Reclamações de passageiros à ANAC já superam 2019

A Autoridade Nacional da Aviação Civil recebeu 6.782 reclamações nos primeiros seis meses, mais 15% do que no ano anterior à pandemia.

A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) recebeu 6.782 reclamações de passageiros contra as companhias aéreas durante os primeiros seis meses do ano, mais 886 do que em 2019. O número é, ainda assim, inferior ao registado no primeiro ano da pandemia.

O total de reclamações por cancelamento ou atraso no voo está 15% acima do verificado em 2019, quando se atingiu um recorde no tráfego de passageiros em Portugal e na indústria da aviação. Os dados vão até ao final de junho, pelo que não incluem ainda os últimos dias, que têm sido marcados por muitos atrasos e cancelamentos. Só entre segunda e terça-feira a ANA previa 60 voos cancelados no Aeroporto Humberto Delgado, depois de mais de 100 terem tido o mesmo destino no sábado e domingo.

As 6.782 reclamações dos primeiros seis meses representam também um crescimento muito significativo face a 2021, superando em 61,2% as 4.207 contabilizadas no ano passado. O número fica, no entanto, aquém de 2020, quando os cancelamentos provocados pela pandemia originaram 7.470 reclamações.

Este ano, além da pandemia, os cancelamentos prendem-se com as dificuldades operacionais sentidas por companhias áreas, empresas de handling e serviços de emigração devido à falta de pessoal, numa altura em que o tráfego aéreo está muito perto e em alguns casos mesmo acima dos níveis de 2019. Segundo cálculos da Oxford Economics, citados pelo Financial Times, em setembro de 2021 havia menos 2,3 milhões de trabalhadores na indústria da aviação do que no início da pandemia.

A exigência do trabalho, o salário pago e a concorrência de outros setores como a restauração e o turismo têm dificultado a contratação de pessoal. A sobrecarga sobre os que estão empregados no setor tem sido pretexto para greves em vários países europeus, que também provocam atrasos e cancelamentos.

As reclamações devem ser, em primeiro lugar, remetidas pelos passageiros diretamente à transportadora aérea operadora. Se não tiverem obtido resposta no prazo de seis semanas ou caso a resposta da transportadora aérea não tenha sido satisfatória, as reclamações devem ser reencaminhadas às autoridades de aviação civil onde a situação teve origem.

A ANAC é a entidade responsável pela análise das reclamações relacionadas com voos com partida de aeroportos portugueses (território nacional) e chegada a aeroportos portugueses de voos diretos provenientes de países fora da União Europeia, desde que sejam operados por transportadoras aéreas comunitárias.

Após serem notificadas pelo supervisor, as companhias aéreas têm entre seis e oito semanas para responder. “Os processos são tratados nos prazos recomendados pela Comissão Europeia: um máximo de 3 a 4 meses para casos simples e até 6 meses ou mais para casos complexos”, explica a ANAC.

Numa carta de resposta à DECO, o Governo garantiu que está em “contacto permanente” com a ANAC e com a ANA para tomar as medidas necessárias para melhorar as condições oferecidas aos passageiros.

Na segunda-feira, a CEO da TAP alertou que as dificuldades das companhias aéreas e do handling nos aeroportos, que tem provocado atrasos e mesmo o cancelamento de voos, vão persistir nas próximas semanas.

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QSP Summit teve impacto de 8,4 milhões na região do Porto

A edição deste ano do QSP Summit teve um impacto de 8,4 milhões de euros na região do Porto. E também teve a maior afluência de participantes de sempre com três mil pessoas.

A 15ª edição do QSP Summit que decorreu na Exponor, em Matosinhos, teve um impacto de 8,4 milhões de euros na região do Porto, anunciou a consultora de marketing QSP – entidade organizadora do evento –, baseada num estudo que fez junto de 972 dos três mil participantes naquela que é considerada a maior conferência de gestão e marketing da Europa.

Reunimos, pela primeira vez, mais de três mil pessoas de 18 países diferentes, na maior edição desde que o evento foi lançado há 15 anos”, divulgou, em jeito de balanço, Rui Ribeiro, CEO da consultora de marketing QSP. “Se somarmos o impacto mediático, estimado em 3,3 milhões de euros, logo o impacto total do evento ultrapassa os 11,7 milhões”, refere ainda a organização do Summit.

