Arábia Saudita preside grupo de ajuda humanitária da ONU até 2023

  • Servimedia
  • 5 Julho 2022

O Grupo de Apoio de Doadores para o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU vai ser presidido pela Arábia Saudita até junho de 2023.

A Arábia Saudita começou, este mês, a presidir o Grupo de Apoio de Doadores para o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários e vai manter esta posição até junho do próximo ano, noticia a Servimedia.

As prioridades da Arábia Saudita durante a sua presidência incluem trabalhar para alargar a base de doadores e a integração de novos parceiros, reforçar a coordenação, a resposta humanitária e a prestação de ajuda às pessoas necessitadas, e intensificar a cooperação com os doadores e o gabinete da ONU.

Entre o apoio destacado pela Arábia Saudita ao Grupo de Doadores em Apoio ao Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, o Reino Saudita salienta que este grupo inclui mais de 156 países com um total de 96 mil milhões de dólares e ajuda humanitária que engloba mais de 84 países em desenvolvimento.

De acordo com a Plataforma de Monitorização da ONU, a Arábia Saudita ocupava, em 2021, o terceiro lugar mundial em ajuda humanitária, o que já demonstra o interesse do país em prestar auxílio aos mais necessitados e acaba, também, por justificar a escolha do mesmo para esta presidência.

O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) está mandatado para coordenar a ação humanitária e assegurar que as pessoas afetadas por crises recebam a assistência e proteção necessárias. As ações do OCHA visam alcançar uma resposta eficaz e eficiente através das cinco funções centrais da organização: coordenação, advocacia, desenvolvimento de políticas, financiamento humanitário, e gestão da informação.

O Grupo de Apoio aos Doadores do OCHA (ODSG) é a principal plataforma de interação entre a agência da ONU e os seus doadores, e serve como conselho consultivo sobre questões de política, gestão e financiamento. É também um mecanismo de responsabilização, partilha de informação e consulta sobre as prioridades da OCHA.

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Rodrigo Vasques Jorge torna-se country leader da Oracle para Portugal

O novo responsável pelo mercado português já tinha liderado uma equipa de vendas da Oracle como senior sales manager, e mais recentemente, assumido a função de technology country leader.

A Oracle nomeou Rodrigo Vasques Jorge como country leader da marca para Portugal. Com um percurso profissional de mais de duas décadas no setor da tecnologia, o responsável pelo mercado português já tinha liderado uma equipa de vendas da Oracle como senior sales manager e, mais recentemente, em 2019, assumido a função de technology country leader.

“É com enorme orgulho, motivação e sentido de responsabilidade que encaro este novo desafio na Oracle. Portugal está perante uma transformação digital, e a Oracle pretende acompanhar as organizações dos sectores público e privado ao longo do seu trajeto de modernização e digitalização dos serviços. A nossa prioridade será mantermo-nos alinhados nas suas estratégias de negócio para que a Oracle Portugal continue a liderar e a ser uma referência no mercado nacional”, afirma Rodrigo Vasques Jorge, em comunicado.

Após o último ano, em que registou um crescimento de 7%, a Oracle pretende elevar a sua qualidade e experiência ao apostar num novo country leader que, sempre atento às necessidades do mercado nacional, promete transportar a marca a outro patamar.

Com mais de 25 anos de experiência profissional, Rodrigo Vasques Jorge assumiu ao longo da sua carreira diversas funções, somando ao seu currículo a passagem por empresas como a IBM e Informix, antes de ingressar na Oracle, em 2009, como account manager. Seis anos mais tarde surgiu a oportunidade de liderar uma equipa de vendas como senior sales manager, e, em 2019, assumiu a função de technology country leader.

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Inflação na OCDE acelera para 9,6% em maio, um máximo em 34 anos

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

A taxa de inflação nos países da OCDE acelerou para 9,6% em maio, face ao mesmo mês de 2021, o valor mais alto desde 1988. Aumento é justificado pela subida dos preços da energia e dos alimentos.

