Primeiro-ministro francês contra vacinação obrigatória

Líder francês admite que tornar a vacina obrigatória traria mais problemas que soluções e justifica que países onde isto acontece têm taxas de vacinação mais baixas. Parlamento aprova passe sanitário.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, admitiu que tornar a vacina obrigatória como forma de controlar o novo coronavírus não seria muito útil visto que a medida iria trazer mais problemas que soluções, disse esta quinta-feira, avança a Reuters (acesso gratuito, e em inglês).

“Já estamos com algumas dificuldades em controlar a conformidade com o certificado. As dificuldades seriam ainda maiores se tornássemos a vacinação obrigatória”, esclareceu Castex à média local.

O primeiro-ministro francês justificou a sua posição referindo que os países com vacinação obrigatória, como a Itália e a Áustria, têm taxas de vacinação mais baixas do que a França, acrescentando ainda que o país irá avançar com uma quarta dose da vacina quando for a altura certa.

As declarações surgem em simultâneo com a aprovação, pelo parlamento francês, de novas regras para o certificado, promovidas pelo presidente francês Emmanuel Macron para ajudar a conter a propagação da variante Ómicron, avança a Reuters (acesso gratuito, e em inglês).

Estas regras foram aprovadas de madrugada com uma margem de 214 contra 93, sendo que a legislação ainda irá ao Senado francês antes da votação final em Assembleia Nacional.

Há vários meses que é exigido aos franceses a apresentação de um certificado de vacinação ou um teste negativo à Covid-19 para entrar em espaços e transportes públicos. As regras do certificado francês irão, após aprovação final, aplicar-se aos maiores de 16 anos, em vez dos maiores de 12 anos como planeado inicialmente.

As declarações do primeiro-ministro francês ocorrem depois de Macron garantir, na passada quarta-feira, estar determinado em “chatear” tanto quanto possível os não vacinados contra a covid-19, ao limitar-lhes “até ao fim” o acesso a atividades sociais, no que ficou marcado como uma polémica entrevista ao jornal Le Parisien.

“Quero realmente irritar os não vacinados. E assim vamos continuar a fazê-lo até ao fim. É essa a estratégia”, sublinhou o chefe de Estado francês. Macron acrescentou ainda que “um irresponsável não é um cidadão”, uma declaração que confronta os cerca cinco milhões de franceses não vacinados contra o coronavírus.

Um número recorde de pessoas, desde 1 de outubro de 2021, recebeu a primeira dose da vacina, sendo que os dados do governo apontam que mais de 90% dos maiores de 12 anos já receberam pelo menos duas doses da vacina, avançou o ministro da Saúde francês, Olivier Veran.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresários satisfeitos com abertura das discotecas lamentam incongruência de medidas

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2022

Os empresários de bares e discotecas consideram “incongruente” a proibição de consumo de bebidas alcoólicas na rua.

Os empresários de bares e discotecas receberam com satisfação o anúncio de abertura dos espaços em 14 de janeiro, mas consideram “incongruente” a proibição de consumo de bebidas alcoólicas na rua.

“Para os bares é uma grande injustiça porque vão abrir uma semana depois” do previsto, começou por dizer à Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Bares e Discotecas, Ricardo Tavares, após o primeiro-ministro, António Costa, ter anunciado esta quarta-feira que estes espaços vão abrir a partir de 14 de janeiro.

As discotecas e os bares do território continental vão poder reabrir no dia 14 de janeiro, mantendo-se a exigência de um teste à Covid-19 negativo para acesso a estes espaços, uma medida que é acompanhada da “proibição de consumo de bebidas alcoólicas na via pública”, referiu o governante após a reunião de Conselho de Ministros.

Os espaços de diversão noturna estão fechados desde as 00:00 do dia 25 de dezembro, prevendo-se que a medida durasse até 09 de janeiro, aquando do final da denominada “semana de contenção de contactos”.

Ricardo Tavares explicou estar à espera que os bares pudessem abrir dia 10, como previsto, e as discotecas dia 14, “porque é uma sexta-feira”, salientando que os bares ficam prejudicados com este adiamento.

O empresário lamentou também a norma de não se poder beber nas ruas.