Para Rui Ribeiro, “é incontornável o dinamismo que a iniciativa traz às empresas e a capacidade que tem de mostrar novas ferramentas, perspetivas e soluções aos líderes”. O responsável destacou ainda o notável retorno financeiro que o evento traz para a cidade, salientando o turismo e a deslocação à “região de cada vez mais chefias do estrangeiro”.

Mais de metade (56%) das 972 pessoas que participaram no estudo, que permitiu aferir o impacto económico na zona do Grande Porto, residem fora da região. “Os resultados apontam que, em média, cada conferencista fica alojado três dias e gasta à volta de 25 euros por refeição fora do recinto do evento”, registou a organização durante a elaboração do estudo. “Estes dias também são aproveitados para saídas noturnas que significam um gasto médio de 18 euros”, ainda de acordo com a mesma análise que se baseou nas características de consumo dos participantes, estimando os seus gastos em transportes, alojamento, restauração e atividades de lazer.

A 15ª edição da “maior conferência de gestão e marketing da Europa” levou a Matosinhos conceituados nomes da praça, como Fareed Zakaria (CNN), Sally Eaves (Global Cyber Trust), Tom Raftery (SAP), Jane Thomason (Kasei Holdings), Delia García (L’Oréal) ou Rory Sutherland (Ogilvy UK).

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IGCP anuncia leilão para estender maturidade de dívida esta quarta

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

A agência indica que vai realizar uma oferta de troca, recomprando OT com taxas de 4,95% e 5,65% e maturidades em 25 de outubro de 2023 e 15 de fevereiro de 2024.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai realizar na quarta-feira um leilão de troca de Obrigações do Tesouro (OT) prolongando a maturidade da dívida de 2023 e 2024 para 2028 e 2035.

Num comunicado divulgado esta terça, a entidade indica que “vai realizar no próximo dia 6 de julho de 2022 pelas 10:00 horas uma oferta de troca recomprando” OT com taxas de 4,95% e 5,65% e maturidades em 25 de outubro de 2023 e 15 de fevereiro de 2024, respetivamente. Em troca, o IGCP vende títulos com taxas de 2,125% e 0,9% e maturidades em 17 de outubro de 2028 e 12 de outubro de 2035, pela mesma ordem.

Em 27 de outubro de 2021, o IGCP prolongou a maturidade de 947 milhões de euros em OT com vencimento em 2023 e 2024 para 2031 e 2052. Segundo a página do IGCP na Bloomberg, a entidade comprou 205 milhões de euros em OT-4,95%-25out2023 a 111,373% e 742 milhões de euros em OT-5,65%-15fev2024 a 114,654%.

Na operação de troca, o IGCP vendeu 681 milhões de euros em OT-0,3%-17out2031 ao preço médio de 99,15% e 266 milhões de euros em OT-1%-12abr2052 ao preço médio de 94,20%.

Anteriormente, em 22 de setembro de 2021, o IGCP tinha já prolongado a maturidade de 514 milhões de euros em Obrigações do Tesouro em circulação com vencimento em 2022 e 2024 para 2028 e 2034. Segundo a página do IGCP na agência Bloomberg, a entidade comprou então 330 milhões de euros de OT-2,2%-17Out2022 a 103,096% e 184 milhões de euros de OT-5,65%-15Feb2024 a 115,385%.

Nessa operação de troca, o IGCP vendeu 279 milhões de euros de OT-2,125%-17Out2028 ao preço médio de 116,49% e 235 milhões de euros de OT-2,25%-18Abr2034 ao preço médio de 122,73%. Antes ainda, em agosto de 2021, o IGCP prolongou a maturidade de 1.361 milhões de euros em OT de 2023 e 2024 para 2028 e 2037.

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Veja aqui o relatório da auditoria da Deloitte ao Novobanco

  • ECO
  • 5 Julho 2022

São mais de 400 páginas com muita informação rasurada e milhares de números. Parlamento acabou de divulgar mais um relatório da auditoria especial da Deloitte ao Novobanco.

