Reby apresenta mais de 30 patentes em I&D

  • Servimedia
  • 3 Novembro 2022

A Reby apresentou mais de 30 patentes que visam reforçar o compromisso com a I&D. Todas as soluções estão centradas na segurança de condução, eficiência energética, poluição e sustentabilidade.

A Reby, empresa de mobilidade pessoal elétrica e partilhada, consolidou o seu compromisso com a inovação depois de ter apresentado mais de 30 patentes nos últimos dois anos, noticia a Servimedia.

A equipa de I&D, localizada em Barcelona, desenvolve o seu trabalho na investigação e inovação para implementar melhorias em quatro áreas principais: segurança de condução, eficiência energética, poluição e sustentabilidade, e SmartCity e IoT. As soluções são concebidas para todos os veículos produzidos pela empresa, incluindo motas, bicicletas e scooters elétricos.

“O compromisso que estamos a assumir em matéria de I&D é fundamental. Temos uma equipa dedicada exclusivamente à investigação, algo bastante único num setor que vive do que os grandes fabricantes fazem. Isto permite-nos fornecer soluções adaptadas aos mercados que são diferentes das de outros operadores e que proporcionam um valor diferencial”, afirmou Eugeni Llagostera, chefe de I&D da Reby.

Uma das patentes registadas é um sistema inovador de prevenção de colisão de veículos e de notificação do condutor, que inclui uma unidade de deteção de objetos configurada para detetar obstáculos no ambiente, e uma unidade de deteção de colisão para avaliar o risco de colisão. Dependendo da avaliação do risco, a unidade de prevenção de colisões pode informar o condutor ou interagir diretamente com o motor do veículo, de forma a reduzir a velocidade máxima disponível.

A empresa também trabalhou numa tecnologia para melhorar o estacionamento incorreto através de um sistema de classificação de imagens baseado em modelos de aprendizagem. Desta forma, o sistema pode enviar feedback ao utilizador para informar se um lugar de estacionamento está correto ou não e, em caso de más condições de estacionamento, pedir para estacionar noutro lugar.

A Reby opera em mais de 18 cidades no sul da Europa e desde a sua fundação já ultrapassou dois milhões de viagens efetuadas, já gerou mais de 120 empregos diretamente, incluindo pessoas em risco de exclusão social, e tem mais de 1,5 milhões de utilizadores. Além disso, a empresa estima que os 6 milhões de quilómetros percorridos em veículos elétricos Reby pouparam 8,6 toneladas de CO2.

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Lagarde diz que BCE vai utilizar todos os instrumentos para baixar inflação para 2%

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

"Uma recessão moderada no final do ano e 2023 não será suficiente para conter a inflação", disse a presidente do Banco Central Europeu.

O Banco Central Europeu (BCE) continua “resolutamente concentrado” na estabilidade dos preços na zona euro e utilizará “todos os instrumentos da caixa de ferramentas” para atingir um objetivo de inflação de 2% a médio prazo, disse esta quinta-feira Christine Lagarde.

Na Letónia, a presidente do BCE, Christine Lagarde, advertiu que “uma recessão moderada no final do ano e 2023 não será suficiente para conter a inflação” e disse que qualquer estímulo fiscal dos Governos deve ser temporário, direcionado e adaptado a setores vulneráveis selecionados da economia. Tais medidas deveriam visar os mais vulneráveis e incluir incentivos para poupar energia, bem como despesas diretas para reduzir o consumo de energia, disse Lagarde.

Lagarde também disse que o aumento de 0,75 pontos percentuais das taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA (Fed) na quarta-feira não deve ser visto como um sinal de que o BCE irá agir de forma semelhante. “Os EUA e a Zona Euro não são semelhantes, existem diferentes fontes de inflação”, disse Lagarde, explicando que os aumentos de preços nos EUA foram impulsionados por uma forte procura na economia e por um mercado de trabalho ajustado. Havia 1,7 vagas por pessoa desempregada nos EUA, enquanto na Europa os candidatos a emprego superavam as vagas em número.

A líder do BCE foi acompanhada num painel de discussão pelo vice-presidente executivo e comissário europeu do Comércio, Valdis Dombrovskis, que salientou a necessidade de uma combinação coerente de políticas em toda a União Europeia (UE), onde “a política monetária e orçamental não deve depender de objetivos cruzados”.