“E o não puderem beber na rua. No dia 01 de janeiro passou a ser proibido fumar dentro dos estabelecimentos e os senhores agora dizem que não se pode beber na rua, sendo que é um local arejado e circula menos o vírus, permite o distanciamento social entre as pessoas”, disse.

O responsável deu ainda como exemplo uma saída ao Bairro Alto, em que uma pessoa “entra num bar e pede uma bebida, quer ir fumar um cigarro e como é que vai fazer? Deixa a bebida dentro do bar?”, questionou.

“É incongruente. [É uma medida] de alguém que não conhece a noite, que nunca viveu a noite. Pelo nosso primeiro-ministro já não havia noite, pese embora seja uma fonte de riqueza, não só pelos impostos que pagamos, mas também pelo turismo que atraímos para Portugal”, salientou.

Desta forma, Ricardo Tavares ainda tem alguma esperança em que o Governo, “ao escrever a medida em Diário da República, tenha em conta” as especificidades dos bares.

O responsável considerou também ser de “uma injustiça atroz quem tem a terceira dose de reforço” poder entrar sem testagem, recordando que são pessoas que têm mais de 65 anos, contra as quais “não tem nada contra, mas estão mais perto de entrar num lar do que na discoteca”.

Já o presidente da Associação de Discotecas Nacional (ADN), José Gouveia, manifestou que o anúncio do Governo veio ao encontro das expectativas dos empresários, sublinhando que o adiamento de 10 para 14 “não cria grande transtorno”, uma vez que as discotecas não costumam abrir a um domingo ou a uma segunda-feira “na atual conjuntura”.

“Aquilo que nós achamos é que a situação de testagem, quando se abriu a porta aos autotestes durante o Natal para a entrada nos restaurantes, deve ser mantida essa forma de controlo, não abolindo os outros, mas permitindo que as pessoas possam fazer autotestes à entrada das discotecas”, afirmou.

Embora não entrando em grandes considerações sobre a possibilidade de entrada das pessoas com o reforço da vacina não havendo necessidade de teste negativo, José Gouveia, salientou ter “poucos clientes com mais de 65 anos e que o importante, as camadas mais jovens, ainda vai demorar algum tempo até chegar” a altura do seu reforço de vacinação.

Ricardo Tavares chamou ainda a atenção para a questão dos “tetos dos apoios” e ao facto de o Governo “ter dito que os espaços que estiveram fechados iriam ter apoio nos contratos de arrendamento e, até ao momento, ainda não chegou”.

O comunicado divulgado, entretanto, pelo Governo após a reunião de Conselho de Ministros indica que os bares e discotecas estão incluídos no grupo de espaços em que estão dispensadas de apresentar teste negativo as pessoas que demonstrarem ter sido vacinadas “há pelo menos 14 dias com uma dose de reforço de uma vacina contra a Covid-19”.

Antes do atual encerramento, os bares e discotecas – que reabriram em outubro pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid-19 em Portugal, após 19 meses parados – eram acessíveis apenas com a apresentação de teste negativo (antigénio ou PCR) ou de certificado de recuperação, mesmo para pessoas vacinadas contra o SARS-CoV-2.

O comunicado refere ainda, relativamente à proibição de consumo de álcool nas vias públicas, que se mantém a exceção para “as esplanadas abertas dos estabelecimentos de restauração e similares devidamente licenciados”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Líder do CDS defende voto desdobrado em dois dias

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2022

O presidente do CDS é da opinião que o ato eleitoral das legislativas deveria ser desdobrado pelos dias 29 e 30 de janeiro. Francisco Rodrigues dos Santos considera que "solução daria mais segurança".

O presidente do CDS-PP defendeu esta quinta-feira que o ato eleitoral das legislativas deveria ser desdobrado pelos dias 29 e 30 de janeiro, manifestando-se disponível para a convocação de um plenário da Assembleia da República que possa alterar a lei.

Em entrevista à Agência Lusa, que será divulgada na íntegra no sábado, Francisco Rodrigues dos Santos lamentou que o Governo e o Ministério da Administração Interna não tenham antecipado há mais tempo a possibilidade de existirem centenas de milhares de eleitores em confinamento na data das eleições, 30 de janeiro.

