Ministério Público reabre inquérito ao acidente mortal que envolveu Cabrita

  • ECO
  • 13 Janeiro 2022

A Associação de Cidadãos Automobilizados quer que o antigo ministro da Administração Interna seja responsabilizado no processo do acidente que vitimou um trabalhador na A6.

O Ministério Público terá aceitado reabrir o inquérito ao acidente mortal na A6 que envolveu o ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, avança a CNN e TVI.

A decisão é baseada no requerimento da Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados, assistente no processo, que fez uma reclamação à hierarquia do Ministério Público pelo facto de a acusação, que visou apenas o motorista do ministro, ser omissa em relação à conduta de Eduardo Cabrita.

A Associação acredita que Eduardo Cabrita tem responsabilidades sobre a condução do motorista, uma vez que, na altura, era o seu superior hierárquico. A mesma associação alega que os autos têm matéria suficiente para acusar criminalmente Eduardo Cabrita e o motorista Nuno Dias, que acabou acusado de homicídio por negligência.

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BBVA estende parceria com Allianz ao ramo automóvel

  • ECO Seguros
  • 13 Janeiro 2022

O reforço da colaboração com a Allianz em Espanha supõe fim da parceria com Liberty Seguros no ramo automóvel em novo negócio, mas o banco manterá a gestão de 300 mil apólices da norte-americana.

O banco BBVA planeia reforço da parceria estratégica com a Allianz, em Espanha, nos próximos meses, quase a coincidir com a data em que celebra dois anos do projeto de bancassurance estabelecido entre as duas entidades, em abril de 2020.

De acordo com a edição eletrónica do jornal CincoDías, o reforço da parceria BBVA-Allianz supõe a rotura definitiva do banco espanhol com a Liberty Seguros, que tem sido parceira do BBVA nos seguros do ramo automóvel. Perspetivando-se que a substituição de aliado aconteça no final do primeiro semestre, o banco aproveitará a data de vencimento do acordo com a Liberty, para não renovar com esta companhia, explica o site que é braço de informação económica do grupo editorial El País, recordando que a parceria da instituição bancária com a seguradora norte-americana vem de 2011.

O BBVA e a Allianz acordaram em abril de 2020 a criação de uma sociedade conjunta de bancasseguros em Espanha. O protocolo prevê exclusividade, numa perspetiva de longo prazo, na distribuição de soluções de seguro de não-Vida através da rede de balcões do BBVA em Espanha. Este entendimento supõe que o banco transfira todo o negócio BBVA Seguros, que representou 300 milhões de euros de prémios brutos em 2019, para a nova sociedade, cuja atividade arrancou em 2020.

Atualmente, o banco espanhol conta com cerca de 300 mil apólices auto em cosseguro com a Liberty, uma carteira que, razão do bom relacionamento com a Liberty, continuará a gerir, mas cessa a contratação de novo negócio.

Até à atualidade, BBVA opera distribuição de seguros com três parceiros: a Allianz para seguros de não-Vida, a Sanitas para o ramo Saúde/doença e a Liberty no seguro automóvel, acordo que cessa a 31 de julho e não será renovado, afirma a publicação.

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Maiores de 18 vacinados com Janssen já podem agendar reforço contra Covid-19

As pessoas com mais de 18 anos que receberam a vacina da Janssen há mais de 90 dias já podem fazer o auto-agendamento da dose de reforço contra a Covid.

Os cidadãos com mais de 18 anos que receberam a vacina da Janssen contra a Covid-19 há mais de 90 dias já podem fazer o auto-agendamento da dose de reforço contra a Covid.

Esta indicação já consta na página do Governo dedicada à Covid-19. Este alargamento permite, assim, que as pessoas a partir dos 18 anos, inclusive, que tenham sido vacinadas com a vacina da Janssen há mais de 90 dias possam agendar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, já que até então esta possibilidade estava apenas disponível para os utentes com idade igual ou superior a 30 anos para quem tomou esta vacina.

Além disso, está também disponível o auto-agendamento da dose de reforço contra a Covid para todos os maiores de 45 anos, independentemente da vacina tomada na vacinação primária, bem como da dose de reforço contra a Covid e/ou Gripe para os maiores de 60 anos.

À semelhança no que aconteceu com a vacinação primária completa, através deste agendamento online, os utentes podem escolher a data, bem como o local onde pretendem ser inoculados. Caso não exista vaga podem optar por por ficar em lista de espera ou, até, escolherem outro posto de vacinação. Posteriormente, vão receber um SMS para confirmarem o agendamento proposto.