Dombrovskis admitiu que “a cláusula de fuga (permitindo a violação da restrição orçamental) continua ativa” tendo em conta a grande incerteza que os países enfrentam, mas a posição da política orçamental está a mudar, com a Comissão Europeia (CE) a não recomendar estímulos fiscais, especialmente em países com dívidas elevadas.

O vice-presidente da CE disse que a UE continua a avançar para uma coordenação mais estreita das políticas orçamentais, no que diz respeito à despesa pública, utilizando o chamado quadro semestral europeu para uma supervisão e coordenação integradas das políticas económicas e de emprego em toda a UE.

Tanto Lagarde como Dombrovskis concordaram que as alterações climáticas são um fator subjacente à inflação e que as economias da UE teriam de sofrer picos temporários nos preços da energia como parte de uma transição para fontes de energia sustentáveis, renováveis e “mais verdes”.

A presidente do BCE salientou que os países da UE deveriam acelerar a transição energética prevista para uma combinação de fontes alternativas compatíveis com as alterações climáticas, energias renováveis, incluindo a energia nuclear, que está a ser discutida em toda a UE.

Lagarde disse que o comércio seria afetado, bem como as cadeias de abastecimento, os preços aumentariam como parte da transição e a dependência de parceiros fiáveis também afetaria a inflação. Citou ainda um impacto das alterações climáticas numa grande economia, a Alemanha, observando que os baixos níveis de água no rio Reno tinham resultado em barcaças que transportavam mercadorias a metade da sua capacidade, afetando o comércio e o Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Dombrovskis disse que uma “política emblemática” para a CE é o Acordo Verde Europeu, e que a resposta da UE à guerra contra a Ucrânia foi acelerá-la, bem como avançar para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis em geral.

Sobre a Ucrânia, o comissário disse que as instituições da UE estão a trabalhar num plano de reconstrução do país, que pressupõe que foram causados ao país cerca de 400.000 milhões de euros de prejuízos. O plano seguiria o princípio do “agressor paga” e utilizaria os bens russos confiscados para financiar a reconstrução e recuperação, disse Dombrovskis.

Dombrovskis e Lagarde falaram numa conferência para assinalar os 100 anos do banco central da Letónia, Latvijas banka, organizada pelo governador do banco central Martiņs Kazaks.

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Apple, Microsoft e Amazon são as marcas mais valiosas do mundo

Direção, agilidade e participação são os três pontos que a Interbrand destaca como fazendo a diferença para a boa performance das marcas.

A Apple é, pelo décimo ano consecutivo, a marca mais valiosa do mundo. A Microsoft subiu à segunda posição, ultrapassando a Amazon, agora na terceira posição. Google e Samsung são as marcas que se seguem, no ranking Best Global Brands, elaborado anualmente pela Interbrand e divulgado esta quinta-feira.

As tecnológicas continuam assim a dominar a tabela. A Apple, de acordo com a consultora, aumentou o seu valor em 18% (para 482.215 milhões de dólares). A Microsoft vale 278.288 milhões (+32%), a Amazon 274.819 milhões (+10%) a Google 251.751 milhões (+28%) e a Samsung 87.689 milhões (+17%).

Toyota (59.757 milhões), Coca-Cola (57.535 milhões), Mercedes-Benz (56.103 milhões), Disney (50.325 milhões) e Nike (50.289 milhões) completam as primeiras dez posições do ranking, que aposta as 100 marcas mais valiosas do mundo.

De acordo com a Interbrand, as dez principais marcas representam 53% do valor total de toda a tabela.

A Microsoft, Tesla e Chanel tiveram o maior crescimento percentual na comparação com 2021, destaca a consultora, todas aumentando o valor da marca em 32%.

Por sua vez a Airbnb, a Red Bull e a Xiaomi integram pela primeira vez o ranking, do qual saíram a Uber, a Zoom e a John Deere.

No total, estas marcas valem 3.088.930 milhões de dólares, um aumento de 16% na comparação com o ano homólogo, destaca a Interbrand. “Um aumento de 16% no valor geral da marca demonstra a crescente contribuição que a marca de uma empresa tem para impulsionar seu sucesso económico. Embora os mercados financeiros tenham mostrado oscilações significativas nos últimos anos, o valor das marcas mais fortes do mundo aumentou constantemente, impulsionando a escolha, a fidelidade e as margens do cliente”, diz em comunicado a empresa.

Direção, agilidade e participação são os três pontos que a Interbrand destaca como fazendo a diferença para a boa performance das marcas.