“O Governo continua a falhar na antecipação e na preparação. Creio que seria de estudar a hipótese – e essa é a proposta que eu faço – para que o ato eleitoral pudesse ser desdobrado em dois dias, 29 e 30. O dia de reflexão não tem grande utilidade na vida das pessoas, os eleitores já chegam a esse dia com opinião formada, não acrescenta nada”, afirmou.

Para o líder do CDS-PP, esta solução daria mais segurança e “maior controlo e previsibilidade sobre a adesão e a mobilização dos eleitores”, estando aberto a que se pudesse separar os confinados num dia e os não infetados no outro, ou até mesmo para um “sistema misto” em que ambos votariam nos dois dias, com mecanismos de segurança.

“Os infetados não podem ser coartados do seu direito de voto, é uma prerrogativa inscrita na Constituição”, defendeu, considerando que cabe depois ao Estado encontrar mecanismos para que as pessoas possam exercer o seu direito de voto em segurança, quer para os confinados, quer para os restantes.

Alem do voto antecipado, já previsto na lei, o líder do CDS-PP sugere que possa haver uma articulação com o poder autárquico para que os infetados possam exercer o voto “de forma descentralizada sem colocar em risco a comunidade” ou, no caso das pessoas em instituições, que se possa recorrer às forças de segurança para fazer a recolha dos votos.

“Sei que há uma engenharia que pode ser adaptada pelo Governo, devidamente atempada e com todas as cautelas, e que neste momento ainda não foi”, afirmou.

Questionado sobre a necessidade de alterar a lei eleitoral para que as eleições decorram em dois dias, numa altura em que o parlamento se encontra dissolvido, o líder do CDS-PP defende que a “Assembleia da República não está encerrada e deve ser convocada para este efeito”.

“Da parte do CDS, estamos disponíveis para colaborar neste projeto legislativo”, afirmou.

Rodrigues dos Santos sublinhou que “não é uma fatalidade” que os infetados ou pessoas em isolamento devido à pandemia com Covid-19 não exerçam o seu direito de voto.

“A única preocupação que os partidos devem ter é garantir que a próxima Assembleia da República é escolhida respeitando a vontade do povo português”, defendeu.

Questionado sobre as medidas anunciadas esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, entre as quais se contam a manutenção de teletrabalho obrigatório e o encerramento de bares e discotecas até dia 14, mas algum alívio generalizado, o líder do CDS-PP acusa o Governo de “manter o alarme social e gerir a pandemia através do estrangulamento da economia”.

“Creio que, ao nível dos isolamentos, devem ser restringidos ao mínimo possível. Quanto às restrições à atividade económica, devem ser abolidas imediatamente. A preocupação do Governo deve cingir-se apenas à terceira dose da vacina, tentar que se universalize a toda a sociedade”, considerou.

Para Rodrigues dos Santos, uma vez que o aumento do número de casos não se tem traduzido na subida de internamentos e mortes, é preciso admitir “a necessidade de conviver socialmente com o vírus”.

Estamos a pagar uma fatura elevadíssima a nível económico e não se vê necessidade de manter este padrão”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Um em cada 3 portugueses beneficiou das medidas extraordinárias ligadas à pandemia

A ministra do Trabalho foi chamada ao Parlamento para um debate político requerido pelo PCP e avançou que um em cada três portugueses foi abrangido pelas medidas extraordinárias ligadas à Covid-19.

Cerca de um em cada três portugueses beneficiou das medidas extraordinárias criadas pelo Governo de António Costa em resposta à crise pandémica, nomeadamente o apoio à família, o lay-off simplificado e o apoio à redução da atividade. Este número foi revelado esta quinta-feira pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, num debate político na Assembleia da República.

“Só no âmbito das medidas implementadas pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, tivemos até ao momento metade dos trabalhadores independentes do total de trabalhadores independentes existentes no país com apoios extraordinários. Tivemos um em cada três portugueses abrangido pelas medidas extraordinárias criadas, 174 mil empresas apoiadas, 4.865 milhões [de euros] de apoios da Segurança Social, sempre com reforços do Orçamento do Estado para este efeito”, adiantou a responsável, depois de ter ouvido críticas por parte nomeadamente da deputada social-democrata Clara Marques Mendes em relação aos apoios disponibilizados às empresas, numa altura em que a pandemia regista um novo agravamento.