A inflação nos países da OCDE continuou a subir em maio, ao avançar para 9,6% face ao mesmo mês de 2021, o valor mais alto desde agosto de 1988, anunciou esta terça-feira a organização.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) precisa que a inflação homóloga em maio foi superior em quatro décimas de ponto percentual face à registada em abril (9,2%) e que esta subida se deveu principalmente ao aumento dos preços da energia e dos alimentos.

Os preços da energia subiram 35,4% em maio face ao mesmo mês de 2021 no conjunto dos membros da OCDE, enquanto os preços dos alimentos subiram 12,6%.

Excluindo tanto os preços da energia como os dos alimentos, a inflação homóloga na OCDE foi de 6,4% em maio.

A inflação na Zona Euro foi de 8,1% em maio e nos países do G7 atingiu 7,5%. Entre os países do G7, a taxa de inflação nos EUA foi de 8,6% e aumentos menores foram verificados no Reino Unido (7,9%), Alemanha (7,9%), Canadá (7,7%), Itália (6,8%%), França (5,2%) e Japão (2,5%).

Dez países da OCDE registaram uma inflação homóloga de dois dígitos em maio, liderados pela Turquia (73,5%).

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Reclamações com energia aumentam 10,5% no primeiro trimestre. Setor elétrico continua a ser o mais reclamado

Nos primeiros três meses do ano, a ERSE recebeu mais de 7.500 reclamações e mais de 300 pedidos de informação. Em ambos os casos, setor elétrico foi o mais procurado.

As reclamações e os pedidos de informação relacionados com o setor energético aumentaram em 10,5% entre janeiro e março deste ano, quando comparado com os três meses anteriores.

De acordo com os dados divulgados pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), esta terça-feira, foram recebidas um total 7.586 reclamações no primeiro trimestre, sendo que março foi o período com mais queixas (2.594). Apesar deste aumento, o regulador informa que ainda se encontra longe do pico de reclamações registado no segundo trimestre de 2021, altura em que foram contabilizadas 8.758 queixas.

Segundo o boletim, o setor elétrico continuou a ser o mais reclamado no primeiro trimestre, tendo sido contabilizadas 5.322 contestações, seguindo-lhe o fornecimento dual, isto é, eletricidade e gás natural, que contabilizou 993 queixas. Na nota, a ERSE explica que “tendo em consideração o número de clientes, o fornecimento dual apresenta um indicador ligeiramente superior ao do setor elétrico, ainda que não se disponha de informação suficiente para avaliarmos se o cliente dual focou a sua reclamação mais sobre o setor elétrico ou do gás natural ou sobre ambos”.

Quanto às reclamações com o gás natural, estas totalizaram 490, enquanto as queixas relacionadas com o gás de petróleo liquefeito (GLP) situaram-se em 114.

O índice de reclamações por mil clientes no primeiro trimestre cifrou-se em 0,1 no setor elétrico, em 0,08 no gás natural e em 0,11 no fornecimento dual.

A contratação (31%), faturação (19%) e a medição (9%) foram os principais motivos que levam ao consumidor a apresentar uma queixa, principalmente, na eletricidade e no gás natural, informa a ERSE. Na mesma nota, acrescenta que a parcela referente a “outros” (43%) “engloba um conjunto de temas individualmente menos reclamados, incluindo, por exemplo, as interrupções do fornecimento, as leituras ou a mobilidade elétrica”.

Setor elétrico também suscita mais dúvidas entre consumidores

Em linha com o aumento das reclamações, subiram também os pedidos de informação (46,4%) quando comprado com os três meses anteriores, para um total de 593. Nesse período, o setor elétrico foi igualmente aquele em que os consumidores mais pediram por esclarecimentos.

Ao todo, no primeiro trimestre de 2022, a ERSE recebeu 349 pedidos de informação sobre o setor elétrico, 68 sobre o fornecimento dual e 37 relativos ao setor do gás natural, entre outros. E tal como nas reclamações, também os temas relacionados com faturação (18%), contratação (9%) e tarifas e preços (13%) foram que suscitam mais questões por parte dos consumidores de energia.

No mesmo boletim, o regulador explica que o aumento do número de pedidos de informação deveu-se à alteração de alguns procedimentos e o sistema informático de suporte ao tratamento de requerimentos.