Recorde que no final de abril de 2021, a Direção-Geral da Saúde decidiu recomendar a utilização da vacina do grupo Johnson & Johnson só a pessoas com mais de 50 anos, após o regulador europeu ter concluído que há uma possível ligação entre a administração desta vacina e a formação de coágulos sanguíneos. No entanto, esta decisão foi parcialmente revertida no início de junho, pelo que é recomendada apenas para o sexo masculino a partir dos 18 anos. Não obstante, importa sublinhar que Portugal atualmente está apenas a administrar doses de reforço com as vacinas de mRNA (Pfizer ou Moderna), mesmo que os utentes não tenham recebido essa vacina durante o esquema de vacinação primário.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h17)

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Estado vende antigo hospital do Desterro por 10,5 milhões

Ao fim de oito anos como arrendatária e após alguns desentendimentos, a Mainside acabou por comprar o antigo hospital, em Lisboa, à imobiliária do Estado. Imóvel vai ganhar um hotel.

Ao fim de oito anos de impasses e desentendimentos, a Estamo (imobiliária do Estado) vendeu o antigo Hospital do Desterro, na Avenida Almirante Reis, em Lisboa. O edifício foi vendido por 10,5 milhões de euros aos próprios arrendatários: a Mainside Investments. O imóvel vai ganhar uma unidade hoteleira, uma zona de restauração e, talvez, um polo de produção para empresas. Ao ECO, os novos donos explicam que a compra foi a opção que consideraram mais fácil para fazer avançar o projeto.

O antigo hospital fechou portas em 2006, acabando por ser vendido pelo Estado à Estamo por 9,24 milhões de euros. Entretanto, em 2013, a Câmara Municipal de Lisboa assinou com a Estamo e a Mainside um acordo para a exploração deste imóvel por dez anos e a sua consequente transformação, tendo esta última ficado como arrendatária durante estes oito anos.

Nessa altura, apontou-se para o final de 2013 a conclusão das obras, mas os contratempos foram aparecendo sucessivamente, o que levou a diversas reformulações do projeto. Em 2018, em declarações a vários jornais portugueses, a Mainside esperava ter o projeto concluído no terceiro trimestre de 2019, “talvez com um arranque parcial”, mas, novamente, nada feito.

Antigo hospital do Desterro - 13JAN22
Antigo Hospital do Desterro, em Lisboa, acaba de ser vendido à Mainside Investments.Hugo Amaral/ECO

Em junho de 2020, a Mainside afirmou estar tentada a abandonar o projeto, depois de a Estamo ter recusado um pedido para suspensão temporária das rendas — 25 mil euros mensais — devido aos “efeitos devastadores da pandemia”. Em comunicado enviado na altura, a Mainside acrescentava que a Estamo convidou mesmo a empresa a rescindir o contrato de exploração e a “abandonar um investimento total estimado em cinco milhões de euros”.

Nesse mesmo comunicado, a Mainside responsabilizou a Estamo pelos sucessivos atrasos nas obras, afirmando que esta não tinha tentado encontrar “soluções ajustadas aos condicionamentos brutais provocados pela pandemia”. Dois anos depois dessas declarações, o cenário mudou.

De acordo com informação tornada agora pública, a Estamo acabou por vender o edifício do antigo hospital — que também funcionou como convento até 1834 — à Mainside. A operação foi fechada a 29 de dezembro de 2021 por 10,5 milhões de euros.

Ao ECO, a coordenadora do projeto da Mainside, Susana Pais, explica que, desde 2013, quando foi assinado o protocolo, “era suposto o projeto ter arrancado logo”. “E passou todo este tempo sem o projeto se concretizar. Houve uma pandemia pelo meio, que intensificou tudo, e chegou a uma altura em que colocamos essa opção [de compra] em cima da mesa porque iria simplificar tudo. E conseguimos chegar a essa conclusão”, explica.

O ECO contactou a Estamo para saber mais detalhes sobre a operação, mas não obteve resposta até à publicação deste artigo.

Componente hoteleira, de restauração e um polo de produção

Passados todos estes anos, “os planos mantêm-se, de grosso modo”, afirma Susana Pais. A componente de alojamento que estava prevista desde o início vai manter-se. O antigo hospital vai ganhar um hotel de quatro ou cinco estrelas no primeiro piso e outra componente de alojamento, “mais descontraída”, noutro piso. “Não será um hostel, porque o upgrade é muito superior, mas será mais descontraído”, adianta a coordenadora do projeto, detalhando que cada quarto terá a sua própria casa de banho, embora não seja no interior.