“À medida que atravessamos este período de incerteza económica, as marcas mais bem-sucedidas continuarão a fazer conexões cada vez mais fortes com os consumidores. Já não é suficiente ter uma oferta de negócios estática. Marcas de sucesso sabem como aproveitar novas tecnologias para criar melhores experiências para os consumidores e tornam-se parte verdadeiramente integrante das suas vidas”, diz citado em comunicado Gonzalo Brujó, CEO global da Interbrand.

As dez marcas que encabeçam o ranking “desafiam as regras”, prossegue. “Conseguem construir relacionamentos excecionalmente fortes com os clientes, o que lhes permite estender o património da sua marca para além dos produtos, setores ou silos tradicionais. Destacam-se em termos de liderança, capacitação e mudança – e com isso vem o valor”, afirma.

O desempenho financeiro dos produtos ou serviços da marca, o papel que a marca desempenha nas decisões de compra e a força competitiva da marca e sua capacidade de criar fidelidade são os três critérios de avaliação usados pela consultora, que faz esta avaliação de marcas desde 1988.

A pesquisa abrange o período entre 1 de junho de 2021 a 30 de maio de 2022 e a análise foi realizada entre junho e setembro de 2022.

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Cuatrecasas é parceira estratégica da Unicorn Factory Lisboa no apoio às scaleups

A Cuatrecasas assinou uma parceria que incide na aceleração de empresas em fase de crescimento com a Câmara Municipal de Lisboa na Web Summit.

A Cuatrecasas é a única sociedade de advogados entre os parceiros estratégicos do programa “Scaling Up” da Unicorn Factory Lisboa, um programa lançado pela Câmara Municipal de Lisboa para empresas em alto crescimento, ajudando-as a incrementar e internacionalizar os seus negócios.

O “Scaling Up” é o primeiro programa em Lisboa dedicado à atração e aceleração deste tipo de empresas, dando-lhes ferramentas e mentoria para desencadear todo o seu potencial de crescimento e expansão internacional.

“A Cuatrecasas acompanhará as cerca de 20 empresas scaleup que, a cada ano, integrarão o programa, prestando aconselhamento individualizado aos fundadores e formação às equipas em temas jurídicos ligados a financiamento, fiscalidade, contratos, propriedade intelectual e industrial, cibersegurança, entre outros”, explicou a sociedade de advogados.

As candidaturas decorrem até 31 de dezembro. Os requisitos mínimos são prévia obtenção de financiamento-semente (seed) relevante, produto ou serviço já lançado no mercado e a gerar proveitos, equipa operacional e definição de uma trajetória de crescimento.

Após o fecho das candidaturas, seguir-se-á a fase de apresentações e seleção de candidatos, depois a combinação entre cada empresas e os mentores e empresas que melhor os poderão servir ao longo dos oito meses que dura o programa, o qual proporciona uma jornada de aceleração prática, imersiva e personalizada que inclui reuniões, palestras, eventos de socialização com peritos e empresários de várias áreas, seminários e debates.

Lançada pela Câmara Municipal de Lisboa no dia 27 de outubro, a Unicorn Factory Lisboa é a plataforma de Lisboa para apoiar startups e scaleups. Assume-se como estrutura agregadora do ecossistema e como estrutura de apoio que acompanha os empreendedores ao longo de toda a cadeia de valor, desde a génese, passando pela incubação e aceleração até, potencialmente, à consagração das empresas como “unicórnios”, a designação aplicada às que atingem valorização acima dos mil milhões de dólares.

O evento de abertura de candidaturas decorreu na passada quarta-feira na Web Summit, com presença de Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa; Nuno Sá Carvalho, managing partner da Cuatrecasas; Vasco Bivar de Azevedo, sócio da área Venture Capital; Gonçalo Bastos Lopes, sócio de Fiscal; e Nuno Lima da Luz, associado de Propriedade Intelectual e TMT.

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Carmo Sousa Machado reeleita chair da Multilaw

A sócia da Abreu Advogados, Carmo Sousa Machado, foi reeleita pela quarta vez chair da Multilaw, uma associação internacional de sociedades de advogados independentes.

Carmo Sousa Machado, sócia da Abreu Advogados, foi reeleita pela quarta vez chair da Multilaw (Association of Independent Law Firms) por mais um ano. A reeleição foi confirmada na Assembleia Geral da Multilaw, realizada em Londres.

