Eco do Dinheiro. Porque vai a Microsoft comprar a Activision?

A tecnológica vai pagar o equivalente a 60,8 mil milhões de euros pela produtora dos populares jogos “Call of Duty” e “World of Warcraft”.

  • Porque vai a Microsoft investir tanto dinheiro na compra da Activision Blizzard? Veja o vídeo:

https://videos.sapo.pt/MaG0fZBI0E8ns95Qi82Y

A Microsoft anunciou que vai comprar a Activion Blizzard, produtora dos populares jogos “Call of Duty”, “World of Warcraft” ou “Candy Crush”. O gigante do software vai pagar 69 mil milhões de dólares, o equivalente a 60,8 mil milhões de euros.

É não só a maior aquisição feita pela Microsoft, superando a compra da rede social LinkedIn por 26 milhões de dólares em 2016, Como é também o maior negócio de sempre no setor tecnológico.

As ações da empresa de gaming têm vindo a desvalorizar desde fevereiro do ano passado e a tendência acelerou durante o verão, quando foi noticiada a abertura de um processo por assédio sexual e denunciada a cultura tóxica da empresa. A Microsoft aproveitou esta desvalorização para adquirir a empresa por um valor mais baixo.

Esse não é o principal motivo. A aquisição é vista como uma forma de a Microsoft acrescentar conteúdos para a sua divisão de videojogos, onde sobressai a Xbox. Segundo os analistas, a compra tem também em vista o desenvolvimento futuro da realidade virtual, ou o chamado metaverso, onde todas as grandes tecnológicas estão a investir somas elevadíssimas.

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Mercado de combustíveis recupera e sobe 5% em 2021

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2022

A ENSE destaca "a recuperação verificada no 'jet' - utilizado na aviação - com um aumento de 28,03%, mas também na gasolina de 6,69% e no gasóleo de 3,66%”.

O mercado de combustíveis aumentou 5,14% em 2021, uma recuperação depois do “ano agudo de crise pandémica” verificado em 2020, estando ainda 16,7% abaixo de 2019, adiantou esta quarta-feira a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

Num comunicado, a organização referiu que as introduções ao consumo – registos efetuados, para efeitos fiscais, pelos comercializadores grossistas de combustível – do ano passado dão conta de “uma recuperação depois do ano agudo de crise pandémica verificado em 2020, com um crescimento de 340.180 toneladas (+5,14%) face a 2020″, para 6.960.663 toneladas, “mas ainda 16,77% abaixo do verificado em 2019”.

Para isso, indicou a ENSE, “destaca-se a recuperação verificada no ‘jet’ – utilizado na aviação – com um aumento de 28,03%, mas também na gasolina de 6,69% e no gasóleo de 3,66%”, sendo que, “por contraponto, a categoria C que inclui o GPL e o fuelóleo registou em 2021 uma descida de 8,52% face ao verificado no ano anterior”.

No que diz respeito ao mês de dezembro, as introduções ao consumo “registaram um volume total de 644.750 toneladas, que mostram um crescimento homólogo de 15,75% face ao verificado no mesmo mês do ano anterior, apesar de estar ainda 6,29% abaixo do verificado no mesmo período de 2019. Face ao mês anterior, o conjunto das introduções ao consumo registou uma descida marginal de 106 toneladas”, indicou a ENSE.

Estes valores “mantêm um crescimento homólogo face a 2020 mais significativo no ‘jet’ (+77,14%) e na gasolina (+17,13%) e mostram uma tendência de aproximação aos valores pré-pandémicos, apesar de continuar a ser uma trajetória de recuperação gradual, numa altura em que as atividades económicas ainda enfrentam alguns constrangimentos”, referiu a entidade, na mesma nota.

De acordo com a ENSE, “o ano de 2021 mostrou um sinal positivo de recuperação que é reflexo da gradual normalização do funcionamento das atividades económicas, esperando-se que, caso não existam alterações significativas das circunstâncias, o ano de 2022 possa continuar este caminho de recuperação do nível de procura destes produtos”, destacou.