O Parlamento já divulgou o relatório da auditoria especial da Deloitte ao Novobanco. A análise refere-se à atividade do banco em 2020, na sequência da injeção feita pelo Fundo de Resolução no ano passado. O documento tem mais 400 páginas sendo que contém milhares de números e muita informação rasurada para ocultar dados confidenciais. Veja aqui o relatório.

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Sovena e Fundação Amélia de Mello unidas no apoio à formação profissional

As duas instituições vão lançar um programa que irá distinguir e valorizar a formação profissional, garantindo a igualdade de oportunidades no acesso a estágios e na entrada no mercado laboral.

A Sovena, a dona do Oliveira da Serra, e a Fundação Amélia de Mello (FAM) uniram-se para apoiar e incentivar a formação profissional, em parceria com escolas das comunidades envolventes à atividade do grupo. As duas instituições vão lançar um programa com a duração de três anos, que irá distinguir e valorizar a formação profissional, garantindo a igualdade de oportunidades no acesso a estágios e na entrada no mercado de trabalho da população escolar. As duas instituições vão fechar parcerias com cinco escolas profissionais do país.

“A formação profissional tem-se apresentado, cada vez mais, como uma escolha de futuro onde, à medida que os jovens aprendem uma profissão, têm a possibilidade de escolher o melhor caminho para o seu desenvolvimento. Na Sovena valorizamos a formação profissional e queremos incentivar um futuro com mais qualificação e oportunidades”, refere o CEO da Sovena, Jorge de Melo.

“A formação profissional é fundamental para o desenvolvimento empresarial de Portugal, elevando o nível de qualificação e especialização que conduzem a perspetivas de transição e melhor enquadramento na vida ativa”, acrescenta, em comunicado.

Este compromisso entre as duas instituições e as escolas das comunidades envolventes vai contemplar bolsas de estágio com prémios de mérito para os alunos com maior dedicação e empenho na sua formação, prémios específicos nas categorias “Industrial Future” e “Future Agribusiness” e, ainda, um concurso anual para o melhor projeto de inovação e empreendedorismo.

“O apoio à formação dos alunos do ensino profissional é um objetivo que decidimos implementar por duas razões: em primeiro lugar, como um sinal à sociedade da importância que o mesmo tem; um segundo aspeto, como prémio de mérito aos alunos desta área de ensino que costuma ser descurada, algo que está na linha dos apoios que damos aos alunos de elevado desempenho escolar”, esclarece Manuel Alfredo de Mello, vice-presidente da Fundação Amélia de Mello.

No âmbito desta parceria, a Sovena e a Fundação Amélia de Mello irão estabelecer protocolos com cinco escolas profissionais do país, tendo sido já celebrados os protocolos com a ATEC – Academia de Formação, o Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas e a Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento (EPED).

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PCP vota contra moção de censura apresentada pelo Chega

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

“O Chega utiliza problemas reais não com o objetivo de dar resposta aos trabalhadores e às populações, mas com projetos e políticas que só contribuem para os agravar", alega o partido.

O Grupo Parlamentar do PCP vai votar contra a moção de censura apresentada pelo Chega, que vai ser debatida na quarta-feira, por considerar que a iniciativa da bancada de extrema-direita “não propõe soluções” para os problemas do país.

Numa resposta enviada à Lusa, o PCP demarca-se da iniciativa apresentada pelo partido de André Ventura e fonte de bancada comunista argumenta que “a moção apresentada pelo Chega não propõe soluções” para os problemas que o país enfrenta.

“O Chega utiliza problemas reais não com o objetivo de dar resposta aos trabalhadores e às populações, mas com projetos e políticas que só contribuem para os agravar. O PCP não contribuirá para essa manobra, por isso, votará contra a moção de censura”, sustenta o PCP.

O partido mantém a abordagem que tem tido: exigir ao Governo de António Costa que “concretize as soluções que são necessárias” para fazer face ao aumento do custo de vida – na ótica do PCP com salários e pensões adequados à inflação e o controlo de preços.

A bancada comunista advoga, no entanto, que a maioria absoluta socialista “não concretiza porque não quer”.