Estou muito grata pela renovação da confiança no trabalho que tenho desenvolvido nos últimos três anos na Multilaw, em conjunto com o nosso executive diretor, Adam Cooke, e a restante equipa. Têm sido anos desafiantes, de muito trabalho, mas com resultados bastante positivos. Temos conseguido aproximar e recrutar sociedades de advogados de todo o mundo e criar importantes sinergias e oportunidades de cooperação”, explicou Carmo Sousa Machado.

A sócia da Abreu Advogados conta já com várias distinções e cargos, tendo sido a primeira mulher a tornar-se managing partner de uma sociedade de advogados portuguesa, em 2004, e também a primeira mulher como chairman, em 2017.

Fundada em 1990, a Multilaw tem como objetivo contribuir para que os seus membros prestem o melhor serviço aos seus clientes. A Abreu Advogados é membro da Multilaw desde 2002, tendo participado ativamente nas suas atividades e em diversos projetos conjuntos.

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Ucrânia usa cloud americana para proteger dados em tempo de guerra

Microsoft garante segurança de informações dos cidadãos ucranianos após ataque aos centros de dados pelo exército russo. Parceria, iniciada em fevereiro, será prolongada ao longo de 2023.

A guerra na Ucrânia não se limita às armas e mísseis. A tecnologia tem um papel preponderante no conflito e obrigou o Governo ucraniano a tomar medidas extremas para proteger os dados dos seus cidadãos. Perante os ataques aos centros de dados, toda a informação passou a estar guardada em cloud graças ao apoio da norte-americana Microsoft. O acordo está avaliado em 100 milhões de euros.

“A Ucrânia está a lutar pela sua independência e liberdade. Está é a maior guerra desde a II Guerra Mundial, com a tecnologia no seu maior nível de desenvolvimento. É uma guerra realmente tecnológica“, destacou o vice-primeiro-ministro e ministro para a Transformação Digital da Ucrânia, Mykhalio Fedorov, em conferência de imprensa nesta quinta-feira na Web Summit. Fedorov falou com os jornalistas momentos depois de ter sabido que estava sem luz em casa, após um ataque do exército russo às infraestruturas elétricas.

Para proteger os dados dos cidadãos e restante informação crítica, o Governo ucraniano tem uma parceria com a Microsoft, avaliada em 100 milhões de dólares (101,25 milhões de euros). O acordo iniciou-se em fevereiro de 2022, no começo da guerra, e vai ser prolongado para todo o ano de 2023, anunciou o presidente da Microsoft, Brad Smith, que usou um pin com as cores da Ucrânia.

“Quando esta guerra começou, todos reconhecemos que esta seria uma nova guerra, envolvendo novos meios tecnológicos. É uma combinação de armas tecnológicas com ataques informáticos”, referiu Brad Smith. O ministro ucraniano lembrou ainda que os primeiros mísseis russos atingiram os centros de dados e obrigaram a acelerar a transformação digital do país, que tinha sido iniciada ano e meio antes.

Também a nível tecnológico, o presidente da Microsoft revelou que, em 23 de fevereiro, na véspera dos primeiros ataques à Ucrânia, “vimos os russos a fazerem um enorme ataque informático contra entidades ucranianas, mesmo as humanitárias”. Para o responsável, “com a inteligência artificial, é possível colmatar ataques informáticos alheios num piscar de olhos”.

A transformação tecnológica também envolve o exército ucraniano, por culpa da juventude dos voluntários. “Isso torna o nosso exército muito mais ágil”, referiu Fedorov. O ministro ucraniano assumiu ainda que a rede de comunicações está baseada na rede Starlink, também do norte-americano Elon Musk, que utiliza internet por satélite.

O Governo da Ucrânia tem marcado bastante presença na edição de 2022 da Web Summit desde o dia de abertura. Além do ministro Mykhalio Fedorov, a primeira dama do país, Olena Zelenska, fez o encerramento da cerimónia de abertura e tem dado entrevistas no local.

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Linde abre quase 30 vagas. Maioria é para centro de serviços no Porto

A companhia tem 28 vagas publicadas, sendo que 16 são para o Porto, um local "estratégico para o sucesso futuro da Linde".