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Capgemini “estaciona” Mobility Lab em Gaia com 350 empregos

Multinacional abre centro de I&D com vista para o Douro para tornar Portugal "referência mundial na condução autónoma segura e transporte sustentável”. Avança investimento de 50 milhões na Route 25.

Está instalado em Vila Nova de Gaia, chama-se Mobility Lab e é o mais recente laboratório de investigação e desenvolvimento (I&D) da gigante tecnológica Capgemini. Dedicado à estratégia de mobilidade sustentável e inteligente, este novo centro de engenharia arranca com uma equipa de mais de 350 profissionais e conta chegar a um total de 700 novos empregos até 2025.

Fornecedora de soluções de software para clientes internacionais como a BMW, Volkswagen, Renault, Bosch, Continental ou Panasonic Automotive, o grupo de origem francesa avança com este novo investimento, que não quis contabilizar, para “alavancar a posição de Portugal no topo da cadeia de valor da mobilidade sustentável e transformar o país numa referência na condução autónoma segura e do transporte sustentável à escala mundial”.

Fonte oficial indicou ao ECO que nesta escolha do distrito do Porto (onde já tinha escritórios) para instalar este primeiro hub de mobilidade da Capgemini em Portugal, também considerou “a presença de várias universidades na periferia – Aveiro, Braga, Porto – e o forte talento na região”. “A aposta nesta zona foi natural”, acrescentou. A empresa calcula que esta área de negócio para a indústria automóvel em Portugal gera um volume de negócios anual superior a 25 milhões de euros e tem um potencial de crescimento de 20% ao ano.

“O Mobility Lab surge no âmbito da revolução que a indústria automóvel está a viver desde o início deste século com a explosão das tecnologias móveis, o crescimento da conectividade e a emergência das novas tecnologias como a inteligência artificial e a Internet das Coisas (IoT), bem como o surgimento dos smart cars. Este novo centro reforça o compromisso da Capgemini Portugal com o desenvolvimento das competências da sua equipa portuguesa na área do software para a indústria automóvel”, sublinhou Bruno Coelho, membro do comité executivo e responsável pela área de I&D da Capgemini Engineering.

Situado na Rua de Serpa Pinto 44, mesmo em frente ao rio Douro, no espaço inaugurado esta terça-feira vão ser testadas novas soluções em ambiente de I&D, que depois podem ser aplicadas a projetos concretos. Entre essas aplicações de software para a indústria automóvel que estão a ser desenvolvidas destacam-se, por exemplo, soluções de condução autónoma, de conectividade e ligação à cloud, ou de verificação e validação automáticas com recurso a inteligência artificial.

Este novo centro reforça o compromisso da Capgemini Portugal com o desenvolvimento das competências da sua equipa portuguesa na área do software para a indústria automóvel.

Bruno Coelho

Membro do comité executivo da Capgemini Engineering

Este projeto, sublinhou Bruno Coelho, “vem reforçar o trabalho que [tem] vindo a desenvolver nos últimos anos para apoiar os clientes da área automóvel na sua transformação digital através da criação de software para veículos e cloud, acompanhando todo o ciclo de desenvolvimento das soluções, que se inicia com a definição dos requisitos e da arquitetura e que se estende até aos processos de validação dos sistemas”.

Além da estrutura agora reforçada no Porto, a Capgemini tem escritórios em Lisboa – onde tem uma área dedicada às tecnologias Quantum –, em Évora e no Fundão, em que explora o 5G Lab. Através da submarca Capgemini Engineering, o grupo fundado há 55 anos, que faturou 18 mil milhões de euros em 2021 e que emprega mais de 325 mil pessoas em 50 países, já abriu o processo de recrutamento em Portugal para captar mais 200 profissionais altamente qualificados para reforçar esta equipa dedicada ao setor automóvel.

Investimento de 50 milhões na Route 25

Por outro lado, no âmbito de uma iniciativa apoiada por fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a Capgemini viu recentemente aprovado o projeto Route 25, em que assume funções de coordenação e liderança. Representa um investimento de 50 milhões de euros e a criação de mais 1.000 novos postos de trabalho em Portugal.

