exponenciado as características sociais e profissionais de todas as pessoas que tiveram de fugir do seu país, em busca de melhores condições de vida. “Todo este trabalho não seria possível sem a nossa parceria com o JRS, pela sua profunda experiência prática e perceção das necessidades mais prementes”, salienta Fabrice Segui.

“A empatia e o envolvimento do mundo empresarial é crucial nos processos de integração social e profissional de muitos migrantes e refugiados. Todos os dias acompanhamos pessoas que acreditam e têm esperança numa vida melhor. Perante a sua motivação, persistência e resiliência estão dispostas a recomeçar a sua vida”, comenta André Costa Jorge, diretor-geral da JRS.

“O estabelecimento de parcerias permite-nos desenvolver novas respostas para a população que acompanhamos e acreditamos que só assim será possível apoiar novos projetos de vida. Com o apoio do BNP Paribas poderemos ir mais longe e promover a dignidade e a autonomia daqueles que foram obrigados a deixar tudo para trás”, acrescenta.

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Gasolina subiu 32,7 cêntimos e gasóleo 37,2 cêntimos no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 11 Abril 2022

Os preços praticados em Portugal, face a Espanha, são superiores para a gasolina 95 (+20,77 cêntimos por litro) e para o gasóleo rodoviário (+17,21 cêntimos por litro).

O preço médio de venda ao público da gasolina e do gasóleo subiu, respetivamente, 32,7 cêntimos por litro e 37,2 cêntimos por litro no primeiro trimestre deste ano, em termos homólogos, adiantou a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro).

Em comunicado, a associação indicou que “em relação ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo, no 1º trimestre de 2022 o PMVP [preço médio de venda ao público] da gasolina 95 foi superior em 12,4 c/l [cêntimos/litro] (+7,3%) e em 32,7 c/l (+21,8%), o do gasóleo rodoviário em 17,6 c/l (+11,6%) e em 37,2 c/l (+28,1%), e o do GPL Auto em 3,1 c/l (+3,8%) e em 17,7 c/l (+26,3%)”.

De acordo com a associação, “a subida do PMVP na gasolina 95 no 1.º trimestre de 2022 face ao trimestre anterior foi sobretudo devido à subida da cotação em 11,4 c/l”, sendo que se verificou “uma descida do sobrecusto da incorporação de biocombustível em 1,0 c/l”.

Por outro lado, “os custos de Armazenagem, Distribuição e Comercialização (ADC) mantiveram-se praticamente na mesma, registando um aumento de 0,3 c/l”.

Paralelamente, “no gasóleo rodoviário a subida do PMVP também foi devido à subida das cotações em 16,3 c/l e do sobrecusto da incorporação de biocombustível em 0,5 c/l”, tendo-se registado “uma diminuição nos custos de Armazenagem, Distribuição e Comercialização (ADC) em 1,8 c/l”.

Por fim, no caso do GPL Auto, a subida do PMVP “deveu-se ao aumento da cotação em 3,8 c/l”, sendo que houve “uma descida dos custos de Armazenagem, Distribuição e Comercialização (ADC) em 1,3 c/l”.

De acordo com a Apetro, ao nível da carga fiscal, “o Imposto Sobre Produtos Petrolífero (ISP) manteve o seu valor no caso do GPL Auto e diminuiu, em média, 0,6 c/l na gasolina 95 e 0,7 c/l no gasóleo rodoviário ao longo do 1.º trimestre de 2022, consequência das medidas governamentais de reduções de ISP, de modo a minimizar o impacto do aumento das cotações internacionais nos preços de venda ao público dos combustíveis”.

Já o IVA “subiu em consequência da subida dos PMVP”, indicou a associação. No mesmo comunicado, a Apetro referiu ainda que “os PMVP praticados em Portugal, comparativamente com Espanha, são superiores para a gasolina 95 (+20,77 c/l) e para o gasóleo rodoviário (+17,21 c/l) – resultado de uma carga fiscal díspar entre estes dois países da Península Ibérica – e inferiores em e para o GPL Auto (-3,01 c/l)”.

Por outro lado, “comparando com a média da zona euro, os PMVP são inferiores na gasolina 95 (-0,65 c/l) e no gasóleo rodoviário (-2,31 c/l) e superiores no GPL Auto (+0,34 c/l), refletindo o facto de a carga fiscal em Portugal ser superior à média dos países da zona euro”, rematou.