A Linde está à procura de novos talentos em Portugal, nomeadamente para integrarem o seu centro de serviços partilhados da Europa Ocidental localizado no Porto. No entanto, há também vagas para Viana do Castelo, Braga, Lisboa, Faro e Madeira. Ao todo, a companhia tem atualmente 28 oportunidades de trabalho publicadas, sendo que 16 são para o Porto, adiantou a Linde à Pessoas.

“O Porto é estratégico para o sucesso futuro da Linde. Sentimos que o nosso centro de serviços no Porto é uma fonte de talentos para muitos cargos séniores na Linde. Acreditamos que muitos dos nossos futuros líderes vão ter origem no centro do Porto”, afirma Miguel Núñez, diretor de recursos humanos da Linde Ibéria.

Contratar para a cidade invicta sem sido, contudo, especialmente desafiante para a companhia. “Queremos atrair e reter novos profissionais para as várias vagas que temos disponíveis, mas sentimos que a procura por novos talentos na área do Porto é um verdadeiro desafio devido à concorrência nessa região”, admite o gestor de pessoas, em comunicado.

Miguel Núñez, diretor de recursos humanos da Linde Ibéria.

Fazem parte dos compromissos de RH da Linde o desenvolvimento do talento, a inclusão, a diversidade e o bem-estar dos seus colaboradores. “Além de um pacote salarial competitivo, oferecemos benefícios atrativos na área da saúde e incentivamos o teletrabalho”, detalha.

Além disso, para um futuro próximo, Miguel Núñez adianta que haverá novidades em breve. “Queremos continuar a aumentar os nossos serviços, aumentar as ofertas de trabalho e melhorar o ambiente de trabalho das nossas pessoas. Estamos à procura de um novo local para crescermos, pois atualmente estamos inseridos no Hospital de Dia da Maia.”

A Linde chegou a Portugal e, em particular, ao Porto há várias décadas nos setores industrial, hospitalar e cuidados domiciliários. Em 2012, a Linde criou o seu centro de serviços empresariais da Europa Ocidental, no Porto, que conta hoje com cerca de 200 colaboradores nas mais diversas áreas, tais como apoio ao cliente, finanças, vendas e RH. Em Portugal, a empresa tem mais de 700 colaboradores nas várias regiões.

Todas as vagas podem ser consultadas aqui.

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Banco de Inglaterra segue a Fed e sobe taxa de juro em 0,75%

A subida "jumbo" da taxa de juro, que atira o preço da libra para os 3%, foi a maior realizada pelo Banco de Inglaterra em mais de 30 anos.

O Banco de Inglaterra anunciou esta quinta-feira um aumento de 75 pontos base da taxa de juro da libra, colocando-a nos 3%. Trata-se do quarto aumento consecutivo promovido pelo Banco de Inglaterra e a maior subida da taxa de juro da moeda britânica dos últimos 33 anos.

A decisão anunciada esta manhã por Andrew John Bailey, governador do Banco de Inglaterra, era esperada pela maioria dos analistas e vem no seguimento de mais uma subida “jumbo” (75 pontos base) realizada ontem, quarta-feira, pela Reserva Federal norte-americana (Fed), que colocou a taxa de juro do dólar na barreira 3,75% – 4%.

Desde dezembro de 2021, a autoridade monetária do Reino Unido aumentou a taxa de juro da libra de 0,1% para os atuais 3%. A decisão tomada hoje pelos membros do Banco de Inglaterra que colocou a taxa de juro da libra no valor mais elevado dos últimos 14 anos contou com sete votos a favor e dois contra; e assenta no objetivo de trazer a taxa de inflação para os 2%. E não deverá ficar por aqui.

“Acreditamos que é essencial realizar novos aumentos das taxas de juro”, referiu Ben Broadbent, membro do comité do Banco de Inglaterra, no decorrer da conferência de imprensa realizada após o anúncio da subida das taxas.

No entanto, o governador do Banco de Inglaterra sublinha que “a subida da taxa de juro que tomámos hoje já estava descontada pelos mercados.”

Taxas de juro UK

Em setembro, a taxa de inflação no país era de 10,1%. As estimativas do Banco de Inglaterra apontam para que no último trimestre deste ano a inflação atinja o pico de 11% e depois comece a abrandar, e possa situar-se nos 5,2% no espaço de um ano e atinja novamente um nível abaixo dos 2% em 2024 e chegue até aos 0,02% dentro de três anos.

“Acreditamos que a taxa de inflação irá normalizar em meados do próximo ano e depois deverá começar a corrigir”, referiu Andrew John Bailey durante a conferência de imprensa.