Nas métricas inscritas na candidatura, adianta a fornecedora de serviços de consultoria, tecnologia e outsourcing, está previsto que este projeto venha a gerar um volume de negócios de mais de 100 milhões de euros. E envolve o desenvolvimento e lançamento de mais de 50 novos produtos, processos e serviços que deverão contribuir para reduzir em 85% as emissões de CO2 e para diminuir o número de acidentes em 30%.

Ainda segundo a informação partilhada esta manhã pelo grupo de origem francesa, com sede em Paris, o Route 25 vai “contribuir para (…) posicionar Portugal como um país de referência na condução autónoma segura, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento de tecnologias de transporte sustentáveis alinhadas com a estratégia europeia CCAM – Cooperative, connected and automated mobility.

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Crédito à habitação sobe em maio para 1.519 milhões apesar do disparo dos juros

Subida dos juros não assusta famílias, que pediram em maio mais de 1.500 milhões de euros aos bancos para comprarem casa.

Faça aqui a sua simulação

Tenho um crédito à habitação no valor de euros, contratualizado por um prazo de anos, indexado à Euribor a 12 meses (que há um ano estava nos % ), com um spread de %. A prestação da casa que pago atualmente é de 308 euros, mas caso a Euribor a 12 meses passe para %, a prestação passa para 432 euros. (Mude os campos sublinhados para descobrir os números mais próximos da sua previsão.)

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o artigo no browser.

Apesar da subida dos juros, o crédito para a compra de habitação continua a aumentar de forma significativa. Em maio, os bancos concederam 1.519 milhões de euros às famílias para a aquisição de casa, o que representa uma subida de 15% em termos homólogos e em relação ao mês anterior.

O Banco de Portugal adianta que os financiamentos para a compra de casa aumentaram num mês em que a taxa de juro média das novas operações disparou para 1,26%, o valor mais elevado desde julho de 2019. Em dezembro de 2021, a taxa de juro média estava nos 0,83%.

Desde o início do ano que as famílias estão a sentir um agravamento da prestação da casa, fruto da subida das taxas Euribor devido às perspetivas de o Banco Central Europeu (BCE) começar a subir as taxas de juro na Zona Euro para controlar a inflação. Essas perspetivas vão se materializar já na reunião do BCE de 21 de julho, em que será anunciada uma subida das taxas de referência em 25 pontos base, o primeiro aumento em mais de uma década.

Ao agravar as taxas, o BCE aumenta o preço do dinheiro (e dos empréstimos) no sentido de resfriar a economia e assim aliviar as pressões inflacionistas que se acentuaram com a guerra da Rússia na Ucrânia.

Empréstimos da casa mantém-se a subir

Fonte: Banco de Portugal

Têm-se multiplicado os alertas para as famílias monitorizarem de perto a sua situação financeira para evitar problemas no pagamento das prestações da casa aos bancos, isto quando já estão a sentir um forte agravamento do custo de vida. Em junho, a taxa de inflação acelerou para os 8,6%.

Face à perspetiva de subida dos juros pelo BCE, os bancos têm acenado com a fixação da taxa de juro do empréstimo. Os dados do Banco de Portugal mostram que os portugueses continuam a preferir taxa variável: 35% do montante dos novos empréstimos concedidos desde o início do ano teve taxa fixa inicial com prazo de mais de um ano. Outros 65% tiveram prazo de fixação inicial da taxa até um ano, com a média do juro a situar-se nos 0,74%. “O elevado peso deste segmento tem contribuído para a reduzida taxa de juro dos novos empréstimos à habitação em Portugal”, considera o Banco de Portugal.

Repartição dos novos empréstimos à habitação por prazo de fixação inicial da taxa entre dezembro de 2021 e maio de 2022

Fonte: Banco de Portugal

No total, os bancos financiaram as famílias em 2.130 milhões de euros no mês de maio. Além dos 1.519 milhões para a casa, os particulares também pediram 551 milhões de euros para a finalidade de consumo e 227 milhões de euros para outros fins.