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Djokovic detém 80% de farmacêutica dinamarquesa que desenvolve tratamentos contra a Covid

O investimento do tenista nesta empresa dinamarquesa foi feito em junho de 2020, mas o montante não foi revelado.

O tenista Novak Djokovic adquiriu 80% do capital da empresa de biotecnologia dinamarquesa QuantBioRes, que tem o objetivo de desenvolver um tratamento médico contra a Covid-19.

A informação foi avançada pelo presidente executivo da empresa à Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês), que adiantou também que o investimento foi feito em junho de 2020. O empresário recusou-se, no entanto, a dizer o montante da transação.

A QuantBioRes tem cerca de 11 investigadores a trabalhar na Dinamarca, Austrália e Eslovénia, para desenvolver um tratamento, que inibe o coronavírus de infetar a célula humana. A equipa tem em vista lançar testes clínicos na Inglaterra neste verão.

Djokovic viu-se envolvido numa polémica relativa à sua participação no Open da Austrália. O tenista chegou a obter uma isenção médica da vacinação contra a Covid-19, mas acabou por ser deportado, com o Governo australiano a revogar o visto.

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Altri e Jerónimo Martins levam PSI-20 a fechar em terreno positivo

  • Joana Abrantes Gomes
  • 19 Janeiro 2022

O PSI-20 fechou esta quarta-feira em terreno positivo, sobretudo devido a bons desempenhos da Altri e do grupo Jerónimo Martins.

Depois de ter iniciado o dia a cair pela quarta sessão consecutiva, a bolsa de Lisboa encerrou esta quarta-feira em terreno positivo, depois de bons desempenhos, sobretudo, da Pharol, da Altri e do grupo Jerónimo Martins.

O PSI-20, o principal índice português, valorizou 0,75%, para 5.660,43 pontos. Os principais ganhos nesta quarta-feira foram da Pharol, que, com pouco peso no índice, registou um disparo de 4,66%, para 0,0920 euros, da Altri, que aumentou 2,69%, para 5,73 euros, e da Jerónimo Martins, que subiu 2,05%, para 21,87 euros.

A EDP Renováveis também fechou em terreno positivo, com ganhos de 1,80%, para 19,21 euros, tal como a Corticeira Amorim, que fechou a valorizar 1,70%, para 10,78 euros.

Das 19 empresas cotadas, apenas sete encerraram abaixo da linha de água. A Sonae, que fechou com perdas de 1,36%, e os CTT, que caíram 0,81%, registaram as maiores quedas.

Além de Lisboa, outras importantes praças europeias fecharam em terreno positivo, como Frankfurt, que ganhou 0,1%, Paris, que valorizou 0,4%, e Londres, que subiu 0,3%. O índice espanhol IBEX manteve-se inalterado e o Stoxx 600, que agrega as 600 principais cotadas europeias, subiu 0,1%.

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Portugal não cumpre metas de reciclagem: “Temos de penalizar” quem não reduz os resíduos, diz Governo

A secretária de Estado do Ambiente, Inês Costa, garante que o atual sistema em vigor em Portugal não assegura o cumprimento das metas de reciclagem. Cidadãos passarão a pagar se não separarem o lixo.

O alerta foi deixado esta quarta-feira pela secretária de Estado do Ambiente, Inês Costa, no encerramento de um evento da Sociedade Ponto Verde, que teve lugar em Lisboa, sobre o futuro das embalagens: Portugal tem metas de reciclagem a cumprir e isso não está a ser assegurado neste momento pelo sistema que nós temos em funcionamento”.

Apresentando dados, revelou que Portugal é o 7º país da UE que mais embalagens per capita produz e o 10º em termos de reciclagem desses resíduos, estando mesmo abaixo da média europeia.

A governante sublinhou também na sua intervenção que “a quantidade de resíduos, sejam eles urbanos ou não, continua a subir em Portugal e não há sinais de abrandamento. As embalagens também são uma componente significativa desta quantidade crescente. Temos de dizer basta. Não é razoável. Temos de reduzir os resíduos. Já não basta incentivar quem faz melhor, temos de começar a penalizar quem não o faz”.