No entanto, o comunicado do Banco de Inglaterra revela que “se a inflação elevada continuar, irá prejudicar toda a gente. Uma inflação baixa e estável ajuda as pessoas a planear o futuro.”

A autoridade monetária do Reino Unido antecipa ainda uma contração da economia britânica de 1% em 2024, o que compara com a anterior previsão de uma quebra de 0,25%. Além disso, nota ainda que a economia terá entrado em recessão no terceiro trimestre com uma retração de 0,5% do PIB e que a economia irá manter-se em recessão até pelo menos 2023.

O comunicado do Banco de Inglaterra chama a atenção para uma queda dos rendimentos das famílias e para o aumento do desemprego, que começa a notar-se com maior incidência.

Pouco tempo antes do anúncio da subida da taxa de juro, a libra estava a desvalorizar 1,25% contra o dólar. Após o anúncio da decisão, a libra continuou a afundar, chegando a perder 1,4% contra a moeda norte-americana.

No mercado da dívida, as yields das obrigações do Tesouro britânico estão todas as subir, particularmente os títulos de maior maturidade. As obrigações do Tesouro a 10 anos (Gilts) estão a negociar com uma yield de 3,47% e os títulos a 50 anos anos apresentam uma yield de 3,2%.

Os contratos de futuros sobre a taxa de juro da libra antecipam que em setembro do próximo ano a taxa de juro da moeda britânica figure nos 4,6%.

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Consórcio da Unbabel vai investir 75 milhões e criar mais de 200 empregos em Portugal

Estima-se que o consórcio de IA Responsável - que envolve startups e indústria - possa vir a ter um impacto de 250 milhões de euros em exportações até 2030. 

O consórcio de Inteligência Artificial (IA) liderado pela Unbabel vai investir 75 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e criar 210 postos de trabalho, anunciou a startup de LangOps (Language Operations) durante a Web Summit. Estima-se que o consórcio possa vir a ter um impacto de 250 milhões de euros em exportações até 2030.

“Estamos a criar o que é o maior consórcio de IA Responsável do mundo. Nele, vamos desenvolver um círculo virtuoso entre startups e centros de investigação avançados, criando os produtos de IA da próxima geração e posicionando Portugal na vanguarda mundial da IA. Foi para nós um enorme privilégio poder liderar este consórcio onde se juntam algumas das mentes mais brilhantes em Portugal a inventar o futuro da IA”, diz Paulo Dimas, vice-presidente de Inovação na Unbabel.

Liderado pela Unbabel, o consórcio pretende desenvolver 21 novos produtos de IA, criar mais de 200 empregos e atribuir 132 mestrados e doutoramentos. O anúncio feito durante a cimeira tecnológica junta-se ao feito pelo consórcio liderado pela Defined.ai de Daniela Braga na passada quarta-feira: 34,5 milhões para desenvolver IA em português e criar cerca de 100 postos de trabalho.

“O consórcio em IA Responsável representa um nível de colaboração único a nível nacional e internacional: são onze startups, uma sociedade de advogados, oito centros de investigação e cinco parceiros industriais que se uniram para, em colaboração, desenvolver novas formas de inteligência artificial mais responsável, ou seja, IA menos enviesada, mais explicável, mais eficiente e amiga do ambiente. Com orçamento para a formação de mais 132 mestres e doutorados, e com aplicação e impacto em várias indústrias, este é um projeto único a nível mundial e que me enche de orgulho em participar”, diz Pedro Bizarro, cofundador e Chief Science Officer da Feedzai, outra das 11 empresas do consórcio, citado em comunicado.

As tecnologias de IA Responsável irão ainda permitir fazer a tradução automática de conteúdos clínicos, permitindo, por exemplo, acelerar os ensaios clínicos de uma vacina e a sua entrada no mercado. “Este será um dos 21 produtos inovadores de IA que irão ser desenvolvidos pelo consórcio.”

“O consórcio irá permitir à Bial trazer os seus desafios em Inteligência Artificial para um universo de startups e centros de investigação avançados, criando sinergias únicas que nos permitirão competir globalmente em IA, acelerando a descoberta e desenvolvimento de novos medicamentos”, diz António Portela, CEO da Bial, que também está envolvida na parceria.