Ambas as unidades vão funcionar através da Zero Hotels, marca com a qual a Mainside se estreou na hotelaria em 2019. Na altura em que foi assinado o protocolo, diz Susana Pais, a ideia era que o Desterro fosse a primeira unidade hoteleira da Zero Hotels, mas o projeto atrasou de tal forma que, entretanto, já foram abertas duas unidades — uma no Porto e outra em Coimbra.

Antigo hospital do Desterro - 13JAN22

No piso térreo, na saída para a Rua da Palma, haverá ainda uma componente de restauração. Resta uma parte do edifício cujo destino ainda não está decidido. “Inicialmente, em 2013, tínhamos pensado em criar um polo de produção, onde as empresas poderiam fazer a sua própria cerveja ou pão. Para essa parte do edifício ainda estamos a avaliar, para ver se mantemos esse polo numa escala mais pequena”, diz a coordenadora.

Nestes oito anos, foi feito um estudo ao edifício e correções em termos de estrutura, o que levou a “uma série de coisas que tiveram de ser adaptadas”, nota Susana Pais. “Obviamente que houve algumas alterações ao projeto, mas, de grosso modo, os planos mantêm-se”, diz.

Sobre prazos, que também já sofreram vários adiamentos, a responsável pelo projeto prefere não fazer projeções. “É tudo muito recente, ainda não analisamos tudo. Agora vamos ter de repensar tudo outra vez, porque está tudo em fase muito inicial”, diz.

A Mainside fundou o LxFactory, em Alcântara, tendo-o vendido em setembro de 2017 aos franceses da Keys Asset Management. É também a “mãe” da Pensão Amor e do Rio Maravilha, em Lisboa. Em 2019, estreou-se na hotelaria, com a criação do conceito Zero Hotels — uma ideia inspirada em caixas de madeira e nos hotéis cápsula do Japão, tal como o ECO adiantou na altura.

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Eco do Dinheiro. Portugal pagou caro para se financiar a 20 anos?

  • ECO
  • 13 Janeiro 2022

O Tesouro foi ao mercado para obter um financiamento de 3 mil milhões e vai ficar a pagar um juro de 1,2% nos próximos 20 anos. Foi uma boa operação para o bolso dos contribuintes?

  • Portugal pagou caro para se financiar a 20 anos?

https://videos.sapo.pt/E4kssZ1EzbBkZvb5ZiLd

O Tesouro foi esta semana ao mercado para conseguir um financiamento de 3 mil milhões de euros para o Estado, que só será reembolsado daqui a 20 anos. A operação teve uma elevada procura dos investidores, com ordens acima dos 20 mil milhões, mas Portugal vai pagar um juro anual de 1,2%.

Quanto mais alta a taxa, mais cara sai ao Estado e aos contribuintes, pesando nos impostos. Será o caso desta emissão?

Se o prazo fosse 10 anos e não 20, a taxa seria muito mais baixa, a rondar os 0,56%. Só que com esta operação, o Tesouro consegue aproveitar as taxas historicamente baixas para se financiar a longo prazo.

O juro de 1,2% pago na emissão desta semana, fica acima do custo da dívida pública emitida em 2020, que foi de 0,5%, mas muito abaixo do custo médio de 2,2% de todo o stock de dívida.

Uma coisa é certa, os juros exigidos a Portugal já atingiram o ponto mais baixo e vão continuar a subir progressivamente.

Para que a dívida pública, que fechou 2021 em 127% do PIB, não volte a tornar-se um fardo incomportável para os contribuintes, é preciso que baixe de forma significa nos próximos anos.

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BCP sobe mais de 4% e ampara PSI-20

Lisboa terminou a sessão com ganhos à boleia dos ganhos de mais de 4% do BCP. Praça lisboeta contraria tendência da generalidade dos mercados europeus.

A bolsa de Lisboa terminou a penúltima sessão da semana em terreno positivo, contrariando a tendência da generalidade das praças europeias. A puxar pelo desempenho do PSI-20 esteve o BCP, cujas ações dispararam mais de 4%.

Pela Europa, o Stoxx 600 cedeu 0,1%, o francês CAC-40 recuou 0,5% e o alemão DAX fechou inalterado. Em contrapartida, o espanhol IBEX-35 somou 0,4% e britânico FTSE 100 subiu 0,2%.