Em resposta ao Capital Verde, à margem do evento, sobre que tipo de penalização pode ser essa, Inês Costa explicou que está já previsto na lei que até 2025 o pagamento da taxa de resíduos esteja separado da fatura da água e que se implemente um sistema de “Pay As You Throw”, ou seja, pagar por aquilo que se polui e que se deposita no lixo indiferenciado e não nos ecopontos.

“Já há municípios a implementar esta medida e este será o futuro”, disse a secretária de Estado.

Sociedade Ponto Verde e Novo Verde garantem cumprimento de metas de reciclagem

No mesmo dia, as entidades gestora de resíduos de embalagens Sociedade Ponto Verde (SPV) e Novo Verde divulgaram os seus números próprios da reciclagem relativos a 2021. Por seu lado, a SPV (que durante muitos anos foi a única a gerir resíduos de embalagens no país), dá conta que a recolha seletiva de embalagens registou no ano passado um aumentou de 6,4%, face ao ano anterior, tendo sido encaminhadas mais de 435 mil toneladas para reciclagem.

Para a CEO da Sociedade Ponto Verde, Ana Trigo Morais, “os resultados globais de 2021 revelam um bom desempenho do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) na gestão do fluxo de embalagens”, o único nos resíduos urbanos a cumprir com as metas nacionais.

“Estamos todos comprometidos com o cumprimento das metas da reciclagem em Portugal”, frisou a CEO.

Entre os materiais que são colocados nos ecopontos, dizem as métricas da Sociedade Ponto Verde, o plástico é o que regista um dos maiores crescimentos, com um volume de embalagens recicladas que aumentou 14% só no ano passado.

Quando à reciclagem de vidro, cresceu 5% em 2021, uma tendência que se tem vindo a verificar, de forma consecutiva, nos últimos dois anos, que coincidem precisamente com a pandemia.

“O desempenho deste material reflete o esforço conjunto da sua cadeia de valor (fabricantes, embaladores, distribuição, horeca), que tem vindo a trabalhar afincadamente numa estratégia conjunta para melhorar resultados e alcançar as metas nacionais, resultado de um compromisso entre os agentes do setor”, refere a SPV em comunicado.

Por seu lado, pelas contas da Novo Verde, que é entidade gestora de resíduos de embalagens desde 2017, o ano 2021 ficou marcado pela adesão dos consumidores à separação, com um aumento de reciclagem de embalagens na ordem dos 8.2%, o que se traduz em cerca de mais 36 mil toneladas face ao ano anterior.

Ricardo Neto, Presidente da Novo Verde, assinala que “os últimos dois anos ficaram marcados por uma mudança positiva a nível de comportamentos face a reciclagem de embalagens, um importante passo para um cumprimento de metas”.

De uma forma generalizada, todos os materiais que compõem as embalagens colocadas no mercado – vidro, plástico, papel/cartão e metal – registam um aumento de reciclagem comparativamente a 2021, sendo o vidro e o plástico os que mais se destacaram, com cerca de 205 mil toneladas (+6%) e 90 mil toneladas (+18%) recolhidas no ano passado, respetivamente. Já os materiais de embalagens colocados no ecoponto amarelo tiveram um aumento de 16%, face 2020.

Também se reciclaram mais (18,7%) de Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos e mais 10% em média de embalagens de metal, categoria onde se inclui o aço (+8,7%) e alumínio (+32,2%), indicadores que foram reciclados, por exemplo, um maior número de pacotes de leite ou sumos, bem como alimentos e produtos acondicionados em latas.

A reciclagem de embalagens de cartão/ papel atingiram as cerca de 141 mil toneladas, mais 5% que 2020.

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Simon Gineste é o novo líder do Grupo Novartis Portugal

Simon Gineste assumiu o cargo de diretor-geral da divisão farma em janeiro de 2021, posição que acumula agora com a liderança institucional do Grupo Novartis.

A liderança do Grupo Novartis em Portugal foi entregue a Simon Gineste, diretor-geral da Novartis Farma desde janeiro de 2021, posição que acumula agora com a da presidência do Grupo. Nesta função, o profissional será o embaixador do grupo, liderando a agenda de relações públicas externas da empresa e promovendo uma integração interna e externa entre as várias divisões que compõem o grupo (Farma, Oncologia, Sandoz, AAA e Novartis Gene Therapies).