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Parlamento Europeu aprova novas leis do mundo digital

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

Eurodeputados aprovam Digital Services Act e Digital Markets Act por larga maioria. É a maior atualização às regras das plataformas digitais dos últimos 20 anos.

O Parlamento Europeu aprovou esta terça-feira, em Estrasburgo, a Lei dos Serviços Digitais (Digital Services Act) e a Lei dos Mercados Digitais (Digital Markets Act), que obrigam as empresas online a proteger os utilizadores de conteúdos ilegais e aumentam a responsabilização dos gigantes tecnológicos.

Propostas pela Comissão Europeia em dezembro de 2020, estas duas diretivas foram aprovadas por larga maioria – a Lei dos Serviços Digitais com 539 votos a favor, 54 contra e 30 abstenções, e a Lei dos Mercados Digitais com 588 votos a favor, 11 contra e 31 abstenções -, depois dos acordos alcançados pelos negociadores do Parlamento e do Conselho (Estados-membros) em abril e março passados, respetivamente.

No âmbito da Lei dos Serviços Digitais, as plataformas em linha — como redes sociais e mercados — terão de tomar medidas para proteger os seus utilizadores de conteúdos e bens ilegais.

As plataformas e serviços em linha de grande dimensão estarão sujeitos a obrigações mais rigorosas, proporcionais aos riscos que representam para a sociedade, e as grandes empresas de tecnologia terão de ser mais transparentes relativamente às suas operações e agir para evitar a propagação da desinformação e os efeitos adversos sobre os direitos fundamentais.

A publicidade direcionada será restringida e os “padrões obscuros” e outras práticas enganosas serão proibidos.

Já a Lei dos Mercados Digitais concentra-se nas práticas desleais utilizadas pelas maiores plataformas em linha que atuam como “gatekeepers” no mercado digital, tais como redes sociais, aplicações de mensagens instantâneas e motores de busca. O objetivo é estabelecer condições equitativas para encorajar o crescimento e a inovação, bem como uma maior escolha para os utilizadores.

A aprovação deste pacote legislativo para os serviços digitais já foi saudada pela Comissão Europeia, segundo a qual a UE passa a dispor de “uma regulamentação forte e ambiciosa das plataformas em linha”.

“A Lei dos Serviços Digitais permite a proteção dos direitos dos utilizadores em linha. A Lei dos Mercados Digitais cria mercados em linha justos e abertos”, resumiu a vice-presidente executiva Margrethe Vestager.

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Deloitte duvida de abates de 155 milhões na dívida de três clientes no Novobanco

Novobanco fez abates parciais de dívida no valor de 155 milhões de euros de três credores em relação aos quais a auditora não encontrou suporte ou suporte suficiente para justificar decisões.

O Novobanco realizou abates parciais de dívida no valor de 155 milhões de euros em relação a três credores em 2020 para os quais a auditora Deloitte não encontrou suporte ou suporte suficiente para justificar aqueles write-offs, segundo o relatório da auditoria especial divulgada esta terça-feira pelo Parlamento.

Ao longo de 2020, o banco procedeu a abates contabilísticos para um conjunto de devedores que originaram uma redução da exposição bruta de cerca de 346 milhões de euros. De acordo com a Deloitte, para avançar com estes abates, a instituição utilizou imparidades que já se encontravam constituídas à data de abate dos créditos relativos a esses devedores, “não tendo gerado nesse momento impacto nos resultados” de 2020.

Ainda assim, a auditora sinaliza que nesse ano, ainda antes da data de abate desses créditos do seu balanço, o banco registou perdas por imparidade de 57 milhões para estes devedores, o que, consequentemente, penalizou as contas.

No relatório da auditoria especial por conta do pedido de capital ao Fundo de Resolução em 2021, em relação aos prejuízos de 2020, a Deloitte fez uma descrição das regras internas do Novobanco para o abate de créditos, as quais foram revistas em outubro de 2019, prevendo “um conjunto de critérios mais detalhados” do que as anteriores regras de 2016. E não deixa de destacar um facto curioso: “De acordo com o banco, a evidência de aprovação desta política corresponde a uma ata de uma reunião documentada num ficheiro em formato Excel, onde consta a indicação da presença do administrador do pelouro, que foi partilhada por email com a generalidade dos participantes”.