Unbabel, Feedzai, Sword Health, Apres, Automaise, Emotai, NeuralShift, Priberam, Visor.ai, YData e YooniK, Fundação Champalimaud, CISUC, FEUP, Fraunhofer Portugal AICOS, INESC-ID, IST, IST-ID/ISR, IT, Vieira de Almeida, Bial, Centro Hospitalar de São João, Luz Saúde, Grupo Pestana e SONAE.

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Lucros do Abanca crescem 3,3% para 149 milhões até setembro

Os lucros do banco galego foi fortemente influenciado pelo crescimento de 7,8% da margem financeira, como resultado do cada vez maior diferencial entre as taxa de juro do crédito e dos depósitos.

Nos primeiros nove meses do ano o Abanca registou lucros de 149 milhões de euros, um crescimento homólogo de 3,3%. Segundo o comunicado de imprensa do banco galego, que conta com quase 80 agências em Portugal, “esta melhoria nos lucros foi impulsionada por uma maior contribuição do negócio recorrente (rendimento líquido de juros mais rendimento da prestação de serviços), que cresceu 8,3% e representa 94% da margem bruta.”

A margem bruta do banco foi de 749 milhões de euros e 72% deste montante deveu-se à margem financeira, isto é, à margem que o banco ganha em função do diferencial de taxas de juro cobradas nos créditos e as taxa de juro que paga nos depósitos. Este negócio proporcionou ao Abanca 538 milhões de euros, 7,8% mais do que o montante registado em igual período do ano passado.

Sem detalhar as suas operações pelos vários mercados onde opera, o Abanca refere que nos primeiros nove meses do ano os depósitos aumentaram 5% e a sua operação global alcançou um volume de negócios de 107 mil milhões de euros, mais 3,2% face aos primeiros nove meses de 2021.

Em termos de crédito, o banco liderado por Francisco Botas Ratera revela que entre janeiro e setembro a carteira de crédito do banco aumentou 3,6% para quase 46 mil milhões de euros, com as empresas e as famílias a serem responsáveis por 40% deste montante, e que o rácio de crédito malparado foi de apenas 1,9%.

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Revisão de regras orçamentais na UE “oportuna” para criar fundo permanente no euro

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

Especialistas do fundo de resgate europeu defendem que a revisão em curso das regras orçamentais da UE é “oportuna” para criar um instrumento permanente de estabilização perante crises.

Especialistas do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), fundo de resgate da zona euro, defenderam esta quinta-feira que a revisão em curso das regras orçamentais da União Europeia (UE) é “oportuna” para criar um instrumento permanente de estabilização perante crises.

Num artigo publicado online sobre “um fundo de estabilidade para melhorar o quadro orçamental da Europa”, o secretário-geral do Mecanismo, Nicola Giammarioli, e os economistas da instituição Florian Misch e Martin Rey defendem que a atual “revisão da governação económica da UE apresenta uma oportunidade de conceber uma capacidade de estabilização orçamental economicamente sólida e politicamente realista, possivelmente com o envolvimento do MEE, para complementar um quadro orçamental adequado”.

Segundo os responsáveis, “a Zona Euro é hoje muito mais forte do que era quando enfrentou a crise financeira há mais de uma década”, mas “falta uma capacidade de estabilização orçamental na arquitetura da área do euro”, pelo que este novo instrumento permanente de estabilização “contribuiria em muito para aumentar a resiliência ao proporcionar espaço orçamental adicional para grandes choques externos que tanto a política monetária como a política orçamental nacional não podem resolver adequadamente”.

Numa altura em que a Comissão Europeia está prestes a terminar a sua revisão da governação económica da UE, cujas orientações deverão ser divulgadas na próxima semana, este é, na visão destes três especialistas, “um momento politicamente oportuno”, com “terreno fértil para discussões” sobre este novo instrumento permanente.

Em causa estaria um novo Fundo de Estabilidade que seria ativado perante choques externos, como a pandemia, a guerra na Ucrânia e as alterações climáticas, para evitar fragmentação na área da moeda única através de empréstimos em condições favoráveis aos Estados-membros, que teriam depois de ser reembolsados.

De acordo com o MEE, a ideia seria que os critérios de elegibilidade para aceder a tais empréstimos incluíssem o cumprimento das regras orçamentais e a sustentabilidade da dívida pública, cabendo a este Mecanismo e à Comissão Europeia, em ligação com o Banco Central Europeu, avaliar se as condições para ativação do novo Fundo de Estabilidade estariam preenchidas, quando um Estado-membro solicitasse tal financiamento.