Ainda com os olhos na direita, Ana Mendes Godinho frisou que, perante “uma crise sem paralelo em 100 anos” e “quando se previa um possível colapso social e económico”, foram criadas medidas extraordinárias, que implicaram a mobilização sem precedentes de recursos. “Fizemos isto tudo com responsabilidade e com espírito permanente de missão ao serviço dos portugueses”, sublinhou a ministra.

E atirou: “Era muito mais fácil ter dito às pessoas que não havia solução“, recordando o “convite” à emigração feito na anterior crise pelo então Governo. “Demos respostas completamente diferentes”, garantiu esta quinta-feira Ana Mendes Godinho. “Em vez de penalizar, apoiamos. Em vez de retroceder, avançamos em conjunto com confiança”.

A ministra aproveitou para avançar, além disso, que a Segurança Social conta hoje com um número recorde de pessoas inscritas: mais 700 mil face a 2015. De notar que alguns dos apoios extraordinários disponibilizados pela Segurança Social tinham como contrapartida a inscrição nesse sistema, o que pode ajudar a explicar essa evolução.

Os deputados de várias bancadas questionaram a ministra do Trabalho também sobre as novas regras do teletrabalho — em particular sobre as dúvidas que persistem quanto ao cálculo das despesas adicionais implicadas no trabalho a partir de casa –, mas sobre isso Ana Mendes Godinho nada disse. Aliás, noutra ocasião, a responsável já tinha recusado produzir mais legislação sobre o assunto, defendendo que as dúvidas que vão surgindo serão esclarecidas, “a cada momento”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE registou pela primeira vez mais de um milhão de casos diários de Covid-19

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Janeiro 2022

A variante Ómicron está a tornar-se prevalecente na União Europeia. Na quarta-feira, a região ultrapassou a marca do milhão de casos diários de Covid-19 pela primeira vez desde o início da pandemia.

A variante Ómicron atingiu em força a União Europeia (UE), onde foram registados, na quarta-feira, mais de um milhão de casos diários de Covid-19 pela primeira vez desde o início da pandemia, avança a Bloomberg (acesso pago). Até à data, os dados científicos sugerem que a Ómicron provoca sintomas mais ligeiros em relação a variantes anteriores, mas que é de mais rápida propagação, pelo que os governos têm optado por intensificar as restrições – e até a linguagem – de modo a tornar a vacinação obrigatória, devido a preocupações com a pressão sobre os hospitais e os respetivos sistemas de saúde.

Segundo o portal ‘Our World in Data’, a Irlanda é, neste momento, o país do bloco comunitário com mais infeções diárias por 100 mil habitantes, um total de 3.926. Segue-se a Grécia, com 3.493 casos, e a Dinamarca, a registar 3.221.

Portugal surge em sexto lugar entre os 27 Estados-membros da UE, registando uma incidência cumulativa de 2.385 casos por 100 mil habitantes, atrás de França e Espanha, que contabilizam 2.934 e 2.912 casos por 100 mil habitantes, respetivamente.

Mais abaixo aparece ainda Itália, com 2.133 casos, Malta, a contabilizar 2.052 infeções por 100 mil habitantes, e o Luxemburgo, com uma incidência de 1.600 casos.

Esta barreira foi ultrapassada num dia em que Portugal registou mais de 39 mil contágios, depois de um novo recorde atingido no dia anterior. Na semana passada, o país já tinha ultrapassado a barreira dos 30 mil casos diários. Esta quinta-feira, o Governo voltou a reunir em Conselho de Ministros para definir novas medidas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alegações finais do julgamento de Salgado agendadas para 8 de fevereiro

As alegações finais do julgamento de Ricardo Salgado, no âmbito do caso que derivou do processo Operação Marquês, foram agendadas para o dia 8 de fevereiro.