Em Lisboa, o PSI-20 soma 0,41%, para 5,706.07 pontos. A puxar pelo desempenho da praça lisboeta esteve o BCP, que somou 4,41% para 17,30 cêntimos, no dia em que os analistas da AlphaValue reviram em alta o preço-alvo dos títulos da cotada.

Nota positiva ainda para os títulos ligados ao setor energético. No grupo EDP, a “casa-mãe” avançou 0,91% para cotar nos 4,536 euros. Ao mesmo tempo, a REN somou 0,60%, para 2,535 euros, ao passo que a Greenvolt avançou 0,16%, para 6,22 euros.

Da energia para o setor petrolífero, as ações da Galp Energia avançaram 0,12%, para 9,83 euros, à boleia da subida de cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, referência para as importações nacionais, soma 0,21%, para 84,86 dólares o barril, ao passo que o WTI, a cotar em Nova Iorque, valoriza 0,24%, para 84,87 dólares.

Em contraciclo, e a evitar ganhos mais expressivos do índice de referência nacional, estiveram a EDP Renováveis e a NOS. As ações da subsidiária do grupo EDP recuaram 0,30%, para 19.85 euros, enquanto os títulos da empresa de telecomunicações cederam 0,12%, para 3,406 euros.

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Mais de 300 professores aposentam-se entre janeiro e fevereiro

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2022

Arlindo Ferreira prevê que este ano 2.826 professores se aposentem. Dados da CGA mostram que, só em janeiro e fevereiro, escolas vão "perder" 338 professores.

Mais de 300 docentes e educadores de infância vão aposentar-se entre janeiro e fevereiro, deixando as escolas com mais falta de quadros e aumentando os casos de alunos sem todos os professores atribuídos.

Em janeiro, as escolas perdem 173 professores, incluindo cinco educadores de infância. Em fevereiro, serão menos 11 educadores de infância e 154 docentes, segundo a lista mensal divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), que revela que haverá 338 novos reformados nestes dois primeiros meses do ano.

“As previsões para todo este ano de 2022 apontam para 2.826 professores aposentados”, disse à Lusa o professor Arlindo Ferreira, que tem feito uma análise sistemática à evolução das aposentações.

As contas de Arlindo Ferreira revelam uma tendência de aumento de pensionistas desde 2018, quando se reformaram 669 professores. No ano passado, o número não chegou aos dois mil, mas as previsões do diretor escolar apontam para 3.515 já no próximo ano. Até 2030, estima-se que mais de metade dos professores se reforme, tendo em conta que atualmente a maioria tem pelo menos 50 anos.

Sindicatos e diretores escolares têm alertado para os efeitos de ter uma classe envelhecida e do desinteresse dos jovens em seguir a profissão docente. Um dos efeitos imediatos da aposentação é deixar algumas turmas sem professor. “Apenas os professores que pedem aposentação até junho ficam sem turmas atribuídas no ano letivo seguinte, que começa em setembro”, explicou Arlindo Ferreira, que é diretor do agrupamento de escolas Cego do Maio, no Porto.

Todos os outros têm turmas atribuídas até se reformarem e por isso estas saídas aumentam os casos de alunos sem todos os docentes atribuídos.

Segundo o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, os professores à beira da reforma têm horários de 14 horas semanais. Para um docente contratado, este horário traduz-se num salário bruto abaixo dos mil euros. Se for um professor casado e com um filho, ao fim do mês leva para casa 780 euros líquidos, segundo contas feitas por Filinto Lima.

“Estes horários só são aceites por professores que vivem perto da escola, caso contrário, não conseguem pagar as contas”, lamentou Filinto Lima, voltando a defender a importância de serem criados apoios aos docentes deslocados, como subsídio de deslocação e estada.

Numa análise à distribuição dos professores que se vão aposentar em fevereiro, verifica-se que há docentes de escolas de todo o país, desde o norte ao sul, do litoral ao interior. As escolas que têm mais dificuldade em arranjar professores situam-se abaixo de Santarém. As zonas de Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve são as mais complicadas, disse Arlindo Ferreira.

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Programa de Apoio à Produção Nacional aprovou 1.701 projetos no total de 250 milhões

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2022

O maior número de aprovações corresponde a projetos no norte do país (1.103), seguindo-se a região centro (476), o Alentejo (53), o Algarve (42) e, por fim, Lisboa e Vale do Tejo (27).

O Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN) aprovou, até ao momento, 1.701 projetos, que representam um investimento total de 250 milhões de euros, dos quais 123 milhões correspondem a fundos europeus, informou esta quinta-feira o Governo.