Podendo ser criado com base nas infraestruturas existentes do MEE, este novo instrumento permanente de estabilização orçamental para crises no euro não iria requerer verbas adicionais. “O momento de discutir uma função central de estabilização orçamental é agora”, adiantam Nicola Giammarioli, Florian Misch e Martin Rey, no artigo publicado no ‘site’ e em nome do MEE.

Sediado no Luxemburgo, o MEE é uma organização intergovernamental criada pelos Estados-membros da Zona Euro para evitar e superar crises financeiras e manter a estabilidade financeira e a prosperidade a longo prazo, concedendo empréstimos e outros tipos de assistência financeira aos países em dificuldades.

A cláusula de escape das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) – que exigem que a dívida pública dos Estados-membros não supere os 60% do PIB e impõem um défice abaixo da fasquia dos 3% – foi ativada em março de 2020, permitindo aos Estados-membros reagir à crise da covid-19 dada a suspensão temporária de tais requisitos.

Em maio deste ano, a Comissão Europeia considerou que o novo contexto, de tensões geopolíticas e perturbações nos mercados pela guerra da Ucrânia, justificava a manutenção da suspensão temporária das regras do PEC por mais um ano, até final de 2023, esperando-se novas orientações este outono.

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Juro dos novos créditos à habitação em máximo de quase sete anos

Taxa de juro média subiu para 2,23%, o valor mais elevado desde outubro de 2015. Empresas também pagam juros mais caros.

Os bancos concederam mais crédito às famílias em setembro, com juros mais altos. Os empréstimos aos particulares totalizaram 2.006 milhões, mais 136 milhões que em agosto, indicam os dados publicados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal. A maior fatia, 1.338 milhões, foi para a compra de casa, com os contratos a serem realizados com juros cada vez mais altos.

A taxa média dos novos créditos à habitação subiu para 2,23% em setembro (2,01% em agosto), o valor mais alto desde outubro de 2015, que o Banco de Portugal diz estar “em linha com a subida das taxas médias da Euribor em agosto”.

O aumento do custo dos empréstimos não impediu que o montante concedido tivesse crescido 9,9% (121 milhões) face ao mês anterior, para 1.338 milhões. Já face ao mesmo mês de 2021 há uma queda de 8,6%.

O Banco de Portugal informa que, em setembro, “87% do montante dos novos empréstimos à habitação utilizou como indexantes a Euribor a seis ou a 12 meses. No caso do stock de empréstimos à habitação que está vivo no final de setembro, o indexante mais comum é a Euribor a 12 meses”.

Foram ainda concedidos 467 milhões em crédito ao consumo em setembro, abaixo dos 482 milhões do mês anterior, e 201 milhões para outros fins, soma superior aos 171 milhões de agosto.

Juros mais caros também para as empresas

A taxa de juro média dos empréstimos às empresas voltou a aumentar em setembro, fixando-se em 3,04% (2,73% em agosto). Desde fevereiro de 2017 que não era ultrapassada a fasquia dos 3%. O aumento verificou-se tanto nos empréstimos até um milhão de euros (de 2,96% para 3,30%) como nos empréstimos acima dessa fasquia (de 2,32% para 2,74%).

Apesar do encargo mais elevado, os novos financiamentos aumentaram em setembro, invertendo a tendência verificada nos dois meses anteriores. Os bancos concederam 1.815 milhões de euros em empréstimos, mais 41,7% do que em agosto. O montante cresceu também 27,5% face ao mesmo mês do ano passado.

“Uma análise por escalão de montante mostra que foram emprestados 966 milhões de euros nos empréstimos até um milhão de euros (822 milhões em agosto) e 849 milhões de euros nos empréstimos acima de um milhão de euros (460 milhões em agosto)”, observa o Banco de Portugal.

O Banco de Portugal divulgou também dados atualizados sobre a evolução dos montantes e juros dos depósitos. No caso dos particulares, entraram mais 3901 milhões de euros, dos quais 3445 foram aplicados em depósitos a prazo até um ano. A taxa média de remuneração foi de 0,05%, abaixo dos 0,07% de agosto.

Os novos depósitos das empresas totalizaram 1.112 milhões, dos quais 1.066 foram aplicados em depósitos a prazo até um ano. A taxa de juro média foi de 0,25%, subindo face aos 0,09% do mês anterior.

(notícia atualizada às 12h40)

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