Em relação às empresas, o montante de novos empréstimos aumentou 22% em maio, ascendendo a 2.130 milhões de euros. “Este aumento verificou-se tanto nos empréstimos até 1 milhão de euros como nos empréstimos acima de 1 milhão de euros, que totalizaram, respetivamente, 1200 e 930 milhões de euros”, revela a instituição.

(Notícia atualizada às 12h02)

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Custos de construção de casa nova desaceleram pela primeira vez desde dezembro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Julho 2022

Construir casa estava 13,5% mais caro em maio do que há um ano, mas o ritmo de crescimento desacelerou face a abril. É a primeira vez desde dezembro de 2021 que os preços recuam.

Os custos de construção de habitação nova continuam elevados, mas o índice desacelerou em maio face ao mês anterior. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o aumento dos preços foi de 13,5% em maio, em termos homólogos, correspondendo a um recuo no ritmo de crescimento de 0,7 pontos percentuais em relação a abril.

A última vez que os preços de construção de habitação nova abrandaram foi em dezembro do ano passado, o que pode indicar que a inflação, que tem disparado até chegar a 8,7% em junho — o valor mais elevado desde 1992 –, pode estar a atingir o seu pico.

Tal como tem acontecido nos últimos meses, este desempenho deve-se, sobretudo, à subida do preço dos materiais e do custo da mão-de-obra. As duas componentes tiveram variações homólogas de 18,7% e 6,1%, respetivamente, mas, no caso dos materiais de construção, os preços desaceleraram 1,8 pontos percentuais em comparação com o mês anterior.

Com um peso global de 10,9 pontos percentuais no cálculo do índice, também um decréscimo face a abril, os materiais que mais contribuíram para esta evolução são os produtos cerâmicos, que tiveram crescimentos homólogos acima dos 70%. Os aços, o gasóleo, as obras de carpintaria e os aglomerados e ladrilhos de cortiça estão mais de 30% mais caros do que há um ano.

Já a mão-de-obra aumentou a sua contribuição para o cálculo dos custos de construção de habitação nova: de 2,3 pontos percentuais em abril, passou a representar 2,6 pontos percentuais do índice em maio.

Ainda de acordo com o INE, a taxa de variação mensal do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) foi de 0,6% em maio, enquanto o custo dos materiais subiu 0,4% e o custo da mão-de-obra aumentou 0,9%.

(Notícia atualizada às 12h08 com mais informação)

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Conversas de Praia 2T #4:Comunicação Empresarial – novos formatos e a jornada do cliente

  • ECO + WYgroup
  • 5 Julho 2022

O que mudou e o que vai mudar na Comunicação empresarial, quais as pontes que têm de ser construídas com outras áreas e disciplinas e o que está a ser feito para desenvolver os modelos de Comunicação.

Nesta quarta conversa, Carla Fonseca, Chief Marketing Officer na BI4all, Ricardo Rocha, Marketing and Communication Director na Noesis e Rodolfo Oliveira, Managing Partner na Bloomcast Consulting debatem o que mudou e o que vai mudar na Comunicação Empresarial, quais as pontes que têm de ser construídas com outras áreas e disciplinas e o que começa a ser feito para desenvolver os modelos de Comunicação Empresarial do futuro. Os convidados desta conversa explicam e dão pistas para as últimas evoluções nos modelos de Comunicação.

As Conversas de Praia, uma iniciativa promovida pelo WYgroup em parceria com o ECO, que já vai na segunda temporada, pretendem abordar temas transversais da atualidade, que vão desde sustentabilidade, educação, passando pelo marketing de conteúdo.

 

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Governo está em contacto com ANAC e ANA para melhorar condições oferecidas aos passageiros

Pedro Nuno Santos afirma em resposta a uma carta da Deco que o Governo "está atento e preocupado com a turbulência que tem afetado os aeroportos".

O Governo está em “contacto permanente” com a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) e com a ANA para tomar as medidas necessárias para melhorar as condições oferecidas aos passageiros, afirma o ministro das Infraestruturas, numa carta de resposta à Deco.