“Um ano depois do lançamento, e estando decididas 73,2% das candidaturas, o Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN) aprovou já 1.701 projetos, que representam um investimento total de 250 milhões de euros, com um apoio de 123 milhões de euros de fundos europeus”, avançou o Ministério da Coesão Territorial, em comunicado enviado às redações.

O PAPN foi também responsável pela manutenção de 19.668 postos de trabalho, acrescentou o Governo.

Dos projetos já aprovados, praticamente um terço (577) localiza-se no interior do país, com um investimento de 45 milhões de euros e apoios de 40 milhões de euros de fundos europeus, que, segundo o Governo, salvaguardaram 3.835 postos de trabalho.

Ainda assim, o maior número de aprovações corresponde a projetos no norte do país (1.103), seguindo-se a região centro (476), o Alentejo (53), o Algarve (42) e, por fim, Lisboa e Vale do Tejo (27).

O PAPN tem como objetivo estimular a produção das micro e pequenas empresas e, simultaneamente, reduzir a sua dependência face ao exterior.

O programa apoia investimentos que permitam alterar os processos produtivos das empresas e apoiá-las na transição digital e energética, incluindo investimentos em maquinaria e equipamentos, serviços tecnológicos/digitais e sistemas de qualidade e de certificação.

O PAPN prevê, assim, a promoção da melhoria da produtividade num contexto de novos modelos de negócios, mas com o compromisso de não reduzir os postos de trabalho.

Lançado com uma dotação inicial de 100 milhões de euros, o programa teve, segundo a tutela, uma procura seis vezes superior.

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Membros das mesas de voto vacinados com reforço este sábado

No dia 15 de janeiro serão vacinados os membros das mesas de voto e os funcionários das Juntas de Freguesia, sendo a convocatória feita por SMS para os que assim pretendam receber o reforço.

Os membros das mesas de voto e os funcionários das Juntas de Freguesia vão receber a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 este sábado, dia 15 de janeiro, confirmou o Ministério da Saúde num comunicado.

Membros e funcionários serão convocados por SMS através de agendamento central. Contudo, para as pessoas elegíveis que não recebam a mensagem, estas terão senhas digitais à sua disposição mediante a apresentação de documento comprovativo das funções.

No dia 15 de janeiro, a vacinação será, assim, dedicada a este grupo, sendo que a decisão está a ser implementada pelo Núcleo de Coordenação de Apoio ao Ministério da Saúde, com o apoio da Administração Eleitoral.

Dentro do grupo de membros e funcionários a apoiar o ato eleitoral, a Administração está a identificar os membros “que pretendam receber o reforço da vacina”.

Para as eleições legislativas de 30 de janeiro estão previstas perto de 16.500 mesas de voto, das quais mais de 2.600 irão integrar o dia de voto antecipado em mobilidade a 23 de janeiro.

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Bruxelas reconhece problemas nos certificados de vacina de reforço em Portugal

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2022

A Comissão Europeia admitiu existirem problemas em Portugal na emissão de certificados Covid-19 da União Europeia com a informação da dose de reforço da vacina.

A Comissão Europeia admitiu existirem problemas em Portugal na emissão de certificados covid-19 da União Europeia (UE) com a informação da dose de reforço da vacina, estando os técnicos da instituição em contacto com as autoridades portuguesas.

“É verdade que parece haver problemas em Portugal quando se trata da emissão de certificados na sequência da administração de uma dose de reforço. Os nossos peritos estão em contacto com as autoridades portuguesas”, informa fonte oficial do executivo comunitário em resposta escrita enviada à Lusa.

A informação surge depois de queixas de utilizadores que não conseguiram ter acesso ao certificado que atesta administração da dose de reforço após uma série primária de vacinação anti-Covid-19 (de duas doses), como estipulado pelas regras europeias desde final de dezembro passado.

Em causa está o certificado digital da UE, comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2, que entrou em vigor na União no início de julho do ano passado.

No final de dezembro de 2021, a Comissão Europeia anunciou que o Certificado Digital Covid-19 da UE iria passar a incluir informação sobre doses de reforço das vacinas, bem como a ter uma validade de nove meses para efeitos de viagem no espaço comunitário. Esta última medida apenas entra em vigor no início de fevereiro.

“As doses de reforço devem aparecer da seguinte forma: 3/3 para uma dose de reforço após uma série primária de duas doses de vacinação; 2/1 para uma dose de reforço após uma dose única de vacinação ou uma dose de uma vacina de duas doses administrada a uma pessoa recuperada”, especifica a mesma fonte.