“No atual contexto da saúde em Portugal e no mundo, a Novartis pretende continuar a colocar ao serviço do fortalecimento do nosso sistema de saúde as nossas pessoas, o nosso talento e a nossa inovação, que vai para além dos nossos medicamentos”, começa por dizer Simon Gineste, citado em comunicado.

“A nossa ambição é de cocriar com todos os parceiros soluções relevantes que possam melhorar a experiência, a igualdade e o acesso nos cuidados de saúde. O nosso compromisso é servir melhor o sistema de saúde para que ele possa servir melhor a sociedade portuguesa”, acrescenta.

O novo líder do grupo em Portugal entrou na Novartis Espanha em 2007 e, a partir daí, desenvolveu a sua carreira no grupo, tendo assumido a liderança de equipas de vendas e marketing e, mais tarde, o cargo de diretor na área da insuficiência cardíaca para a região Europa. Antes de ingressar na Novartis Portugal, ocupava a função de diretor da área cardiovascular, renal e metabólica na Novartis Espanha.

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Rio propõe “mesas de voto próprias” para eleitores em isolamento

Os eleitores em isolamento vão poder votar nas eleições de 30 de janeiro, recomendando o Governo que o façam entre as 18h e as 19h. Rio propõe "mesas próprias" para estes cidadãos.

O primeiro-ministro explicou esta quarta-feira que o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) deixa claro que todos os portugueses têm direito a votar nas eleições de 30 de janeiro, podendo o Governo somente recomendar (não impor) um horário para aqueles que estejam isolados por causa da pandemia. Já Rui Rio defende que a melhor solução seria disponibilizar “mesas de voto próprias” para quem está nessa situação.

“O parecer da PGR diz duas coisas muito importantes: Todas as pessoas têm direito a votar e a obrigação de isolamento não prejudica o direito a votar“, sublinhou António Costa, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP 3. Segundo o chefe do Executivo, o Conselho de Ministros vai, portanto, abrir agora uma nova exceção para que as pessoas que estão isoladas possam “sair para exercer livremente o seu direto de voto“.

António Costa frisou, por outro lado, que o parecer da PGR esclarece que o Governo não pode “sequer impor um horário onde as pessoas isoladas possam votar”. “Todos os cidadãos têm direito a votar à hora que entenderem“, reconheceu o primeiro-ministro. Ainda assim, o Governo pode e está a recomendar um horário específico para os eleitores em isolamento: entre as 18h00 e as 19h00. “Assim procuramos que todos tenham direito a voto e que todos possam exercê-lo com segurança”, salientou, considerando esta uma “solução equilibrada“.

Já para o líder do PSD, este sistema encontrado pelo Governo é “um remedeio” até porque o horário escolhido “é um bocado curto“. Rui Rio admitiu, contudo, que “pior seria as pessoas não poderem votar”.

Em alternativa, o social-democrata propõe a disponibilização de “mesas de voto próprias para os que estão confinados e infetados”. “Porque é que não vai haver mesas próprias para os que estão confinados e infetados?”, questionou Rio, em declarações aos jornalistas. “É a solução que eu procuraria“, garantiu, explicando que tal evitaria o contacto entre os cidadãos isolados e os demais e permitira que os membros das mesas se organizassem.

As eleições de 30 de janeiro foram convocadas na sequência da reprovação parlamento da proposta de Orçamento do Estado para 2022. Esta ida às urnas ocorre numa altura em que o país regista uma escalada dos casos de Covid-19 “alimentada” pela variante Ómicron (que é mais transmissível, ainda que tenda a provocar sintomas menos severos). Ainda esta quarta-feira, o país atingiu um novo máximo diário de infeções.

(Notícia atualizada às 17h11)

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Startup portuguesa Meight financia-se em 1,3 milhões de euros. Quer acelerar expansão e recrutamento

O financiamento captado vai permitir à startup acelerar a sua estratégia de expansão, bem como o processo de recrutamento, sobretudo de engenheiros de software.