“Estamos em contacto permanente com a ANAC, responsável pela regulação e fiscalização dos direitos dos passageiros, no sentido de serem tomadas as diligências necessárias para serem executadas todas as medidas legais, tendo em vista a melhoria das condições oferecidas aos passageiros em momentos críticos”, escreve Pedro Nuno Santos.

“O Governo está igualmente em contacto permanente com a ANA – Aeroportos de Portugal, gestora das infraestruturas aeroportuárias para sinalizar e encontrar soluções para os problemas identificados, nomeadamente no que concerne ao serviço prestado aos passageiros em espera”, afirma também o ministro na missiva a que o ECO teve acesso.

O governante garante que “o Governo está atento e preocupado com a turbulência que tem afetado os aeroportos europeus, com efeitos também nos aeroportos portugueses” e recorda que desde junho está “a funcionar um grupo de contingência criado pela ANAC e que envolve todos as entidades-críticas dos aeroportos nacionais – como as companhias aéreas, as empresas de handling e a gestora dos aeroportos – com o objetivo de identificar as medidas a serem tomadas tendo em vista a melhoria operacional”.

“Está igualmente em marcha o Plano de Contingência para o Verão nos Aeroportos nacionais, que entrou ontem, 4 de julho, na fase de máxima afetação de meios”, assinala também o governante.

A DECO enviou uma carta ao regulador da aviação e ao Ministério das Infraestruturas a pedir a sua intervenção perante o “caos no aeroporto de Lisboa”. No caso da ANAC, a associação de defesa do consumidor pediu a adoção de medidas no âmbito das suas competências pelo facto de “vários passageiros não terem recebido informação e assistência adequada, tendo inclusivamente alguns passageiros pernoitado no próprio aeroporto“, segundo uma nota publicada no seu site.

Ao ministério liderado por Pedro Nuno Santos, a DECO fez chegar um “conjunto de preocupações”, “salientando a necessidade de serem, em definitivo, implementados planos de contingência que deem resposta a situações de cancelamentos massivos, respeitando os direitos dos consumidores”.

As entidades habilitadas para responder às reclamações dos passageiros são as transportadas aéreas e a ANAC. A legislação europeia (Regulamento (CE) n.º 261/2004) prevê o pagamento de uma indemnização em caso de cancelamento de voo, a menos que tenham ocorrido circunstâncias extraordinárias para além do controlo efetivo da transportadora aérea.

A reclamação deve ser dirigida primeiro à companhia área. Se após seis semanas não tiver recebido uma resposta ou esta for insatisfatória, deve ser dirigida uma reclamação à ANAC, que é a entidade responsável pela aplicação dos direitos dos passageiros do transporte aéreo, ou à autoridade de aviação civil do país onde a situação teve origem.

O fim de semana foi marcado por vários cancelamentos, que se prolongaram por segunda-feira, com a ANA a prever que 32 voos não fossem realizados no aeroporto de Lisboa. Os problemas foram agudizados na sexta-feira pelo rebentamento de um pneu de uma aeronave no Aeroporto Humberto Delgado, que obrigou a encerrar a pista durante algumas horas. A falta de pessoal no handling em vários aeroportos e algumas greves também têm contribuído para os constrangimentos.

Na segunda-feira, a CEO da TAP alertou que as dificuldades das companhias aéreas e do handling nos aeroportos que tem provocado atrasos e mesmo o cancelamento de voos vão persistir nas próximas semanas.

(Notícia atualizada às 11h25 com mais informação)

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Nas notícias lá fora: Inflação, carros elétricos e frutos vermelhos

  • ECO
  • 5 Julho 2022

Redução dos preços nas "commodities" no mercado pode aliviar pressão inflacionista. Chinesa BYD supera Tesla nas vendas de veículos elétricos a nível global.

O recuo dos preços de várias matérias-primas para mínimos de março pode indicar um alívio da pressão inflacionista. A chinesa BYD ultrapassou a norte-americana Tesla nas vendas globais de veículos elétricos. Com o setor dos frutos vermelhos em Espanha em risco, os produtores do país consideram trazer o cultivo para Portugal. Conheça as notícias em destaque na imprensa internacional esta terça-feira.