A Deloitte conta que um mês depois, em novembro de 2019, foi partilhada com os outros departamentos uma versão preliminar do normativo interno relativo aos abates, “sendo que apenas em maio de 2021 este normativo foi efetivamente divulgado”, quase dois anos depois.

Apesar de tudo, o banco assegura que os procedimentos incluídos no normativo “já se encontravam divulgados em vigor desde outubro de 2019”. E garante que, apesar de os abates ocorrerem “em casos em que não é economicamente viável a continuação de tentativas de recuperação, a generalidade dos créditos que são abatidos continuam a ser acompanhados internamente como créditos exigíveis, continuando a desenvolver esforços de recuperação”.

Ainda assim, a Deloitte manifestou dúvidas em relação a abates parciais de dívida no valor de 155 milhões de euros de três devedores da sua amostra, dos quais “77 milhões de euros não foram obtidos os suportes para o valor do abate parcial realizado e 78 milhões de euros o suporte disponibilizado não era suficiente para evidenciar o racional subjacente ao cálculo do valor do abate parcial realizado”.

O Novobanco registou prejuízos de 1.329 milhões de euros em 2020 e pediu mais de 500 milhões de euros ao Fundo de Resolução para compensar o impacto das perdas nos rácios regulamentares.

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Tornar o surf num aliado na defesa dos oceanos

  • Capital Verde + EDP
  • 5 Julho 2022

Os praticantes de surf têm um papel crucial na defesa dos oceanos. No evento “Let’s Sea” ficámos a saber como é que atletas, empresas e instituições estão já a contribuir para esse desígnio.

Este é o tempo de passar das palavras à ação, envolvendo todos na proteção dos oceanos, a começar pelos praticantes de surf, verdadeiros embaixadores do mar. E a verdade é que são já vários os projetos existentes destinados à preservação marinha com foco no surf, como ficou claro durante o evento “Let’s Sea: the waves for the future”, que se realizou no dia 29 de junho, no Parque das Nações, em Lisboa.

O encontro, que aconteceu em paralelo com a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, contou com a presença de Vera Pinto Pereira, administradora da EDP, Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, Emily Hoffer, CEO da World Surf League (WSL) PURE, e do surfista Garrett McNamara.

conferência protecção dos oceanos
O painel de oradores foi constituído por Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal; Vera Pinto Pereira, administradora da EDP; Emily Hoffer, CEO da World Surf League (WSL) PURE; Garrett McNamara, surfista; e Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal

“Portugal é um país de mar”, começou por dizer Luís Araújo, realçando que “somos um país feito por 97% de oceano e só 3% de terra”. Como tal, “é inevitável pensar no mar” e, como consequência, apoiar o surf, concluiu. O responsável lembrou que “o estilo de vida português tem muito a ver com o surf, mas, mais importante, tem a ver com a forma como cuidamos do outro e como cuidamos do oceano”. Nas suas palavras, o turismo representa mais de 60% da economia azul em Portugal, o que, reconhece, “é importante”, mas “é mais do que isso, é tirar vantagem desta economia azul e dizer que estamos na linha da frente da proteção dos nossos oceanos”. Embora admitindo que trazer turistas para Portugal é a missão do organismo que representa, salientou que os planos são mais ambiciosos e passam também por “sensibilizar para algo a que habitualmente se vira as costas”, referindo-se aos oceanos.

Trata-se de trabalhar com as gerações futuras – que estão a olhar para este planeta com enorme preocupação, porque nós não fizemos um bom trabalho a protegê-lo – e trazer consciência sobre como é importante proteger a natureza e os oceanos e como é difícil fazê-lo.

Vera Pinto Pereira

Administradora da EDP

Treinar e inspirar as gerações futuras

Um projeto ancorado no surf e nos seus praticantes, tendo em vista a sustentabilidade e a preservação dos mares, é o EDP Surf for Tomorrow. Promovido pela EDP, trata-se de um programa focado na formação pessoal e desportiva de jovens surfistas portugueses e espanhóis, entre os 13 e os 18 anos, com o objetivo de colocar mais atletas na elite do surf mundial e servir de inspiração para as novas gerações. Porém, como destacou Vera Pinto Pereira, o objetivo não passa apenas pela competição: “Trata-se de trabalhar com as gerações futuras – que estão a olhar para este planeta com enorme preocupação, porque nós não fizemos um bom trabalho a protegê-lo – e trazer consciência sobre como é importante proteger a natureza e os oceanos e como é difícil fazê-lo.”