A Meight fechou uma ronda de financiamento seed de 1,3 milhões de euros, liderada pela sociedade de capital de risco portuguesa Faber. O financiamento captado vai permitir à startup acelerar a sua estratégia de expansão, bem como o processo de recrutamento, sobretudo de engenheiros de software.

“Na Meight acreditamos que em cada viagem, transportadoras e motoristas podem gastar menos e usar menos recursos. A Meight traz tecnologia para uma indústria antiga que carece de recursos e know-how para entrar na nova era digital. Os motoristas profissionais não vão desaparecer, a condução autónoma não é a resposta para uma indústria complexa, pelo que precisamos de encontrar alternativas para impulsionar um dos mais fascinantes, e com maior impacto, contribuintes para o comércio mundial”, afirma Luís Mendes, CEO da Meight, em comunicado.

António Reis, cofundador e CTO da Meight, e Luís Mendes, cofundaor e CEO da Meight.

O financiamento captado vai permitir à Meight acelerar a sua estratégia de expansão, com enfoque especial na Alemanha, e prosseguir o processo de recrutamento para continuar o desenvolvimento da infraestrutura de dados, revela a empresa, sem avançar o número de contratações. Os profissionais procurados são, sobretudo, engenheiros de software.

Além da Faber, a ronda contou com a participação da holding familiar Lusiaves SGPS, da sociedade de capital de risco alemã Superlyst, do European Institute of Innovation and Technology (EIT) e de um sindicato estratégico de business angels, como Ryan Petersen, os fundadores da Unbabel e a sociedade de capital de risco Dispatch Ventures.

Criada em 2018, a Meight criou uma plataforma de inteligência artificial que é capaz de prever, monitorizar e gerir as operações de terreno, do transporte de mercadorias, nomeadamente a gestão de consumo de combustível e de todas as tarefas de trabalho.

Com a tecnologia da startup é possível recolher dados sobre a condução, em todos os percursos a nível mundial, que permitirão criar padrões ideais de condução para aquele veículo, percurso e condutor, comunicando-os ao condutor em tempo real, com a antecedência necessária para que este efetue as manobras sugeridas.

Atualmente, a Meight conta com 20 milhões de quilómetros “percorridos” e pode ser utilizada por 75% das marcas de camiões na Europa.

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Portugal é o terceiro país com maiores níveis de stress da Europa

  • Joana Abrantes Gomes
  • 19 Janeiro 2022

Um estudo da Eachnight revela que Portugal é o terceiro país mais stressado da Europa, devido, sobretudo, a uma elevada taxa de divórcios e a uma baixa percentagem de população empregada.

Com uma classificação de 77,13 pontos, Portugal é o terceiro país mais stressado da Europa, apenas atrás da Sérvia e da Letónia, revela um estudo da Eachnight. Além da segunda maior taxa de divórcios a nível europeu, com 58,7 divórcios por cada 100 casamentos, Portugal apresenta uma das mais baixas taxas de emprego do continente, com 56,1% da população empregada.

O estudo, realizado pelos peritos em sono da organização britânica Eachnight, avaliou os países europeus segundo três categorias, nomeadamente stress financeiro, laboral e pessoal, de modo a descobrir os países mais e menos stressados da Europa.

O stress financeiro mede fatores como a taxa de pobreza, a renda média de um apartamento T1 e o custo de transporte, enquanto o stress laboral se baseia na taxa de emprego, salário médio, férias anuais e tempo médio de deslocação para o local de trabalho. O stress pessoal foi calculado mediante a taxa de divórcio, os casos de Covid-19, os casos de depressão, os custos de cuidados infantis e os níveis de criminalidade.

A Sérvia teve a pontuação mais alta (77,83 pontos), sendo, portanto, o país mais stressado do continente. A classificação da Sérvia deve-se ao seu salário mensal de 534,13 euros – o terceiro mais baixo da Europa – e, ao mesmo tempo, à sua taxa de pobreza de 23%, a quarta mais elevada do continente.

Com um nível de stress de 77,58 pontos, o segundo país da Europa mais stressado para viver é a Letónia, devido a uma taxa de divórcios que se encontra acima da média europeia (45,7 divórcios por cada 100 casamentos) e a uma taxa de emprego de 61,6%, a sexta mais baixa do continente.