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Subida dos preços da energia tira 1,1 pontos ao PIB, calcula BPI

O BPI revê em baixa o crescimento da economia portuguesa para 4,2% em 2022, uma travagem face aos 4,9% em 2021. Economistas estimam que a subida dos preços da energia vá tirar 1,1 pontos ao PIB.

A equipa de economistas do BPI/CaixaBank preparava-se para rever em alta o crescimento do PIB português em 2022, mas o início da invasão russa na Ucrânia no dia 24 de fevereiro mudou completamente as previsões. Agora, a projeção é revista em baixa para 4,2%, o que compara com os 4,9% estimados anteriormente — o que era uma estabilização face aos 4,9% que a economia cresceu em 2021. O impacto da subida dos preços da energia deverá situar-se nos 1,1 pontos percentuais do PIB.

“Apesar do elevado nível de incerteza dos impactos que a guerra poderá ter no crescimento – que dependem, por exemplo, da duração do conflito e dos efeitos das sanções impostas à Rússia – estimamos que em 2022, o crescimento poderá reduzir-se para 4,2%, menos 7 décimas do que a nossa anterior previsão“, lê-se na nota informativa da Unidade de Estudos Económicos e Financeiros do BPI/CaixaBank divulgada esta segunda-feira.

Os economistas explicam que “até 24 de fevereiro, quando as tropas russas invadiram a Ucrânia, as perspetivas para o crescimento da economia portuguesa em 2022 eram muito positivas” e que preparavam-se para rever em alta a variação do PIB este ano para um intervalo de 5,5% a 6%, o que coincidia com a previsão anterior do Governo. Porém, “os acontecimentos daquele dia vieram inverter a tendência da revisão de positiva para negativa”.

A equipa do BPI/CaixaBank antecipa que “o impacto mais significativo virá do aumento dos preços do gás e do petróleo, mas outros impactos, sobretudo relacionados com a confiança dos agentes económicos podem ser sentidos, nomeadamente a recuperação mais lenta do turismo e o agravamento do prémio de risco de Portugal”. E tenta quantificar esses efeitos, a começar pela subida dos preços da energia que retira 1,1 pontos percentuais ao crescimento, assumindo que o preço médio do petróleo fica nos 105 dólares e o do gás natural nos 125 euros por megawatt.

Acontece que o efeito de arrastamento (carry-over) de 2021 permite acomodar algum desse impacto. “Como ponto de partida para estimarmos a nova taxa de crescimento esperada em 2022, refere-se que o facto do crescimento no 4T 2021 ter sido muito mais forte do que o incorporado nas nossas previsões tem um impacto positivo equivalente a 1 p.p. no crescimento de 2022, compensando parte dos impactos negativos derivados do conflito”, notam. No total, a dinâmica de 2021 permite um crescimento de 3,7% em 2022.

Contudo, há mais três efeitos a tirar seis décimas ao crescimento português: o atraso na recuperação do turismo, na ordem das três décimas; o agravamento dos custos de financiamento por causa da normalização da política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na ordem das duas décimas; adiamento das decisões de consumo e de investimentos por parte dos consumidores e empresas, na ordem de uma décima.

No caso do turismo, os economistas do BPI/CaixaBank admitem que Portugal até “poderá beneficiar de maior procura por deslocamento de procura de territórios mais próximos do conflito“, mas antecipam que “é provável que os movimentos turísticos diminuam, refletindo por um lado a deterioração da confiança das famílias, e por outro, a necessidade destas alocarem mais rendimento à compra de bens energéticos, reduzindo o rendimento disponível para aquisição de outros tipos de bens e serviços, nomeadamente os turísticos”.

A concretizar-se esta previsão de crescimento de 4,2%, a economia portuguesa não conseguirá recuperar o nível pré-pandemia em 2022, ao contrário do que prevê o Governo (5%) e o Banco de Portugal (4,9%): “Esta primeira tentativa de construção de um novo cenário para o crescimento da economia portuguesa, tendo em conta o conflito Rússia-Ucrânia e admitindo que as tensões se desagravam ao longo da segunda metade do ano, atrasa para o início de 2023 a recuperação dos níveis pré-covid, (antes meados de 2022) mas não porá em causa esta recuperação“, concluem os economistas.