O oceano é absolutamente central para uma empresa como a EDP, que fez da ação climática e da transição energética o seu core business, o seu propósito e a sua missão.

Vera Pinto Pereira

Administradora da EDP

Associado ao projeto está a realização de um documentário, dividido em dez episódios, onde fica claro que este é um programa que implica, da parte dos jovens, “um enorme esforço mental e físico para alcançarem o seu sonho, que é serem grandes surfistas das competições mundiais”, explicou a administradora da EDP à margem do evento. Da mesma maneira, “a nossa grande ambição, enquanto sociedade, tem de ser a de sermos membros de um planeta saudável e isso não virá sem esforço, sem mudança dos nossos hábitos do dia-a-dia”, acrescenta, fazendo um paralelismo com a dedicação e empenho exigidos aos jovens surfistas.

De acordo com Vera Pinto Pereira, “o oceano é absolutamente central para uma empresa como a EDP, que fez da ação climática e da transição energética o seu core business, o seu propósito e a sua missão”. Prova disso mesmo é o facto de a empresa ter sido a primeira companhia elétrica da Europa a apostar na produção de energia renovável flutuante, aproveitando os ventos fortes em alto mar, através do WindFloat Project, localizado ao largo da costa de Viana do Castelo. Mais recentemente, a companhia – que pretende ser 100% verde em 2030 – anunciou um reforço de 1,5 mil milhões de euros de investimento neste tipo de projetos.

Pranchas sustentáveis até 2028

Quem também está na linha da frente da proteção dos oceanos é o MEO, não só através do apoio, há vários anos, a praticantes de surf e à realização de eventos da modalidade no nosso país, mas também enquanto uma das entidades promotoras do projeto Unwanted Shapes – Zero Impact, Full Performance, que pretende que, até aos Jogos Olímpicos de 2028, toda a indústria do surf esteja a utilizar pranchas feitas de material sem impacto ambiental. Para Ana Figueiredo, CEO da Altice Portugal, a associação da empresa ao surf justifica-se, não só porque o desporto representa os valores que a companhia defende – “como trabalho de equipa, ambição e resiliência”, elencou – mas também porque “vive da sustentabilidade do mar”, sendo que a sustentabilidade é também um valor central para o MEO. “Todas estas parcerias fazem sentido para nós, porque cada pessoa produz, em média, 3 quilos de plástico por mês e esse plástico acaba no mar na maior parte das vezes”, afirmou, destacando a importância de se “converter o plástico com que são feitas as pranchas de surf”.

O oceano é absolutamente central para uma empresa como a EDP, que fez da ação climática e da transição energética o seu core business, o seu propósito e a sua missão.

Vera Pinto Pereira

Administradora da EDP

Surf depende da saúde dos oceanos

“O oceano é a nossa arena, o nosso estádio, o nosso parque de diversões e a nossa inspiração”, afirmou Emily Hoffer, deixando claro que o surf “depende inteiramente da saúde dos oceanos”, razão por que na WSL Pure (o ramo da WSL dedicado à sustentabilidade) estão “totalmente comprometidos com este trabalho”. “Acreditamos que o desporto tem um caráter inspirador, pelo que durante os nossos eventos inspiramos os nossos fãs a tomarem ações. Os surfistas são uma peça importante nessa missão. À volta do mundo, penso que nos dias de hoje ainda não se fala o suficiente sobre os oceanos”, reforçou.

Igualmente presente na sessão, Garrett McNamara, famoso por ter surfado as ondas grandes da Nazaré, também se revelou um apaixonado pelo mar e pela sua conservação, concordando que cabe à comunidade surfista dar o exemplo e inspirar. “Temos de dar aquele passo extra para sermos sustentáveis, seja em casa, através daquilo que comemos ou do nosso próprio veículo”, disse. Quanto ao objetivo a alcançar até aos Jogos Olímpicos de 2028, acredita que é “100% atingível”, opinião que foi secundada por outros participantes na conversa moderada por Paul Evans, da WSL.