As alegações finais do julgamento de Ricardo Salgado no âmbito do caso que derivou do processo Operação Marquês foram agendadas para dia 8 de fevereiro às 9:30 horas, avançou a CNN Portugal. Apesar de não ter marcado presença na sessão desta quinta-feira, o coletivo de juízes voltou a mostrar necessidade do Salgado estar presente no julgamento.

O ex-líder do BES está a ser julgado por três crimes de abuso de confiança relacionados com a Espírito Santo Enterprises, o já conhecido “saco azul” do GES, envolvendo um valor superior a dez milhões de euros.

O julgamento está a decorrer de forma autónoma face aos restantes arguidos da Operação Marquês, já que Ivo Rosa, na altura da decisão instrutória, anunciou que iria proceder à separação de processos de Salgado, Vara, Carlos Santos Silva, João Perna e José Sócrates.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quedas da família EDP levam PSI-20 a recuar 1%

O sentimento continuou negativo nas principais bolsas europeias, na penúltima sessão da semana. A praça lisboeta não foi exceção, com o setor da energia a pesar no desempenho.

A bolsa de Lisboa prolongou as perdas por mais uma sessão, seguindo a tendência negativa vivida nas congéneres europeias, numa altura em que o aperto da política monetária do banco central dos EUA pesa no sentimento dos investidores. Por cá, é a família EDP que mais pressiona o índice de referência.

O PSI-20 desvalorizou 1,0% para os 5.595,94 pontos na penúltima sessão da semana, com a maioria das cotadas em terreno negativo. Apenas quatro contrariaram a tendência e conseguiram registar ganhos.

A família EDP liderou as quedas do índice de referência nacional, com a casa-mãe EDP a perder 3,39% para os 4,589 euros e a subsidiária EDP Renováveis a desvalorizar 2,81% para os 20,06 euros.

EDP cai mais de 3%

Em terreno negativo, nota também para a Corticeira Amorim, que recuou 2,30% para os 11,04 euros, para a Altri, que caiu 1,41% para 5,61 euros e para a Jerónimo Martins, que desvalorizou 0,82% para os 20,44 euros.

Por outro lado, nos ganhos o destaque vai para o BCP. A instituição liderado por Miguel Maya subiu 1,24% para os 0,1555 euros, prolongando os ganhos das últimas sessões, depois de os analistas considerem ser uma boa notícia para o banco português a subida dos juros na Polónia, onde o BCP controla o Bank Millennium.

Na Europa, o sentimento continuou negativo depois de as atas da Reserva Federal norte-americana terem deixado sinais de que os juros vão subir mais cedo do que o previsto. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desvalorizou 1,3% nesta sessão, enquanto o britânico FTSE 100 perdeu 1%, o alemão DAX caiu 1,4%, francês CAC 40 deslizou 1,8% e o espanhol IBEX recuou 0,2%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Exército suíço bane Whatsapp e opta por serviço de mensagens local

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2022

O exército vai passar a usar o serviço Threema, considerado mais seguro em termos de proteção de dados, enquanto outros serviços como o Whatsapp estão sujeitos ao Cloud Act.

O exército suíço baniu serviços de mensagens como o Whatsapp, Signal e Telegram durante as operações de serviço, optando por um serviço de mensagens suíço, disse esta quinta-feira um porta-voz à France-Press, confirmando uma notícia no jornal Tages-Anzeiger.

No final de dezembro, o exército suíço enviou um e-mail a todos os comandantes e chefes de Estado-Maior, pedindo aos soldados que optassem pelo sistema de mensagens suíço Threema, em vez de outros sistemas de mensagens para comunicações em telemóveis privados durante as operações de serviço, segundo o diário suíço-alemão.

A recomendação aplica-se a “todos”, incluindo os recrutas que cumprem o serviço militar pela primeira vez, mas também aos que regressam para o chamado período de repetição, em que os recrutas devem regressar regularmente ao exército nos anos seguintes para treinar, disse o porta-voz do exército, Daniel Reist, em declarações à France-Presse (AFP).

A questão da utilização de mensagens surgiu durante as operações ligadas à covid-19 para apoiar hospitais e o programa de vacinação, no qual os recrutas podem ser chamados a participar, prosseguiu.