Depois de Portugal, seguem-se a Grécia e a Espanha (ambos com 74 pontos), a Itália (73,35 pontos), a Lituânia (71,11 pontos), a Bulgária (71,09 pontos) e a Albânia (70,88 pontos) na classificação de países mais stressados da Europa.

O Reino Unido ficou no 10.º lugar da tabela de países europeus mais stressados. Fatores como a renda média mais alta da Europa (2.018 euros) e o custo médio mensal de transporte mais elevado (188 euros) determinaram uma pontuação total de 70,64 pontos para o Reino Unido, que regista o terceiro nível mais elevado de stress financeiro.

a classificação dos países menos stressados da Europa é liderada pela Islândia, que obteve uma pontuação total de 47,41. A ilha nórdica é o país com menor stress em termos de fatores de trabalho, uma vez que tem o tempo médio de deslocação mais curto da Europa – de apenas 15 minutos -, juntamente com a mais baixa taxa de pobreza (9%).

A Alemanha (49,54 pontos) é o segundo país europeu com menores níveis de stress, o que se deve, particularmente, a um bom desempenho no que toca aos fatores de stress laboral. Os cidadãos alemães têm um dos salários mensais mais elevados da Europa, uma média de 3.031 euros, a par com a quarta maior taxa de emprego do continente, com 75,6% da população empregada.

O terceiro país menos stressado do continente europeu é a Noruega, que teve uma pontuação total de 50,69. A classificação deste país escandinavo deve-se também a baixos níveis de stress laboral, tendo uma média de 38 horas de trabalho por semana – a terceira média mais baixa da Europa – e o quinto salário médio mensal mais alto da Europa, de 3.305,91 euros.

A Suíça (52,04 pontos), a Suécia (54,91 pontos), a França e o Luxemburgo (ambos com 56,19 pontos), a Áustria (57,22 pontos), a Roménia (59,15 pontos) e a Finlândia (59,57 pontos) completam o ‘top 10’ de países com menores níveis de stress da Europa.

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Eleitores inscritos para voto antecipado “muito aquém das estimativas”, diz Governo

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2022

A logística foi desenhada para que cerca de um milhão de portugueses possa votar antecipadamente para as eleições em 23 de janeiro. Mas até agora só há 200 mil inscritos.

O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna considerou esta quarta-feira que o número de eleitores inscritos para votarem antecipadamente em mobilidade a 23 de janeiro está, até ao momento, “muito aquém das estimativas da administração eleitoral”.

Neste momento temos mais de 200 mil pessoas inscritas para o voto antecipado, o que significa 28% mais do que nas eleições presidenciais, mas mesmo assim fica muito aquém das estimativas da administração eleitoral”, disse Antero Luís, na conferência de imprensa sobre o voto dos eleitores em isolamento devido à covid-19.

O secretário de Estado explicou que foi desenhada uma logística para que cerca de um milhão de portugueses pudesse votar antecipadamente para as eleições legislativas em 23 de janeiro, mas neste momento estão “apenas inscritos 200 mil”.

Nesse sentido, Antero Luís apelou para que os eleitores recenseados no território nacional se inscrevam para votar antecipadamente, podendo ser feito até quinta-feira.

Para o secretário de Estado, o voto antecipado é “muito importante”, não só na perspetiva da participação cívica do voto, como também na perspetiva da saúde.

“Seria muito importante que os portugueses se inscrevessem para votar antecipadamente de maneira a poder dividir os dois dias de votação, de 23 e 30. Gostaria que as questões da saúde fossem mitigadas nessa perspetiva”, sustentou.

Dados do Ministério da Administração Interna (MAI) enviados à Lusa indicam que 208.030 eleitores inscreveram-se até às 12:00 desta quarta para votar antecipadamente em mobilidade em 23 de janeiro, nas eleições legislativas. De acordo com o MAI, entre domingo e terça-feira tinham-se inscrito 194.287 eleitores.