Inclusão e intervenção artística

Ao longo do encontro foram ainda dados a conhecer outros projetos relacionados com a preservação dos oceanos, como é o caso das EDP Open Sessions, que constituem aulas solidárias de surf para crianças e jovens de instituições de solidariedade social. Estas sessões “apelam à importância de não deixar ninguém para trás também no surf”, esclareceu Vera Pinto Pereira, segundo a qual, mais recentemente, a EDP passou também a prestar atenção ao surf adaptado para crianças com deficiências físicas, com o mesmo intuito de inclusão.

proteção dos oceanos - conferência
No evento “Let’s Sea: the waves for the future”, foram apresentados alguns dos projetos existentes destinados à preservação marinha com foco no surf

Outra área de intervenção com vista a chamar a atenção para a importância de salvaguardar os ecossistemas marinhos é artística, e à EDP juntou-se Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, que vai dar uma nova vida a peças retiradas de centrais elétricas da EDP desativadas e desmanteladas.

No âmbito do EDP Art Reef, o artista vai selecionar algumas estruturas e com elas criar uma exposição entretanto submersa ao largo do Algarve. De acordo com a administradora da EDP, este projeto “apela à importância da circularidade da economia”, também tendo em conta o objetivo de a empresa atingir a meta CO-free em 2025, como recordou no final da sessão.

Ao longo da sua intervenção, Vera Pinto Pereira apontou ainda o apoio dado pela companhia ao kitesurfer Francisco Lufinha, que através da EDP Atlantic Mission se propôs a algo inédito: atravessar o Atlântico sozinho num kite boat movido apenas por energias renováveis, aproveitando para consciencializar e inspirar quem seguia a sua aventura a preocupar-se em proteger os oceanos.

O encerramento do evento coube a Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, que deixou clara a intenção do Governo de incluir a sustentabilidade, nomeadamente no que toca à preservação dos oceanos, como preocupação na área do Turismo: “Convidamos as pessoas não só a virem a Portugal, mas também a fazerem com que a mudança aconteça.” Nas suas palavras, tal é imprescindível, porque “somos feitos de água, a alma portuguesa é feita de água”.

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Venda do Clube VII com assessoria da Antas da Cunha Ecija e Pinto Ribeiro Advogados

A Antas da Cunha Ecija apoiou um grupo de investidores portugueses na compra do Clube VII à britânica Pacific Investments Management Limited, que foi assessorada pela Pinto Ribeiro Advogados.

A Antas da Cunha Ecija (AdCE) assessorou um grupo de investidores portugueses na aquisição do Clube VII à sociedade britânica Pacific Investments Management Limited, que foi assessorada pela Pinto Ribeiro Advogados. O Clube VII é um conhecido ginásio situado no Parque Eduardo VII, em Lisboa, composto por inúmeros campos de ténis e de paddle, piscina de 25 metros e ginásio, entre outros espaços de lazer.

A equipa multidisciplinar da AdCE que acompanhou esta transação foi liderada pelo sócio Henrique Moser e contou, entre outros, com a colaboração das advogadas Carolina Meireles e Mariana Carvalho. Já a equipa da Pinto Ribeiro Advogados contou com a participação do sócio João André Antunes e da associada Ana Luísa Oliveira, ambos da área de comercial e societário.

A transação envolveu a compra das participações sociais representativas do capital social das sociedades que integram o Clube VII e implicou a intervenção da AdCE no planeamento geral da transação, na realização de uma due diligence Legal às sociedades que integram o Grupo Clube VII e na preparação, revisão e negociação de toda a documentação necessária, em particular, do contrato de compra e venda das participações sociais.

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Brent afunda mais de 9% com receios de recessão

Matéria-prima continua a agravar as perdas, com o Brent a ceder 9,33%, numa altura em que a escalada dos preços dos combustíveis e do gás natural acentua os receios de uma recessão.

Os preços do petróleo nos mercados internacionais estão a acentuar as perdas verificadas no arranque da sessão, com o Brent a ceder 9,33% para 102,91 dólares, numa altura em que os investidores pesam as preocupações com a oferta e com os receios de uma possível recessão global que reduza a procura por combustível.

O Brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações nacionais, fechou a ceder 9,33% para 102,91 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, recuou 8,17% para 99,57 dólares. É a primeira vez desde 11 de abril que o WTI está a cotar abaixo dos 100 dólares, dia em que tinha fechado nos 94,29 dólares.

No arranque da sessão desta terça, o Brent caia 0,41%, para 113,03 dólares e o WTI desvalorizava 1,13%. Ao início da tarde as cotações de petróleo estavam a ceder cerca de 5% e o brent chegou mesmo a afundar mais de 10%.

Este desempenho acontece numa altura em que os investidores temem que o abrandamento económico aliado ao aumento dos preços do gás e dos combustíveis possa ter impacto na procura pelo “ouro negro”. Na zona euro, os dados demonstram que o crescimento dos negócios em todo o bloco comunitário desacelerou ainda mais em maio, sugerindo que a região possa entrar em recessão já este trimestre.

A cotação do brent caiu apesar desta terça-feira ter sido iniciada uma greve de trabalhadores noruegueses do setor petrolífero, que exigiam aumentos salariais para compensar o aumento da inflação. No final do primeiro dia, a greve terminou depois da intervenção do governo norueguês. “Os trabalhadores vão voltar o mais rápido possível”, anunciou o líder sindical Audun Ingvartsen, citado pela Reuters. A greve poderia reduzir a produção de petróleo em cerca de 89.000 barris por dia.

(Notícia atualizada às 21h10 com novas cotações)

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Resgate financeiro da energética Uniper pode custar ao governo alemão 9 mil milhões

Maior importadora de gás russo está em conversações com o governo alemão sobre um possível resgate financeiro, depois de a Rússia ter cortado 60% do abastecimento.

O governo alemão está em conversações com o grupo energético Uniper para um resgate financeiro, depois de a Gazprom ter cortado 60% do gás fornecido à empresa. De acordo com a Bloomberg, que cita uma fonte próxima do processo, o pacote financeiro poderá chegar aos 9 mil milhões de euros. A notícia arrastou os títulos da empresa para terreno negativo, esta terça-feira, estando atualmente a desvalorizar mais de 14% para 9,623 euros.

O resgate financeiro, semelhante ao que aconteceu com a companhia aérea alemã Lufthansa, em 2020, integra um pacote de medidas que visam ajudar o setor energético a colmatar os efeitos negativos provocados pela redução do fluxo de gás da Rússia. Entre elas, está a ser estudada também a possibilidade de serem postas à venda ações de empresas do setor afetadas pelo corte de gás russo.

De acordo com o jornal alemão Handlesblatt, o governo está a negociar ficar com 25% da Uniper ao valor nominal de 1,70 euros por ação, estando também em cima da mesa uma possível participação passiva.

A Alemanha, tal como muitos países do bloco europeu, tem estado a enfrentar dificuldades em aligeirar os danos provocados pelas reduções no fluxo de abastecimento do gás russo, numa altura em que são feitos esforços para garantir que existem reservas para o inverno. De acordo com analistas do RBC e Citigroup, citados pela Bloomberg, o corte deve custar cerca de 30 milhões de euros por dia à Uniper.

Embora a Uniper represente a preocupação mais urgente, dado ser o maior importador de gás russo do país, toda a economia alemã encontra-se fragilizada tendo levado o governo a acionar um plano de emergência. Na altura, o ministro da Economia reconheceu que o país atravessava “uma crise de gás”, mas no sábado passado, 2 de julho, alertou que o pior está por vir.

“Não estamos a lidar com decisões erráticas, mas com uma guerra económica, completamente racional e muito clara”, disse Habeck no sábado. “Após uma redução de 60%, o próximo passo será lógico”.

Recorde-se que, em 2020, o governo alemão, na altura liderado por Angela Merkel, avançou com um resgate financeiro da companhia aérea Lufthansa que se viu prejudicada pelas restrições aéreas decretadas devido à pandemia da covid-19. Na altura, a Alemanha injetou 9 mil milhões na empresa e ficou com 20% do capital.

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