Ainda de acordo com a fonte da Comissão Europeia, caberá aos Estados-membros “aplicar as regras de codificação e retificar os certificados caso estes tenham sido codificados de forma diferente”, devendo tudo estar operacional até 1 de fevereiro.

Este certificado foi criado para facilitar a livre circulação durante a pandemia, mas nessa altura ainda não estavam disponíveis dados fiáveis sobre o período durante o qual as pessoas estariam protegidas após a vacinação com as duas doses, pelo que não foram estipulados prazos relativos ao período de aceitação, com exceção dos certificados de recuperação, cabendo aos Estados-membros definir até quando aceitar os relativos à inoculação no contexto das viagens.

As novas regras estipulam especificamente um período de aceitação de nove meses (desde a última inoculação), tendo em conta que a proteção das vacinas parece diminuir ao longo do tempo.

Mais de mil milhões de certificados emitidos na UE reconhecidos por 60 países

Dados de Bruxelas revelam que, até agora, foram emitidos 1,17 mil milhões certificados na UE, num total de 60 países e territórios dos cinco continentes que já aderiram ao sistema.

Este “livre-trânsito”, que é gratuito, funciona de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e na língua nacional do cidadão e em inglês.

Foi inicialmente criado para facilitar a livre circulação no espaço comunitário, mas países como Portugal e outros alargaram o seu uso para verificação em espaços sociais como eventos e estabelecimentos.

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Iscte lança formação sobre felicidade e bem-estar nas organizações

O programa avançado em Gestão da Felicidade e do Bem-estar Organizacional, do Iscte Executive Education, irá decorrer de 14 de março a 29 de junho, em formato presencial.

O Iscte Executive Education vai arrancar em março com um novo programa de formação centrado nas políticas internas de felicidade e bem-estar nas organizações. O programa avançado em Gestão da Felicidade e do Bem-estar Organizacional promove um framework de competências para a capacidade da gestão de felicidade centrada no negócio e nas pessoas, numa altura em que estes temas são cruciais para as lideranças.

“Esta formação avançada surge no âmbito das adaptações que o mercado laboral teve que realizar, no contexto organizacional e como uma resposta social responsável, urgente, para as empresas e os seus colaboradores se mantenham motivados”, lê-se em comunicado.

Coordenado por Cristina Nogueira e José Agaraz Medeiros, o programa proporciona uma aprendizagem focada em casos práticos, dando ênfase a importantes áreas de conhecimento e drivers essenciais aos modelos de negócio do futuro, assentes no bem-estar e felicidade dos colaboradores como mais valia para o negócio.

Contando com um corpo docente composto por uma série de profissionais experientes da área da gestão e por investigadores dos domínios da felicidade e do bem-estar, o programa avançado em Gestão da Felicidade e do Bem-estar Organizacional, do Iscte Executive Education, irá decorrer de 14 de março a 29 de junho, em formato presencial.

Os interessados podem consultar todos os detalhes do programa aqui.

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Há 40.134 novos casos de Covid-19 e mais 22 mortes

Os números da pandemia referentes às últimas 24 horas, segundo o boletim divulgado pela DGS, revelam mais 40.134 casos e 22 óbitos por Covid-19. O total de recuperados sobe para 30.041.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 40.134 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.774.477. O boletim desta quinta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram 22 pessoas com a doença, num total de 19.203 óbitos desde o início da pandemia.

Numa altura que Portugal regista, pelo segundo dia consecutivo, mais de 40 mil infetados por Covid-19, o número de pessoas hospitalizadas com a doença voltou a subir. Atualmente, 1.699 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 64 nas últimas 24 horas), dos quais 162 em unidades de cuidados intensivos (menos cinco).

O boletim dá conta de um total de 1.468.309 recuperados, mais 30.041 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 244.232 casos ativos em Portugal, mais 7.240 face a quarta-feira.

A nível geográfico, Lisboa e Vale do Tejo (LVT) volta a ser a região com mais infetados (16.062), seguido do Norte (14.866), o representa 77% do total de infeções do país.

O boletim divulgado pela DGS dá conta, além disso, que mais 22 pessoas morreram infetadas pelo coronavírus, nas últimas 24 horas: 12 em Lisboa e Vale do Tejo, seis no Norte, três no Centro e uma nos Açores. No Algarve, Alentejo e Madeira não se registaram óbitos por Covid-19.

Boletim epidemiológico de 13 de janeiro de 2022:

(Notícia atualizada com mais informação às 16h40)

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