Os eleitores recenseados no território nacional podem inscrever-se até quinta-feira para votar antecipadamente em mobilidade no domingo, uma semana antes das eleições legislativas de 30 de janeiro.

Nesta modalidade, os eleitores inscrevem-se num local de voto à sua escolha num município do continente ou das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, através de meio eletrónico em www.votoantecipado.mai.gov.pt ou por correio enviado para a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Na conferência de imprensa, também a ministra da Administração Interna incentivou os portugueses a recorrerem ao voto antecipado. “Este é um momento para, mais uma vez, incentivarmos os cidadãos a usar o voto antecipado, no dia 23, para evitarem que no dia 30 não possam exercer o direito de voto. Há possibilidade de infeção de um número muito grande de cidadãos, por isso apelamos ao voto antecipado”, disse Francisca Van Dunem.

Segundo o MAI, quem estiver em confinamento obrigatório no dia 23 não poderá votar antecipadamente. O Governo anunciou esta quarta que os eleitores que se encontrem em isolamento devido à covid-19 podem sair de casa para votar no dia 30 de janeiro, apontando o período entre as 18:00 e as 19:00 para o mais adequado.

O secretário de Estado disse ainda que há uma lei para os votos dos confinados, mas este modelo “praticamente vai deixar de ter aplicação” depois da Direção-Geral da Saúde ter reduzido o período de confinamento para sete dias. Segundo Antero Luís, esta lei fica praticamente reduzida aos utentes de lares de idosos.

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Metade dos profissionais da área legal diz que cultura de trabalho “tóxica” compromete produtividade

Quase 40% dos trabalhadores na área legal admitem estar mais "desligados" da empresa, enquanto 20% já teve de ausentar-se temporariamente devido a um incidente que viveu no local de trabalho.

O tipo de ambiente de trabalho está diretamente relacionado com a produtividade das pessoas e, consequentemente, da organização. No Reino Unido, metade dos profissionais da área legal diz que a cultura de trabalho “tóxica” que vivem na sua empresa está a afetar a produtividade. E 38% admite mesmo estar mais “desligado” da entidade empregadora, por causa do ambiente pouco saudável em que estão inseridos. Um mal-estar com impacto financeiro, pois a queda de produtividade resultante está a custar milhares de milhões de euros às empresas, revela uma recente investigação elaborada pela empresa de software Culture Shift.

“O impacto real da cultura tóxica no local de trabalho não deve ser subestimado. Muitas vezes, as pessoas presumem que o comportamento problemático apenas tem impacto naqueles que o praticam, no entanto a nossa investigação mostra o contrário”, comenta Gemma McCall, CEO da Culture Shift, citada pela Legal Cheeck (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cerca de 20% dos profissionais inquiridos afirmam ainda que já tiveram de ausentar-se da empresa durante algum tempo devido a um incidente que viveram no local de trabalho. E 17% vai ainda mais longe: admite mesmo que esse incidente acabou por prejudicar a sua saúde.

Caso se deparassem ou testemunhassem um caso de assédio ou de perseguição, 29% dos profissionais não teria dúvidas e abandonaria a organização assim que encontrassem um novo emprego.

Ao mesmo tempo, quase metade dos inquiridos (46%) diz que encorajaria um colega a arranjar um advogado caso soubesse que este estava a viver um ambiente “tóxico” no local de trabalho.

Ambiente “tóxico” passa fatura de milhares de milhões às empresas

O impacto de uma cultura menos saudável no local de trabalho vai muito além da saúde e bem-estar dos colaboradores. Afeta também a produtividade da empresa e, em última instância, pode trazer grandes implicações financeiras.

O impacto real da cultura tóxica no local de trabalho não deve ser subestimado.

Gemma McCall

CEO da Culture Shift

A investigação da Culture Shift mostra que o absentismo está a custar milhares de milhões de euros às empresas, devido à perda de produtividade, ao mesmo tempo que os profissionais que são vítimas de bullying e de assédio recebem um pagamento médio de 381 libras esterlinas, o equivalente a cerca de 458 euros.

Já a título pessoal, os trabalhadores nestas circunstâncias veem-se obrigados a pagar contas que chegam às 1.692 libras esterlinas (cerca de 2.034 euros), resultado de consultas de terapia e honorários legais, por exemplo.