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Gomes Cravinho anuncia regresso de embaixada de Portugal a Kiev em breve

  • Lusa
  • 11 Abril 2022

"Logo que houver condições, esperemos que seja para breve, a nossa embaixada regressará a estar plenamente funções em Kiev”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Portugal decidiu retomar atividades diplomáticas em Kiev e a embaixada na capital ucraniana voltará a estar em plenas funções assim que a situação de segurança o permitir, provavelmente dentro de algumas semanas, anunciou esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Portugal tomou a decisão de pedir o regresso do embaixador e da embaixada a Kiev logo que houver condições”, revelou João Gomes Cravinho à saída de uma reunião dos chefes de diplomacia da União Europeia, no Luxemburgo.

O ministro considerou que se trata de “um sinal político muito importante” e que “tinha sido pedido pelo presidente [ucraniano, Volodymyr] Zelensky e também pelo Alto Representante [da UE, Josep] Borrell, na sequência da visita que ele e a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, fizeram na passada sexta-feira a Kiev”.

“E, portanto, iremos retomar atividades em Kiev logo que haja condições para isso, espera-se que para breve”, disse. Questionado sobre se tal se produzirá então dentro de dias ou semanas, o chefe da diplomacia respondeu que “mais provavelmente semanas, porque primeiro está em curso por parte de vários países, e pela própria UE, uma análise da situação de segurança”.

“Mas logo que houver condições, esperemos que seja para breve, a nossa embaixada regressará a estar plenamente funções em Kiev”, reforçou.

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Agap2IT alcança 24 milhões de euros de faturação. Quer contratar 100 novos talentos

Sustentada numa aposta na flexibilização do trabalho, dimensão global do negócio e diversificação da oferta, a tecnológica fechou o ano passado com 24 milhões de faturação.

A agap2IT encerrou 2021 com resultados de faturação de 24 milhões de euros, sustentados numa aposta na flexibilização do trabalho, dimensão global do negócio e diversificação da oferta, mantendo os modelos híbrido e full remote sempre que possível. A nível de recrutamento, a tecnológica pretende agora contratar 100 novos talentos até ao final do ano. O processo de recrutamento dirige-se a engenheiros de TI, com competências abrangentes no sentido de assegurar todas as necessidades expectáveis nos projetos a desenvolver pela consultora.

“O peso do negócio internacional da agap2IT é cada vez mais relevante. Com mais projetos internacionais a serem desenvolvidos a partir de Portugal, tendencialmente deixará de existir a necessidade de emigrar em busca de novas oportunidades de trabalho em organizações de caráter diversificado e melhores condições financeiras”, começa por dizer Jorge Batista, CEO da agap2IT.

“Os nossos escritórios de Lisboa e do Porto estão a tornar-se num ‘melting pot’, à medida que atraímos consultores internacionais de várias origens para se fixarem no nosso país. O momento é de adaptação e inovação, e a agap2IT encontra-se apostada em oferecer condições que cumpram os anseios dos nossos consultores e capacitá-los para um delivery de referência”, acrescenta, em comunicado.

Mais informações sobre as oportunidades de trabalho disponíveis aqui.

Aos novos formatos de smartworking, em casa ou no escritório, junta-se um esforço ao nível do employer branding e no âmbito da captação e retenção de talento. Benefícios flexíveis e um novo plano de acompanhamento de colaboradores servem para reformular a relação da agap2IT com as suas pessoas e ir ao encontro das suas expectativas.

Fundada em setembro de 2005, a agap2IT é uma organização europeia na área dos sistemas de informação, ciência e tecnologia. Atualmente, conta com escritórios em 13 países — Portugal, Espanha, França, Suíça, Suécia, Itália, Alemanha, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, República Checa, Tunísia e Marrocos — e projetos dispersos por quatro continentes.

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Subida das yields penaliza índices em Wall Street. Nasdaq cai mais de 1%

As cotadas de crescimento são as mais penalizadas no arranque da sessão em Wall Street. Índice tecnológico Nasdaq regista maior queda.