The Wall Street Journal

Recuo nos preços das matérias-primas alivia pressão inflacionista

Os preços de várias commodities, como milho, trigo, cobre e mais, têm recuado nas últimas semanas, encerrando o trimestre próximo ou abaixo dos valores atingidos em março. Este desempenho está a gerar a esperança de que uma fonte significativa de pressão inflacionista pode estar a diminuir. Ainda assim, os preços que os investidores estão a pagar no mercado aberto podem não se refletir no preço que os consumidores pagam em loja.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Financial Times

Chinesa BYD ultrapassa Tesla nas vendas globais de veículos elétricos

A BYD, fabricante de automóveis chinesa apoiada pela Berkshire Hathaway de Warren Buffett, destronou a Tesla como a maior produtora de veículos elétricos do mundo em vendas. A empresa vendeu 641.000 veículos nos primeiros seis meses do ano, um salto de mais de 300% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados da BYD. Este número compara com 564.000 veículos vendidos pela Tesla.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

El Economista

Proibição de fitossanitários traz cultivo de frutos vermelhos de Espanha para Portugal

Devido à proibição europeia do uso de produtos fitossanitários na agricultura, a produção de frutos vermelhos no sudoeste de Espanha está em risco. Portugal surge como possível solução, com várias produtoras espanholas a considerarem deslocalizar o cultivo destes frutos para o país vizinho. As melhores condições de irrigação e o facto de ter estabelecido uma série de exceções ao uso de produtos fitossanitários no cultivo de frutos vermelhos estão entre as razões apontadas pelas empresas para verem em Portugal uma alternativa.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Itália declara estado de emergência em cinco regiões do norte devido à seca

O Conselho de Ministros italiano decretou na segunda-feira o estado de emergência em Emilia-Romagna, Friuli-Venezia Giulia, Lombardia, Veneto e no Piemonte até 31 de dezembro, de acordo com o Governo, anunciando em comunicado a libertação de um fundo de 36,5 milhões de euros para responder ao impacto da seca. A península italiana enfrenta uma onda de calor incomummente precoce, acompanhada de falta de chuva, especialmente na planície agrícola do rio Pó, atingida pela pior seca em 70 anos.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Tech Crunch

Plataforma “cripto” de Peter Thiel suspende levantamentos

A empresa de criptomoedas Vauld suspendeu todos os levantamentos, depósitos e transações aos clientes, justificando a decisão com dificuldades financeiras e a elevada volatilidade no mercado. A plataforma de empréstimos e negociação de criptomoedas tem o investidor Peter Thiel e a Coinbase entre os acionistas e o congelamento das operações dá-se depois de os clientes terem levantado quase 200 milhões de dólares do serviço nas últimas três semanas.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre/conteúdo em inglês)

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Euro cai para mínimos de duas décadas com ameaça de recessão

Aumento do preço do gás europeu aumenta receios de uma recessão na Zona Euro. Moeda única afunda para o valor mais baixo em duas décadas contra o dólar.

O euro caiu para o valor mais baixo em duas décadas esta terça-feira, com a subida dos preços do gás na Europa a aumentar os receios de uma recessão, enquanto o dólar também ganha terreno com a subida das taxas das obrigações americanas.

A moeda única europeia deprecia mais de 1% para 1,03 dólares, um mínimo desde o final de 2002, de acordo com os dados disponibilizados pela Reuters. Já perdeu cerca de 9% do seu valor este ano contra a moeda americana. Mais divisas estão sob pressão: o iene japonês transaciona novamente em mínimos de quase 24 anos e a coroa norueguesa cede 1% pressionada pela greve dos trabalhadores das plataformas de gás e petróleo.

Os analistas consideram que os riscos de a Europa deslizar para uma recessão estão a aumentar perante a subida dos preços do gás natural, incluindo no Reino Unido, o que está a enfraquecer o euro.