Este estudo foi realizado pela Culture Shift junto a uma amostra de mil profissionais de vários setores no Reino Unido.

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Governo mantém confiança que turismo alcance em 2023 níveis de receita pré-pandemia

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2022

A secretária de Estado do Turismo indicou que o turismo português alcançou 50% das receitas de 2019 em 2021, e acrescenta que deverá igualar os números do último ano pré-pandemia em 2023.

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, manteve esta quarta-feira em Madrid que o setor turístico português deverá atingir em 2023 o nível de receitas que tinha em 2019, o ano anterior ao da pandemia de covid-19.

A responsável governamental assistiu à inauguração da Feira Internacional do Turismo de Madrid (Fitur), uma das mais importantes para o setor a nível internacional, numa cerimónia presidida pelo Rei de Espanha, Felipe VI, que, entre outros, também visitou os expositores portugueses presentes.

Rita Marques indicou que em 2021 o setor do turismo português conseguiu alcançar os 50% das receitas de 2019, no final do corrente ano espera atingir os “70 a 75%”, para que em 2023 seja possível igualar as entradas de 2019.

Na 42.ª edição da Fitur, que vai estar aberta até domingo, estão presentes 107 países e quase 7.000 empresas no centro de exposições da Feira Internacional de Madrid (Ifema), com o objetivo de “impulsionar o crescimento do turismo” quase dois anos após o início da pandemia de covid-19.

(A Fitur) é mais uma oportunidade para darmos a conhecer a nossa oferta, para dar confiança aos nossos empresários e a todos os que nos visitam”, disse a secretária de Estado do Turismo, que também sublinhou a “importância” do mercado espanhol, “dado a sua aproximação e entrosamento com o português”.

O mercado espanhol foi o segundo mais importante em 2021 a nível de dormidas e, segundo Rita Marques, Portugal continua “a trabalhar muito não só para atrair os espanhóis, mas também todos os que aterram em Espanha” vindos de outros países.

Esses turistas “de outras geografias mais longínquas podem descobrir não só Espanha, mas também Portugal, através de uma oferta integrada, uma oferta ibérica integrada”, explicou a secretária de Estado.

Portugal participa na Fitur com 52 empresas, sete regiões de turismo e o Turismo de Portugal com um ‘stand’ nacional que tem uma área de 682 metros quadrados.

Para o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, também presente na sessão inaugural da Fitur, esta feira é importante “porque Espanha é o principal mercado de Portugal a nível das dormidas”, e também porque é um “mercado de proximidade” e ainda “um mercado que está a redescobrir Portugal”.

“É importante virmos cá com ideias e produtos novos”, concluiu Luís Araújo, que à margem da Fitur apresentou o projeto “Viagem a Portugal Revisited”, uma aposta do Turismo de Portugal para promover as “rotas literárias” do país.

O Turismo de Portugal e a Fundação José Saramago são parceiros neste projeto que consiste numa “reconstrução”, por autores contemporâneos nacionais e internacionais, dos roteiros percorridos na obra homónima pelo escritor português, que este ano faria 100 anos.

Segundo o organismo que promove o Turismo, pretende-se “colocar Portugal no mapa dos destinos literários”.

De acordo com dados divulgados na terça-feira pela Organização Mundial do Turismo (OMT) a chegada de viajantes internacionais em todo o mundo teve um crescimento de 4% em 2021, mas este número é 72% inferior ao registado antes da pandemia de covid-19.

Segundo o último Painel de Peritos da OMT, a maioria dos profissionais de turismo (61%) indica haver melhores perspetivas para 2022 e a maioria dos peritos (64%) estima que as chegadas internacionais regressem aos níveis de 2019 “em 2024 ou mais tarde”, contra apenas 45% no inquérito de setembro.

Com a República Dominicana como país parceiro, a Fitur deste ano deverá acolher cerca de 90.000 pessoas, 60.000 das quais profissionais, entre esta quarta-feira e domingo, sendo os primeiros três dias abertos apenas aos profissionais do setor e o fim de semana também ao público, como é habitual.

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