Já em uso nas administrações públicas na Suíça, o serviço de mensagens Threema foi considerado mais seguro em termos de proteção de dados, enquanto outros serviços como o Whatsapp estão sujeitos ao Cloud Act, a lei norte-americana aprovada em 2018 que permite, entre outras coisas, que os juízes norte-americanos ordenem o acesso aos dados detidos pelos operadores norte-americanos, mesmo que esses dados estejam localizados em servidores fora dos Estados Unidos.

Ao contrário do Whatsapp, propriedade da empresa norte-americana Meta (anteriormente Facebook), a Threema não é gratuita, mas o exército suíço vai cobrir o custo do descarregamento da aplicação, que ascende a quatro francos suíços (3,85 euros) por utilizador.

Baseado em Pfäffikon, no cantão de Schwyz, a sul de Zurique, o serviço de mensagens instantâneas Threema foi concebido para gerar o mínimo possível de dados de utilizadores, segundo a sua página na Internet.

As comunicações são encriptadas de ponta a ponta e os utilizadores não precisam de ligar a sua identificação a um número de telemóvel ou correio electrónico, segundo a empresa suíça, que reclama ter 10 milhões de utilizadores, incluindo 2 milhões no seu serviço de mensagens para uso comercial.

“Soubemos da notícia na semana passada através da [rede social] Linkedin”, disse Roman Flepp, diretor de marketing da Threema, à AFP, congratulando-se com o facto de o exército suíço ter escolhido esse serviço. “É um selo de aprovação para nós”, reconheceu.

Lançada no final de 2012 por três jovens engenheiros informáticos, a primeira versão do sistema de mensagens tinha respondido a uma forte procura, reunindo rapidamente cerca de 250.000 utilizadores.

Uma série de revelações no ano seguinte, incluindo o programa de vigilância Prism revelado por Edward Snowden e o escândalo em torno das escutas telefónicas do telemóvel da ex-chanceler alemã, Angela Merkel, fez subir o número de utilizadores antes de ‘disparar’ em 2014, quando o Facebook comprou o Whatsapp. “De um dia para o outro, centenas de milhares de novos utilizadores juntaram-se à Threema”, explicou o diretor de marketing.

Em 2016, a Threema tinha lançado uma versão profissional do seu serviço de mensagens, utilizado em particular por instituições públicas mas também por grandes empresas como a Daimler, Bosch e Thysenkrupp. Cerca de 80% dos seus utilizadores encontram-se na Alemanha, Áustria e Suíça.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo cancela visita oficial a Moçambique devido à pandemia

  • ECO e Lusa
  • 6 Janeiro 2022

"A Covid atingiu fortemente as entidades do estado de Moçambique”, avançou Ferro Rodrigues. Presidente moçambicano testou positivo à Covid.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “não poderá” fazer a visita oficial a Moçambique que tinha prevista para este mês, por causa da situação pandémica naquele país, adiantou esta quinta-feira o presidente do parlamento.

Este dado foi adiantado por Eduardo Ferro Rodrigues no início dos trabalhos da reunião da Comissão Permanente – órgão que substitui o plenário na sequência da dissolução do parlamento – depois da deputada Maria da Luz Rosinha ter anunciado a entrada de um projeto de resolução para autorizar a deslocação do chefe de Estado português a Moçambique, como é habitual.

“Devo dizer, por uma questão de lealdade, que o senhor Presidente da República há bocadinho informou em geral todos aqueles que estávamos a almoçar que não poderia ir a esta deslocação porque, segundo foi dito, a covid atingiu fortemente as entidades do estado de Moçambique”, adiantou, numa referência ao almoço realizado esta quinta para a apresentação de cumprimentos de Ano Novo ao Presidente da República, em Belém, fechado à comunicação social.