Euro em mínimos de duas décadas

Fonte: Reuters

Adicionalmente, as divisões no Banco Central Europeu (BCE) alimentam as preocupações sobre como irá a autoridade monetária reagir, isto depois de o presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, ter criticado os planos do banco central para proteger os países mais endividados de uma subida acentuada dos juros da dívida.

“Vai continuar a ser muito difícil para o euro valorizar de forma significativa com o cenário energético a deteriorar-se e os riscos para o crescimento económico a aumentarem”, referiu o analista do MUFG Derek Halpenny, citado pela agência Reuters.

Por outro lado, o dólar continua a dar sinais de força, com os investidores à procura de refúgio na divisa americana e quando a Reserva Federal norte-americana se preparar para um ciclo mais agressivo das taxas de juro. A Fed aumentou as taxas em 75 pontos base na última reunião e poderá decidir um aumento da mesma magnitude no próximo encontro.

(Notícia atualizada às 11h01)

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Alpac finaliza compra da Euronews. Graça Franco vai liderar Conselho Editorial

A jornalista Graça Franco, até recentemente Provedora do Ouvinte da RTP, vai presidir o Conselho Editorial da Euronews, agora que a Alpac Capital finalizou a aquisição de uma posição maioritária.

A jornalista Graça Franco, que deixou o cargo de Provedora do Ouvinte da RTP na semana passada, vai presidir o novo Conselho Editorial da Euronews, na sequência da compra de uma posição maioritária no canal pela portuguesa Alpac Capital. A escolha foi anunciada esta terça-feira, dia em que o grupo deu conta da finalização do negócio.

Foi em meados de dezembro de 2021 que a Alpac Capital, um fundo de capital de risco português, anunciou a compra de 88% da Euronews à Media Global Networks, holding do magnata egípcio Naguib Sawiris. O fundo é controlado por Pedro Vargas David (filho do ex-eurodeputado Mário David, atual conselheiro político do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán) e Luís Santos (filho do selecionador português Fernando Santos).

Esta terça-feira, o negócio é dado como finalizado e é designado o Conselho Editorial: “A jornalista Graça Franco, ex-diretora de Informação da Rádio Renascença e até muito recentemente Provedora do Ouvinte da RTP, foi nomeada presidente do Conselho Editorial da Euronews. O Conselho Editorial é responsável por discutir todos os assuntos e estudar todas as ações e decisões relativas à linha editorial e qualidade editorial da Euronews, em particular no que diz respeito ao cumprimento do seu estatuto editorial, políticas e diretrizes de notícias da Euronews e os princípios orientadores estratégicos definidos a este respeito”, refere o grupo num comunicado.

Citada na mesma nota, Graça Franco aponta que “a Europa e o mundo estão a mudar e este é o momento de tentar explicar melhor as coisas, de combater as notícias falsas e de fazer cumprir os princípios orientadores da Euronews, que mesmo passados tantos anos ainda se mantêm atuais e relevantes”. “Considero as minhas novas funções como a continuidade do meu papel de provedora. É o papel mais honroso que nos podem confiar: lutar pela liberdade dos seus pares”, acrescenta.

A Euronews recorda ainda que, recentemente, nomeou Guillaume Dubois para o cargo de CEO. Dubois exerceu o mesmo cargo na francesa BFM TV e foi diretor de broadcasting da LCI, de acordo com o comunicado.

Desde o anúncio do negócio até agora, o mundo mudou com o eclodir da guerra na Europa. Em dezembro, a Alpac prometia que “todos os mecanismos de controlo — em particular a independência editorial — colocados em prática quando a Media Global Networks adquiriu a posição na companhia em 2015 vão continuar inalterados”.

“A Europa viveu momentos de instabilidade na última década: crises financeira, sanitária e agora militares, que não há muito tempo, seriam praticamente impensáveis. A União Europeia tem, por isso, desempenhado um papel cada vez mais central nas nossas vidas. Para a UE se tornar, tal como é nosso desejo, mais forte e eficiente tem de ser cada vez mais democrática e responsável: nada disto é possível sem uma imprensa livre e forte”, diz agora Pedro Vargas David, CEO da Alpac Capital.

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