Os principais índices norte-americanos arrancam a primeira sessão da semana em queda, com as taxas de juros a subir devido às preocupações com a política monetária da Reserva Federal dos EUA. Estes receios prejudicam principalmente as chamadas cotadas de crescimento, onde se destacam as tecnológicas.

O índice de referência mundial S&P 500 cai 0,57% para 4.462,64 pontos ​e o industrial Dow Jones cede 0,26% para 34.630,27 pontos no arranque da sessão. Já o índice tecnológico Nasdaq tem uma queda mais expressiva, perdendo 1,19% para 13.547,29 pontos.

Este desempenho ocorre uma altura em que as yields das “treasuries” dos EUA atingiram um novo máximo de três anos, segundo a CNBC, chegando a 2,76% nesta segunda-feira de manhã.

Com estes movimentos sofrem as cotadas que são caracterizadas por terem taxas de crescimento elevadas, muitas das quais no setor da tecnologia. A Apple perde 1,40% para os 167,71 dólares, a Amazon recua 0,58% para os 3.071,26 dólares e a Microsoft cai 2,47% para os 289,64 dólares.

Nos ganhos, destaca-se por outro lado o Twitter, que sobe 2,16% para os 47,21 dólares, depois do anúncio de que afinal o presidente executivo da Tesla, Elon Musk, não vai juntar-se ao Conselho de Administração do Twitter, depois de ter adquirido 9,2% da rede social, e, com isso, tornar-se o maior acionista da empresa.

Nota também para os preços do petróleo, que estão a recuar no início desta semana. Tanto o Brent (referência europeia) como o WTI estão a recuar mais de 4%, sendo que os analistas da Xtb apontam a situação pandémica na China como a razão mais provável para esta queda. As restrições impostas na China “afetam a atividade económica no país e têm um impacto negativo na procura de petróleo”, explicam.

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Veja as imagens da apresentação do livro de Daniel Proença de Carvalho

  • ADVOCATUS
  • 11 Abril 2022

Veja a galeria de imagens da apresentação do livro de memórias de Daniel Proença de Carvalho," Justiça, Política e Comunicação Social - Memórias de um advogado".

Marcelo Rebelo de Sousa, Ramalho Eanes, Maria de Lourdes Rodrigues, Paulo Portas, Pinto Balsemão, Eduardo Ferro Rodrigues, Leonor Beleza, Eduardo Catroga, Manuela Ferreira Leite, João Vieira de Almeida, José Manuel Galvão Teles, José Luís Arnaut, Luís Nobre Guedes, Maria Elisa, Pedro Siza Vieira, Pedro Rebelo de Sousa, António Mexia, Miguel Frasquilho, Fernando Negrão, João Soares e Pinto Monteiro foram alguns dos nomes sonantes que estiveram na quinta-feira, na Fundação Champalimaud, a marcar presença da apresentação do livro de memórias do advogado Daniel Proença de Carvalho, “Justiça, Política e Comunicação Social”.

Ao longo das 375 páginas, o advogado faz uma análise (polémica) sobre a Justiça, os media e a política em Portugal, desde o final da década de 1960 até à atualidade. Na obra, editada pela Bertrand, o advogado sublinha que a Justiça é um dos setores em que Portugal não progrediu.

Marcelo Rebelo de Sousa, que discursou durante cerca de 15 minutos no palco, defendeu que o autor é das figuras políticas, sem cargo, “mais relevante das últimas décadas. Como alguém que é excecional suscitou, grandes admirações, ataques e incompreensões. Os portugueses, os que gostam e os que não gostam, devem-lhe muito na defesa da liberdade e democracia”.

Leonor Beleza, outra das apresentadoras da obra e autora do prefácio do livro, descreveu que esta obra “é um apelo à coragem de reformar” e que “assinala tropeções e insuficiências que devemos ultrapassar”, destaca a ex-ministra. Por vezes, “a democracia não é garante da justiça”.

Manuel Alegre, um dos três convidados de Proença de Carvalho, recordou os tempos de ditadura e a liderança do “processo das armas” por Proença de Carvalho e que “fez da profissão uma advocacia de causas”. Já Miguel Sousa Tavares destacou o percurso do autor nos media em defesa da liberdade. E reforçou as críticas ao Ministério Público que o livro denuncia e sublinhou “a impunidade dos magistrados”. Veja a galeria de imagens do evento, da autoria de Hugo Amaral.

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