De qualquer modo, Ferro Rodrigues ressalvou que o pedido enviado ao parlamento, enviado pela Presidência da República a 22 de dezembro, será ainda assim votado. “Mas de qualquer maneira temos que votar porque da mesma maneira que a covid aparece pode desaparecer, enfim, tenhamos esperança”, acrescentou.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tinha prevista uma visita oficial a Moçambique em janeiro, a convite do seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, para a qual pediu a autorização da Assembleia da República. Esta quarta-feira foi anunciado que Nyusi e a sua mulher Isaura tinham testado positivo à Covid, num teste rápido. Ambos estão assintomáticos, mas decidiram isolar-se até terem o resultado de um teste PCR.

Em carta dirigida ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o chefe de Estado pedia o assentimento do parlamento para se deslocar a Moçambique entre 20 e 23 de janeiro, em visita oficial, a convite do meu homólogo.

Esta será a terceira deslocação de Marcelo Rebelo de Sousa a Moçambique enquanto Presidente da República e acontecerá durante o período oficial de campanha para as eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro em Portugal, que tem início no dia 16.

Em maio de 2016, ano em que tomou posse como Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa realizou uma visita de Estado a Moçambique.

Em janeiro de 2020, regressou a Moçambique, após a reeleição de Filipe Nyusi, para estar presente na cerimónia da sua posse, em Maputo, e nessa ocasião deslocou-se também à Beira.

Há uma semana, a Comissão Permanente da Assembleia da República – que funciona enquanto esta se encontra dissolvida – autorizou a deslocação do Presidente da República ao Dubai, entre 12 e 15 de janeiro, para visitar a Expo 2020.

O assentimento da Assembleia da República às deslocações do chefe de Estado é uma formalidade imposta pela Constituição, que estabelece que o Presidente da República não pode ausentar-se do território nacional sem autorização do parlamento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Biden diz que a “democracia foi atacada” no ataque ao Capitólio

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2022

“Pela primeira vez na nossa história, um Presidente não apenas perdeu uma eleição, mas tentou impedir a transferência pacífica do poder", disse o presidente dos EUA.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou esta quinta-feira esperar que nunca se repita algo de semelhante ao ataque ao Capitólio pelos apoiantes do ex-Presidente Donald Trump (2017-2021), no primeiro aniversário desse fatídico dia.

Estou a rezar para que nunca tenhamos outro dia como o dia que tivemos faz hoje [6 de janeiro] um ano. É disso que vou falar”, disse Biden, em declarações à imprensa ao chegar ao Capitólio, onde se preparava para proferir um discurso sobre as sequelas deixadas pelo ataque à sede do poder legislativo do país, o Congresso norte-americano.

Biden condenou a “grande mentira” do seu antecessor Donald Trump sobre o resultado das eleições presidenciais de 2020, acusando-o de ser responsável pelo ataque ao Capitólio, há um ano. No discurso alusivo ao primeiro aniversário do ataque ao Capitólio, em Washington, Biden fez críticas severas ao “Presidente derrotado”, que culpou pela invasão da sede do Congresso norte-americano por parte dos seus apoiantes, dizendo que Trump foi o principal responsável pela insurreição.

“Pela primeira vez na nossa história, um Presidente não apenas perdeu uma eleição, mas tentou impedir a transferência pacífica do poder quando uma multidão violenta invadiu o Capitólio”, disse Biden.

“A democracia foi atacada”, disse o Presidente norte-americano, dizendo que, apesar das ameaças, “nós, o povo, prevalecemos”.

A 6 de janeiro do ano passado, cerca de 10.000 pessoas – a maioria das quais apoiantes de Trump – marcharam em direção ao Capitólio e 800 delas irromperam pelo edifício adentro para impedir que fosse ratificada a vitória do atual Presidente norte-americano, o democrata Joe Biden, sobre o candidato republicano, o Presidente cessante Trump, nas eleições de novembro de 2020.

Trump, que se recusou a aceitar a derrota eleitoral contra Biden, fez um comício perante os seus seguidores mesmo antes do ataque, no qual instigou a multidão a dirigir-se para o Capitólio e “lutar” para impedir que o resultado eleitoral fosse certificado.

Um ano depois, a trágica jornada, que se saldou em cinco mortos e 140 agentes policiais feridos, continua a marcar grande parte da agenda política dos Estados Unidos.

Para sublinhar a importância de se assinalar a data, o Capitólio acolhe hoje diversos eventos de “reflexão e memória” do sucedido, que incluem discursos de Biden e da vice-presidente norte-americana, Kamala Harris.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

41% da população estava confinada a 3 de janeiro, um máximo de nove meses

Na passada segunda-feira, 41% da população portuguesa esteve confinada, segundo os dados da PSE. É preciso recuar a 29 de março de 2021 para encontrar uma segunda-feira com um valor idêntico.

Na passada segunda-feira, 3 de janeiro, 41% da população portuguesa esteve confinada, de acordo com os dados do Painel PSE de Mobilidade. Trata-se de um máximo de nove meses, numa altura em que Portugal está sob um período de “contenção”, que inclui o teletrabalho obrigatório sempre que as funções o permitam e o encerramento de bares e discotecas.

No dia 3 de janeiro de 2022, segunda-feira, verificou-se um elevado nível de confinamento da população de 40,9%, sendo preciso recuar a 29 de março de 2021 para encontrar uma segunda-feira com um valor idêntico”, aponta a PSE, comunicado divulgado esta quinta-feira.

A tendência é semelhante à verificada nos restantes primeiros dias de janeiro, o que demonstra que os portugueses têm cumprido o período de “contenção” pedido pelo Governo e que vai terminar no próximo domingo, 9 de janeiro (como exceção feita para o teletrabalho obrigatório e para os bares e discotecas que só voltam a abrir portas a 14 de janeiro). Assim, nos primeiros três dias úteis do ano (3, 4 e 5 janeiro), “cerca da 40% da população permaneceu em casa em cada um desses dias“, adianta ainda a empresa.

Quanto ao índice de Mobilidade PSE nos dias 3, 4 e 5 de janeiro “registou um valor médio de 88%, ou seja, 12 pontos percentuais abaixo do valor de referência” para a mobilidade considerada nos níveis pré-pandemia.

Já na última semana de dezembro, que abrangeu a primeira semana de contenção (que arrancou a 25 de dezembro), “o nível de confinamento médio diário foi de 39% em casa”, ao passo que “nas últimas dez semanas variou entre 27% e 30%”, refere a nota de imprensa. Já no dia 23 de dezembro “houve mais pessoas em casa e houve menor mobilidade do que no dia 24 ou 25 de dezembro”, dias tendencialmente mais movimentados tendo em conta a época festiva, mas ainda assim “de mobilidade reduzida”.

Para efetuar esta análise, a PSE teve em consideração mobilidade quatro níveis de mobilidade: o grupo de pessoas “em casa” composto por quem não saiu de casa mais de 500 metros, a “Baixa Mobilidade” que vai até aos 10km, a “Média Mobilidade” que oscila entre os 10 a 20Km e ainda a “Elevada Mobilidade”, isto é, quem percorre mais de 20km num dia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bloco sugere hora especial para voto de quem está em isolamento

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2022

Catarina Martins defendeu a importância de “todos se sentirem seguros para irem votar”, nas legislativas de 30 de janeiro”.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) sugeriu esta quinta-feira a possibilidade de extensão do horário de voto nas eleições legislativas, com uma hora particular para que quem esteja em isolamento possa exercer o seu direito.

“O voto antecipado é importante, mas há outras medidas que podem ser estudadas, como a extensão de horário de voto com uma hora particular para quem possa estar em isolamento”, afirmou Catarina Martins.

A coordenadora do BE, que garantiu confiar nas autoridades de saúde e nas decisões que vão ser tomadas sobre a matéria, defendeu a importância de “todos se sentirem seguros para irem votar”, nas legislativas de 30 de janeiro”.

À margem de um encontro com um grupo vigilantes de segurança privada, Catarina Martins considerou que a reabertura das escolas na próxima segunda-feira “é a medida mais importante” das anunciadas esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, após nova avaliação do impacto da pandemia em Portugal.

“O Bloco de Esquerda acha muito importante que as escolas possam reabrir em segurança. É tão importante que as crianças e jovens tenham o seu ano letivo, com a vacinação e cuidados o processo é seguro. Essa aprece-me ser a medida mais importante”, disse, admitindo que ainda não tinha tido oportunidade de “ouvir todas as medidas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.